Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O programa Inglês sem Fronteiras abre nesta quinta-feira, 31, a oferta de aproximadamente 9 mil vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês para estudantes da educação superior. As inscrições devem ser feitas on-line até às 12h do dia 8 de agosto próximo, observado o horário de Brasília. As aulas terão início no dia 18 do mesmo mês.

    Para concorrer às vagas, o candidato deve observar os requisitos:

    • Ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi).

    • Ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas.

    • Ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.


    Para efeito de classificação, terão prioridade:

    • Alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras.

    • Estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação.

    • Estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade.

    • Bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação.


    A carga horária presencial estabelece quatro aulas de 60 minutos, distribuídos em pelo menos dois encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade credenciada. Os cursos terão a duração mínima de 30 dias e máxima de 120.

    Lançado pelo Ministério da Educação em dezembro de 2012, o programa Inglês sem Fronteiras foi elaborado para aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros e abrir oportunidades de acesso a instituições de ensino no exterior.

    Inscrições e mais informações sobre o Inglês sem Fronteiras na página do programa na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O programa Inglês sem Fronteiras oferece 6.045 vagas em cursos presenciais de língua inglesa na edição de setembro próximo. As inscrições serão abertas no dia 2 e se estenderão até o dia 11. Os cursos serão realizados pelos núcleos de línguas (NucLi) das universidades federais credenciadas pelo programa. As aulas terão início em 22 de setembro.

    Para concorrer às vagas, o candidato deve observar os requisitos:

    • Ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi).
    • Ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas
    • Ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Para efeito de classificação, terão prioridade:

    • Alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras.
    • Estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação.
    • Estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade.
    • Bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação, com vínculo institucional.

    A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos, distribuídas em pelo menos dois encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade credenciada. Os cursos terão a duração mínima de 16 e máxima de 64 horas, conforme a proposta pedagógica de cada NucLi.

    Lançado pelo Ministério da Educação em dezembro de 2012, o programa Inglês sem Fronteiras tem como objetivo contribuir para o aprimoramento da proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros, bem como abrir oportunidades de acesso a instituições de ensino no exterior.

    As regras para participação nos cursos constam do Edital nº 27, de 20 de agosto de 2014, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, publicado nesta sexta-feira, 22, no Diário Oficial da União. Mais informações na página do Inglês sem Fronteiras na internet. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas no Sistema IsF.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As instituições de educação superior responsáveis pelos 82 cursos de Direito que estão sob processo de supervisão receberam da Secretaria de Educação Superior (Sesu), no início deste mês, as orientações para a entrega dos relatórios de conclusão dos Termos de Saneamento de Deficiências, que começam a expirar a partir de junho deste ano.


    Para verificação do cumprimento das medidas, serão observados três aspectos principais: a composição do corpo docente da instituição, devendo ser observada a proporcionalidade entre o número de alunos e o número de professores contratados; a composição do núcleo docente estruturante, responsável pela formulação e acompanhamento do projeto pedagógico do curso, e para o qual deverão ser observados critérios mínimos de titularidade e dedicação; e a estruturação de bibliotecas, com acervo suficiente para o atendimento aos alunos.


    Ao enviar os relatórios conclusivos dos Termos de Saneamento, as IES também deverão enviar a documentação necessária para a aferição do cumprimento das medidas. Serão exigidas as cópias dos contratos de trabalho dos professores e a atualização das informações referentes ao corpo docente em módulo específico do e-MEC, sistema eletrônico de tramitação dos processos de regulação da educação superior. A composição informada no sistema deverá ser mantida até o prazo da renovação do ato autorizativo do curso.


    Também serão solicitados os projetos pedagógicos atualizados, incluindo a supressão ou o acréscimo de disciplinas, e a relação atualizada do acervo bibliográfico, que comprove a aquisição de livros e publicações para as bibliotecas, em quantidade e qualidade suficiente.


    Até o momento, quatro cursos já possuem relatório de conclusão do Termo de Saneamento de Deficiências e, após o envio da documentação solicitada, serão novamente avaliados pela Sesu, em conjunto com a Comissão de Especialistas. Esses cursos são oferecidos pelas instituições Universidade Castelo Branco, Centro Universitário Nove de Julho, Faculdades de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino e Universidade Metodista de Piracicaba.


    A Comissão de Especialistas em Direito foi constituída pela Secretaria de Educação Superior por meio da Portaria nº 904, de 26 de outubro de 2007, e é composta por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Brasileira de Ensino de Direito (ABED), além de professores de instituições de ensino superior convidados pelo MEC.


    Tendo em vista o grande número de cursos sob supervisão, a Comissão de Especialistas classificou os cursos a partir de critérios que possibilitem uma análise aprofundada de cada caso, de acordo com a sua situação em cada grupo. Para o acompanhamento da situação de cada curso, foi designado um membro da comissão como relator responsável pela análise e produção de relatórios até o final do processo de supervisão. 

    Assessoria de Imprensa da Sesu


    Veja o balanço da Supervisão dos Cursos de Direito – março de 2009

  • O sistema de acreditação avalia os cursos, respeitando a legislação de cada país e a autonomia universitária (Foto: Divulgação/Unila) Resultado de um acordo assinado em 30 de junho de 2008 entre os ministros de Educação do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, o Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul) avalia os cursos e verifica o nível da qualidade do ensino superior dessas nações.

    A acreditação de cursos de graduação desse bloco é feita de acordo com os critérios estabelecidos pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação (Rana). Os cursos acreditados têm seu selo de qualidade reconhecido pelo período de seis anos.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) e a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) são os representantes do Brasil perante a Rana. O Inep é o órgão responsável no Brasil pela implementação do processo de avaliação de cursos no Arcu-Sul. A Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) é responsável pela gestão do mecanismo.

    No sistema de acreditação, as comissões de especialistas, denominadas comitê de pares avaliadores, são compostas por quatro integrantes (um avaliador brasileiro, dois avaliadores estrangeiros – de países diferentes – e o responsável técnico do Inep). O grupo é capacitado para atuar nas avaliações segundo os critérios do Arcu-Sul e procedimentos estabelecidos pelo Inep.

    No Brasil, as avaliações para acreditação iniciaram-se em julho de 2012, quando foram avaliados cursos de agronomia e arquitetura. Depois foram incorporadas as graduações de medicina veterinária, enfermagem e engenharias. Atualmente, passam por avaliação os cursos de medicina e odontologia.

    Arcu-Sul- O sistema respeita as legislações de cada país e a autonomia das instituições universitárias e considera em seus processos apenas cursos de graduação que tenham reconhecimento oficial em seu país. O Arcu-Sul foi homologado pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul pela Decisão CMC nº 17/08.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Obtenha mais informações sobre convocatórias e acreditação no Portal do Arcu-Sul

  • Em todo o país, os cursos de graduação presencial e a distância reúnem 6,3 milhões de estudantes, matriculados em 29.507 cursos, distribuídos entre 2.377 instituições de ensino superior públicas e particulares. É o que mostra a sinopse estatística do Censo da Educação Superior, realizado em 2010 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação.

    Os dados gerais foram divulgados na semana passada. Com a sinopse, o Inep divulga detalhes sobre matrículas por instituição e curso, número e distribuição de vagas e de professores. Apresenta ainda um mapa de ingresso de estudantes na graduação e de concluintes do ensino superior em 2010.

    Em uma série de tabelas estão relacionadas as instituições públicas e particulares, por categoria — universidades, centros universitários, faculdades, centros de educação, ciência e tecnologia e centros de educação federal e tecnológica. É possível conferir também a discriminação das matrículas em cursos presenciais e a distância.

    A sinopse está disponível na página eletrônica do Inep. Os microdados do censo serão divulgados posteriormente.

    Ionice Lorenzoni


    Leia mais sobre o Censo da Educação Superior
  • Os 87 alunos que participaram da primeira turma formada pela UFSC acreditam que o curso fortalece sua cultura (Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC)Os cursos de licenciatura indígena ofertados pelas universidades públicas, além de distintos entre si, respeitam as diferenças interculturais e territoriais de cada etnia. Atualmente existem mais de 20 cursos de licenciatura indígena em nosso país, exclusivo para essas populações.

    No próximo dia 25 de abril começam as aulas da segunda turma do curso de licenciatura intercultural indígena do Sul da Mata Atlântica. A graduação está ligada ao Centro de Filosofia e Ciência Humanas do Departamento de História da Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), mas recebe alunos dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Espirito Santo.

    “Essas graduações que estão abrindo nas universidades voltadas para os povos indígenas são importantes porque é dessa maneira que nós vamos conseguir continuar mantendo nossa língua, cultura e costumes tradicionais”, afirma Ana Roberta Uglo Patt, da etnia iaclano/xoclegue, de Santa Catarina. Formada na primeira turma do curso, Ana Roberta inicia agora um mestrado em antropologia social.

    Num esquema pedagógico de alternância, o curso tem duração de quatro anos, sendo que os alunos indígenas passam tempos nas comunidades e tempos nas universidades. A primeira turma, com 87 alunos, se formou no final de 2015. O curso é custeado pelo Ministério da Educação, por meio do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (Prolind) com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai).

    A coordenadora do curso, professora Antonella Tassinari explica que para ingressar na graduação os alunos passam por um vestibular diferenciado, com conteúdos específicos e a redação escrita na língua indígena materna. “Além do vestibular diferenciado e toda a documentação habitual que as universidades pedem para fazer a matricula, o aluno indígena precisa apresentar também um documento das lideranças indígenas atestando que ele é pertencente a esse povo.”

    O diálogo entre saberes tradicionais e os saberes das universidades na construção desse projeto político pedagógico foi destacado pela professora Maria Dorothéa Post Darella, que ministra a disciplina de gestão, controle e monitoramento em área indígena.

    “Trabalhamos com mapas, com imagens de satélite, com informações dos alunos sobre suas terras indígenas e aldeias, para que esses alunos, conseguintes professores nas escolas indígenas, possam repassar e colher mais informações para um entendimento completo sobre as terras indígenas e evidentemente os processos demarcatórios”, afirma a professora.

    Fortalecimento– Na infância, Ana Roberta Uglo Patt, 24 anos, não estudou em uma escola indígena, como acontece hoje com a maioria das crianças indígenas do país. Segundo ela, apenas conhecimentos básicos eram ensinados.

    “Agora é diferente a situação, agora nós temos escolas indígenas dentro de terras indígenas, com professores formados, capacitados para dar aulas para indígenas. Isso é bastante para fortalecer o nosso povo”, comentou a futura professora.

    Para ela, a licenciatura trouxe conhecimento para o povo fortalecer ainda mais o movimento indígena e revitalizar sua cultura. “As crianças, os jovens não tinham tanto interesse porque eles achavam que aquilo não teria utilidade para eles futuramente. Hoje acredito que eles estão cientes do valor e de que é fundamental esse retorno para as aldeias”, acrescentou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

  • Os cursos de licenciatura com oferta de vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) receberam 392.323 inscrições, até a noite desta quarta-feira, 19. Das 83.125 vagas ofertadas pelo sistema, 22.388 são em cursos de licenciatura. As demais vagas se referem a cursos de bacharelados e superiores de tecnologia.

    O sistema segue aberto para inscrições até as 23h59 desta quinta-feira, 20, das 6h às 23h59.

    As universidades do Nordeste lideram a procura pelos cursos de licenciatura. Entre as dez instituições com maior número de inscritos, estão as universidades e institutos federais do Maranhão (UFMA), Piauí (UFPI) e Rural de Pernambuco (UFRPE).

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Confira os dez cursos de licenciatura mais procurados

  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) oferece um total de 6.369 vagas em cursos de licenciatura, na segunda edição de 2011. As inscrições para o processo que selecionará candidatos às vagas do segundo semestre de 2011 em instituições públicas de ensino superior estarão abertas até o próximo domingo, 19 de junho.

    Entre os cursos de licenciatura com maior oferta estão os de matemática, com 922 vagas; química, com 678 vagas; física, com 557 vagas, e ciências biológicas, com 553 vagas. Ao todo, as 48 instituições participantes do processo do Sisu no segundo semestre oferecem 26.336 vagas, distribuídas em 19 universidades federais, 23 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e quatro universidades estaduais.

    Podem se candidatar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010. As inscrições serão realizadas em uma única etapa. Os candidatos poderão inscrever-se, em ordem de preferência, em até duas opções de cursos entre as instituições participantes. Durante o período de inscrição, o candidato poderá alterar suas opções, com base na nota de corte divulgada ao fim de cada dia. Cada alteração invalida a opção feita anteriormente.

    Ao final das inscrições, serão realizadas duas chamadas e, em cada uma delas, o candidato terá um prazo para efetuar a matrícula na instituição em que foi selecionado. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 22 de junho e o prazo para matrícula dos candidatos selecionados será de 27 a 28 de junho. No dia 2 de julho será divulgado o resultado da segunda chamada, com prazo de matrícula de 5 a 6 de julho.

    Os selecionados na primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores — nem mesmo aqueles que não fizeram a matrícula. Após as duas chamadas, caso ainda existam vagas disponíveis, os estudantes ainda não selecionados poderão manifestar o interesse em participar da lista de espera do Sisu. O prazo para declarar interesse em permanecer na lista é de 2 a 7 de julho.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais
    Prazo de inscrição vai até domingo; oferta de vagas chega a 26,3 mil

  • Instituições de educação superior brasileiras podem participar do processo de obtenção de selo de qualidade (acreditação) de cursos de medicina e odontologia no âmbito do Mercosul e países associados. O período de inscrição vai 2 de dezembro próximo a 3 de janeiro de 2014.

     

    Pode reivindicar o selo a instituição de educação superior que desenvolva atividades de ensino, pesquisa e extensão, tenha pelo menos dez anos de funcionamento e participe das aferições do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A instituição deve manifestar o interesse ao firmar termo de compromisso para participação voluntária no Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários (Arcu-Sul) e encaminhá-lo por mensagem eletrônica aos endereços Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

     

    O sistema Arcu-Sul avalia de forma permanente a qualidade da graduação nos países integrantes do Mercosul e associados. Além disso, garante a qualidade dos cursos que tenham o selo de qualidade, facilita a movimentação de estudantes e professores entre as instituições reconhecidas e apoia o intercâmbio científico e cultural entre as comunidades acadêmicas dos países. Também cabe ao sistema elaborar critérios comuns de qualidade no âmbito do Mercosul e apoiar o desenvolvimento da cultura da avaliação como propulsora da qualidade da educação superior na região.

     

    O Edital nº 10/2013, de convite aos cursos de medicina e odontologia , aberto pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 27, seção 3, página 86.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação instaurou processo para o encerramento de oferta e redução de vagas em cursos de medicina que estavam sob processo de supervisão.

    A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 7,  após a verificação de não cumprimento, por parte das instituições, das medidas de saneamento determinadas pelo MEC. As instituições terão 15 dias para apresentar defesa, antes da decisão final da Sesu.

    “A supervisão dos cursos de medicina serve para dar às pessoas segurança da formação de quem vai cuidar da saúde de todo o povo”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Não temos excesso de médicos. O que precisamos é adequar o número de vagas oferecidas à capacidade de atendimento da instituição, zelando pela qualidade do ensino.”

    O curso que deverá ter sua oferta encerrada é o oferecido pela Universidade Iguaçu, campus de Nova Iguaçu (RJ). A decisão teve como base o parecer da comissão de especialistas que auxilia o MEC no processo de supervisão. Após o prazo de dois semestres letivos para cumprimento das medidas exigidas pelo ministério, a instituição não promoveu as melhorias necessárias para a oferta de um ensino de qualidade. Para preservar os interesses dos estudantes, a Sesu determinou medida cautelar para que a instituição suspenda, imediatamente, o ingresso de novos alunos.

    Outros seis cursos que, após expirado o prazo de saneamento, demonstraram o cumprimento parcial das exigências do MEC, deverão reduzir o número de vagas oferecidas em seus processos seletivos.

    Além desses cursos, outros dois deverão reduzir o número de vagas. O curso das Faculdades Integradas Aparício Carvalho (RO), que passou por processo administrativo por não ter cumprido as medidas de saneamento, deverá limitar a 40 as vagas ofertadas anualmente.

    Outro curso que deverá reduzir para 40 vagas anuais é o oferecido pela Faculdade São Lucas (RO). A redução tem caráter cautelar e terá validade até a conclusão do processo de reconhecimento do curso. A medida foi adotada após a verificação da oferta de estágios de prática médica em situação precária.

    Após o encerramento dos processos, as medidas representarão o fechamento de um curso e a redução de 370 vagas. Considerando que os recentes processos de autorização de cursos de medicina têm fixado em 40 o número de vagas de ingresso, a redução equivale ao encerramento de, aproximadamente, 9 cursos.

    Os cursos da Universidade Luterana do Brasil (RS), do Centro de Ensino Superior de Valença (RJ), da Universidade Nove de Julho (SP), da Universidade Metropolitana de Santos (SP) e do Centro Universitário Lusíadas (SP), também em supervisão, continuam com medidas cautelares e receberão visitas de reavaliação nos próximos meses.

    A secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, lembrou que os alunos já matriculados não serão afetados. “Pelo contrário, a tendência é que se beneficiem, já que a atenção se volta para eles. Onde se reduz vaga, a tendência é de melhora da qualidade do ensino”, explicou.

    De acordo com o médico Adib Jatene, que preside a comissão de supervisão dos cursos de medicina, o maior problema das instituições que sofreram as medidas é o campo de treinamento dos estudantes. “Não dá para ensinar medicina onde não há doentes. Nessas instituições, havia mais alunos do que a capacidade de treiná-los. O ideal é que haja cinco leitos para cada vaga”, afirmou, referindo-se aos complexos médico-hospitalares e ambulatoriais das instituições, onde os alunos têm aulas práticas.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira o balanço da supervisão dos cursos de medicina
  • Do total de 60 cursos de pedagogia e normal superior que foram submetidos ao processo de supervisão do Ministério da Educação, 17 estão em fase de extinção de oferta. Eles não apresentaram as condições necessárias para atender as determinações da Comissão de Especialistas nomeada pelo MEC para acompanhar a avaliação e realizar as visitas in loco às instituições.

    Os 49 cursos de pedagogia e 11 cursos de normal superior sob supervisão apresentaram conceitos insatisfatórios no Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudantes (Enade) realizado em 2005 e com resultados divulgados em 2007. Para a verificação das condições de oferta, foram verificados, pela Comissão de Supervisão, aspectos como o projeto pedagógico do curso, a infra-estrutura da instituição e a composição do corpo docente.

    Em 12 situações o encerramento da oferta foi solicitado pelas próprias instituições de ensino. Outros cinco cursos estão sob processo administrativo pelo não cumprimento das determinações do Ministério da Educação no processo de supervisão, ou por não apresentarem as condições mínimas de qualidade para a oferta do curso.

    Nas demais situações, as instituições responsáveis pelos cursos assinarão Termo de Saneamento de Deficiências, a partir do qual se comprometem a promover as melhorias estabelecidas pela Secretaria de Educação Superior (Sesu), cumprindo as recomendações da Comissão de Especialistas, necessárias para que continuem em funcionamento.

    O prazo para o cumprimento das medidas é definido a partir da data de assinatura dos termos. No caso de 26 cursos que celebraram o Termo de Saneamento ainda em 2008, o prazo para o cumprimento é de doze meses e se encerra em junho de 2009. Outros cinco cursos com assinatura do termo entre março e abril de 2009 terão até o final deste ano para apresentarem à Secretaria de Educação Superior (Sesu) a comprovação do cumprimento das medidas.

    Nove cursos foram visitados pela Comissão de Supervisão e, após terem sido notificados pelo MEC, devem firmar Termo de Saneamento de Deficiências. Três cursos de pedagogia foram excluídos do processo de supervisão após ter sido verificado, pela Comissão de Especialistas, que funcionavam atendendo as condições de qualidade exigidas pelo MEC e que os resultados do Enade não correspondiam à realidade do ensino.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Acesse aqui o balanço da Supervisão de Pedagogia
  • O Sistema Nacional de Pós-Graduação teve crescimento de aproximadamente 23% no último triênio. Esta é uma das conclusões da Avaliação Trienal 2013, cuja divulgação aconteceu na tarde desta terça-feira, 10, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em Brasília. A região Norte foi a que teve maior crescimento de cursos de mestrado e doutorado, 40%.

    Na Avaliação Trienal 2013, referente ao período de 2010 a 2012, foram analisados 3.337 programas de pós-graduação, que compreendem 5.082 cursos, sendo 2.893 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional. O processo foi realizado durante o período de 30 de setembro a 25 de outubro, quando cerca de 1.200 consultores estiveram reunidos na Capes, distribuídos nas comissões de área de avaliação.

    Para o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os resultados da Avaliação apontam para a evolução do sistema de pós-graduação em direção à qualidade. “Comparando com a Avaliação de 2010, podemos perceber como o modelo é consistente, não há mudanças significativas, o sistema possui uma trajetória constante de expansão e melhoria”, enfatizou.

    Crescimento – O desenvolvimento do sistema se deu em todas as regiões do Brasil. A região Norte teve 40% de crescimento, seguida pelo Centro-Oeste com 37% e Nordeste com 33%. Sul e Sudeste, regiões com maior número de programas de pós-graduação, tiveram crescimento de 25% e 14%, respectivamente.

    De acordo com Mercadante, esse crescimento é fruto do esforço de desconcentração da educação superior que o Ministério da Educação tem realizado nos últimos dez anos. “Queremos mudar a realidade recente de estados do Brasil que possuíam menos programas de pós-graduação que uma instituição de ensino superior em São Paulo”, afirmou.

    Para isso, o ministro destacou os avanços que podem ser percebidos no resultado da avaliação. “Formamos 10 mil pós-graduados a mais em dois anos. Trata-se de uma fantástica evolução, acompanhada pela produção intelectual. Estamos formando mais, produzindo mais e avançando na produção técnica”, conclui.

    O crescimento da pós-graduação brasileira também pode ser percebido em outros indicadores, como a produção intelectual e o número de mestres e doutores titulados. Dados de produção intelectual apontam um aumento de 34% na publicação de artigos em periódicos científicos (171.969, em 2012) e no número de estudantes que obtiveram título de mestre ou doutor, que saltou de 50.411 em 2010 para 60.910 em 2012.

    Notas – Os programas avaliados receberam conceitos na seguinte escala: 1 e 2, que descredenciam o programa; 3, que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho, e 5 é a nota máxima para programas com apenas mestrado. Conceitos 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional. A cada três anos, todos os cursos em funcionamento são reavaliados.

    Entre os critérios da avaliação estão a infraestrutura, a proposta do programa, análise do corpo docente e discente e produção intelectual. Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, um ponto importante da avaliação é a inserção social do curso. “Analisamos, por exemplo, a integração do programa de pós-graduação com a educação básica e a formação de professores para esse segmento. Também incentivamos que cursos consolidados e mais bem avaliados auxiliem programas mais recentes”, explicou.

    Apenas 1,8% dos cursos avaliados em 2013 receberam conceitos 1 e 2. A maioria dos programas de pós-graduação, cerca de 68% do total, tem as notas concentradas nas notas 3 e 4. A análise das notas demonstra também a estabilidade do sistema. Em relação à nota obtida na avaliação anterior, 69% dos programas mantiveram o conceito obtido em 2010, 23% aumentaram de nota e apenas 8% diminuíram.

    Histórico – A avaliação da pós-graduação stricto sensu é realizada pela Capes desde o ano de 1976. Ao longo de quase 40 anos, se consolidou como instrumento de grande importância para o Sistema Nacional de Pós-Graduação e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, vários setores governamentais e não governamentais, bem como dos organismos internacionais.

    A avaliação periódica, realizada a cada três anos, resulta em notas que são homologadas pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Capes. Os resultados da avaliação fundamentam a deliberação do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre quais cursos obterão a renovação de reconhecimento para a continuidade de funcionamento.

    Reconsideração – O resultado será oficiado às pró-reitorias das respectivas instituições de ensino superior, acompanhado das fichas individualizadas de cada programa de pós-graduação. No ofício constarão orientações acerca de prazo e forma de apresentação de eventuais pedidos de reconsideração.

    Pedro Matos/Capes

    Acesse a página da Avaliação Trienal, com planilha de resultados
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta terça-feira, 17, portaria que atribui selo de qualidade (acreditação) a cursos de agronomia, arquitetura, enfermagem, medicina veterinária e engenharia no Sistema de Acreditação Regional de Cursos do Mercosul. O selo representa uma declaração de qualidade ou reconhecimento do curso entre os países do bloco.

    O objetivo do reconhecimento dos cursos é integrar os países da região para o desenvolvimento educacional, econômico, social, político e cultural. O selo de qualidade facilita o intercâmbio de estudantes e de professores entre as instituições de ensino durante a vigência da certificação.

    O reconhecimento ocorreu durante a 100ª reunião ordinária da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), em Brasília. Mercadante ressaltou a importância das avaliações educacionais para a garantia da qualidade na expansão da educação superior. “Vamos continuar exigindo cada vez mais rigor e mais qualidade”, disse.

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Claudio Costa, reafirmou o compromisso com a melhoria dos processos de aferição em todas as etapas de ensino. “As avaliações só se concretizam quando a cultura de autoavaliação é incorporada nas instituições”, afirmou.

    A reunião da Conaes marcou também o início das atividades dos seminários regionais sobre autoavaliação institucional e comissões próprias de avaliação (CPA), organizados pelo Inep. Além do seminário da região Centro-Oeste, nesta terça-feira, 17, e na quarta, 18, em Brasília, estão previstos encontros em Florianópolis, Belém, Salvador e São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep
  • Mercadante atribuiu os resultados a medidas adotas pelo MEC: “Nas instituições que tiraram 1 e 2, o MEC fecha o curso ou suspende ampliação do número de vagas” (foto: Diego Rocha/MEC)A qualidade da educação superior brasileira tem avançado. É o que demonstram os indicadores de qualidade de 2012, a partir da avaliação da área de humanidades, divulgados nesta segunda-feira, 2, em Brasília, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa.

     

    Mercadante atribuiu os resultados positivos principalmente a medidas adotadas pelo Ministério da Educação em relação às instituições com baixo desempenho. “Houve uma importante melhora na qualidade dos cursos. Uma grande concentração nas notas 3 e 4 e uma redução drástica nas notas insatisfatórias”, disse o ministro. “Nas instituições que tiram 1 e 2, o MEC fecha o curso ou suspende ampliação do número de vagas.”

     

    De acordo com o ministro, as medidas são rigorosas. “O sistema todo está avançando em direção a qualidade”, afirmou.

     

    O ministro lembrou que os recursos dos programas de acesso à educação superior só podem ser liberados se os cursos tiverem avaliação satisfatória. “Para o ProUni [Programa Universidade para Todos], são 1,2 milhão de bolsas concedidas; no Fies [Fundo de Financiamento Estudantil], 1,1 milhão de contratos. Só é permitido o acesso a esses programas a quem tiver nota acima de 3”, afirmou. “As instituições têm de trabalhar para poder ter qualidade e receber esses benefícios.”

     

    Mercadante destacou ainda a concorrência entre as instituições de ensino, ao lembrar que a nota é um fator que pesa na hora da escolha pelo estudante.


    Índices — De acordo com os dados apresentados, no conceito preliminar de curso (CPC), que avalia o rendimento dos estudantes, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente, 71,6% dos cursos apresentaram desempenho satisfatório, com os conceitos 3, 4 e 5. Foram avaliados 8.184 cursos de 1.762 instituições nas áreas de ciências sociais aplicadas e ciências humanas, além dos eixos tecnológicos de gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Os cursos representam 38,7% do total de matrículas da educação superior no país.

     

    Os conceitos 4 e 5 foram apresentados na maioria por instituições públicas — 33,7% do total. As particulares somaram 21,5%. Na comparação com os resultados gerais de 2009, houve melhoria significativa em todas as faixas. Os conceitos satisfatórios (3, 4 e 5), que totalizavam 51,5% em 2009, chegaram a 71,6% em 2012 — aumento de 20,1 pontos percentuais. Os conceitos insatisfatórios (1 e 2) caíram para menos da metade — de 27% para 12%. Os cursos sem conceito, que não atenderam critérios mínimos de participação no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), diminuíram de 21,6% para 16,3%.

     

    No CPC, o desempenho dos alunos representa 55% do total, a infraestrutura, 15% e o corpo docente, 30%. No quesito docentes, a quantidade de mestres pesa 15%; a dedicação integral, 7,5% e o número de doutores, também 7,5%.

     

    O índice geral de cursos avaliados da instituição (IGC) também apresentou números positivos. O cálculo inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso no triênio de referência (2010 a 2012) e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições. Ao todo, foram avaliadas 2.171 instituições.

     

    A maioria (73,4%) obteve conceitos 3, 4 e 5. Na comparação com o período de 2007 a 2009, o avanço chegou a 22,1 pontos percentuais — de 51,3% para 73,4%. Conceitos insatisfatórios caíram de 32,7% para 17,2%. Instituições sem conceito, que representavam 16,1% do total, passaram para 9,6%.


    Professor — Para Mercadante, dentre os fatores que influenciaram a melhoria dos indicadores de qualidade estão a formação dos professores e o regime de trabalho do docente. O percentual de mestres nas redes pública e particular de educação superior, de 36,2% em 2009, passou para 38,9% em 2012. O índice de doutores, de 26,4%, chegou a 31,7%. Na rede pública, os mestres representavam 27,1%. No ano passado, 29,6%. O índice de doutores pulou de 47,6% para 51,4%.

     

    Em relação ao regime de trabalho, 72,7% dos professores atuavam com dedicação parcial ou integral em 2012. No ciclo anterior, o índice era de 63,7%. O total de horistas caiu de 36,3% para 27,3%.

     

    Confira a apresentação do ministro


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A situação dos cursos e das instituições da rede federal de educação superior do país pode ser verificada on-line, pelos cidadãos brasileiros, na plataforma e-MEC do Ministério da Educação. Da mesma forma, as instituições de educação superior fazem o credenciamento e o recredenciamento e obtêm autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

    A plataforma e-MEC permite às instituições a pesquisa por nome ou sigla, por categoria administrativa (se públicas ou particulares, federais, estaduais ou municipais) e forma de organização acadêmica (se faculdades, universidades, centros universitários ou institutos federais). Para os cursos, as pesquisas podem ser feitas por nome do curso, estado, município e quanto à gratuidade e à modalidade.

    Em funcionamento desde 2007, a plataforma e-MEC permite ainda a tramitação eletrônica dos processos de regulamentação da educação superior.

    Assessoria de Comunicação Social

  • São 756 os cursos de nível superior considerados insatisfatórios pelo Ministério da Educação. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira, 18, em Brasília. Esses cursos obtiveram notas 1 e 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que tem a nota máxima 5. A avaliação considerou os índices alcançados em 2014 de um total de 6.805 cursos, de instituições públicas e particulares, de todo o país.

    Aqueles com baixo desempenho no CPC passarão por medidas de regulação e supervisão, anunciou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Além de não poder abrir novas vagas, também serão impedidos de realizar novos contratos de programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Universidade para Todos (ProUni). Não serão autorizados, ainda, a utilizar o curso superior como referencial para aderir ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    “Por exemplo, os que tiveram avaliação insatisfatória, mas melhoraram de situação de 2011 para 2014, têm o vestibular suspenso, mas poderão reabrir a partir de um protocolo de compromisso em que demonstram ao MEC que serão tomadas as medidas necessárias para recuperar a qualidade do curso”, explicou o ministro.

    Nos cursos em que a queda de desempenho foi contínua, no período avaliado, o acompanhamento será mais rigoroso ainda. “Eles não poderão abrir vestibular e, além do protocolo de compromisso, nós só autorizaremos depois que a equipe do MEC e do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] for lá e verificar efetivamente as condições do curso”, afirmou Mercadante.

    Atualmente, há 51 cursos nesse grupo. Eles sofreram ou já estão sofrendo medidas aplicadas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres). Entre elas, processo administrativo para desativação do curso. Para o ministro, apesar do número de cursos com nota insatisfatória ainda ser considerável, é preciso observar que já houve melhora.

    Os avaliados satisfatoriamente, ou seja, cursos que tiveram nota superior ou igual a 3, foram 6.049. Para eles, o bom resultado no CPC gera renovação de reconhecimento automática.

    IGC – As instituições de ensino superior também foram avaliadas por meio do Índice Geral de Cursos (IGC), que mostrou 285 com desempenho insatisfatório. Todas serão impedidas de abrir novos cursos e estarão sujeitas a assinar um protocolo de compromisso com o ministério, garantindo medidas que recuperem sua qualidade. 

    Dessas instituições, 73 estão com ato de credenciamento vencido e não declararam ao Censo da Educação Superior 2014. O Ministro Mercadante deixou claro que a estratégia não funcionou. “As que achavam que não seriam identificadas e não responderam ao censo, achando que com isso poderiam sobreviver na sombra, terão muita luz e muito rigor na avaliação”, advertiu Mercadante.

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Os estudantes que desejam ingressar no ensino superior e precisam frequentar a universidade no período noturno devem ficar atentos às inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Entre as 26.336 vagas oferecidas na segunda edição de 2011, que selecionará candidatos às instituições públicas de ensino superior para o segundo semestre deste ano, 10.552 são destinadas a cursos noturnos.

    Entre as demais vagas, 9.324 referem-se a cursos em período integral, 3.526 são para cursos matutinos e 2.934 para cursos vespertinos. A oferta total de vagas está distribuída em 19 universidades federais, 23 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e quatro universidades estaduais.

    Para se inscrever no Sisu, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010. As inscrições estarão abertas de 15 a 19 de junho e serão realizadas em uma única etapa. Os candidatos poderão inscrever-se, em ordem de preferência, em até duas opções de cursos entre as instituições participantes. Durante o período de inscrições, o candidato poderá alterar suas opções de inscrição, com base na nota de corte divulgada ao fim de cada dia. Cada alteração invalida a opção feita anteriormente.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a nova página eletrônica do Sisu

    Leia mais...
    Oferta recorde de vagas para o segundo semestre supera em 59% a de 2010
    Novo portal orienta os candidatos a vagas no ensino superior público

  • O prazo para as inscrições no Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) foi prorrogado. O prazo para as inscrições no Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) foi prorrogado. Os candidatos terão até as 12 horas de 14 de janeiro para se matricular nos cursos presenciais de inglês. No total são 13.545 vagas distribuídas em 859 turmas nas 63 universidades federais do país. As inscrições são feitas pela internet, na página do programa.

    Podem concorrer às vagas alunos da graduação, mestrado e doutorado stricto sensu das universidades cadastradas, além de servidores técnicos, administrativos e professores dessas instituições. A realização do Toefl ITP, IBT e Ielts pelo programa, e o resultado publicado no Sistema IsF, é requisito para inscrição. O teste indica em qual nível de curso o aluno deve se matricular.

    Com turmas de no mínimo 10 e no máximo 20 alunos, as aulas têm início a partir do dia 25 de janeiro. Conduzidas em inglês, pelos alunos da graduação com licenciatura na língua inglesa, a carga horária dos cursos pode variar de um a quatro meses. A distribuição dos cursos fica a critério da universidade.

    Segundo o consultor pedagógico do Isf, Avram Standey Blum, os cursos presenciais desenvolvem habilidades de produção e compreensão escrita e oral do idioma. “O retorno que os alunos nos dão é que as aulas são uma grande oportunidade para aperfeiçoarem suas habilidades na língua inglesa. E os professores nos dizem que essa experiência é fundamental para a formação profissional.”

    O resultado da inscrição será divulgado no dia 19 de janeiro e caberá ao candidato fazer a consulta. Os critérios de seleção, distribuição em turmas e remanejamento de turmas podem ser encontrados no Edital, no portal do Idiomas sem Fronteiras.

    Acesse a página do programa Idiomas sem Fronteiras

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A coleta de dados do Censo da Educação Superior (ano de referência 2011) começa nesta quarta feira, 1º de fevereiro, em todo o país. É esperada a participação de mais de 2.300 instituições de educação superior, além de cerca de 6 milhões de alunos, distribuídos em cursos de bacharelado, licenciatura, tecnológicos e sequenciais de formação específica.

    O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é o instrumento de pesquisa sobre as instituições de educação superior, seus alunos e docentes. As estatísticas produzidas oferecem aos usuários informações sobre ingressos, matrículas, concluintes, vagas e dados de financiamento estudantil, entre outros.

    O censo subsidia ainda o planejamento e a avaliação de políticas públicas, além de contribuir no cálculo de indicadores de qualidade, como o Índice Geral de Cursos (IGC). Maiores informações podem ser obtidas no portal do Inep.

    Assessoria de Imprensa do Inep



  • O Brasil promove, pela primeira vez, nesta sexta-feira, 7, o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. A data foi instituída pela lei de nº 13.277, de 29 de abril de 2016, para marcar o aniversário da tragédia do Realengo, quando Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, naquele bairro do Rio de Janeiro, invadiu uma sala de aula e atirou contra as crianças, matando 11 delas, em 2011. O assassino, de 24 anos, se suicidou em seguida.

    Relatos de parentes e mensagens deixadas pelo atirador dão conta de que ele sofreu assédios violentos quando aluno da instituição, o que teria motivado o crime, e especialistas avaliaram que sofria de distúrbios mentais graves. Para combater a violência na escola, o Ministério da Educação coordena ações que visam capacitar docentes e equipes pedagógicas para promover a cidadania, empatia e o respeito, numa cultura de paz e tolerância mútua.

    As iniciativas são de responsabilidade da Secretaria Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e contemplam ensino superior e educação básica. Em novembro de 2016, foi lançado o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, uma parceria entre o MEC e o Ministério da Justiça e Cidadania.

    O diretor de políticas de educação em direitos humanos e cidadania da Secadi, Daniel Ximenes, afirma que o pacto ultrapassa o ambiente universitário. “O MEC está tratando da temática na educação superior, mas isso trará resultados também na educação básica, pois os professores são formados pelas universidades.”  

    Mais de 200 instituições de ensino superior já aderiram ao Pacto. As instituições que tiverem a intenção de participar devem fazer adesão pela internet. O passo seguinte é apresentar um plano de trabalho, em até 90 dias. Feito isso, é formado um comitê que, a cada seis meses, elaborará relatório de monitoramento que será encaminhado ao MEC. “O Ministério tem então condições de planejar ações para apoiar essas instituições.”

    Portal – Já no âmbito da educação básica a Secadi está implementando um portal na internet direcionado às ações de educação em direitos humanos para a comunidade escolar e a sociedade civil. A página tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano e terá módulos formativos para temáticas de direitos humanos, incluída uma categoria específica para assédio e violência. “O portal vai apoiar toda a comunidade escolar, pois vai tornar o tema e a pesquisa mais democráticos. E esse tema tem que ser debatido por toda a rede de educação.”

    Acesse a página Educação em Direitos Humanos para aderir ao Pacto

    Assessoria de Comunicação Social 

Fim do conteúdo da página