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  • Preocupada com a violência, as drogas, a prostituição e a falta de trabalho, problemas comuns no bairro Abdon Braide, onde fica a Escola Municipal de Ensino fundamental Abdon Braide, em Santa Luzia (MA), a diretora Francisca Feitosa aderiu este ano à escola-comunidade, ação do MEC que substitui o programa Escola Aberta. A escola vai abrir aos sábados para receber pais e estudantes para oficinas de hip hop, informática, artesanato e handebol.

     

    Francisca Feitosa, que é pedagoga, diz que a escola tem que atrair crianças, jovens e os pais para atividades de lazer, esportes e aprendizado e evitar, o quanto for possível, a violência. A diretora ainda não recebeu os recursos, mas já criou o comitê gestor da escola-comunidade e escolheu os monitores que vão atender estudantes e pais aos sábados. “Estou ansiosa para abrir a escola e receber as famílias”, ela explica.

     

    Estudam na Abdon Braide 1.119 alunos, sendo 200 na educação integral, a maioria deles beneficiários do programa Bolsa-Família. De acordo com a diretora, a população do bairro Abdon Braide e das áreas no entorno da escola não tem opções de trabalho. As fontes de renda do município são o serviço público, o salário dos aposentados e o Bolsa-Família. “Tem família que tem como única renda para sustentar a casa o pagamento do Bolsa-Família”, diz.

     

    Segundo Francisca, a falta de trabalho começou a se agravar com o esgotamento das reservas de babaçu, que foi uma riqueza do município até cerca de dez anos. Hoje, ela diz, as mulheres dos bairros vizinhos da escola fazem serviços de faxina e os homens com pouca qualificação profissional são serventes de pedreiro, atividades que dão pouco retorno financeiro.

     

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Escola Abdon Braide alcançou, em 2011, 4,5 pontos no quarto e quinto anos do ensino fundamental; e 3,5 pontos no oitavo e nono anos. A escala do Ideb vai até seis pontos.

     

    Santa Luzia situa-se no oeste maranhense, distante 294 quilômetros de São Luís. Tem 69,3 mil habitantes, segundo o censo demográfico de 2010.


    Maracanaú – Com 247 estudantes matriculados no ensino fundamental, dos quais 120 no turno integral, todos atendidos pelo Bolsa-Família, a escola Municipal José Mário Barbosa, em Maracanaú (CE), abre aos sábados para receber a comunidade. Neste mês de julho, a escola que fica no bairro Olho d’Água, na área rural do município, está em férias, mas abre todos os sábados das 8h às 11h e das 14h às 17h.

     

    A vice-diretora Maria das Graças Ribeiro Carneiro explica que os estudantes preferem praticar esportes aos sábados, especialmente kung-fu e futebol, e as mães escolheram oficinas de tapeçaria, manicure e pintura em tecidos. “As mães querem aprender algo novo e transformar isso em fonte de renda”, diz Maria das Graças. Como a escola abre aos sábados, a presença de pais é rara, porque a maioria trabalha em Pajuçara, onde fica o polo têxtil da região.

     

    Na avaliação da vice-diretora, a presença dos alunos na escola melhorou muito desde que as mães começaram a receber o Bolsa-Família. “Como a presença obrigatória é alta e ninguém quer perder a bolsa, as crianças vão à escola todos os dias”, informa. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Escola também melhorou: em 2011 foi de 5,1 pontos no quarto e quinto anos do ensino fundamental; e de 4,0 pontos no oitavo e nono anos.

     

    O município de Maracanaú pertence à região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Segundo o censo demográfico de 2010, tem 209 mil habitantes.


    Escola-comunidade – Ao fazer a adesão ao programa Mais Educação, escolas públicas podem solicitar recursos extras ao MEC para abrir as unidades aos sábados ou domingos para receber pais e alunos. Dados da diretoria de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) mostram que, até o final de junho de 2013, 8.795 escolas optaram pela escola-comunidade. Além de aderir, a escola precisa informar as oficinas que vai oferecer e o número de estudantes matriculados, porque é a matrícula que determina o valor do repasse: unidades com até 850 alunos recebem R$ 10,8 mil; de 851 a 1.700 alunos, R$ 12,1 mil; e acima de 1.701, R$ 13,4 mil.


    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça o Mais Educação

  • As inscrições para a quinta edição do Prêmio Professores do Brasil foram prorrogadas até 15 de outubro. Um dos objetivos do prêmio é estimular a participação dos professores na implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007.

    Podem concorrer experiências que, desenvolvidas por professores, tenham contribuído pelo sucesso escolar dos alunos e qualidade da aprendizagem; pela permanência do aluno na escola, com práticas que reduzam a repetência, o abandono e a evasão; pela participação da família no processo de aprendizagem dos alunos e a abertura da escola à comunidade na qual ela está inserida; pela inclusão educacional, social, racial, digital, e pela formação ética, artística, cultural e cidadã dos alunos.

    Somente experiências desenvolvidas ou em desenvolvimento, com resultados comprovados durante o ano letivo de 2010 e que promovam os objetivos do PDE, poderão ser inscritas. Podem participar professores de todas as etapas da educação básica em exercício em escolas públicas e de instituições educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais conveniadas aos sistemas públicos de ensino.

    Os 40 educadores com experiências selecionadas pela comissão receberão, cada um, R$ 5 mil, além de troféu e certificados expedidos pelas instituições promotoras do prêmio. Já as escolas nas quais foram desenvolvidas as experiências selecionadas serão premiadas com a aquisição de equipamentos audiovisuais ou multimídia, no valor de até R$ 2 mil.

    A inscrição tem duas etapas. Na primeira, o professor preenche o formulário e o envia pela internet; na segunda, posta nos correios (sedex ou AR) o relato da experiência, cópias de documentos pessoais, declaração da escola, entre outros.

    O Prêmio Professores do Brasil é realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). A Fundação SM, Intel, Instituto Votorantim e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) são os patrocinadores.

    Assessoria de Comunicação Social



    Confira
    o regulamento, a ficha de inscrição e a premiação na página eletrônica do prêmio
  • Técnicos das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal, das capitais e das 127 cidades com mais de 163 mil habitantes participam, de 2 a 5 de junho, em Brasília, do 1º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Aprofundar os conhecimentos sobre a ação dos conselhos e ouvir as experiências das redes estaduais e municipais estão entre os objetivos da reunião.

    Responsável por aproximadamente 60% das matrículas da educação básica, esse conjunto de secretarias tem peso e ganha importância no aumento da participação dos pais e da comunidade na gestão escolar.

    Segundo o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB), Roberto Júnior, dados do Censo Escolar de 2004, que são os últimos números disponíveis, indicaram naquele ano que a organização dos conselhos escolares ainda era pequena, especialmente nos municípios. Nas redes estaduais, 70% tinham conselhos constituídos, mas nas redes municipais o índice era de apenas 25%.

    Para saber como anda a situação em 2009, uma das tarefas da SEB, no encontro com os técnicos das secretarias, será fazer um levantamento de quantos conselhos estão organizados nos estados e nos municípios e começar um debate sobre a constituição de fóruns em cada um.

    A expectativa de Roberto Júnior é que o número de conselhos tenha aumentado com relação a 2004. E ele explica por que está otimista: em 2004, a SEB começou distribuir uma coleção de cadernos (hoje já são 11) que tratam de temas como a democratização da escola e a construção da cidadania, a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade, os direitos humanos; desde 2005 promove formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação em cursos presenciais e a distância. Este ano, mais de mil técnicos estão fazendo o curso. A formação tem 80 horas, divididas em quatros meses. A base dos estudos são os cadernos.

    O próximo caderno da coleção vai tratar da organização dos conselhos escolares em fóruns municipais e estaduais. O fórum será o canal de comunicação dos conselhos com as secretarias de estados e municípios. As secretarias municipais de Fortaleza e de Natal já constituíram fóruns. São Paulo, capital, criou um conselho de representantes, que funciona no modelo do fórum.

    Previstas no artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), criada em 1996, a gestão democrática e a participação da comunidade na vida da escola foram reforçadas pelo Plano Nacional da Educação (PNE), em 2001. O PNE, explica Roberto Júnior, deu prazo para que as escolas criassem seus conselhos. No caso do ensino fundamental, o prazo foi de dois anos.

    Ionice Lorenzoni
  • O Ministério da Educação lança, no 10º Encontro Nacional do Programa Bolsa Família na Educação, a Plataforma Iniciativa Trajetórias Escolares, Desigualdades e Diversidades. O evento acontece até sexta-feira, 7, em Brasília. A iniciativa se destina a permitir o acompanhamento da situação de alunos beneficiados pelo Bolsa Família, que possam estar fora da escola, em vias de abandoná-la ou em risco de violência, trabalho infantil, etc.

    A exclusão está relacionada a casos de repetência, abandono e evasão escolar. Por isso, o encontro busca enfrentar os principais problemas referentes à permanência e à conclusão dos estudos na idade adequada das crianças e adolescentes em situação de pobreza e em vulnerabilidade social. A intenção é acompanhar os casos mais sensíveis.

    O diretor de Educação, Direitos Humanos e Cidadania do MEC, Daniel Ximenes, explica que nos cinco períodos de coleta de informações do acompanhamento da frequência foram observados diversos casos de crianças que apresentam situações mais sensíveis na frequência escolar.

    “Esse trabalho será uma lupa, uma oportunidade para que nós consigamos observar e trabalhar junto com estados e municípios para reverter a possibilidade de abandono escolar das crianças que apresentam maior risco”, explicou Ximenes.

    Mais de 14 de milhões de crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, compõem o público da iniciativa. Eles serão acompanhados bimestralmente em sua frequência escolar (condicionalidade de educação do Programa Bolsa Família), em quase 140 mil escolas, com o trabalho realizado por 56 mil funcionários cadastrados no Sistema Presença.

    Daniel Ximenes afirma que as oportunidades têm de ser iguais a todos os brasileiros. “Temos que trabalhar no Brasil para que todas as crianças, as mais pobres inclusive, tenham uma trajetória escolar regular como as crianças de classes média e alta têm. Apenas 58% dos jovens de 19 anos de idade no Brasil têm ensino médio completo. Então temos que reverter essa situação”, alertou Ximenes.

    Fortalecimento – O encontro busca fortalecer a interlocução entre MEC, estados e Distrito Federal, para refletir, discutir e planejar ações estratégicas. Será também o momento de celebração dos melhores resultados de toda a série histórica do acompanhamento da frequência escolar do PBF que, no último período, relativo aos meses de agosto e setembro de 2018, atingiu quase 94% do acompanhamento do público total do programa, sendo o melhor resultado de toda a série histórica a contar de 2007.

    “Hoje o Bolsa Família é reconhecido como o gasto social mais bem focalizado do Brasil, já que 89% dos recursos do programa chegam aos 40% mais pobres da população brasileira. Numa comparação internacional, o BF fica seguramente entre os três ou quatro programas mais bem focalizados do mundo”, observa o secretário nacional de Renda de Cidadania, Tiago Falcão.

    Florence Bauer, representante no Brasil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), destacou a importância do programa, não apenas no país. “O Bolsa Família é sempre reconhecido a nível internacional como iniciativa exemplar em termos de abrangência, do impacto de redução da pobreza, do enfoque de direitos humanos integrado dentro das condicionalidades (do programa) e, assim, influenciando outros programas no mundo inteiro”, observou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, apresentam em coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 16 de outubro, um balanço sobre os municípios que manisfetaram interesse em implantar Escolas Cívico-Militares.

    Assista a coletiva ao vivo:

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação (MEC) detalha neste momento a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A megaoperação, que envolve quase 400 mil pessoas, está a todo o vapor.

    Para subsidiar a imprensa com informações, a pasta convidou jornalistas para um café da manhã com o ministro Abraham Weintraub. Acompanhe:

  • Programa alia a educação básica à prática do mercado de trabalho


    O Ministério da Educação (MEC) lança nesta quarta-feira, 6 de novembro, o Educação em Prática. O programa alia a educação básica à prática do mercado de trabalho.

    A cerimônia é realizada na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília. Participam o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo.

    Acompanhe: 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estados e municípios já podem realizar suas adesões ao Programa Escola do Adolescente (PEA), que oferecerá formação e apoio técnico a gestores e professores, de forma a tornar a escola um ambiente atrativo para os adolescentes aprenderem cada vez mais, participarem de ações de reorganização escolar, visando combater a repetência e o abandono. A adesão pode ser feita pela página do programa na internet.  

    A plataforma do PEA foi lançada pelo Ministério da Educação em 11 de dezembro e fornece diversas informações sobre o programa. A adesão já está aberta e deve ser feita pelos secretários de educação. Para as escolas, a adesão estará disponível a partir desta quinta-feira, 20. Todas as escolas que ofereçam turmas para os anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono anos) poderão fazer a adesão, sendo necessário apenas que os secretários de educação de sua rede tenham feito a inscrição previamente. A adesão ficará aberta até 21 de janeiro.

    A plataforma vai apoiar a gestão das secretarias e das escolas na elaboração e implementação de um plano de ação e na revisão curricular para uma escola mais conectada com o adolescente, de modo a ajudá-lo a se conectar com seu projeto de vida, seus interesses e até mesmo com suas vivências fora da escola. Por isso, o programa vai contar, por exemplo, com estratégias formativas sobre adolescência e mobilização do aprendizado, que chamem a atenção dos alunos de modo a engajá-los nos estudos e nos projetos da escola.

    “O programa pretende adotar mecanismos que combatam indicadores muito preocupantes, que são os de baixa aprendizagem, de reprovação e de abandono”, explica a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole. “A partir do momento em que se consegue ter uma escola que redesenha o currículo, que se reestrutura do ponto de vista pedagógico para olhar para esse público específico, a chance dele ser mais acolhido, de ter mais interesse e engajamento, é maior.”

    Inédito – Este é o primeiro projeto focado diretamente nos anos finais do ensino fundamental, etapa que tem o dobro de reprovação e abandono quando comparado aos anos iniciais. Há um grande desafio a ser superado nos anos finais do ensino fundamental e o Programa Escola do Adolescente tem o objetivo de ajudar a escola a superar esse atraso, conectando o desejo do adolescente com o que é ensinado em sala de aula.

    Atendimento – São 65 mil as escolas potenciais para atendimento pelo programa. Para dar suporte às redes, será formado um grupo de apoio com 53 coordenadores estaduais, dois por estado e um para o DF, os quais serão indicados logo após a adesão, sendo um selecionado pela seccional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e outro pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O grupo será responsável por auxiliar a implementação das formações e apoiar as ações do programa junto às redes escolares.

    Acesse a plataforma do programa Escola do Adolescente 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O prazo para as escolas particulares aderirem ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017, que verifica o desempenho das escolas no Brasil, termina nesta sexta-feira, 14. Este é o primeiro ano em que o sistema fica aberto às instituições privadas, com participação facultativa.

    O termo de adesão está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação. No ato da inscrição, as escolas devem preencher os dados declarados ao censo escolar deste ano e do ano passado. Em seguida, será necessário o pagamento de uma taxa de adesão.

    O Saeb avalia estudantes dos quinto e nono anos do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio. A estimativa para este ano é de participação de 7.619.852 alunos em 14.825 escolas. As instituições participantes que cumprirem os critérios determinados terão o cálculo de seu índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), antes restrito às escolas públicas. O indicador é divulgado a cada dois anos e combina resultados do Saeb com os dados do censo escolar.

    Além de avaliar a qualidade da educação básica, o sistema oferece subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento de políticas educacionais. Agora é o Saeb o responsável pelo Boletim da Escola, que antes era feito a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

    Pela primeira vez, escolas particulares podem aderir ao sistema (Foto: Mariana Leal/MEC)

    “Diferente do Enem, o Saeb tem o questionário do aluno, o questionário do professor para averiguar carreira e adequação de carreira, o questionário do diretor e um questionário que identifica as estruturas físicas das escolas. O resultado do desempenho dos alunos poderá ser interpretado à luz destes fatores. Esta é a maior vantagem em substituir o Enem [na avaliação das escolas], que era um conjunto de dados absolutamente parciais que não avaliavam a escola. O Enem é um exame para acesso à educação superior”, disse a presidente do Inep, Maria Inês Fini. Desde o início do período de adesão, o Inep tem feito videoconferências e atendimentos por e-mail e telefone para esclarecer procedimentos.

    Taxa – Após assinatura do termo de adesão, as instituições privadas que desejam participar do Saeb terão que pagar a taxa de adesão, via Guia de Recolhimento da União (GRU). O valor é calculado de acordo com o número de alunos registrado no Censo da Educação Básica 2016. Para escolas que tenham entre dez e 50 alunos matriculados, o valor é de R$ 400. Entre 51 e 99 alunos, R$ 2 mil. A partir de 100 alunos, são R$ 4 mil. Escolas privadas sorteadas para compor a amostra são isentas do pagamento.

    Indicadores - Os resultados preliminares do Saeb 2017 estão previstos para serem divulgados aos diretores escolares em maio de 2018. Em caso de divergência, terão prazo de 15 dias consecutivos para recorrer ao Inep, apresentando justificativas que fundamentem a solicitação. O Inep responderá os recursos até a data de divulgação final dos resultados.

    Já a previsão para divulgação à sociedade é agosto de 2018. Neste caso, só terão o índice publicado as escolas que registraram pelo menos dez alunos no momento da avaliação e alcançaram taxa de participação de no mínimo 80% dos alunos matriculados, conforme dados declarados ao censo escolar de 2017.

    Da mesma forma, serão divulgados apenas os resultados de municípios e estados que, cumulativamente, registrarem pelo menos dez alunos presentes no momento da aplicação e alcançarem taxa de participação de no mínimo 50% dos alunos matriculados na etapa de ensino avaliada, de acordo com os dados declarados ao censo.

    Os resultados apresentarão a distribuição percentual dos alunos em cada um dos níveis da escala de proficiência, por área do conhecimento, para escolas, municípios e estados, bem como os demais estratos de interesse da avaliação. Também serão divulgados indicadores sobre as condições em que ocorre o trabalho pedagógico escolar.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Convidar, chamar, convocar os professores da educação básica para participar da segunda Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. É esse o pedido que a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC faz aos quase 5 mil municípios que já aderiram ao concurso.

    A adesão das redes municipais de educação é alta, mas o número de professores inscritos ainda é baixo, diz o coordenador geral de tecnologias da educação da SEB, Raymundo Ferreira Filho. Até as 12 horas desta segunda-feira, 10, aderiram 4.766 municípios, 37.155 escolas e 83.759 professores. A adesão e as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira, 14.

    A inscrição dos professores do quinto ao nono ano do ensino fundamental (quarta à oitava série) e das três séries do ensino médio é que define a abrangência da olimpíada, explica Raymundo. Como a maioria das prefeituras já aderiu, é preciso que elas mobilizem seus professores para participar.

    Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, indicam que a média de inscrições por semana varia de 10 mil a 15 mil, daí a importância de fazer um esforço nesta última semana para duplicar a participação. Em 2008, a olimpíada teve a adesão de 4.575 municípios e de 130 mil professores. A expectativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, promotores do evento, é de que 98% dos municípios, 200 mil professores e 9 milhões de estudantes participem do concurso.

    O tema da olimpíada é O lugar onde vivo. Professores e estudantes vão trabalhar textos de quatro gêneros literários. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental (quarta e quinta séries) vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano (sexta e oitava séries), textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    Inscrição– Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, objetivos, ficha de inscrição, prazos, prêmios. Podem, ainda, solicitar informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310, e no Cenpec. Confira os vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Ionice Lorenzoni
  • Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) farão visitas de acompanhamento em escolas públicas de Moju (PA), nesta semana, para conferir de perto a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O objetivo é esclarecer dúvidas dos dirigentes escolares, orientá-los sobre as normas do programa e sanar possíveis falhas na utilização dos recursos.

    As visitas começam nesta terça-feira, 27, e vão até a próxima quinta, 29. Para reforçar a capacitação, o FNDE promove curso na sexta-feira, 30, para cerca de 200 agentes envolvidos com a gestão do PDDE em Moju e em outros quatro municípios paraenses: Abaetetuba, Acará, Barbacena e Tailândia.

    Criado em 1995, o programa repassa recursos diretamente às unidades de ensino, para pequenos reparos e manutenção da infraestrutura do colégio e compra de material de consumo e bens permanentes, como geladeira e fogão. O PDDE também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações. O orçamento para 2011 é de R$ 1,5 bilhão.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


    Destaque 4

    Dinheiro na Escola

    Agentes escolares do interior
    paraense terão capacitação

    Brasília, 27/9/2011 –Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) farão visitas de acompanhamento em escolas públicas de Moju (PA), nesta semana, para conferir de perto a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O objetivo é esclarecer dúvidas dos dirigentes escolares, orientá-los sobre as normas do programa e sanar possíveis falhas na utilização dos recursos.

    As visitas começam nesta terça-feira, 27, e vão até a próxima quinta, 29. Para reforçar a capacitação, o FNDE promove curso na sexta-feira, 30, para cerca de 200 agentes envolvidos com a gestão do PDDE em Moju e em outros quatro municípios paraenses: Abaetetuba, Acará, Barbacena e Tailândia.

    Criado em 1995, o programa repassa recursos diretamente às unidades de ensino, para pequenos reparos e manutenção da infraestrutura do colégio e compra de material de consumo e bens permanentes, como geladeira e fogão. O PDDE também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações. O orçamento para 2011 é de R$ 1,5 bilhão. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

    PALAVRAS-CHAVE: educação básica, capacitação, FNDE

  • No Paraná, produção de uma chácara familiar abastece escolas da rede pública, com apoio do Pnae (Foto: Emanuela Marfil)Faz mais de 20 anos que a agroecologia norteia a produção da chácara da família Marfil, em Bocaiuva do Sul, região metropolitana de Curitiba. A produção começou com frutas e hortaliças. Hoje, por meio da Rede Ecovida, são distribuídos mais de 200 itens entre produtos in natura e processados. A rede conta com cerca de 5 mil colaboradores e, além de feiras, abastece escolas da rede pública de ensino por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), coordenado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Essas e outras ações fazem parte do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

    De acordo com José Antonio Marfil, tudo começou em 1994, quando a família iniciou a produção agroecológica na chácara de 12 hectares em Bocaiuva do Sul. Cinco anos depois, organizaram a Rede Ecovida, que reúne outros agricultores familiares, técnicos interessados nesse tipo de produção e consumidores.

    Como sua propriedade produz em torno de 15 itens, foram em busca de parceiros para diversificar o que é oferecido ao público. Produtos processados e fracionados se juntaram aos que são vendidos in natura e aumentaram o cardápio de opções livre de agrotóxicos. Com as parcerias, chega a 250 o número de itens vendidos.

    Somente a Cooperativa de Agricultores Orgânicos e de Produção Agroecológica (Coaopa), da qual Marfil faz parte e que integra a EcoVida, tem 490 cooperados. No início, em 2010, os contratos de venda para o Pnae somavam R$ 69 mil ao ano. Hoje, são R$ 10 milhões por ano em contratos de produtos orgânicos e agroecológicos entregues no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São cerca de 50 toneladas de alimentos para as escolas todas as semanas. Quando somadas as feiras, são cerca de 100 toneladas somente na cooperativa. Se incluída aos números produzidos pela EcoVida, são cerca de 300 toneladas no mesmo período.

    “A agricultura familiar – especialmente a agroecológica – tem condição de produzir para todos os consumidores. Produzimos comida preservando o meio ambiente e promovendo a questão social – do jovem e da mulher – em uma economia participativa”, sublinha o produtor.

    Incentivos – Entre as ações de incentivo ao uso, na alimentação escolar, de alimentos agroecológicos produzidos por agricultores familiares, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tem investido na formação de nutricionistas que atuam no Pnae. “O objetivo é fazer com que esses profissionais intensifiquem a aquisição de orgânicos pelas escolas, de forma a melhorar a qualidade dos alimentos servidos aos estudantes”, explica Sara Lopes, representante do FNDE na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo). “Além dos benefícios para a alimentação dos estudantes, o aumento da procura estimula o crescimento da produção desses alimentos.”

    Quatro cursos de formação já foram realizados, em 2016, em parceria com as instituições federais de ensino superior, por meio do projeto Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane). Os eventos foram realizados pelas universidades federais de Ouro preto (Ufop), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRS) e de Santa Catarina (UFSC). Foram formados, no total, 649 atores sociais, gestores e agricultores familiares, sendo a maior parte, 449, de nutricionistas que atuam no Pnae.

    Material - O FNDE prepara agora material informativo sobre a importância dos alimentos orgânicos e agroecológicos para a alimentação escolar. A previsão é oferecê-lo em formato eletrônico para as secretarias de educação ainda este ano e uma edição revista e atualizada em 2019. O material também será entregue em eventos relacionados ao tema realizados pelo FNDE.

    Monitoramento – O FNDE também monitora o valor destinado por estados e municípios para a aquisição de alimentos orgânicos e agroecológicos. Em 2013, dos R$ 3,5 bilhões em alimentos adquiridos pelo Pnae, R$ 108 milhões foram destinados à aquisição de alimentos livre de agrotóxicos, ou seja, 3,34% do total.

    No ano seguinte, o percentual foi de 3,18%, com R$ 112 milhões de um total de R$ 3,5 bilhões. E, em 2015, o percentual foi de 2,63%, com R$ 97 milhões destinados aos alimentos orgânicos do total de R$ 3,7 bilhões investidos no Pnae. Os valores de 2016 ainda estão sendo analisados, já que os gestores do programa tiveram até 30 de maio para prestar contas dos recursos transferidos no ano passado. A previsão é de que os dados estejam disponíveis no início do segundo semestre de 2017.

    A intenção do FNDE é aumentar gradativamente esse percentual, por meio das ações que estão sendo desenvolvidas pela pasta.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Um projeto de um estudante que não decidiu que carreira seguir após o ensino médio chamou a atenção do Instituto Federal do Ceará, no Campus Caucaia. O adolescente Hemerson de Souza, aluno do segundo ano do ensino médio, desenvolveu um projeto de orientação profissional especialmente dedicado a jovens que estão indecisos sobre a própria formação profissional.

    O projeto Metamorfose Juvenil nasceu das conversas entre o jovem e sua professora, hoje orientadora, Cristina Carlos Ferro, sobre a possibilidade de Hermeson participar do Parlamento Juvenil do Mercosul, uma iniciativa do setor educacional do Mercosul, que proporciona aos jovens estudantes de nível médio público dos países membros e associados do bloco um espaço de encontro e diálogo que incentive o protagonismo juvenil para geração de propostas sobre temáticas de interesse comum.

    “Eu noto que a questão da orientação profissional não é tão visada nas escolas. E isso é muito importante. Eu sei que isso também é dúvida de outros colegas, pessoas de outras turmas, pessoas que na vivência você acaba conhecendo. Por isso que eu criei esse interesse na temática de jovens e trabalho ”, explica Hemerson.

    Aluno do curso técnico-integrado em Petroquímica, Hemerson também gosta de matérias como português, geografia e história. Segundo ele, o Metamorfose Juvenil pode ajudar alunos indecisos por meio de conversas e palestras com estudantes oriundos de diversas áreas sobre o desenvolvimento de carreiras distintas. “A orientação profissional é muito importante. Trazer alunos egressos lá do campus, está entre as ações que a gente pensa em fazer, para falar como foi decidir uma área após o ensino médio”, argumenta.

    Com o projeto, Hermeson conseguiu vencer a etapa estadual e agora vai representar o Ceará no Parlamento Juvenil. Foi escolhido um representante para cada estado da federação, mediante votação. O candidato com melhor projeto venceu. Além do projeto inscrito, os jovens passaram por um curso de formação para desenvolver a ideia apresentada e se engajar em outras atividades que possam solucionar questões de toda comunidade. A expectativa, segundo Hemerson, é colocar o projeto em prática o quanto antes. “A nossa expectativa é que para o próximo semestre a gente já vai começar a aplicá-lo. Que esse projeto não fique algo somente lá no IFCE, Campus Caucaia, mas que a gente possa levar as ações, exemplos de projetos, para que outros alunos venham conhecer e venham a ser ajudados por ele”, pondera o estudante.

    Segundo ele, quanto mais jovens tiverem acesso à orientação profissional a tendência é que haja menos profissionais frustrados também. “Considerando que muitos jovens não têm certeza e às vezes escolhem um mercado que não conhece, se frustram e gera uma qualificação a menos”, finaliza.

    A seleção para o Parlamento Juvenil do Mercosul ocorre a cada dois anos. Podem participar estudantes de escolas públicas que estejam matriculados e frequentando regularmente o 1º ou 2º ano do ensino médio regular ou ensino técnico integrado ao ensino médio em escolas públicas da rede estadual ou federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ônibus Discovery começa nesta quinta sua última missão. (Foto: Nasa/Bill Ingalls)A convite da agência espacial norte-americana Nasa, cerca de 300 alunos do Centro de Ensino Médio 01 do Gama (CG), no Distrito Federal, acompanharão, por videoconferência, o lançamento histórico do ônibus espacial Discovery, que iniciará, nesta quinta-feira, 24, sua última missão. O lançamento acontecerá entre 18h e 19h (hora de Brasília), e pode ser acompanhado ao vivo pela página da missão.

    É a primeira vez que alunos brasileiros de nível básico acompanham, virtualmente, um lançamento espacial. A transmissão faz parte da Rede de Aprendizagem Digital – Digital Learning Network (DLN) da Nasa. O programa se utiliza de tecnologia de educação a distância para conectar alunos e professores a especialistas para discutir ciência e tecnologia. O Brasil foi o único país convidado para esse lançamento.

    Os estudantes participarão em tempo real de uma conversa com um cientista da Nasa, quando poderão fazer perguntas. O CG foi escolhido por desenvolver atividades em astronomia, e para essa transmissão contará com apoio logístico e pedagógico do Ministério da Educação.

    Em ação de cooperação com a Nasa, o MEC desenvolve o Programa Estação de Clima Espacial – Space Weather Action Center (SWAC), em que alunos da educação básica produzem boletins de clima espacial e compartilham os resultados por meio de vídeos na internet.

    O Portal do Professor mantém o blog temático Astronomia, astronáutica e ciências espaciais na escola, que armazena sugestões de aula e recursos digitais de ensino e já foi acessado por usuários de 40 países, um indicativo do interesse despertado pelo tema.

    O lançamento do Discovery nesta quinta-feira marca o último ano do programa norte-americano de viagens tripuladas com veículo próprio. Ainda em 2011, os norte-americanos farão outros dois lançamentos, e a partir de então usarão módulos russos ou veículos comerciais para enviar astronautas ao espaço.

    Diego Rocha

    Acompanhe a transmissão do lançamento

  • Um dos projetos vencedores no Prêmio Professores do Brasil foi o “Robótica com Sucata, promovendo a sustentabilidade”, da professora Débora Garofalo. Ela foi premiada em 2018 por ensinar alunos a utilizar o lixo coletado nas ruas para transformar em soluções para problemas da comunidade.

    “Quando eles (alunos) começaram a entender a importância de reutilizar, reciclar, dar novo destino aos lixos, colocando em prática diversas áreas do conhecimento, começaram a valorizar os estudos na vida deles”, afirma a professora da Escola Municipal de Educação Fundamental Almirante Ary Parreiras, em São Paulo.

    A docente venceu o Prêmio Professores do Brasil em 2018, na categoria Ensino Fundamental: Anos Finais, que abrange do sexto ao nono ano dessa fase. Garofalo ensina matérias de tecnologia em uma área cercada por quatro favelas conhecidas pela violência. É a primeira mulher sul-americana entre os 10 melhores professores do mundo. Ficou entre os finalistas ao prêmio Global Teacher Prize, considerado o Nobel da educação.

    A escola Ary Parreiras fica na Cidade Leonor, comunidade carente da Grande São Paulo. Sofre pela ausência de saneamento básico e alagamentos constantes causados pelo descarte de lixo em locais impróprios.

    “Durante aulas públicas, percebemos o lixo como grande problema da localidade. A partir dessa questão, resolvemos trazer alguns desses materiais para a sala de aula e desenvolvemos nosso primeiro protótipo, que foi um carrinho movido a balão de ar”, conta a professora.

    A intenção do projeto é dar a oportunidade ao aluno de intervir no lugar onde vive, por meio da reflexão para o descarte, reciclagem e reutilização, ao transformar o lixo em robótica com sucata.

    Inscrições – Os professores de escolas públicas da educação básica têm prazo até 31 de maio para se inscrever no prêmio, que está na 12ª edição. É necessário enviar um relatório de alguma prática pedagógica desenvolvida com os alunos.

    Registrar um processo vivido entre alunos e professores é uma forma de sistematizar o conhecimento do docente, o que garante o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem.

    Acesse a página de inscrições do prêmio 

    Veja o relato de Débora Garofalo na íntegra  

    Assista à série Professor Presente, com relatos semanais de professores vencedores do prêmio em 2018. Toda as quartas-feiras às 20h50 

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Projeto pedagógico desenvolvido no interior baiano visa à preservação da caatinga no Semiárido e a geração de renda nas comunidades (arte: ACS/MEC)Estudantes da Escola Família Agrícola (EFA) e pequenos agricultores de 13 comunidades rurais próximas a Riacho de Santana, município de 36 mil habitantes no sudoeste da Bahia e a 720 quilômetros da capital, Salvador, são parceiros em processo de aprendizagem. Nessa troca, os dois lados ganham, uma vez que as atividades desenvolvidas pelos 175 alunos do ensino médio em sala de aula, com orientação dos professores, são definidas de acordo com as demandas e necessidades dos agricultores locais. “Essa aproximação é de fundamental importância, pois a parceria, além de enriquecer o trabalho, fortalece o vínculo entre escola, família e comunidade”, explica a coordenadora pedagógica da escola, Isabel Xavier de Oliveira.

    Um dos projetos pedagógicos atuais visa à preservação do bioma caatinga no Semiárido baiano e a geração de renda nas comunidades. A meta é plantar 34 mil mudas de maracujá-do-mato e distribuir, anualmente, 3,5 mil mudas de umbu-gigante. Dois viveiros cobertos foram construídos na escola, no início do ano letivo de 2015, para abrigar as mudas. Assim, os agricultores terão como aumentar a renda familiar, com a comercialização dos frutos in natura — bastante resistentes à seca —, e ao mesmo tempo contribuir para preservar a espécie e recuperar áreas desmatadas. Na primeira fase do projeto, a tarefa dos alunos é cuidar do desenvolvimento das mudas.

    Mateus Alves da Costa, 56 anos, é um dos monitores que acompanham o aprendizado prático dos alunos nos viveiros. Assim que as mudas estiverem prontas para serem transplantadas, os alunos ajudarão a distribuí-las aos lavradores da região. “Os umbuzeiros daqui quase foram extintos, devido ao desmatamento para pastagem e produção de carvão”, conta Mateus, que é técnico em agropecuária e passou a infância na pequena propriedade rural da família, na divisa de Riacho de Santana com Bom Jesus da Lapa. Dos tempos de menino, ele se lembra de subir nos umbuzeiros para comer as frutas. Hoje, lamenta a impossibilidade de as crianças fazerem o mesmo porque os umbus viraram raridade. “O umbuzeiro mais antigo da nossa região, e que dá os frutos mais doces, foi descoberto pelo meu avô João Antônio da Costa, que morreu em 1958”, conta.

    Fruticultura — Os alunos da escola planejam criar uma fruticultura no Semiárido como solução de inclusão produtiva da juventude rural em sua própria região. Embora a Escola Família Agrícola esteja situada na periferia de Riacho de Santana, os alunos que a frequentam são filhos de lavradores e pequenos proprietários de terra. “Há 40 anos, a escola ficava na zona rural, mas a cidade foi crescendo e chegou até a escola”, explica Isabel. A unidade de ensino é mantida pela Associação Beneficente e Promocional Agrícola de Riacho de Santana, instituição filantrópica sem fins lucrativos criada por religiosos e lideranças comunitárias, em 1977, para ampliar oportunidades de educação de qualidade aos filhos dos agricultores das comunidades próximas.

    Pais de alunos, ex-alunos e agricultores compõem voluntariamente a associação, que tem também a finalidade de formar lideranças e contribuir para o desenvolvimento produtivo local. A filosofia da escola, desde o início, é a de uma educação que associe teoria e prática. Por isso, oferece educação profissional técnica em meio ambiente integrada ao ensino médio. A linha educacional adotada é a da pedagogia da alternância, ou seja, os estudantes intercalam um período de atividades em sala de aula com outro, semanal, que deve ser cumprido em casa e junto à comunidade. Nessa pedagogia, diz Isabel, a família e os integrantes da comunidade debatem e ajudam a responder questões de pesquisa levantadas em sala de aula. Os alunos são estimulados também a realizar palestras nas comunidades para repassar o que aprenderam com os professores.

    “Dessa forma, a escola é levada para a vida e a vida é trazida para dentro da escola, fazendo com que, de fato, a contextualização do ensino aconteça”, explica a coordenadora pedagógica. Assim, o projeto educativo integra o ambiente escolar com o meio social do educando, numa afinada sintonia de troca. “A família e os membros da comunidade ajudam muito com os seus saberes experienciais, pois eles têm o conhecimento prático da realidade”, afirma. “Esse conhecimento empírico, confrontado com o científico, que é trabalhado na nossa escola, gera um novo saber, que acreditamos ser mais significativo.”

    Comunidades — Além de Riacho de Santana, a escola recebe alunos de comunidades dos municípios de Anagé, Bom Jesus da Lapa, Botuporã, Caetité, Carinhanha, Ibotirama, Igaporã, Iuiú, Matina, Palmas de Monte Alto, Paratinga, Serra do Ramalho e Tanque Novo. “São todas comunidades tradicionais, muitas delas quilombolas, já reconhecidas pelo governo, que se ocupam da agricultura familiar”, explica a coordenadora. Muitos dos agricultores familiares dessas comunidades, que cultivam feijão, milho, frutas e hortaliças, e criadores de animais de pequeno porte vendem seus produtos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), mantido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação.

    A escola funciona no sistema de internato e atende, alternadamente, a 175 alunos de ensino médio, que ficam na escola de segunda a sábado. Enquanto uma parte da turma está na escola, a outra desenvolve em casa e junto à comunidade as atividades definidas pelos professores. “Além de recrutar adolescentes para estudar na escola, as comunidades são coeducadoras porque tomam conhecimento e debatem temáticas diversas com os alunos”, diz Isabel. Segundo ela, a escola também vai às comunidades, em encontros zonais, para falar da convivência com o semiárido, dando destaque, por exemplo, a assuntos que envolvam plantas e animais adaptáveis à região, formas de captação e armazenamento adequado de água e preservação de sementes nativas, como o quase extinto umbu.

    Rovênia Amorim

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    Projeto social atua para promover aproximação entre escola e comunidade no interior goiano

  • Foram divulgados nesta quinta-feira, 22, os dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por escola, referentes à edição de 2011. Foi de 474,2 pontos a média nacional dos cerca de 891 mil alunos da rede pública que fizeram a prova em 2011, enquanto os quase 247 mil alunos de escolas particulares alcançaram a média foi 569,2 pontos.

    Ao apresentar os dados, acompanhado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, frisou que os resultados do Enem por Escola 2011 servem somente como um diagnóstico.

    “É para que cada escola do Brasil possa fazer uma análise pedagógica bem criteriosa de como seus estudantes evoluíram”, salientou o ministro. “O Enem não é um ranking entre as escolas. Ele é insuficiente como instrumento de avaliação do estabelecimento. O Enem avalia o aluno. Não podemos comparar as escolas, com naturezas distintas. Por exemplo, a maioria das escolas do Brasil são de portas abertas. No entanto, escolas que selecionam os ingressantes tendem a ter um desempenho melhor”, pontuou Mercadante.

    A metodologia utilizada para calcular os resultados do Enem por Escola é semelhante à usada na Prova Brasil e só levou em consideração, para fins de divulgação, escolas com no mínimo 10 participantes no Enem e 50% de taxa de participação dos concluintes do ensino médio. Segundo o ministro, o método foi “o mais objetivo possível” e por isso a média final levou em conta somente as quatro provas objetivas.

    Com este perfil, foram consideradas 10.076 escolas, o que representa 40,56% do universo total do exame. Não foram incluídas na média nacional 1.185 escolas com menos de 10 participantes e 13.581 que tiveram índice de participação menor do que 50%. Do total de escolas contempladas, 199 eram federais, 4.968 estaduais, 111 municipais e 4.798 privadas.

    Segundo Mercadante, o MEC está planejando um seminário com as melhores escolas do país, tanto públicas e privadas, para contribuir com o conjunto da rede de ensino brasileira. “Queremos trocar experiências para estimular as outras escolas”, contou.

    Cotas– O ministro aproveitou os dados do Enem por Escola 2011 para fazer uma projeção com base na lei de cotas sociais e raciais, que entrará em vigor no ano que vem. Ele observou que, do total de 891 mil candidatos da rede pública, os 37,5 mil concluintes do ensino médio com melhor desempenho, que corresponderiam aos 12,5% favorecidos pela lei, alcançaram em 2011 uma média de 630,4 pontos – bem superior à média nacional de 474,2 pontos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a apresentação usada pelo ministro

    Ouça o ministro durante a entrevista coletiva sobre o Enem 2011

    Acesse todos os dados das escolas

  • Novos livros paradidáticos para o 1º e o 2º anos do ensino fundamental serão usados nas salas de aula das escolas públicas no ano que vem. Na quinta-feira, dia 2, foi divulgada a relação das obras complementares escolhidas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2010.

    Foram selecionadas 150 obras, que podem fazer parte de até cinco acervos diferentes, de acordo com o número de alunos de cada escola. Os livros, de natureza mais literária, são complementares aos didáticos e abordam as diversas áreas do conhecimento — língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história, geografia e artes.

    As 1.077 obras inscritas foram avaliadas em duas etapas. Na primeira, especialistas em linguagem e educação fizeram a análise de cada título. Em seguida, especialistas de cada área aferiram a adequação conceitual e terminológica quanto aos conteúdos específicos.

    De acordo com o diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB), Marcelo Soares, a escolha de novos livros paradidáticos para os dois primeiros anos dessa etapa de ensino é mais um esforço para implementar adequadamente o ensino fundamental de nove anos. “É imprescindível ter programas e ações que incentivem a leitura desde os anos iniciais”, explica.

    A relação das obras complementares consta da Portaria do Ministério da Educação nº 312, do dia 1º de abril, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira, dia 2.  

    Letícia Tancredi

    *Republicada com alteração de informações


  • O Ministério da Educação recebeu nesta quinta-feira, 14, em Brasília, a visita de 33 alunos de escolas particulares da cidade de São Paulo. Os estudantes vieram em excursão à capital federal para conhecer de perto o funcionamento dos Três Poderes, além da arquitetura e o plano urbanístico de Brasília. Durante a parada no Ministério da Educação, os adolescentes, do segundo ano do ensino médio, com idade entre 16 e 17 anos, participaram de uma ampla apresentação com servidores sobre o funcionamento das estruturas do MEC, e tiraram dúvidas relacionadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    A coordenadora geral de valorização, saúde e bem-estar dos profissionais de educação, Mara Ewbank, destacou que a visita dos alunos foi uma excelente oportunidade para apresentar as ações que o MEC desenvolve em todos os níveis da educação. “Nossa principal ação foi mostrar para esses jovens de escolas privadas, que o governo não está parado, que as coisas estão sendo pensadas, estão sendo discutidas”, afirmou. “É um mundo novo para eles. Estar dentro do Ministério da Educação, ouvindo os interlocutores que trabalham pensando essas ações, teve uma forte contribuição”, concluiu a coordenadora.

    O professor Wisley João Pereira, coordenador geral de ensino médio do MEC, afirmou que a interação com os alunos permitiu o esclarecimento de várias questões sobre a Base Nacional Comum Curricular e o Novo Ensino Médio, como o poder de escolha dos alunos sobre as disciplinas à serem estudadas no ensino médio. “O nosso ensino hoje não gera nos estudantes a autonomia de escolhas, e não trabalhamos essas habilidades socioemocionais de fazer escolhas. A intenção é mudar isso, e preparar o jovem para pensar naquilo que ele tem de melhor capacidade e competências, para que ele desenvolva essas habilidades especificas e já comece a fazer suas escolhas”, destacou.

    Estudantes de escolas particulares de São Paulo visitaram o MEC e tiveram uma aula sobre o funcionamento da pasta (Foto: Luís Forters/MEC)Para o estudante João Vitor Domingues, de 16 anos, a proposta do Novo Ensino Médio vai permitir que os seus estudos sejam mais direcionados à profissão que ele escolheu para o futuro. “O ato de escolher já começa a trazer mais responsabilidade para a minha vida. É mais como: ah, estou indo para a escola porque vou aprender a matemática que eu tanto quero para a engenharia, e começar a fazer os cálculos que eu não faria normalmente”, argumentou.

    Segurança – Um dos assuntos abordados pelos estudantes durante a visita foi sobre a preocupação da pasta em relação à segurança nas escolas. Uma referência ao ataque desta quarta-feira, 13, na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, que deixou 10 mortos, entre alunos do ensino médio e funcionários, além do proprietário de uma loja próximo ao local.

    Wisley Pereira defendeu que esse tema deve ser debatido conjuntamente com todas as instituições de ensino, respeitando a realidade de cada localidade. “Um sentimento de segurança para uma escola no estado do Piauí necessariamente precisa ser diferente de um projeto de São Paulo, como aconteceu em Suzano, porque as relações dessas comunidades são diferentes. Então cabe ao Ministério da Educação respeitar o pacto federativo, mas apoiar esses projetos e discutir as políticas de segurança”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com investimentos de R$ 11,7 milhões, dos quais R$ 9,8 milhões repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Ministério da Educação entregou 64 novos ônibus à rede de ensino pública do Maranhão. Os veículos, distribuídos com base em critérios técnicos, destinam-se ao programa Caminho da Escola e vão atender a cerca de 200 mil alunos da zona rural maranhense.

    Na cerimônia de entrega, aberta pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, o ministro da Educação esteve representado pelo presidente do FNDE, Gastão Vieira. “Nossos estudantes precisam ter qualidade de transporte para que seu rendimento em sala de aula seja maior e possamos melhorar os índices de educação”, disse Vieira. 

    A oferta faz parte de termo de compromisso firmado em 2013, entre os governos federal e do Maranhão, que prevê a aquisição de mais 163 ônibus escolares. “Assumo o compromisso de que, até o final de 2017 o FNDE liberará todos os recursos previstos para a aquisição do total da frota solicitada pelo governo do estado”, assegurou Vieira.

    Flávio Dino, que agradeceu o apoio do governo federal, ressaltou a importância da elaboração de uma política pública de educação em longo prazo. “Investir em educação é ter consciência de que os frutos desse esforço serão colhidos ao longo do tempo”, afirmou.

    O programa Caminho da Escola foi criado para renovar a frota de veículos escolares, garantir a segurança e a qualidade do transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar. É um investimento no transporte diário como forma de ampliar o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes municipais e estaduais de ensino. Também são prioridades do programa a padronização e a redução dos preços dos veículos de transporte escolar, bem como a transparência nos processos de aquisição.

    Assessoria de Comunicação Social

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