Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Manaus — Cursar o ensino médio na zona rural do Amazonas foi um desafio para Aldenor Oliveira, que ficou afastado dos estudos por 18 anos. Ele mora na comunidade de Terra Preta, no município de Parintins, a cinco horas da escola mais próxima. “Eu trabalhava o dia inteiro e, depois, tinha de pegar o barco por cinco horas até a escola. A dificuldade era grande. Acabei desistindo de estudar”, conta.

    Iniciativa possibilita o acesso ao ensino médio a cerca de dez mil alunos da zona rural do estado por meio de videoconferências, transmitidas via satélite, em tempo real. Foto:João BittarDesde julho deste ano, Aldenor cursa a primeira série do ensino médio em sua própria localidade, graças ao Projeto de Ensino Médio Presencial com Interação Tecnológica. A distância entre as escolas era um obstáculo para os estudantes. “Sei de alunos que tinham de viajar até sete dias para chegar à escola mais próxima”, conta o coordenador do projeto, José Augusto Melo Neto. A iniciativa, agora, possibilita o acesso ao ensino médio a cerca de dez mil alunos da zona rural do estado por meio de videoconferências, transmitidas via satélite, em tempo real. O sinal bidirecional permite a interação entre professores e alunos. Mais de R$ 15 milhões foram investidos para garantir que a zona rural amazonense atenda os estudantes. “Aqui, a geografia é diferente. É impossível levar um cabo de internet ao interior da Amazônia”, salienta. “E também não temos professores suficientes. A solução encontrada foi a transmissão de aulas por satélite.”

    Ao todo, 334 comunidades de 42 municípios são atendidas pelo sistema. Em 2008, o projeto atenderá também os alunos da segunda série do ensino médio e, em 2009, os da terceira série.

    Aulas de ensino médio transmitidas por videoconferência. Foto: João BittarProximidade— Quem imagina que as aulas transmitidas por videoconferência são frias ou impessoais precisa ver de perto a iniciativa de ensino médio presencial com interação tecnológica do Amazonas. A aula do professor Flávio Vieira começa com a música Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira. Dez mil alunos ouvem, simultaneamente, os versos da canção, enquanto o editor de textos destaca os advérbios, tema de uma das aulas: “(...) Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe / Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei”

    Depois da aula expositiva, o professor que acompanha os alunos em cada sala de aula inicia o debate sobre os advérbios. As dúvidas são respondidas imediatamente pelos professores que estão no centro de mídias da Secretaria de Educação do estado. O centro funciona desde 9 de julho, mas foi oficialmente inaugurado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em 20 de agosto.

    As aulas transmitidas pelo projeto têm a mesma carga horária do ensino regular das capitais. São 203 antenas parabólicas e 260 aparelhos de tevê de 37 polegadas que tornam possível o sonho de Aldenor Oliveira, que não pretende mais abandonar os estudos. “Agora, vou até o fim”, garante.

    Ana Guimarães

  • Protocolo de intenções prevê ações de intercâmbio educacional no exterior (Foto: Miguel Angelo/CNI)O Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), firmou nesta quinta-feira, 6, protocolo de intenções para ações de intercâmbio educacional no exterior, apoio a projetos de pesquisa e extensão para entidades ligadas à Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ministro da Educação, Fernando Haddad, e os presidentes da Capes, Jorge Guimarães, e da CNI, Armando Monteiro Neto, assinaram o acordo na sede da confederação, em Brasília.

    Entidades integrantes do Sistema Indústria (CNI, Sesi, Senai, IEL) poderão implementar projetos conjuntos para o desenvolvimento de tecnologias aplicáveis à indústria e à formação de recursos humanos altamente qualificados para o setor. As instituições poderão apresentar propostas de criação de cursos de mestrado e doutorado com foco em áreas estratégicas para a indústria brasileira.

    “Temos acordos em relação a alguns princípios importantes com a CNI, sobretudo a necessidade imperiosa do aumento da escolaridade do trabalhador”, afirmou o ministro. “A velha educação profissional tem que dar lugar a uma nova, integrada à escolaridade, sob pena de não prepararmos os trabalhadores para o desafio tecnológico, que já é uma realidade.” Para o ministro, o incentivo à pesquisa vai aproximar o setor produtivo da área acadêmica também com a Lei de Incentivo à Pesquisa, da Capes, que está com inscrições abertas para projetos.

    Segundo o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, o Sistema Indústria tem como pilar fundamental a educação e a inovação. “Estreitar essa parceria entre o MEC, a Capes e o sistema vai promover programas e tecnologias sociais, sobretudo nas ações do Sesi e Senai”, afirma.

    As ações da cooperação serão definidas entre a Capes e entidades do Sistema Indústria. Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a capacitação deste segmento é ainda proporcionalmente pequena diante dos desafios e oportunidades que o Brasil oferece. “Seguramente a cooperação  não se insere só na pós-graduação, uma vez que a educação básica também é uma preocupação da Capes”, disse.

    O orçamento da Capes de 2008 prevê R$ 41 milhões para formação de recursos humanos nas áreas de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior e para o Plano Nacional de Pós-Doutorado, que terá edital lançado no próximo dia 11 de dezembro.

    Adriane Cunha

  • O papel das tecnologias de comunicação e informação na educação básica e a inclusão social foram debatidos nesta quarta-feira, 16, na Conferência Nacional de Educação Básica, em Brasília. A professora Vani Kenski, pós-doutora da Universidade de São Paulo (USP),  explicou que tecnologia é tudo o que o homem produz para viver melhor.

    “Dentro da escola, temos o giz, a lousa, o livro”, exemplificou. Já as tecnologias de comunicação e informação, segundo Vani, envolvem processos comunicacionais e também servem à mediação. Elas vão desde a televisão, o cinema, o vídeo, o rádio, a internet e até o telefone celular.

    “São várias formas de suporte e equipamentos que exigem linguagem diferenciada e que podem ser apropriados na educação”, afirmou. De acordo com Vani, a escola tem o papel fundamental de promover a inclusão social dos alunos a partir do que ela chama de fluência tecnológica. “Na nossa vida cotidiana, as tecnologias já invadiram todos os espaços e precisamos ter uma fluência para lidar com todas as necessidades que elas nos impõem”, esclareceu.

    Na visão dela, essa fluência se traduz na capacidade de se fazer uma leitura e um uso crítico das tecnologias. “É preciso que haja nas salas de aula essa possibilidade de uso consciente e coerente das tecnologias para que os processos didáticos possam ser efetuados por meio dessas tecnologias dentro das possibilidades da escola”, completou

    Maria Clara Machado

  • As tecnologias de informação e comunicação são ferramentas importantes para capacitar pessoas com deficência visual e estimular o interesse pela literatura. No município de Suzano (SP), cerca de 25 deficientes visuais aprenderam a navegar na internet. Em São Pedro da Aldeia (RJ), futuras professoras escreveram livros eletrônicos. As duas experiências foram exibidas no Seminário ProInfo e TV Escola; Edição Sudeste, encerrado na quarta-feira, dia 10.

    Na cerimônia de encerramento, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, fez um balanço das ações realizadas pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). Segundo ele, em 2008, foi possível avançar em infra-estrutura, capacitação de professores e desenvolvimento de conteúdos digitais. “Investimos na capacitação para que a cultura digital seja incorporada na escola”, disse.

    Bielschowsky acredita que o desenvolvimento dessa cultura só será possível se houver uma rede de integração com os núcleos de tecnologia educacional (NTE). Foram justamente esses núcleos os responsáveis por implantar os projetos de educação multissensorial em Suzano (SP) e de livros eletrônicos infantis em São Pedro da Aldeia (RJ).

    No município paulista, além de fazer atividades sensoriais, os deficientes visuais aprendem a utilizar o computador e a navegar na internet. “Os programas que utilizamos são leitores de tela. Assim, eles conseguem navegar normalmente”, explicou a professora Roseli Aparecida Conceição. Segundo ela, os alunos aprendem também a fazer o próprio currículo. “Dois alunos já conseguiram emprego”, disse.

    Na cidade fluminense, o NTE desenvolveu o projeto Literatura Infantil e o Livro Eletrônico, um curso oferecido para estudantes do curso normal das escolas da Região dos Lagos. Segundo a coordenadora do projeto, professora Eliana de Medeiros Ramalho, as futuras professoras descobriram como estimular a escrita e a leitura de uma forma diferente. “Além de trabalharmos a questão da linguagem textual, atentas à coerência e à coesão, fizemos a inclusão digital das normalistas”, destacou. Para fazer um livro eletrônico, elas aprenderam a usar o editor de texto e a inserir hiperlinks e fotos.

    Renata Chamarelli

  • O Ministério da Educação dará início, a partir de abril, a um amplo programa de formação de professores e gestores da rede pública de ensino para utilização de tecnologias da informação em sala de aula. Com base na demanda já sinalizada pelos estados, a meta do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) é atingir 100 mil professores e gestores somente este ano. Os interessados já podem fazer sua pré-inscrição nas secretarias de educação de seus estados.

    Segundo o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, o programa integra um conjunto de ações voltadas para a dinamização da sala de aula. “Para garantir essa melhoria, é necessário ir além da distribuição de laboratórios de informática, oferecendo cursos aos professores e também conteúdo pedagógico adequado”, explica.

    Ele ressaltou ainda que a previsão é de formar 240 mil professores até 2010. “Ao final deste ano, já teremos em média cinco professores preparados para inserir ferramentas inovadoras em cada escola beneficiada pelo ProInfo Integrado”, diz.

    Durante os meses de abril, maio e junho, serão ofertados dois cursos: introdução à educação digital (40 horas) e tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TICs (100 horas). O objetivo do primeiro é familiarizar, motivar e preparar os professores para a utilização de recursos básicos de computadores e internet. Já o segundo, abordará o potencial pedagógico das tecnologias, preparando os professores para planejar e utilizar as TICs em situações de ensino e aprendizagem na escola.

    Os dois cursos serão oferecidos de forma independente. Assim, professores que já estão familiarizados com a utilização de computadores podem escolher estudar a aplicação das TICs em sala de aula. 

    Neste primeiro momento, os cursos serão destinados aos professores e gestores de escolas da rede pública de ensino que tenham recebido laboratórios de informática do ProInfo, a partir de 2005. Esses computadores já trazem o sistema operacional Linux Educacional, software livre especialmente criado para as escolas públicas brasileiras, contendo diversos conteúdos e ferramentas de produtividade.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • A partir de agosto, 36 mil vagas serão abertas pelo programa Mídias na Educação, que oferece a educadores de todo o país formação continuada para o uso pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação. Iniciativa da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), o programa, que já conta com os ciclos básico e intermediário de capacitação, lançará o  avançado no segundo semestre.

    Em 2008, a prioridade do programa será o atendimento à demanda do Plano de Ações Articuladas (PAR), que estabelece metas e indicadores de qualidade para o melhor desempenho da educação básica no país. Para isso, o número de vagas passou de 15 mil em 2007 para 25 mil, número que corresponde a 70% das 36 mil vagas. “Vamos atender os municípios com baixo desempenho no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb)”, destacou o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky.

    Reunidos em Brasília nesta sexta-feira, 16, coordenadores de 35 universidades federais avaliaram o andamento dos ciclos básico e intermediário e iniciaram os preparativos para a oferta do ciclo avançado. “Depois do ciclo básico, com 120 horas de capacitação e certificado de extensão, e do ciclo intermediário, com 60 horas, o Ministério da Educação oferece mais esta oportunidade de formação continuada”, disse o coordenador do programa, Alexandre Mathias.

    O ciclo avançado terá 180 horas de capacitação e concederá aos participantes o título de especialista. Direcionada aos educadores que já cursaram os ciclos básico e intermediário, o avançado vai aprofundar os conhecimentos sobre as estratégias para integração das diversas mídias — TV, rádio, informática e material impresso — ao processo de ensino e aprendizagem.

    Renata Chamarelli

  • O tema Tecnologias de Informação e Comunicação Aplicadas à Educação foi debatido nesta sexta-feira, 21, no último dia da 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis (SC).

    O ministro da Educação interino, Ronaldo Mota, falou sobre a importância do uso das mídias em sala de aula como forma de despertar o interesse dos alunos no processo educacional. “Cada vez mais as mídias estão presentes no contexto educacional. Crianças e jovens lidam naturalmente com a tecnologia. Por isso, não podemos ignorar a demanda e precisamos possibilitar o acesso dos estudantes a estas ferramentas”, enfatizou Mota, lembrando ainda da necessidade de capacitar professores para o uso das mídias em sala de aula.

    O encontro serviu como cenário de debate sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), que iniciou suas atividades no mês passado com o curso a distância de administração, em parceria com o Banco do Brasil. O projeto-piloto oferece cerca de dez mil vagas em 25 universidades públicas de 18 unidades da Federação.

    “A partir de 2007, a UAB oferecerá mais 90 mil vagas para todo o Brasil. O principal foco do Ministério da Educação neste programa é a formação superior de professores, já que o país tem mais de 300 mil professores sem esta habilitação”, concluiu Mota. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Especialistas do mundo todo estão reunidos em Londres, com o objetivo de estabelecer referenciais associados à prática de uso de tecnologias de informação nos processos de aprendizagem, educação e capacitação. O evento  teve início no domingo, 11, e se estende até o dia 18.

    Entre outros aspectos, estão sendo abordadas questões de segurança e de governança da internet. Um dos principais temas tem sido a definição de recomendações para atingir um nível apropriado de interoperabilidade dos objetos de aprendizagem. Ou seja, que todos os aplicativos educacionais em linguagem digital possam ser utilizados, independentemente de plataforma ou linguagem.

    Segundo o secretário de Educação a Distância do MEC e representante do governo brasileiro no evento, Ronaldo Mota, o espírito geral do encontro envolve a preservação e a divulgação do multiculturalismo, ou seja, do respeito às diferenças entre as culturas, o incentivo à tolerância entre os povos, ao mesmo tempo que estimula a definição de padrões comuns e a facilitação dos diálogos e no aproveitamento mútuo de cada país nos cenários educacionais mais diversos.

    Projeto UCA — Por solicitação dos demais participantes, nesta terça-feira, 13, Ronaldo Mota fará uma exposição sobre as iniciativas brasileiras no Projeto UCA ― Um Computador por Aluno, que tem despertado atenção de todos os países. “Considerando que o Brasil optou por, antes de aplicar o programa em grande escala, realizar um conjunto de pilotos, tal interesse indica que essa iniciativa estará sendo acompanhada com muita atenção pelos demais países”, explicou o secretário.

    Além desse encontro, Mota representou o Brasil na embaixada brasileira em Londres, na última sexta-feira. Entre outros assuntos, foi tratado o próximo encontro, a ser realizado no Brasil, envolvendo Reino Unido, África do Sul e Índia. O tema central do evento a ocorrer em outubro deste ano, provavelmente em Campo Grande (MS), será o uso de tecnologias inovadoras educacionais em todos os níveis.

    Na ocasião, o embaixador José Maurício Bustani lembrou a importância de incluir o tema geral de ciência e tecnologia (C&T) entre os assuntos a serem abordados, em função do enorme potencial que esses países têm de trocar experiências entre si, apoiando-se mutuamente.

    Conforme Mota, as relações diplomáticas, em especial entre Reino Unido e Brasil, são excelentes, propiciando que se explore muito mais as trocas nos campos educacionais e de C&T. Para o secretário, o evento no Brasil deverá se constituir em um encontro muito especial, tendo dois momentos consecutivos. “Em um primeiro, a escolha por Campo Grande deve promover um olhar internacional colaborativo sobre as questões educacionais e de C&T. Em um segundo momento, uma abordagem internacional, a partir do Pantanal, permitindo debater os grandes temas da atualidade mundial sobre aplicações de inovações tecnológicas no campo educacional”, concluiu. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A casca do maracujá, normalmente dispensada no preparo de sucos, pode ser utilizada na industrialização de alimentos, medicamentos e cosméticos. Com a polpa da casca é possível obter a pectina, fibra proveniente de células vegetais que pode ser usada como agente geleificante e estabilizante de produtos. A pectina pode, por exemplo, constituir geléias e encorpar achocolatados.

    O estudo de obtenção da pectina a partir da casca de maracujá faz parte do trabalho de diplomação de Marcelo Gomes, aluno do curso de tecnologia em alimentos da unidade de Ponta Grossa do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná.

    Marcelo Gomes explica que, além de agregar valor à pectina, o aproveitamento da casca de maracujá tem como vantagem a manipulação de resíduos agroindustriais. No Brasil, segundo o estudo, cerca de 300 quilotoneladas são destinadas à produção de suco, gerando pelo menos 200 quilotoneladas de resíduos sem aproveitamento comercial.

    A pectina foi obtida após processo minucioso, que teve como produto inicial a farinha da casca de maracujá. A essa farinha adicionou-se água e ácido nítrico. A mistura foi aquecida a 80°C, por uma hora. Depois, passou por um processo de filtração e precipitação com álcool até tomar a forma de gel. A lavagem com álcool e acetona e a secagem em estufa transformaram o gel em pó.

    De acordo com Marcelo Gomes, a pectina tem como funções básicas auxiliar dietas alimentares e reduzir o colesterol e a taxa no caso do diabetes. "Ela contribui para a melhoria de quem sofre de diabetes, desde que combinada com insulina ou comprimidos indicados", ressaltou Gomes, portador da doença. O estudante continua o estudo da obtenção da pectina ao cursar disciplina no curso de mestrado de ciências e tecnologia de alimentos da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    (Assessoria de Imprensa do Cefet-PR)

  • Mais de 6 mil profissionais de educação, entre professores, diretores e funcionários de escola, e 900 conselheiros  tutelares, assistem nesta quarta-feira, 16, das 15h às 16h, uma teleconferência organizada pelo MEC dentro do programa Escola que Protege. “Estamos conscientizando sobre seis tipos de violência: física, psicológica, abandono, negligência, trabalho infantil e exploração sexual de criança e adolescente”, explica Leandro da Costa Fialho, coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    A teleconferência é a quarta e última do curso de formação de educadores para atuar no combate à violência contra crianças e adolescentes. Em seguida, e até dezembro deste ano, os profissionais participam de aulas presenciais nas universidades de cada Estado.

    “Violam direitos das crianças e muitas vezes a sociedade nem fica sabendo”, comenta Leandro Fialho. A seu ver, o curso é importante porque o professor é o principal ator na rede de proteção integral da criança, quando o direito delas for violado. “O professor convive diariamente com a criança, basta reconhecer os sinais que ela repassa”.

    O curso tem apoio das secretarias estaduais e municipais de Educação, está sendo ministrado em regiões metropolitanas de 17 estados. O desenvolvimento do curso foi uma parceria da Secad/MEC com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na modalidade a distância; e com 17 universidades federais e quatro estaduais, na modalidade presencial.
     
    Com a formação, a perspectiva é de se obter respeito aos direitos das crianças e aumentar o número de denúncias de abusos. Leandro Fialho aposta em resultados efetivos: “Queremos não só capacitar, mas articular a rede de proteção e de atendimento à criança e ao adolescente”. Os cursistas já receberam um kit de trabalho com o livro “Subsídios para atuar no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes” e uma aula em vídeo.

    Teleconferência - “Marcos conceituais, indicativos, efeitos e danos da violência contra a criança e o adolescente” é o nome da teleconferência transmitida via Embratel. Os conferencistas são a psicóloga e sexóloga Júlia Bucher, professora da Universidade de Fortaleza (Unifor) e da Universidade de Brasília (UnB); a psicóloga Karin Koshima; Tahis Dumê Faria, da Organização Internacional do Trabalho (OIT/Brasil); Nicolas Gabriel Palopolo Romero, do Movimento da Rede Desarma Brasil; e Leandro da Costa Fialho, do MEC.

    A teleconferência será transmitida ao vivo, direto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e retransmitida no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios - Bloco L, térreo, Brasília.

    Os interessados devem sintonizar a TV UFSC, pelo canal 15 da Net naquele estado. A freqüência é 1.220 Mhz  para aparelho com sintonia automática ou 3.930 Mhz para aparelho com sintonia manual, polarização horizontal (H).

    O programa será transmitido também pela Internet na página eletrônica da UFSC. Como se trata de um programa interativo, os espectadores podem participar ligando para o telefone 0800-646-2244 ou enviando e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

    Mais informações pelos telefones 2104-6023/6280 ou 6294.

    Repórter: Susan Faria

  • Uma teleconferência marcou nesta terça-feira, 11, o início dos preparativos para o Encontro Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcado para 22 a 24 de maio, em Brasília. Com a participação de conselheiros de segurança alimentar de todos os estados brasileiros, a teleconferência serviu para divulgação e discussão prévia do documento-base do evento, elaborado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

    “Estamos em um momento de construção da política nacional e a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), que tramita no Congresso Nacional, será um grande passo nesse sentido”, destacou o presidente do Consea, Francisco Menezes.

    O documento faz um balanço das ações e políticas públicas e da sociedade que vêm sendo implementadas no atual governo, dividido em quatro eixos temáticos: questões institucionais, produção de alimentos, acesso e ações de saúde e nutrição. Em relação a este último, destaca-se o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Nos últimos três anos, os valores per capita aumentaram de R$ 0,13 para R$ 0,18 ao dia para o ensino fundamental e de R$ 0,06 para R$ 0,22 para creches e pré-escola. Foram criados ainda valores diferenciados para alunos indígenas e de áreas remanescentes de quilombos, hoje em R$ 0,42.

    Com relação à Cultura Alimentar, o documento destaca ainda as atividades de capacitação dos integrantes dos conselhos de alimentação escolar (CAEs), a elaboração de manuais e cartilhas, o Projeto Hortas Comunitárias e a realização da Pesquisa Nacional de Consumo Alimentar e Perfil Nutricional de Escolares, tendo como universo os beneficiados pelo Pnae.

    Até a conferência de maio, os conselhos estaduais realizarão encontros para elaborar propostas a serem encaminhadas nacionalmente. Para isso, foi discutido ainda o roteiro dos encontros estaduais, levando em conta avaliação e proposições em três campos: construção da política nacional de segurança alimentar e nutricional, ações relevantes no âmbito estadual e a construção da 3ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • A necessidade de nutricionistas nas redes públicas, a legalidade da terceirização da alimentação escolar, regras sobre os processos licitatórios, a atuação dos conselhos de alimentação escolar (CAEs) na escolha dos cardápios e nas visitas às escolas foram algumas das dúvidas de conselheiros de alimentação escolar e de representantes de secretarias de educação que participaram, na tarde de ontem, 21, da teleconferência Vamos Cuidar da Alimentação Escolar, que abordou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    Transmitida pela TV Banco do Brasil para 2.506 municípios brasileiros, a teleconferência contou com a participação da coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho, do diretor-geral do Instituto Serzedelo Corrêa, do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Valente Xavier, e do diretor interino de Relação com Funcionários e Responsabilidade Social do Banco do Brasil, Sérgio Guiede. A intermediação ficou a cargo de Walter Belik, diretor superintendente da ONG Apoio Fome Zero, que promoveu a teleconferência no quadro do seu projeto Gestão Eficiente da Merenda Escolar.

    Em sua apresentação, a coordenadora-geral do Pnae fez um breve histórico do programa e lembrou algumas das regras e preceitos dessa ação do governo federal. "É sempre bom frisar que esse não é um programa assistencialista, mas de direito humano, e que o oferecimento da alimentação escolar não é uma obrigação exclusiva da União, mas também dos estados e municípios", disse Albaneide, enaltecendo a importância do trabalho dos CAEs no acompanhamento e na fiscalização do programa nas localidades. "Além de analisar as contas, o conselho tem o poder de exigir os testes de aceitação dos cardápios e verificar as condições de higiene nas escolas, entre outras atividades", exemplificou.

    Fiscalização- A mensagem do presidente do TCU, Adylson Motta, também enalteceu o trabalho dos conselheiros da alimentação escolar. "Precisamos da ajuda de vocês na fiscalização, para garantir a boa aplicação dos recursos", disse. O representante do TCU no debate falou da existência do controle social sobre os recursos públicos e o papel fundamental que o conselheiro tem na efetividade dos programas. "As falhas graves devem ser bem detalhadas no parecer que o CAE apresenta a cada ano", afirmou. Ele lembrou, ainda, que os conselheiros não precisam esperar até o fim do exercício para denunciar possíveis irregularidades cometidas pelos gestores. "O TCU, a Secretaria Federal de Controle Interno e o Ministério Público têm representações em todos os estados, e o FNDE também recebe e apura essas denúncias, porque o governo é o principal interessado na boa aplicação desses recursos", disse Alexandre Xavier.

    Dividida em três blocos, a teleconferência teve as duas últimas partes dedicadas às perguntas dos telespectadores: foram 281 perguntas, das quais 30 respondidas ao vivo, em virtude do tempo. Aquelas que não tiveram resposta imediata serão disponibilizadas no sítio eletrônico do FNDE, na página da Alimentação Escolar.

    Repórter: Beth Almeida

  • O 4º Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos abordou, nesta quarta-feira, 19, a necessidade de formação de indivíduos questionadores em uma sociedade valorizadora da capacidade intelectual. Participantes da mesa-redonda Sujeito Crítico na Sociedade do Conhecimento, os professores José Manuel Moran, da Universidade de São Paulo (USP), Maria Rosa Abreu, da Universidade de Brasília (UnB), e Ronaldo Mota, titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), mostraram visões de como o Brasil deve proceder para não ficar defasado.

    Maria Rosa Abreu lembrou que, na “sociedade do conhecimento”, a produção de riquezas está calcada no poderio intelectual e não no esforço físico. “É grande a necessidade de indivíduos com capacidade crítica para atuar nesse cenário. Essas pessoas devem prezar pela razão, não serem dogmáticas, e terem uma sensibilidade aguçada”, explica a professora.

    José Manuel Moran enfatizou que uma educação crítica é importante para ajudar os indivíduos a fazerem escolhas em meio ao grande número de posicionamentos contraditórios acessíveis com o desenvolvimento dos meios de comunicação. “O professor precisa fazer o papel de mediador entre o aluno e as fontes de informação e motivá-lo a ser um pesquisador, alguém que produza e divulgue conhecimento“, observa o professor da USP.

    Para auxiliar os alunos nessa tarefa a escola deve conhecer os meios de comunicação. Moran endossa a análise e a interpretação dos conteúdos midiáticos e a produção de conteúdo em mídia, sejam convencionais (jornais, rádio) ou novos, como a internet. “Com uma educação crítica, focando mais no aluno que na repetição de conteúdo, e a utilização de tecnologia nas escolas é possível inovar os processos educacionais", afirma.

    Ronaldo Mota, por sua vez, lembrou que um dos dilemas da sociedade do conhecimento é saber sintonizar os elementos locais, que dizem respeito ao cotidiano das pessoas, com os universais, referentes ao mundo globalizado. O secretário observou que a criatividade é um fator importante para inserção de qualquer país na sociedade do conhecimento. “O Brasil é um país rico em diversidade cultural, mas que utiliza pouco seu potencial criativo. É preciso pensar maneiras de utilizar esse elemento fundamental não só do ponto de vista cultural, mas, também, no econômico”, comentou.

    Evento termina nesta quinta – O telecongresso é uma parceria entre o Serviço Social da Indústria (Sesi), a UnB e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e tem como tema principal a responsabilidade dos meios de comunicação como ferramentas pedagógicas.

    O encontro termina nesta quinta-feira, 20, no edifício Roberto Simonsen (Setor Bancário Norte), onde a Seed também participa com um estande em que expõe alguns de seus programas: TV Escola, Pró-Licenciatura e a plataforma e ProInfo. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Estudantes do ensino fundamental, médio e superior já podem fazer uma análise virtual das galáxias. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) resolveu estimular as investigações científicas em astronomia, física, informática, engenharia e matemática, colocando à disposição das instituições de ensino um telescópio para observações on line chamado Miniobservatório Astronômico. A primeira foi realizada na semana passada, na Escola Moppe, em São José dos Campos (SP).

    Os interessados devem preencher um formulário disponível na página eletrônica do Inpe. Se a proposta for aprovada, a instituição recebe uma senha para acessar o telescópio no dia e horário agendados. Segundo o pesquisador da Divisão de Astrofísica (DAS) do Inpe, André Milone, os estudantes vão poder analisar a dinâmica de aglomerados de estrelas, nebulosas, galáxias e planetas. “E até registrar a ocorrência de um grande fenômeno astronômico em tempo real.”

    O novo programa do Inpe integra o projeto Educação em Ciências com Observatórios Virtuais, coordenado pelo Instituto Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). “O projeto pretende expandir as observações para outros sites astronômicos. Em breve outros observatórios também estarão funcionando de maneira remota”, prevê Milone.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Começará nesta quinta-feira, 11, a 2ª Reunião do Comitê Intergovernamental do Projeto Regional de Educação para a América Latina e o Caribe (Prelac), em Santiago, no Chile. O Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, Ricardo Henriques, representará o ministério na preparação da agenda do Encontro de Ministros da Educação dos países-membro da Unesco, que ocorrerá em março do próximo ano, na Argentina.

    Paralelamente, representante da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) discutirá com os países lá reunidos temas técnicos relacionados ao currículo, visando à qualidade da educação em todas as suas dimensões, na região: o desenvolvimento do currículo; a avaliação qualitativa da educação na região; a forma como os docentes enxergam as grades curriculares de seus países de origem e a diversidade das matérias ministradas. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Representantes das secretarias e dos conselhos estaduais e municipais de educação, de universidades, do Ministério Público e do Ministério da Educação reúnem-se nesta quarta-feira, 4, e na quinta, 5, em Aracaju, para discutir a aplicação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu a temática étnico-racial no currículo da educação básica. O encontro, no Hotel Paraíso das Águas, conta com 108 participantes dos estados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco. O evento encerra a série de seis diálogos regionais promovida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) para coletar informações dos sistemas de ensino e da sociedade sobre a aplicação da lei.

    De acordo com Leonor Franco de Araújo, coordenadora de diversidade da Secad, os participantes dos cinco diálogos já realizados ofereceram muitas contribuições e relataram dificuldades para tornar a lei uma realidade nas redes públicas. Eles apontaram, por exemplo, a necessidade de articulação mais efetiva entre os sistemas estaduais e municipais de ensino e sugeriram a elaboração de um mapa das ações e das experiências bem-sucedidas no país, a ser mostrado nas redes de ensino.

    Depois do encontro de Aracaju, a Secad vai reunir grupo de trabalho interministerial para apresentar os dados colhidos nos seis diálogos regionais e produzir um documento, que será a base do encontro nacional sobre a aplicação da lei, programado para os dias 1º e 2 de julho, em Brasília. Autoridades federais estarão reunidas com os 250 delegados, representantes de estados e municípios, escolhidos durante os diálogos.

    O grupo de trabalho é constituído por representantes de órgãos governamentais e entidades sociais e sindicais. Entre eles, o Ministério da Educação, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e Conselho Nacional de Educação (CNE).

    A Lei nº 10.639/2003 torna obrigatório o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira no currículo da educação básica, especialmente nas áreas de educação artística, literatura e história. No encontro nacional, será elaborado um plano de ampliação da implementação da lei, a vigorar até 2015.

    Ionice Lorenzoni

  • Ministro Fernando Haddad e diretores das melhores escolas públicas do país caminham pela Esplanada em direção à exposição da Caravana da Educação. (Foto: Júlio Paes)Foi uma caminhada histórica: os 27 diretores das melhores escolas públicas do Brasil e o ministro da Educação, Fernando Haddad, percorreram juntos a distância entre o palanque do desfile da Semana da Pátria e a tenda de exposição das boas práticas de ensino. Assim, descontraídos, no gramado do canteiro central da Esplanada dos Ministérios, eles conversaram sobre suas histórias de dedicação ao mundo da escola. Ali adiante, as fotos da Caravana da Educação Nordeste 2007 mostrariam uma boa parte daquilo que os une, a idéia de que a educação é uma alavanca para o desenvolvimento.

    Emoção, admiração e entusiasmo tomaram conta do grupo ao chegar à tenda. Eles viram estampado nas telas o rosto de meninos e meninas de suas escolas, exemplo de boas práticas pedagógicas. “Essas fotos representam o que sempre temos dito: a educação é o caminho de emancipação para o país”, disse Haddad, enquanto passeava pela exposição e admirava a expressão de alegria das crianças retratadas.Ruthnéia Vieira, coordenadora da melhor escola municipal do Piauí, retratada na exposição, dá detalhes sobre a escola ao ministro. (Fotos: Júlio Paes)

    Ruthnéia Vieira, coordenadora da Escola Municipal Casa Meio Norte, uma das escolas mostradas na exposição, fez questão de acompanhar o ministro de perto e explicar cada detalhe sobre os alunos e os projetos da escola, que fica na periferia de Teresina, Piauí. “O que eu queria mesmo era levar todas essas telas para mostrar às crianças. Na verdade, queria que elas estivessem aqui, para sentir o quanto são importantes”, emociona-se.

    Ministro e diretores visitam exposição da Caravana da Educação na Esplanada dos Ministérios. (Foto: Júlio Paes)Conterrâneos de Ruthnéia, Antônio Ferreira e Zélia Alves também visitaram a tenda e ficaram felizes em ver fotos de sua terra natal. Eles moram em Brasília há cinco anos e fazem questão de levar os três filhos às festividades da Semana da Pátria. “Gostei muito do desfile e gostei mais ainda de ver as fotos das crianças na exposição”, ressalta.

    Painéis explicativos sobre as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), com fotos alusivas à merenda escolar, também fazem parte da exposição, que fica aberta ao público até domingo, 9.

    Letícia Tancredi

    Leia mais...
    Ônibus escolar: exposição na Esplanada
    Lula homenageia diretores de escolas
    Diretores se emocionam no desfile
    Dia da Pátria: festa para a educação

  • Nesta terça-feira, 18, a TV Escola abre a programação com a segunda edição da Semana de Poesia, apresentando séries e documentários sobre o tema. Com material enviado por escolas de todo o país e professores e alunos declamando suas poesias, a programação vai ao ar entre os dias 17 e 21 de outubro, às 7h, com reprise às 9h, 13h e 17h. Nesse período não serão exibidos programas das faixas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

    O Salto para o Futuro está marcado para as 11h, trazendo Linguagens e Sentidos, com reprise às 15h. Às 19h, o programa será apresentado ao vivo. Sala de Professor – com A Estética do Cangaço – analisa os vestígios materiais do universo do cangaço e será comentado por professores de história, arte e língua portuguesa. Às 12h, 16h e 20h.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A terceira etapa do Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou, hoje, até às 18h24, 93.198 inscrições. Nesta fase, os alunos concorrerão às 16.575 vagas, 12.786 das quais destinadas às cotas para afrodescendentes e indígenas.

    Também podem se inscrever alunos que desejarem concorrer às bolsas destinadas às cotas, embora não sejam nem afrodescendentes nem indígenas. Nesse caso, os candidatos ficarão numa espécie de lista de espera. Eles só poderão concorrer às vagas que não forem preenchidas pelos candidatos das cotas.

    Poderão concorrer ao ProUni os estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2002, 2003 ou 2004. O período de inscrição para as vagas remanescentes termina na quarta-feira, 19. O resultado será divulgado pelo Ministério da Educação no dia 24 de janeiro.

    Fies - Para os alunos que não têm condições de pagar as bolsas parciais, o MEC vai abrir, ainda neste semestre, crédito especial por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O novo Fies vai financiar 25% da mensalidade.

    Repórter: Sandro Santos

  •  Uma conquista que representa o coroamento de um trabalho de seis anos com o grupo de dança popular Balançarte, integrante do Programa Saúde e Cidadania na Melhor Idade, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN). É assim que a coreógrafa e técnica da equipe, professora Tânia Padilha, resume o sentimento dos componentes do programa diante da participação do grupo na 13ª edição do Gymnaestrada, maior festival de ginástica geral do mundo, que acontece entre os dias 8 e 14 deste mês, em Dornbirn, na Aústria.

    Até chegar a esse resultado, o Balançarte participou das seletivas que antecedem o evento mundial com a apresentação em festivais de nível nacional e regional. Das 15 equipes que representarão o Brasil, apenas duas são compostas por pessoas da terceira idade, entre as quais a do Cefet-RN.

    O Gymnaestrada é um festival aberto a todas as idades e possibilidades. Acontece a cada quatro anos, desde 1953. Este ano reunirá em torno de 22 mil ginastas. Focalizado na ginástica geral, ele possibilita o uso de diversos materiais na composição das performances, como garrafa pet, bambolês, cordas, bolas etc. “A princípio, as senhoras da nossa equipe não acreditavam muito nelas, mas com o tempo a gente percebeu que a atividade gerou uma maior autonomia e melhor auto-estima”, explica Tânia Padilha.

    Coreografias — De acordo com a coreógrafa, embora o Balançarte tenha classificado seis das sete coreografias propostas para o evento, o grupo elegeu representar apenas três: Reggae, Qualidade de Vida (com música de Ivete Sangalo) e Bonequinhas Forrozeiras. Entretanto, outras coreografias serão exibidas ao público, no dia 11, na noite brasileira, evento que integra a programação do Gymnaestrada.

    A delegação do Cefet-RN é composta por 27 integrantes, sendo 25 ginastas; a técnica, Tânia Padilha; e a médica, Aline Bezerra. Mais informações sobre o festival na página eletrônica do evento.

    Assessoria de Comunicação do Cefet-RN

Fim do conteúdo da página