Mais de 6 mil profissionais de educação, entre professores, diretores e funcionários de escola, e 900 conselheiros tutelares, assistem nesta quarta-feira, 16, das 15h às 16h, uma teleconferência organizada pelo MEC dentro do programa Escola que Protege. “Estamos conscientizando sobre seis tipos de violência: física, psicológica, abandono, negligência, trabalho infantil e exploração sexual de criança e adolescente”, explica Leandro da Costa Fialho, coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).
A teleconferência é a quarta e última do curso de formação de educadores para atuar no combate à violência contra crianças e adolescentes. Em seguida, e até dezembro deste ano, os profissionais participam de aulas presenciais nas universidades de cada Estado.
“Violam direitos das crianças e muitas vezes a sociedade nem fica sabendo”, comenta Leandro Fialho. A seu ver, o curso é importante porque o professor é o principal ator na rede de proteção integral da criança, quando o direito delas for violado. “O professor convive diariamente com a criança, basta reconhecer os sinais que ela repassa”.
O curso tem apoio das secretarias estaduais e municipais de Educação, está sendo ministrado em regiões metropolitanas de 17 estados. O desenvolvimento do curso foi uma parceria da Secad/MEC com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na modalidade a distância; e com 17 universidades federais e quatro estaduais, na modalidade presencial.
Com a formação, a perspectiva é de se obter respeito aos direitos das crianças e aumentar o número de denúncias de abusos. Leandro Fialho aposta em resultados efetivos: “Queremos não só capacitar, mas articular a rede de proteção e de atendimento à criança e ao adolescente”. Os cursistas já receberam um kit de trabalho com o livro “Subsídios para atuar no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes” e uma aula em vídeo.
Teleconferência - “Marcos conceituais, indicativos, efeitos e danos da violência contra a criança e o adolescente” é o nome da teleconferência transmitida via Embratel. Os conferencistas são a psicóloga e sexóloga Júlia Bucher, professora da Universidade de Fortaleza (Unifor) e da Universidade de Brasília (UnB); a psicóloga Karin Koshima; Tahis Dumê Faria, da Organização Internacional do Trabalho (OIT/Brasil); Nicolas Gabriel Palopolo Romero, do Movimento da Rede Desarma Brasil; e Leandro da Costa Fialho, do MEC.
A teleconferência será transmitida ao vivo, direto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e retransmitida no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios - Bloco L, térreo, Brasília.
Os interessados devem sintonizar a TV UFSC, pelo canal 15 da Net naquele estado. A freqüência é 1.220 Mhz para aparelho com sintonia automática ou 3.930 Mhz para aparelho com sintonia manual, polarização horizontal (H).
O programa será transmitido também pela Internet na página eletrônica da UFSC. Como se trata de um programa interativo, os espectadores podem participar ligando para o telefone 0800-646-2244 ou enviando e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Mais informações pelos telefones 2104-6023/6280 ou 6294.
Repórter: Susan Faria