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Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
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  • Foi empossado, nesta quinta-feira, 8, o diretor do campus de Rio Verde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. O novo gestor, Gilberto José de Faria Queiroz, é doutorando em geografia agrária, graduado em engenharia agronômica, com mestrado em economia. Rio Verde é um campus do instituto federal goiano com vocação agroindustrial. “Buscamos soluções para a industrialização da agricultura”, explicou o diretor.

    Com a política de expansão da educação profissional e tecnológica, as vagas em escolas técnicas passarão das atuais 215 para 500 mil até o final de 2010. Só no campus de Rio Verde, as vagas irão das atuais 2,5 para cinco mil. “Temos um crescimento médio de 15 a 20% ao ano no número de vagas”, afirmou Gilberto Queiroz. No final da expansão, em 2010, a Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia contará com 312 campi em todo o país.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Numa cerimônia de discursos emocionados, o ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou o diretor-geral pro tempore do Colégio Pedro II, Rui March. O novo diretor substitui Wilson Choeri, à frente da escola desde 1994. A posse reuniu alunos, professores e funcionários do colégio, além de dirigentes do Ministério da Educação, na tarde desta quinta-feira, 17, em Brasília.

    March ocupará o cargo interinamente, enquanto a escola passa por um processo de reformulação da escolha do diretor, que deve ocorrer democraticamente, com apoio da comunidade.

    Comovido, Choeri relembrou os anos de sua gestão e destacou o projeto pedagógico do colégio, que antecipou políticas posteriormente adotadas pelo governo federal. “Há 21 anos, o Pedro II tem ensino fundamental de nove anos”, exemplificou. Ele também ressaltou a ampliação de vagas do colégio durante sua gestão, em que o número de alunos cresceu de cerca de quatro mil para quase 15 mil estudantes.

    Na visão de Haddad, a medida denota respeito à comunidade e crença na educação. “O legado de Choeri passa pela descentralização e abertura da escola a todas as camadas sociais com dedicação e brilhantismo”, elogiou o ministro, em alusão à expansão pela qual passou o colégio ao inaugurar novas unidades, inclusive em áreas periféricas da cidade do Rio de Janeiro.

    Rui March compartilha da opinião do antigo diretor, Wilson Choeri, de que a escola deve ser mecanismo de ascensão social. “Foi assim para mim e agora quero retribuir o que recebi do Pedro II”, afirmou com voz embargada. O novo diretor cursou a educação básica no colégio. “Nosso trabalho é fazer com que os alunos, depois de 12 anos na escola, possam sair de lá cidadãos”, disse.

    O diretor pro tempore auxiliava Wilson Choeri e foi indicado por ele para conduzir o colégio durante o período de transição, em que o cargo de diretor deixará de ser indicação do MEC e passará à escolha democrática. “A medida representa mais autonomia ao colégio e mais liberdade à comunidade”, acredita o ministro Haddad.

    Pedro II – A instituição foi fundada no período regencial, quando D. Pedro II era imperador, mas não governava por ser ainda criança. O colégio foi inaugurado em 1837, no dia 2 de dezembro, data de aniversário de D. Pedro II, e tinha como projeto formar uma elite nacional de políticos e intelectuais. Atualmente, é uma instituição pública federal com unidades escolares nos bairros cariocas: Centro, São Cristóvão, Humaitá, Tijuca, Engenho Novo e Realengo. E também nos municípios fluminenses de Duque de Caxias e Niterói. Oferece os ensinos fundamental, médio e técnico. Com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 7,1 (unidade Tijuca) no ensino fundamental e de 6,8 (unidades Centro e Humaitá) no ensino médio, o colégio segue como referência de ensino de qualidade.

    O ingresso de alunos ocorre por meio de sorteio público de vagas ou concurso de seleção de candidatos. Por lá passaram professores de renome, como Aurélio Buarque de Holanda (língua portuguesa e literatura brasileira), Euclides da Cunha (lógica), Gonçalves Dias (latim e história) e Heitor Villa Lobos (música e canto orfeônico), entre  outros. Formaram-se no Pedro II alunos mais tarde conceituados, como Álvares de Azevedo, Dias Gomes, Joaquim Nabuco e Oswaldo Cruz.

    Maria Clara Machado

    *Republicada com correções

  • O novo diretor pro tempore do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, pelos próximos 90 dias, é Rui March. Há 24 anos na instituição, 14 deles como chefe de gabinete do diretor na unidade Centro, ele assume o cargo nesta quinta-feira, 17, na presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, no Ministério da Educação, em Brasília. March pode ficar no cargo por mais outros 90 dias, enquanto aguarda a organização das eleições diretas para diretor do colégio.

    Formado em língua e literatura (inglês e português) e direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rui March tem 61 anos. Professor de inglês do Colégio Pedro II por dez anos, assumiu o cargo de chefe de gabinete em 1994. Antes do Pedro II, ele foi professor de inglês da rede municipal do estado, professor e diretor da Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa e professor de direito da Pontifícia Universidade Católica. Atuou como defensor público na Procuradoria do Rio de Janeiro e foi assistente do procurador-geral da justiça.

    História — O Colégio Pedro II é a primeira escola pública de ensino secundário no Brasil. Sua origem remonta à primeira metade do século XVIII, quando foi criado o Abrigo dos Órfãos de São Pedro no centro da cidade do Rio de Janeiro. O nome do abrigo foi mudado em 1837, em homenagem ao imperador. O colégio tornou-se referência na educação nacional.

    O primeiro prédio, atual unidade escolar Centro, foi tombado em 1983 pelo Patrimônio Histórico. O processo de expansão do colégio teve início em 2004. Em agosto de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Fernando Haddad inauguraram a escola de Realengo. Hoje, o colégio tem 11 unidades na cidade do Rio de Janeiro e uma em Niterói.

    Manoela Frade

  • Tomou posse, no último dia 30 de junho, o novo diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO), Paulo César Pereira. Ex-diretor de Administração e Planejamento, ele pretende discutir a estrutura organizacional do Cefet e o regimento interno, além de ampliar o número de vagas e de cursos da instituição.

    A proposta do Cefet-GO é contribuir para o crescimento do estado e para uma consistente formação técnica nas áreas industriais e de prestação de serviços, utilizando para isso recursos da informática e equipamentos de alta tecnologia. Segundo Paulo César, o centro se destaca por oferecer um número considerável de vagas para cursos de tecnologia.

    Repórter: Ana Julia Souza

  • Os integrantes do Conselho Superior da Capes assumiram nesta quinta-feira, 14, em Brasília, com o desafio de ajudar a instituição a cumprir sua nova missão, que é a de formular políticas para a formação de professores da educação básica, além da manutenção da pós-graduação. Presente à cerimônia, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da Capes no processo de melhoria da educação básica no Brasil.

    Haddad afirmou que o MEC está investindo na gestão, no planejamento, na avaliação e financiamento de três mil municípios e 25 mil escolas públicas que obtiveram indicadores educacionais abaixo da média nacional. “Até o segundo ano de lançamento do PDE (Plano Nacional de Educação), vamos enviar recursos técnicos e financeiros diretamente para as escolas. Mas tudo isso não funcionaria se a Capes não assumisse a tarefa da criação do Sistema Nacional de Formação do magistério”, disse.

    O Conselho Técnico Científico da Educação Básica, que também foi empossado nesta quinta-feira, irá preparar o plano do Sistema Nacional de Formação. O sistema vai tratar de temas como os cursos de licenciaturas, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), entre outros. Para o ministro, apesar de ampliar suas atribuições, a Capes tem demonstrado também crescimento na missão de fomentar a pós-graduação. “A Capes tem comprovado isso por meio de diversas ações como a criação de cursos de mestrado e doutorado em áreas prioritárias para o país, além de diversos programas, como a Lei de Incentivo à Pesquisa, que permite empresas de abater do imposto de renda o investimento em pesquisa”, exemplificou.

    Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, esta é uma semana especial para o MEC e para a Capes. “Estão sendo empossadas diversas personalidades brasileiras que vêm compor com o esforço da equipe do ministro Fernando Haddad. Isso completa essa tarefa de ter a educação como prioridade máxima do governo do presidente Lula. Portanto, é um prazer muito grande receber todos, especialmente porque temos representantes da sociedade de tão elevado nível e competências”, afirmou.

    Conselho - O novo conselho será integrado por importantes nomes da ciência brasileira que representam a comunidade acadêmica. São eles: o pesquisador em medicina tropical, Luiz Hildebrando Pereira da Silva; o pesquisador em antropologia, Otávio Alves Velho; o professor da Universidade de São Paulo (USP), Adalberto Fazzio; o reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Bolonha Fiúza de Mello; o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Diogo Onofre Gomes de Souza; o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Davidovich; e o presidente da Fundação Antônio Prudente, Ricardo Renzo Brentani.

    O setor empresarial e industrial ganha força com a nomeação de dois representantes: o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando de Queiroz Monteiro Neto, e o presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, que passam a compor o conselho. Também integram o conselho a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), representada pelo presidente da instituição, Arquimedes Diógenes Ciloni; a Associação Nacional de Pós-Graduandos,  representada pela estudante Angélica Muller; o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, representado pelo pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais, Jaime Arturo Ramirez; e dirigentes da Capes e do MEC.

    Assessoria de Imprensa da Capes

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    Falta de professores preocupa especialistas
    Conselho da Educação Básica reúne-se em março
    Formação de professores é prioridade

    Republicada com acréscimo de informações

  • Tomou posse nesta terça-feira, 5, no Ministério da Educação, o reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Bolonha Fiúza de Mello, para um novo mandato de quatro anos. A cerimônia de recondução ao cargo foi presidida pelo ministro da Educação, Tarso Genro, e contou com a participação de diversas autoridades educacionais.

    Alex Bolonha é graduado em ciências sociais pela UFPA, onde se especializou em teoria sociológica. Fez mestrado em ciência política pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado em ciências sociais pela Universidade de Campinas. Pós-doutorado pela Ècole des Hautes Etudes em Sciences Sociales (EHESS), Paris, França.

    O reitor atua na UFPA desde 1978, tendo ocupado vários cargos nas áreas de graduação e pós-graduação. Exerceu, também, o cargo de presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Atualmente, é membro do Conselho Nacional de Educação e coordenador-geral do Fórum das Estatais pela Educação. É reitor da UFPA desde 2001, reeleito, agora, até 2009.

    Interiorização – A partir de 1986, a UFPA estendeu de forma mais sistemática suas ações ao interior do estado. Desde então, tem formado e fixado profissionais especializados no interior da Amazônia paraense.

    “A UFPA Atua fortemente na geração de conhecimentos das ciências tecnológicas e biológicas, inseridos no desenvolvimento regional. Somos um universo de 35 mil alunos de 130 cursos de graduação, quatro mil em especializações e dois mil em 33 programas de mestrado e 12 programas de doutorado. Estamos graduando quatro mil professores da rede pública de ensino em 105 municípios paraenses”, afirmou o reitor.

    Segundo ele, “as ações para este período de quatro anos estarão concentradas na consolidação e interiorização da UFPA; a revolução informática, com a criação de um centro específico; a reestruturação do ensino de graduação e a promoção de uma política de pessoal efetiva com a criação de uma pró-reitoria de gestão do pessoal institucional”, concluiu.   

    O ministro Tarso Genro afirmou que “sua recondução atesta sua capacidade para a missão. Sua presença à frente da UFPA e na Coordenação-Geral do Fórum das Estatais pela Educação, neste momento histórico de reforma universitária brasileira, significa uma ação de colaboração competente para a efetivação das reformas propostas para o ensino superior no país”.

    Repórter: José Leitão

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta terça-feira, 9, ao primeiro reitor eleito da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Marco Aurélio Leite Nunes, no Ministério da Educação, em Brasília. Presentes à solenidade o secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, reitores e vice-reitores, professores, representantes do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e outras entidades de classe.

    Marco Aurélio e o vice-reitor, Sueo Numazawa, foram os mais votados entre professores, alunos e funcionários da universidade. O reitor, eleito para um mandato de quatro anos, recebeu 802 do total de 1.336 votos.

    Gestão ambiental - Em seu discurso, o novo reitor falou da falta de um curso de gestão ambiental na Amazônia. “Então, nós temos de formar recursos humanos com qualidade para gerir essas condições regionais. Mas a formação deve ser feita com o próprio pessoal da Amazônia”, disse ele.

    Segundo Marco Aurélio, várias pessoas do Sul e do Sudeste vão trabalhar na Amazônia, mas por pouco tempo, daí, a importância e a necessidade da universidade ajudar na formação de recursos humanos qualificados e adaptados à região. “Depois de um ou dois anos, quando arranjam outro emprego, eles vão embora e nós ficamos nesta eterna convivência. Abre o concurso, o pessoal do Sul e do Sudeste sempre passa, porque normalmente tem um grau de qualificação maior. Mas, eles não se adaptam e retornam”, comentou o reitor.

    A Ufra já tem campi em Santarém e Parauapebas, mas para Marco Aurélio, cuja gestão tem foco na interiorização do ensino superior, a instituição pode ser expandida e, nesse sentido, ele fez um apelo ao MEC: “Dentro dessa nova idéia do governo federal da interiorização da universidade, nós gostaríamos de fazer um apelo ao Ministério da Educação que nos dê apoio irrestrito para que possamos trabalhar dentro da Amazônia, formar os nossos próprios recursos humanos e, com isso, inserir aquela população mais carente na sociedade como um todo”, completou.

    Ministro - O ministro Fernando Haddad parabenizou o novo reitor e falou sobre o processo de interiorização da educação superior. Haddad frisou que o processo - retomado neste governo - geralmente é feito de forma ordenada e responsável, o que induz o país a um desenvolvimento que combate as desigualdades regionais.

    “No caso de uma instituição como a Ufra, o nosso entusiasmo é grande. O necessário processo de interiorização da educação superior produz instituições de grande valia para o desenvolvimento econômico das regiões, leva um conhecimento científico para o interior do país, forma quadros em todos os níveis para promoção da cidadania, do crescimento econômico, da inclusão social”, disse Haddad.

    Ufra - Apesar do nascimento oficial da Ufra se dar agora, a instituição já tem mais de meio século de história. Ela nasceu com o nome de Escola de Agronomia da Amazônia, no início da década de 1950. Em 1972, passou a se chamar Faculdade de Ciências Agrárias da Amazônia, e, em 2002, foi transformada em Universidade Federal Rural da Amazônia, com sede em Belém do Pará.

    A instituição tem cerca de dois mil alunos distribuídos nos cinco cursos que promove - agronomia, engenharia florestal, medicina veterinária, zootecnia e engenharia de pesca. Dentro da pós-graduação, a Ufra oferece cursos de mestrado em agronomia, com duas áreas de concentração, solos e biologia vegetal. Na área de engenharia florestal, o mestrado oferecido é o de manejo florestal, e o curso de doutorado é o de agro-sistemas.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Tomou posse nesta terça-feira, 4, o reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Roberto Ramos, em cerimônia realizada no Ministério das Educação. O reitor foi reconduzido ao cargo, que ocupa desde 2004.

    Na solenidade, Ramos ressaltou a importância de estabelecer parcerias para uma boa administração e fez um pedido ao ministro Fernando Haddad e aos titulares de outras pastas. “Vamos buscar construir, juntos, um diálogo em defesa da Amazônia. Nisso, a universidade exerce papel fundamental”, disse.

    Haddad concordou com a solicitação do reitor e fez menção às ações do Plano de Desenvolvimento da Educação que contemplam as universidades federais, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid) e o incentivo à pesquisa. “Ao serem colocadas em prática, essas ações trarão resultados incríveis para a Amazônia”, destacou.

    A portaria de recondução do professor Roberto Ramos ao cargo de reitor da UFRR, com mandato de quatro anos, foi publicada no dia 28 de fevereiro no Diário Oficial da União (DOU). O processo consultivo para escolha do reitor e vice-reitor foi em novembro do ano passado na própria universidade. Com 74% dos votos, Ramos foi escolhido pelos acadêmicos, técnicos e professores da instituição.

    Natural de Recife (PE), Roberto Ramos possui mestrado em ciências sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar ― 1994) e doutorado em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP ― 2002). É professor adjunto da UFRR e tem ampla experiência nas áreas de estudos eleitorais e partidos políticos, atuando principalmente nos temas: regionalismo político e comportamento eleitoral de Pernambuco e da Amazônia. Ramos também é vice-presidente brasileiro da Associação das Universidades da Amazônia (Unamaz).

    A UFRR, uma das mais novas do país, foi implantada no final de 1989, sendo a primeira instituição federal de ensino superior em Roraima. A universidade tem 400 docentes, sendo 106 doutores, e 194 técnicos administrativos. São 24 cursos de graduação e quatro de mestrado: agronomia, física, química e recursos naturais. A UFRR foi a pioneira entre as universidades federais a ministrar um curso de graduação apenas para os índios.

    Letícia Tancredi

  • A diretora do Centro de Ensino Médio de São Sebastião (DF), Ineide Cunha, orgulha-se por ter sido escolhida para ocupar o cargo em razão de sua competência e com apoio da comunidade. Ela e outros 610 colegas participaram nesta terça-feira, 8, no Centro de Convenções de Brasília, da cerimônia de posse dos diretores selecionados em concurso público para dirigir as escolas da rede de educação básica do Distrito Federal.

    Ministro participa da cerimônia de posse dos diretores eleitos para dirigir as escolas públicas do DF (Foto: Júlio César Paes) Na visão do ministro da Educação, Fernando Haddad, que participou da cerimônia, o processo democrático vigente no Distrito Federal vai ao encontro da postura adotada pelo MEC, em que são estabelecidas metas de qualidade para assegurar o direito de aprender de cada criança. “Não queremos apenas que as crianças estejam na escola, mas que também aprendam”, ressaltou.

    Pelo novo modelo de gestão escolar do Distrito Federal, os diretores deixam de ser indicados e concorrem à vaga por meio de provas objetivas – com foco na gestão escolar – e de provas de títulos, em que são avaliadas, por exemplo, a formação e a experiência dos educadores. Além disso, os candidatos precisam apresentar um plano de trabalho à comunidade escolar, e a permanência no cargo – o mandato é de quatro anos – depende do alcance de metas qualitativas, avaliadas a cada dois anos. Entre as metas, estão a redução em 20% do número de alunos defasados na relação idade-série e o aumento, na mesma proporção, do número de estudantes aprovados.

    Para a diretora Ineide, diminuir a repetência em sua escola será o maior desafio dos próximos dois anos à frente da escola, que atende 2.480 alunos. “Apostaremos na motivação dos alunos e dos professores para vencer as dificuldades”, planeja.

    A nova gestão das escolas do Distrito Federal inclui a autonomia escolar, em que a própria escola assume a tarefa de controlar um orçamento mensal para pequenas despesas, como gastos com limpeza, reparos e pagamento de contas de água, luz e telefone. As escolas, que recebiam R$ 8 mil em parcela única anual e dependiam de licitação para qualquer ação que envolvesse recursos financeiros, agora contarão com até R$ 80 mil por ano distribuídos mensalmente.

    “O modelo é arrojado porque combina mérito do educador, participação da comunidade e acompanhamento do trabalho, feito a partir de metas de qualidade”, avalia Haddad. Para ele, as metas estabelecidas pelo governo do Distrito Federal detalham aquelas já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    “Todas as metas do PDE vêm sendo seguidas à risca pelos prefeitos e governadores”, destacou o ministro. Os governos que aderem ao plano se comprometem a seguir 28 diretrizes previstas no Compromisso Todos pela Educação e cerca de 40 ações do PDE para elevar a qualidade do ensino em todo o país. O processo de escolha democrática do diretor escolar é uma novidade no Distrito Federal e é uma das diretrizes do Compromisso Todos pela Educação.

    Maria Clara Machado

  • Ao dar posse nesta terça-feira, 10, a 11 membros do Conselho Nacional de Educação (CNE), o ministro Fernando Haddad apresentou um panorama da educação básica, profissional e superior e disse que o ministério espera que o CNE não seja apenas parceiro, mas que ajude a corrigir e alertar para aquilo que precisa ser melhorado. Para o ministro, o compromisso dos que estão no governo não é apenas fazer uma boa gestão, mas preparar o caminho para os sucessores, “o que não é um desafio qualquer”.

    Ao falar sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que traçou a linha central do programa da educação básica, Haddad disse que ele não é um ponto no tempo, mas um processo que vai se complementando à medida que as metas são alcançadas ou passando por correções quando necessárias. Um dos desafios da educação básica é a formação de professores.

    Segundo Haddad, a partir do Educacenso 2008, que é um censo escolar detalhado, o MEC vai fazer um mapa da formação dos professores das redes públicas. O censo traz um espaço para o professor responder se tem graduação e a instituição onde fez o curso. O que não tem formação superior também tem espaço próprio para preencher.

    O mapa, explicou, servirá para traçar uma estratégia de formação que será feita, prioritariamente, pelos sistemas públicos de educação superior – universidades federais e estaduais, institutos federais de educação profissional e Universidade Aberta do Brasil.

    Sobre a expansão da educação profissional e superior, o ministro relatou aos conselheiros que a nova missão das duas áreas é estabelecer vínculos com as redes públicas de ensino. “Atender a juventude que reivindica o direito de aprender é um desafio que temos que enfrentar”. Segundo Haddad, com a divulgação dos índices de educação básica nesta quarta-feira, 11, os educadores e os governantes terão dados para avaliar os avanços na qualidade da educação e buscar caminhos para alcançar a meta, em 2022. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), medido em 2005, foi de 3,8 nas séries iniciais do ensino fundamental. Em 2022, espera-se que essa média nacional alcance 6,0.

    Conselheiros – Dos 11 conselheiros que assumiram mandatos de quatro anos, seis foram reconduzidos aos cargos: Adeum Sauer, Antônio César Callegari e Clélia Brandão (Câmara de Educação Básica); Antônio Carlos Ronca, Milton Linhares e Paulo Monteiro Barone (Câmara de Educação Superior). Os novos conselheiros são Antônio de Araújo Freitas, Maria Beatriz Luce e Paulo Speller (Câmara de Educação Superior); Francisco Aparecido Cordão e José Fernandes Lima (Câmara de Educação Básica).

    Ionice Lorenzoni

  • O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Antonio Ibañez Ruiz, empossou nesta segunda-feira, 25, em Brasília, os diretores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO), Adolfo Sérgio Furtado da Silva, e da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (TO), Francisco Nairton do Nascimento. Adolfo Sérgio assume, na condição pro tempore, a direção da única instituição federal de Goiás a oferecer formação técnica e tecnológica - o Cefet tem 11 cursos superiores de tecnologia reconhecidos pelo MEC. Francisco Nairton assume a direção da escola agrotécnica do município com o maior número de assentamentos do país.

    Adolfo Silva deverá assumir o Cefet-GO em julho, na condição de pro tempore. Segundo ele, a instalação dos centros federais de educação tecnológica, a partir de 1999, significou um ganho enorme para a educação profissional no país. "Antes, as escolas se limitavam a oferecer basicamente ensino técnico de nível médio. Agora, passamos a oferecer também cursos superiores de tecnologia. Só no Cefet-GO já foram reconhecidos dez cursos", afirma.

    Os cursos superiores de tecnologia são nas áreas da construção civil, eletromecânica, telecomunicações, meio ambiente, hotelaria, turismo, química industrial, geomática, transportes e informática. O Cefet-GO oferece também o curso de licenciatura plena em física. Os cursos técnicos são seis: cartografia, educação, eletrotécnica, mecânica, meio ambiente e mineração. Os alunos podem cursar também o ensino médio. Nas unidades de Goiânia e Jataí, o Cefet-GO atende cinco mil alunos.

    Assentamentos - A Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (TO) fica na região do Bico do Papagaio. O município concentra 24 assentamentos. Há, por isso, uma grande demanda por cursos de agricultura familiar e agropecuária. Devido a presença do rio Araguaia, que faz divisa com o estado do Pará, existe um grande contingente de pescadores que precisam de formação profissional. Para estas pessoas, pretende-se oferecer cursos básicos à noite.

    Atualmente, a Agrotécnica oferece cursos de técnico em agricultura, zootecnia e agroindústria. Em breve, será oferecido o curso de informática e retomado o de agropecuária.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Os estudantes da oitava série do ensino fundamental à terceira do ensino médio têm até está quarta-feira, 30, para se inscrever no 3o Torneio Brasileiro de Jovens Físicos. As inscrições devem ser feitas pela internet. Os cinco melhores colocados serão selecionados para representar o Brasil no 19o International Young Physicists Tournament (Torneio Internacional de Jovens Físicos), que será realizado em julho de 2006, na Eslováquia.

    Repórter: Sonia Jacinto

     

  • Trabalhadores em educação se reúnem nos dias 6 e 7 para discutir o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Os profissionais, representados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, pretendem aprofundar o debate sobre a melhoria da qualidade na educação básica.

    Um dos temas do encontro, promovido pelo Ministério da Educação, será o conjunto de medidas do PDE que aborda a valorização profissional dos trabalhadores em educação. Os avanços da categoria após a aprovação do piso nacional do magistério nortearão o debate.

    O encontro faz parte das atividades do MEC, que assumiu o compromisso de discutir e mobilizar diversos setores da sociedade frente ao desafio de construir uma educação de qualidade.

    Letícia Tancredi

  • Foto: Wanderley PessoaA Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Campanha Nacional do Direito à Educação realizam nesta terça e quarta-feira, 20 e 21, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, uma vigília para reivindicar a aprovação do Fundo da Educação Básica (Fundeb). A proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o Fundeb foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado no dia 3 de maio e agora deve ser votada pelo plenário da casa.

    Para a presidente em exercício da CNTE, Raquel Guisoni, a vigília é necessária porque em breve o Parlamento entrará em recesso e em seguida começa a campanha eleitoral, o que interferirá na disposição política dos parlamentares para aprovar o projeto. “É fundamental aprovar o Fundeb a tempo de fazê-lo entrar em vigor já em 2007, quando expira o Fundef”, explica. Como a PEC foi alterada no Senado, o projeto deve voltar para a Câmara dos Deputados após a aprovação pelos senadores.

    Segundo o secretário-geral da Confederação, Roberto Leão, a idéia é promover um acordo de líderes do Congresso para colocar a PEC em votação. “Temos uma audiência com o líder do governo, Romero Jucá, ainda hoje, para discutir esse assunto”, adiantou. Na avaliação de Leão, a demora na aprovação do Fundeb pode causar um prejuízo para a nação a partir do ano que vem, quando seriam investidos mais recursos federais para o ensino básico.

    Fundo – O Fundeb substituirá o atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), ampliando a abrangência de financiamento para educação infantil, ensino médio e educação de jovens e adultos. Com a aprovação do Fundeb, os recursos federais, que hoje são de R$ 570 milhões para o ensino fundamental, passarão a partir de 2009 para R$ 4,5 bilhões para todo o ensino básico. O novo fundo terá duração de 14 anos e é formado por uma cesta de impostos federais, estaduais e municipais para atender 48 milhões de alunos. Pelo menos 60% dos recursos do Fundeb serão usados no pagamento dos salários dos professores.

    Repórter: Flavia Nery

  • Incentivados pela empresa onde trabalham, 50 operários montaram num dos canteiros de obras duas salas de aula para aprender a ler e escrever. O incentivo veio da empresa JPF Empreiteira MDO, na Grande Florianópolis (SC), que participa do programa Sesi por um Brasil Alfabetizado, desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria em parceria com o Ministério da Educação.

    Para facilitar o acesso à aula, a empresa buscou parceiros que fornecessem o material necessário para construir, em horário de trabalho, a sala, bem como os móveis, lanche, livros, cadernos e pasta para os trabalhadores estudantes. O horário do ônibus que a empresa oferece também foi adequado às aulas, que são realizadas de segunda a quinta-feira, das 18h às 20h30min. "Os trabalhadores estão de parabéns por decidir estudar, o que nem sempre é fácil. A empresa está investindo em sua equipe e a parceria com o Sesi e o MEC contribui para a inclusão dessas pessoas", diz o gerente administrativo da companhia, Diogo Steinbach.

    Para Sebastião Valtrik Matos, 54 anos, assistir à aula após a jornada de trabalho não é sacrifício. "Quando chegava em casa, eu logo ia dormir. Aqui na sala de aula não tenho sono. Tem tanta gente que quer estudar e não tem oportunidade. Nós devemos aproveitar", conta Matos. Ele sonha montar o próprio negócio e esse é um dos motivos para aprender a ler e escrever.

    Valderi Pereira, 44 anos, é outro trabalhador que está empolgado com as aulas. "Ficamos ansiosos para chegar o horário da aula. É a nossa chance de alcançar o que queremos. Quero aprender a ler e escrever melhor, pois já perdi muitas oportunidades na vida", diz.

    Em Santa Catarina o programa Sesi por um Brasil Alfabetizado atende 1.759 adultos. O programa está em operação nas regiões de Criciúma, Lages, Lauro Muller, Mafra, Rio do Sul, São José e Tubarão. (Assessoria de Imprensa do Sesi/SC)

  • Foto: Júlio César PaesFoi um dia de festa para a educação. No centro da mesa do salão de audiências do Palácio do Planalto, o presidente Lula tinha de um lado o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação Básica do MEC, Francisco das Chagas. De outro, a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, e o  ministro Tarso Genro, da Articulação Institucional.

    No auditório, senadores, deputados, dirigentes do MEC, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), assessores e muitos jornalistas, todos querendo participar do momento histórico da edição da medida provisória que regulamenta o Fundeb, para que o fundo possa vigorar o mais rápido possível.  Deu tudo certo: no momento em que acaba o Fundef, começa o Fundeb.

    Com tantos setores interessados, a negociação naturalmente levou algum tempo. E agora se justifica a comemoração. A secretária de finanças da Undime, Cleusa Rodrigues, afirmou que o Fundeb representa um enorme avanço. “Há pelo menos nove anos esperávamos uma medida que garantisse o acesso à escola de crianças e adolescentes, desde a creche até o final do ensino médio”, festejou.

    Carlos Abicalil, deputado federal pelo PT-MT, acredita que o Fundeb consagra o amadurecimento de dez anos de reivindicação da sociedade brasileira, ao romper com os limites impostos pelo sistema anterior. “O Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) limitava o financiamento público à faixa de idade de sete a 14 anos. Com o Fundeb, a União assume definitivamente a responsabilidade solidária de garantia do direito universal à educação básica”, completou.

    Para Abicalil, o novo fundo inverte a tendência de redução dos investimentos na educação básica, ao mesmo tempo em que aponta para a progressividade dos aportes de recursos oriundos da União e de estados e municípios. O deputado também destacou a importância de outras iniciativas, que somadas ao Fundeb, valorizam e reforçam a qualidade da educação básica. “A essa iniciativa do Fundeb, somam-se aquelas em andamento — de formação e qualificação de profissionais de educação, da garantia do livro didático também para o ensino médio e de investimento em novas tecnologias de informação e conhecimento”, disse o deputado.

    Quanto ao volume de recursos investidos na educação, o secretário-geral da CNTE, Roberto Leão, considera positivo o novo fundo porque aumenta substancialmente o investimento do governo no ensino básico. “Saímos de um patamar de R$ 400 a R$ 500 milhões anuais para R$ 2 bilhões só no primeiro ano do Fundeb”, avaliou.

    A senadora Fátima Cleide, do PT-RO, aguardava com ansiedade a regulamentação do Fundeb. “É urgente a necessidade de mais recursos nas escolas para corrigir as desigualdades sociais. Os secretários municipais de educação no meu estado estão numa expectativa positiva de que o Fundeb mude a realidade escolar”, afirmou.

    Para o secretário Francisco das Chagas, o novo fundo, além de incluir todas as matrículas da educação básica − garantindo inclusive a modalidade jovens e adultos − e de garantir constitucionalmente os recursos, será importante para enfrentar as desigualdades sociais presentes nas escolas. “Vamos conseguir avançar na diminuição das diferenças regionais com a complementação da União para os estados. Assim, aqueles que arrecadam menos terão mais recursos federais e, conseqüentemente, a disparidade entre ricos e pobres vai diminuir.” O secretário também lembrou da necessidade de se definir um piso salarial para os professores. ”Até abril, o governo deve enviar ao Congresso uma proposta de piso”, assegurou Chagas.

    Maria Clara Machado

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    Presidente assina regulamentação do Fundeb

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta terça-feira, 16, a cinco novos membros da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e reconduziu ao cargo o presidente da entidade, Hélgio Trindade, reeleito por unanimidade. Haddad também recebeu o relatório do primeiro ano de atividades, com mais de 200 páginas.

    “Os avanços acumulados até aqui são tremendos. Faço menção não somente ao excelente trabalho que a Conaes vem fazendo, mas também à parceria inestimável da Setec (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica/MEC), da SESu (Secretaria de Educação Superior/MEC) e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/MEC)”, disse o ministro.

    Hélgio Trindade ressaltou que até o final de 2006, o conjunto de avaliação de todas as instituições de educação superior do país, públicas e privadas (2.200 ao todo), estará finalizado. “Nós estamos fazendo a maior avaliação de que se tem conhecimento”, destacou o professor, frisando que as instituições com menos de 500 estudantes nunca tinham tido uma interface com o MEC.

    A Conaes propõe e avalia dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação institucional, além de estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de avaliação e formular propostas para o desenvolvimento das instituições de educação superior.

    Repórter: Sonia Jacinto e Jalila Arabi

  • Andersson Silva Prates, professor de artes da escola Professora Maria da Glória Pereira, ensinando a história de grandes pintores aos alunos (Foto: João Bittar)Balneário Camboriú— A dedicação dos professores da escola estadual Professora Maria da Glória Pereira é reconhecida pelos pais e pelos alunos. Não por acaso, a escola obteve índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 5,4, nota que a coloca como uma das melhores de Santa Catarina. Com aulas interessantes e disposição da equipe pedagógica, a escola driblou a escassez de recursos e se tornou exemplo.

    Professor de artes, Andersson Silva Prates não se contenta em ensinar os alunos a pintar e a fazer cerâmicas. Ele utiliza a arte para falar da sociedade. “Trabalhamos arte brasileira falando sobre a história do Brasil porque a arte é reflexo da cultura”, revela. Os alunos do terceiro ano fizeram várias representações sobre os índios. Em cada época e em cada desenho, procuraram discutir as mensagens que as imagens transmitiam. “No modernismo, houve uma exaltação dos valores indígenas. Eu explico isso a eles”, conta o professor.

    Nas aulas de português, há um momento dedicado à leitura de artigos. Nos 15 minutos finais, os alunos pegam recortes de revistas e jornais em uma caixa. Renata Rutes Henning, 13 anos, leu recorte sobre uma lenda indígena que explicava a história do Sol e da Lua. “Gostei tanto que depois fiquei a tarde inteira pesquisando o assunto na internet”, relata. Com a iniciativa, os professores incentivam o hábito da leitura.

    Na escola estadual Professora Maria da Glória Pereira, alunos são incentivados a desenvolver o hábito da leitura com recortes de jornais e revistas (Foto: João Bittar)A escola, no centro da cidade, atende 1,4 mil alunos desde a primeira série do ensino fundamental até o último ano do nível médio. Apesar das diferenças de idade, todos elogiam os professores. Luiza Gaspre, 14 anos, da oitava série, está na escola há um ano. Antes, ela estudava em Tocantins, numa escola particular. “Aqui, aprendi mais por causa dos professores. Eles ensinam melhor. Estou lendo mais. Agora, pego livros na biblioteca”, destaca a aluna.

    Os professores de educação física, por exemplo, trabalham no turno oposto ao das aulas e também nos fins de semana — montaram escolinhas de esportes — sem receber nada a mais pela iniciativa. O comprometimento é tanto que o professor Carlos José Koelln, também árbitro de futebol, não esquece os alunos em momento algum. “Sempre trago as bolas usadas que os times descartam. Aqui elas são muito úteis”, conta.

    Também há aula de reforço gratuita para os alunos com notas baixas. A média exigida pela escola para aprovação dos estudantes, é sete. Mas com professores tão dedicados, os alunos não encontram dificuldades. “Na minha outra escola, a média era cinco, e eu quase não conseguia boas notas. Aqui, a média é sete e tiro notas bem melhores”, gaba-se a aluna Luiza Gaspre.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação 

  • Representantes de vários países participam, nesta terça-feira, 16, às 9 horas, na Academia de Tênis Resort, em Brasília, da solenidade de abertura do seminário internacional Inclusão Educacional: Transferência Condicionada de Renda e Conversão da Dívida Externa como Estratégias para o Desenvolvimento Social. A abertura do evento será presidida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O objetivo do encontro é integrar as ações e promover a troca de experiências entre os países participantes, em relação a programas de transferência condicionada de renda. Tais experiências referem-se a estratégias de redução da pobreza e da superação da situação de vulnerabilidade social por meio não apenas da transferência de renda, mas, também, da ampliação do acesso das famílias carentes à educação e à saúde, induzida pelo cumprimento de condicionalidades.

    Com respeito à educação, o objetivo é promover a inclusão e a permanência das crianças nas escolas, para fortalecer a educação como instrumento da emancipação dos indivíduos e grupos sociais. Durante o seminário serão discutidos os temas Educação e Dívida Externa: Possibilidades e Limitações para a Troca da Dívida Ibero-americana; Conversão da Dívida Externa em Investimento em Educação: Oportunidades, Modalidades e Limites.

    Cooperação – O seminário é parte do Projeto de Cooperação Internacional do Programa Bolsa-Escola com Equador e Bolívia, financiado com recursos do Fundo Especial Multilateral do Conselho Interamericano para o Desenvolvimento Integral, da Organização dos Estados Americanos (Femcidi/OEA).

    Também, participam do evento o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias; representantes de vários países; o secretário executivo do Ministério da Educação, Jairo Jorge da Silva; o titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques; e o chefe da Assessoria Internacional do gabinete do ministro, Alessandro Candeas, entre outros.

    Repórter: Aroudinan Martins

  • Foto: Wanderley PessoaOs estados e municípios que estão com dificuldades em obter informações sobre repasses de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) no sítio eletrônico da autarquia devem buscar esta informação no atendimento institucional do Fundo, pelo telefone 0800-616161, fazendo a opção 2 no início da gravação. O sistema de consultas a liberações de recursos do sítio eletrônico tem apresentado falhas nos últimos dias e encontra-se em manutenção. Em virtude disto, o sistema não tem acusado boa parte das transferências efetuadas pelo FNDE desde 1º de outubro.

    No último dia 10, foram liberados R$ 184,64 milhões referentes às cotas estadual e municipal do salário-educação. No mesmo dia, foram transferidos recursos dos programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE), no valor de R$ 61,69 milhões, e Brasil Alfabetizado, com R$ 19,96 milhões. Também houve uma complementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) no valor de R$ 1,79 milhão, para alguns municípios que não receberam a parcela paga no dia 3 de outubro. Estes valores estarão disponíveis nas contas de estados, municípios e escolas (no caso do Programa Dinheiro Direto na Escola) a partir desta sexta, 13. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

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