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  • Os técnicos da Diretoria de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) estarão nesta semana, de 3 a 7 de julho, oferecendo capacitação no estado do Piauí. O treinamento será voltado para dirigentes e técnicos das secretarias municipais e estadual de educação e de entidades mantenedoras das escolas privadas de educação especial; de conselheiros do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef); e de representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); e irá abordar os programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência (Paed).

    “Capacitar os agentes envolvidos no PDDE e no Paed nos estados e municípios possibilita o debate e a análise dos problemas levantados pelos responsáveis por sua execução e a captação de sugestões de melhoria, fortalecendo, assim, a mobilização social, em benefício da qualidade do ensino e dos princípios de descentralização, transparência, participação, fiscalização e eficiência do gasto público realizado na escola”, afirma a coordenadora-geral de Apoio à Manutenção Escolar do FNDE, Iracema Bôvo.

    O treinamento vai orientar sobre como aplicar melhor os recursos e esclarecer os procedimentos de execução desses programas de acordo com as normas vigentes. O evento será no Instituto Superior de Educação Antônio Freire, localizado na praça Firmina Sobreira s/nº, Bairro Matinha – Teresina, e contará com a presença de 200 participantes de 19 municípios. Veja a relação dos municípios convidados. (Assessoria de Comunicação do FNDE)


  • De hoje, 15, até domingo, 20, dois técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e um representante da Coordenação de Educação Escolar Indígena do MEC reúnem-se em São Gabriel da Cachoeira (AM), com as organizações indígenas da região do Alto Rio Negro e com as secretarias estadual e municipal de educação, para avaliar os programas da Merenda Escolar e Dinheiro Direto na Escola (DDE).

    Além de verificar o andamento das ações do MEC, os técnicos do FNDE e da coordenação vão auxiliar as organizações indígenas locais e as duas secretarias, na solução do problema de aquisição e distribuição da merenda nas 179 escolas das aldeias. De acordo com o coordenador de Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, os povos indígenas do Alto Rio Negro querem que os produtos da merenda sejam adquiridos pela prefeitura nas comunidades. Essa sugestão, explica, atende a dois objetivos: a população passa a ter uma nova fonte de renda com a venda de seus produtos e mantém a tradição alimentar dos povos da região.

    As lideranças indígenas e os técnicos das secretarias terão, também, a oportunidade de participar de um minicurso sobre o funcionamento dos programas do FNDE e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef) e de como os indígenas podem fazer o controle social dos recursos repassados pelo governo federal. Nos dois últimos dias - sábado e domingo - os técnicos visitarão escolas das aldeias próximas a São Gabriel da Cachoeira para conversar com as comunidades e verificar o andamento das ações.

    Ionice Lorenzoni

     

  • O chefe de gabinete do Ministério da Educação, Ronaldo Teixeira, destacou, nesta sexta-feira, 24, durante a abertura das oficinas do MEC em Meruoca (CE), a excelente relação que o prefeito do município, João Coutinho Aguiar, tem firmado com o ministério. Segundo Teixeira, essa relação tem possibilitado que a educação no município seja potencializada. Ele citou como exemplo a escola que está sendo construída em Meruoca, com verba de R$ 535 mil, proveniente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e que será inaugurada no fim de julho.

    Conforme Aguiar, para o município a obra da escola é considerada modelo. Em Meruoca, relatou o prefeito, não há sequer uma sala de aula que seja de propriedade do poder público municipal: “Essa verba que o MEC está repassando é fundamental para termos o espaço adequado para abrigarmos nossas crianças e jovens no ensino fundamental”, afirmou Aguiar.

    Todo o equipamento da escola foi adquirido por meio do convênio firmado entre o município e o FNDE. “Com certeza, teremos um avanço significativo na educação de Meruoca, pois a escola atenderá 30% da demanda do ensino fundamental”, completou.

    Fundebinho – Ronaldo Teixeira falou, também, a respeito do “Fundebinho”, financiamento na ordem de R$ 400 milhões que, a partir de julho, será distribuído para nove estados da região Nordeste, além do Pará, para investimentos na educação. A ajuda é parte da experiência que será colocada em prática com o futuro Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cujo projeto de emenda constitucional está tramitando no Congresso Nacional.

    Além de Meruoca, outros 46 município do norte do Ceará tiveram a oportunidade de conhecer melhor os programas do Ministério da Educação. As oficinas do MEC contaram com as exposições dos técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC) e do FNDE. Também estiveram presentes representantes da Associação de Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Repórter: Cristiano Bastos

     

  • Uma missão do Ministério da Educação visitou escolas de Porto Príncipe e Hinche, no Haiti, entre os dias 11 e 16 de dezembro do ano passado. O objetivo foi o de elaborar um conjunto de planos e medidas para um programa de alimentação para os haitianos, com base no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) brasileiro.

    A missão constatou que não há naquele país nenhuma infra-estrutura de preparo da alimentação. Além disso, os alimentos servidos não obedecem às orientações nutricionais preconizadas pelas autoridades sanitárias. Observou-se também, por outro lado, que os hábitos alimentares dos haitianos se assemelham aos verificados no Norte e no Nordeste do Brasil.

    No lanche das 168 escolas beneficiárias do Programme de Reforcement de la Qualité de l'Éducation de Base (Parqe), financiado pela União Européia, é servida uma espécie de mingau, composto de milho, açúcar, água, leite e canela, acompanhado de cassave (tapioca) e mambas (creme de amendoim). No almoço, dependendo do dia da semana, a dieta inclui arroz, feijão, legumes, salada, milho moído com molho de feijão e legumes e sorgo com molho de feijão ou de cebola. No lanche da tarde, invariavelmente, banana, ovo cozido e suco de frutas, acompanhados de cassave e mambas.

    Após as visitas, a missão concluiu que há pouca variedade de alimentos reguladores (frutas, verduras e legumes) e construtores (leite, queijos, iogurtes e carnes) e repetição de cardápio ao longo da semana. O mais grave, no entanto, é a carência de água potável. Além disso, os alimentos são preparados de forma rudimentar, por falta de infra-estrutura nas escolas.

    Com base nas constatações da missão, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) propôs ao governo haitiano que defina um grupo de técnicos para conhecer de perto a execução do Pnae, no Brasil. Esses técnicos passariam por uma capacitação intensiva adequada aos hábitos alimentares e costumes do povo do Haiti.

    O principal objetivo da viagem foi dar cumprimento ao memorando de entendimento assinado em 17 de outubro de 2005, em Roma, pelos governos brasileiro e haitiano e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com ênfase na transferência de experiências e conhecimentos e no treinamento de recursos humanos.

    Lucy Cardoso

  • Em parceria com as secretarias estaduais de Educação de Goiás e de Tocantins, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) realiza, entre os dias 20 e 24 de junho, capacitação dos técnicos das secretarias estaduais e municipais de Educação desses estados. Também serão treinados os representantes de Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), dos conselhos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e dirigentes das entidades privadas mantenedoras de escolas especiais dos municípios de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo e Rio Verde, em Goiás e Palmas, de Porto Nacional, Miracema de Tocantins, Gurupi, Paraíso do Tocantins e Araguaína, em Tocantins.

    Os treinamentos serão ministrados por técnicos do FNDE, que também vão abordar o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência (Paed). Estima-se a presença de cem pessoas em cada evento. As capacitações também contam com visitas in loco às escolas beneficiadas pelos programas. Nessas escolas serão reunidos pais de alunos, funcionários e diretores para dar esclarecimentos e sanar dúvidas sobre o funcionamento do programa. Esta atividade visa à diminuição do número de municípios que ficam sem receber os recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Paed por falta de prestação de contas.

    As capacitações sobre os programas PDDE e Paed, em 2005, estão agendadas até o dia 8 de dezembro, sendo suspensas no mês de julho, devido às férias escolares. “É necessário que a visita dos técnicos às escolas seja feita no período de aulas porque eles precisam verificar se os recursos disponibilizados pelos programas estão sendo bem investidos nas escolas e uma das formas de verificar isso é por meio dos pais e dos alunos”, informa o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Daniel Balaban. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • Em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Acre, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) realiza, entre os dias 30 de maio e 3 de junho, capacitação dos técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação do estado. Também serão treinados os representantes de associações de pais e amigos dos excepcionais (Apaes), da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), dos conselhos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e dirigentes das entidades privadas, mantenedoras de escolas especiais dos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Porto Acre, Sena Madureira, Senador Guiomar, Tarauacá e Bujari.

    O objetivo do treinamento é a reciclagem dos técnicos do estado, para que fiquem atualizados a respeito das normas de 2005, dos programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (Paed). Estima-se a participação de cem pessoas no evento. A capacitação será feita por técnicos do FNDE. O curso terá duração de dois dias. Nos outros três, haverá visitas às escolas beneficiadas pelos dois programas.

    Segundo a coordenadora-geral de Apoio à Manutenção Escolar do FNDE, Iracema Bovo, as prefeituras têm agradecido bastante a iniciativa inédita do FNDE. “Nunca os técnicos de educação haviam sido treinados e, em alguns municípios, a prestação de contas não é enviada porque os gestores não sabem preencher corretamente o relatório”, afirma ela. “Com essas capacitações, pretendemos reverter esse quadro”. Iracema Bovo espera, também, que, a partir das capacitações, haja uma diminuição do número de municípios que ficam sem receber os recursos do PDDE e do Paed por falta de prestação de contas. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • O município de Feira de Santana, Bahia, recebe até este sábado, dia 4, 36 técnicos das regiões Norte e Nordeste. Eles participam de encontro de capacitação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    O projeto, uma parceria entre o FNDE e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), prevê o treinamento, até abril, de 2.574 conselheiros de alimentação e agentes por todo o país, além de monitores.  "A idéia é transmitir a metodologia do programa aos monitores. Eles servirão de disseminadores da maneira correta de executar o Pnae", afirma Daniel Balaban, diretor de ações educacionais do FNDE.

    Durante o treinamento, os técnicos do Pnae vão receber sugestões e críticas para a elaboração do Manual para Capacitação de Monitores, em fase de consolidação. "O manual está sendo construído de forma democrática. Vamos anotar as considerações e incluí-las no esboço inicial. Após a revisão geral, finalizaremos o conteúdo e faremos a impressão e a distribuição para todos os conselhos de alimentação escolar", explica Balaban.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a partir desta segunda-feira, dia 16, até sexta-feira, 20, em Cuiabá, capacitação para técnicos das secretarias estadual e municipais de educação de Mato Grosso. Também serão treinados os presidentes das unidades executoras das escolas, representantes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Federação das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), dirigentes das escolas privadas da educação especial e técnicos das secretarias de educação dos municípios de Barra do Garças, Chapada dos Guimarães, Poconé, Rondonópolis, Tangará da Serra e Várzea Grande.

    A finalidade da capacitação, que deve qualificar 150 pessoas, é melhorar a aplicação dos recursos nas escolas e atualizar os funcionários quanto às normas dos programas em 2005. "Na medida em que mantém os representantes das secretarias municipais atualizados quanto às normas regulamentares, a capacitação contribui para que as execuções dos programas se dêem de forma regular e satisfatória", afirmou a coordenadora geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, Iracema Bovo.

    O treinamento será ministrado por técnicos dos programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (Paed). Serão dois dias de treinamento e três dias de visitas in loco e de acompanhamento a escolas beneficiadas pelos dois programas. (Assessoria de Imprensa do FNDE)

  • Secretários e técnicos das secretarias de educação de 53 municípios da Paraíba participam desta terça-feira, 14, ao dia 17, em João Pessoa (PB), de um curso sobre gestão pedagógica e democrática, desenvolvimento gerencial e instrumentos de gestão. A formação corresponde à segunda parte do Programa de Fortalecimento Institucional das Secretarias Municipais de Educação do Semi-Árido (Proforti), dirigido aos municípios da região semi-árida.

    O curso tem 30 horas presenciais e mais 96 horas de treinamento do servidor no seu local de trabalho. A formação em João Pessoa, que é a etapa presencial, será ministrada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), uma das 15 universidades públicas, federais e estaduais, parceiras da Secretaria de Educação Básica (SEB) nesta atividade. Nas outras fases, os profissionais da UFPB vão aos municípios treinar os cursistas. De acordo com Evilen Campos, da equipe técnica do programa na SEB, cada secretaria municipal pode inscrever para a formação até 16 servidores, de forma a atender todas as áreas do curso.

    O Proforti atende a municípios pequenos e pobres que precisam de assistência técnica para mudar os baixos índices de alfabetização de crianças e os altos índices de evasão escolar. Visa, ainda, contribuir para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é uma das 40 metas do Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado em abril de 2007. Para participar do Proforti, além de ser pequeno e ficar no Semi-Árido, têm prioridade na seleção os municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e aqueles que estão mais próximos ao pólo de uma universidade pública integrante do programa.

    Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicam que o Semi-Árido brasileiro abrange 11 estados que, juntos, têm uma população de 26,4 milhões de pessoas e, aproximadamente, 11 milhões de crianças e adolescentes.

    Ionice Lorenzoni

  • Os dez especialistas brasileiros que participaram de intercâmbio nos Estados Unidos, em junho, estarão em Brasília, nos dias 14 e 15. Eles vão apresentar os resultados das visitas a community colleges (faculdades comunitárias). Em setembro, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) receberá missão de especialistas norte-americanos, que virá ao Brasil conhecer instituições federais de educação profissional e tecnológica das cinco regiões.

    O intercâmbio foi planejado para permitir a elaboração de um guia sobre inclusão e permanência e relação da educação profissional com o mundo do trabalho. Segundo o diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Paraíba, Paulo de Tarso Costa Henrique, a proposta do intercâmbio é aperfeiçoar o desenvolvimento de políticas de inclusão, eqüidade, transparência, competitividade da força de trabalho e cidadania, além de firmar parcerias com o setor empresarial.

    As diferenças entre os sistemas educacionais brasileiro e norte-americano, para Paulo de Tarso, dizem respeito, principalmente, à política de recrutamento de alunos — nos Estados Unidos, é mais inclusiva. Lá, não há processo seletivo. A vaga é ocupada por quem primeiro se apresenta à instituição. Além disso, os programas de ensino são elaborados de acordo com as exigências do mercado de trabalho. Para isso, visitas às empresas são constantemente realizadas. Nos Estados Unidos, o ensino superior é privado, mas aos alunos mais carentes são distribuídas bolsas de estudo.

    Essas e outras diferenças serão debatidas em Brasília para avaliar se podem servir como exemplos. Além de apresentarem relatos de suas missões, os especialistas planejarão a visita dos norte-americanos, que conhecerão  instituições de educação profissional e tecnológica da Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pará e Amazonas.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • O uso da tecnologia na educação foi um dos temas abordados nesta quinta-feira, dia 5, no Congresso Internacional E-learning Brasil 2007, em São Paulo. O Ministério da Educação incentiva a adoção das tecnologias de informação e comunicação como subsídio para que os professores desenvolvam um trabalho de qualidade, sem perder de vista que elas jamais substituirão o professor em sala de aula e que essas tecnologias devem ser aplicadas no aprimoramento da educação a distância.

    A utilização das tecnologias foi um dos temas abordados no congresso pelo diretor de políticas em educação a distância da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Hélio Chaves Filho. Outro ponto exposto por Chaves Filho foi a necessidade de vencer o preconceito quanto à inserção da educação a distância no Brasil, o que ocorre muitas vezes porque instituições sem infra-estrutura funcionam como pólo de apoio a cursos e, assim, distorcem a imagem da modalidade. “A visão de que é baixa a qualidade de ensino dos cursos a distância precisa ser mudada. Estamos investindo em programas, trabalhando na capacitação para que a educação a distância se desenvolva e seja de tanta qualidade quanto um curso presencial”, ressalta.

    Segundo dados do MEC, apenas 30% dos municípios brasileiros tem acesso ao ensino superior. Os outros 70% não contam com oferta regular de ensino. O sistema Universidade Aberta do Brasil pretende atender essa demanda e projeta a oferta de um milhão de vagas até 2010. Somente este ano, a UAB vai oferecer 60 mil vagas, distribuídas entre os 292 pólos.

    No ano passado, 2,2 milhões de brasileiros freqüentaram algum curso a distância. Isso significa que, em 2006, uma em cada 80 pessoas foi usuária da modalidade.

    Assessoria de Imprensa da Seed

    Republicada com correção de dados

  • O Ministério da Educação estimula o uso da tecnologia na aprendizagem com o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) e a distribuição de equipamentos de informática nas escolas de ensino médio. “A tecnologia no processo educacional depende de um conjunto de fatores, como acesso ao computador, à conectividade, a conteúdos adequados e, principalmente, a professores qualificados para usar a tecnologia com os alunos”, enumerou o secretário de educação a distância do MEC, Ronaldo Mota, nesta terça-feira, dia 13, na abertura do encontro nacional de coordenadores do ProInfo e TV Escola, em Brasília.

    Segundo o secretário, o acesso dos alunos da rede pública à tecnologia  depende do engajamento de todas as esferas de governo. Nos  próximos meses, o MEC concluirá a distribuição de computadores a todas as instituições públicas de ensino médio. Mota cita a importância dos núcleos de tecnologia educacional (NTE) de cada estado. “Há dificuldades que os coordenadores conhecem melhor do que nós, do MEC, como as condições adequadas para a instalação de laboratórios”, disse.

    Na avaliação da coordenadora do NTE de Florianópolis, Luciana Bitencourt, o encontro, que termina nesta quarta-feira, 14, vai possibilitar a convergência de mídias para aprimorar o acesso e a inclusão digital. “Essa convergência vai melhorar a capacitação de educadores em relação à produção de mídias digitais para que o professor consiga usar esse material com os alunos em sala de aula”, explicou.

    Programas — O ProInfo universaliza o uso de tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas de ensino básico. Já foram beneficiados pelo programa cerca de seis milhões de alunos e 218 mil professores de 5.140 escolas. A TV Escola exibe documentários, debates e séries educativas nas instituições de ensino e já veiculou mais de seis mil programas. São 17 horas de programação, divididas nas áreas de ensino infantil, fundamental e médio; Salto para o Futuro e Escola Aberta e uma faixa especial de cursos de espanhol, francês e inglês.

    Flavia Nery

     

  • A partir deste mês, a unidade de ensino descentralizada (Uned) de Currais Novos, ligada ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), conta com mais um núcleo de pesquisa e extensão em tecnologia da informação. A Uned também possui mais dois núcleos de pesquisa e extensão ligados à área de alimentos e da educação.

    Certificado pelo Cefet-RN junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o núcleo já possui projetos em andamento, como a elaboração de um website da Uned, ampliação da rede wireless, criação de um servidor de arquivos centralizado e informatização da biblioteca da instituição.

    “Nosso objetivo com o núcleo é desenvolver a área de tecnologia da informação na região e inserir gradualmente os alunos no mercado de trabalho”, explica o diretor de pesquisa do Cefet-RN, José Ivan Pereira Leite. Mais informações pelo telefone (84) 3412-2018.

    Marco Aurélio Fraga

  • 29/06/2007 13h25

    A tecnologia desenvolvida pela Escola  Agrotécnica Federal (EAF) de Muzambinho, em Minas Gerais, tem atraído a atenção de empresas dos Estados Unidos, interessadas na produção de bioenergia. Além disso, a escola é considerada, hoje, um centro de referência em pesquisas com oleaginosas, matérias-primas para a produção de combustível verde, mais conhecido como biodiesel.

    A bioenergia é produzida a partir de resíduos de seres vivos vegetais ou animais. Com ela, pode-se produzir gás e, com ele, energia elétrica. Pode-se ainda produzir biodiesel. Graças a convênio com a Universidade de Itajubá, no Sul de Minas, 24 alunos da escola de Muzambinho defendem tese de mestrado em energia. Em 2008, a escola criará o curso superior em agroenergia, com ênfase no uso da energia de maneira sustentável na agricultura.

    As empresas norte-americanas procuraram a escola mineira para dominar a tecnologia de produção dessa energia alternativa. Em Muzambinho, a pesquisa começou a ser desenvolvida há quatro anos. O uso excessivo de energia produzida pelo petróleo despertou a preocupação dos pesquisadores da instituição com o meio ambiente. “A agrotécnica tem vários processos de produção de energia a partir de recursos renováveis, como a energia solar e a produção de gás a partir de biodigestores”, conta o professor Luiz Carlos Rodrigues, engenheiro agrônomo e mestrando na área de bioenergia.

    Segundo Luiz Carlos, o interesse dos pesquisadores é levar para o produtor rural o conhecimento sobre o uso racional de energia.

    Biodiesel — A escola é considerada, hoje, um centro de referência em pesquisas com oleaginosas. Resultado da fusão de óleos vegetais com o álcool, o biodiesel é o mais novo combustível de origem renovável.

    As alternativas de matéria-prima para o fornecimento do óleo vegetal são diversas no Brasil — girassol, pinhão-manso, soja, amendoim, algodão, dendê e milho, entre tantas outras que podem ser cultivadas de acordo com a aptidão agrícola e o clima de cada região do País.

    Os alunos da escola de Muzambinho também são preparados para entrar no mercado de trabalho, pois o município mineiro terá, no próximo ano, a própria miniusina de biodiesel — a assistência técnica será prestada pelos alunos capacitados pela escola. 

    Congresso — A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica  (Setec/MEC) estará representada no 4º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, que começa na terça-feira, dia 3, e se estenderá até sábado, 7, em Varginha, Minas Gerais. A escola de  Muzambinho, em parceria com a Setec, distribuirá uma cartilha temática sobre biodiesel.

    Mais informações sobre o congresso na página eletrônica da Universidade Federal de Lavras.

    Sophia Gebrim e Ana Júlia Silva de Souza

     

  • A implantação de um projeto-piloto de redes de fibra ótica pela empresa americana Wave7 Optics em 48 municípios do sul de Santa Catarina vai atender também, e gratuitamente, as escolas da rede pública desses municípios. O anúncio foi feito hoje, 17, pelo presidente da empresa, Thomas Tighe, em audiência com o ministro da Educação, Tarso Genro. A Wave7 Optics tem sede na Geórgia, Estados Unidos, e no Brasil atua em parceria com a empresa Dquest.

    A novidade desta tecnologia é que ela engloba numa única mídia televisão, telefone e internet rápida, oferecendo às comunidades e escolas rurais instrumentos de comunicação de ponta. A experiência no Brasil será desenvolvida por um consórcio de 19 cooperativas de eletrificação rural em 48 municípios da região sul de Santa Catarina, para atender cerca de um milhão de pessoas. Os principais beneficiários serão os moradores da zona rural que não dispõem de acesso à telefonia fixa e aos canais de televisão aberta. Esses usuários vão receber os aparelhos gratuitamente, mas terão que pagar R$ 70,00 por mês para usar os serviços. As cerca de 1.500 escolas públicas e privadas da educação básica da região também terão acesso à tecnologia. As escolas públicas receberão os equipamentos e os serviços gratuitos, mas as particulares que desejarem usufruir da rede vão pagar uma taxa de uso ainda não definida.

    Para o ministro Tarso Genro, cabe ao MEC acompanhar o desenvolvimento da experiência para avaliar sua amplitude e as possibilidades de aplicação na melhoria do ensino. Entre as possibilidades, ele destaca a massificação da educação a distância como instrumento de formação, qualificação e requalificação de jovens, adultos e educadores. O ministro adiantou que na Lei Orgânica da Educação Superior, que ainda está em debate, vai constar um capítulo sobre a educação a distância, que tratará da oferta à certificação.

    Participantes - A implantação do projeto-piloto envolve o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que vai financiar a instalação da rede pelo consórcio de cooperativas; o Ministério de Ciência e Tecnologia, responsável pela instalação de um laboratório de pesquisas na área de semicondutores; o Ministério do Planejamento, que montará uma fábrica para produzir equipamentos que vão permitir a expansão da rede para todo o país após a execução do piloto em Santa Catarina; e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul vai instalar, em Porto Alegre, uma unidade de pesquisa e produção.

    Ionice Lorenzoni

  • Dados preliminares da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação constatam que mais de 705 mil crianças estão em séries incompatíveis com a idade. O levantamento foi feito nos 1.114 municípios que já pediram tecnologias educacionais para a correção do fluxo escolar nos anos iniciais do ensino fundamental. Este ano, a correção será custeada pelo MEC.

    O coordenador-geral de Tecnologias da Educação da SEB, Cláudio Fernando André, informa que a secretaria ainda aguarda a resposta de 193 cidades integrantes da lista de 1.307 que pediram a correção nos planos de ações articuladas (PAR), em 2008. Elas registraram baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2007 e têm prioridade nos programas do ministério.

    Para orientar os municípios, a SEB oferece tecnologias pré-qualificadas no Guia de Tecnologias Educacionais, como a correção de fluxo escolar na aprendizagem, desenvolvida pela organização não-governamental Geempa (Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação); o programa de correção de fluxo escolar, do Instituto Alfa e Beto, e o programa Acelera, Brasil, do Instituto Ayrton Senna.

    Ao avaliar dados parciais enviados pelos municípios, Cláudio André encontrou números que precisam ser verificados. Segundo ele, alguns municípios informaram que 90% dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental freqüentam série incompatível com a idade. Para saber se as informações estão corretas, os números enviados pelos municípios serão comparados com os dados do Censo Escolar de 2008 e discutidos com as secretarias de educação. Na avaliação de Cláudio André, os municípios podem não ter interpretado corretamente as informações contidas na ficha e registrado o número total de alunos da rede de ensino.

    O objetivo do MEC é atender os 1.307 municípios e trabalhar pelo sucesso da correção de fluxo, resultado que pode aparecer na próxima Provinha Brasil e no Ideb a ser divulgado no começo de 2010.

    Ionice Lorenzoni

  • Tem início nesta quarta-feira, 10, na região Sul, a segunda etapa do Programa Nacional de Formação em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado). Criado para capacitar professores da rede pública na utilização de tecnologias educacionais, o programa realiza, em Florianópolis, o 3º Encontro de Formação dos Multiplicadores do curso de tecnologias na educação. Aproximadamente 17 mil professores da região inscreveram-se no curso.

    Cerca de 300 pessoas devem participar do encontro, que reunirá  coordenadores estaduais do programa e formadores dos núcleos de tecnologia educacional estaduais e municipais. Além do planejamento do curso, está prevista a realização de oficinas de material didático-pedagógico, painéis de divulgação de experiências e palestras.

    Iniciada em maio, a primeira fase do programa ofereceu aos professores uma introdução às tecnologias. Com 40 horas, o curso abordou informações básicas sobre educação digital. Só em Santa Catarina, foi registrada a participação de seis mil professores.

    A segunda etapa terá cem horas e vai aprofundar os métodos de aplicação das tecnologias na educação. Segundo a coordenadora do programa em Santa Catarina, Dóris Regina França, a procura é grande. “Quem fez o primeiro curso inscreveu-se imediatamente no segundo”, disse. O programa tem como meta capacitar cem mil professores de todo o país até o fim do ano.

    Os profissionais interessados em participar dos cursos devem procurar a secretaria de educação do município ou a coordenação estadual do ProInfo, na secretaria estadual, ou buscar informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Renata Chamarelli

  • Iniciado em maio, o curso de tecnologias educacionais oferecido pelo Ministério da Educação atende dez mil professores da rede pública em oito estados — Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Santa Catarina — e no Distrito Federal. A meta do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado) é atingir cem mil professores e gestores ainda este ano.

    Os professores aprendem a utilizar tecnologias educacionais na sala de aula em cursos de 180 horas, divididos em duas etapas. A primeira, de 40 horas, aborda informações básicas sobre educação digital com base no sistema Linux Educacional, software livre, criado especialmente para as escolas públicas brasileiras, que contém diversos conteúdos e ferramentas de produtividade. Com 140 horas, a segunda etapa aborda a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na educação, conhecidas como Tics.

    Professora de história dos centros educacionais 2 (Guará I) e 3 (Guará II), no Distrito Federal, Samara Mendonça destacou a facilidade em utilizar o Linux Educacional. “Conheci esse sistema operacional no curso e acho muito fácil de usar”, afirma. Acostumada a utilizar o laboratório de informática das escolas, a professora criou um blog para os alunos e sempre orienta suas turmas a utilizar o computador para fazer apresentações.

    Segundo o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, o programa integra um conjunto de ações voltadas para a dinamização da sala de aula. “Para garantir essa melhoria, é necessário ir além da distribuição de laboratórios de informática, ao oferecer cursos aos professores e também conteúdo pedagógico adequado”, explica.

    Pelas previsões 240 mil professores serão formados até 2010. “Ao final deste ano, já teremos em média cinco professores preparados para inserir ferramentas inovadoras em cada escola beneficiada pelo ProInfo Integrado”, disse Bielschowsky.

    Os interessados podem fazer a pré-inscrição nas secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal.

    Renata Chamarelli

  • Professores dos núcleos de tecnologia educacional (NTEs) de nove estados participam a partir desta terça-feira, 10, em Brasília, do 2º Encontro Regional de Formadores e Multiplicadores do ProInfo Integrado. A meta do Ministério da Educação é qualificar mais de cem mil professores até o fim deste ano.

    No programa ProInfo Integrado, os professores aprendem a utilizar tecnologias educacionais na sala de aula em cursos de 180 horas, divididos em duas etapas. A primeira, de 40 horas, aborda informações básicas sobre educação digital com base no sistema Linux Educacional. Com 140 horas, a segunda etapa aborda as tecnologias na educação, conhecidas como Tics. 

    O encontro, que reúne 300 professores e se estende até quinta-feira, 12, apresenta o projeto pedagógico do curso de introdução à educação digital e seus materiais, além do planejamento do curso em outros estados e municípios. A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) pretende incentivar a criação de uma rede de formação ampliada para contribuir com a inclusão digital.

    Os professores interessados em participar dos próximos cursos de capacitação devem procurar a secretaria de Educação do município, a coordenação estadual do Programa Nacional de Tecnologia na Educação (ProInfo) ou enviar mensagem para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Especialistas em educação e em tecnologia, reitores e dirigentes educacionais participam nesta terça-feira, 14, em São Paulo, do Seminário Nacional de Tecnologia para o Desenvolvimento da Educação Superior. O evento é organizado por empresas do setor e pretende debater e descobrir soluções vencedoras para os diferentes problemas e cenários da educação no Brasil.

    O seminário tem tradição em antecipar tendências do mercado educacional e terá como foco o impacto da tecnologia da informação nas instituições de ensino superior (IES). Os palestrantes e debatedores vão priorizar a redução do custo-aluno, a satisfação dos estudantes e a eficiência no processo de aprendizagem.

    Legislação – O titular da Secretaria de Educação a Distancia (Seed/MEC), Ronaldo Mota, vai integrar uma mesa-redonda que irá debater as inovações no ambiente de ensino-aprendizagem, suas possibilidades e as limitações da legislação.

    Ao lado de Mota estarão Roberto Cláudio Frota Bezerra, presidente da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE); Gabriel Mario Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes); Ibrahim David Curi Neto, vice-presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp); e Edson Antonio Miranda, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu). O moderador do debate será José Manuel Moran, professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade Sumaré. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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