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  • As secretarias de 3.400 municípios, todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Até esta sexta-feira, 28, mais de 14 mil escolas e 24 mil professores haviam realizado mais de 42 mil inscrições. O prazo para inscrições vai até 30 de abril.

    A olimpíada é mais que um concurso de textos, já que realiza ações de formação de professores para atividades com gêneros de escrita. Mesmo professores que participaram de edições anteriores e que já estejam cadastrados no portal deverão fazer sua inscrição. Para que o professor possa participar do concurso é preciso que a secretaria estadual ou municipal de educação – dependendo da rede à qual estiver vinculado – faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição.

    Prêmios – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.

    Etapa estadual – Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.

    Etapa regional – Serão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.

    Etapa nacional – Os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

    Histórico – Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido entre 2002 e 2006, em edições bienais, pela Fundação Itaú Social. Naquele período, o evento contou com a participação de mais de 3,5 milhões de estudantes em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas e 239,4 mil professores; em 2012, na terceira edição, foram 5 milhões de alunos, 40 mil escolas públicas e 90 mil professores. 

    Assessoria de Comunicação Social



  • Estão abertas, a partir desta quarta-feira, 20, as inscrições para a sexta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). Lançada pela Fundação Itaú Social e Ministério da Educação, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a OLP tem o objetivo de apoiar os professores da rede pública no aprimoramento das práticas de ensino de leitura e escrita.

    Para participar da OLP, professores das redes públicas estaduais e municipais devem inscrever suas turmas até 30 de abril. Antes disso, é necessário que a secretaria de educação à qual sua escola é vinculada – municipal ou estadual – faça a inscrição por meio do Portal Escrevendo o Futuro.

    A olímpiada prevê a realização, com orientação dos professores inscritos, de oficinas de produção de texto com os alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. A partir daí, a competição passa por várias etapas, municipais, estaduais e regionais, até se chegar aos 32 estudantes vencedores na etapa nacional. Os professores também recebem prêmios. Este ano, o tema do concurso é O lugar onde vivo, um estímulo à reflexão sobre as realidades locais.

    Após a realização das oficinas, as escolas terão até 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras da OLP. Para apoiar os professores no desenvolvimento das atividades, o programa fornece material formativo com conteúdos criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar, sem fugir ao cotidiano da sala de aula.

    Novidades – Uma novidade em 2019 é que a Olimpíada de Língua Portuguesa vai homenagear a escritora Conceição Evaristo. Outra novidade é a inclusão do gênero textual documentário para alunos do primeiro e segundo anos do ensino médio. As demais categorias são poema (quinto ano), memórias literárias (sexto e sétimo), crônica (oitavo e nono) e artigo de opinião (terceiro ano do ensino médio). Os professores também participam do concurso por meio do relato de prática, no qual registram suas experiências com a realização das oficinas, descrevendo aprendizagens, descobertas, desafios e reflexões.

    Há também novidades entre as premiações, que passam a incluir imersão pedagógica internacional para os professores e viagem cultural em território brasileiro para os estudantes. As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço da biblioteca.

    Finalistas – Francisco Alves Quirino, 18 anos, de Afogados da Ingazeira (PE), foi um dos finalistas da OLP em 2014, e está iniciando o primeiro semestre como aluno do curso de gestão de políticas públicas, na Universidade de Brasília (UnB). “Fui finalista no gênero crônica e fiquei em segundo lugar com meu texto sobre a vida na feira de Afogados da Ingazeira. Descrevi os frequentadores da feira, moradores da minha região. Escrevi também sobre a fé das pessoas. Foi muito importante participar da olimpíada para ter contato com textos de outros estudantes de todo o Brasil. Adquiri mais conhecimento e experiência e acredito que o impacto foi muito positivo na minha educação”, afirmou.

    A professora do Centro de Ensino 05, de Taguatinga (DF), Gabriela Maria de Oliveira Gonçalves, que participou de todas as edições, ressaltou a importância da Olimpíada de Língua Portuguesa para professores e alunos. “Mudou minha prática de ensino na sala de aula. Foi um ganho significativo para mim. Participar de uma olimpíada desenvolve muito a escrita do aluno. Para mim se criou sequência didática, que são oficinas de como se trabalhar os gêneros. O aluno que é classificado tem uma mudança positiva na vida e na elaboração dos textos, além da visão do mundo. Todos que participam ganham uma experiência enorme que vão levar para a vida inteira.”

    Acesse o portal Escrevendo o Futuro

    Assessoria de Comunicação Social

  • O prazo de inscrição para a sexta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) foi prorrogado até 13 de maio. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelos professores da rede pública de ensino. O tema da competição é O lugar onde vivo, um incentivo para o resgate de histórias sobre as realidades locais e o estreitamento de vínculos dos estudantes com a comunidade.

    Com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem de leitura e escrita nas escolas públicas do país, a OLP foi lançada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, sob a coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    O regulamento da OLP prevê a realização de oficinas de leitura e escrita na sala de aula com todos os alunos participantes. Os professores que coordenarão essas atividades terão acesso a cadernos virtuais com conteúdos criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar.

    Cinco categorias de texto serão trabalhadas nas oficinas: poemas, memórias literárias, crônicas, artigos de opinião e documentário. Este último deverá ser produzido em trio, sob orientação do professor, e será composto pela sinopse, argumento e roteiro, além de vídeo.

    Após as oficinas, as escolas terão prazo até 19 de agosto para encaminhar os textos produzidos às comissões julgadoras da OLP. A Olimpíada passará por várias etapas, municipais, estaduais e regionais, até chegar aos 32 alunos vencedores da etapa nacional. Os professores também recebem prêmios.

    Participantes – Professores que estejam lecionando, em 2019, para alunos de escolas da rede pública matriculados nos seguintes anos escolares: do quinto ao nono anos do ensino fundamental (inclusive classes de aceleração que atendem alunos com defasagem entre idade e série), e primeiro, segundo e terceiro anos do ensino médio.

    Inscrição – Para se inscrever, o professor deverá obter autorização da direção da escola em que leciona para participar da Olimpíada. Antes disso, é necessário que a secretaria de educação à qual a escola é vinculada faça a inscrição por meio do portal Escrevendo o Futuro.

    Poderão se inscrever por uma mesma escola quantos professores desejarem, e os professores que lecionam em mais de uma escola poderão especificar cada escola para garantir a participação de todos os seus alunos e também se inscrever em mais de uma categoria.

    Confira o regulamento da OLP

    Acesse o portal Escrevendo o Futuro

    Assessoria de Comunicação Social

  • Está aberto o prazo para que as escolas públicas de todo o país inscrevam seus alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As inscrições podem ser feitas até 1º de abril.

    A Obmep acontece em duas fases. Na primeira, os estudantes farão provas compostas de 20 questões objetivas, aplicadas nas próprias escolas inscritas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1 (sexto e sétimo anos do ensino fundamental); 2 (oitavo e nono anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio), com base em gabaritos enviados pela coordenação da Obmep, selecionando os alunos com melhor pontuação.

    Os estudantes classificados para a segunda fase farão uma prova composta de seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. As provas desta fase, que define o resultado final, são aplicadas em locais definidos pela coordenação da Obmep e corrigidas por professores indicados pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

    A prova da primeira fase da Obmep 2016 será em 7 de junho, e da segunda fase, em 10 de setembro. No dia 30 de novembro, os resultados serão divulgados na página da Olimpíada na internet.

    A 12ª edição da Obmep premiará 6.500 alunos (500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata e 4.500 medalhas de bronze), além de conceder cerca de 46.200 menções honrosas.

    Aos medalhistas será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), que será realizado em 2017. O aluno com participação regular no PIC tem direito a uma bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

    Na página da Obmep, alunos, pais e professores poderão encontrar materiais didáticos para auxiliar na preparação dos estudantes, como bancos de questões e resolução, em vídeo, de provas de edições anteriores da Olimpíada.

    Também são premiados pela Olimpíada professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacam em virtude do desempenho dos alunos.

    Organizada pelo Impa, a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos, além de incentivar o estudo da matemática. Em 2015, a competição teve a participação de mais de 47,5 mil escolas, localizadas em 99,48% dos municípios brasileiros, que inscreveram cerca de 18 milhões de alunos na primeira fase.

    A Obmep é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

  • Duas escolas municipais com tempos de atividade diferentes, uma com 50 anos de história e outra com apenas dois anos, tomaram a mesma decisão em 2014. Elas resolveram romper o isolamento e inscrever seus alunos na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Dos 18,1 milhões de estudantes inscritos na primeira fase da olimpíada, 409 representam essas duas escolas.

    A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cecília, do município de Viamão (RS), participa com 274 alunos do sexto ao nono anos, de 639 estudantes matriculados. A professora Rosaura Dille Girardi explica que assumiu a direção da escola neste ano e, em conjunto com os professores, resolveu entrar na Obmep. “Vim de outra escola que participava da olimpíada e decidi motivar os educadores e os alunos para a essa experiência”. Segundo Rosaura, a entrada na olimpíada motivou os alunos a estudar e melhorou a autoestima. A escola Santa Cecília tem 50 anos, informa a diretora, mas ainda não tinha dado esse passo.

    Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Viamão tem 239,3 mil habitantes, segundo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município em 2011 é de 4,7 pontos no quarto e quinto anos e de 3,7 pontos no oitavo e nono anos. Na 10ª Obmep, o Rio Grande do Sul inscreveu 2.998 escolas e 658,2 mil estudantes.

    Distante cerca de 1800 quilômetros de Viamão, a Escola Municipal José Francisco de Melo, no município de Bom Jesus de Goiás, no Centro-Oeste, tem apenas dois anos de atividade e inscreveu 135 estudantes do sexto e sétimo anos na Obmep. Motivar os alunos é a bandeira da diretora Mirene de Almeida Cardoso Lopes.

    Com a realização da primeira fase da olimpíada, que foi em 27 de maio, a diretora observou o despertar do interesse pela matemática e pela competição. Segundo Mirene, a melhor nota obtida pela escola foi de um estudante do sexto ano que era muito inquieto na sala de aula. Outra conquista destacada pela diretora foi a ótima aceitação dos alunos – nenhum estudante faltou à escola no dia da aplicação dos testes.

    Bom Jesus de Goiás, que fica no sul do estado, distante 218 quilômetros de Goiânia, tem 21 mil habitantes, conforme o censo demográfico de 2010. O município registrou, em 2011, Ideb de 5,4 pontos no quarto e quinto anos e 4,1 pontos no oitavo e nono anos do ensino fundamental. Goiás tem 1.497 escolas e 598,4 mil estudantes inscritos na Obmep este ano.

    Euforia – O município, segundo Mirene Lopes, vive um momento de descoberta e euforia na educação. O motivo da procura é a exigência de profissionais com ensino fundamental completo, feita pelas usinas de produção de álcool e açúcar instaladas há pouco tempo na região. Para conseguir emprego, o trabalhador precisa ler, escrever, saber matemática, diz a diretora.

    Bom Jesus de Goiás, explica Mirene, era um município agrícola até o fim do século 20 e as opções de trabalho estavam nas fazendas. A chegada das usinas de cana de açúcar na última década criou opções de emprego, trouxe trabalhadores de diversos estados, especialmente do Nordeste, e a exigência de escolarização.

    Aqui, diz Mirene, tem briga por vaga na educação infantil e, para atender os trabalhadores, o município criou uma escola que oferece diversas turmas de educação de jovens e adultos no turno da noite. Além dos pais que buscam a escola para garantir vaga nas usinas, Mirene relata outra boa consequência: os filhos também querem aprender e disputam vaga nas escolas.

    Olimpíada – A 10ª Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas recebeu este ano 18,1 milhões de inscrições de estudantes do ensino fundamental e médio, a adesão de 46.712 escolas situadas em 5.533 municípios, o que corresponde a 99,41% do número de prefeituras do país. As provas da primeira fase, realizadas nas escolas, foram em 27 de maio; a segunda fase, que será em centros de aplicação, acontece em 13 de setembro; a divulgação dos vencedores em 12 de dezembro.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a olimpíada é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Ionice Lorenzoni

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Os alunos vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2018 receberam a premiação nesta segunda-feira, 8 de julho, em evento realizado em Salvador (BA). A 14ª edição entregou 575 medalhas de ouro a estudantes de todo o país. Em 2018, 18,2 milhões de estudantes participaram do projeto.

    A OBMEP é realizada desde 2005 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) apoia iniciativa.

    Segundo o professor Marcelo Viana, diretor-geral do Impa, nenhum outro evento tem a capilaridade da Olimpíada. “O que temos aqui é o futuro do Brasil. Alunos de mais de 55 mil escolas, representando 99,4% dos municípios brasileiros”, pontuou.

    Viana ressaltou que a OBMEP identifica talentos em todo o Brasil, estimula o gosto pela ciência, contribui para a melhoria do ensino e oferece oportunidades.

    Além das medalhas de ouro, 6,9 mil alunos foram premiados com medalhas de prata ou bronze. Outros 46,6 mil estudantes receberam menção honrosa.

    Os ganhadores de medalhas garantem o ingresso em programas de iniciação científica, com direito a bolsa de incentivo financeiro mensal concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Para as próximas edições, o Impa pensa em universalizar a Olimpíada de Matemática, levando o projeto também às séries iniciais do Ensino Fundamental. “É fundamental que os benefícios que a OBMEP traz sejam oferecidos a todos desde muito cedo”, disse.

    OBMEP – A Olimpíada é destinada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Desde a criação em 2005, a OBMEP tem como metas estimular o estudo da Matemática, revelar talentos – incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas – e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

  • Estudantes testam seus conhecimentos neste sábado, 11, em mais de 5 mil municípios. Foto: Wanderley Pessoa Neste sábado, 11, às 14h30 (horário de Brasília), mais de 862,9 mil estudantes da educação básica fazem as provas da segunda fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os 8.474 centros de aplicação dos testes definidos pela coordenação da olimpíada estão distribuídos em 5.397 municípios.

    Participam desta etapa da Obmep alunos dos três níveis da educação básica. Nível um, estudantes do sexto ou do sétimo ano do ensino fundamental; nível dois, do oitavo ou nono ano do ensino fundamental; e nível três, alunos de qualquer série do ensino médio.

    As provas têm duração de três horas, tempo em que os alunos devem responder de seis a oito questões dissertativas. Ao entregar a prova ao fiscal da sala, o estudante deve apresentar os cálculos que fez e o raciocínio que empregou para solucionar os problemas. O resultado final será divulgado em 26 de novembro.

    Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação de escolas, professores e alunos, a Obmep produz e distribui materiais didáticos, oferece estágio aos professores premiados e a participação de alunos no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC). No PIC, medalhistas estudam matemática por um ano com bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Recomendações– Conferir com antecedência o local onde vai fazer a prova e chegar com uma hora de antecedência são as recomendações dos organizadores da 6ª Obmep. Locais, endereços, tipos de testes e demais informações podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. No conjunto, a Obmep 2010 recebeu 19,6 milhões de inscrições de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal, que fizeram as provas da primeira etapa.  

    Ionice Lorenzoni


    Confira a evolução dos números da Obmep desde 2005
  • O lançamento oficial da décima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ocorreu nesta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro. Na cerimônia foi exibido um depoimento gravado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltando a importância do evento na melhoria da qualidade da educação brasileira.

    “Esse evento mobiliza o conjunto dos estudantes para se prepararem mais. A médio e longo prazo isso ajudará o Brasil a avançar ainda mais”, afirmou Paim em seu depoimento. O ministro ainda lembrou que no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil foi o país que mais avançou em matemática.

    As inscrições para a décima edição da Obmep tiveram início na segunda, dia 10, e se estendem até 21 de março. Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho dessa fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.

    A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil com medalhas de prata e 4,5 mil, de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015. A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.

    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos; 99,3% dos municípios tiveram escolas participantes.

    Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014

    Assessoria de Comunicação Social

  • Escolas públicas de dez estados brasileiros foram premiadas na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras de 2015, organizada no Brasil pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC). Na quinta edição, participaram da competição 24.328 mil estudantes de escolas públicas e privadas ao redor do mundo.

    Diferente de muitas competições do tipo, na Matemática sem Fronteiras a disputa é interclasses, para alunos do quarto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Nesta edição, o Brasil foi representado por 1.654 classes de 460 escolas, localizadas em 23 estados e no Distrito Federal. O Brasil recebeu 61 medalhas de ouro, 134 de prata, 220 de bronze e 97 classes receberam menção honrosa. Uma mesma escola teve várias classes vencedoras.

    Escolas públicas de 10 estados ganharam prêmios. Entre os destaques, com medalhas de ouro, a Escola Estadual Maria Eudes Bezerra Veraz, de Novo Horizonte, no Ceará; o Colégio Naval, de Angra dos Reis, no Rio; o Colégio Técnico de Campinas (SP); e o Colégio da Policia Militar de Goiás, em Itumbiara.

    O estado do Piauí, que vem tendo bons resultados em competições de matemática com o trabalho feito pela Escola Estadual E. M. Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves, também conseguiu bons resultados com a Unidade Escolar Paulo Ferraz, em Capitão Campos, que nesta edição foi premiado com medalhas de ouro no oitavo ano do fundamental e prata no nono ano e nas três séries do ensino médio.

    Também foram agraciadas com medalhas de ouro a Escola Municipal E.F. Ana Bergamin Uliana, em Ulianópolis, no Pará; o CE Marcelino Machado, em Fortaleza dos Nogueiras, no Maranhão; e a ETEC Martin Luther King, em São Paulo.

    Internacional – Criada em 1990 pela Academia de Estrasburgo, na França, com o objetivo de estimular o interesse dos estudantes para a disciplina, a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras é a maior competição educacional interclasses do mundo, com participação de mais de 200 mil estudantes em 29 países e 10 idiomas.

    No Brasil, a Rede POC, programa mantido pelo Instituto de Olimpíadas do Conhecimento, tem apoio do Consulado Geral da França em São Paulo, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e da Universidade Metodista de São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira todas as classes brasileiras premiadas

  • A 10ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil está com inscrições abertas até 20 de março. Este ano a competição terá sete etapas, com provas on-line nas seis primeiras fases. Podem participar alunos do oitavo e nono anos e do ensino médio, além de professores de história. Já a última etapa, apenas com as equipes finalistas, será na forma presencial, em Campinas, interior de São Paulo. Ela acontece nos dias 18 e 19 de agosto.

    Finalista da Olimpíada Nacional em História do Brasil no ano de 2016, Julia Duarte, hoje estudante do curso de História na Universidade de Brasília, afirma que participar dessas competições pode ajudar o aluno na preparação para o vestibular e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A Olimpíada mostra além do que a gente vê na sala de aula. Por exemplo, o método que eles usam na prova pode ajudar no Enem. Nesse método, não há necessariamente uma resposta errada, você tem que procurar a que mais se encaixa no pedido da questão”, disse.

    Já o professor de História do Colégio Militar de Brasília, Douglas Braga, participa há mais de três anos da competição. Para ele, os alunos que competem em torneios como a olimpíada chegam com uma bagagem maior a momentos decisivos da vida, como a escolha da profissão e a prova de vestibular. “A Olimpíada é muito voltada para ser uma avaliação que preza a interdisciplinaridade, o ensino por habilidade e a competência. E é isso o que se cobra hoje em dia em avaliações”, falou, reforçando que ao contemplar diferentes aspectos da história, a competição contribuí para o despertar vocacional do aluno. “Saber se tem interesse pela área pode ajudar a definir o que ele quer fazer da vida.”

    Cada equipe deverá ser composta por um professor e três alunos. Uma vez que as primeiras fases serão on-line, as respostas, questões de múltipla escolha e realização de tarefas, podem ser elaboradas pelos participantes por meio de debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecida pela comissão organizadora.

    Formação – A Olimpíada Nacional em História do Brasil prevê também um programa voltado à formação de professores. Neste ano, o 5° Curso de Formação tem como tema Narrativas da América: discursos e dinâmicas locais, que será realizado entre os dias 1º de março e 10 de maio. Esta competição do conhecimento é projeto desenvolvido pelo Departamento de História da Unicamp com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Acesse a página da 10ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

    Assessoria de Comunicação Social


  • A 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), projeto desenvolvido pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já está com as inscrições abertas para professores e alunos dos ensinos fundamental (oitavo e nono anos) e médio de escolas públicas e particulares. A primeira etapa do processo de inscrição (com desconto) segue até 20 de março. A segunda fase termina em 29 de abril – ou até atingir o limite de interessados.

    De acordo com Cristina Meneguello, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e coordenadora da ONHB, a olimpíada tem como principal objetivo incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos. "Para que isso seja possível, oferecemos nas provas e tarefas informações, textos, imagens e mapas para que embasem a elaboração das respostas”, explicou ela.

    Em 2018, quando completou 10 anos, a ONHB atingiu número recorde de inscritos, com 14,3 mil equipes, um total de 57,5 mil participantes de todos os estados brasileiros.

    Para Frederico de Castro Mayer, de 17 anos, que cursa o terceiro ano do ensino médio, em Pelotas (RS), ter participado da ONHB foi um grande aprendizado.  “Foi incrível. Participar da olimpíada foi uma experiência única, tanto para mim, quanto para meus companheiros do grupo e meu professor. Foi um convite dele, na verdade. Foi bem surpreendente o que essa olimpíada nos trouxe de diferente, de capacidade de interpretação de conhecimento do nosso próprio país, que já tem anos de história” afirmou o estudante, que já se inscreveu novamente para participar da ONHB neste ano.

    Outro aluno de Pelotas que também participou no ano passado e já se inscreveu neste ano é Rafael Esteves, de 18 anos, que faz o segundo ano do ensino médio. Para ele, as questões incentivam uma nova reflexão sobre história. “O modo como as perguntas são formuladas fazem pensar de uma maneira diferente sobre os temas. Te propõe uma ideia nova. Normalmente estamos acostumados a ver história de forma mais objetiva. A gente estuda os acontecimentos, os fatos, as datas. E aí eles propõem que se reflita sobre o tema na sociedade atual. Havia algumas questões que passavam textos da época que tínhamos que transcrever para o português atual. Era bem interessante e te faz refletir sobre temas que normalmente se tem como acontecimentos pontuais”, completou.

    Regras – Até 20 de março, o preço da inscrição por equipe é de R$ 38,00 (alunos de escolas públicas) e R$ 78,00 (alunos de escolas particulares). De 21 de março a 26 de abril, o valor da inscrição por equipe passa a R$ 58,00 (alunos de escolas públicas) e R$ 118,00 (alunos de escolas particulares).

    A competição conta com seis fases on-line, além da final presencial realizada na Unicamp, em Campinas (SP). As provas são realizadas durante as etapas – com duração de uma semana cada – pelas equipes formadas por um professor de história e três alunos. As respostas (questões de múltipla escolha e realização de tarefas) podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecidas.

    Ao completar as seis fases on-line, as equipes finalistas participam da grande final presencial na Unicamp, nos dias 17 e 18 de agosto. Na final, os grupos realizam uma prova dissertativa no sábado e, no dia seguinte, participam da premiação com entrega de medalhas.

    O principal diferencial da ONHB em relação a outras competições é que ela não exige que os alunos tenham conhecimento do assunto previamente, uma vez que a metodologia permite que a equipe discuta, pesquise e analise as questões entre si, com apoio do professor. Além disso, por meio dos conteúdos e do estudo aprofundado dos temas em História do Brasil, a Olimpíada ajuda a preparar os participantes para vestibulares, concursos e prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outros. “Ao longo desses anos, pudemos perceber que a metodologia contribui de forma bastante significativa com o ensino de história em sala de aula, incentivando o trabalho em equipe e o desenvolvimento da análise crítica”, explicou a coordenadora.

    A primeira fase terá início em 6 de maio, finalizando a sexta etapa em 15 de junho. Após as seis fases, no mínimo 200 equipes (800 participantes) serão classificadas e convocadas para a final presencial. O projeto tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é desenvolvido pelo Departamento de História, com a participação de docentes, alunos de pós-graduação e graduação.

    Obtenha informações e acesse o regulamento da olimpíada

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • As inscrições para a 11ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) estão abertas e devem ser feitas até 31 de março próximo. Participam da competição as escolas públicas municipais, estaduais e federais que tenham, matriculados, estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.

    A Obmep premiará 6,5 mil alunos — 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil com as de prata e 4,5 mil com as de bronze. Os medalhistas serão convidados a participar, no próximo ano, do Programa de Iniciação Científica Júnior.

    Todos os estudantes inscritos participarão da primeira prova, a ser realizada na própria escola, em 2 de junho próximo. O desafio é resolver 20 questões de múltipla escolha. Nesta fase serão selecionados 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação. Eles estarão classificados para a segunda etapa, em 12 de setembro. A relação de vencedores será divulgada em 27 de novembro.

    Promoção dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Realizada desde 2005, a competição incentiva o estudo da matemática nas redes públicas da educação básica de todo o país. Para atrair participantes, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias. A cada ano, prepara 30 medalhistas de ouro para participação em competições internacionais.

    A 10ª edição, em 2014, registrou 18,1 milhões de inscrições, com a adesão de 46.711 escolas públicas da educação básica do país.

    Mais informações e inscrições na página da Obmep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Bruna Larissa foi a primeira estudante do Acre a conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de Matemática (foto: arquivo pessoal) A dedicação vale medalha e oportunidades valiosas na vida profissional. No dia 15 de setembro, sábado, às 14h30 (horário de Brasília), cerca de 830 mil alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil participarão da segunda fase da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição existe há oito anos e cresce a cada edição. Mais de 19,1 milhões de alunos de 46.728 escolas se inscreveram este ano. Em 2011, foram 18,7 milhões de estudantes de 44.691 escolas.

    Os medalhistas melhor classificados podem participar de programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2012, serão 4,5 mil bolsas. O Programa Ciência sem Fronteiras prioriza na seleção alunos que conquistaram medalhas em olimpíadas de conhecimento, como a Obmep.

    Ouro– Para conseguir um bom resultado na prova, estudantes e professores, que também recebem prêmios, enfrentam uma rotina diária de estudos extras. Mesmo quem já conquistou medalhas corre atrás de outras. Bruna Larissa Carvalho de Sousa, 13 anos, competiu em 2011 e foi a primeira aluna do Acre a se tornar medalhista de ouro. Ela pendurou na parede de seu quarto, à vista de quem entra, a medalha que recebeu do ministro Aloizio Mercadante, na cerimônia de premiação da Obmep realizada no Rio de Janeiro, em 27 de agosto.

    “O ministro me disse que é uma grande honra receber essa medalha”, lembra a estudante, que atualmente mora na capital Rio Branco. No ano passado, 90 mil alunos do Acre participaram da competição. Este ano, ela compete novamente e está classificada para a segunda fase da Obmep. “As questões ficam mais contextualizadas e difíceis”, comenta. Para vencer o desafio, ela inclui questões das provas anteriores da olimpíada nas duas horas diárias de estudo em casa, no turno contrário às aulas da escola.

    “Ela sempre gostou muito de estudar e leva livros de matemática para estudar em casa”, conta, toda orgulhosa, Lourena Carvalho, mãe de Bruna. A menina frequentava no ano passado a escola municipal Antonia Fernandes de Moura, em Santa Rosa do Purus, uma localidade de difícil acesso e onde moram cerca de 4 mil pessoas. “Só se chega lá de barco ou avião bimotor”, explica Lourena.

    A conquista da medalha de ouro entusiasma outros estudantes da escola. Sete alunos dos anos finais do ensino fundamental participarão da segunda fase da Obmep 2012. Premiado em 2011 na competição, o professor de matemática de Bruna, Antonio Carlos Osório do Nascimento, espera outras conquistas. “O professor dá o suporte, incentiva, passa o que sabe, mas o mérito de conquistar uma medalha é do aluno. Depende dele se esforçar e descobrir outras maneiras de chegar ao resultado do problema”, observa.

    Este ano, Bruna, que está no oitavo ano, vai competir por outra escola, o Instituto São José, que fica em Rio Branco. Apaixonada por cálculos, a menina faz planos de estudar engenharia mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). “É uma área que engloba matemática e outras matérias e que gosto muito”, diz ela.

    Obmep 2012 – A olimpíada de matemática é realizada em duas fases. A primeira prova é classificatória e é aplicada pelos professores dos alunos na escola em que estudam. A segunda prova contém seis questões, cada uma valendo 20 pontos. Esta fase premia também os professores. “Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que ser um dos melhores do Brasil e alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova, ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos”, explica Severino José Correia, coordenador regional da Obmep no Acre.

    As provas no próximo dia 15 serão aplicadas em 9 mil locais em todo o Brasil. A página da Obmep.

    Rovênia Amorim
  • Resultados da segunda fase serão divulgados em 27 de novembro (Ilustração: ACS/MEC)Os estudantes classificados para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) farão as provas dessa etapa em 12 de setembro. Até lá, as escolas devem indicar, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase.

    Segundo o coordenador-geral da olimpíada, professor Cláudio Landim, este é um momento de muita expectativa e apreensão por parte dos mais de 900 mil alunos que vão disputar a segunda fase. Ele dá algumas dicas para que os competidores se saiam bem na prova do dia 12. “A melhor coisa a fazer é consultar as provas dos anos passados. O site da Obmep tem os gabaritos, provas anteriores, etc. É bom pegar banco de questões e tentar resolver”, explica. “Os alunos precisam ir tranquilos para a prova. Não há razão nenhuma para ficarem angustiados”, completa o professor.

    O resultado das provas da segunda fase vai ser divulgado em 27 de novembro. Os 6.500 melhores alunos serão premiados com medalhas de ouro, prata, bronze, além de menções honrosas. Qualquer dúvida, estudantes e professores podem acessar a página da Obmep ou enviar Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Olinda recebe nesta sexta-feira, 28, a segunda audiência pública para discutir a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O encontro, promovido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), pretende auxiliar seus integrantes na elaboração de um documento normativo que reflita necessidades, interesses, diversidade e pluralidade do panorama educacional brasileiro. O evento será das 9h às 17h e conta com apoio do Ministério da Educação. O Canal Futura fará a transmissão.

    Participam profissionais da educação e sociedade civil. A expectativa do CNE é que o documento referente à educação infantil e ao ensino fundamental da Base seja aprovado até o final deste ano. O propósito dessa fase é ouvir representantes de todas as regiões do país, valorizando características locais que hoje ficam de fora do conteúdo visto em sala de aula.

    A primeira audiência pública foi realizada em Manaus, no início de julho. Outras três estão agendadas para Florianópolis (11 de agosto), São Paulo (25 de agosto) e Brasília (11 de setembro), de forma a contemplar todas as regiões do país.

    Por ser o órgão normativo do sistema nacional de educação, cabe ao CNE apreciar a proposta da BNCC elaborada pelo MEC, produzir um parecer e um projeto de resolução que, uma vez homologados pelo ministro da Educação, vão se transformar em norma nacional.

    Além do canal Futura, o canal do MEC no YouTube também fará a transmissão da audiência. Todas as audiências estarão abertas também ao público.

    Do CNE participam o presidente Eduardo Deschamps; o presidente da Comissão Bicameral que trata da BNCC, Cesar Callegari; o presidente da Câmara de Educação Básica e relator da Comissão Bicameral, José Francisco Soares; o relator da Comissão Bicameral, Joaquim José Soares Neto; o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Luiz Roberto Liza Curi; e o vice-presidente de Educação Superior, Yugo Okida; entre outros membros do Conselho.

    A audiência será no Teatro Beberibe do Centro de Convenções de Pernambuco, localizado na Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho - Olinda/PE.

    Acesse a página da BNCC para conhecer o cronograma completo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A aluna Letícia Silva se surpreendeu na última quinta-feira, 4, quando um ônibus escolar novo e confortável foi buscá-la na porta de casa. Ela mora num pequeno sítio a cinco quilômetros da escola de Ensino Fundamental Nagib Mutran, onde cursa o 6º ano. Ela e os colegas do turno da tarde participaram de uma rota de testes de um dos modelos do ônibus escolar do programa Caminho da Escola.


    Pesquisadores do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília avaliam o desempenho de transporte escolar em estradas do campo (Foto: Luciano Ferreira)Em geral, a menina franzina anda uma hora para alcançar o transporte que atende as crianças do vilarejo de Capistrano de Abreu, a 160 quilômetros de Marabá (PA). “Faz muito calor, tem lama e poeira. Quando chove, arribo a calça, passo por dentro da lama. Aí lavo meus pés na escola”, conta. Na quinta-feira, Letícia conheceu o veículo em teste e não precisou sujar o uniforme para chegar ao colégio.


    Pesquisadores do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília avaliam o desempenho de três modelos de veículos escolares em estradas do campo de 16 cidades nas cinco regiões do país. “O veículo entra nas fazendas e abre caminho até onde não tem estrada, nos pastos, por exemplo”, informa o coordenador da pesquisa, Marcos Fleming.


    Letícia teria de caminhar três quilômetros de sua casa até o transporte escolar convencional, que perfaz outros dois quilômetros para chegar à escola. Ela acha que anda pouco porque a maioria dos colegas percorre uma distância maior – até 10 quilômetros a pé – para alcançar o velho ônibus urbano, inadequado para o transporte escolar. Por causa das pancadas na estrada de terra, o ônibus trafega sem para-choque.


    O ponto em que Letícia e os colegas encontram o transporte não tem assento ou cobertura. É apenas o lugar onde o velho ônibus consegue chegar diante das dificuldades impostas pela estrada, ou pela falta delas, combinadas a uma época de chuvas. O terreno fica cheio de atoleiros, lama, buracos.


    “A estrada é ruim e não tem como consertar nem com trator. Quanto mais mexe, mais afunda o barro”, diz Rosimary Rezende, da secretaria municipal de educação. Já a diretora da escola, Ataídes da Silva, acha que só a renovação da frota não garante acesso das crianças à escola. “Eu acho que precisa melhorar a estrada em primeiro lugar e depois ter um ônibus mais confortável”, opina.


    Ônibus do Caminho da Escola é mais alto e mais potente que o convencional para trafegar nas estradas do campo. (Foto: Maria Clara Machado)Os veículos do Caminho da Escola foram desenvolvidos justamente para trafegar em regiões como essa: com barro, atoleiros, buracos, pedras. Eles têm para-choques mais altos e reforçados, motor mais potente com sistema de tração que permite sair de atoleiros, além de vidros verdes e alçapões para diminuir o calor, poltronas acolchoadas, cintos de segurança e porta-mochilas, entre várias opções.


    “Queremos verificar como o veículo absorve a irregularidade do terreno com conforto para o aluno, comparado ao ônibus antigo”, diz Fleming. O ônibus que levou Letícia e os colegas à escola passou por atoleiros que deixou para trás caminhonetes reforçadas, diminuiu a distância e o cansaço para os alunos, mas também não resistiu à precariedade das estradas. Em determinado trecho, ficou atolado e precisou ser retirado por um trator.


    “O trabalho de pesquisa serve para verificar quais mudanças precisam ser feitas nos veículos e se as especificações dos modelos representam de fato melhor desempenho e segurança”, aponta José Maria de Souza, coordenador geral do Caminho da Escola. De acordo com os pesquisadores, alguns problemas verificados nos testes são encaminhados diretamente às indústrias responsáveis pela fabricação dos veículos, que já fazem pequenas alterações.


    Os testes com os ônibus se encerram no dia 28 de junho. Em agosto, os resultados da pesquisa devem ser apresentados a técnicos do FNDE e às montadoras. Para Letícia, o modelo testado em Capistrano de Abreu é quase perfeito. “Seria bom a gente viajar assistindo a um dvd”, sugere.

    Maria Clara Machado

  • Até esta quinta-feira, 19, o Ministério da Educação formalizou com cinco estados e o Distrito Federal e 18 instituições públicas de ensino superior o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Com o pacto, o ministério vai oferecer, em 2014, formação continuada a 495,6 mil professores do ensino médio que trabalham em 20 mil escolas públicas no país todo. A expectativa é ter a adesão das 27 unidades da Federação, de 40 universidades e institutos federais.

    A realização do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio pelo governo federal é uma iniciativa de larga escala – atender quase 500 mil professores do ensino médio – que depende da adesão das secretarias estaduais de educação e de instituições públicas de ensino superior. A meta é oferecer formação de 200 horas por ano a esses educadores e também aos coordenadores pedagógicos das escolas.

    De acordo com o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo, o pacto é uma ação que está fortemente ligada à Lei do Piso Salarial dos Professores (Lei n° 11.738/2008), que destina um terço da jornada de trabalho do educador para sua capacitação e aperfeiçoamento. O Ministério da Educação, diz Caputo, oferece uma bolsa mensal aos educadores que aderirem ao pacto para que eles utilizem essas horas para estudar de forma individual e coletiva no espaço da escola.

    O secretário de educação básica explica que os conteúdos, desenvolvidos por 15 universidades federais, devem ser inseridos nos tablets que foram enviados pelo MEC para as 26 secretarias de educação dos estados e ao Distrito Federal. Os conteúdos se dividem em duas partes: a primeira, que corresponde ao primeiro semestre de 2014, trata da formação comum a todos os professores, organizada em seis núcleos: sujeitos do ensino médio, ensino médio, currículo, organização e gestão do trabalho pedagógico, avaliação e áreas de conhecimento, integração curricular. No segundo semestre, serão abordados conteúdos das áreas do conhecimento: ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática.

    Outro ganho esperado com a realização do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio diz respeito às universidades. “É uma oportunidade das universidades públicas de encontrar os egressos formados em seus cursos de licenciatura e pedagogia e avaliar o desempenho deles nas escolas onde lecionam”, explica Romeu Caputo.

    Estados que aderiram ao pacto: Rio Grande do Sul com sete instituições de ensino superior; Mato Grosso do Sul, com quatro instituições; Mato Grosso, com duas; Paraíba, com três; Tocantins, com uma; e o Distrito Federal, com uma. Outros 15 estados participaram de reuniões com o ministério e vão formalizar a adesão em 2014. Os demais estados serão procuradas pelo MEC em janeiro.

    Bolsas– Todos os educadores – das instituições de ensino superior, das secretarias de educação e os professores cursistas – que fazem parte do pacto receberão bolsas mensais durante todo o período de formação. As bolsas, que serão pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), se dividem em sete tipos, conforme as atribuições dos educadores: R$ 2 mil para o coordenador-geral da instituição de ensino superior; R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto da instituição de ensino superior; R$ 1,2 mil para o supervisor; R$ 1,1 mil para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1,1 mil para o professor formador regional do pacto nos estados e Distrito Federal; R$ 765 para o orientador de estudo; R$ 200 para o professor cursista e para o coordenador pedagógico.

    Tarefas– Cabe à instituição de ensino superior que aderir ao pacto diversas atribuições, entre as quais, selecionar o coordenador geral, que deve ser professor efetivo da instituição, com experiência na área de formação continuada de profissionais da educação básica e possuir título de mestre ou doutor; o coordenador adjunto, que deve ser professor efetivo, ter experiência na área de formação de educadores do ensino básico, ser mestre ou doutor; professor formador, pertencente ao quadro da instituição, possuir experiência na educação básica, ser graduado em pedagogia ou licenciatura, possuir mestrado ou doutorado ou estar cursando pós-graduação em educação.

    Será responsabilidade conjunta da instituição de ensino superior e da secretaria estadual ou distrital de educação a seleção do supervisor de formação, a quem cabe articular a formação.

    Cabe, ainda, à secretaria estadual ou distrital de educação selecionar os formadores regionais, que serão responsáveis por ministrar a formação aos orientadores de estudos. Para essa função, são requisitos: ter experiência como professor ou coordenador pedagógico do ensino médio ou ter atuado na formação continuada de professores, ser profissional efetivo da rede, ter especialização, mestrado ou doutorado ou estar cursando pós-graduação em educação, ter disponibilidade de 20 horas semanais para essa tarefa; o orientador de estudo, que vai ministrar a formação dos professores cursistas e coordenadores pedagógicos, deve ser professor ou coordenador pedagógico do ensino médio vinculado à rede, formado em pedagogia ou licenciatura e trabalhar, no mínimo, há dois anos no ensino médio, além de ter disponibilidade de dedicar 20 horas semanais a essa atividade.

    As instituições de ensino superior vão ministrar 96 horas de formação durante o ano aos formadores regionais. Caberá a esses formadores qualificar os orientadores de estudos, também com 96 horas anuais.

    Para participar da formação, o professor do ensino médio deve atuar em sala de aula em 2014 e estar registrado no censo escolar de 2013. Ele terá 200 horas de curso; e o coordenador pedagógico deve ser efetivo da rede e receberá 200 horas de formação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Resolução nº 51/2013, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, páginas 19 a 22, em 16 de dezembro de 2013 que trata dos agentes do pacto e bolsas de estudo

    Confira a Lei nº 11.738/2008, que trata do piso salarial dos professores da educação básica pública

  • Em Barra do Corda, município maranhense de 90 mil habitantes a 460 km de São Luís, três das seis escolas públicas do ensino médio estão enfrentando um problema inédito: a pressão da lista de espera de alunos pela matrícula. Enquanto isso, as escolas privadas da cidade lutam para sobreviver.

    Essa reviravolta recente se deve à melhoria do atendimento, da gestão pedagógica e da qualidade do ensino da rede, que foi reforçada pelo Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (Pnem). Desde que o Pacto passou a trabalhar a formação continuada dos docentes desse nível de ensino, os professores modernizaram suas práticas pedagógicas, as aulas se tornaram mais estimulantes, os alunos ficaram mais motivados e a boa fama das escolas se espalhou pela cidade.

    “O Pacto trouxe uma sistematização do ensino e do estudo, com a presença de coordenadores pedagógicos dentro das escolas, cadernos de formação muito bons, o que provocou uma verdadeira mudança na postura e no olhar dos professores e dos alunos”, diz Lindalva Maciel, professora da Universidade Federal do Maranhão e coordenadora-geral do Pnem no estado.

    A mudança está atingindo todos os 217 municípios maranhenses. Segundo a secretária estadual de Educação, Áurea Prazeres, a distorção idade-série no Maranhão atinge assustadores 30%. Ao mesmo tempo, o abandono e a reprovação, juntos, chegam a 25% dos 222 mil estudantes matriculados do ensino médio. Mas, para ela, isso também vai mudar: “Com certeza esses números vão diminuir, porque os alunos estão voltando para o ensino médio”. Embora os dados definitivos só estejam disponíveis no final deste ano, a secretária revela que, em 2015, houve um crescimento de 20 mil novas matrículas nesse nível de ensino.

    “Quando o Pacto chegou ao Maranhão fez toda a diferença porque, aqui no estado, nunca houve uma política de formação continuada dos professores do ensino médio”, diz Áurea. “O Pacto promoveu uma mobilização e um entusiasmo nunca antes vividos na rede. Houve um efeito direto na escola e nos alunos.”

    Protagonismo – Para a coordenadora de formação continuada da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Mirna Araújo, um dos principais resultados do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi que ele permitiu que os estudantes se tornassem protagonistas do processo de aprendizagem. “Essa é a estratégia pedagógica do Pnem: a de reconhecer e estimular o aluno como participante ativo do processo, que toma a iniciativa de trabalhos na escola e que traz a comunidade e seus saberes para dentro da escola, que se transforma num espaço de ensino e cultura”, diz ela.

    Na tarde desta terça-feira, 30, Mirna Araújo falou para cerca de 850 professores e profissionais de educação que estão participando, em São Luís, do 3º Seminário Estadual de Formação Continuada no Âmbito do Pnem, sobre os processos de gestão, controle e mobilização social no Pacto do Ensino Médio. O encontro está acontecendo no Centro Pedagógico Paulo Freire, da Universidade Federal do Maranhão, e prossegue até quinta-feira, 2 de julho.

    Estão programadas para esta quarta-feira, 1º de julho, quatro mesas, que tratarão da organização do trabalho pedagógico no ensino médio na perspectiva de reescrita do projeto político pedagógico na escola; do processo formativo na escola mediado pelo gestor escolar e pelo orientador de estudo; e da articulação entre conhecimentos das diferentes disciplinas e áreas, a partir da realidade escolar, com foco nas ciências humanas e da natureza.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Professores maranhenses abrem debate sobre formação continuada

  • Ao completar um ano de lançamento, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa já conta com a participação de 108 mil escolas públicas e 318 mil professores alfabetizadores. Lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 8 de novembro de 2012 com investimento inicial de R$ 2,7 bilhões, envolve educadores, universidades e secretarias de educação em todo o território nacional no compromisso de alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade.

    O principal eixo do pacto é a formação continuada de cerca de 318 mil professores alfabetizadores, em cursos presenciais com duração de dois anos. No primeiro ano de formação, a ênfase é a linguagem; no segundo, matemática. Distribuídos em 108 mil escolas públicas, já estão trabalhando em 400 mil turmas de alfabetização.

    De acordo com o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Romeu Caputo, o Pacto é uma grande ação que envolve as administrações municipais e estaduais e o Governo Federal. “O Pacto envolve mais de 5400 municípios, todos os estados e o Governo Federal numa grande ação de formação de professores para alfabetização das crianças dos seis aos oito anos de idade. Junto a isso, há distribuição de livros, recursos didáticos e conteúdos para melhorar a aprendizagem dessas crianças”, disse.

    O pacto conta com a participação de 38 universidades públicas, envolvendo uma equipe de quase 600 professores formadores, responsáveis pela capacitação de 16.814 orientadores de estudo. Esses profissionais, das redes dos estados e municípios, capacitarão os professores alfabetizadores.

    Outro eixo importante é a avaliação, que permite aos educadores e gestores do Pacto analisar diferentes aspectos educacionais, como currículo, planejamento, ensino e aprendizagem. Os componentes são as avaliações processuais, debatidas durante o curso de formação; os resultados da Provinha Brasil de cada criança, no início e no final do segundo ano. Finalmente, após a conclusão do terceiro ano, todos os alunos farão uma avaliação coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), com o objetivo de medir o nível de alfabetização alcançado pelas crianças ao final do ciclo.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Mercadante lembrou que 35% das crianças do Norte não estão sendo alfabetizadas e lançou o desafio de mudar esse quadro (Foto: Eduardo Cavalcante – ASSCOM/Seduc AM)Na manhã desta quarta-feira, 3, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se reuniu, em Manaus, com os secretários de educação dos estados da região Norte e os presidentes das seções estaduais da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para lançar o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), com ações específicas para aquela região.

    Para o ministro, a alfabetização na idade certa é um grande desafio para todo o país e particularmente relevante para a região Norte. “Nós estamos fazendo um pacto específico para a região Norte. Seja na alfabetização, na leitura, na matemática e na redação, nossas crianças de até 8 anos na região Norte têm um grande desafio pela frente”, disse.

    Mercadante destacou a importância das secretarias no programa. “A participação das secretarias estaduais e municipais é importante para que possamos garantir que todas as crianças saibam ler e escrever. Toda escola começa por esse alicerce”, explicou o ministro.

    Para o secretário estadual de Educação do Amazonas, Rossieli Soares da Silva, o Pnaic Norte atuará em eixos específicos para o fortalecimento da educação na região. Entre os eixos estão a fortalecimento da gestão, estadual e municipal, do pacto; formação de professores, e valorização dos professores alfabetizadores. “No Norte do Brasil, 35% das crianças não estão sendo alfabetizadas. Esse olhar é para que a gente possa superar este desafio. Esta parceria vai mudar a cara da educação na região Norte”, afirmou.

    O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental.

    Para fomentar a alfabetização, o Ministério da Educação dá uma bolsa de estudos para professores alfabetizadores e professores formadores, além de cursos de educação inicial e continuada e material didático específico.

    Hospital – Ainda em Manaus, o ministro Aloizio Mercadante visitou as obras do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amazonas. “É um hospital de referência, uma escola de medicina de grande qualidade, com residência médica, de onde vão sair profissionais cada vez mais qualificados”, disse o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

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