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  • A 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que acontece este ano, terá a participação de 19,6 milhões de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal. As inscrições, encerradas em março, superaram os números de 2008, quando participaram 19,2 milhões de estudantes de 43,8 mil escolas.

    Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. As provas são para alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    O calendário da olimpíada tem duas etapas. As provas da primeira fase serão realizadas em 8 de junho nas escolas. Nessa etapa, as provas são objetivas (questões de múltipla escolha), aplicadas e corrigidas pelos professores, conforme instruções e gabaritos elaborados pela direção acadêmica da Obmep.

    Os estudantes aprovados para a segunda fase farão as provas em 11 de setembro. São provas discursivas aplicadas por fiscais selecionados pela coordenação da Obmep. Essa fase acontece em centros de aplicação definidos pela coordenação. É desse grupo de alunos que saem os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze e até 30 mil candidatos à menção honrosa.

    Além das medalhas, os alunos vencedores recebem bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os professores e as escolas dos estudantes medalhistas também ganham prêmios. A divulgação dos resultados será em 26 de novembro.

    A realização da olimpíada atende dois objetivos: incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das redes públicas que estão nos anos finais do ensino fundamental e em todo o ensino médio.

    Da 1ª edição da Obmep, em 2005, a 2010, o número de estudantes, de escolas e de municípios cresceu. Começou com 10,5 milhões de alunos, 31 mil escolas e 93,5% dos municípios. Hoje alcança 19,6 milhões de estudantes, 44,7 mil escolas e 99,1% dos municípios. O regulamento, calendário, prêmios, banco de questões podem ser consultados na página eletrônica da Obmep.

    Ionice Lorenzoni
  • No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado nesta segunda-feira, 21, o país tem o que apresentar como avanços. De 2003 a 2014, a inclusão na educação básica brasileira passou de 29% para 79%, o que significa crescimento de 381%. O número de estudantes, que era de 145.141 no início da década, chega atualmente a 698.768. A política de inclusão do Brasil também atingiu a educação superior, que registrou aumento de 475% — de 5.078 para 29.221 alunos ingressos nos últimos 12 anos.

    Segundo a diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Martinha Dutra dos Santos, a comemoração não é no sentido de festejar, mas de marcar a data. “Antes, vivíamos um apartheid: pessoas com deficiência, em situação de vulnerabilidade social, distantes da escolarização”, disse. “Organizações não governamentais substituíam o Estado, que se desincumbia de seu dever.”

    Os números da estrutura de atendimento mostram que 42 mil escolas foram beneficiadas com salas de recursos multifuncionais; 2.307 veículos para transporte escolar acessíveis em 1.541 municípios; 30 centros de formação de profissionais da educação e de atendimento a pessoas com surdez; 55 centros de apoio pedagógico às pessoas com deficiência visual e financiamento de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de nível superior.

    Martinha observa que os números são eloquentes. “Mostram o processo de construção de um novo paradigma de sociedade, com cidadania, distante do modelo de tutela, de caridade e assistencialismo”, afirmou. Para Martinha, a última década foi de conquista dos movimentos sociais em defesa da inclusão da pessoa com deficiência na educação. “Este é um momento de reconhecer um novo cenário social no Brasil.”

    Cursos — Também no aspecto pedagógico, a inclusão de pessoas com deficiência avançou nos últimos 12 anos. Foram criados 30 cursos de letras com linguagem brasileira de sinais (libras), que oferecem anualmente 2.250 vagas para formação de professores, tradutores e intérpretes, e liberados 114 títulos no método braile, 383 em sistema de informação digital acessível (mecdaysi) e 13 obras em libras–língua portuguesa.

    O Brasil ratificou, como emenda constitucional, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. No artigo 24, o texto afirma que é dever do Estado assegurar sistema educacional inclusivo em todos os níveis.

    “À sociedade cabe promover a acessibilidade e possibilitar independência e participação plena em todos os aspectos da vida às pessoas com deficiência”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Em pronunciamento em comemoração à data, o ministro observou que o conjunto de ações provocou “vertiginosa mudança” na educação brasileira. “Por tudo isso, hoje é dia de celebrar essas valiosas conquistas, sem, no entanto, perder de vista os desafios que devem nos fazer avançar, continuamente, rumo à construção de uma sociedade em que todos possam conviver e aprender juntos.”

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Foto: Fabiana CarvalhoO Brasil tem 52.099.832 estudantes matriculados na educação básica — creche, pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, educação especial, educação de jovens e adultos e educação profissional. O número, preliminar, consta dos resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2009, divulgados nesta quarta-feira, 23, no Diário Oficial da União. Os números de matrículas nas diversas modalidades de ensino servem de base para o planejamento orçamentário de ações públicas. O censo escolar é a referência para o repasse de recursos a programas como os da merenda e do transporte escolares, além do Fundo da Educação Básica (Fundeb).

    De acordo com os dados preliminares, há 1.860.872 matrículas em creches. Na pré-escola, 4.809.620 e, na educação fundamental, 17.139.755 nos anos iniciais e 14.351.200 nos anos finais. No total, 8.280.875 estudantes cursam o ensino médio regular. Na educação de jovens e adultos são 4.577.517 matrículas; na profissional, 837.011 e, na especial, 242.982.

    A maior parte das matrículas concentra-se na rede pública. São 215.901 estudantes na rede federal, 20.646.917 nas estaduais, 24.148.378 nas municipais e 7.088.636 na particular.

    Escolas— O censo constatou que há 194.546 estabelecimentos de ensino em funcionamento — 41.506 são creches; 104.224, pré-escolas; 136.329 destinam-se a alunos dos anos iniciais da educação fundamental e 61.624 a alunos dos anos finais. O ensino médio conta com 25.709 instituições. Outras 40.078 destinam-se à educação de jovens e adultos; 3.461 à educação profissional e 5.350 à educação especial. A área federal conta com 301 estabelecimentos; 32,2 mil são estaduais; 127.948 são municipais e 34.097 da rede particular.

    Prazos— A partir da publicação dos dados preliminares, nesta quarta-feira, 23, as redes de ensino devem providenciar, em 30 dias, a conferência e correção de dados. Aquelas que ainda não lançaram os dados devem fazê-lo também nesse período.

    Ao se comparar as informações preliminares de 2009 com as definitivas de 2008, constata-se uma redução que pode indicar o não-preenchimento correto de dados por algumas redes. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela realização do censo escolar, foram coletadas informações de 97,4% das escolas no ano passado e 97,9% das matrículas. Há municípios em que menos de 80% do total de matrículas foi informado.

    Os estados que apresentaram os piores índices de resposta das escolas foram Ceará, Rondônia, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os que mostraram os melhores índices de preenchimento foram São Paulo e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.

    Com relação ao preenchimento de matrículas, os piores resultados foram observados na Paraíba, Bahia, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Os melhores, no Acre, Rondônia e Mato Grosso do Sul.

    Relatórios— Além da publicação dos resultados no Diário Oficial da União, o Inep envia a secretários estaduais e municipais de educação, pelos Correios, um relatório da situação de preenchimento, com a relação das escolas de cada município que ainda não responderam o censo. O envio inclui cinco relatórios detalhados sobre dados de matrículas, de transporte escolar, de atividade complementar e atendimento educacional especializado, de educação de jovens e adultos integrada à educação profissional e de educação profissional. Todos separados por escola, para que a secretaria possa fazer a conferência e as correções.

    O Inep pretende, assim, que a informação coletada seja o mais exata possível. O controle permite, por exemplo, a redução de alunos cujos pais, para garantir a vaga, fazem a matrícula em mais de um estabelecimento de ensino. Assim, o mesmo estudante deixa de ser contado duas vezes.

    Há, no entanto, estudante matriculado em duas escolas em turnos diferentes. O censo é, agora, capaz de mostrar esse tipo de detalhe.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Republicada com alteração de conteúdo.
  • O Brasil contava, em 2018, com 181.939 escolas de educação básica. Dessas, 28.673 (15,8%) ofertavam o ensino médio. Os dados são do Censo Escolar 2018, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 31 de janeiro. A disponibilidade de recursos tecnológicos (laboratório de informática, internet e internet banda larga) nas escolas de ensino médio é maior do que a observada para o ensino fundamental. Esses recursos são encontrados em mais de 60% das escolas, em todas as dependências administrativas. Bibliotecas ou salas de leitura estão presentes em mais de 80% de todas as dependências administrativas, passando de 90% nas redes federais e privadas.

    Enquanto o acesso à internet é uma realidade em 95,1% das escolas de ensino médio, o laboratório de ciências é encontrado em apenas 44,1% delas. Esse importante espaço de aprendizagem está presente em 38,8% das escolas de ensino médio da rede pública, e em 57,2% na rede privada. Ainda em relação às dependências administrativas, o Censo Escolar 2018 revela que 83,4% das escolas federais têm o laboratório de ciências no ensino médio. A estrutura das escolas estaduais e municipais, por outro lado, afeta a cobertura, com 37,5% e 28,8%, respectivamente. Outros recursos tecnológicos e espaços de aprendizagem são mais frequentes, caso da biblioteca, em 87,5% de todas as escolas de ensino médio; e o laboratório de informática, presente em 78,1%.Resultados – Todos os dados do Censo Escolar 2018 estão disponíveis no Portal do Inep, em diferentes formatos. As notas estatísticas resumem os principais resultados, enquanto as sinopses estatísticas, por meio de tabelas, trazem dados desagregados por estado e município. Já os microdados permitem cruzamentos de variáveis diversas a partir de programas estatísticos. Também estão atualizados os indicadores educacionais de média de alunos por turma, indicador de adequação da formação do docente, percentual de funções docentes com curso superior, média de horas-aula diária, indicador de complexidade de gestão da escola, indicador de esforço docente, indicador de regularidade do docente, taxa de distorção idade-série. Nos próximos dias, o Inep publicará o Resumo Técnico do Censo Escolar 2018.

    Censo – Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional, jovens e adultos (EJA).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os professores Luiz Honorato e Thérèse Hofmann, da UnB, trabalham no processamento das contribuições enviadas pela sociedade (Foto: Mariana Leal/MEC) Com quase dez milhões de contribuições já encaminhadas por indivíduos e instituições ao texto preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNC), a Universidade de Brasília (UnB) começou a fazer a sistematização de todos esses dados. Uma tarefa nada fácil.

    “As participações até o momento são reflexo das campanhas que as redes de educação têm mobilizado em seus estados”, avalia o professor Luiz Honorato, vinculado ao Data UnB, um dos principais centros de pesquisa de opinião pública do Brasil.

    O processo coordenado pela UnB está dividido em duas frentes, de mapeamento e de análise das contribuições. A primeira trata da quantificação dos dados e concentra-se, principalmente, nas intervenções feitas nos 1,7 mil objetivos de aprendizagem, que são a espinha dorsal do documento e que visam a aprimorar a educação básica brasileira.

    Os trabalhos alcançam desde as participações feitas nos textos introdutórios do documento – composto, principalmente, por componentes curriculares nas diferentes etapas da educação básica, até o conteúdo de cada tópico nas áreas de conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas).

    O Data UnB está contabilizando também propostas de inclusão de novos objetivos à Base e de sugestões de exclusão.

    A análise de tendências dessas contribuições ocorre ao mesmo tempo da quantificação dos dados. O recorte está abrangendo contribuições feitas de forma individual ou aquelas enviadas por um representante coletivo de organizações sociais. Este grupo inclui, inclusive, as contribuições registradas por escolas. Vale lembrar que o sistema está aberto para sugestões até 15 de março.

    “Estamos entrando na etapa da pesquisa, que é caracterizar as contribuições. Para a análise foi definido, junto ao Ministério da Educação, seis categorias das contribuições dos objetivos”, explica a professora Thérèse Hofmann. Decana de extensão da UnB, Thérèse coordena o grupo formado por oito pesquisadores que trabalham na leitura e classificação das contribuições.

    Categorias – A base de dados em que as contribuições serão categorizadas pelo grupo da UnB faz parte de um sistema construído pelas universidades federais de Minas Gerais e de Juiz de Fora. “Por exemplo, se alguém escreve: ‘discordo que esse objetivo de matemática seja colocado nessa etapa, nessa série, nesse ano; sugiro que vá para tal ano’, a opinião desse cidadão recebe uma categoria. Entra na categoria 'sugestão de mudança de etapa' da base”, detalha.

    A divisão de sugestões por categorias contempla qualquer alteração que a pessoa faça no texto preliminar, bem como acréscimo e exclusão de conteúdo. Depois da categorização, as contribuições vão para os especialistas de cada área para serem aprofundadas. “Neste caso, o especialista de matemática é que vai ver como isso se organiza e se coordena dentro dos outros objetivos”, exemplifica Thérèse.

    A discussão pública também recebe contribuições de associações científicas e leitores críticos. Estes últimos são professores e pesquisadores, com produção acadêmica reconhecida nacional e internacionalmente no ensino dos componentes curriculares das quatro áreas do conhecimento de todas as etapas da educação básica. A Base conta ainda com 116 especialistas convidados pelo MEC, muitos deles ligados a universidades.

    O trabalho dos especialistas servirá de referência para os seminários regionais e estaduais que vão trabalhar uma nova versão da BNC. A expectativa é de que os estados atentem também para informações segmentadas que as escolas de suas respectivas regiões enviaram para o sistema de contribuição da Base.

    Após o período de contribuições dos estados, será compilada uma terceira versão do documento para ser encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Acesse o Portal da Base e participe da consulta pública

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professor da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein defende que novas tecnologias podem oferecer novos pontos de entrada para o mundo do conhecimento (Foto: João Neto/MEC) A utilização de tecnologias com foco na melhoria da educação no país foi um dos temas abordados durante o Seminário Internacional: Redução das desigualdades educacionais a partir de pesquisas de ponta, realizado nesta quinta-feira, 7, no auditório do Ministério da Educação.

    “Estamos num momento histórico, em que cada vez mais os países têm sido pressionados a dar soluções rápidas, e é urgente criarmos perguntas novas para respostas novas”, afirmou o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Paulo Gandin. “E isso se aplica fundamentalmente na medição da qualidade da educação.”

    O encontro fez parte da série Diálogos Internacionais, criado pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com a Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo contribuir para a melhora da qualidade da educação pública no Brasil.

    A secretária de Educação Básica do MEC, Maria Beatriz Luce, reforçou a importância dos estudos sobre desigualdades. “Na educação básica estamos trabalhando com a universalização do atendimento a crianças de quatro e cinco anos, nos anos iniciais da educação, e ainda temos um desafio muito grande no ensino médio. Não só de qualidade, mas de manutenção dos jovens na escola, questão enfrentada também pelos Estados Unidos.”

    O professor da Escola de Educação e do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein, ressaltou que é preciso revisar a maneira de se medir o conhecimento para se compreender como a tecnologia contribui para a educação. “A natureza do processo de aprendizagem se altera com novos elementos na sala de aula”, explicou.

    O professor afirmou ainda que é preciso definir com clareza as habilidades esperadas nos jovens do século 21, e para quais dessas habilidades a tecnologia é imprescindível. “As novas tecnologias podem oferecer novos pontos de entrada para o mundo do conhecimento”, concluiu.

    O evento contou também com a participação do secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, do diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, além de de outros especialistas em educação brasileira do Centro Lemann.

    Mylene Brum Oliveira

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) promove, nesta segunda-feira, 30, a primeira edição do seminário Paulo Freire: Educador. O evento contará com a participação de professores e gestores de todo o país, além de palestrantes que tiveram a oportunidade de conviver com o educador. Paulo Freire, considerado o patrono da educação brasileira, defendia que o processo de formação e construção do saber está ligado ao contexto sociocultural de cada um.

    O seminário será realizado no Auditório Anísio Teixeira, no edifício sede do CNE (Avenida L2 Sul, quadra 607, em Brasília), das 14 às 18 horas.

     

    A intenção é que o público participe da discussão sobre a relevância do conceito freiriano e suas implicações na conjuntura educacional brasileira, especialmente as relacionadas à educação de jovens e adultos. Neste ano, a experiência pioneira de alfabetização desenvolvida por Paulo Freire no município de Angicos (RN) completou 50 anos.

     

    Um dos objetivos do CNE é discutir o conceito de educação emancipadora e refletir sobre o legado do educador e sua contribuição para o aprimoramento do pensamento crítico e didático-pedagógico.

     

    Convidados –Entre os palestrantes estão o professor e pesquisador da Universidade de Massachusetts (EUA) Donaldo Macedo; a diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Lisete Arelaro; a professora, historiadora e doutora em Educação Ana Maria Freire, viúva do educador, e o conselheiro José Eustáquio Romão, da Câmara de Educação Superior do CNE.

     

    A mesa de abertura terá a presença do presidente do CNE, José Fernandes de Lima, do secretário de Educação Básica do MEC, Romeu Caputo, e do presidente interino do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Corrêa Neto.

     

    Segundo o presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Moacir Feitosa, a intenção do CNE é promover outras edições do Seminário Paulo Freire: Educador. “O conselho considera necessário refletir, de modo efetivo, a importância do pensamento freiriano para o processo de ensino-aprendizagem e em que ele pode contribuir para o futuro. Esses momentos devem ocorrer nos meses de setembro, em alusão ao aniversário do patrono da educação brasileira”, pontuou.


    Assessoria de Comunicação Social do CNE

     

     

  • No encontro em São Paulo, Mercadante falou aos secretários da necessidade de todos trabalharem juntos: “Viemos aqui mostrar as prioridades do MEC e ouvir as prioridades dos municípios” (foto: SME/SP)Integrar educação, esporte e lazer é o objetivo dos Territórios dos Centros Educacionais Unificados (CEUs). O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou, na tarde desta sexta-feira, 22, de cerimônia de início das obras do CEU Parque do Carmo, no bairro de Itaquera, com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Os territórios são instalações que oferecem educação infantil, técnica e de jovens e adultos, além de cultura, esportes e assistência social no entorno dos CEU.

    Para Mercadante, as instalações fortalecem a participação da população no ambiente escolar e oferecem oportunidades para diversas faixas etárias da comunidade. “Este vai ser o prédio mais importante da região do Parque do Carmo, porque, junto com as instalações do CEU, vai ter esportes e cultura como nunca teve. É um equipamento onde cabem vários tipos de atividade, integra as gerações”, explicou.

    No encontro, Mercadante destacou a ampliação na oferta de creche e pré-escola na educação paulistana. “A creche é importante porque as crianças até 1000 dias de vida desenvolvem o potencial do cérebro, que será importante até o final da vida”, disse o ministro, “Os estímulos pedagógicos, as cores, a música, é o momento que o cérebro está se abrindo para o mundo.”

    Municípios – Pela manhã, o ministro Aloizio Mercadante, participou da Câmara Temática da Educação da Região Metropolitana de São Paulo, para debater os desafios para a implementação da política educacional nos municípios. O encontro, na Biblioteca Mário de Andrade, na capital paulista, reuniu os secretários de Educação da Grande São Paulo.

    Ministro Aloizio Mercadante participou do anúncio das obras para o Território CEU Parque do Carmo, em São Paulo. Crédito: Lilian Borges / SME-SP.O ministro destacou a importância da colaboração entre o governo federal e os municípios para melhorar a educação pública brasileira. “Viemos aqui mostrar as prioridades do MEC, ouvir as prioridades dos municípios e ver como a gente melhora a parceria. Precisamos trabalhar juntos”, afirmou.

    Unifesp – Ainda em São Paulo, Mercadante se reuniu com lideranças do Movimento de Educação da Zona Leste de São Paulo. Na ocasião, o ministro falou da importância de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na Zona Leste da cidade de São Paulo. “A Unifesp vai ampliar as pesquisas na zona leste, conhecer mais a zona leste, pensar o desenvolvimento na zona leste, a saúde da zona leste, a educação da zona leste, e abrir espaço para que jovens daqui possam estudar em uma das melhores universidades do Brasil”, disse Mercadante. 

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai adquirir obras de referência para ajudar os professores da educação básica regular e da educação de jovens e adultos a preparar planos de ensino e aplicar atividades em salas de aula. “Essa iniciativa foi uma ideia do ministro Fernando Haddad, para estimular a ampliação da oferta nacional de obras pedagógicas que auxiliem o professor com novas técnicas de ensino, como é comum em outros países”, disse Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

    O edital do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE do Professor) foi publicado nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União. O período para a pré-inscrição das obras será entre 18 de outubro de 2011 e 18 de abril de 2012. A entrega dos exemplares para avaliação será entre 15 e 18 de maio de 2012. Após a seleção dos acervos, ocorrem as fases de habilitação e negociação de preços. Posteriormente, vem a produção e distribuição, com previsão de chegada às escolas no primeiro semestre letivo de 2013.

    Segundo Rafael Torino, o FNDE está concedendo um prazo longo para as inscrições a fim de viabilizar a elaboração de novas obras e também a tradução de títulos do exterior. “Desejamos novidades. Queremos aproximar o Brasil da riqueza de ferramentas voltadas ao professor que verificamos em outros países”, comenta.

    Serão montados acervos para atender a seis categorias distintas: educação infantil (20 obras), anos iniciais do ensino fundamental regular (30 obras), anos finais do ensino fundamental regular (30 obras), ensino médio regular (30 obras), ensino fundamental da educação de jovens e adultos (20 obras) e ensino médio da educação de jovens e adultos (20 obras). Cada editora poderá inscrever até 20 títulos no total, sendo no máximo oito por categoria.

    A primeira edição do PNBE do Professor ocorreu em 2010, com distribuição à rede pública até o início deste ano e investimento de R$ 59 milhões. A edição para 2013 deve ter investimentos da ordem de R$ 90 milhões, pois houve incremento no número de títulos e inclusão da educação infantil no novo edital.


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE



    Veja o edital do PNBE do Professor 2013
  • Novo sistema para seleção e aquisição de obras didáticas favorecerá estudantes da educação básica (Foto: Arquivo MEC) O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), adquiriu cerca de 700 obras didáticas (para educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio) e outros 730 títulos de obras literárias no âmbito do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) para 2019. As obras também foram produzidas em braile e em formato EPUB-3, tecnologia que permite a produção de livros digitais com vários recursos de acessibilidade, além da possibilidade de inclusão de vídeos, áudios, audiodescrição, exercícios interativos, links internos e externos.

    Os livros didáticos em braile foram adquiridos para atender, na escolha feita pelas escolas, a todos os alunos cegos declarados. No total foram transcritos em braile 371 títulos, com investimento de R$ 18.551.252,87. No formato EPUB-3 foram adquiridas 450 obras didáticas e 736 literárias, num investimento de R$ 3.625.903,86.

    Em 2018, o programa recebeu diversas inovações. Segundo a coordenadora geral de materiais didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Ana Paula Costa Rodrigues, uma novidade importante para 2019 é o oferecimento de obras literárias em língua inglesa para o ensino médio. “A partir da próxima edição, professores de língua inglesa poderão dispor desse recurso para suas aulas, ampliando o contato de seus alunos com textos literários escritos nessa língua”, explicou.

    Este ano, foi possível também a aquisição de obras com conteúdo adequado à BNCC, o primeiro passo para implementação da base junto às escolas da rede pública. “A partir desta edição, o PNLD passa a incluir em sua agenda a seleção e distribuição de livros literários, ampliando o escopo de ação do PNLD. A grande mudança que decorre dessa novidade é a escolha dos livros literários aos quais os alunos terão acesso a partir de agora”, finalizou Ana Paula Rodrigues.

    Também foi reformulada, nos editais recentes do PNLD 2018 literário e PNLD 2019, a metodologia para composição da comissão técnica de avaliação pedagógica das obras distribuídas para os professores e alunos beneficiários do PNLD. Outra mudança foi a avaliação pedagógica informatizada via Simec, dando ao processo governança e transparência, além da aquisição de livros para todos os anos iniciais do ensino fundamental, o que viabilizará a melhoria do processo de aprendizagem.

    Agora haverá a aquisição de manuais para os professores da educação infantil e para o professor de educação física. Foi ampliado o atendimento pelo programa às escolas comunitárias, filantrópicas e conveniadas e foram aprovadas mais de 400 obras, ampliando as possibilidades de escolha pelos professores e adequando às realidades de cada escola, com respeito à diversidade de propostas pedagógicas e à pluralidade de ideias.

    Foram adquiridos para educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em 2018, 75.822.712 de exemplares, num investimento de R$ 549.065.780,97. Também foi aperfeiçoado o novo sistema para adesão ao PNLD e escolha dos materiais.

    Foi lançado um novo sistema para adesão ao PNLD pelas secretarias de educação e institutos federais. O sistema possui uma interface simples e fácil ao usuário. Dessa forma, as redes puderam atualizar sua adesão ao programa, especificando quais os materiais desejavam receber em suas escolas, além de definir o modelo de escolha para as redes municipais, estaduais e distrital de ensino e para as escolas federais.

    De acordo com o Censo Escolar de 2017, o Brasil tem 7.930.384 estudantes no ensino médio, em 24.542 escolas que ofertam essa etapa. Do total de estudantes, 84,8% estão em escolas estaduais.

    Ensino Médio – O MEC realizou em 17 de dezembro uma audiência pública para apresentar a proposta para o novo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) para o ensino médio. A proposta para o PNLD 2021 – Ensino Médio está ancorada nas competências e habilidades elencadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em 14 de dezembro de 2018, bem como nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio. Os novos livros devem chegar às escolas em 2021.

    PNLD – O Programa é destinado a avaliar e a oferecer obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa. São beneficiadas as escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal, além das instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas conveniadas com o poder público.

    Com a edição do Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017, todos os programas do livro foram unificados. Assim as ações de aquisição e distribuição de livros didáticos e literários, anteriormente contempladas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) foram consolidadas em um único programa, chamado Programa Nacional do Livro e do Material Didático.

    Para participar, basta que as redes de ensino e instituições federais façam a adesão ao programa. São atendidas apenas as entidades que tenham aderido formalmente ao PNLD. A adesão é realizada no sistema PDDE Interativo, com a senha do secretário de Educação ou dirigente federal, tornando dispensável o envio de documentos ao FNDE.

    Etapas – As obras são inscritas pelos detentores dos direitos autorais, de acordo com critérios estabelecidos em edital. Uma comissão técnica específica nomeada pelo ministro da Educação supervisiona a etapa de avaliação pedagógica, que é coordenada pelo MEC em consonância com o Decreto 9.099 de 18 de julho de 2017. Para a realização da avaliação pedagógica são constituídas equipes de avaliação formadas por professores das redes públicas e privadas de ensino superior e da educação básica. Esses especialistas de diferentes áreas do conhecimento são selecionados a partir do Banco de Avaliadores do MEC.

    Caso sejam aprovados, os livros passam a compor o Guia Digital do PNLD, que orienta professores e gestores da escola na escolha das coleções para as diferentes etapas de ensino. Compete às escolas e às redes de ensino garantir que o corpo docente da escola participe do processo de escolha de modo democrático. Para registrar a participação dos professores na escolha e dar transparência ao processo, a decisão sobre a escolha das coleções deve ser documentada por meio da Ata de Escolha de Livros Didáticos.

    Distribuição – A compra e a distribuição dos livros são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os livros chegam às escolas antes do início do ano letivo. Para as áreas rurais, as obras são entregues nas prefeituras ou nas secretarias municipais de educação.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em visita à Bienal, crianças se divertem com a grande variedade de livros (Foto: Fabiana Carvalho) Quem passar pela 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que prossegue até o dia 23 de abril, na Esplanada dos Ministérios, poderá conhecer algumas coleções que o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) distribui às escolas da rede pública por meio de seus programas.

    No espaço destinado ao FNDE, os visitantes serão apresentados às obras que compõem as edições 2011 e 2012 do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), que atendem estudantes dos ensinos fundamental e médio. Os professores, público mais assíduo no estande do Fundo, têm acesso às obras a eles dedicadas, com textos introdutórios e de pesquisa em áreas como pedagogia, educação, filosofia.

    O PNBE é desenvolvido desde 1997 e busca promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura entre alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência.  Hoje, o programa atende de forma universal e gratuita todas as escolas públicas de educação básica cadastradas no Censo Escolar.

    Os 50 títulos da coleção Educadores, disponível em formato digital no Portal Domínio Público e os livros do Programa Nacional do Livro Didático – Obras Complementares, assim como o sistema eletrônico MECDaisy, que auxilia a educação de pessoas com deficiência visual, estão entre os conteúdos exibidos pela autarquia.

    A visitação à Bienal pode ser feita diariamente, até 23 de abril, das 8h às 22h30.

    Diego Rocha
  • Priorizar a educação básica é uma das diretrizes da atual gestão da pasta

     


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub (dir.), reunido com prefeitos e parlamentares do Pará (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, recebeu representantes de 17 prefeituras do Pará na manhã desta quarta-feira, 23 de outubro, para tratar de obras paradas em creches. O encontro foi realizado na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

    Integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estiveram na reunião. A liberação de recursos será avaliada caso a caso e seria via Plano de Ações Articuladas (PAR), estratégia de assistência técnica e financeira do Fundo.

    “Vamos levar [os pedidos] ao FNDE e ver todas as pendências, uma por uma. Isso tem sido feito com várias prefeituras, e o resultado tem sido muito bom”, sintetizou Weintraub. “O que eu peço é que a prioridade seja creche”, emendou.

    O discurso e o foco da liberação de recursos reforçam o que foi estabelecido como principal diretriz da atual gestão do MEC: priorizar a educação básica. Os prefeitos e outros representantes do município passarão o dia em negociação com o FNDE.

    Além de Weintraub e de representantes das prefeituras e do FNDE, participaram o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) e o deputado federal Vavá Martins (Republicanos-PA).


    23/10/2019 - Ministro Abraham Weintraub com prefeitos do Pará.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • A construção de quadras poliesportivas e a cobertura das já existentes em escolas públicas de educação básica estão contempladas na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) desde 2011. Estados e municípios podem pedir recursos do governo federal no Plano de Ações Articuladas (PAR) para todas as etapas da educação básica, da creche ao último ano do ensino médio, desde que a unidade tenha no mínimo 100 matrículas registradas no Censo Escolar.

    O investimento federal para melhorar os espaços escolares dedicados a atividades de educação esportiva e de lazer faz parte do conjunto de ações para o desenvolvimento integral da infância, adolescência e juventude.

    Ao registrar o pedido no PAR, o gestor público municipal ou estadual deve informar qual a obra pretendida — construção ou cobertura de quadra. Para orientar o preenchimento dos dados, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) criou projetos arquitetônicos de acordo com as diversas dimensões de terrenos e de área construída —escolas que tenham de uma a 12 salas de aula. O projeto define também o número de estudantes que podem ser atendidos por turno e os valores mínimo e máximo por metro quadrado.

    Estados e municípios não são obrigados a usar os projetos arquitetônicos do FNDE, mas devem submeter projetos próprios ao fundo caso pretendam pedir recursos públicos para as obras.

    Até 2014, a previsão do governo federal é construir 6.116 quadras poliesportivas e cobrir cerca de 4 mil unidades já existentes em instituições de educação básica, incluindo a educação infantil.

    Ionice Lorenzoni

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  • Editores interessados em participar do Programa Nacional do Livro Didático em 2017 (PNLD 2017) podem pré-inscrever obras didáticas até 12 de junho, no Sistema de Material Didático (Simad) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Para o PNLD 2017, serão selecionadas obras didáticas do sexto ao nono ano do ensino fundamental dos seguintes componentes curriculares: língua portuguesa, matemática, geografia, história, ciências da natureza, arte e língua estrangeira moderna (inglês e espanhol).

    Os interessados poderão apresentar coleções em dois tipos de composição. O tipo 1 engloba livros do estudante e manual do professor impressos, além do manual do professor multimídia, com material correspondente ao impresso, mas atrelado a conteúdos digitais, tais como vídeos e animações voltados à demonstração ou aprofundamento de conteúdos apresentados no manual impresso. Já a composição do Tipo 2 conta com livros e manuais impressos. Os componentes curriculares língua estrangeira e arte serão acompanhados de CD em áudio.

    Podem participar do processo de inscrição de obras os editores dedicados à criação de obras didáticas, sendo que, para fins do Edital do PNLD 2017, o termo editores abrange autores, titulares de direito autoral ou de edição, ou seus representantes legais.

    As obras inscritas, após triagem, serão submetidas à avaliação pedagógica, sendo considerados os critérios de adequação ao público, qualidade pedagógica e editorial e atendimento à legislação brasileira e educacional em vigor. As obras aprovadas integrarão o Guia de Livros Didáticos 2017, que conterá orientações pedagógicas e uma resenha das coleções selecionadas para que professores e professoras da educação básica possam escolher os mais adequados ao processo pedagógico de cada escola.

    O Edital do PNLD 2017 beneficiará cerca de 50 mil escolas do país sediadas em todo o território nacional.

    Programa – O Programa Nacional do Livro Didático é destinado ao apoio a processos de mediação pedagógica, à formação dos profissionais da Educação e à produção, circulação e usos de materiais didáticos nas escolas públicas do país, sendo regulado pelo Decreto 7.084/2010. O PNLD integra os programas nacionais do livro e da leitura do Ministério da Educação, tal como o Programa Nacional Biblioteca da Escola. Em 2015 o PNLD completa 30 anos de existência. Os compromissos históricos dos programas do livro e da leitura são a universalização do acesso a materiais didáticos diversificados, a melhoria da qualidade dos livros e materiais distribuídos e utilizados pelas escolas públicas, o aperfeiçoamento dos processos pedagógicos e o apoio à formação docente inicial e continuada.

    As diretrizes específicas dos programas do livro e da leitura são o respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, o respeito às diversidades sociais, culturais e regionais, o respeito à autonomia pedagógica dos estabelecimentos de ensino, o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, a garantia da isonomia, transparência e publicidade nos processos de avaliação, seleção e aquisição de obras e a valorização do protagonismo docente.

    O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. A cada ano o MEC avalia, adquire e distribui livros para todos os estudantes de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos subsequentes. O PNLD também atende aos alunos que são público-alvo da educação especial.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse a íntegra do Edital do PNLD 2017

    Acesse o Sistema de Material Didático (Simad) do FNDE

  • O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) abre nesta sexta-feira, 25, prazo para a pré-inscrição de obras de referência elaboradas com base no reconhecimento e na valorização da diversidade humana. Voltadas para estudantes e professores do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental, essas obras devem contribuir para a formação de uma cultura cidadã e a afirmação de valores que se oponham a todo tipo de preconceito, discriminação e exclusão.

    Para ajudar na construção dessa cultura cidadã, foram estabelecidos nove temas que contemplam as especificidades de populações que compõem a sociedade brasileira: indígena; quilombola; campo; educação de jovens e adultos; direitos humanos; sustentabilidade socioambiental; educação especial; relações étnico-raciais e juventude.

    A iniciativa é da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As editoras interessadas em participar da seleção têm até 25 de outubro de 2012 para pré-inscrever seus títulos no chamado PNBE Temático. A pré-inscrição deve ser feita no Sistema de Material Didático (Simad), do FNDE.

    Cada obra pode ser inscrita apenas em uma das categorias temáticas. A entrega das obras para avaliação será de 6 a 8 de novembro de 2012. Após a seleção, o FNDE pretende formar acervos com até 45 títulos, englobando todos os temas, que serão encaminhados em 2013 para aproximadamente 60 mil escolas beneficiárias.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja o edital do PNBE Temático
  • A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu a inscrição de 19,2 milhões de estudantes – um recorde desde que foi criada. Na edição passada, o número de inscritos foi de 18,7 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira, 4, em Brasília.

    “Essa modalidade das olimpíadas tem gerado grande interesse dos estudantes, além de bom resultado”, afirmou o ministro. Serão 46 mil escolas participantes – 1,5 mil a mais do que em 2011 – distribuídas em 5.524 municípios.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. Participam da olimpíada alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Alterações– A edição de 2012 tem novidades na premiação. A primeira mudança se refere ao aumento do número de estudantes convidados a participar do programa de iniciação científica júnior, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que passa de 3,2 mil para 4,5 mil alunos. A segunda é o aumento do número de certificados de menção honrosa, de 30 mil para 46,2 mil; e a premiação será estendida a 1 mil professores.

    De acordo com Mercadante, o MEC estuda criar uma olimpíada do conhecimento, que reunirá as disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências e tecnologia da informação. A intenção, segundo o ministro, é colocá-la em prática em 2013. Para 2016, a proposta é tornar essa olimpíada internacional.

    Calendário– A Olimpíada deste ano segue o seguinte calendário: 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A BNCC atende todo o país em escolas públicas e privadas, e diz aquilo que é importante para qualquer criança e adolescente aprender, defende Raph Gomes (Foto: Mariana Leal/MEC) Depois do Paraná, outros sete estados aprovaram o currículo estadual para educação infantil e ensino fundamental tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os documentos foram elaborados ao longo dos últimos meses em regime de colaboração entre o estado e os municípios e contou com apoio técnico do Ministério da Educação, por meio do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC).

    Segundo Raph Gomes, diretor de Currículos e Educação Integral do MEC, a expectativa é de que a maioria dos estados aprove os currículos ainda em 2018. “Até 5 de dezembro sete estados tinham aprovado seus currículos. Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Sergipe e Pernambuco já têm seus documentos normativos, ou seja, os currículos construídos em conjunto com os municípios”, informou Raph Gomes.

    No final da tarde desta quinta-feira, 6, o Conselho Estadual de Educação de Goiás aprovou o seu Documento Curricular, também de acordo com a BNCC. Segundo o diretor de Currículos e Educação Integral, também o Pará deve conseguir a aprovação nos próximos dias. “Temos hoje em torno de 20 estados com seus documentos curriculares nos conselhos estaduais aguardando apreciação, em processo de discussão para posterior aprovação”, disse. “A expectativa é de que tenhamos a aprovação desses 20 estados ainda este ano. Os demais, que estão em processo de finalização, devem concluir até janeiro ou fevereiro de 2019.” 

    O processo de construção de cada currículo estadual envolveu muita discussão e contou com a ajuda da população. “Primeiro tivemos a Base para Educação Infantil e Ensino Fundamental, que foi homologada em dezembro do ano passado. Posteriormente os estados, em regime de colaboração com os municípios, construíram os seus currículos. Foi um processo muito rico. Cada estado tinha sua equipe de currículo, que elaborou esse documento curricular à luz da BNCC, e que traz em seu DNA o regionalismo, a cultura, a economia e as questões históricas locais, ou seja, um documento que traz um pouco daquilo que é caro ao cidadão daquele estado”, explicou Raph.

    “Esse foi um processo construído em conjunto por essa equipe, formada por pessoas das secretarias estaduais e municipais de educação e da sociedade civil” observou ele. “Tivemos vários processos de escuta, de audiências públicas e consultas, inclusive on-line, de onde tivemos mais de 5 milhões de contribuições para os currículos. Antes da conclusão, tudo o que foi coletado entra em apreciação, o que torna o processo bem participativo.”

     Diferenças – Ainda segundo o diretor de Currículos e Educação Integral do MEC, uma das maiores vitórias da construção dos novos currículos é o respeito às diferenças em um país tão plural como o Brasil. “A mudança importante em todo esse processo é que temos uma base que diz aquilo que é essencial, que serve para todo o país em escolas públicas e privadas, que diz aquilo que é importante e que qualquer criança e adolescente tem direito de aprender. Só que isso não quer dizer padronização. Tem o direito garantido a todos, mas a forma como isso é trabalhado leva em conta um contexto em que o aluno vive”, explica Raph.

    “Os textos que são aplicados, os materiais utilizados, precisam, por exemplo, ajudar o aluno de Pernambuco a entender um pouco mais a questão cultural pernambucana, o relevo, a economia e questões que são próprias até mesmo daquela comunidade escolar. Essa contextualização é um ponto forte nesses novos currículos e tem importância para a construção da identidade daquele povo. Algo que temos observado nestes currículos já aprovados é que as questões regionais, a economia, música, a história, a geografia são importantes para aquele grupo. É uma mensagem forte de que estamos garantindo a equidade, mas respeitando a identidade local daquele povo.”  

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Paraná, o total de escolas inscritas foi de 3.619. Chegaram à etapa semifinal 37 professores paranaenses, cada um com um aluno.

    Sueli Ferreira, professora do Colégio Estadual Sagrada Família, do município de Campo Largo, foi uma das vencedoras. Ela trabalhou, com alunos do oitavo ano, o gênero memórias. “Já na primeira oficina, mobilizamos pais, avós e estudantes para reunir objetos antigos e trazer para a escola”, lembra. “Os alunos ficaram impressionados com coisas que não conheciam, como uma escritura de compra de terreno em réis, moeda antiga do país.”

    De acordo com Sueli, a olimpíada promove o aperfeiçoamento do professor, que recebe livros com toda uma metodologia de ensino voltada para a leitura e produção de textos e participa de oficinas. “Foi um grande crescimento pessoal e profissional”, admite.

    Este ano, uma das novidades é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Estudantes selecionados na fase estadual se preparam para a próxima etapa da competição. Foto: João BittarOs 125 estudantes selecionados na fase estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, no gênero crônica, participam a partir desta quarta-feira, 3, até sexta, 5, em Curitiba, da etapa regional do concurso. Desse grupo de autores, formado por alunos do nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio, serão escolhidas as 38 melhores crônicas para a fase nacional. O encontro será realizado no Tulip Inn Santa Felicidade, no bairro Santa Felicidade da capital paranaense.

    A dinâmica da fase regional montada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada, divide os estudantes em quatro grupos, que ficam em salas separadas. Dois formadores por sala orientam as atividades de produção e aperfeiçoamento dos textos.

    O mesmo esquema acontece com os 125 professores de língua portuguesa que acompanham os alunos. Nos três dias de encontro, alunos e professores participam também de atividades culturais e recreativas.

    Calendário – O Cenpec elaborou um calendário para o mês de novembro que compreende quatro encontros regionais, um para cada gênero literário. Depois de Curitiba, de 8 a 10 de novembro, acontece o encontro regional da modalidade poema, em Fortaleza, para alunos do quinto e do sexto ano do ensino fundamental; de 10 a 12, em Belo Horizonte, será o encontro do gênero memória, com alunos do sétimo e oitavo ano do ensino fundamental; e de 16 a 18, em São Paulo, o tema é artigo de opinião, para os concorrentes do segundo e terceiro ano do ensino médio. Em cada gênero literário participam 125 estudantes selecionados nas fases anteriores da olimpíada.

    Ao final dos encontros regionais, 152 estudantes, sendo 38 por categoria, irão à etapa nacional, prevista para 29 de novembro, em Brasília, quando serão anunciados os 20 vencedores, cinco por gênero literário.

    Trajetória – A Olimpíada de Língua Portuguesa teve em 2010 a participação de 141.332 professores e 59.803 escolas públicas de educação básica. Educadores e unidades de ensino representam as 27 unidades da Federação e 5.488 dos 5.565 municípios brasileiros. O Lugar Onde Vivo é o tema que orienta os trabalhos de alunos e professores. A competição é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Ionice Lorenzoni

    Republicado com atualização de informações

  • São Paulo – A terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foi lançada oficialmente nesta segunda-feira, 19, em São Paulo. É esperada a participação de um número de alunos bem superior aos 7 milhões que participaram da segunda edição, em 2010. Durante a cerimônia, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância da Olimpíada por se tratar de ação que contribui para a formação dos professores.

    Mercadante reiterou que oferecer formação continuada e ampliar os quadros de professores é um grande desafio, mas o governo pretende trabalhar no sentido de mantê-los atualizados. “Vamos distribuir tablets para todos os professores do ensino médio e insistir no piso salarial de R$ 1.451, que ainda é pouco, mas é um começo”, disse, lembrando os 2 milhões de professores que, naquele momento, se encontravam em sala de aula.

    O ministro voltou a destacar também a importância da alfabetização das crianças na idade certa, o que torna necessário superar as desigualdades regionais. “Enquanto no Paraná apenas 4% das crianças não são alfabetizadas até os oito anos, em Alagoas são 35%”, exemplificou.

    Regulamento
    – De acordo com o regulamento da olimpíada, para que os professores possam participar é preciso que as redes públicas façam a adesão. O período de adesão e de inscrição é o mesmo – de 19 de março a 25 de maio. Podem participar educadores que lecionam do quinto ao nono ano do ensino fundamental e nas três séries do ensino médio.

    O prazo de inscrição para as redes públicas da educação básica e para os professores de Língua Portuguesa vai até 25 de maio, pela internet. A olimpíada é promovida pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    O lugar onde vivo
    é o tema proposto aos estudantes nos quatro gêneros: alunos do quinto e sexto anos do ensino fundamental vão criar poemas; do sétimo e oitavo anos, memórias literárias; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, crônicas; e da segunda e terceira series do ensino médio, artigos de opinião.

    Etapas
    – A olimpíada tem cinco etapas de produção e seleção de textos. A primeira acontece na escola, a segunda no município, a terceira no estado, a quarta é regional e a última, nacional. Os autores dos 500 textos semifinalistas, sendo 125 por categoria literária, participam de oficinas regionais. Conforme o regulamento, na oficina regional de cada categoria, os estudantes ampliam suas habilidades de leitura e o universo cultural.

    A etapa regional dos semifinalistas do gênero poema será em Fortaleza; textos de memória, em Belo Horizonte; crônica, em Curitiba, e opinião, em São Paulo.

    Durante as etapas escolares, municipais e estaduais, os professores devem fazer um relato do processo desenvolvido com seus alunos abordando as dificuldades encontradas, os acertos e reflexões sobre a experiência. Esses relatos, diz o regulamento, devem ser entregues à coordenação da olimpíada se o estudante orientado chegar à fase semifinal.

    Prêmios – Nas oficinas regionais, estudantes e professores ganham bônus para adquirir livros e os 20 vencedores – alunos, docentes e suas escolas – ganham prêmios especiais. Os 20 professores e os 20 estudantes ganham medalhas, notebook e impressora; e as escolas a que pertencem, dez microcomputadores, um projetor multimídia, telão de projeção e livros.

    Histórico
    – Em 2008, a Olimpíada da Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram, naquele período, com a participação de mais de 3,5 milhões de alunos em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, participaram mais de 7 milhões de alunos da educação básica, de 60,1 mil escolas públicas, e 239,4 mil professores.

    Assessoria de Comunicação Social

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