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  • No Brasil, 98,2% das crianças de seis a 14 anos frequentavam a escola em 2012, conforme apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira, 27. Os números indicam ainda que a taxa de escolarização das crianças de cinco e seis anos atingiu 92%.

     

    O número de crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos fora da escola no Brasil caiu 4,8% de 2012 em relação a 2011.

     

    De acordo com a pesquisa, em 2012 o país tinha um total de 44,8 milhões de pessoas de quatro a 17 anos, idade correspondente aos ciclos da pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Desse total, 41,5 milhões estavam matriculadas na escola, o que significa que 92,6% das crianças e jovens estão na escola.

     

    O percentual de jovens de 15 a 17 anos frequentando a escola em 2012 foi de 84,1% da população nessa faixa etária. Dos 10,4 milhões de jovens dessa idade, 8,7 milhões estão na escola.

     

    Os números refletem o esforço que o Ministério da Educação tem feito para consolidar ações estruturantes na área de educação. Para a educação infantil, o governo federal tem investido na ampliação do número de creches, firmando parcerias com as prefeituras e utilizando metodologias inovadoras, como os modelos pré-moldados. No ensino fundamental, o governo federal ampliou o número de escolas em tempo integral. Atualmente, já são mais de 49 mil unidades com jornada diária de sete horas. A meta para 2014 é chegar a 60 mil escolas.

     

    Para garantir a permanência dos estudantes do ensino médio, o MEC está formulando juntamente com o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) a proposta do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, com adesão de todos os estados brasileiros. Atualmente, 86% da oferta do ensino médio é feita nas redes estaduais de ensino.

     

    Entre as ações estruturantes que o MEC vem realizando, investimentos em programas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o recém-criado Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), bem como a expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, ajudaram a impulsionar melhorias consistentes nesta etapa da educação básica, oferecendo mais oportunidades e estímulo aos estudantes. Com a meta de atingir oito milhões de matrículas até 2014, o Pronatec oferece cursos técnicos e profissionalizantes de forma concomitante ao ensino médio. Desde o início do programa já foram realizadas 4,2 milhões de matrículas. Já o Sisutec ofereceu em sua primeira edição mais de 240 mil vagas em cursos gratuitos de 800 a 1200 horas para alunos já formados no ensino médio que fizeram a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     

    Além de ampliar as escolas em tempo integral e investir na melhoria da infraestrutura das escolas, o MEC também investirá no programa Ensino Médio Inovador, por meio da ampliação da carga horária, de 2.400 horas para 3 mil horas, acrescidas, portanto, de 600 horas a serem implantadas de forma gradativa, e ampliação da adesão, visando alcançar a totalidade dos estados. A meta para 2013 é de 5 mil escolas e 10 mil para 2014.

     

    Mesmo com este conjunto de ações, o MEC reconhece que o ensino médio ainda é um grande desafio. Por isso, o MEC continuará trabalhando intensamente, em parceria com as redes de ensino, para superar gargalos históricos, como a adequação idade-série para jovens de 15 a 17 anos que ainda estão no ensino fundamental, bem como a busca ativa de mais de 900 mil jovens de 15 a 17 anos que ainda estão fora da escola.


    Assessoria de Comunicação Social

     

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  • Estados e municípios têm prazo até o dia 31 para inscrever funcionários de escolas públicas no Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário). O programa oferece curso de educação a distância em nível médio a trabalhadores que exercem funções técnico-administrativas nas escolas de educação básica das redes públicas estaduais e municipais.

    A formação compreende as habilitações em secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e infraestrutura escolar. Cada uma delas é composta por seis módulos de formação pedagógica e dez de formação específica. Como cada módulo equivale a 60 horas, chega-se a um total de 360 de formação pedagógica e 600 de formação específica. A essas 960 horas dos módulos somam-se 300 de prática profissional supervisionada. Ou seja, 1.260 horas de curso.

    De acordo com a diretora de fortalecimento institucional e gestão educacional da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Maria Luiza Martins Alessio, a formação fortalece a integração dos funcionários como educadores e permite a participação qualificada na gestão democrática da escola. Ela também destaca a possibilidade de fortalecimento da política de valorização dos profissionais da educação, que tiveram as diretrizes da carreira estabelecidas recentemente pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Para a adesão ao Profuncionário, as unidades da Federação devem atender 70% da rede municipal de ensino e 30% da estadual. A inscrição pode ser feita no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).

    Mais informações sobre o curso no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. do Profuncionário ou pelos telefones 61 2022-8370, 2022-8369 e 2022-8449.

    Assessoria de Imprensa da SEB

  • Como parte das ações do Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio, vai ocorrer na próxima segunda-feira, 13, às 15h, uma webconferência voltada aos técnicos das secretarias estaduais de educação para tratar da implementação da Lei nº 13.415/2016, do novo ensino médio. As inscrições já estão abertas. Podem participar os coordenadores estaduais de ensino médio e os coordenadores do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI).

    Além de tirar dúvidas, a conferência, promovida pelo Ministério da Educação, tem o objetivo de orientar e auxiliar os coordenadores no processo de construção dos termos de adesão ao programa. Por meio deste termo, as secretarias ficam habilitadas a receber apoio do MEC no processo de implementação do novo ensino médio – que tem prazo para adesão até o dia 31 de agosto.

    “O objetivo dessa webconferência é apresentar o programa, as dimensões, os prazos e os encaminhamentos para que os coordenadores possam aderir, e auxiliar os secretários estaduais a mandarem o termo de compromisso que credencia a secretaria a participar do programa”, explicou o coordenador-geral de Ensino Médio do MEC, Wisley Pereira, destacando a importância de participação de todos os coordenadores das secretarias estaduais. “O sistema educacional brasileiro transfere autonomia aos sistemas de ensino. O MEC quer dar suporte técnico e pedagógico para que as secretarias possam concluir este trabalho”, acrescentou.

    O Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio foi lançado em julho deste ano pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria nº 649/2018. O objetivo é o de “ajudar as secretarias estaduais e do Distrito Federal na elaboração e execução do plano de implementação de novo currículo que contemple a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os diferentes itinerários formativos e a ampliação de carga horária para mil horas anuais”, conforme consta no texto da portaria. 

    O novo ensino médio contempla uma mudança estrutural no atual sistema de ensino. Sua implementação busca a oferta de educação de qualidade, com foco na melhoria das taxas de rendimento de aprovação e de desempenho dos estudantes, como também a redução das taxas de reprovação e de abandono nessa etapa de ensino e, consequentemente, a melhoria de aprendizagem dos estudantes. Entre as mudanças estão a flexibilização da grade curricular, permitindo ao estudante a escolha da área de conhecimento para aprofundar seus estudos.

    Acesse a página eletrônica da webconferência para fazer a inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação realiza a partir desta segunda-feira, 9, até quarta, 11, uma reunião técnica que discute expectativas de aprendizagem e desenvolvimento nas diferentes etapas da educação básica.

    O objetivo é construir recomendações para uma política curricular da educação básica, que considere o processo formativo dos estudantes desde a educação infantil até o ensino médio. Para tanto, serão debatidas as determinações da emenda constitucional 59, que amplia a obrigatoriedade de educação para crianças e jovens, as diretrizes curriculares da educação básica (incluindo educação infantil, ensinos fundamental e médio) e ainda as proposições do Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional.

    Na abertura do evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou o papel do MEC em oferecer alternativas para construções de escolas autônomas e focadas no aprendizado: “Sabendo que o que se tem que garantir é a autonomia da criança e, portanto, garantia do aprendizado”, defendeu. De acordo com o ministro, o que se pretende com as novas reflexões e subsídios sobre política curricular é alargar as possibilidades de atuação da escola, e não engessá-la.

    Para a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, as políticas de educação devem ser pensadas a partir das vivências em sala de aula. “É preciso dialogar cada vez mais com as escolas e o currículo não pode ser uma carta de intenções, deve-se traduzir as diretrizes curriculares na prática da escola.”

    Segundo a diretora de concepções e orientações curriculares do ministério, Jaqueline Moll, a reflexão sobre aprendizagem deve englobar os processos formativos dos estudantes da educação básica, levando em consideração cada ciclo e não apenas a preparação do aluno para a passagem de um ciclo para o outro. “Estamos discutindo as condições para isso a partir do material didático, da formação do professor e da avaliação com base no princípio da unidade na diversidade.”   

    Questões sobre o que se ensina, como o conteúdo é transmitido e como se dá o processo de avaliação serão trabalhadas ainda pelo grupo de trabalho encarregado da elaboração do texto que organizará as reflexões debatidas na reunião.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Confira a programação do evento.
  • Com o objetivo de ter um panorama do setor produtivo e debater com a sociedade e os fabricantes uma eventual aquisição de cadernos para os alunos da rede pública de educação básica, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promove uma audiência pública nesta quinta-feira, 25, em São Paulo. Na ocasião, os técnicos do FNDE pretendem discutir, entre outras coisas, os tipos de papel, de lombada e de acabamento dos cadernos, a forma de aquisição e a logística de entrega.

    O encontro ocorre na sede da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), na Rua Olimpíadas, 66, nono andar, no bairro de Vila Olímpia, na capital paulista. A proposta é que a compra do material seria feita pelos estados, Distrito Federal e municípios e se daria por meio de adesão ao pregão eletrônico de registro de preços a ser realizado pelo FNDE.

    Etapas – A audiência acontece em duas etapas. Na primeira, o diretor de administração e tecnologia do FNDE, José Carlos Freitas, esclarece aos interessados os principais aspectos do pregão eletrônico para o registro de preço e detalha as especificações dos cadernos.

    Considerando as diversas funções e necessidades dos estudantes nas diferentes etapas de escolarização, o material deve ter as seguintes características: para os alunos da pré-escola, na faixa etária de quatro e cinco anos, dois cadernos tipo brochura, sem pauta, tamanho universitário, 48 folhas; para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, na faixa etária de seis a dez anos, dois cadernos tipo brochura, com pauta, tamanho universitário, 48 folhas, e dois cadernos tipo brochura, com pauta, tamanho universitário, 96 folhas; para alunos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, entre 11 e 17 anos, dois cadernos tipo universitário, com pauta, espiral, dez matérias, com 200 folhas.

    Na segunda parte da audiência pública, serão respondidos os pedidos de esclarecimentos e lidas as contribuições enviadas pelos participantes.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Ministério da Educação realiza, a partir das 15h desta segunda-feira, 31, uma webconferência para prestar esclarecimentos e informações sobre os programas Novo Mais Educação e Ensino Médio Inovador. Secretarias municipais e estaduais e demais interessados poderão participar.

    As dúvidas e contribuições deverão ser enviadas por mensagem eletrônica (e-mail), para que os técnicos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC respondam durante a webconferência. Questionamentos sobre o programa Novo Mais Educação devem ser enviados para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Para o programa Ensino Médio Inovador, as mensagens deverão ser encaminhadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    As secretarias municipais e estaduais têm prazo até o dia 4 de novembro para confirmar a adesão aos dois programas. Para as unidades de ensino, o prazo vai até o dia 18 de novembro.

    Acesse a webconferência

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com um ano de atividade, o Grupo Articulador dos Conselhos Escolares do Rio de Janeiro reúne 61 dos 92 municípios do estado e já realizou fóruns nas cidades de Nova Iguaçu, Cabo Frio e Macaé. A trajetória e as conquistas do grupo articulador dos conselhos escolares do Rio foi apresentada nesta quinta-feira, 29, no 3º Encontro Nacional dos Conselhos Escolares que reúne, em Brasília, 250 técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação das 27 unidades da Federação.

    Entre as tarefas e responsabilidades que tem o grupo articulador dos conselhos escolares três estão entre as principais: motivar as redes municipais para a construção de conselhos escolares em todas as unidades de ensino, fortalecer os conselhos existentes e fazer a formação dos conselheiros.

    Na apresentação que fez no 3º encontro nacional, o Grupo Articulador do Rio destacou que o conselho escolar – formado por pais, alunos, professores, diretor da escola e a comunidade, em cada unidade de ensino – é um dos principais elementos da gestão democrática da educação pública.

    No caso do estado do Rio, o grupo articulador registrou que existe motivação dos gestores das secretarias municipais para trabalhar na construção dos conselhos. Foi essa motivação que permitiu a realização de três fóruns regionais e o início da preparação de um fórum estadual previsto para 2012. Mas também existem dificuldades, como a falta de infraestrutura, de transporte e de recursos para o grupo se deslocar para os municípios.

    Pernambuco – O grupo articulador pernambucano também fez um relato da sua experiência. Com menos de um ano de atividade, o grupo reúne os municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Garanhus e Cabo de Santo Agostinho. Em 2011 promoveu dois encontros regionais com a participação de 43 dos 184 municípios do estado.

    Para motivar a participação das escolas, o grupo articulador fez uma cartilha ilustrada usando a linguagem de cordel para explicar o que é, como funciona e para que serve o conselho escolar. Como a cartilha foi bem aceita tanto nas secretarias municipais de educação como nas escolas, o grupo criou um hino dos conselhos escolares na linguagem do repente.

    A terceira estrofe do hino diz: “Entender sobre os conselhos/na vida de uma escola/é notar novos caminhos/numa educação que melhora/à medida que o povo/organiza sua história.”

    O programa do 3º Encontro Nacional dos Conselhos Escolares, que se encerra nesta sexta-feira, 30, tem dois diálogos e uma oficina. Os diálogos são sobre o papel dos conselheiros escolares na mobilização social pela educação e sobre escola de bons conselhos – projeto e ações. A oficina será sobre práticas de criação e fortalecimento de conselhos escolares pelas secretarias de educação.

    Ionice Lorenzoni


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  • Dirigentes e técnicos municipais de educação interessados em realizar aperfeiçoamento, especialização lato sensu em gestão da educação pública ou mestrado profissional em gestão da educação municipal, por meio do programa Gestão para a Educação Municipal (GEM), devem ficar atentos. O prazo para as inscrições, que devem ser feitas pela internet, termina às 23h59 do dia 30 de abril. Os gestores também deverão inscrever um técnico de carreira das respectivas secretarias no programa.

    O objetivo do programa é apoiar a formação continuada dos dirigentes e técnicos no processo de implementação de políticas educacionais e na correta aplicação dos recursos no setor. As formações são gratuitas e a expectativa é atender 11.140 dirigentes e técnicos de todos os municípios do Brasil. Até o momento, 10.490 profissionais já garantiram participação, em 5.195 municípios inscritos, totalizando 93%.

    O diretor de programas do Ministério da Educação, Ektor Passini explicou que o GEM surgiu de uma demanda antiga e recorrente dos dirigentes municipais e tem como proposta “oferecer informação precisa, objetiva e oficial”. Ele observou que “a responsabilidade sobre vidas e o volume de recursos sob os cuidados dos dirigentes exigem que eles tenham um conhecimento mais específico e que seja transmitido de maneira mais objetiva”.

    “Nos últimos anos, como a complexidade do processo da gestão educacional tem aumentado, os dirigentes e os técnicos das prefeituras enfrentam novos obstáculos e desafios”, esclareceu Passini. “Então, oferecemos este curso para que o município tenha condições de gerir todas as áreas da educação municipal da maneira correta, com eficiência e eficácia”, completou.

    Etapas – O Curso GEM de aperfeiçoamento terá 100 horas de duração e será oferecido na modalidade semipresencial com duração de quatro meses. A previsão é de que as aulas iniciem em abril, e os encontros presenciais, que totalizam 24 horas, ocorram nas capitais. Ele é dividido em quatro eixos: liderança e gestão; principais marcos legais; práticas pedagógicas; administração e gestão dos recursos financeiros.

    “É um curso objetivo, com 60 unidades de estudo. Cada uma delas com vídeo-aula, perguntas e respostas e um infográfico com as principais aprendizagens daquela unidade”, acrescentou Passini. Após o curso de aperfeiçoamento, dirigentes e técnicos poderão dar sequência à sua formação. No segundo semestre deste ano, deverão ser ofertadas 250 vagas para a especialização lato sensu e outras 250 no primeiro semestre de 2019, na modalidade semipresencial. Ao concluí-la, será possível seguir para o mestrado profissional, oferecido pela Universidade de Brasília (UnB) e cuja primeira turma deverá ser aberta em 2019.

    O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e dirigente municipal de Educação de Alto Santo (CE), Alessio Costa Lima, elogiou a iniciativa. “Essa era uma demanda antiga da Undime, que agora se concretiza. A nossa expectativa é de que os dirigentes e técnicos das secretarias participem do curso, aproveitando a oportunidade para se capacitar e contribuir para a modernização da gestão da educação pública municipal”, disse.

    Obtenha mais informações por mensagem eletrônica ou pelo telefone (61) 3246-9980

    Faça sua inscrição no curso GEM

    Assessoria de Comunicação Social


  • Tecnologia a serviço da educação básica

    • TV Escola - É a televisão pública do Ministério da Educação destinada aos professores e educadores brasileiros, aos alunos e a todos interessados em aprender. A TV Escola é uma ferramenta pedagógica disponível ao professor: seja para complementar sua própria formação, seja para ser utilizada em suas práticas de ensino. Para todos que não são professores, é um canal para quem se interessa e se preocupa com a educação ou simplesmente quer aprender.

    Você pode acompanhar a programação nos canais 4 / 8 / 12 ou 15 da NET (dependendo da cidade); no canal 235 da GVT, canal 112 da SKY; no canal 24 da Oi TV; nos canais 188 ou 9 da Vivo TV (dependendo da cidade) ou no canal 694 da Vivo TV DTH; no canal 123 da Claro TV, ou, gratuitamente, sintonizando sua antena parabólica: analógica - Hor /Freq. 3770 e digital banda C Vert /Freq. 3965. Na internet, a TV Escola está 24 horas no ar.

    • Portal do Professor - O Portal do Professor é um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho e um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.

     

    • Salto para o Futuro - Programa dirigido à formação continuada de professores e de gestores da Educação Básica, o Salto para o Futuro integra a grade da TV Escola e tem como proposta debater diferentes tendências no campo da educação e contribuir para a reflexão da prática em sala de aula, utilizando diferentes mídias: TV, telefone, site com publicação eletrônica, fórum e e-mail.

     

    O Salto para o Futuro produz edições temáticas, com a orientação de consultores especializados, que delineiam a trajetória conceitual dos programas, tendo como compromisso atender à diversidade e à complexidade do cenário educacional brasileiro.
    A participação dos professores se tornou uma marca especial do programa. Múltiplas “vozes” de todo o país têm sido ouvidas e os questionamentos recebidos tornaram-se constitutivos dos debates.

     

    • Domínio Público - O portal Domínio Público se propõe a ser uma biblioteca virtual de referência para professores, estudantes e interessados em geral. O ambiente permite o compartilhamento gratuito do conhecimento e promove o acesso às obras artísticas, literárias e científicas em vídeos, fotos e textos que já estejam em domínio público, de acordo com a Lei Federal nº 5.988.

     

    • Guia de Tecnologias - O Guia de Tecnologias é composto pelas tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo MEC. Com essa publicação, o MEC busca oferecer aos gestores educacionais uma ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para uso nas escolas públicas brasileiras.

     

     

  • As secretarias de educação que participam do Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME) têm autonomia para incorporar a proposta aos currículos de ensino médio. O Ministério da Educação, que desenvolve a iniciativa em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), não definiu um padrão único, para que cada escola possa se beneficiar conforme seu contexto regional.

    No Espírito Santo, o projeto foi adotado em duas escolas rurais e 12 urbanas. Como as aulas não são sequenciais, as escolas podem selecionar os dias em que serão ministradas. “Os roteiros são encaminhados com antecedência pelo CNME, o que possibilita condições de planejamento interdisciplinar”, explica a assessora especial de Tecnologia Educacional da Secretaria de Educação do Espírito Santo, Carmem Lúcia Prata. “Com isso, as atividades do centro de mídias podem ser ampliadas e conectadas dentro do planejamento de cada professor envolvido, entre elas, as de pesquisa e produção dos alunos.”

    Os dois conteúdos ofertados – tecnologia e mundo do trabalho – foram escolhidos pelas próprias secretarias estaduais de educação. No estado, a orientação é que as escolas definam a quais aulas querem ter acesso a partir de discussão com os alunos e suas famílias, considerando a realidade das comunidades e os interesses dos adolescentes e jovens.

    “A participação dos alunos no Centro de Mídias ocorre em, pelo menos, um dia da semana. A critério da escola, desde que seja garantido o plano de ensino dos professores, mais aulas do Centro de Mídias podem ser incluídas na semana”, informa Carmem Lúcia.

    As escolas que participam do CNME precisam elaborar um plano de ação, em que constem informações como a apresentação do contexto da escola (quem são os alunos e como o Centro de Mídias se insere na proposta pedagógica); as disciplinas envolvidas e o número de alunos participantes.

    Centro de Mídias – O CNME é uma iniciativa de educação presencial mediada por tecnologia. As aulas são realizadas nos três turnos, a partir do estúdio em Manaus (AM).

    A participação das secretarias de educação é por adesão. O lançamento aconteceu em novembro de 2018, com a participação de 17 estados e do Distrito Federal, beneficiando 10.000 alunos em 150 escolas. Para o próximo ano, estão confirmadas 500 escolas em 25 unidades da federação.

    O custo é totalmente financiado pelo MEC. Os investimentos para implementação em todo o país totalizam R$ 40 milhões de reais.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação recebe, até 12 de março, inscrições de tecnologias educacionais para uso nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas da área rural, que trabalham com alunos de várias séries na mesma sala de aula (classe multisseriada). Pessoas físicas e jurídicas, de direito público e privado, podem apresentar tecnologias.

    Tecnologias educacionais são ferramentas, materiais e processos que, pré-qualificados pelo Ministério da Educação, ficam à disposição das escolas e dos sistemas públicos de ensino estaduais e municipais. Desde 2007, o MEC pré-qualificou 89 tecnologias e produziu outras 53, todas disponíveis no Guia de Tecnologias Educacionais.

    O Edital nº 2/2010, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10, relaciona 14 áreas de interesse, entre as quais estão a alfabetização em classes multisseriadas, formação continuada de professores, correção de fluxo escolar, tecnologia assistiva e inclusão digital.

    Cronograma– O edital traz um calendário com datas e prazos, em que constam desde a entrega das propostas até a divulgação dos resultados: de 10 de fevereiro a 12 de março, apresentação de tecnologias; 22 de março a 4 de abril, o comitê técnico-científico, formado por especialistas, pré-analisa os materiais; 5 de abrila 2 de maio, avaliação; 5 a 12 de maio, prazo para recursos; 19 de maio, divulgação dos resultados. O Edital nº 2/2010 está no Diário Oficial da União, seção 3, páginas 20 a 23.

    Defasagem escolar – Este ano, 680 mil estudantes do ensino fundamental que estão em séries ou anos incompatíveis com a idade receberão atendimento específico para superar a defasagem escolar. Para corrigir o problema, o Ministério da Educação escolheu três tecnologias pré-qualificadas para aplicar em escolas de 1.147 municípios. O investimento nesta ação será de R$ 78 milhões. A correção de fluxo escolar será feita com o uso de tecnologias desenvolvidas pelos institutos Ayrton Senna e Alfa e Beto e pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa).

    Ionice Lorenzoni
  • As novas tecnologias vão auxiliar gestores escolares e professores a tomar decisões sobre a adoção de recursos técnicos que contribuam para a melhoria da educação básica (foto: arquivo Setec)O Ministério da Educação recebe, até 20 de janeiro de 2012, inscrições de recursos tecnológicos para o ensino básico (tecnologias educacionais) que tratem da educação integral e integrada da escola com seu território. A iniciativa visa a pré-qualificar tecnologias com potencial de utilização no desenvolvimento e no apoio aos processos educacionais em escolas urbanas e rurais.

    As inscrições estão abertas para pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado. A avaliação das tecnologias será realizada por um comitê técnico-científico, sob a coordenação do MEC e do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Tecnologias educacionais, segundo o edital de pré-qualificação das tecnologias, são recursos, ferramentas e materiais aliados a uma proposta pedagógica que evidencie sólida fundamentação teórica e coerência metodológica. Esse material deve auxiliar gestores e professores a tomar decisões sobre a adoção de recursos técnicos que contribuam para a melhoria da educação básica. As propostas pré-qualificadas farão parte do Guia de Tecnologias Educacionais do MEC.

    No edital, são relacionadas dez áreas de interesse, todas na perspectiva da educação integral e integrada em jornada ampliada: acompanhamento pedagógico; investigação no campo das ciências da natureza; cultura e artes; esporte e lazer; cultura digital; educação econômica; comunicação e uso de mídias; educação ambiental; direitos humanos e promoção da saúde.

    Para orientar os interessados, o edital contém um cronograma de execução. De 12 de dezembro deste ano a 20 de janeiro de 2012, apresentação das propostas; de 23a 26 de janeiro, instalação da comissão avaliadora; de 27 de janeiro a 14 de fevereiro, pré-análise dos projetos; de 5 de março a 27 de abril, avaliação das propostas; em 14 de maio, homologação dos resultados; de 15a 29 de maio, período para recursos; em 29 de junho, divulgação dos resultados.

    Os interessados em enviar propostas devem fazer cadastro e preencher os dados em formulário eletrônico específico informado no item 6 do edital.

    GuiaO Guia de Tecnologias Educacionais, criado em 2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril do mesmo ano. Disponível em meio eletrônico, reúne 134 tipos de tecnologias pré-qualificadas — 43 criadas pelo MEC, como a Provinha Brasil e o Portal do Professor.

    O guia está dividido nos blocos gestão educacional, com 15 tecnologias; ensino e aprendizagem (55); formação dos profissionais da educação (24); educação inclusiva (7); portais educacionais (16); diversidade e educação de jovens e adultos (17).

    Ionice Lorenzoni

    Confira o Edital do MEC nº 1/2011, publicado no Diário Oficial da União de 12 de dezembro de 2011, seção 3, páginas 32 a 38
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou na noite desta segunda-feira, 27, de evento em comemoração aos 35 anos do Telecurso, programa de televisão que exibe aulas para quem pretende concluir a escolaridade básica.

    O Telecurso, iniciativa da Fundação Roberto Marinho em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), tem sido utilizado para enfrentar problemas como defasagem idade-ano, além de ser uma alternativa de oferta de ensino regular para alunos de comunidades dispersas no campo e na floresta e complementação curricular.

    A tecnologia educacional Telecurso foi implementada em mais de 32 mil salas de aula, contribuindo para a formação de 6 milhões de estudantes em todo o Brasil desde 1995. Hoje, mais de 147 mil estudantes na rede pública de ensino de seis estados e duas capitais usam a metodologia para concluir a escolaridade básica.

    A metodologia é utilizada em seis estados brasileiros, Acre, Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rondônia, e nos municípios de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Paraty (RJ). Durante a cerimônia, Mercadante assinou convênio com a Fundação Roberto Marinho para levar o projeto a outros estados do Brasil. “Foi um grande instrumento ao longo destas décadas, que nós queremos fortalecer cada vez mais e ampliar”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Mendonça e Temer inauguraram escola que atenderá 1.330 estudantes do primeiro ao quinto ano do fundamental (Foto: Rafael Carvalho/MEC) O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, participaram, nesta quinta-feira, 12, da inauguração da Escola Municipal Fued Temer, em Praia Grande (SP). A unidade de ensino atenderá a 1.330 estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. O nome da escola é uma homenagem ao irmão do presidente, que era advogado e professor universitário, morto em 1995.

    “O aluno nessas salas não só aprende, mas vai se divertir. Ele vai ter satisfação em ter as aulas”, afirmou o presidente Michel Temer, se referindo às salas de informática e multiuso da escola.

    O ministro Mendonça Filho destacou a importância de oferecer educação pública de qualidade à população. “Faço sempre o chamamento à união em torno da educação, que tem um valor maior para a sociedade: o valor transformador da realidade de vida de crianças e jovens”, frisou.

    A escola tem mais de 3,2 mil metros quadrados de área construída. São 18 salas de aula distribuídas em três pavimentos para atender aos alunos.

    O Bairro Guilhermina, onde está localizada a escola, tem uma população de cerca de 10,5 mil moradores, que contam com mais duas unidades de ensino: a Escola Municipal República de Portugal, que oferece educação infantil e creche; e a Escola Municipal Roberto Mário Santini, que vai do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

    A inauguração faz parte das comemorações de 50 anos de emancipação político-administrativa da cidade.   

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estudantes do fundamental e médio vão concorrer a prêmios, redigindo textos sobre o lugar onde vivem (Foto: Wanderley Pessoa) As inscrições para a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro começam em 19 de março e vão até 25 de maio. O lançamento oficial será na próxima segunda-feira, 19, em São Paulo, na sede da Fundação Itaú Social, parceira do Ministério da Educação na promoção do concurso.

    Durante a olimpíada, estudantes de escolas públicas da educação básica e seus professores de língua portuguesa vão trabalhar textos de quatro gêneros literários, todos sobre o tema O lugar onde vivo. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano, textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    As inscrições serão feitas na página eletrônica Comunidade Virtual, criada para a Olimpíada de Língua Portuguesa, e que estará disponível na internet na segunda-feira, 19. O processo tem duas etapas: a primeira é a adesão das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal e dos 5.565 municípios. A segunda é a inscrição da escola. São objetivos da olimpíada estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita entre estudantes da educação básica pública.

    No país – Além do lançamento nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em 19 de março, em São Paulo, os organizadores programaram um calendário de lançamentos regionais entre 30 de março e 24 de abril. Dia 30 de março, em Goiânia; 3 de abril, Curitiba; 10 de abril, Belo Horizonte; 13, Fortaleza; 18, Salvador, e 24, Belém.

    Dividida em etapas, a seleção de textos dos alunos começa na escola, depois acontece no município, no estado, na região e por último em âmbito nacional. A premiação – medalhas, obras literárias, microcomputadores, aparelhos de som portáteis, entre outros itens –, é para o aluno e o seu professor. No final do concurso, os promotores da olimpíada entregam prêmios a 20 estudantes e 20 professores, mas nas fases intermediárias também há prêmios para alunos, docentes e escolas.

    Trajetória– Em 2008, a Olimpíada da Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram, naquele período, com a participação de mais de 3,5 milhões de alunos em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, de 60,1 mil escolas públicas e de 239,4 mil professores.

    Ionice Lorenzoni
  • O Ministério da Educação realizou seminários nos dias 25 e 26 de janeiro para apresentar os avanços no processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nos eventos, foram detalhadas a estrutura do documento até o momento e as principais mudanças entre a segunda e terceira versões da Base.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, que preside o comitê gestor da BNCC, falou sobre o processo de elaboração da base desde 2014 e sobre o aperfeiçoamento do documento. Em sua apresentação, a secretária tratou da importância do papel da União na elaboração da base e do apoio à sua implementação pelos estados, municípios e Distrito Federal, na medida em que o documento será referência comum obrigatória na organização dos currículos, visando promover maior equidade e qualidade do ensino no país.

    A coordenadora da versão 3 da BNCC, a professora Ghisleine Trigo Silveira, apresentou a estrutura geral do documento e os fundamentos pedagógicos da versão 3 da BNCC e destacou as principais mudanças da atual versão do documento. Durante as apresentações, foram abordados temas como a diferença entre Base e currículo, os avanços da terceira versão e os próximos passos para aprovação da BNCC.

    Prevista na legislação que rege a educação no país, a elaboração da BNCC contou com a participação de entidades representativas dos diferentes segmentos envolvidos com a educação básica: as esferas federal, estadual e municipal, universidades, escolas, ONGs, professores e especialistas em educação. Sua primeira versão, lançada em setembro de 2015, foi colocada em consulta pública entre setembro de 2015 e março de 2016 e recebeu mais de 12 milhões de contribuições.

    Em maio de 2016, uma segunda versão, incorporando o debate anterior, foi publicada e novamente discutida com 9.000 professores, em seminários organizados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), em todas as unidades da federação, entre 23 de junho e 10 de agosto de 2016. Nesse período, a proposta foi amplamente debatida, revista por especialistas e gestores do MEC, com base nos pareceres e relatórios recebidos, e agora está sendo finalizada com as incorporações dos leitores críticos.

    Após a finalização do documento, prevista para março, a BNCC deverá ainda ser encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para apreciação. Após dar seu parecer, o CNE encaminhará o texto final para homologação pelo ministro da Educação.
    Depois dessas etapas, será definida uma estratégia de implantação em conjunto com as redes de ensino, a quem caberá transpor as orientações estabelecidas na Base para os seus currículos.

    Base – A BNCC, um conjunto de orientações que deverá nortear os currículos das escolas, redes públicas e privadas de ensino de todo o Brasil, trará os conhecimentos essenciais, as competências e as aprendizagens pretendidas para as crianças e jovens em cada etapa da educação básica em todo país. O objetivo é promover maior equidade e qualidade do ensino no país, por meio de uma referência comum obrigatória para todas as escolas de educação básica, respeitando a autonomia assegurada pela Constituição aos entes federados – municípios, estados e o Distrito Federal – e às escolas.

    As redes de ensino terão autonomia para elaborar ou adequar os seus currículos de acordo com o estabelecido na Base – assim como as escolas têm a prerrogativa de contextualizá-los e adaptá-los aos seus projetos pedagógicos.

    Confira a apresentação da secretária Maria Helena Guimarães de Castro, sobre o processo de elaboração e conceitos

    Confira a apresentação da professora Ghisleine Trigo Silveira, sobre os fundamentos pedagógicos, estrutura e mudanças

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes do quinto e do sexto anos do ensino fundamental fazem parte do público que participa da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (foto: João Bittar/arquivo MEC)Termina nesta segunda-feira, 3, o prazo para escolas públicas de todo o país selecionarem os textos produzidos pelos alunos, com apoio de professores, e enviá-los à comissão julgadora municipal da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Uma vez encerrada a produção dos trabalhos em sala de aula, é hora de cada professor escolher o melhor texto da classe, junto com seus alunos. Durante o mês de agosto as escolas organizaram uma comissão julgadora para selecionar um texto por categoria (poema, memórias literárias, crônica, artigo de opinião). Daí em diante, o texto passa por sucessivas etapas de seleção – municipal, estadual, regional até chegar à nacional.

    Cabe ao diretor da escola a formação da comissão escolar, que pode ser composta por um grupo de três a cinco avaliadores, entre professores de língua portuguesa, representantes de pais de alunos e da comunidade. Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos está publicado na comunidade virtual da olimpíada.

    Os 500 semifinalistas participam com seus professores do Encontro Regional em uma capital brasileira. Os 152 finalistas participam com seus professores, diretores e um pai ou responsável do encontro nacional em Brasília, onde serão anunciados os 20 vencedores. Na etapa regional há também um concurso para relato de prática, destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora específica seleciona um relato por região.

    O programa do Ministério da Educação e Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma com o objetivo de estimular a leitura e desenvolver competência de escrita nos alunos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundação Itaú Social
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) encerra às 23h59 desta segunda-feira, 31, a coleta da matrícula inicial do Censo Escolar 2017, iniciada em 31 de maio. Os dados coletados servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e divulgação das avaliações do Inep. A declaração ao Censo Escolar 2017 é uma das condições para participar dos instrumentos de avaliação do Saeb, censitária para as escolas da rede pública e facultativa para as da rede privada.

    Essa primeira etapa do censo consiste no preenchimento da matrícula inicial, quando ocorre a coleta de dados sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. A segunda etapa é voltada ao preenchimento de informações sobre a situação do aluno – considera o movimento e rendimento escolar dos estudantes ao final do ano letivo.

    Censo – Principal instrumento de coleta de informações da educação básica, o Censo Escolar é o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro na área. Coordenado pelo Inep, é realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. O censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular; educação especial; educação de jovens e adultos (EJA); e educação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Depois de passar por consulta pública, ser revisado a partir das contribuições da população brasileira e de pareceres de leitores críticos e associações científicas, além de ser avaliado por estados e municípios, o texto final da Base Nacional Comum Curricular (BNC) seguirá para o Conselho Nacional de Educação (CNE). É lá, sob o crivo de uma comissão formada por 12 conselheiros, que o documento será validado ou não.

    Só depois, o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, homologará o documento que se configurará como norma para a educação básica em toda a rede de ensino brasileira, tanto pública quanto particular. Mas o trabalho do CNE não começa apenas quando o texto chegar às mãos da comissão dedicada a analisar a Base, em junho deste ano.

    Segundo a conselheira Márcia Ângela da Silva Aguiar, presidenta da comissão que vai dar parecer sobre a Base, o Conselho vem fazendo um acompanhamento do processo de construção do documento desde o começo. “Nós temos um diálogo com as representações de área e associações científicas da educação. Também temos conversado com as pessoas envolvidas nesse processo dentro do Ministério da Educação, tanto da Secretaria de Educação Básica quanto quem está na condução desse trabalho”, explica a professora.

    A intenção, segundo ela, é preparar a comissão para compreender e debater melhor o texto que chegará para análise. “O Conselho tem o mérito de não ficar na postura de ‘vamos esperar que chegue a data de junho, o documento, e aí a gente vai olhar’. Não, nós estamos acompanhando esse processo e já num diálogo com ele e com os múltiplos atores”, frisa Ângela.

    O relator da comissão, conselheiro José Fernandes de Lima, tem feito estudos sobre as legislações acerca de currículo e as diferentes concepções dos documentos ao longo do tempo. Além disso, ele também está fazendo uma leitura crítica acerca dos aspectos mais relevantes da proposta preliminar da Base e discutindo com os demais membros da comissão.

    Audiências públicas sobre os temas que ainda tiverem divergência dentro do documento também estão sendo pensadas pelo CNE, que deve acompanhar de perto a última etapa de contribuição do documento, a dos seminários nos estados.

    Análise – De acordo com o relator, quando o documento chegar às mãos do CNE, será analisado se o texto está de acordo com a Constituição, com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e “se tem características que contribuem com a melhoria da qualidade da educação nacional”. Mas outros pontos, além da legislação, também serão levados em conta.

    “Primeiro, se esse documento considera as especificidades dos alunos do ponto de vista da idade, do amadurecimento, da diversidade das pessoas, que nós entendemos que precisa ser preservada e é uma riqueza do país”, antecipa o relator. “Se a quantidade de assuntos não é grande demais, que possa inviabilizar o trabalho das escolas. Se os assuntos propostos estão aquém da necessidade do país hoje, não só do ponto de vista das demandas sociais, mas também do ponto de vista das novas tecnologias”, explica.

    Prazos – Com a conclusão do processo da Base Nacional Comum Curricular previsto, pelo Plano Nacional de Educação, até o fim de 2016, José Fernandes de Lima diz que “o Conselho tem interesse de que esse debate tenha um desfecho o mais breve possível”. “Se o documento realmente chega com o apoio da sociedade, tendo ouvido as escolas, os sistemas, tendo discutido com os professores etc., aí pode restar pouco ao Conselho acrescentar. Aí estaria na hora da aprovação e da recomendação”, acredita Lima.

    Para ele, com a disposição do MEC de promover o diálogo nas mais diversas frentes e a participação do CNE no acompanhamento do processo, a discussão tende a ser abreviada. “Agora, não temos noção de quanto, porque num determinado momento podemos chegar à conclusão de que vale a pena fazer alguns debates em estados ou regiões”, diz o relator. 

    Segundo José Fernandes de Lima, certo é que o parecer deve trazer recomendações do Conselho Nacional de Educação apontando para os passos seguintes à Base. “Então, uma vez estabelecida a Base, nós vamos ter de organizar um novo processo, que é aquele de fazer acontecer”.

    Assessoria de Comunicação Social

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