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  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 22, a lista de 178 instituições educacionais brasileiras reconhecidas como exemplos de inovação e criatividade na educação básica. Entre as entidades estão organizações não governamentais e escolas públicas e particulares. As instituições foram selecionadas entre as 683 que participaram de chamada pública lançada pelo Ministério da Educação para identificar e conhecer iniciativas inovadoras para a melhoria da qualidade da educação brasileira.

    As organizações selecionadas traçam o perfil da inovação na educação do país. Elas estão presentes nas cinco regiões brasileiras e sua distribuição corresponde à da população: mais da metade (50,8%) está na Região Sudeste, seguida do Nordeste (21,9%), Sul (13,7%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (7,6%).

    As escolas foram as que mais participaram, com 74,3% das inscrições. As demais (25,7%) são organizações educativas que atuam na formação de crianças, adolescentes e jovens, algumas com foco específico em cultura, comunicação, tecnologias digitais ou educação ambiental. Entre elas, 52,5% são públicas e 47,5%, particulares.

    As práticas inovadoras participantes atingem todos os níveis de ensino da educação básica: 83 instituições desenvolvem propostas com crianças da educação infantil, 135 trabalham com alunos do ensino fundamental, 73 estão voltadas para adolescentes do ensino médio e 40 atuam na educação de jovens e adultos. No ensino médio, há inovação tanto na modalidade regular quanto no ensino técnico.

    Gestores e educadores da cidade e do campo também submeteram seus projetos de inovação. Eles desenvolvem atividades e traçam novos caminhos para garantir a qualidade da educação nas regiões em que atuam. A consulta pública também recebeu iniciativas de educação escolar indígena.

    O Mapa da Inovação e Criatividade na Educação Básica aponta para uma transformação das escolas e dos ambientes educativos por todo o país, nos diferentes contextos socioeconômicos e com os mais diversos públicos. Nesse mapa estão relacionadas as 178 instituições educacionais inovadoras e criativas.

    Mais informações no portal da Inovação e Criatividade na Educação Básica do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

    Inovação e criatividade destacam 178 instituições

    MEC divulga mapa da inovação e criatividade na educação básica

  • O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Básica (SEB), divulgou, nesta quarta-feira, 24, a relação das 991 escolas públicas estaduais, municipais e distritais selecionadas, em todo o Brasil, para participar da avaliação de fluência do Programa Mais Alfabetização (PMAlfa), cujo objetivo é analisar a habilidade e precisão na fluência de leitura das crianças do segundo ano do ensino fundamental. Ao todo, aderiram à pré-seleção cerca de 10 mil escolas públicas em todo o país.

    “Entre os objetivos do projeto, quando foi criado, estava o de contemplar em cada estado cerca de 2 mil crianças”, explicou Raph Gomes Alves, Diretor de Currículos e Educação Integral da SEB. “A intenção, então, é fornecer um diagnóstico para as escolas e redes de ensino, até que elas possam incorporar essa estratégia de diagnóstico da fluência dos alunos nas práticas pedagógicas do dia a dia da escola. Ter uma metodologia que possa validar a qualidade dessa fluência, como entonação e interpretação de leitura, ajuda a escolas a melhorar o processo de ensino.”  

    A avaliação inédita, feita de maneira piloto e voluntária pelas escolas e secretarias, pretende atender cerca de dois mil alunos em cada estado. O processo de escolha contemplou critérios como manifestação de interesse de participação da rede estadual, distrital ou municipal e da escola, tamanhos do município (entre 10 mil e 100 mil habitantes, e com mais de 100 mil habitantes) e da escola (pequenas, com até duas turmas de segundo ano do ensino fundamental, e grandes, com mais de duas turmas), e níveis de classificação do Índice do Nível Socioeconômico (Inse), elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Entre os objetivos da avaliação estão os de fornecer dados para escolas e redes, assim como instrumentos pedagógicos para aprimorar o diagnóstico das instituições de ensino participantes. Por meio de uma metodologia de avaliação formativa, que pode servir para que as escolas desenvolvam uma rotina de monitoramento de aprendizagem da fluência. Além de atender cerca de 54 mil alunos do segundo ano do ensino fundamental, a ferramenta pretende ampliar os modelos das avaliações atuais em língua portuguesa, de compreensão em leitura e produção de escrita, no Brasil.

    A aplicação do teste às crianças será realizada individualmente por meio de aplicativo próprio, adequado a smartphones ou tablets, após a fase de cadastro de aplicadores, definidos pelas escolas conforme orientações das secretarias e inseridos no sistema de monitoramento e orientação pedagógica. O MEC sugere que sejam priorizados profissionais das próprias instituições, uma vez que haverá, como parte do projeto piloto, a capacitação dos aplicadores quanto à metodologia. No momento da aplicação do teste, não é necessário que o dispositivo eletrônico esteja conectado à internet. Após as correções, as escolas terão acesso às devolutivas pedagógicas para análises e encaminhamentos.

    A avaliação de fluência foi elaborada pelo MEC em parceria com o Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), que também corrigirá as avaliações, e tem a expectativa de que possa ser ampliada, em 2019, para todas as escolas que aderiram ao Programa Mais Alfabetização. A realização desse piloto tem por objetivo gerar aprendizados para uma possível ampliação do universo de aplicação. 

    Para facilitar o planejamento de aplicação da avaliação de fluência nas escolas selecionadas, a SEB criou um cronograma considerando a divisão entre os estados brasileiros. Assim, as etapas são as seguintes: cadastro de aplicadores e período para download do aplicativo de avaliação (até 15/11); aplicação da avaliação nas escolas (de 29/10 a 16/11); correção pelos professores (de 30/10 a 30/11), e publicação das devolutivas pedagógicas de avaliação (14/12).  

    Vídeos e tutoriais estão disponíveis no sistema de monitoramento e orientação pedagógica, para auxiliar todos os profissionais envolvidos na avaliação de fluência. Esse material também será encaminhado aos endereços eletrônicos dos coordenadores estaduais do PMAlfa.

    Além disso, foi criado um vídeo contendo informações de como realizar o cadastro dos aplicadores e a aplicação da avaliação de fluência, disponível no canal do Programa Mais Alfabetização no YouTube. Em caso de dúvidas, as escolas podem entrar em contato com os coordenadores municipais e estaduais ou encaminhá-las por mensagem eletrônica.

    Pedidos de esclarecimentos específicos sobre o cadastramento e preenchimento das informações no sistema e sobre o aplicativo de fluência podem ser feitos diretamente ao CAEd Digital, por mensagem eletrônica ou pelo telefone 0800 7273 142.  

    PMAlfa – O PMAlfa foi criado por meio da Portaria n º 142, de 22 de fevereiro de 2018, e é uma estratégia do MEC que visa fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no primeiro ano e no segundo ano do Ensino Fundamental, cumprindo critérios já estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além da recém-criada avaliação de fluência, o programa realiza avaliações de leitura, escrita e matemática para promover o fortalecimento da gestão das secretarias de educação, das unidades escolares e do monitoramento do processo de aprendizagem.

    Acesse o canal do Programa Mais Alfabetização 

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    Confira as escolas selecionadas  

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira, 18, a lista de instituições federais de educação superior que foram selecionadas para oferecer cursos de formação continuada, em nível de aperfeiçoamento, com foco na prevenção e combate à violência, ao preconceito e à discriminação no ambiente escolar. Cada projeto receberá até R$ 300 mil.

    Foram selecionadas as universidades federais da Paraíba (UFPB), do Tocantins (UFT), do Paraná (UFPR) e do Rio de Janeiro (UFRJ). Todas as instituições aderiram ao Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos e já têm o comitê gestor constituído. Ao todo, o MEC recebeu 47 propostas de 32 instituições federais.

    “Todas as propostas recebidas foram de altíssima qualidade. O que a gente percebeu foram universidades e institutos federais engajados no tema”, elogiou a coordenadora-geral de Direitos Humanos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Patricia Mollo. De acordo com ela, a exigência é que o trabalho de conclusão seja de intervenção na escola. “Assim, o MEC vai poder acompanhar indiretamente as escolas que estão sendo beneficiadas com a formação daqueles profissionais.”

     Cabe às instituições selecionadas, com o apoio da Secadi, a articulação com as secretarias de educação para a indicação das escolas, professores e demais profissionais da educação que vão participar dos cursos nas instituições formadoras. É necessária a presença de, pelo menos, um gestor escolar e dois professores da mesma escola.

    Calendário – As instituições que não foram contempladas têm até 25 de setembro para recorrer. A avaliação dos recursos será entre os dias 26 de setembro e 2 de outubro. A divulgação da classificação final sairá em 3 de outubro.

    O edital prevê que as aulas tenham início no primeiro semestre de 2018. Como se trata de um curso de especialização a distância, deve ter, no mínimo, 180 horas, sendo pelo menos 27 horas presenciais.

    Cada projeto deverá atender 250 inscritos divididos em até cinco polos de atendimento, totalizando cerca de mil estudantes. As turmas deverão ser compostas, preferencialmente, por profissionais que estejam atuando em sala de aula. Os projetos de conclusão de curso deverão ser voltados para a própria escola onde o profissional trabalha. As dúvidas podem ser tiradas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    O resultado está disponível na página da Secadi.    

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os professores da educação básica selecionados pela Universidade Federal do Ceará (UFCE), em junho, para o curso de especialização em educação infantil devem fazer a matrícula na segunda quinzena de agosto. Dos 104 educadores aprovados, 41 devem se apresentar na sede da UFCE, em Fortaleza; 32 no pólo da instituição em Sobral e 31 na região do Cariri, em Barbalha.

    De acordo com a coordenadora de especialização da universidade, Rosemeire Costa de Andrade Cruz, a data da matrícula ainda não está definida, mas ela recomenda aos educadores que consultem o portal da UFCE a partir de 15 de agosto. O curso, presencial e gratuito, terá 360 horas e duração de 18 meses.

    Como os professores farão o curso em serviço, a Faculdade de Educação da UFCE vai ministrar o conteúdo no turno da noite e aos sábados. Em Fortaleza, haverá aulas às terças e quintas-feiras das 18h30 às 21h e aos sábados, das 8h às 12h. Nos pólos de Sobral e Barbalha, às sextas-feiras, das 18h30 às 21h30, e aos sábados, das 8h às 12h e das 14h às 17h30. O projeto do curso da UFCE já foi aprovado pelo Ministério da Educação, que vai investir R$ 600 mil, a serem liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde) em duas parcelas.

    Empenho — Pedagoga com doutorado em educação infantil, Rosimeire salienta que o curso, por ser noturno e com aulas também aos sábados, vai exigir dedicação e empenho dos professores. Um dos pontos fracos observados no processo de seleção foi o desempenho em leitura, escrita e articulação das idéias.

    De acordo com Rosemeire, 142 graduados em pedagogia fizeram a prova escrita — redação sobre educação infantil, tema da área de atuação dos educadores. Eles concorriam a 120 vagas, mas apenas 104 obtiveram nota acima de seis pontos, a mínima exigida. Três professores tiveram nota nove, mas a maioria ficou com a nota mínima.

    Houve caso de professor que ficou as quatro horas de duração da prova sem conseguir concluir um parágrafo. Outro escreveu quatro páginas sem fazer nenhuma pontuação. Além do fraco desempenho na escrita, a coordenadora constatou sérias dificuldades na articulação das idéias expostas nos textos.

    Parte das causas desses problemas, na avaliação da pedagoga, está na qualidade da graduação. Ela lembra que depois de 1996 e durante determinado período foram autorizados cursos breves de licenciatura, com duração de um ano e meio a dois anos.

    A exigência de uma formação básica sólida para ingressar em uma especialização atende a necessidade de o educador ler livros e artigos, interpretar e produzir textos, além de escrever uma monografia de conclusão. “Para um curso de 18 meses, a universidade não pode selecionar professores que, antes de começar a especialização, dependam de um curso de gramática e língua portuguesa”, conclui Rosemeire.

    Seleção — Ainda em julho, outras sete universidades federais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste concluem processos de seleção de 1.850 educadores para o curso de especialização em educação infantil. Essas instituições fazem parte de um grupo de 17 universidades federais selecionadas em 2009 para oferecer o curso a professores da educação básica de 17 estados. No conjunto, elas devem abrir 3.925 vagas.

    Ionice Lorenzoni


    Confira a relação dos 104 selecionados
  • Observar as competências que são adquiridas pelos jovens no ensino médio e como eles aplicam os conhecimentos na vida. Esse foi um dos pontos destacados pelo secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, na abertura das palestras desta terça-feira, 29, do seminário internacional Pisa e Piaac: Melhores Competências, Melhores Empregos.

    Luiz Cláudio afirmou que a avaliação é indutora da melhoria da qualidade do ensino. “Nós temos que atender a uma sociedade que demanda crescimento econômico, social e humano. O desafio é definir o papel do ensino médio com o olhar para o futuro.”

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, afirmou que as competências devem ser adquiridas pelos jovens ainda na escola para que esse conhecimento influencie no futuro. “No Brasil ainda temos a ideia do conteúdo voltado para dentro, mas o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) chama a atenção para o que é relevante, que é o conhecimento que nos conecta com o mundo, que permite ao aluno viver melhor.”

    Segundo o diretor-adjunto de educação e competências da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, o Pisa detectou que as pessoas com mais competências têm melhores perspectivas de vida. “Pessoas com competências se veem como alguém que tem um papel a desempenhar na sociedade. Você acha que a confiança tem a ver com o jeito que você foi criado, mas, na verdade, os dados mostram que as competências das pessoas são um fator indicativo muito importante de sua confiança nas outras pessoas e nas instituições.”

    O encontro, realizado na sede do Inep, em Brasília, contou com a presença de educadores e representantes de diversas entidades da área da educação. A manhã foi encerrada com a apresentação do gerente nacional do Pisa no Brasil, João Bacchetto, que falou sobre o progresso do país no programa.

    Fabiana Pelles

  • O coordenador nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, Denílson Rodrigues Moraes, declama poesia durante a abertura do 2º Seminário Nacional de Educação Quilombola, ao lado do ministro Mercadante e do diretor de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Palmares, Alexandro Reis (Foto: João Neto/MEC) “A história da África e a contribuição da comunidade afrodescendente representam a maior demanda que nós temos de formação continuada de professores”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na abertura do 2º Seminário Nacional de Educação Escolar Quilombola. O encontro reúne representantes das comunidades quilombolas, gestores educacionais, secretarias de educação e acontece nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7, no Ministério da Educação, em Brasília.

    O seminário discute as diretrizes para educação escolar quilombola definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e sua implementação, com a participação de representantes do MEC e de comunidades quilombolas. Também são realizadas palestras e apresentação de experiências em escolas localizadas nessas comunidades.

    A regulamentação proposta pelo CNE abrange a formação de professores, a discussão curricular e das identidades em comunidades quilombolas. O desenvolvimento de um plano de implementação das diretrizes curriculares é um dos objetivos do seminário.

    De acordo com o ministro, os quilombos tiveram um papel importante ao não se curvar à escravidão, além de construir comunidades que preservaram a memória da luta pela emancipação.

    “As diretrizes quilombolas não são apenas para as comunidades quilombolas; elas têm que estar presentes no conjunto das salas de aula do Brasil”, disse Mercadante.

    Para a diretora de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Macaé Maria Evaristo, as diretrizes mostram como devem se estruturar essas escolas. “Devemos pensar a questão da aprendizagem, do desenvolvimento e do ensino e de garantir no currículo escolar toda memória, tradição, história de luta e resistência pela terra dessas comunidades”, afirmou.

    No âmbito do MEC, serão discutidas políticas mais específicas direcionadas à formação de professores, à garantia da infraestrutura da escola quilombola, do material didático utilizado nessas escolas e que levem em consideração a história e a tradição das comunidades.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A importância da educação em tempo integral é reconhecida pelos educadores que participam do seminário (Foto: João Neto/MEC)O 2º Seminário Internacional de Educação Integral em Jornada Ampliada discute a importância da educação integral para a formação da criança e do adolescente e apresenta experiências internacionais sobre o tema. Realizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, o encontro acontece até esta sexta-feira, 29, em Brasília.

    A jornada escolar de sete horas diárias que caracteriza a educação integral é implantada pelo governo federal por meio do programa Mais Educação, coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC com as secretarias estaduais e municipais de Educação.

     

    Criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, o Mais Educação aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo é aumentar, além do tempo, os espaços e oportunidades educativas.

     

    De acordo com a diretora de currículos e educação integral da SEB, Jaqueline Moll, o seminário apresenta um balanço das ações do Mais Educação em seis anos de atividades. “As experiências podem servir como base comparativa, para conhecer as demandas da educação integral no mundo contemporâneo e as políticas públicas que as afetam”, disse ela. Desde sua implantação, em 2008, o programa passou de 1.380 escolas, naquele ano, para 49.510, este ano.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Os formulários para a coleta de dados do Censo Escolar de 2018 serão adequados à nova realidade da educação brasileira. Para analisar o processo e apresentar propostas de mudanças, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) promove até quinta-feira, 16, em Brasília, o Seminário de Revisão dos Formulários do Censo Escolar da Educação Básica. É uma forma de permitir a discussão sobre o levantamento estatístico e propor as mudanças para a coleta do próximo ano.

    A última avaliação dos formulários de coleta ocorreu em 2006. O levantamento, então, estava prestes a passar por mudanças na metodologia. A partir de 2007, a coleta de dados passou a ser individualizada, por aluno e profissional escolar, o que permitiu ganhos expressivos na qualidade da informação e na possibilidade de acompanhamento longitudinal de cada um nos sistemas de ensino.

    Após dez anos de coleta individualizada, poucas alterações foram realizadas nos formulários. As mudanças foram feitas para atender demandas de inserção de informação. A meta do Inep é avaliar as informações coletadas em relação ao cenário atual dos sistemas educacionais e das políticas públicas que a cada ano se aperfeiçoam, de forma a contemplá-las plenamente por meio das informações do Censo Escolar.

     O seminário reúne os usuários das informações do Censo, os declarantes dos dados e os formuladores de políticas públicas.

    Mais informações na página do Inep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promove a partir desta quarta-feira, 21, até sexta-feira, 23, em Brasília, o seminário Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2015). O encontro, que reúne coordenadores de ensino médio e os responsáveis pelo programa nos estados e municípios, representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), será transmitido em tempo real pela internet.

    No seminário, serão apresentados e discutidos os princípios didático-pedagógicos que nortearam a avaliação das obras inscritas no PNLD 2015 e o processo de escolha dessas obras, destinadas a alunos do primeiro ao terceiro ano do ensino médio, pelos professores das escolas que compõem a rede pública de ensino do país.

    O encontro atende à demanda dos responsáveis pelo PNLD nos estados e municípios acerca dos critérios de avaliação didático-pedagógica das obras constantes do Guia de Livros Didáticos enviado às escolas, e disponível na internet, como subsídio ao processo de escolha.

    Programa — O PNLD tem por objetivo prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários. Um edital especifica todos os critérios para inscrição das obras. Os títulos inscritos pelas editoras são avaliados pelo MEC, que elabora o Guia de Livros Didáticos, composto das resenhas de cada obra aprovada.

    Cada escola escolhe democraticamente os livros que pretende usar, levando em consideração o planejamento pedagógico. Para garantir o atendimento a todos os alunos, são distribuídas também versões acessíveis (áudio, braile e mecdaisy) dos livros aprovados e escolhidos no âmbito do PNLD.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acompanhe o seminário Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2015, em tempo real: nesta quarta-feira, 21, das 19h30 às 21h30; na quinta, 22, das 8 horas às 18h40; na sexta-feira, 23, das 8h20 às 11h20

  •  Experiência mostrou que estudantes do ensino médio passaram a praticar em sua vida pessoal o que aprenderam de educação financeira na escola (Foto: Fabiana Carvalho/Arquivo MEC)É possível abordar questões como finanças pessoais, economia mundial, empreendedorismo, previdência social, juros e taxas bancárias em matérias curriculares do ensino médio? A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação preside o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e executou um projeto piloto que melhorou a vida de 26 mil jovens de escolas públicas de nível médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal.

    Não se trata de matéria extracurricular. O assunto foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português. Elaborado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, o material abrangeu nove temas: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. O material didático do projeto piloto, distribuído para 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas públicas, está disponível na página do MEC na internet.

    Em 8 de maio, especialistas da SEB vão contar essa experiência que rendeu ao Brasil o relatório The impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil (O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial, referendando a metodologia brasileira.

    O seminário Educação financeira nas escolas: Tudo a ver, previsto para ocorrer em São Paulo, no Hotel Tívoli Mofarrej, faz parte da Semana da Educação Financeira que começa nesta segunda-feira, 5, no Rio de Janeiro. A Semana, com eventos previstos em várias cidades do país, é patrocinada pela Comissão de Valores Imobiliários. Todas as palestras são abertas ao público.

    No seminário em São Paulo, Ítalo Modesto Dutra, coordenador geral de ensino fundamental da SEB, e a gestora Cristina Thomas de Ross vão apresentar dados sobre esse projeto piloto que, na avaliação do Banco Mundial, podem contribuir para o crescimento de 1% do PIB do Brasil. Os analistas do banco constataram o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem uma lista dos gastos todos os meses; 4% a mais dos alunos negociam os preços e meios de pagamento ao realizarem uma compra.

    As famílias também foram beneficiadas. Os deveres de casa fizeram temas como orçamento, planejamento e taxas bancárias entrarem na pauta das conversas sobre custos e acabaram ajudando o planejamento familiar de gastos e poupança. “O projeto piloto trabalhou um conjunto de comportamentos, para que os jovens façam escolhas mais conscientes, se preparando para um futuro mais tranquilo”, explica a professora Alzira de Oliveira Reis e Silva, especialista em educação financeira da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF).

    Enef– A Semana de Educação Financeira pretende divulgar as ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) lançada pelo Decreto nº 7.397 do governo federal, em dezembro de 2010. A estratégia foi criada para promover a educação financeira e previdenciária em razão do impulso às políticas de inclusão social no país. A proposta é fortalecer a cidadania, oferecendo aos brasileiros noções sobre previdência e sistema financeiro.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

    O Conef é formado pelo Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep), ministérios da Fazenda, Educação, Previdência Social e Justiça, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a webconferência sobre educação financeira realizada pela SEB em 18 de março

    Acesse o material didático distribuído no projeto piloto de educação financeira

    Confira a programação da semana

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) promoveu na quinta-feira, 5, o seminário nacional O Sinaeb e o Plano Nacional de Educação (PNE). Representantes da sociedade civil, acadêmicos e gestores de educação debateram propostas para um projeto de lei que regulamente o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb), lançado durante o evento.

    O presidente do Inep, Luiz Roberto Curi, destacou a importância da regulamentação, ao elevar o Sinaeb ao mesmo status normativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “É essencial termos em vista que, nesse novo contexto, a avaliação não se reduz à verificação da medida da qualidade, mas ao processo de qualificação, às dificuldades encontradas nele e sua gestão”, explicou. 

    O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, lembrou que o Sinaeb é fruto da interlocução da sociedade com o Congresso Nacional. Ele fez referência à ligação entre as propostas apresentadas na última Conferência Nacional de Educação e a construção do Plano Nacional de Educação (PNE), diretriz que prevê a criação do sistema.

    O desafio da universalização, da melhoria da qualidade do aprendizado e a superação das desigualdades educacionais, a partir de dados produzidos pelo sistema, foi um dos temas abordados. “Quem não avalia não traça um objetivo, não consegue planejar e verificar se está no caminho certo”, enfatizou o secretário de educação de Pernambuco e representante do  Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Frederico Amâncio, ao reforçar a importância das avaliações.   

    Como pontos para o projeto, o seminário abriu o debate sobre gestão democrática, governança e valorização dos profissionais da área. Na opinião do presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Lima, “é necessário que as avaliações produzam, primeiramente, informações que sejam compreendidas pelos professores, uma vez que a relação entre esses profissionais e os alunos interfere, diretamente, nos resultados levantados”. 

    Sinaeb — A portaria que institui o sistema foi assinada durante o evento pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A iniciativa substitui o modelo anterior, adotado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), integra as avaliações já existentes e insere parâmetros que possibilitam medir a qualidade do ensino em suas múltiplas dimensões.

    O novo sistema amplia os indicadores educacionais e possibilita às escolas melhorar a gestão, diminuir as desigualdades no ensino e investir na formação docente da composição de um comitê de governança.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Leia também:
    Novo sistema de avaliação ajudará escolas a reduzir desigualdades e melhorar a gestão

  • O Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promove nesta quinta-feira, 24, e na sexta 25, o Seminário Nacional sobre a Base Nacional Comum Curricular, com o apoio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O encontro é realizado no Centro de Atividades Didáticas 1 da universidade, em Belo Horizonte.

    Entre as atividades, está previsto debate com os especialistas que produziram o documento preliminar para discussão da BNC. Também será apresentado o sistema de coleta e sistematização das contribuições à proposta.

    O seminário ocorre uma semana após o lançamento da proposta para discussão da base. Ela foi apresentada no dia 16 último, em evento que contou com a presença do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em Brasília.

    Em junho deste ano, foi instituída comissão de especialistas para a elaboração do documento preliminar da BNC. A comissão contou com professores e pesquisadores de 38 instituições de educação superior, todos experientes na produção de documentos curriculares, além de representantes das secretarias de educação e professores em exercício nas redes públicas.

    A construção da Base Nacional Comum Curricular só é possível com a participação de toda a sociedade brasileira, que terá espaço e meios para fazer contribuições, considerações e observações durante o processo de elaboração. As contribuições podem ser enviadas a partir do dia 25 próximo, até 15 de dezembro de 2015, de forma individual; por meio das redes, que sistematizam discussões e propostas de professores, comunidade e demais profissionais da educação; e a partir de organizações como instituições de educação superior e grupos da sociedade civil.

    O documento apresentado pelo Ministério da Educação, disponível na internet, é um texto preliminar, a ser discutido por todos. Para avaliar o documento preliminar e enviar sugestões basta ao interessado fazer o cadastramento pela internet, na página da Base Nacional Comum Curricular, e seguir as orientações do sistema.

    De acordo com o cronograma da consulta pública, o texto final deve ser enviado ao Conselho Nacional de Educação (CNE) entre março e abril de 2016. A partir do dia 25 próximo, estará aberto o sistema de contribuições. Toda a sociedade brasileira está convidada a participar desse importante processo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promoveu nesta sexta-feira, 27, o seminário Inovação, Tecnologia e Conectividade nas Escolas. O evento, que ocorreu no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), foi uma ação conjunta do MEC com a Casa Civil da Presidência da República e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    O objetivo do seminário, segundo o titular da SEB, Rossieli Soares da Silva, foi diagnosticar a situação e as necessidades atuais de estados e municípios em relação ao uso da tecnologia na educação. Disseminar boas práticas e experiências das redes de ensino também foi um dos propósitos do encontro, que teve apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    “O Brasil precisa discutir a questão da conectividade, inovação e tecnologia nas escolas e encontrar caminhos viáveis para aproximar a educação pública brasileira das necessidades do século 21”, destacou Rossieli, durante palestra de abertura. O secretário ressaltou, ainda, que a tecnologia é capaz de transformar o ensino e que o uso de recursos tecnológicos pode impactar de maneira positiva os índices de aprendizagem, frequência, permanência e distorção idade-série.

    “A equidade no acesso ao conhecimento, a qualificação para o mercado de trabalho, a inclusão de estudantes com deficiência e a digitalização da gestão escolar são pontos importantes”, frisou Rossieli. “Além disso, a aproximação do Brasil a parâmetros internacionais de infraestrutura escolar, a potencial redução de custos com gastos públicos e a flexibilização das ofertas de disciplinas a distância são alguns dos principais benefícios que podemos apontar”.

    O seminário foi divido em grupos de trabalho denominados pedagógico, conectividade, infraestrutura e governança, voltados a aprofundar o debate. As discussões levaram em conta a experiência de estados e municípios e os programas recentes do governo federal sobre o tema.

    Entre as autoridades presentes ao evento estavam a subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Natália Marcassa; a presidente em exercício do Consed, Maria Cecília Amêndola da Motta; e o presidente da Undime Região Norte, Edelson Penaforth, além de institutos e organizações que têm programas na área.

    Números – Segundo diagnóstico de 2015 do programa Banda Larga nas Escolas, do MEC, 57% das escolas públicas em todo o Brasil estão conectadas à internet, porém, com velocidades insuficientes para uso pedagógico. “Neste cenário, ao menos 20 estados contratam [serviços de] banda larga por conta própria, porém, com uma média de velocidade baixa”, informou Rossieli.

    De acordo com o titular da SEB, 53% das escolas que oferecem ensino fundamental e médio têm laboratório de informática e 88% delas têm ao menos um computador. “Os dados não consideram condições de uso e defasagem tecnológica dos equipamentos e este é um dos pontos que precisamos monitorar”, disse. Conforme números apresentados pelo secretário, 79% das crianças e adolescentes entre nove e 17 anos acessam a internet e, destes, 85% utilizam o celular para isso.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • “O ensino médio tem de formar cidadãos”, afirma João Almeida, estudante do terceiro ano. Aluno de escola pública em Macapá, ele é um dos 80 estudantes de todo o país que participam do Seminário Nacional do Ensino Médio Integral: Construindo a Política de Ensino Médio para Todos no Brasil, que teve início na terça-feira, 26, e vai até esta quinta, 28, em Brasília. Além dos estudantes, o encontro reúne técnicos do Ministério da Educação, professores, gestores e representantes das universidades para apresentações e debates sobre experiências bem-sucedidas.

    Para João, essa etapa do ensino é um importante momento de decisão para o jovem. “Muitas vezes, somos direcionados para profissões mais reconhecidas, como medicina, direito e engenharia”, disse. O estudante participa ativamente da vida da escola amapaense, em projetos como o Intervalo Alternativo, que oferece música, artes cênicas e apresentações culturais nos intervalos das aulas. A atividade tem apoio financeiro do programa Ensino Médio Inovador, do MEC.

    A diretora de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Jaqueline Moll, considera o seminário um espaço para o debate sobre a melhoria do ensino médio no Brasil. “Estamos conhecendo as experiências que já estão em curso — serão 61 nos três dias de encontro —, e como essas boas experiências podem ser aproveitadas em outras escolas”, disse.

    O conceito de ensino médio integral usado no seminário ultrapassa a questão formal do número de horas que os estudantes passam na escola.  A coordenadora do ensino médio da SEB, Sandra Garcia, entende que a formação integral não pode se resumir à preparação para provas. “O ensino médio deve contemplar trabalho, ciência, cultura e tecnologia”, afirmou.

    Para a gerente do ensino médio da Secretaria de Educação de Santa Catarina, Maike Ricci, há uma mudança no foco do debate. “A discussão deixou de ser como é o ensino médio, mas como os estudantes querem o ensino médio”, salientou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao lado do reitor da UnB, Ivan Camargo, o ministro Mercadante defende o envolvimento da comunidade nas discussões sobre a Base (Foto: Mariana Leal/MEC)O Seminário Base Nacional Comum Curricular em ação: Formação de atores nacionais, promovido pelo Ministério da Educação, reúne em Brasília representantes das secretarias municipais e estaduais, bem como dos representantes estaduais e municipais nas comissões de mobilização locais, para discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O encontro teve início na tarde desta terça-feira, 23, e vai até quinta, 25.

    Esta é a primeira reunião de formação presencial de auxiliares de pesquisa e contará com a participação de 130 pessoas de todas as unidades da federação. A formação busca preparar os agentes locais nos estados para a interpretação dos relatórios de sistematização das contribuições das unidades escolares, colhidas no Portal da BNCC.

    Os relatórios de sistematização serão produzidos pela Universidade de Brasília (UnB) a partir da análise da base de dados coletados no portal, por meio de consulta pública. As informações obtidas servirão para fundamentar a discussão da segunda versão da proposta de BNCC, a ser lançada em abril, que passará por uma rodada de discussões em todas as unidades da federação.

    Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a construção da Base é um marco na história da educação brasileira. “A discussão chegou à sala de aula, está envolvendo os estudantes, está envolvendo a comunidade, está envolvendo especialistas”, afirmou o ministro.

    “Nós temos um imenso desafio na formação de professores. A Base tem que ser um instrumento para nós pensarmos uma licenciatura multidisciplinar, para alimentar os docentes na sala de aula para uma formação continuada e para que a gente possa dar o salto que a educação brasileira necessita”, concluiu Mercadante.

    Colaborações – Ainda é possível apresentar contribuições à Base. Escolas públicas e particulares, professores, organizações da sociedade civil e cidadãos têm prazo até 15 de março para fazê-lo. As contribuições podem ser individuais ou coletivas, sejam originárias das redes de ensino, de movimentos e organizações da sociedade civil ou de qualquer cidadão que queira colaborar. Também podem ter caráter geral ou tratar pontualmente de cada tema.

    A Base Nacional Comum Curricular é uma das estratégias estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para melhorar a educação básica, que abrange a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. De acordo com o PNE, a segunda versão da Base, preparada por uma equipe de especialistas a partir da consolidação das sugestões apresentadas, deve ser entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) até junho de 2016.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Crianças da educação básica aprenderão de acordo com a Base Nacional Comum Curricular, cujo projeto está sendo amplamente discutido (Foto: Júlio César Paes/Arquivo MEC)A construção coletiva da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) chegou ao momento de sugestão das últimas alterações e supressões no texto por parte dos estados, na segunda versão do documento. Antecedendo as discussões estaduais, um seminário de formação reúne, entre esta segunda e terça, dias 20 e 21 de junho, na Universidade de Brasília (UnB), os integrantes da comissão de mobilização para tratar da organização dos encontros.

    Uma metodologia para a condução dos seminários nos estados será apresentada pelo Conselho Nacional de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Com o apoio do Ministério da Educação, as duas organizações estarão à frente da preparação dos seminários nos 26 estados e no Distrito Federal.

    A proposta é que os seminários reúnam estudantes, professores e demais profissionais da educação que tenham participado da consulta pública sobre a BNCC para discutir a segunda versão do documento. Ao final de cada seminário estadual será produzido um relatório.

    Um relatório final será entregue ao MEC que, por sua vez, o encaminhará ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A avaliação dessa terceira versão pelo CNE começará após os seminários estaduais.

    Para o presidente do Consed, Eduardo Deschamps, a organização dessa nova fase de discussões e a apresentação de uma metodologia para a realização dos seminários são fundamentais para aperfeiçoar o documento. “Uma vez que iremos reunir mais de 7 mil pessoas, entre professores, estudantes e representantes da sociedade”, destaca.

    Segundo o presidente da Undime, Alessio Costa Lima, o seminário de formação funcionará como orientador na organização de suas discussões. “A metodologia será uma ferramenta que vai ajudar os estados a sistematizar suas discussões”, observa.

    Para o evento em Brasília, estão convidados os especialistas que escreveram o texto preliminar. O grupo vai pontuar as principais alterações feitas na segunda versão, comparando com a primeira, que recebeu mais de 12 milhões de contribuições por meio de consulta pública. A construção da Base também contou com a participação de leitores críticos, além de associações e sociedades científicas.

    A realização dos seminários estaduais para a discussão da segunda versão da BNCC vai ao encontro do que determina a Lei 13.005/2014, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com a legislação, a União, os estados, os municípios e o DF deverão pactuar a implementação de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a Base Nacional Comum Curricular.

    Obtenha mais informações no portal da Base

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores dos anos iniciais do ensino fundamental terão de escolher, este ano, os livros didáticos a serem usados nas escolas públicas em 2010, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para orientar a escolha, técnicos do Ministério da Educação realizarão seminários regionais, reunindo secretarias estaduais e municipais de educação, até o início de junho.

    A primeira reunião será em Recife, para gestores da região Nordeste, a partir da próxima segunda-feira, 11, até quarta, 13. Na semana seguinte, de 18 a 20, o seminário ocorrerá em Porto Alegre, para os gestores do Sul. De 25 a 27, é a vez do Sudeste receber a visita dos técnicos, em Belo Horizonte. O último encontro será de 1º a 3 de junho, em Brasília, para as regiões Norte e Centro-Oeste.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB) espera um público de cerca de mil gestores, no total. Entre os assuntos abordados nas reuniões estarão o livro didático no contexto do ensino fundamental de nove anos, os acervos complementares do PNLD e os aspectos operacionais para a escolha do livro didático. Os participantes também se reunirão em oficinas e grupos de trabalho.

    De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologia para educação básica da SEB, o tema do ensino fundamental de nove anos, obrigatório a partir de 2010, será muito abordado durante os encontros. “A entrada de crianças mais novas no ensino fundamental implica mudanças nas características do conteúdo para os anos iniciais”, explica.

    Segundo Soares, os livros para o primeiro e segundo anos dessa etapa passam a focar no processo de alfabetização e letramento, enquanto os dos terceiro, quarto e quinto anos trabalham a consolidação desse processo e introduzem novos campos conceituais.

    Os técnicos das secretarias de educação que comparecerem aos seminários repassarão as orientações dadas durante os encontros aos professores da educação básica. Os educadores têm os meses de maio e junho para fazer a escolha dos livros didáticos, que chegarão às escolas no início do ano que vem.

    Letícia Tancredi

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  • O Plenário do Senado Federal aprovou na terça-feira, 2, substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) ao Projeto de Lei nº 41/2013, da Câmara dos Deputados, que destina 75% dos royalties da exploração do petróleo à educação e 25% à saúde. O projeto volta agora à reapreciação dos deputados.

    “Foi mais um passo a caminho da prioridade que precisamos para a educação no Brasil”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que acompanhou a votação. “Vamos seguir trabalhando para aprovar o texto na Câmara.”

     

    Uma das principais mudanças no texto é a destinação direta de 50% dos royalties do pré-sal para a educação — pela proposta inicial, iria para o Fundo Social. Com isso, há garantia de recursos em curto prazo. Metade dos rendimentos do Fundo Social, não de seu capital, como estabelecia o texto aprovado na Câmara, será distribuída na proporção de 75% para a educação e 25% para a saúde.

     

    Fica definido, no substitutivo, que serão destinados exclusivamente à educação pública, com prioridade para a educação básica, e à saúde as receitas dos órgãos da administração direta da União provenientes dos royalties e da participação especial decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012, em contratos celebrados sob os regimes de concessão, cessão onerosa (troca feita entre União e Petrobras) e partilha de produção, no âmbito das áreas de Plataforma Continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.

     

    O texto também inclui as receitas dos estados, Distrito Federal e municípios provenientes dos royalties e da participação especial, além de 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, criado pela Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010.

     

    Dos recursos dos royalties e da participação especial destinados à União provenientes de campos do pré-sal, 50% irão para a educação pública até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Senado. Os outros 50% serão transferidos ao Fundo Social.

     

     

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Senado

     

    Confira o Projeto de Lei nº 41/2013

     

     

     

     

  • O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 8, por 43 votos a favor, 13 contra e nenhuma abstenção, a Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, que reformula o ensino médio no país. A matéria segue, agora, para sanção do presidente da República, Michel Temer.

    Presente à sessão de votação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, comemorou o resultado. "O novo ensino médio é a maior e mais importante mudança na educação brasileira dos últimos 20 anos. É uma vitória da juventude brasileira, que vai ter liberdade para escolher seus itinerários formativos com mais oportunidades, como a formação profissional", afirmou o ministro. 

    Entre as principais alterações estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a formação técnica dentro da grade do ensino médio. O texto também prevê uma política de indução do escola em tempo integral.

    O próximo passo é a publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está sendo elaborada por um comitê presidido pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro. A Base definirá as competências e objetivos de aprendizagem nas quatro áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, e ciências humanas e sociais aplicadas.

    Ampliação – A carga horária do ensino médio subirá de 800 para 1.400 horas. As escolas farão a ampliação de forma gradual, mas nos primeiros cinco anos já devem oferecer 1.000 horas de aula anuais.

    not 08022017 senado internaA BNCC, que é obrigatória a todas as escolas, deverá ocupar o máximo de 60% da carga horária total do ensino médio, sendo o tempo restante preenchido por disciplinas de interesse do aluno, que poderá eleger prioridades de acordo com a área de formação desejada em uma das cinco áreas de interesse: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

    Técnico – Atualmente, o estudante que almeja uma formação técnica de nível médio precisa cursar 2.400 horas do ensino médio regular e mais 1.200 horas do técnico. Com a mudança, o jovem poderá optar por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino médio regular e, ao final dos três anos, ser certificado tanto no ensino médio como no curso técnico. Cada estado e o Distrito Federal organizarão seus currículos a partir da BNCC e das demandas dos jovens, que terão melhores chances de fazer suas escolhas e construir seus projetos de vida.

    Disciplinas – Além dos componentes curriculares previstos na BNCC, o novo ensino médio prevê a obrigatoriedade das disciplinas de língua portuguesa e de matemática ao longo dos três anos. Além disso, a língua inglesa, que não era obrigatória segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passará a ser a partir do sexto ano do ensino fundamental. Porém, no ensino médio, as redes poderão oferecer outras línguas estrangeiras, com prioridade para o espanhol.  

    Prazos – A partir da publicação da BNCC, os sistemas de ensino terão o ano letivo seguinte para estabelecer o cronograma de implantação das principais alterações na Lei e iniciar o processo de implementação a partir do segundo ano letivo. O texto aprovado permite, ainda, que as redes autorizem profissionais com notório saber para ministrar aulas exclusivamente em disciplinas dos cursos técnicos e profissionalizantes.

    Motivação — Atualmente, mais de 1 milhão de jovens de 17 anos que deveriam estar no terceiro ano do ensino médio estão fora da escola. Outros 1,7 milhão de jovens não estudam nem trabalham. O resultado mais recente do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) também mostra a defasagem do formato atual do ensino médio brasileiro. O último levantamento realizado mostrou que o país está estagnado.

    Em 2015, o ensino médio não alcançou a meta estipulada, de 4,3 pontos no Ideb. O indicador se mantém estável desde 2011, na casa dos 3,7. Além disso, as taxas de abandono na escola são elevadas e o desempenho dos estudantes está cada vez mais em declínio.

    Os dados apresentados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgado em dezembro do ano passado, mostraram que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. O levantamento mediu o conhecimento dos estudantes de 72 países em leitura, ciências e matemática. Nas três áreas, a média dos estudantes brasileiros ficou abaixo da obtida pelos demais países.

    Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros com idade entre 15 e 16 anos estão abaixo do nível básico de conhecimento. O objetivo do Ministério da Educação, com as mudanças no ensino médio, é flexibilizar o currículo atual, excessivamente acadêmico e desconectado da realidade do mercado de trabalho, melhorar a gestão e valorizar a formação de professores.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O plenário do Senado Federal aprovou em dois turnos na noite desta quarta, 28, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 277/08, que dispõe sobre o fim da Desvinculação de Receitas da União (DRU) para a educação. O texto também torna obrigatório o ensino dos quatro aos 17 anos de idade, ou seja, da educação infantil ao ensino médio. O texto será promulgado pelo Congresso Nacional. O ministro Fernando Haddad definiu a aprovação como um dia histórico para a educação do País.

    A PEC aprovada acrescenta terceiro parágrafo ao artigo 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação de Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino, de que trata o artigo 212 da Constituição Federal. A revinculação dos recursos passa a contar retroativa a janeiro. Com o fim da DRU para a educação, o MEC passará a contar com cerca de R$ 9 bilhões a mais por ano em seu orçamento. A redução será gradativa ao longo de três anos, até sua extinção total em 2011.

    A DRU retirava 20% dos recursos destinados à educação, provenientes de arrecadação de tributos e contribuições federais. Com a aprovação do texto, em 2009 e 2010 serão descontados 12,5% e 5%, respectivamente. Em 2011, não haverá mais a incidência da DRU na educação.

    A obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos de idade tem prazo até 2016 para ser implementado.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC
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