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  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu nesta quinta-feira, 25, R$ 50,7 milhões do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para unidades executoras – conselhos escolares, caixas escolares ou associações de pais e mestres – de escolas públicas de todo o Brasil. Os recursos estarão disponíveis nas contas correntes dos beneficiados na próxima segunda-feira, dia 29. O FNDE informa, via internet, o montante repassado para cada unidade de ensino.

    Nessa transferência financeira, escolas municipais e estaduais da Bahia foram as mais beneficiadas, com repasse total de R$ 10 milhões. Em seguida, destacam-se as transferências para unidades de ensino de Pernambuco (R$ 6,3 milhões), Maranhão (R$ 5,7 milhões) e Pará (R$ 4,2 milhões).  

    Criado em 1995, o PDDE tem a finalidade de prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas da rede pública de educação básica e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O objetivo é promover melhorias na infraestrutura física e pedagógica das unidades de ensino e incentivar a autogestão escolar.

    Os recursos destinam-se a pequenos reparos e manutenção da infraestrutura das unidades de ensino, ou para a compra de material de consumo e de bens permanentes, como geladeira e fogão. Ao longo dos anos, novas ações foram incorporadas e, hoje, também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana.

    O orçamento do programa para este ano é de R$ 2 bilhões. No ano passado, o FNDE repassou R$ 1,5 bilhão em benefício de mais de 137 mil escolas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acompanhe os repasses no portal eletrônico do FNDE

  • A Universidade Federal da Bahia (UFBA) conclui este mês a certificação de 1.467 diretores de escolas públicas da educação básica de municípios de sete estados da região Nordeste. Esse grupo de diretores fez o curso de aperfeiçoamento em gestão escolar, ministrado pelo Centro de Estudos Interdisciplinares da UFBA e custeado com recursos do Ministério da Educação.

    Na avaliação do coordenador do curso na universidade, Paulo Vilaça, dos 1.580 inscritos, em 156 municípios, apenas 8% não concluíram a formação, o que é um índice muito baixo em cursos de educação a distância. A alta taxa de certificação obtida, diz Vilaça, prova que o modelo de formação construído pelo Centro de Estudos Interdisciplinares foi apropriado para esse público.

    Para fazer o curso, os diretores foram distribuídos entre 18 polos, o mais próximo possível de suas escolas. Paulo Vilaça explica que a formação semipresencial teve o apoio de tutores preparados pela universidade, materiais de estudo impressos, além de quatro encontros presenciais com duração global de 32 horas.

    Os conteúdos que os diretores estudaram foram divididos em oito módulos: qualidade social da educação escolar; organização e gestão da escola: planejamento e avaliação; a construção do projeto político-pedagógico da escola; a avaliação da aprendizagem na escola; a gestão de pessoas e do ambiente físico da escola; a autonomia financeira das escolas; convivência na escola: o papel do gestor. O último módulo trata de temas gerais do ambiente escolar.

    Para obter certificado da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA, o cursista precisou cumprir, no mínimo, 75% da carga horária presencial, realizar 75% das atividades propostas nos módulos e no ambiente virtual, e alcançar nota igual ou superior a sete pontos no conjunto das tarefas. As aulas e os estudos individuais tiveram duração média de dois meses.

    O curso começou com os diretores de 77 municípios da Bahia, em agosto de 2009. Depois fizeram a formação os gestores de sete municípios de Sergipe, 11 de Alagoas, 11 de Pernambuco, 23 da Paraíba, 22 do Rio Grande do Norte e cinco do Ceará.

    PAR– A formação continuada de diretores e vices está entre os temas mais solicitados pelos municípios nos planos de ações articuladas (PAR), desde 2007. Para atendê-los, o MEC selecionou em 2008, por edital, as universidades federais da Bahia (UFBA) e de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, para criar e ministrar o curso. A UFJF qualificou 1.169 diretores de 122 municípios pertencentes a 20 estados. O PAR é um planejamento municipal ou estadual, feito a partir de diagnóstico da educação local, com prazo de execução de quatro anos.

    Ionice Lorenzoni
  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) abre este mês 1.400 vagas para um curso de especialização em gestão escolar. A formação é para diretores e vices de escolas públicas da educação básica das redes municipais e estadual. As pré-inscrições estarão abertas de 4 a 17, na internet.

    O curso da UFC, na modalidade a distância, tem carga horária de 432 horas e duração de 18 meses. De acordo com o coordenador da especialização na UFC, José Rogério Santana, o curso será ministrado em polos de 30 municípios, numa parceria da universidade com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), seção do Ceará.

    Têm preferência no curso diretores e vices de escolas públicas de municípios do Ceará que solicitaram esse tipo de formação nos planos de ações articuladas (PAR), elaborados em 2007 e 2008. No estado, explica Rogério Santana, cerca de 3.500 diretores são candidatos potenciais à qualificação. A primeira turma terá 1.400 vagas.

    Segundo o coordenador, o processo de inscrição tem duas etapas. Primeiro, diretores e vices fazem a pré-inscrição na internet e entregam os documentos no polo mais próximo da residência ou local de trabalho; em seguida, a seção estadual da Undime analisa e confere os dados, seleciona e manda a relação dos nomes para a UFC. A ficha da pré-inscrição estará disponível na página eletrônica da UFC na quarta-feira, 4.

    A especialização em gestão escolar integra o Programa Escola de Gestores do Ministério da Educação, que é desenvolvido em parceria com 31 instituições públicas de ensino superior e com a Undime nacional e as seções estaduais da entidade. O objetivo do Escola de Gestores é qualificar dirigentes e equipes pedagógicas das escolas públicas da educação básica, na perspectiva da gestão democrática e do direito à educação de qualidade.

    O programa tem três cursos: especialização em gestão escolar com mínimo de 400 horas (para diretores e vices), aperfeiçoamento em gestão escolar com 200 horas (diretores, vices e secretários) e especialização em coordenação pedagógica com 405 horas (para coordenadores).

    Bahia – Um grupo de 1.280 diretores de escolas das redes públicas de 120 municípios da Bahia começou o curso de gestão escolar em maio. O curso é oferecido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com a Undime do estado.

    O coordenador da formação da UFBA, José Wellington Aragão, explica que os 1.280 cursistas estão distribuídos em 32 turmas e 16 polos. Três professores efetivos da UFBA e mais 63 assistentes trabalham na realização do curso. Os assistentes são estagiários de licenciatura, mestrandos e doutorandos da instituição, além de ex-diretores de escolas da educação básica com formação em gestão escolar.

    Os 16 polos funcionam em núcleos de tecnologia da educação (NTE) da secretaria estadual de educação, onde diretores e vices participam de videoconferências, fazem as avaliações escritas, executam tarefas no ambiente virtual, pesquisam na biblioteca e na internet, recebem orientação dos assistentes da Ufba. O trabalho final da pós-graduação é um relato de experiência em gestão escolar desenvolvida na escola.

    Ionice Lorenzoni
  • O prazo para inscrições na Universidade do Professor foi prorrogado até o dia 20 próximo. A Rede Universidade do Professor é um programa do Ministério da Educação destinado a sistematizar a oferta de formação inicial e continuada dos professores da rede pública da educação básica. Com a rede, o MEC oferece vagas de formação inicial a professores efetivos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio que ainda não têm formação nas disciplinas que lecionam.

    As vagas são gratuitas, e os cursos serão ministrados por instituições públicas ou comunitárias de educação superior.

    A inscrição pode ser feita por:

    • Professores sem nível superior, em busca da primeira licenciatura.
    • Professores licenciados, mas que atuam fora da área de formação, em busca da segunda licenciatura.
    • Professores graduados não licenciados, em busca da formação pedagógica.

    Estarão disponíveis vagas em cursos de licenciatura nas áreas de matemática, química, física, biologia, letras–português, ciências, história e geografia.

    Os cursos da Universidade do Professor estarão disponíveis a partir do segundo semestre deste ano, com a oferta de 105 mil vagas para o segundo semestre deste ano nas instituições federais de educação — 81 mil na modalidade de educação a distância, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), e 24 mil vagas presenciais remanescentes  das instituições federais de educação superior ofertadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

    Para 2017, serão ofertadas vagas em cursos de primeira e segunda licenciaturas e de complementação pedagógica do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), presenciais, e do sistema UAB, a distância.

    As inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire, no curso adequado à formação do candidato.

    As secretarias estaduais e municipais de educação terão de sexta-feira, 6, até 6 de junho próximo para validar as inscrições dos docentes. O resultado será divulgado até 30 de junho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • not 28032016 plataformaO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 28, a Rede Universidade do Professor. Serão oferecidas 105 mil vagas para formação de professores efetivos das redes estaduais e municipais que não atuam em sua área de formação. As vagas, nas instituições federais de educação, são para o segundo semestre de 2016, sendo 24 mil presenciais em universidades e institutos federais e 81 mil na modalidade educação a distância, por meio da Universidade Aberta do Brasil.

    Baseado em informações do Censo Escolar 2015, Mercadante destacou que, entre os 709.546 professores efetivos que lecionam nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, 334.717 têm a formação para a disciplina que ensinam em sala de aula, enquanto 374.829 precisam complementar a formação superior. Estes casos representam docentes que não têm a licenciatura nas disciplinas que aplicam ou não têm o grau de bacharel na área.

    A proposta da Rede Universidade do Professor é reduzir o número de professores que lecionam disciplinas para as quais não têm a formação adequada. Além das vagas na rede federal, os professores também poderão optar pelo Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) que oferece, durante as férias escolares, cursos presenciais intensivos para docentes da rede pública de educação básica.

    No Parfor, os professores só poderão se inscrever para o curso correspondente à disciplina que lecionam na rede pública. Essas vagas serão oferecidas no primeiro semestre de 2017.

    Mercadante afirmou que a prioridade é a formação de professores efetivos da rede pública na área em que já estão atuando. “Não há como melhorar a qualidade da educação no Brasil se nós não resolvermos esta questão da formação. O que mais vai motivar é se a carreira docente valorizar esta formação específica”, disse o ministro. “Este é o ponto mais estratégico para melhorar a qualidade da educação”, concluiu.

    Calendário

    Os professores interessados em complementar sua formação poderão se inscrever nos cursos por meio da Plataforma Freire, entre 5 de abril e 5 de maio. Depois de inscritos, as secretarias estaduais e municipais de educação terão de 6 de maio a 6 de junho para validar as inscrições dos docentes. O resultado será divulgado até 30 de junho e os cursos terão início já no segundo semestre deste ano.

    Acesse a Plataforma Freire

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • Quatro universidades federais da Bahia, Mato Grosso, Tocantins e Minas Gerais apresentaram planos de trabalho ao Ministério da Educação, abrindo 1.680 vagas para o curso de especialização em coordenação pedagógica. A pós-graduação é para profissionais das redes públicas da educação básica dos municípios com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    De acordo com Magaly Chaves Campos, coordenadora geral de sistemas de educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, 29 universidades federais que aderiram ao Programa Nacional Escola de Gestores, entre 2007 e 2009, também devem apresentar projetos para o curso em 2010 e 2011. A qualificação das equipes da gestão pedagógica das escolas, explica Magaly, contribui para a melhoria da qualidade do ensino público e, consequentemente, do Ideb.

    As 1.680 vagas estão assim distribuídas entre as universidades federais: da Bahia (UFBA), 480 vagas; Mato Grosso (UFMT), 400 vagas; Tocantins, (UFTO), 400, e Viçosa (UFV), em Minas Gerais, 400. Para essas instituições, os educadores já foram selecionados e devem começar o curso entre abril e maio.

    A pós-graduação em gestão pedagógica é na modalidade a distância, com carga de 400 horas e duração entre 12 e 18 meses. Os profissionais vão estudar como se organiza o trabalho educacional no âmbito da escola e da sala de aula. Para fazer o curso, o educador deve ter licenciatura plena ou graduação em pedagogia. É ministrado por universidades federais sob a coordenação da Secretaria de Educação Básica (SEB) e com a colaboração da Secretaria de Educação a Distância (Seed) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Escola de Gestores – A pós-graduação em gestão pedagógica integra o Programa Nacional Escola de Gestores, que é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. O objetivo da Escola de Gestores é qualificar diretores e vice-diretores das redes públicas da educação básica, na perspectiva da gestão democrática e do direito à educação de qualidade, e as equipes pedagógicas. Para diretores e vices, a pós-graduação em gestão escolar começou em 2007, com 4 mil vagas; em 2008 foram abertas 6.600 vagas; e em 2009, 7.796.

    Ionice Lorenzoni
  • Técnicos das secretarias municipais e estaduais de educação de 16 unidades da Federação terão formação sobre conselhos escolares oferecida pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do Ceará (UFC). Ao todo, 1.500 vagas estão disponíveis para o curso Formação Continuada em Conselhos Escolares, de extensão a distância, que será administrado em duas fases.

    A UFC é a instituição responsável pela oferta do curso para os candidatos selecionados dos seguintes estados: Ceará, Maranhão, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As inscrições continuam abertas até a próxima sexta-feira, 10, e o curso terá início no dia 15 de fevereiro. Há 250 vagas disponíveis para cada fase do curso, que terá duração de 80 horas cada uma. As inscrições devem ser feitas via internet.

    A UFSCar é a responsável pela oferta do curso para os selecionados em seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. São 1 mil vagas ao todo. Na UFSCar, cada fase terá duração de 100 horas. O curso foi iniciado no dia 1º de fevereiro, mas ainda há vagas para os técnicos de secretarias municipais e estaduais de educação do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que podem se inscrever pela página do curso na internet.

    O objetivo da formação é contribuir para o debate e o aprofundamento do princípio constitucional da gestão democrática da educação, especialmente no que concerne à participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares. O curso faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica do MEC.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Representantes de vários setores do governo explicam o Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. (Foto: Fabiana Carvalho)Cinco universidades federais oferecerão cursos de especialização e mestrado profissionalizante em gestão do tratamento de usuários de drogas, para profissionais que atuam na rede de atenção à saúde e proteção social. A ação faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado nesta quinta-feira, 20, por meio de decreto assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    As universidades que participam do plano são: Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília (UnB), federais do Espírito Santo (UFES), Rio de Janeiro (UFRJ) e Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Os cursos têm o objetivo de garantir a sustentabilidade do plano, que reúne ações de prevenção, tratamento e reinserção social do usuário do crack e de outras drogas. “As ações federais que compõem o plano já existem. Agora, serão integradas e potencializadas”, explicou a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.

    Serão capacitados cerca de 100 mil profissionais em dez diferentes cursos, na modalidade de educação a distância, com foco na prevenção do uso de crack. Haverá, também, cursos presenciais específicos para profissionais de saúde e da assistência social.

    Também serão criados seis centros colaboradores nos Hospitais Universitários, para a assistência a usuários de drogas, com a finalidade de desenvolver pesquisas e metodologias de tratamento e reinserção social. As unidades terão apoio de centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) para dependentes de crack, que oferecem vagas pra tratamento em regime ambulatorial e de internação.

    No âmbito da educação básica, haverá capacitação de professores, para que possam ter condições de lidar com o tema dentro das escolas. Além disso, serão distribuídas bolsas de iniciação científica júnior para alunos do ensino médio, com o intuito de incentivá-los a participar de projetos comunitários de prevenção ao uso de drogas.

    O plano de enfrentamento ao crack e outras drogas é composto de ações de aplicação imediata e ações estruturantes. Os investimentos previstos em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico são de R$ 400 milhões em 2010.

    Dentre as ações imediatas, destacam-se aquelas voltadas para o enfrentamento ao tráfico em todo o território nacional, principalmente nos municípios localizados em região de fronteira, e a realização de uma campanha permanente de mobilização nacional para engajamento ao plano.

    As ações estruturantes se organizam em torno dos seguintes eixos: integração de ações de prevenção, tratamento e reinserção social; diagnóstico da situação sobre o consumo do crack e suas consequências; campanha permanente de mobilização, informação e orientação, e formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias.

    O plano tem coordenação conjunta da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Ministério da Justiça, por meio da secretaria executiva do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A política pública também conta com a participação de diversos ministérios, do Conselho Nacional de Justiça, dos estados e municípios e de organizações da sociedade civil.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A nova ferramenta desperta no estudante um desafio que lhe permite maior concentração para desenvolver o raciocínio lógico (Arte: ACS/MEC)O uso do cubo mágico tem feito estudantes de uma escola do interior de São Paulo olharem com carinho para uma matéria considerada vilã por alguns: a matemática. O plano de levar este recurso para a sala de aula foi do professor Fábio Aparecido da Silva, de 45 anos, que leciona a disciplina na Escola Técnica Estadual Cônego José Bento, localizada no município de Jacareí (SP). Educador há 16 anos, começou há nove o projeto que desafia os alunos a montarem o cubo a partir das teorias do raciocínio lógico.

    A ideia surgiu após uma aluna perguntar a Fábio se poderia ter sua nota aumentada caso montasse um cubo por completo. O desafio foi aceito e a jovem impressionou a turma pela rapidez com que realizou a tarefa. Ao observar esse fato, o professor viu que poderia prender a atenção dos estudantes e ensinar a disciplina de uma maneira diferente.

    “O cubo é um meio que o aluno tem para fazer leitura e interpretação; ele precisa se concentrar e alcançar o raciocínio lógico”, afirma o professor, que compara, ainda, esse tipo de prática ao ensino tradicional da matemática. “Não era desenvolvida a lógica que leva a perguntas como: ‘Por que você chegou nesse resultado? Existem outros caminhos? Posso fazer de outro jeito?’ Não existia isso, era mecanizado.”

    Depois que começou a usar o objeto nas aulas, Fábio notou diferença no aproveitamento das turmas. “Houve grande mudança nos alunos em relação à matéria. Eles ficaram mais participativos. Comecei um sistema diferente de não passar muita matéria na lousa e trabalhar mais a parte de leitura e interpretação, e eles começaram a render”, comenta. Na visão do professor, a prática do raciocínio lógico “quebrou o gelo entre os alunos e a matéria.”

    Os resultados mostram que Fábio optou pelo caminho certo. As notas dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aumentaram e a escola obteve a terceira melhor média entre as instituições públicas. O estabelecimento recebeu 13 menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no ano passado e três alunas participaram de uma olímpiada de matemática na Índia, representando a escola.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Plataforma Freire, criada pelo Ministério da Educação, é a porta de entrada dos professores da educação básica pública, no exercício do magistério, nas instituições públicas de ensino superior. Ao mesmo tempo em que coloca em prática o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a plataforma homenageia o educador brasileiro Paulo Freire.

    É na Plataforma Freire que os professores vão escolher as licenciaturas que desejam cursar, fazer inscrição, cadastrar e atualizar seus currículos. Construída para ser uma ferramenta de fácil acesso do professor, ela também é informativa. Os docentes vão encontrar uma série de dados, entre eles, as tabelas com a previsão de oferta de cursos, as instituições, as modalidades de formação para o período 2009 a 2011.

    Para aproveitar todas as informações disponíveis da Plataforma Freire, o professor precisa fazer um cadastro. Entra na plataforma e clica em primeiro acesso, preenche dados, como o CPF e nome completo, cadastra uma senha (com quatro letras e dois números) e informa o e-mail (se não tiver e-mail, a plataforma tem um campo para criá-lo).

    Feito isso, o professor retorna à tela principal e clica em já sou cadastrado, informa CPF e senha e clica em autenticar, então aparece a tela principal da plataforma. Entre a série de ícones informativos, ele vai encontrar o currículo do professor.

    Como cadastrar o currículo – Quando clicar em currículo do professor, vai aparecer o nome do docente (que fez aquele cadastro inicial). Nesse espaço, ele pode inserir uma foto. No campo seguinte, vai descrever, em poucas linhas, um resumo do currículo (formação, experiências). Salva as informações e passa para o campo seguinte, onde vai detalhar sua formação acadêmica e complementar; no próximo espaço, vai informar sobre a atuação profissional (escolas em que trabalhou e trabalha, as disciplinas, as etapas de ensino); no outro espaço, vai descrever projetos que tenha desenvolvido na escola; nos próximos campos são pedidas informações sobre produção de textos, publicações culturais ou técnicas, participação em congressos e seminários, prêmios e títulos, domínio de idiomas, participação em bancas examinadoras e de orientação.

    Escolha de cursos – Depois de cadastrado, o professor deve consultar o ícone previsão de oferta de cursos. Ali, ele encontrará tabelas com a projeção da oferta de cursos, por estado, para os anos de 2009 a 2011. Depois de verificar os cursos disponíveis – para o segundo semestre de 2009, são 54 mil –, o professor pode fazer a pré-inscrição no curso que pretende fazer. Primeiro, seleciona o estado e a área do conhecimento. Feito isso, a plataforma informa a relação de cursos disponíveis (presenciais e a distância). Então, faz a pré-inscrição. Pode fazer até três opções de cursos.

    Passo seguinte– A plataforma manda à secretaria estadual ou municipal de educação todas as pré-inscrições de professores. É a secretaria que vai validar a inscrição, autorizar a participação do professor e enviar o nome dele para a universidade que dará o curso.

    Professor acompanha a pré-inscrição – Com a senha e o CPF cadastrados, o professor acompanha o andamento da sua pré-inscrição diretamente na Plataforma Freire.

    Quatro atores – Para executar o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a Plataforma Freire conta com quatro atores: o professor que indica o curso que deseja fazer; a secretaria estadual ou municipal que valida a inscrição e autoriza a participação no curso; a rede de instituições públicas de ensino superior que matricula e faz a formação; e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que coordena todo o processo e avalia a qualidade.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Ministro da Educação recebe professores Antonio do Amaral Cardoso e estudantes vencedores (Foto: Fabiane Carvalho)Em Cocal dos Alves, pequeno município do norte do Piauí, estudantes do ensino médio da Escola Estadual Augustinho Brandão são protagonistas de uma experiência que une conhecimento, solidariedade e medalhas de reconhecimento.

    Bem-sucedidos em matemática, dez alunos da Augustinho Brandão são monitores na Escola Municipal Teotônio Ferreira, atividade que exercem no turno oposto ao das aulas regulares. De acordo com o professor de matemática, Antonio Cardoso do Amaral, que leciona nas duas escolas, os monitores reforçam os conteúdos das aulas, repassam a matéria na véspera das provas e auxiliam os alunos que ficam em recuperação.

    A experiência de parceria entre as duas escolas foi apresentada esta semana ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pelos professores Antonio do Amaral Cardoso e Raimundo Alves. Do encontro com Haddad, os educadores abriram caminho para o ingresso das unidades no programa Mais Educação, o que possibilitará ampliar o tempo dos estudantes na escola com atividades culturais, esportivas, reforço escolar, alimentação.

    Hoje, explica Antonio Cardoso, a orientação dos monitores é feita pelo professor Jurandir de Oliveira Lopes, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e o pagamento das bolsas é de responsabilidade da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí, com quem as escolas assinaram convênio. Cada aluno recebe R$ 100,00 por mês pela monitoria.

    O desejo dos professores Antonio Cardoso e Jurandir Lopes é ampliar o quadro de monitores em número e disciplinas para atender turmas de sexto e sétimo ano do ensino fundamental, que registram as maiores taxas de reprovação.

    Junto com o ingresso na educação integral, as duas escolas públicas de Cocal dos Alves vão receber laboratório de informática, conteúdos digitais e a capacitação dos professores, ações do MEC que integram o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo). O Ministério da Educação também vai enviar recursos para a construção de uma quadra de esportes para os estudantes da Escola Estadual Augustinho Brandão. A escola terá um prédio novo em agosto, mas a obra não tem a quadra esportiva.

    Conquistas– Cocal dos Alves tem 5,5 mil habitantes, segundo o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo pequeno, o município se destaca no país pelo sucesso de seus alunos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Em 2010, os estudantes das escolas Augustinho Brandão e Teotônio Ferreira conquistaram 12 medalhas – quatro de ouro, três de prata e cinco de bronze, mais 12 menções honrosas. As medalhas obtidas pelo município superam os resultados de 11 estados da Federação na Obmep.

    No acesso ao ensino superior público, os estudantes de Cocal dos Alves se destacam. O professor Antonio Cardoso explica que, desde 2006, quando a primeira turma de alunos concluiu o ensino médio na cidade, mais de 70% deles ingressam anualmente nos vestibulares da UFPI. Em 2010, essa porcentagem foi ainda maior. Os 19 candidatos inscritos conquistaram vagas na universidade.

    A Escola Municipal Teotônio Ferreira tem 400 alunos no ensino fundamental e alcançou 4,5 pontos no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) em 2009; a Escola Estadual Augustinho Brandão, tem 150 alunos no ensino médio e ainda não participou do Ideb. O Ideb é definido a cada dois anos, desde 2005.

    Ionice Lorenzoni
  • “... Ali a bola rola, enrola, rebola, embola, solta, samba, sapateia...”. Assim, com esse vocabulário que envolve movimento, dança e malabarismo, o estudante Gabriel Batista da Silva, de Barbacena (MG), descreve como é a brincadeira dos meninos na quadra de esportes do bairro onde mora.

    Com a crônica A quadra velha, Gabriel foi um dos 20 vencedores da segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, premiados na última segunda-feira, 29, em Brasília. Aluno do nono ano do ensino fundamental da Escola Municipal Crispim Bias Fortes, Gabriel fala na magia que é estar na quadra com os amigos. “Ali os meninos são magos, são livres, são pássaros (...).”

    Enquanto Gabriel respira recreação, Rossana Dias Costa, de Pedra Lavrada (PB), recebeu medalha por um artigo que começa com a pergunta: Desenvolvimento?Estudante da Escola de Ensino Fundamental Graciliano Fontini Lordão, Rossana está preocupada com problemas ambientais causados pela empresa Elizabeth, que explora minérios na localidade onde mora.

    No artigo, a estudante diz que “a instalação da fábrica para a extração das pedras brutas resultou numa série de problemas ao meio ambiente, como desmatamento de uma enorme área de vegetação nativa, fuga de animais e aves silvestres, poluição de açudes, do solo e do ar”.

    Na opinião da estudante, a empresa mineradora não tem o direito de destruir as riquezas naturais e a história da cidade. Rossana faz um chamado à comunidade: “Se não agirmos enquanto é tempo, a Serra dos Albinos e o Picoto, nossos patrimônios naturais mais belos serão destruídos.” Pedra Lavrada fica a 237 quilômetros de João Pessoa, no seridó oriental paraibano.

    O lugar onde vivo foi o tema da edição 2010 da Olimpíada de Língua Portuguesa. Durante quatro meses, 7 milhões de alunos da educação básica escreveram poemas, crônicas, artigos e memórias sobre os lugares onde moram. Entre os vencedores foram abordados temas como cidades, violência, rios, pássaros, brincadeiras, conversas, meio ambiente, poesia, escola.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça os 20 textos vencedores nos gêneros poema, memória, crônica e opinião.

  • Os seis vencedores nacionais do Prêmio Professores do Brasil 2017 estão na Irlanda, em viagem-prêmio que encerra a 10ª edição do concurso. Durante a passagem pelo país europeu, os vencedores visitaram instituições de diferentes segmentos, como escolas do ensino fundamental, médio e de nível superior.

    “Na Mary Immaculate College, instituição de nível superior, fomos recebidos de maneira bastante singular”, contou Fernanda Nicolau Nogueira Barbosa Nunes, professora da cidade de Rolim de Moura (RO). “É uma faculdade de humanas, dedicada sobretudo aos professores. Essa universidade está presente na vida da comunidade, dentro das escolas. O trabalho que eles fazem é belíssimo, e nos concederam a oportunidade de participar de uma palestra com quatro doutores em educação.” Fernanda foi a vencedora na categoria Ensino Fundamental – quarto e quinto anos.

    Fernanda Nicolau Nogueira é autora do projeto vencedor Ler, escrever...crescer!. Ela lembrou que foi por meio do prêmio que, pela primeira vez em 20 anos de serviços prestados à educação pública teve esse tipo de reconhecimento. 

    As inscrições para a 11ª edição do Prêmio Professores do Brasil terminam na próxima segunda-feira, 28 de maio. Com o objetivo de reconhecer e divulgar o trabalho de docentes que contribuam para a melhoria da educação básica, destacando e estimulando seu papel na formação das novas gerações, em 2018 o concurso terá premiação em dinheiro aos vencedores, viagens educativas pelo Brasil e exterior, além de placas para as escolas vencedoras.

    “O prêmio busca reconhecer e valorizar os trabalhos fantásticos que são desenvolvidos nas salas de aulas das escolas públicas de todo o Brasil”, salientou Joselino Goulart Junior, coordenador de apoio a certames e programas especiais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.

    Categorias – Para o prêmio deste ano, na etapa estadual, os três primeiros colocados em cada categoria recebem certificado e o vencedor, um troféu. Na regional, são R$ 7 mil, mais troféu e viagem oferecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na categoria nacional são mais R$ 5 mil e troféu.

    Além dessas, os professores podem concorrer em uma das cinco categorias nas temáticas especiais: o esporte como estratégia de aprendizagem, uso de tecnologias de informação e comunicação no processo de inovação educacional, boas práticas no uso de linguagens de mídia para as diferentes áreas do conhecimento no ensino fundamental e médio, práticas inovadoras de educação científica, além de educação empreendedora. A premiação para as temáticas especiais inclui R$ 5 mil para os professores vencedores ou as escolas, viagens e participação na programação da TV Escola.

    Alfabetização – Para ganhar o prêmio no ano passado, a professora Fernanda Nicolau, do colégio EEEFM Nilson Lima, realizou o projeto a partir do desafio de atender a mais da metade dos alunos do quarto ano, que estão em processo de alfabetização e, ao mesmo tempo, garantir a todos a competência de ler e escrever.

    Foram realizadas atividades diárias de leitura e escrita, análise textual e gramatical, que resultaram na produção de jornal escrito, livros de contos e autobiografia, filmagem de telejornal, de programa de culinária e blog educativo, entre outros.

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    Assessoria de Comunicação Social

  • A sétima edição do Prêmio Professores do Brasil recebeu 3.221 relatos de experiências de educadores que trabalham em escolas da educação básica pública nas 27 unidades da Federação. As inscrições foram encerradas em 30 de outubro. O encontro com os vencedores e a entrega dos prêmios será em 12de dezembro, às 10h, no Teatro Brasil 21, em Brasília.

     

    De acordo com Maurício de Almeida, coordenador geral de tecnologias da educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, ao superar as 3 mil inscrições neste ano, o Prêmio Professores do Brasil já é o maior concurso do país dirigido aos educadores. O objetivo da iniciativa do Ministério da Educação, lembra o coordenador, é reconhecer o mérito de professores das redes públicas e a contribuição deles para a melhoria da qualidade da educação básica.

     

    Agora, os 3.221 trabalhos serão avaliados por uma comissão nacional composta pelo Ministério da Educação. As bases da avaliação são os critérios relacionados no regulamento do concurso. Sobre a qualidade das experiências serão observados os itens: clareza e objetividade do relato e do conteúdo; respeito às normas da Língua Portuguesa; consistência pedagógica conceitual.

     

    Quanto ao atendimento dos objetivos do Plano de Desenvolvimento da Educação Básica (PDE), os avaliadores vão observar se as experiências promovem: o sucesso escolar e a qualidade da aprendizagem; a permanência do aluno na escola; a participação da família no processo de aprendizagem; a inclusão educacional, social, racial e digital; a formação ética, artística, cultural e cidadã dos estudantes. O último ponto a ser observado é o potencial de aplicação da experiência em outras realidades educacionais do país.


    Prêmios – Dos trabalhos inscritos, 40 serão premiados com R$ 6 mil, em dinheiro, para cada professor, independente da categoria em que tenha concorrido, além de troféu e certificado. Existe também um prêmio extra de R$ 5 mil que será entrega a oito educadores, um em cada subcategoria: educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental, ensino médio, educação integral e integrada, ciências para os anos iniciais, alfabetização, educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. Os vencedores do prêmio extra serão conhecidos durante a cerimônia em Brasília.

     

    Os 40 educadores receberão passagens para Brasília, ida e volta, hospedagem e alimentação. As escolas onde os educadores desenvolveram os trabalhos vencedores receberão placa comemorativa.


    Trajetória – Nas duas primeiras edições do Prêmio Professores do Brasil, em 2005 e 2007, participaram docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada ano foram premiados 20 projetos. A partir de 2008, o prêmio foi estendido para toda a educação básica, incluindo os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio. O número de selecionados subiu para 40.

     

    Dados da coordenação geral de tecnologias da educação básica do MEC informam e evolução das inscrições no período. Em 2005 participaram 1.131 experiências. Em 2007 o número cresceu para 1.564, decrescendo em 2008 (779); voltou a haver crescimento em 2009 (2.100), caindo para 1.612 em 2011. Foram registradas 2.617 inscrições em 2012 e 3.221 em 2013.


    Ionice Lorenzoni

     

    Confira no regulamento os próximos passos do Prêmio Professores do Brasil

  • A cerimônia de entrega dos troféus do 11º Prêmio Professores do Brasil aconteceu nesta quinta-feira, 29, no Rio de Janeiro, com a presença do ministro da Educação substituto, Henrique Sartori. Iniciativa do Ministério da Educação, o Professores do Brasil é a maior premiação voltada à educação básica no país e tem por objetivo reconhecer, divulgar e estimular trabalhos e práticas inovadoras e bem exitosas de profissionais de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem dentro das salas de aula.

    Os vencedores receberam premiação em dinheiro, viagens, troféus, além de certificados. No total, 4.040 professores da educação básica da rede pública de todo o país haviam se inscrito para concorrer ao Professores do Brasil.

    Os vencedores nacionais representam as melhores práticas educacionais escolhidas dentre os 30 vencedores regionais, sendo um por categoria. Foram premiados a nível nacional: Cristiane Santos de Melo (BA), na categoria Creche; Elis Beatriz de Lima Falcão (ES), na categoria Pré-Escola; Luciana Soares Muniz (MG), categoria Ciclo de Alfabetização; Isaias da Silva (PE), categoria Quarto e Quinto Anos; Raquel Santos Zandonadi (SP), categoria Sexto ao Nono Ano e Lilia Cristiane Barbosa de Melo (PA), categoria Ensino Médio. 

    Os vencedores nacionais foram escolhidos entre 30 vencedores regionais, representando as melhores práticas educacionais (Foto: André Nery/MEC) “É muito gratificante poder presenciar a experiência de vários professores brasileiros com suas atividades inovadoras, propostas exitosas para a educação pública e poder sentir como isso valoriza o profissional de educação desde a educação infantil até o ensino médio. Então para mim foi muito gratificante saber que nós temos uma prática viva na educação brasileira”, disse Sartori, destacando que a valorização do professor deve ser uma política permanente do Ministério da Educação.

    Também presente na cerimônia, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, falou sobre a importância do professor para o crescimento do país. “Os professores ganham de verdade prêmios todos os dias, quando eles olham nos olhos dos alunos e veem que a aprendizagem acontece. Nosso grande prêmio é transformar a educação no país pela aprendizagem dos alunos.”

    Conheça todos os vencedores do Prêmio Professores do Brasil  

    Assessoria de Comunicação Social

  • São Paulo, 2/10/2018 – Os dez finalistas do Educador Nota 10, o maior e mais importante prêmio da educação básica brasileira, serão condecorados, ainda este ano, com a medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo, honraria que existe desde 1955 e tem por finalidade agraciar personalidades, nacionais ou estrangeiras, que tenham contribuído de maneira excepcional para o desenvolvimento da educação. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta segunda-feira, 1º de outubro, durante a cerimônia de divulgação dos vencedores do prêmio.

    “Estamos cada vez mais precisando de bons exemplos, e fazer isso, utilizando a Ordem Nacional do Mérito, a medalha mais importante da educação no Brasil, é olhar para a sala de aula, para os professores que estão fazendo a diferença lá dentro”, ressaltou o ministro.

    Rossieli aproveitou para destacar a importância do Prêmio Educador Nota 10. “Você pode valorizar o professor em várias dimensões – na formação, no salário e nas condições de trabalho –, mas também colocar luz nos grandes trabalhos presentes no Educador Nota 10, que desempenha muito bem essa tarefa e traz esperança para o Brasil, mostra que é possível fazer boa educação pública de qualidade”, destacou.

    Educador do Ano – O grande vencedor a receber o título de Educador do Ano foi o carioca José Marcos Couto Júnior, de 34 anos, autor do projeto “Caravanas, limites da visibilidade” e professor de história da Escola Municipal Átila Nunes, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

    “O prêmio, na verdade, é um símbolo de resistência”, lembrou José Marcos. ”Tem gente que aponta o professor ainda como um sacerdote, como aquele cara que faz por amor, mas precisamos entender que o magistério precisa ser apoiado de maneira institucional e sistemática. Se tivermos isso, teremos muitos outros educadores nota 10 sendo refletidos e replicados pelo Brasil”.

    O prêmio – Criado em 1998, o Educador Nota 10 é uma iniciativa dos grupos Abril e Globo e uma realização da Fundação Victor Civita em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Este ano, foram inscritos 4.186 projetos de educadores de todo o país.

    O concurso é aberto a professores com mais de 18 anos, que tenham concluído licenciatura em ensino superior e que desenvolveram trabalhos como docentes titulares em turmas regulares na rede pública e privada, ou em escolas comunitárias ou filantrópicas de acesso público, urbanas ou rurais. Professores, diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais já premiados em edições anteriores também puderam participar desta edição, exceto os vencedores nos dois últimos anos.

    Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por especialistas em didáticas específicas, pesquisadores das principais universidades do país e orientadores de graduação e pós-graduação, além de formadores de gestores e de professores em suas respectivas disciplinas.         

    Cada um dos vencedores ganhou um vale-presente de R$ 15 mil, além de todas as despesas pagas para participar da cerimônia de premiação. O Educador do Ano recebeu outro vale-presente, também no valor de R$ 15 mil. As escolas dos professores vencedores também recebem uma verba para celebração, no valor de R$ 1 mil.        

    Clique aqui para conhecer um pouco sobre os dez finalistas do prêmio e para saber mais sobre o Educador Nota 10.


    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • O viajante Ibn Battuta, que viveu no século XIV, é personagem de vídeo educativoUm videodocumentário de 26 minutos, um livro com 71 páginas para os professores, um caderno de 35 páginas para os alunos e uma página eletrônica reúnem novos materiais sobre história da África e cultura afro-brasileira para uso de educadores e alunos do ensino básico público.

    Os materiais foram elaborados pelo historiador e pesquisador José Rivair Macedo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com recursos do Ministério da Educação. Devem ter dois tipos de distribuição, segundo a coordenação de diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). Na primeira etapa, o vídeo, o livro e o caderno serão oferecidos por meio eletrônico no Portal do MEC e na TV Escola. O prazo previsto é junho deste ano. A impressão dos materiais de estudo e a reprodução do vídeo devem ficar prontas até dezembro.

    O vídeo é o produto principal, explica o coordenador do projeto, José Rivair Macedo. O livro, o caderno e a página eletrônica, além de darem suporte ao vídeo, servirão de subsídio para pesquisa. As obras farão parte do acervo didático-pedagógico sobre a temática étnico-racial, história da África e cultura afro-brasileira que o MEC está construindo para a educação básica pública, conforme prevê a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. A proposta, diz o professor Rivair, é que estudantes professores tenham “um novo olhar sobre a África”.

    O fio condutor dos três materiais é o personagem Ibn Battuta, um viajante marroquino que foi de seu país ao Sudão ocidental entre os anos de 1352 e 1353. Viajando pela África com Ibn Battuta, que é o título do vídeo, relata e ilustra a jornada do viajante, um cidadão culto, rico e protegido do sultão Ibu Inam, que governava o Marrocos naqueles anos do século 14. Ibn, conforme o vídeo, é hoje lembrado pelo mundo muçulmano como o “príncipe dos viajantes”. Ele viveu 64 anos e teria viajado durante 30 anos para conhecer países e culturas.

    Pelo deserto
    – O vídeo conta que, em 1352 da era cristã, Battuta decidiu conhecer o império do Mali, seguindo com uma caravana de comerciantes pelo deserto do Saara, que iam em busca de ouro, sal e escravos. De acordo com o documentário, a caravana percorreu quase 1 mil quilômetros durante dois meses, suportando tempestades de areia, o calor do dia e o frio da noite no Saara.

    Ao final da travessia do deserto, o viajante descreve o que encontrou: bois selvagens e manadas de animais desconhecidos, o rio Níger, a vegetação das savanas. Ao chegar a Mali, Ibn Battuta fica oito meses conhecendo o país, seu povo e costumes.

    Battuta escreve assim: “...Marrakech é uma das cidades mais famosas, muito larga e longa, bem abastecida com todos os gêneros de mercadorias. Há grandes mesquitas, como a de Kutublyyn (dos livreiros), que tem um enorme e colossal minarete em que subi e pude ver toda a vista da povoação, que vai sendo dominada por ruínas”.

    Quando conta sobre as minas de sal de Togaza, diz: “Depois de 25 dias, chegamos a Togaza, uma povoação sem cultivos, mas que tem uma singularidade: suas casas e a mesquita são edificadas com blocos de sal gema e os tetos são feitos com couro de camelo”.

    Estudantes e professores poderão ler e discutir a parte final do relato – A viagem ao Mali na Trilha de Ibn Battuta, que serviu de base para o vídeo, traduzido para a língua portuguesa. São 19 páginas. O manuscrito original está na Biblioteca Nacional de Paris.

    Ionice Lorenzoni


    Leia também: Vídeo sobre Battuta dirige-se a estudantes de 10 a 18 anos


  • Uma Viagem pela África do Século 14. É assim que se chama o videodocumentário que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está produzindo para o Ministério da Educação. A obra fará parte do acervo didático-pedagógico sobre a temática étnico-racial, história e cultura afro-brasileira que o ministério está construindo para uso de professores e estudantes da educação básica pública.


    Com cerca de 25 minutos de duração, o videodocumentário fala sobre a viagem que o marroquino Ibn Battuta empreendeu entre 1352 e 1353 ao Sudão ocidental. Para o coordenador do projeto do vídeo, José Rivair Macedo, professor de História da UFRGS, a viagem de Ibn Battuta “abre uma perspectiva inovadora para pensar, reconhecer e reconstruir a história dos povos africanos a partir de um ponto de vista interno”.


    O relato do viajante, que constitui a base do documentário, mostra a variação geográfica, econômica, social e cultural do continente africano e particularidades dos povos com quem Ibn Battuta manteve em contato. “É um texto riquíssimo em informações geográficas e descrições de costumes dos povos visitados, de aventuras e episódios curiosos”, diz o coordenador.


    A esse material, segundo descreve o professor José Rivair, serão acrescentadas explicações de especialistas em história da África, além de pesquisa musical, imagens, fotografias e mapas.


    Temas como a travessia do deserto feita pela caravana de comerciantes que Ibn Battuta integrou, a audiência pública que teve com o governante do império do Mali, aspectos das habitações e vestimentas descritos pelo marroquino serão recriados especialmente para o documentário. Na explicação do coordenador do projeto, o vídeo-documentário vai articular narrativa textual, imagens, sons e entrevistas.


    Livro e caderno – Acompanharão o vídeo um livro de pesquisa para os professores e um caderno para os alunos. Os materiais serão ilustrados com mapas das principais rotas percorridas pelo viajante marroquino, explicação de vocabulários, informações de pesquisadores e historiadores entrevistados para a realização do vídeo, notícias do mundo no tempo de Ibn Battuta, sugestões de pesquisas, discussão do relato objeto do vídeo.


    O material trará também uma mini-biografia do viajante e a informação de que, na língua árabe, a partícula Ibn não indica nome próprio, mas uma ascendência. Ibn significa, portanto, Filho de Battuta. A UFRGS também oferecerá uma página eletrônica na internet com material de pesquisa disponível para cópia.


    Testes – Na agenda do coordenador do projeto, o vídeo, o livro e o caderno devem ficar prontos no final de novembro deste ano. Antes de ser entregue ao MEC, o pré-roteiro do documentário será apresentado a professores da educação básica para avaliação. A intenção do professor José Rivair é que os professores colaborem na construção do roteiro final.


    Ibn Battuta – Ibn Battuta nasceu em 25 de fevereiro de 1304 em Tanger, no Marrocos. Em 1325, a pretexto de realizar uma peregrinação a Meca, principal centro religioso do Islã, iniciou uma série de viagens aos territórios islâmicos. Entre 1325 e 1353 visitou os povos de todos os continentes conhecidos. Na Europa foi a Al Andaluz (hoje sul da Espanha); no império Bizantino visitou Constantinopla; no Oriente Médio visitou Meca e Damasco (na Síria); esteve na Pérsia, na Índia e China, e também foi ao Egito.


    Pedidos dos municípios – Em 2008, o MEC selecionou 27 universidades públicas, federais e estaduais, para organizar cursos de formação de professores (aperfeiçoamento, especialização ou extensão) e produção de materiais didático-pedagógicos na temática étnico-racial. Os materiais didáticos e a qualificação de professores foram solicitados por 72% dos municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008.


    Para executar essa tarefa, as 27 universidades receberam R$ 3,6 milhões do programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro). Cada projeto recebeu entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. Das 27 instituições, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi selecionada para criar materiais didáticos e a UFRGS para produzir um vídeo-documentário. A abordagem dos conteúdos segue o que determina a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que inclui a história da África e das relações étnico-raciais no currículo da educação básica.


    O Plano de Ações Articuladas (PAR) é um diagnóstico e planejamento das ações educacionais realizado por estados e municípios para um período de cinco anos, de 2007 a 2011.

    Ionice Lorenzoni

  • Muitas perguntas sobre a região, as vestimentas, a alimentação, o Saara, os costumes. “Um retorno incrível.” É assim que o historiador e pesquisador José Rivair Macedo descreve a reação de estudantes do sétimo ano do ensino fundamental de uma escola pública de Porto Alegre, após assistir o vídeo Viajando pela África com Ibn Battuta. A mostra do vídeo para os alunos foi um teste de aceitação do produto.

    Macedo é o coordenador do projeto que reuniu outros pesquisadores para a criação do videodocumentário, um livro com 71 páginas para os professores, um caderno de 35 páginas para os alunos e uma página eletrônica sobre história da África e cultura afro-brasileira.

    Ele conta que teve muitos desafios na preparação do documentário: desde a seleção dos conteúdos para crianças de dez anos a adolescentes 15 a 18 anos, ao compromisso com os fatos históricos; da escolha dos trechos das entrevistas com os africanólogos, às ilustrações; da decisão sobre a trilha sonora, ao tempo de duração do documentário. A versão final do vídeo tem 26 minutos.

    A pesquisa e preparação do projeto duraram 12 meses, depois vieram as entrevistas com os africanólogos, a confecção das ilustrações com fotos e mapas, a definição da trilha sonora, entre outros detalhes. A montagem do roteiro demorou quatro meses e foram feitas 20 adaptações. Para elaborar e produzir os materiais, o MEC repassou R$ 140 mil à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Como o material recolhido é amplo e diversificado, José Rivair Macedo decidiu fazer um livro para os professores (71 páginas) e um caderno (35 páginas) para os alunos, ilustrado, com textos curtos e complementares ao vídeo, além de perguntas sobre os conteúdos e espaços para respostas.

    Na página eletrônica, que estará no portal do Ministério da Educação, professores e estudantes vão encontrar a íntegra das entrevistas, comentários de educadores, entre outros materiais. O objetivo do conjunto – vídeo, livro do professor e caderno do aluno é por em prática o que diz a Lei nº 10.639 de 2003, que inclui na educação básica e superior, pública e privada, o estudo da história da África e dos afro-brasileiros.

    O videocumentário, segundo José Rivair, aborda uma série de disciplinas, como história, geografia, leitura, escrita, religiões, culturas, diversidade de povos, transportes, o mundo do deserto.

    Ionice Lorenzoni


    Leia também: Viajante marroquino é tema de vídeo sobre história da África



  • O Prêmio Curta Histórias, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, realizou nesta quarta-feira, 28, a cerimônia de premiação dos vencedores de 2014. Realizada em Brasília, a cerimônia homenageou oito vídeos produzidos por estudantes da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

    O Almirante Negro (Araxá, MG), A educação é a arma mais poderosa (Afogados da Ingazeira, PE), Carolina Maria de Jesus (Belo Horizonte) e João Candido (Campo Bom, RS), foram os selecionados pela comissão julgadora final. Shaft (Matupá, MT), Curta histórias (Itaguaí,RJ), Brasil Negro (Belo Horizonte) e Eu acredito! E você? (Salvador), foram os vencedores pelo júri popular.

    O prêmio recebeu 646 inscrições nas categorias ensino médio, educação de jovens e adultos, ensino fundamental anos iniciais e fundamental anos finais. Cada categoria teve dois vencedores, escolhidos pela comissão julgadora final e pelo júri popular. O tema desta edição foi personalidades negras e os vídeos vencedores estão disponíveis na página do concurso.

    Prêmios – Os prêmios para cada aluno das equipes vencedoras será um aparelho smartphone; além dos aparelhos, os professores responsáveis receberão uma câmera digital semiprofissional; as escolas serão contempladas com câmera digital semiprofissional, projetor, aparelho de DVD e uma cinemateca. Professores e alunos também receberão, nos dias 29 e 30, formação em cinema e tecnologia, em Brasília.

    O objetivo do concurso é valorizar a educação para as relações étnico-raciais e incentivar novos talentos, além de promover o estímulo ao desenvolvimento das atividades pedagógicas e audiovisuais de cunho cultural e educativo. Foram parceiros da iniciativa a Fundação Casa da Árvore, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e as fundações Vale e Telefônica.

    Assessoria de Comunicação Social

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