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  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia estão autorizados a contratar docentes e técnicos administrativos para as escolas federais de educação profissional em funcionamento no país. Portaria interministerial dos Ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que será publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira, 25, altera anexos dos decretos do banco de professor-equivalente e do quadro de referência dos técnicos administrativos dos institutos federais. Na prática, a medida amplia o banco e o quadro de referência, permitindo que as instituições contratem, via concurso público, pelo menos 2.800 professores e 1.800 técnicos administrativos. Aqueles institutos que possuam concurso válido poderão convocar e nomear o candidato aprovado de imediato.

    O banco de professor-equivalente e o quadro de referência de educação básica, técnica e tecnológica dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia foram criados por decretos em setembro de 2010. No entanto, o quantitativo de vagas previsto estava desatualizado em relação às novas escolas da rede federal.

    Histórico- Antes da existência do banco e do quadro de referência, as instituições necessitavam pedir autorização do MPOG cada vez que servidores se aposentavam ou se desligavam da escola.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Desde agosto de 2011, o Instituto Federal do Amazonas oferece qualificação em construção civil a 25 haitianas, com o paio do programa Mulheres Mil, do MEC (foto: arquivo do Instituto Federal do Amazonas)Institutos federais de educação, ciência e tecnologia da região Norte estão oferecendo formação a imigrantes haitianos que têm ingressado no Brasil em grande quantidade, nos últimos meses, e já somam em torno de 4 mil. O objetivo dessas instituições é promover a integração e oferecer oportunidade nos mercados de trabalho locais.

    Desde agosto de 2011, o Instituto Federal do Amazonas oferece qualificação em construção civil a 25 haitianas, por meio da ação Mulheres Na Construção Civil, no âmbito do programa Mulheres Mil. Na primeira fase do curso, as beneficiárias tiveram aulas de língua portuguesa, geografia e história do Amazonas e aspectos culturais. Em seguida, ocorreu a preparação para o mundo do trabalho com noções de relações humanas, direito e saúde da mulher e segurança do trabalho. Em 2012, as beneficiárias terão a formação profissional com noções de aplicação de cerâmica e azulejo, tipos cerâmicos e técnicas de aplicação e acabamento.

    No estado, os imigrantes geralmente chegam pela cidade de Tabatinga e vão para Manaus, a uma distância de 1 mil km, em busca de emprego e moradia. Na capital amazonense eles são acolhidos em uma paróquia. As aulas para as haitianas beneficiárias do programa Mulheres Mil acontecem no campus Manaus Centro.

    De acordo com a pró-reitora de extensão do instituto do Amazonas, Sandra Darwich, o projeto qualificará as mulheres com competências voltadas para assentamento de azulejo e acabamento de parede. “Com o Mulheres Na Construção Civil, espera-se que as participantes sejam capazes de produzir e gerar renda como ceramistas, azulejistas, e que sirvam como referência para motivar mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, explica.

    Acre – Em janeiro deste ano, servidores do Instituto Federal do Acre estiveram nos municípios de Brasiléia e Assis Brasil, em uma ação em prol dos haitianos. O objetivo foi realizar um levantamento sobre as condições dos estrangeiros que estão em processo de imigração para o Brasil pelas fronteiras acreanas, com vistas à elaboração de um programa de atendimento. Foram aplicados 298 formulários para identificar por que escolheram o Brasil, se possuem agravo de saúde, qual a formação profissional, escolaridade e quantos são os membros da família, entre outras questões.

    Em janeiro de 2010, um terremoto atingiu o Haiti e deixou pelo menos 200 mil mortos e 3 milhões de desabrigados. A situação do país, que já recebia ajuda humanitária, agravou-se e desde então haitianos ingressam ilegalmente no Brasil pela fronteira entre Peru e o estado do Acre. Cerca de 1,6 mil já tiveram a situação regularizada, mas o governo brasileiro iniciou medidas de restrição a emissão de vistos e faz vistorias nas fronteiras para coibir a ação de coiotes, que são pagos para trazer os imigrantes até o país.

    Assessoria de Comunicação Social – com informações dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Acre e do Amazonas
  • A participação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) abrange as cinco regiões do país. Nesta primeira edição do sistema, foram abertas vagas em 45 câmpus de 14 institutos em 11 unidades da Federação.

     

    Também na área federal, participam do Sisutec a Universidade Federal do Piauí (UFPI), com 13 cursos e 600 vagas distribuídas entre os colégios agrícolas de Bom Jesus, Floriano e Teresina, e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, com a Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras, que abriu dois cursos e 100 vagas.

     

    Na região Norte, participam do Sisutec os institutos federais do Amapá e de Roraima, cada um com um câmpus. No Nordeste, os institutos federais da Bahia, com um câmpus, do Sertão Pernambucano (cinco), do Piauí (dez) e de Sergipe (um). No Centro-Oeste, os institutos federais Goiano (um) e de Mato Grosso (cinco). No Sudeste, os institutos de Minas Gerais (dez), do Sudeste de Minas (um), do Sul de Minas (dois) e o Fluminense (sete). No Sul, os institutos Farroupilha (dois) e Sul-Rio-Grandense (um).


    Ionice Lorenzoni

  • Mais de 200 competidores de todo o país participarão dos desafios da educação tecnológica (Foto: Banco de Imagens/IFRO)Entre os dias 30 de maio e 1º de junho, a cidade de Porto Velho sediará o Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais, evento organizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) e que conta com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    A cerimônia de abertura do evento será realizada no Campus Porto Velho Calama, na próxima segunda-feira, 30, às 19h30. Esta é a primeira edição do Desafio, que trará seis modalidades de competição, uma delas pré-seletiva para a Olimpíada do Conhecimento, que selecionará participantes para a Worldskills 2017.

    O evento terá a participação mais de 200 competidores de todo o país e de 16 institutos federais. Uma das grandes disputas do Desafio é o Robotino. A competição garante vagas para a Olimpíada do Conhecimento 2016, maior evento de educação profissional da América Latina. Os vencedores desta etapa terão a oportunidade de representar o Brasil na WorldSkills 2017, evento internacional que reúne mais de 60 países de todo o mundo.

    Todas as categorias serão disputadas nos três dias de evento simultaneamente: o Resgate, categoria da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR); Viagem ao Centro da Terra (Labirinto); Seguidor de Linha (categoria iniciante); Cospace (categoria virtual); Sumô (Categoria Iniciante) e Robotino. O Desafio também proporcionará ao público em geral, por meio do ensino da robótica educacional, oficinas gratuitas para a programação de robôs. As oficinas terão duração média de três horas, e serão compostas por até 20 pessoas, sendo abertas ao público com idade superior a 13 anos. A inscrição poderá ser feita no próprio local do evento.

    Os participantes serão instruídos sobre como programar o cérebro do robô para movimentos simples. “Os robôs ficarão prontos e serão apresentados os equipamentos acoplados e o funcionamento de cada um deles: o motor, os sensores e o cérebro do robô”, ressaltou Willian de Paula Pereira, professor de informática do IFRO e organizador do Desafio. Ainda segundo ele, não é necessário nenhum conhecimento prévio para se inscrever. “É bem intuitivo, o conhecimento vai ser colocado através de coisas do cotidiano, a pessoa será orientada o tempo todo”, destacou.

    O objetivo do evento é fomentar o desenvolvimento de habilidades técnico-científicas em rede, equalizando as experiências e preparando os grupos de elite em robótica educacional. “Proporcionará a troca de experiências entre os institutos na área de robótica”, ressaltou Rafael Pitwak, professor de informática do IFRO e membro organizador do evento. “Vem para somar, para estimular a participação em outros eventos nessa área.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Rondônia 

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia estão autorizados conceder bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio a estudantes, professores e pesquisadores externos ou de empresas. As bolsas de intercâmbio devem ser concedidas no âmbito de programas e projetos institucionais que envolvam a troca de experiência ou o conhecimento em ações de ensino, pesquisa aplicada, extensão ou inovação.

    A autorização, constante de portaria da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, 24, visa a fortalecer a atuação dos institutos federais no apoio ao desenvolvimento socioeconômico local e regional por meio de ações de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica articuladas com instituições do setor produtivo.

    Podem ser beneficiários das bolsas:

    • Servidores públicos federais, estaduais, distritais ou municipais ativos ou inativos, civis ou militares, pertencentes ao quadro de pessoal da administração direta, autárquica ou fundacional.
    • Empregados ou funcionários ativos vinculados a empresas públicas ou particulares nacionais ou internacionais que tenham cooperação com instituto federal.
    • Estudantes matriculados em cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação.
    • Profissionais autônomos ou aposentados de comprovada capacidade técnica relativa ao objetivo do projeto ou programa.

    A seleção dos beneficiários, sob a responsabilidade dos institutos, será feita por meio de edital ou chamada pública. As bolsas serão classificadas segundo critérios de função e responsabilidade dos beneficiários nos projetos e programas, nas modalidades gestor de programa, gestor de projetos, coordenador de projeto, pesquisador, extensionista, colaborador externo, estudante e intercambista.

    A Portaria nº 58/2014 da Setec, que autoriza a concessão das bolsas pelos institutos federais, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Deficiente visual, a professora Olga Souza sente-se segura na companhia do golden retriever Darwin, adestrado no IFC: “Ele me acompanha há pouco tempo, mas me auxilia muito bem” (foto: arquivo IFC) “Darwin me dá segurança, me acompanha em tudo; ele me dá autonomia, independência e mais qualidade de vida”. Assim a professora gaúcha Olga Solange Herval Souza, que nasceu sem a visão, define seu cão-guia, o golden retriever Darwin. O animal foi treinado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC), campus de Camboriú, primeira instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a implantar um centro de formação de treinadores e instrutores de cães-guia.

    Em 2015, o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus de Alegre, foi o segundo a estabelecer uma unidade. Outros cinco centros estão em processo de implantação. Todas as regiões do país serão atendidas, segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A novidade é relevante quando se considera que na população brasileira há 7,3 milhões de pessoas com deficiência visual, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessas pessoas, 1,2 milhão têm limitações severas e 95% estão sem acesso a serviços de reabilitação.

    Antes de receber Darwin, em março de 2016, Olga teve, por 12 anos, um cão treinado pela Guide Dog Foundation for the Blind, de Nova York (EUA), que atua na área desde 1946. Para ela, que recebeu um dos primeiros animais preparados pela Rede Federal, a instrução brasileira transmite especial segurança. “Como o Darwin recebeu formação mais próxima da minha realidade, sinto-me melhor e mais segura”, diz a professora. “Ele está me acompanhando há pouco tempo e ainda estamos em processo de conhecimento mútuo, mas ele me auxilia muito bem.”

    Olga mora em Porto Alegre, trabalha longe de casa e, acompanhada do cão-guia, desempenha todas as atividades de rotina, com qualidade.      

    Para a reitora do IFC, Sônia Regina de Souza Fernandes, o exemplo de Olga ilustra, na prática, a importância dos centros de treinadores e instrutores de cães-guia, iniciativa da Rede Federal voltada para o processo de inclusão e disseminação da tecnologia assistiva. “Quando formamos técnicos de excelência capacitados para o treinamento de animais, principalmente, estamos colaborando para o aumento do número de cães-guia em atividade no país e contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que têm limitações visuais”, afirma.

    Até o momento, 16 cães treinados estão em atuação, além de outros 71 em fase de socialização, que ainda passarão pelo processo de adestramento ofertado pelo IFC e pelo Ifes.

    Expansão — Em caráter piloto, o campus de Camboriú do IFC deu início às atividades em 2012, quando abriu a primeira turma de pós-graduação de treinador e instrutor de cães-guia, em nível de especialização. O objetivo era formar multiplicadores e implantar uma rede de centros em todo o país.

    Agora, além de o IFC já atender à segunda turma de estudantes, os institutos federais de Sergipe (São Cristóvão), do Amazonas (Manaus), do Ceará (Limoeiro do Norte), Goiano (Urutaí) e do Sul de Minas Gerais (Muzambinho) passam pelo processo de implantação de unidades. Em cada um desses campi, os centros terão alojamento, canil, maternidade, clínica veterinária e pista de treinamento.

    O campus de Alegre, do Instituto Federal do Espírito Santo, abriu a primeira turma do curso técnico subsequente em treinamento e instrução de cães-guia em agosto de 2015, com duração de dois anos. O estudante aprende a formar cães-guia e desenvolve aptidão para viabilizar o processo de união com o deficiente visual. A próxima turma está prevista para 2017.

    Cadastro — Para adquirir um animal treinado pelos institutos federais é necessário estar inscrito no Cadastro Nacional de Candidatos à Utilização de Cães-Guia da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH), vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania. O cadastro é voltado exclusivamente para pessoas com deficiência visual (cegueira ou baixa visão).

    A pessoa inscrita integra uma lista de candidatos elegíveis para aquisição nos processos de seleção realizados pelos centros, por meio de editais cuja divulgação pode ser acompanhada on-line na página do Ministério da Justiça e Cidadania.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Conif

    Ouça:

  • Em visita à exposição, o ministro ouviu explicações sobre experiências na área de ciência e tecnologia (foto: Arquivo Setec) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visitou nesta terça-feira, 16, a exposição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece em Brasília. O evento, em que institutos federais de diversos estados e regiões compartilham experiências na área da pesquisa, prossegue até 21 de outubro, com o tema economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza.

    O ministro conheceu os laboratórios móveis da Rede E-Tec Brasil que fazem parte da exposição ¬– dois caminhões do Instituto Federal Goiano, utilizado em cursos na área de agropecuária, e do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, para cursos ligados à cafeicultura. O Instituto Federal de Brasília também mantém um laboratório no evento, para cursos da área de informática.

    Na visita, Mercadante também pôde ver de perto alguns protótipos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica na área de energias renováveis, apresentados por professores do Instituto Federal Fluminense, e conheceu as unidades móveis de café do Instituto Federal do Sul de Minas e Agricultura Familiar do Instituto Federal Goiano.

    O ministro participou ainda da solenidade de inauguração das unidades de nanotecnologia do Serviço Nacional da Indústria (Senai) de São Paulo. São salas de aula com design inovador e equipadas com instrumentos de alta tecnologia. Nelas, é possível assistir a aplicações práticas de nanociência e nanotecnologia. Segundo o diretor geral da instituição, Walter Viccioni, essas unidades serão utilizadas na formação de alunos de escolas de educação básica e de ensino técnico, pertencentes à rede Sesi-Senai e à rede de escolas públicas de São Paulo.

    Para o ministro, essas experiências são exemplos da contribuição das instituições de educação profissional e tecnológica para o desenvolvimento tecnológico brasileiro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Brasília
  • O torneio de educação profissional visa à preparação de estudantes dos institutos federais para competições de conhecimento e competências técnicas de abrangência regional, nacional e internacional (foto: Isabella Doring, est., superv. Ayrton Costa)A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), abriu inscrições para seleção e financiamento de projetos de pesquisa aplicada e extensão tecnológica. Uma das modalidades a serem financiadas é a preparação para competições que envolvam projetos desenvolvidos nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O prazo de inscrições vai até o dia 23 próximo.

    De acordo com a Chamada Pública CNPq/Setec nº 17/2014, o investimento global chagará a R$ 40 milhões, liberados em parcelas anuais até 2016. Os projetos selecionados terão 24 meses de duração. O apoio governamental destina-se às linhas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, extensão tecnológica, torneio de educação profissional e soluções tecnológicas. A linha torneio de educação profissional está voltada para a preparação de estudantes dos institutos federais para competições de conhecimento e competências técnicas de abrangência regional, nacional e internacional.

    A equipe Jaguar, da unidade de Volta Redonda do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), é um exemplo de projeto bem-sucedido. Alunos de nível técnico na área de robótica móvel são preparados para competições, sob a coordenação do professor Helton Rodrigo de Sousa Sereno. O projeto, que conta com a colaboração direta de 16 alunos bolsistas, obteve a primeira posição na edição da Copa do Mundo de Robótica (RoboCup) realizada em João Pessoa, em julho último. A competição reuniu 25 equipes de 13 países. Em setembro último, a equipe do IFRJ participou, também com destaque, da Olímpiada do Conhecimento, em Belo Horizonte.

    Qualidade — Para o professor Helton Sereno, a Chamada Pública nº 17/2014 é a oportunidade para um salto de qualidade na execução de projetos como o da equipe Jaguar. “Já estamos em fase final de elaboração do nosso projeto. A chamada nos abre a perspectiva de uma preparação qualificada, com mais aporte de recursos financeiros, materiais e humanos”, disse. “Afinal, como campeões mundiais da RoboCup, vamos defender o título na próxima edição, na China, em 2015.”

    Aluna do último ano do curso técnico em automação, Alice Pereira de Oliveira, 18 anos, retrata como a participação no projeto e a condição de bolsista têm contribuído para seu crescimento acadêmico. “Antes do projeto, eu não tinha muito contato com a área técnica do curso. Hoje, na prática, observo muitas situações estudadas em sala de aula”, afirmou. “A bolsa ajuda a custear despesas com alimentação e transporte, o que permite dedicar mais tempo aos estudos e à preparação para as competições de robótica.”

    Para apresentar projeto, o candidato deve ter o currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes, ser professor ou técnico administrativo e manter vínculo com instituição de Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. No caso de servidor aposentado, é necessário comprovar, na Plataforma Lattes, que mantém atividade acadêmico-científica, além de apresentar declaração da instituição executora do projeto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Pela primeira vez, as instituições que integram a Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de todo o país vão se reunir em um único evento para promover troca de conhecimentos e divulgar experiências entre as instituições e para a comunidade e o mundo do trabalho. Essa é a proposta do Conecta IF, lançado nesta quarta-feira, 25, em Brasília, no Campus Samambaia do Instituto Federal de Brasília (IFB).

    O Conecta IF é uma parceria do Ministério da Educação com os institutos federais e acontece de 3 a 7 de outubro. Com o lançamento do evento, ficam abertas as inscrições para a apresentação de trabalhos, protótipos e experiências desenvolvidos nos institutos. O grande encontro reuniu 18 eventos interconectados na área de pesquisa, ensino e extensão e cultura. Cada um com edital e regulamento específicos.

    O objetivo do Conecta IF é apresentar o que os institutos federais têm de melhor por meio de exposições, ideias inovadoras, feiras, competições olímpicas e rodas de conversa. O MEC vai montar um estande no local para a divulgação da educação profissional e tecnológica do ministério, bem como os programas e ações da pasta na área de inovação.

    A parte acadêmica do encontro prevê divulgação de artigos, aprendizados e produções científicas. O momento é também uma oportunidade para microempresas interagirem com o mundo do saber. A expectativa de público é de 20 mil pessoas, entre visitantes, pesquisadores, servidores e comunidade.

    As rodas de conversas devem trazer temas atuais e que fazem parte do cotidiano dos estudantes como mercado de trabalho, estudos no exterior e combate à corrupção. O bate-papo inclui especialistas nos assuntos, convidados e mediadores. A área de produção científica permitirá a estudantes, servidores e especialistas apresentarem pesquisa de iniciação científica.

    Dentre os encontros está programado o 6º Napne. Realizado pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), o evento promove, desde 2011, discussões sobre garantia da acessibilidade para as pessoas com necessidades específicas ao contexto educacional. Neste ano contará com palestras sobre educação inclusiva.

    A origem do Conecta IF foi a promoção das Semanas de Produção Científica do Instituto Federal de Brasília, que há 5 anos organiza a semana, cujo foco principal era a apresentação de trabalhos de pesquisa desenvolvidos na instituição.

    Confira mais detalhes na página do Conecta IF

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Institutos Federais desenvolvem o ensino profissional (Foto: Arquivo/MEC)O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano sedia a partir de segunda-feira, 22, a Reunião dos Dirigentes dos Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) de 2012. Estarão em debate, entre outros temas, as políticas de educação profissional e tecnológica no Brasil, o papel dos institutos federais nessas políticas, o planejamento e as ações integradas de educação profissional e tecnológica, o desenvolvimento local e regional e a extensão tecnológica.

    O encontro vai se estender até o dia 26, no complexo de multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, Bahia, município vizinho a Petrolina, Pernambuco, onde o instituto federal tem sede. A Reditec é realizada desde 1977, pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica (Conif). Ela reúne reitores e diretores dos institutos federais, centros federais de educação tecnológica (Cefet), Colégio Pedro II e escolas técnicas.

     

    O encontro deste ano reunirá representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e convidados dos Estados Unidos, Colômbia e Portugal para debates sobre a educação técnica e tecnológica em âmbito nacional e internacional. Entre os debatedores estarão o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; a diretora-executiva da Rede de Instituições Técnicas, Tecnológicas e Universidades da Colômbia, Diana Pérez; o reitor da Universidade de Évora (Portugal), Carlos Braumann, e o coordenador de Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Carlos de Ávila.

     

    Durante o encontro, será entregue a Medalha de Mérito Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciativa do Conif como reconhecimento a pessoas que tenham serviços prestados à educação profissional. Outro homenageado é o cantor e compositor Luiz Gonzaga, cujo centenário de nascimento é festejado este ano. Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912, e morreu em Recife, em 2 de agosto de 1989.

     

    Mais informações na página da Reditec na internet.

     

    Assessoria de Comunicação Social , com informações do Instituto Federal do Sertão Pernambucano

     

     

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia já têm a excelência de escolas dos países desenvolvidos. A afirmação é do ministro da Educação, Fernando Haddad, feita nesta quarta-feira, 23, durante a sessão solene do Congresso Nacional em comemoração aos 100 anos da rede federal de educação profissional.


    “Dada a qualidade do ensino, os institutos assumiram uma nova missão: a formação de professores nas licenciaturas de química, física, biologia e matemática. São destinados 20% de seus recursos para esse fim”, disse Haddad. O objetivo é que sejam formados 20 mil professores por ano nos institutos federais.


    O ministro também citou a expansão da rede federal, que terá 214 novas escolas até o final de 2010, e a reforma no Sistema S (Sesi, Senai, Senac e Sesc) para oferecer mais cursos gratuitos como destaques do trabalho do governo nos últimos anos. “Temos olhado com zelo para a educação profissional. Além disso, a própria comunidade escolar tem mostrado seu estilo aguerrido, ao enfrentar as recentes mudanças”, ressaltou.


    Na sessão solene também foi lançado o selo comemorativo do centenário da rede, que estará disponível em todas as agências dos correios até o final de 2009. O evento teve a presença de alunos do campus de Planaltina do Instituto Federal de Brasília, e apresentação do quinteto de sopro do Instituto Federal do Mato Grosso, regido pelo maestro Alberto Jorge Fialho.


    Mais informações sobre a rede federal de educação profissional tecnológica podem ser obtidas na página eletrônica do centenário.

    Letícia Tancredi

  • A procura por técnicos que atuem nas áreas de agricultura e pecuária tem crescido em todo o país. Em sintonia com essa demanda, o Ministério da Educação apoia os institutos federais de educação, ciência e tecnologia na formação desses profissionais. Prova disso é a presença inédita das competições de agropecuária nesta oitava edição da Olimpíada do Conhecimento, que vai até sábado, 6, no Centro de Feiras e Exposições (Expominas), em Belo Horizonte. Os institutos federais participam com atividades de inseminação artificial, irrigação e agrimensura.

    Avaliador líder da área de irrigação do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, Marcos Caldeira Ribeiro confirma a demanda de mercado. “Faltam profissionais capacitados para trabalhar com irrigação no campo”, diz. “E a agropecuária depende disso para se desenvolver e aumentar a produtividade.”

    Nesta edição da Olimpíada do Conhecimento, dez competidores, representantes dos institutos federais do Sul de Minas Gerais, do Triângulo Mineiro, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e do Piauí farão provas que exigem conhecimento prático de preparação de projeto, montagem e operação de sistema de irrigação. Eles serão avaliados por cinco professores dos institutos federais e por um avaliador externo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    Na área de inseminação artificial, 14 estudantes do curso técnico em agropecuária vieram dos institutos do Sul de Minas, do Triângulo Mineiro, Fluminense, do Espírito Santo e do Piauí. Eles vão trabalhar com 17 vacas, trazidas de Pouso Alegre (MG) especialmente para as provas. A instalação dos animais no Expominas está rigorosamente dentro das normas sanitárias exigidas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A avaliação caberá a três professores e a um avaliador da Embrapa.

    No primeiro dia de competição, os alunos serão avaliados quanto ao trabalho com os animais, no emprego do manejo racional e sobre o conhecimento da biologia dos bovinos. “Veremos se os competidores estão interagindo positivamente com os animais”, afirma Rosa. O segundo dia de provas será dedicado a inseminações simuladas, sem os animais. No terceiro e quarto dias, o trabalho será efetivamente executado nas fêmeas. “Vamos avaliar a habilidade e a técnica no uso dos equipamentos, a questão da sanidade e o se o local de deposição do sêmen foi adequado”, explica o avaliador. Um aparelho de ultrassom vai aferir se a inseminação foi bem sucedida ou não. Os competidores terão um minuto para preparo do sêmen e dois minutos para fazer a inseminação.

    Agrimensura — Avaliador líder da área de agrimensura, o professor João Tavares Batista Júnior, do Instituto Federal Sul de Minas, também constata que o mercado de trabalho está carente de profissionais qualificados. Um total de 16 alunos, divididos em oito equipes, serão avaliados por sete professores, por avaliador da Embrapa e por outro da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

    Entre os requisitos a serem analisados está a topografia aplicada ao pastejo rotacionado para gado leiteiro. Os estudantes devem ser capazes de adequar o espaço disponível para receber o maior número de animais. As fases de avaliação passam por processamento dos dados, desenho topográfico, montagem e instalação do projeto. Os alunos irão a campo avaliar a topografia de um terreno da região da Pampulha, em Belo Horizonte. A aplicação do aprendizado no mercado de trabalho é vasta. Abrange desde o georreferenciamento de imóveis rurais até a definição do traçado de rodovias e o tipo de cultura mais indicado para o terreno disponível.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Conectar pessoas com diferentes formações técnicas e experiências de vida para, de forma colaborativa, formular a resolução de problemas reais da sociedade foi o propósito das oficinas de inovação aberta realizadas durante a 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro último, em Brasília. No estande do Ministério da Educação, além das oficinas, foram expostos projetos de inovação desenvolvidos nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    As oficinas foram realizadas em parceria com o Departamento de Bioengenharia Ocular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Na oficina de inovação em saúde da Liga Acadêmica MedHacker, da Unifesp, a meta foi a resolução de problemas de comunicação entre médico e paciente. Dentre os projetos apresentados está o de um prontuário médico on-line, com acesso via biometria. Um aplicativo torna disponível todo o histórico clínico do paciente, como exames, internações, prescrições médicas etc.

    De acordo com a coordenadora de inovação da Enap, Andrea Andrade, as oficinas estimulam o aluno a desenvolver competências como visão sistêmica, trabalho em equipe e flexibilidade. “Sempre exercitando a criatividade e a inovação”, disse.

    Para André Soares, facilitador da organização Colmeia de Inovação, as oficinas abriram uma oportunidade para a comunidade e para os institutos federais. “Uma chance de oferecer experiência de capacitação e inovação aos institutos e também o engajamento dos cidadãos ao tema”, disse.

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Luciano Toledo, considera a inovação aberta uma área em crescimento, que merece atenção. Ele observa que a iniciativa não é isolada e que o MEC tem financiado outras iniciativas no campo da inovação nos institutos federais, a exemplo da implantação dos polos de inovação e da abertura de editais para o financiamento de pesquisa aplicada e extensão tecnológica, além da participação de equipes em competições de educação profissional.

    Iniciada em 2013, a MedHacker é uma iniciativa do Departamento de Bioengenharia Ocular da Unifesp destinada à realização de oficinas práticas, com estudantes, para a promoção da pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à saúde. A Colmeia de Inovação é um movimento criado para ajudar servidores públicos de todo o Brasil a tornar mais humana, inovadora e alegre a cultura de servir ao público.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O Ministério da Educação realizou reunião técnica em Brasília nesta quarta-feira, 22, para definir as ações que serão adotadas a partir de agora para incrementar e ampliar o programa Mulheres Mil. O objetivo é garantir que mulheres em situação de vulnerabilidade participantes do programa se fortaleçam de forma permanente, o que exige o engajamento de instituições responsáveis.

    A coordenadora do programa na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Jussara Maysa Silva Campos, explica que “o programa deve atuar para a inserção socioprofissional dessas participantes, levando em consideração que a geração de renda é muito importante para as mulheres”. Com a integração a outros programas federais, o Mulheres Mil será fortalecido dentro das instituições, por meio de ações voltadas para a inserção das mulheres no mundo do trabalho.

    Como exemplo, Jussara cita a parceria com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), uma das alternativas estudadas pela Setec. Ao fazer um curso na área de alimentação, essa mulher se torna uma potencial fornecedora do programa, que por lei deve adquirir da agricultura familiar 30% dos alimentos que serão servidos nas escolas.

    As estratégias estão em debate entre gestoras dos institutos federais do Amapá (Ifap), Paraíba (IFPB), Fluminense (IFF), Rio Grande do Sul (IFRS), Norte de Minas Gerais (IFNMG), Alagoas (Ifal), Goiás (IFG), Amazonas (Ifam), Santa Catarina (IFSC), Rio Grande do Norte (IFRN) e da Escola Agrícola de Jundiaí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

    Programa – Formalizado em 2011, com a publicação da Portaria do MEC nº 1.015, de 21 de julho, o programa nacional Mulheres Mil é fruto de um projeto piloto realizado por meio de uma cooperação internacional entre o Brasil e o Canadá desde 2008. Seu objetivo é promover a formação profissional e tecnológica articulada à elevação de escolaridade de mulheres entre 16 e 70 anos em situação de vulnerabilidade econômica e social.

    Estruturado nos eixos educação, cidadania e desenvolvimento sustentável, tem como principais diretrizes: possibilitar o acesso à educação; contribuir para a redução de desigualdades sociais e econômicas de mulheres; promover a inclusão social; defender a igualdade de gênero; e combater a violência contra a mulher.

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    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano pretende oferecer, em 2010, mais 150 vagas em cursos superiores. A instituição, criada há oito meses, adota projetos pedagógicos baseados nos arranjos produtivos locais e em planos de desenvolvimento regional.


    O campus de Ceres, por exemplo, abrirá o curso de bacharelado em agronomia e vai realizar o vestibular em dezembro próximo. O curso funcionará em período integral, com 30 vagas e quatro anos e meio de duração.


    No campus de Morrinhos serão abertos os cursos de agronomia e licenciatura em química, enquanto o de Rio Verde dará início ao de licenciatura em matemática. Em Urutaí, serão oferecidos os de licenciatura em biologia e de bacharelado em engenharia agrícola.


    De acordo com o reitor do instituto, José Donizete Borges, os novos cursos superiores permitirão a interiorização do ensino superior. “Além disso, o novo Enem será adotado como forma de ingresso em 20% das vagas de todos os cursos superiores”, disse, em alusão ao Exame Nacional do Ensino Médio, agora reformulado.


    Também no próximo ano, serão abertas as atividades do campus de Iporá. Inicialmente, devem funcionar seis cursos técnicos. O primeiro curso superior deve ser aberto em 2011.


    O instituto federal Goiano surgiu há oito meses, com a integração da antiga Escola Agrotécnica Federal de Ceres, dos centros federais de educação tecnológica de Rio Verde e Urutaí e da unidade de ensino descentralizada de Morrinhos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Assim como Quixeramobim, outros 89 municípios estão sendo beneficiados no Ceará. (Foto: Arquivo da escola)O governo do Estado do Ceará inaugurou nesta semana mais uma escola técnica construída com recursos do Programa Brasil Profissionalizado, que já conveniou recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para construções, reformas e ampliações em 23 estados. A Escola Estadual de Educação Profissional Dr. José Alves da Silveira está localizada no município de Quixeramobim, distante 206 quilômetros da capital, Fortaleza.

    O Ceará foi o estado que conveniou a maior quantidade de recursos do programa: R$ 231 milhões, dos quais cerca de 60% já foram repassados pelo Ministério da Educação. A maior parte deste valor, R$ 213 milhões, é destinada à construção de 37 escolas técnicas. Ao todo, 90 municípios estão sendo beneficiados no estado com compra de equipamentos, reformas, capacitação de professores e aquisição de acervos bibliográficos, novas escolas ou reforma das já existentes.

    Com 4,5 mil metros quadrados, a escola José Alves da Silveira segue o modelo de escola técnica padrão fornecido pelo MEC. São 12 salas de aula, laboratórios, biblioteca, além de um ginásio poliesportivo, que beneficiarão inicialmente 540 estudantes. Os cursos técnicos ofertados na unidade serão agronegócio, rede de computadores, logística e edificações. A rede de educação profissional cearense conta hoje com 70 escolas técnicas e soma cerca de 28 mil matrículas.

    Danilo Almeida
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, destacou nesta segunda-feira, no programa semanal de rádio Café com a Presidenta, o investimento do governo federal na qualificação profissional de jovens e trabalhadores. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai criar 8 milhões de vagas em cursos técnicos e de qualificação profissional até 2014. Hoje, 2,2 milhões de jovens e trabalhadores frequentam cursos oferecidos pelo programa.

    Entra as iniciativas do governo federal nessa área está a parceria com o Sistema S, principalmente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), referência em ensino profissionalizante no Brasil. Segundo a presidenta, essa parceria garantirá a formação de jovens e trabalhadores em cursos de excelência, sintonizados com as necessidades da indústria. “Do ano passado para cá, 1,1 milhão de jovens e trabalhadores fizeram a matrícula para estudar de graça no Senai, nos cursos técnicos, nos cursos de aprendizagem profissional e nos cursos de qualificação”, disse.

    Dilma explicou que o Brasil precisa de mão de obra qualificada e de técnicos bem formados para ter uma indústria forte e competitiva para garantir o crescimento do país e a criação de oportunidades de trabalho. “Além de formar engenheiros, matemáticos, médicos e professores, o Brasil vai precisar formar também técnicos em automação industrial, petróleo e gás, mineração, mecatrônica, manutenção de aeronaves, eletrônica, indústria naval e computação”, citou.

    Para assegurar a oferta de vagas, o governo financia R$ 1,5 bilhão para o Senai investir na construção de 53 escolas, na modernização e na ampliação de 251 unidades de ensino existentes. “Um país que aposta na educação profissional e que tem uma indústria forte e competitiva consegue crescer e se desenvolver, gerar mais oportunidades, mais renda e emprego de qualidade”, disse a presidenta.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o programa Café com a Presidenta
  • Trabalhadores com 11 ou mais anos de estudos representam hoje 60,7% da população ocupada no país. Em 2002, eram 44,7%, segundo dados do Ministério da Fazenda. Essa evolução explica o atual incremento da produtividade brasileira, que resulta em melhores salários e em lucratividade dos negócios.

    No ensino profissionalizante, o número de vagas naquele mesmo ano era de 565 mil. Em 2011, chegou a 924 mil, de acordo com o Censo da Educação Básica de 2010. Ao se considerar as matrículas no ensino médio integrado — 1,1 milhão, o índice é 74,9% superior ao de 2002. O orçamento para a educação profissional no país passou de R$ 1,2 bilhão em 2003 para pouco mais de R$ 9 bilhões este ano.

    Os índices e números são consequência da política de investimento no ensino fundamental e médio no país e em outras iniciativas destinadas a garantir renda e a manter as crianças na escola. Desde 2007, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) articula as ações desenvolvidas em todos o país para dar melhor formação aos jovens.

    Contribuiu para o aumento significativo na oferta de vagas a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica passou de 140 unidades em 2002 para 354 em 2010. Até 2014, haverá 562 em funcionamento. As redes estaduais de ensino técnico e profissional também foram fortalecidas.

    Surpresa — Para a diretora de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, essa evolução faz parte do processo de criação de uma sociedade que tem a maioria da população na classe média. O que hoje aparece como aumento do consumo, na próxima geração será uma mudança estrutural na sociedade brasileira. “Teremos uma bela surpresa porque esses jovens passam a ter acesso a experiências que seus pais nunca tiveram”, afirma.

    Além dos números de investimentos e ampliação de vagas, Jaqueline destaca a elevação da qualidade dos currículos e o melhor domínio da linguagem e da matemática. Cita também as atividades extracurriculares de cultura, esporte e artes. Ela vê mudança na velha cultura dos pais mais pobres, que ficavam satisfeitos quando os filhos aprendiam a ler, escrever e contar, o que seria suficiente para o mundo do trabalho. Agora, crianças que antes nem terminavam o ensino fundamental, chegam ao ensino médio, estão habituadas com a escola e a valorizam. “A diferença é que a estrutura educacional não se configura como uma pirâmide com poucos no topo; está se tornando um prédio, retangular.”

    Assessoria de Comunicação Social; Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal; Em Questão

  • Florianópolis - Os ministérios da Educação e da Pesca e Aquicultura (MPA) lançaram nesta segunda-feira, 3, na capital catarinense, o Ano do Ensino Profissional da Pesca no Brasil, com a apresentação de várias medidas para o desenvolvimento do setor. Dentre elas, a liberação de R$ 9,6 milhões do Ministério da Educação para os institutos federais de educação, ciência e tecnologia que atuam na área. O anúncio foi feito no campus Florianópolis-Continente do instituto federal de Santa Catarina.

    Os recursos serão destinados à compra de equipamentos e mobiliário e ao incremento de cursos técnicos. “A parceria com o MEC é fundamental. A política de formação profissional é estratégica para desenvolver o setor e vai ajudar a resolver o gargalo de mão de obra que existe na área”, disse o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin.

    Segundo a presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Sielski Santos, os investimentos em educação profissional na área de pesca e aquicultura ajudarão a incrementar os cursos oferecidos pelos institutos federais. “Esses cursos serão importantes para capacitar profissionais e incentivar o crescimento do setor”, afirma.

    Atualmente, 2,2 mil estudantes frequentam cursos técnicos federais em pesca e 1,6 mil fazem cursos de aquicultura. O secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, lembrou que vários cursos técnicos e núcleos de pesquisa na área de pesca e aquicultura foram criados nos últimos anos. “Há um grande crescimento no setor e iniciamos hoje uma nova etapa nesse processo de desenvolvimento”, disse. “Com essa política, a juventude vivencia uma nova perspectiva.”

    O secretário da Confederação Nacional dos Pescadores, Ivo da Silva, ressalta que a qualificação profissional vai ajudar o pescador a melhorar a renda. “Ele vai agregar valor ao produto e ter mais oportunidades de emprego”, avaliou.


    Felipe De Angelis, com informações da Assessoria de Imprensa do instituto federal de Santa Catarina

  • Os jogos são considerados pelos organizadores uma oportunidade de integração e troca de experiências, tanto na área esportiva quanto em termos de ensino, pesquisa e extensão (foto: divulgação/IFG)Aproximadamente 1,2 mil estudantes dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia de todo país e demais instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica participam, a partir desta quarta-feira, 11, dos Jogos dos Institutos Federais (JIF 2015), em Goiânia. O evento terá a abertura oficial às 19h, no ginásio do Colégio Santo Agostinho.

    A solenidade contará com a presença do secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres; dos reitores dos institutos federais de Goiás, Jerônimo Rodrigues da Silva, e Goiano, Vicente Pereira de Almeida, além dos reitores de outros institutos e representantes das demais instituições da rede.

    A abertura da competição prevê desfile das delegações e apresentações artísticas e culturais da Banda Sinfônica do Instituto Federal de Goiás (IFG), campus de Goiânia; do grupo de ginástica acrobática Akros, do Distrito Federal; do grupo de tecido Akróbatus Duo, de São Paulo; da Trupe de Teatro Veraneio, de Goiás, e do grupo goiano de catira Os Filhos de Aparecida.
    O reitor Jerônimo Silva afirma que a definição de Goiânia como sede dos jogos tem um aspecto até mesmo econômico. “O Centro-Oeste facilita o deslocamento das delegações, gerando economicidade”, disse. “Entendemos também que esse é um momento de integração dos alunos da Rede Federal e de troca de experiências, não só na área esportiva, mas em termos de ensino, pesquisa e extensão dos diversos institutos do Brasil.”

    Para o reitor Vicente Almeida, o grande foco é a integração. “É um evento de magnitude muito grande, pois traz a integração dos institutos federais, a participação da Rede Federal cada vez mais em conjunto, um trabalho em equipe”, afirmou. “Reuniremos todos os reitores dos institutos federais, que vão conhecer a realidade do Centro-Oeste e participar da reunião do Conif, com várias discussões e definições.”

    Conif – O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) realiza até quinta-feira, 12, a 58ª reunião ordinária. Serão discutidas pautas e dados relativos a questões que envolvem as instituições federais de ensino.

    Confira a programação geral dos Jogos

    Acesse a página oficial dos JIF 2015

    Assessoria de Comunicação Social

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