Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
Início do conteúdo da página
  • Descentralizar as atividades do Ministério da Educação, promover uma relação mais próxima com as prefeituras e secretarias municipais de educação e divulgar os seus projetos e programas é o objetivo da oficina do MEC realizada nesta sexta-feira, 3, em Ijuí (RS).

    O evento foi realizado na Universidade Unijuí e reuniu 71 municípios das regiões do Alto Jacuí, Fronteira, Noroeste, Noroeste Colonial e Missões, que tiveram a oportunidade de conhecer os programas da merenda e transporte escolares, a distribuição de livros didáticos e o programa Escola de Fábrica, além de se informar sobre o apoio financeiro à alfabetização e à educação de jovens e adultos e a complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

    O secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, destacou que esta é uma iniciativa inédita do ministério em mobilizar o primeiro escalão do órgão para divulgar os programas junto aos prefeitos e secretários municipais de educação. "Os objetivos das oficinas são informar os gestores municipais sobre os projetos do MEC, divulgar os mecanismos de participação dos recursos, discutir as políticas e colher informações dos prefeitos e secretários, já que são eles que compreendem as necessidades locais", explicou.

    Jairo Jorge ressaltou a importância do novo Fundo da Educação Básica (Fundeb) e da necessidade de uma boa educação para o desenvolvimento social e econômico da região. O prefeito de Ijuí, Valdir Heck, elogiou a iniciativa e lembrou que a principal carência do município é o transporte escolar. No ano passado, o MEC investiu cerca de R$ 5 milhões na região, que envolve 92 municípios.

    Encontros – Participaram da abertura do encontro a representante da Secretaria Estadual de Educação, Eliana Bernardi; do Conselho Regional de Desenvolvimento, Paulo Friso; e o reitor da Universidade Unijuí, Gilmar Bedin. Esta foi a penúltima das oito oficinas que serão realizadas no estado. Nesta primeira etapa as oficinas acontecem no Rio Grande do Sul e Ceará. Num segundo momento, Rio de Janeiro e São Paulo também sediarão encontros deste tipo. A próxima reunião será no dia 10, em Passo Fundo (RS).

    Repórter: Sandro Santos

  • Cerca de 200 pessoas, entre gestores, prefeitos e secretários municipais de educação de 139 municípios, participaram da Oficina do MEC em Palmas (TO) nesta sexta-feira, 31. Para o prefeito da cidade, Raul Filho, o encontro serviu para sintonizar os municípios com as políticas educacionais do Ministério da Educação. Filho disse que essas políticas refletem a importância que o governo federal dá à educação. "O MEC tem tantos programas à disposição da educação brasileira, mas nem sempre os municípios conhecem, simplesmente porque faltam informações", afirma.

    Conforme o secretário municipal de Educação e Cultura de Palmas, Danilo Melo, as oficinas são esclarecedoras, estimulam o debate e propiciam maior proximidade com o MEC. "Iniciativas como essa minimizam problemas de comunicação. É importante que estejam sempre acontecendo, não apenas no sentido de mostrar programas, possibilidades de financiamento e políticas públicas, mas para promover a discussão sobre a educação pública no Brasil", disse.

    Na opinião da secretária estadual de Educação de Tocantins, Maria Auxiliadora Seabra Rezende, o grande desafio do Brasil é a diversidade. Segundo ela, ao realizar as oficinas, o MEC cumpre esse papel e equaliza as informações. "Existem financiamentos, programas e linhas de apoio que os municípios desconhecem e aos quais poderiam ter acesso, no entanto ficam limitados sem essas informações." Para Maria Auxiliadora, a oportunidade serve para que secretários e prefeitos conheçam em quais áreas podem buscar investimentos para seus municípios. "As oficinas são uma socialização das experiências", acrescenta.

    Programas - Os técnicos do MEC apresentaram programas como merenda e transporte escolares, distribuição do livro didático, Escola de Fábrica, apoio financeiro à alfabetização e à educação de jovens e adultos, complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e o Censo Escolar.

    As exposições foram realizadas por técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB), Educação a Distância (Seed), Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Na segunda-feira, 3, haverá mais uma Oficina, em João Pessoa (PB). O encontro será no Hotel Tambaú, Avenida Almirante Tamandaré, 229.

    Cristiano Bastos

  • Cerca de 500 pessoas participaram nesta segunda-feira, 3, da Oficina do MEC em João Pessoa (PB). Gestores, secretários de educação e prefeitos de 212 dos 223 municípios do estado tiveram a oportunidade de tirar dúvidas a respeito dos programas e projetos do Ministério da Educação.

    Para o secretário municipal de João Pessoa, Walter Galvão Peixoto, a iniciativa do MEC possibilita afinar as políticas públicas educacionais desenvolvidas pelos municípios e pelo governo federal. “Esse encontro expressa a preocupação do ministério com a melhoria do processo educacional em todas os níveis de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior.”

    O MEC apresentou diversos programas, dentre eles a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Na ocasião, os técnicos da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) expuseram os principais aspectos do edital e tiraram dúvidas a respeito de como participar da UAB, que pretende democratizar e interiorizar a oferta de ensino superior.

    Um dos principais questionamentos foi quanto à seleção dos alunos e ao investimento na construção dos pólos. A definição sobre o tamanho e custo dos pólos fica por conta das prefeituras, pois depende da demanda de cada cidade, do número de alunos, cursos e laboratórios. Não há um modelo a ser seguido. Já a seleção dos alunos é de responsabilidade das universidades federais, que têm liberdade para estabelecer seus métodos de ingresso.

    O encontro contou com a participação do pró-reitor da Universidade Federal da Paraíba, Umbelino de Freitas Neto, que apresentou os cursos que serão ofertados pela UFPB na Universidade Aberta. “Estaremos ofertando três cursos: licenciatura em matemática e em língua portuguesa e pedagogia com habilitação em educação infantil. Já estamos em contato com os municípios interessados para encaminhar as propostas ao MEC até 13 de abril, data em que termina o prazo de envio da documentação.”

    Os técnicos do MEC também apresentaram ações referentes à distribuição do livro didático, merenda e transporte escolares e o programa Escola de Fábrica.

    Próxima oficina – Na quarta-feira, 5, os técnicos do MEC estarão em Aracaju (SE). O encontro ocorrerá no Quality Hotel, na Rua Delmiro Gouveia, 100.

    Silvana Barletta

  • Uma visão geral sobre as políticas do ministério para os diferentes níveis da educação, da básica à superior, é o objetivo da segunda etapa das Oficinas do MEC, aberta nesta segunda-feira, 20, em Porto Velho. O encontro reuniu representantes de 52 municípios de Rondônia e capacitou 156 gestores.

    Segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Políticas de Financiamento da Educação Básica, Paulo Egon Wiederkehr, que fez a abertura do evento, “é fundamental trazer esclarecimentos sobre programas para os municípios”. Para ele, as oficinas são um trabalho de integração e a chance de atuar em projetos aos quais os municípios não têm acesso ou não sabem como chegar.

    Durante as oficinas, representantes das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) explicaram aos gestores locais, de forma didática, o funcionamento da estrutura do ministério destinada a apoiar a educação básica municipal. Entre os programas apresentados estão a merenda e o transporte escolares, a distribuição do livro didático, o Escola de Fábrica, o apoio financeiro à alfabetização e à educação de jovens e adultos, a complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e o Censo Escolar.

    A coordenadora-geral de planejamento da Seesp, Kátia Marangon Barbosa, esclareceu detalhes sobre os programas da secretaria. Entre os quais, linhas de financiamento, formação de professores e aquisição de material didático e de equipamentos para alunos com necessidades educacionais especiais. Kátia enfatizou a relevância do programa Educação Inclusiva – Direito à Diversidade. “Foi fundamental a oportunidade de falar diretamente com os municípios de Porto Velho, Vilhena e Ji-Paraná, que são os municípios-pólo do programa em Rondônia”, observou.

    Proximidade – O secretário de Educação de Corumbiara, Ajaj Alabi, município com 11 mil habitantes com baixo índice de analfabetismo, ressaltou a proximidade que as oficinas propiciam com o MEC. “A iniciativa facilita a comunicação e fortalece o trabalho dos pequenos municípios. A participação é essencial para entender a maneira com a qual recursos como o do Fundeb (Fundo da Educação Básica) serão repassados”, disse.

    Para o secretário de Desenvolvimento Socioeconômico de Porto Velho, José Carlos Gadelha, as oficinas são exemplo de como fazer para que as políticas públicas cheguem de maneira eficiente às localidades mais distantes. Significa “encurtar caminhos para acessar recursos federais para a educação”. Na opinião do vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Francisco Pereira da Cunha, Rondônia, por ser um estado novo e promissor, necessita de iniciativas como esta para orientar seus secretários municipais de educação. “O ensino em Rondônia precisa ser inovador e ter mais qualidade.”

    Oficinas – As Oficinas do MEC foram criadas em 2005, depois que técnicos verificaram que gestores municipais desconhecem a estrutura, os programas e projetos oferecidos pelo ministério. Até maio deste ano, serão realizadas 38 oficinas em todos os estados, abrangendo os 5.562 municípios do país. Entre abril e agosto de 2005, foram promovidas oficinas-pilotos no Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, envolvendo 1.417 municípios e 3.180 participantes. Os próximos encontros serão em Boa Vista (RR), em 23 de fevereiro; Rio Branco (AC), em 3 de março; Manaus (AM), em 6 de março; Recife (PE), em 10 de março; e Fortaleza (CE), em 13 de março.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Universidade Católica de Brasília (UCB) promovem oficina sobre criação de cursos de mestrado e doutorado, na próxima semana, em Brasília. O evento é dirigido a representantes de instituições privadas de ensino superior. As instituições públicas terão oficina sobre o mesmo tema no dia 17 de fevereiro, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

    De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UCB, Ivan Rocha, o evento teve mais de 150 inscritos. A grande demanda levou a instituição a programar o oferecimento de duas turmas – uma nos dias 6 e 7 e a outra nos dias 9 e 10 de fevereiro, beneficiando um total de 80 participantes. “Vamos analisar, juntamente com a Capes, a possibilidade de programar novas edições dessa oficina”, diz.

    Para Rocha, a pós-graduação e a pesquisa são dimensões importantes da vida acadêmica, que exigem muito em termos da qualidade da instituição e de investimento. “Muito mais importante do que preencher bem os formulários do APCN é adotar estratégias e observar os aspectos políticos da pós-graduação, sobretudo no âmbito interno das instituições”, acredita.

    Com a realização dessas oficinas, a Capes busca qualificar os projetos de cursos de pós-graduação apresentados anualmente à agência. “Precisamos ampliar o mapa da pós no Brasil, em especial naquelas regiões e em instituições que não têm tradição de mestrado e doutorado stricto sensu, mas isso deve ser feito com qualidade”, destaca o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro.

    A oficina será realizada no campus II da UCB (916 Norte, módulo B, na Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa). O evento começa às 9h, com término previsto para as 18h30.  

    Instituições públicas – No próximo dia 17, a UFMG vai realizar mais uma edição dessa oficina, dirigida especificamente a participantes de instituições públicas, sobretudo estaduais e federais. As inscrições devem ser feitas na Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFMG por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3499-4047.

    Repórter: Fátima Schenini

  •  

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Universidade Católica de Brasília (UCB) promoverão em Brasília, nos dia 6 e 7 de fevereiro próximo, oficina para pró-reitorias de instituições privadas de ensino superior interessadas em criar cursos de mestrado e doutorado. O objetivo da oficina é aprimorar os projetos de cursos de pós-graduação apresentados anualmente à Capes.

    As universidades, muitas vezes, têm seu projetos rejeitados por ignorarem os padrões da cultura da pós-graduação. Ou seja, os projetos de criação de cursos são elaborados incorretamente. “Precisamos ampliar o mapa da pós-graduação no Brasil, em especial nas regiões e em instituições que não têm tradição de mestrado e doutorado stricto sensu, mas isso deve ser feito com qualidade”, disse o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro.

    A UCB, segundo Ribeiro, é um bom exemplo de evolução na pós-graduação de qualidade com rapidez. Com o encontro, a Capes espera passar a experiência a pró-reitorias de outras instituições particulares. “A cultura da pós-graduação tem de ser mais cooperativa do que competitiva e destacar que há espaço para novos programas”, disse Ribeiro.

    A pró-reitoria de pós-graduação da UCB fará a seleção dos participantes. Os interessados devem enviar currículo resumido, indicar a posição que ocupam na instituição de ensino e as intenções de criação de programas de pós-graduação. Na programação do encontro estão previstas palestras que abordarão a política de pós-graduação e pesquisa em instituições privadas, gestão dos projetos e experiências bem-sucedidas, dentre outras.

    A oficina será gratuita. Deslocamento, hospedagem e refeições serão de responsabilidade dos participantes. Mais informações e inscrição na página eletrônica da UCB.

    Também em fevereiro, no dia 17, os dirigentes de instituições de ensino superior públicas poderão participar de seminário com o mesmo tema na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As inscrições devem ser feitas no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou pelo telefone (31) 3499-4047. Em dezembro do ano passado, a UFMG promoveu encontro com 40 participantes. 

    Repórter: Adriane Cunha

  • A construção de um currículo do ensino médio capaz de formar e capacitar os jovens indígenas para o desenvolvimento de projetos de autonomia e sustentabilidade para as suas aldeias constitui o centro das atividades da oficina que o Ministério da Educação e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) realizam em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

    O evento, que teve início no dia 28, vai até 9 de dezembro. Durante 12 dias, 80 professores indígenas e representantes das secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Estadual de Educação do Amazonas e Municipal de São Gabriel da Cachoeira, FOIRN e outras ONGs vão discutir o projeto político-pedagógico do ensino médio nas comunidades do Alto Rio Negro.

    De acordo com Kleber Gesteira, coordenador de educação escolar indígena da Secad, os povos querem relacionar os conhecimentos obtidos na escola com as suas culturas e daí partir para aprimorar atividades como do manejo ambiental, recursos pesqueiros e artesanato. Gesteira explica que o indígena tem senso prático, portanto, se um membro da comunidade, por exemplo, aprender informática, ele deverá usar seus conhecimentos para fazer projetos em benefício da aldeia e não ir para a cidade procurar emprego. Então, a oficina tem o objetivo de ouvir os povos e oferecer subsídios e assessoria para a construção do currículo diferenciado que atenda suas demandas educacionais, culturais, ambientais e econômicas.

    Maioria – O município de São Gabriel da Cachoeira tem 22 povos e 32 mil indígenas, contingente que representa quase 10% da população que vive em terras indígenas em todo o país. Dados preliminares do Censo Escolar 2005 indicam que o município tem 9.028 alunos indígenas no ensino fundamental e 1.144 no ensino médio; as escolas são 197, das quais seis têm turmas de ensino médio.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Mais de 400 participantes, entre prefeitos, secretários municipais de educação, dirigentes de escolas e professores, estiveram na cidade de Cruz Alta (RS) na quarta-feira, 29, para debater os projetos do Ministério da Educação que atendem a rede municipal de ensino. Este evento encerra uma série de oficinas no estado, que têm como objetivo diminuir as dificuldades dos gestores municipais para se inscrever nos programas do MEC.

    A secretária de Educação de Cruz Alta, Estela Mares, que participou de outras três oficinas no estado, destacou o valor que deve ser dado às oficinas. “A proposta do governo é inovadora. É importante salientar a questão da descentralização das ações para aproximar os dirigentes municipais dos convênios existentes”, disse a secretária. Somente em Cruz Alta, o transporte escolar beneficia 661 alunos e a alimentação escolar 1.200 crianças do ensino infantil e 4.452 do ensino fundamental.

    O município recebe cerca de R$ 200 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para o transporte e a merenda. O vice-prefeito, Antônio Oliveira, fez coro com a secretária e lembrou a necessidade de o MEC ouvir a sociedade para saber de fato a realidade dos municípios. “É fundamental para os gestores municipais que o MEC faça esta interiorização, pois a educação está na base de uma grande sociedade”, esclareceu.

    Durante o evento foram apresentados os programas de alfabetização, o fortalecimento da educação profissional, o incentivo à qualidade da educação básica e a reforma da educação superior.

    As próximas oficinas serão realizadas nesta sexta-feira, 31, em Palmas (TO), e na próxima segunda-feira, 3 de abril, em João Pessoa (PB).

    Repórter: Sandro Santos

  • O Ministério da Educação deu continuidade nesta quarta-feira, 12, no Mato Grosso do Sul, ao projeto periódico de atualização das informações mais recentes sobre as políticas, iniciativas e realizações efetivas do governo federal na área educacional. Na oficina realizada em Campo Grande, 62 municípios sul-mato-grossenses foram representados por 160 pessoas. Faziam parte do grupo seis prefeitos, 48 secretários municipais de educação e 106 técnicos em pedagogia e ensino.

    A secretária de Educação de Jaraguari, Érica Carvalho, considerou o evento essencial. "Acho muito importante, para a gente que é do interior, participar, porque é uma maneira de se capacitar", avaliou. Ela sublinhou também a variedade de oficinas à disposição dos participantes do encontro, o que, na sua opinião, facilita a reciclagem e a atualização do trabalho do MEC.

    O secretário executivo adjunto do ministério, André Lázaro, frisou que o evento é uma oportunidade importante para levar a estados e municípios a dimensão da política educacional que hoje se implementa no país. "Por meio das oficinas, o MEC se aproxima daqueles que efetivamente fazem a educação no país e lhes dá maiores e melhores condições para executar essa política educacional", ressaltou.

    Repórteres: Marcela D'Alessandro e Manuel Martinez

  • A maior barreira enfrentada pelas pessoas com deficiência na busca pelo emprego não é ausência de vagas, mas falta de qualificação. A regulamentação da Lei Federal nº 8.213/89, por meio do Decreto nº 3.298, determina que empresas privadas e serviço público reservem cotas de colocação profissional às pessoas com necessidades especiais. Mas a demanda criada legalmente encontra dificuldades de aplicação prática por falta de capacitação profissional.

    Para ampliar a participação da universidade pública no ensino profissionalizante de pessoas com deficiência, a Universidade de Brasília (UnB) inaugurou, em 10 de outubro, parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do Distrito Federal. Na Biblioteca da UnB, 13 alunos com deficiência mental leve e três com síndrome de Down aprendem a reparar livros. A universidade cede o espaço, a capacitação técnica referente à higienização, conservação e reparo dos livros, além da alimentação dos aprendizes. A Apae seleciona os alunos cujas deficiências permitam a execução do trabalho de restauração.

    “Fiquei impressionado com a evolução que demonstraram. Muitos desenvolveram um senso de independência e responsabilidade incríveis”, conta o responsável pelo projeto na UnB, Eloi Evelim. Rafael Viana, 30 anos, tem deficiência mental leve adquirida. Ele levou um tiro na cabeça há sete anos e passou dois anos sem sair de casa, traumatizado. “Eu era nervoso e tinha medo de sair. Com a oficina, pude voltar a trabalhar e estudar”, conta.

    Juliana Ramos, 28 anos, tem síndrome de Down e acha que o aprendizado a deixou menos estressada. “Vivia respondendo meus pais. Agora só penso no trabalho e quero arrumar um emprego bom”, disse. Segundo Eloi Evelim, o trabalho dos aprendizes é tão eficiente que a UnB quer criar uma cooperativa, com grupos móveis e fixos. Os grupos móveis deverão reparar acervos fora da UnB e o fixo fará o conserto de obras raras.

    A oficina encerrará a primeira etapa nesta sexta-feira, 27, mas a parceria entre a Apae-DF e a universidade irá se estender por um ano, com perspectivas de renovação.

    Outras iniciativas – A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) irá discutir os rumos da educação técnica na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, entre 5 e 8 de novembro, em Brasília. Segundo Franclin Costa, assessor da Setec, a conferência servirá, também, para debater a inclusão social de pessoas com deficiência por meio da educação profissionalizante.

    A Setec, em parceria com a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), criou o programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep). Pelo programa, pessoas com deficiência e sem deficiência recebem qualificação profissional de acordo com as demandas do local onde vivem.

    Maria Clara Machado

     

  • Cerca de noventa municípios do estado de São Paulo participam nesta sexta-feira, 5, em Guarulhos, da Oficina Educação e Desenvolvimento Regional, organizada pelo Ministério da Educação. O evento reunirá representantes e profissionais da educação de várias prefeituras da região. O encontro será na Universidade Guarulhos (UNG), Anfiteatro F.

    Durante o encontro, técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) apresentarão a política, os programas e as ações do ministério voltados para a educação básica.

    Serão explicados o funcionamento e o financiamento de programas como Merenda e Transporte Escolares, Escola de Fábrica, Educação de Jovens e Adultos, Brasil Alfabetizado e dos fundos de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e da Educação Básica (Fundeb), entre outros.

    Agenda – As próximas oficinas deste mês serão realizadas em Limeira (SP), dia 8; Rio das Ostras (RJ), dia 15; Sorocaba (SP), dia 19; Araçatuba (SP), dia 26; e São José do Rio Preto (SP), dia 29. O MEC já realizou 15 oficinas semelhantes em cidades do Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Confira a lista de municípios que participam do encontro.

    Repórter: Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo da ACS/MEC

  • De 7 a 10 de abril, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em parceria com a Prefeitura de Recife e a Embaixada da França, realiza na capital pernambucana o curso Produzir no Sul. O objetivo do evento é oferecer aos participantes instrumentos teóricos e práticos para a realização de co-produções internacionais de cinema, fortalecendo os laços entre a produção brasileira e os mecanismos internacionais de fomento à arte.

    A parte expositiva do curso será ministrada por três especialistas franceses e um brasileiro. A comissão do festival Dês 3 Continents, na cidade de Nantes, França, selecionará oito projetos de longa-metragem. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de fevereiro pela internet, na página eletrônica da Fundaj. Outras informações podem ser obtidas no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Representantes de organizações e movimentos sociais, lideranças comunitárias, diretores de escolas, professores e técnicos das regionais de ensino do Distrito Federal participam nesta segunda-feira, 22, em vários locais, da Oficina de Conferência da região, instrumento estratégico na preparação e mobilização para as conferências nas escolas e comunidades. O evento vai divulgar informações, mobilizar colaboradores e vivenciar a proposta metodológica da 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, que ocorre de 5 a 9 de dezembro, em Brasília.

    Os participantes vão conhecer as temáticas que serão abordadas e simular a realização de uma conferência na escola ou comunidade. As oficinas acontecem até às 17h, no Centro de Ensino Fundamental 5 (Gama); no Setor Leste, na Avenida L2 Sul (Plano Piloto); no Ceneit (Taguatinga Centro); no Centro de Ensino Fundamental 5, na quadra 10 (Sobradinho); no Centro Educacional Sagrado Coração de Brasília, na 702 Norte (Plano Piloto); e no Parque Vivencial do Paranoá (São Sebastião). Estas oficinas já começaram em alguns estados e se estendem até setembro.

    A 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente é uma realização dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente. O espaço em que acontece o debate é a própria escola, com a participação da comunidade escolar: estudantes, professores, pais e funcionários. As escolas brasileiras terão até o dia 20 de outubro para realizarem suas conferências.

    Além das escolas, comunidades quilombolas, indígenas, assentamentos rurais e grupos de meninos e meninas de rua farão conferências em seus espaços comunitários. Segurança Alimentar e Nutricional, Mudanças Climáticas, Biodiversidade e Diversidade Étnico-Racial serão os temas abordados.

    Participantes – Em 2003, a 1ª Conferência reuniu mais de cinco milhões de pessoas em torno do tema Cuidar do Brasil. Neste ano, intitulada Vivendo a Diversidade na Escola, a 2ª Conferência pretende dobrar o número de participantes. Mais informações pelo telefone (61) 8424-5063, pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pela página eletrônica da 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil.

    Repórter: Juliana Leal

  • O Ministério da Educação começa a definir esta semana os Referenciais Curriculares para o Ensino Médio nas Escolas Indígenas, em parceria com as fundações nacionais do Índio (Funai) e da Saúde (Funasa), e com a participação de pesquisadores e especialistas. A oficina será no Hotel das Nações, em Brasília, a partir desta terça-feira, 13, até a próxima sexta-feira, 16.

    O trabalho terá por base as demandas dos povos indígenas por ensino médio específico e os resultados dos seminários regionais realizados pelo MEC em 2004 e 2005. De acordo com o coordenador da Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, atualmente a necessidade de continuar os estudos é uma das causas da migração massiva dos estudantes das aldeias para as cidades, o que traz sérios transtornos sociais, culturais e econômicos para a vida das comunidades.

    Os povos indígenas, explica Gesteira, reivindicam um projeto pedagógico para suas escolas que atenda às necessidades e visão de mundo próprias das aldeias e que, ao final, poderá viabilizar a sustentabilidade dos territórios indígenas. Outra demanda é a ampliação da oferta do ensino médio. Dados do Censo Escolar de 2004 indicam que o Brasil tem 42 escolas indígenas com oferta de ensino médio, em oito estados, que atendem 2.025 alunos.

    Oficina– Nos dois primeiros dias de trabalho, o MEC, seus parceiros, pesquisadores e estudiosos vão analisar nove diagnósticos do ensino médio para os povos indígenas produzidos nos seminários regionais e discutir o projeto político-pedagógico, que compreende: currículo, duração, formato, questão lingüística, material didático, a relação com a educação superior.

    Na quinta-feira, 15, o debate será sobre o ensino médio e a educação profissional, onde entram propostas de cursos de formação de agentes agroflorestais, agentes de saúde e de administração. No último dia, serão discutidos a consolidação e o financiamento do ensino médio indígena.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) realiza até quinta-feira, 7, em Salvador (BA), uma oficina para capacitação de monitores que vão trabalhar no Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar no estado. A capacitação envolve 40 nutricionistas, merendeiras e conselheiros em alimentação escolar selecionados pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), parceira do fundo nessa atividade.

    No Centro Colaborador, a UFBA vai desenvolver pesquisas em três áreas: traçar o perfil nutricional dos adolescentes no estado, verificar como está a saúde, a alimentação e a nutrição dos alunos em Salvador e fazer um projeto de educação permanente para os nutricionistas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A oficina em Salvador integra uma série de atividades sobre capacitação em alimentação e nutrição, que o FNDE vai desenvolver em convênio com cinco universidades federais.

    Centros — Em novembro de 2006, o FNDE fez convênios com as universidades federais da Bahia (UFBA), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de São Paulo (Unifesp) e de Brasília (UnB) para constituição dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição Escolar. O objetivo dos centros é realizar pesquisas e desenvolver projetos sobre a alimentação e a  nutrição dos estudantes das redes públicas de ensino. Ajudarão também no desenvolvimento de ações de apoio, melhoria da qualidade de gestão e do controle social do programa, na criação de metodologia didático-pedagógica e na realização de cursos de capacitação de profissionais de saúde e de educação, merendeiras, conselheiros de alimentação escolar e profissionais da área. As atividades dos centros colaboradores incluem estágios extracurriculares e desenvolvimento de projetos de extensão e de iniciação científica vinculadas ao Pnae.

    Os convênios do FNDE com as universidades prevêem ações diferenciadas em cada estado. A Universidade Federal do Paraná vai elaborar e desenvolver metodologia de pesquisa qualitativa para determinar o perfil nutricional e de consumo alimentar dos estudantes e realizar capacitações em assentamentos rurais no Paraná; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul vai pesquisar o perfil nutricional dos alunos da educação infantil na região Sul, o perfil nutricional dos índios caingangue matriculados nas escolas da região, capacitar nutricionistas, merendeiras e conselheiros de alimentação escolar e dar apoio às ações de cooperação internacional desenvolvidas pelo FNDE.

    Já a Universidade de Brasília fará pesquisa sobre os sistemas de controle social do programa, o desenvolvimento e a validação de metodologia de pesquisa de capacitação dos conselheiros, além de apoiar o FNDE no planejamento do Congresso Latino-Americano de Alimentação Escolar da Rede Latino-Americana de Alimentação Escolar, previsto para outubro deste ano, no Brasil. O campus de Santos da Universidade Federal de São Paulo vai criar um sistema nacional de monitoramento da execução do Pnae, desenvolver metodologia de educação permanente dos gestores e agentes da merenda escolar nos estados e municípios, e pesquisar o perfil nutricional dos alunos de educação infantil na região Sudeste.

    Lucy Cardoso

  • O município de Rio das Ostras, na região dos lagos do Rio de Janeiro, sediou nesta segunda-feira, 15, a 16ª Oficina de Educação e Desenvolvimento Regional, realizada pelo Ministério da Educação. Foi a última oficina no estado e reuniu mais de 130 pessoas, entre prefeitos, secretários e gestores de educação de 45 municípios.

    Os técnicos do MEC apresentaram detalhes sobre merenda e transporte escolar, distribuição de livro didático, apoio financeiro à alfabetização e educação de jovens e adultos, além do programa Escola de Fábrica. Também explicaram o funcionamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que deve substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

    Na abertura do evento, Márcio de Souza, assessor especial do ministro Fernando Haddad, fez um balanço das ações do MEC e reforçou o compromisso do ministério com quatro eixos da educação: alfabetização, ensino técnico profissionalizante, educação básica e reforma da educação superior.

    Souza lembrou, ainda, que as oficinas reforçam a política do MEC de se aproximar dos municípios para levantar soluções conjuntas para as demandas regionais. “Nós saímos de nossos gabinetes para verificar e aprender in loco as realidades deste país e atender àqueles que necessitam de fato das nossas ações para resolver seus problemas.”

    Para os gestores, a iniciativa é fundamental para garantir que os programas do governo federal cheguem aos municípios. “A chegada do MEC vai permitir que nossas demandas sejam vistas mais de perto”, afirmou a secretária de Educação de Rio das Ostras, Maria Lina Coutinho, que apresentou números do município, onde há um aumento anual de 24% nas matrículas da educação básica.

    Foi a segunda oficina no Rio. Somando-se com a primeira, em Bom Jesus de Itabapoana, foram atendidos 84 municípios. Os próximos encontros serão realizados em São Paulo, nos municípios de Sorocaba, dia 19, e Araçatuba, dia 26. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Oficina sobre transporte em nanoestruturas

    Brasília
    O Centro Internacional de Física da Matéria Condensada (CIFMC) realiza nos dias 11,12 e 13, na Universidade de Brasília (UnB), a oficina Cálculo do Primeiro Princípio de Transporte em Nanoestruturas. O evento contará com a participação do secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota.
    O propósito do evento é demonstrar como as abordagens computacionais provêem uma compreensão abrangente dos fenômenos quânticos relativos à física da matéria condensada. Também serão debatidos aspectos da física teórica relacionados a propriedades de transporte em nanoestruturas.

    Secretários de educação debatem gestão de ensino

    Belo Horizonte
    Nos dias 12 a 15 deste mês, será realizado o último de uma série de 26 encontros de secretários e dirigentes municipais, promovidos pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). O objetivo das reuniões é fortalecer a gestão dos sistemas de ensino e as políticas direcionadas para a qualidade da educação básica. Nesses encontros presenciais são abordados nove temas, unindo teoria e prática.
    Desta vez, participam do encontro secretários e dirigentes municipais de educação dos pólos de Montes Claros, Poços de Caldas e Belo Horizonte, todos de Minas Gerais. Eles vão ouvir palestras e realizar oficinas sobre temas como avaliação de políticas educacionais, financiamento e gestão orçamentária, gestão dos recursos materiais e valorização dos trabalhadores em educação. A reunião será no Othon Palace, em Belo Horizonte (MG). As inscrições ainda estão abertas, na página eletrônica da SEB.

    Conaes faz reunião na terça-feira

    Brasília
    A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) se reúne na próxima terça-feira, 12, para revisar o regimento interno e o estatuto da entidade. Na pauta também está o planejamento para 2007. A Conaes é o órgão de supervisão de coordenação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O encontro será na sala 412 do Anexo 2 do MEC.

    Oficinas de Educação Aberta e a Distância

    Campo Grande
    Nos dias 14 e 15 de dezembro, quinta e sexta-feira, ocorre o Projeto Oficinas de Educação Aberta e a Distância (EaD) na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), em Campo Grande (MS). O evento é uma promoção da Uniderp, Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC).
    No dia 14 estão programadas as palestras Regulamentação da Educação a Distância no Brasil; OpenLearn: recursos educacionais abertos visando à inclusão educacional superior; e ProInfo e a Evolução do Uso da Tecnologia nas Escolas. Dia 15, TICs na Educação: a co-autoria como estratégia pedagógica; e Objetos de Aprendizagem.

    Inscrições para o ProUni vão até 16 de dezembro

    Brasília
    Estão abertas, até 16 de dezembro, as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do MEC. O ProUni oferece bolsas de estudos parciais ou integrais em instituições particulares de ensino superior. O estudante que deseja concorrer a uma bolsa deve cumprir algumas exigências, entre elas, ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou escola privada na condição de bolsista integral e também ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2006 e obtido, na prova escrita e na redação, nota média igual ou superior a 45.
    Os estudantes devem realizar as inscrições na página eletrônica do ProUni. O MEC divulgará os selecionados em 20 de dezembro.

    TV Escola exibe produções mais assistidas em 2006

    Brasília
    A TV Escola está exibindo as produções mais assistidas em 2006. As reprises vão até 22 deste mês. A programação especial inclui séries como De Onde Vem?, Um Mundo de Letras, Letra Viva, Geração Saúde, Mestres da Literatura, Assembléias Escolares, História do Brasil por Bóris Fausto. Também será reapresentada uma seleção especial da Mostra Internacional Ver Ciência, com documentários de ciência e tecnologia de vários países.
    As produções podem ser vistas nos canais 27 (Sky), 237 (DirectTV) e 4 (Tecsat), antena parabólica analógica e digital. Os horários dos programas e as sinopses estão disponíveis no sítio da TV Escola.

    Concurso para nova sede da Capes

    Brasília
    Arquitetos de todo o Brasil podem apresentar projetos para a nova sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), em Brasília. Organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil no Distrito Federal (IAB-DF), o concurso premiará os cinco melhores trabalhos. O primeiro colocado receberá R$ 25 mil. As inscrições estarão abertas até 23 de janeiro de 2007.
    O vencedor será responsável pela elaboração dos projetos básico, legal e executivo, nos quais serão detalhados os projetos complementares de estrutura e instalações prediais.
    As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do IAB-DF e os documentos, enviados pelos Correios. Mais informações no sítio da Capes.

    Abertas as inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    Para incentivar o cadastramento dos livros didáticos devolvidos pelos alunos da rede pública de ensino em 2006, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Siscort (Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino (se houver) de todo o País podem se inscrever na página eletrônica do FNDE.
    Para esta segunda edição do prêmio, a Coordenação do Livro Didático do FNDE estabeleceu quatro categorias diferenciadas de acordo com o quantitativo de escolas nos estados. Cada estado concorre em apenas uma categoria.
    Aos vencedores serão entregues um certificado de primeira colocação na categoria e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE 2006). A apuração do resultado será no dia 5 de março de 2007, às 17h.
    Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas no endereço eletrônico
    Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

  • Secretários de Educação dos 1.242 municípios com os mais baixos índices da educação básica participam de oficinas sobre gestão educacional, onde serão tratados temas que integram as ações do Pradime (Foto: Júlio César Paes)Cerca de 900 secretários de educação dos 1.242 municípios com os mais baixos índices da educação básica começaram nesta quinta-feira, 27, em Brasília, uma jornada de avaliação da gestão das suas redes. O encontro, que consta de palestras e oficinas, integra o Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação, e visa não só avaliar o que foi realizado, mas preparar um relatório sobre o estágio da rede a ser entregue ao próximo dirigente, no começo de 2009.

    Na abertura do encontro, a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, disse aos dirigentes que o fato dos municípios apresentarem baixos índices educacionais, não deve desanimá-los porque a culpa dessa realidade não é de secretários e prefeitos. Segundo Pilar, a educação não se faz como o asfalto de rua, de um dia para o outro. “A educação é obra de uma geração.” Mesmo que essa obra seja demorada, disse Pilar, “precisamos ter coragem de começar e de enfrentar aqueles que resistem às mudanças, porque esse é o nosso desafio de hoje”. Ela pediu aos secretários que continuem empenhados em garantir às crianças o direito de aprender e que vejam a educação como um processo contínuo, republicano, que transcende os mandatos.

    A secretária também pediu aos dirigentes que apliquem em suas redes de ensino a Provinha Brasil, ação que os ajudará a refletir sobre o processo de alfabetização das crianças aos oito anos de idade. Os 1.242 municípios prioritários nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007, receberão do MEC o kit com a provinha, que deverá ser aplicada pelos professores em abril e dezembro.

    Oficinas — Nesta sexta-feira, 28, das 9h às 18h, e no sábado pela manhã, os secretários participam de oficinas sobre gestão educacional, onde serão tratados quatro temas: gestão escolar, formação de professores, gestão de recursos materiais e gestão de recursos pedagógicos. Esses temas integram as ações do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), adaptado após o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) preparou dois cadernos para auxiliar o desenvolvimento de cada um dos itens a serem tratados nas oficinas. Como o trabalho será em equipe, os secretários vão avaliar cada ponto de suas redes e trocar informações com colegas de outros municípios. A dinâmica prevê desde análise de dados estatísticos sobre aprovação, reprovação, abandono escolar, até atividades de planejamento e da transição para o próximo dirigente, uma vez que este ano o país tem eleições municipais.

    As oficinas também vão treinar os secretários para a montagem de um memorial da gestão da educação municipal, o que lhes permitirá não só fazer uma auto-avaliação como também deixar um registro detalhado e fundamentado de sua prática, além de recomendações, para os 100 primeiros dias de atividade do próximo secretário de educação que assumirá após as eleições. De acordo com o diretor de Fortalecimento Institucional e Gestão Educacional da SEB, Arlindo Queiroz, os secretários vão iniciar o memorial durante as oficinas e vão levar para suas cidades um CD-rom para continuar o trabalho, que só será concluído no final do ano.

    Ionice Lorenzoni

  • DivulgaçãoA segunda oficina das três previstas para o Rio Grande do Sul ocorreu durante toda a sexta-feira, 24, em Bagé, na região da Campanha do Rio Grande do Sul e sede da recém-criada Universidade do Pampa (Unipampa). Os participantes, especialmente das cidades pequenas, aprovaram a experiência. Na próxima quarta-feira, 29, o último encontro com os gestores municipais do estado será realizado em Cruz Alta.

    “As oficinas são mais do que a possibilidade de integração entre os municípios e o Ministério da Educação, são a oportunidade para conhecer os projetos e depois buscar os recursos, especialmente para os municípios menores”, disse, na abertura, a prefeita de São José do Polêsine, Valserina Gassen, representando a Federação da Associação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que tem enviado representantes a todas as oficinas no estado.

    A prefeita de Polêsine cita como exemplo de programa que pode ser conhecido e acessado a partir das oficinas a qualificação de professores. O consórcio do qual o seu município participa – Conselho de Desenvolvimento Sustentável da 4ª Colônia, que reúne nove cidades do Rio Grande do Sul – recebeu neste ano cerca de R$ 30 mil para a qualificação de professores em convênio com a Secretária de Educação Básica (SEB/MEC).

    “Muitas vezes temos a idéia, mas não sabemos os caminhos para buscar o recurso, porque temos dificuldade de estrutura para montar os projetos”, diz o secretário de Educação de Agudo, Valério Trebien, cidade com 20 mil habitantes na região central de Santa Maria. Em convênio com o MEC, o município concluiu a adaptação de cinco escolas-núcleo – de ensino infantil e fundamental – para alunos com necessidades especiais. As escolas cumprem o papel de transmitir informação e auxiliar especialmente os menores, segundo ele.

    “Constatamos no início que apenas as 300 maiores cidades do país apresentavam projetos. Hoje, os pequenos municípios entraram no processo. Apenas em uma secretaria do MEC, passamos de mil para cinco mil projetos apresentados”, disse o diretor da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Armênio Schmidt, confirmando a idéia de que as oficinas ajudam os municípios pequenos a conhecer os projetos e buscar recursos.

    Além das informações e do debate sobre os programas do MEC, os participantes têm acesso aos dados locais dos principais programas do ministério com interligação com os municípios. Um dos exemplos é o programa de Educação Inclusiva e Direito à Diversidade, coordenado pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), que busca a educação inclusiva a partir da formação de gestores e educadores para inclusão de alunos com necessidades especiais.

    “São dez municípios-pólo no estado, com uma abrangência de 40 cidades”, explica a diretora de políticas de educação especial da Seesp, Claudia Griboski. Segundo os dados apresentados por ela, 15.519 escolas ofereceram matrículas em classes comuns no estado, em 2005, com 40.221 alunos com necessidades especiais. Outros 93 mil alunos estão em escolas que oferecem vagas exclusivas para alunos com necessidades especiais.

    Na apresentação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram informados os dados sobre o crescimento dos repasses do salário-educação, dos convênios e do número de municípios conveniados no estado. O salário-educação saltou, no Rio Grande do Sul, de R$ 149 milhões, em 2003, para R$ 230 milhões, em 2005. Em 2002, apenas nove municípios tinham convênios assinados com o MEC, número que passou para 147, em 2005. O valor em convênios passou de R$ 7,15 milhões, em 2002, para R$ 41,94 milhões, no mesmo ano. Merenda escolar, Escola de Fábrica, o apoio financeiro à alfabetização e à educação de jovens e adultos, a complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e o Fundeb foram outros temas apresentados e debatidos.

    As exposições são feitas por técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB), Educação a Distância (Seed), Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) realiza desta quarta-feira, 26, ao dia 4 de abril, cinco oficinas em Belém (PA), Natal (RN), Recife (PE), Manaus (AM) e Salvador (BA) para avaliar, reformular e ampliar o programa Escola Ativa. O programa apóia as escolas rurais com classes multisseriadas, aquelas onde alunos de diferentes idades e séries do ensino fundamental estudam na mesma sala com um único professor.

    Dados do Censo Escolar indicam que 1,3 milhão de alunos das séries iniciais do ensino fundamental estão em classes multisseriadas e que 53.344 escolas oferecem essa modalidade. De acordo com a coordenadora-geral da Educação no Campo da Secad, Sara Lima, cerca de 50% das escolas rurais trabalham com esse formato, uma vez que o número de alunos por série não comporta a criação de uma turma.

    No formato atual, o Escola Ativa atende escolas públicas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nos 19 estados dessas regiões, o programa apóia 6.215 escolas com 9.039 turmas e 19.403 alunos de 1ª a 4ª séries (ou 1º ao 5º ano) do ensino fundamental. As escolas do programa recebem formação de professores e materiais didáticos e pedagógicos para os coordenadores e professores. Para os alunos, o ministério produz cadernos de atividades que permitem o desenvolvimento de tarefas na sala de aula, enquanto o professor, ao lado, atende estudantes de outras séries.

    A avaliação para reformular o Escola Ativa compreende sete oficinas: dias 27 e 28, as oficinas ocorrem em Belém, que reúne representantes das escolas do Pará, Rondônia e Amapá; em Natal, para escolas do Rio Grande do Norte e Paraíba; e em Recife, para as escolas de Pernambuco. Os demais estados ― Ceará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins ― fizeram oficinas nos dias 24 e 25 deste mês. As oficinas são coordenadas pela Secad, com a participação de professores, alunos e coordenadores das secretarias estaduais e municipais de educação.

    Criado em 1996, o programa foi desenvolvido até 2007 pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Em 2008, a gestão passou para a Secad.

    Ionice Lorenzoni

Fim do conteúdo da página