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  • A cidade gaúcha de São Leopoldo será sede a partir de amanhã, dia 1º de junho, até sexta-feira, 3, do Congresso Internacional de Educação a Distância. A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), por meio da Unidade Acadêmica de Educação Continuada, e a Rede de Instituições Católicas (Ricesu) são as organizadoras do encontro, que pretende provocar uma reflexão sobre qualidade na perspectiva da inclusão social.

    A participação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) baseia-se no princípio de que qualidade em educação a distância não é apenas tecnologia ou informação. É a formação da pessoa para a vida e para o mundo do trabalho.

    Na abertura, o professor Sérgio Roberto Kieling Franco, representante do Ministério da Educação, fará palestra sobre a qualidade da educação a distância no Brasil. Também está prevista a participação da professora Rena Palloff, do Fielding Graduate Institute, e do professor Keith Pratt, da Northwest Arkansas Community College, dos Estados Unidos. Eles são autores dos livros Construindo Comunidades de Aprendizagem no Ciberespaço e O Aluno Virtual. Paralelamente, será realizado um seminário sobre biblioteca universitária e educação a distância, na quinta-feira, 2, às 14h.

    O Congresso Internacional de Qualidade em Educação a Distância será realizado no Anfiteatro Padre Werner, da Unisinos, em São Leopoldo. A programação está na página eletrônica Ricesu. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Caruaru (PE) — A primeira das quatro etapas das obras do campus do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terminou recentemente. Mas o campus funciona desde o início do ano em salas improvisadas do pólo comercial de Caruaru, a 135 quilômetros de Recife. Dois vestibulares foram realizados, com vagas para os cursos de design, administração, economia, engenharia civil e pedagogia.

    Há maior procura pelos cursos de design, administração e economia, segundo o vice-diretor do campus, Nélio Vieira de Melo. “A demanda por design é grande porque a indústria de moda aqui é muito forte”, destaca Melo.

    No início, esperavam-se apenas candidatos da região do Agreste e da Zona da Mata. Mas os dois vestibulares foram muito concorridos. Chegaram candidatos de todos os lugares, principalmente de Recife. “Para favorecer o estudante da região, criamos um bônus de incentivo à interiorização. O aluno de baixa renda que tiver cursado o ensino médio no interior tem um acréscimo de 10% em sua nota do vestibular”, conta Melo. A universidade também organizou um cursinho nos fins de semana para ajudar o estudante da escola pública a se preparar.

    Aluna do segundo período de pedagogia, Girleide Torres Lemos, 20 anos, terminou o ensino médio em escola pública, mas não usou o bônus para conseguir a vaga — ele só passou a existir depois da aprovação da estudante. Para Girleide, a criação do campus em Caruaru possibilitou a continuação dos estudos. “Precisaria ter dinheiro para ir a Recife e disponibilidade de tempo muito maior para o deslocamento”, observa a aluna, que mora em Vila Murici, na área rural de Caruaru, a 30 minutos de ônibus da universidade.

    Como trabalha no período da manhã, Girleide não teria tempo para trabalhar, estudar e ainda participar de pesquisas de extensão, caso tivesse de se deslocar até Recife. “Sem a interiorização, eu não teria condições de estudar”, diz. Como bolsista de extensão, a estudante recebe R$ 200 mensais, que usa para pagar o transporte até a faculdade.
    Aulas — Girleide é professora da rede municipal. “Ensino crianças entre sete e 11 anos, num curso multisseriado”, explica. Nas aulas multisseriadas, alunos de faixas etárias e séries diferentes aprendem num mesmo ambiente. Ela é concursada e acredita que as aulas de pedagogia a ajudaram a passar no concurso. “Tudo o que aprendi no primeiro período caiu na prova. Os alunos das escolas particulares estão vendo o mesmo conteúdo lá pelo quinto período”, avalia Girleide. Ela recebe R$ 429 por 20 horas semanais de trabalho.

    Diferente de Girleide, Bruno Alves, 17 anos, estudante do primeiro período de engenharia civil, diz que teria condições financeiras de estudar em Recife caso não houvesse a opção do ensino superior federal em Caruaru. “Preferi ficar perto de casa”, revela Bruno. Para ele, a maior vantagem da interiorização foi levar à região ensino de qualidade. “Tenho certeza de que o ensino federal é melhor do que o privado”, avalia.

    O vice-diretor Nélio Melo concorda que há diferenças entre o ensino público e o privado. Professor de filosofia, ele trabalhou por 11 anos na rede privada. “Tinha oito turmas com até 70 alunos. Não havia condição de avaliar qualitativamente o estudante”, conta. “A universidade federal prevê mais tempo para o professor atender o aluno”, destaca.

    O campus de Caruaru atende hoje 645 alunos, mas deve chegar a 1,2 mil com os dois vestibulares previstos para o ano que vem. Há 60 professores, entre assistentes e adjuntos, cujos salários variam de R$ 3 mil a R$ 5.190. Para setembro, está prevista a contratação de mais 30 professores.

    Maria Clara Machado

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • Recife — O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pernambuco oferecerá cursos superiores a distância e cursos técnicos na unidade de Ipojuca. De acordo com o edital dos concursos, publicado no dia 25 no Diário Oficial da União, as inscrições para os dois vestibulares serão feitas exclusivamente pela internet, entre os dias 7 e 20 de junho.

    Para concorrer a uma das vagas, é necessário ter nível médio. Metade delas será destinada a alunos de escolas públicas pelo sistema de cotas. Durante o período de inscrição, computadores serão colocados à disposição, na rede pública do município, para os candidatos que não tenham acesso à internet.

    Milhares de empregos serão gerados com a implantação de uma refinaria e de um estaleiro em Ipojuca. Daí o interesse do Cefet-PE de realizar o primeiro vestibular no município. Serão 216 vagas, com duração de dois anos, para os cursos de automação industrial, química e segurança do trabalho. Todos tiveram o currículo adaptado para atender o mercado de petróleo e gás.

    A unidade de Ipojuca deve ser concluída até o final de setembro. Já foram investidos cerca de R$ 3,5 milhões, numa parceria entre o governo federal e a prefeitura. Até a conclusão, serão aplicados R$ 9 milhões. Graças a parcerias firmadas com empresas do setor privado na área de petróleo e gás, os laboratórios da unidade contarão com tecnologia de ponta.
    Licenciatura — O Cefet-PE oferecerá, neste primeiro vestibular, 350 vagas nos cursos superiores a distância de licenciatura em matemática, com duração de quatro anos, e de tecnologia em gestão ambiental, com dois anos e meio. Para concorrer, é necessário, também, ter nível médio. Os cursos serão aplicados nos municípios-pólo de Ipojuca e Pesqueira, Pernambuco; Itabaiana, Paraíba; Dias d’Ávila, Bahia, e Santana do Ipanema, Alagoas. Metade das vagas do curso de licenciatura em matemática será destinada a professores da rede pública que ensinem nos municípios-pólo.

    As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do Cefet-PE. As taxas são de R$ 15 para os cursos técnicos e de R$ 50 para os cursos superiores a distância. (Assessoria de Imprensa do Cefet-PE)

  • Os municípios baianos de Laje, Jitaúna, Saúde, Aiquara, Quijingue e Mulungu do Morro terão escolas de ensino médio no próximo ano. O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, e a secretária de educação da Bahia, Anaci Bispo Paim, assinaram na quarta-feira, 31 de agosto, no Ministério da Educação, termo aditivo de convênio do Projeto Alvorada que permitirá a construção de uma unidade em cada município.

    O acordo faz parte do replanejamento do convênio 83/2002, que libera um saldo de R$ 28,8 milhões, a ser aplicado na melhoria e na expansão do ensino médio em áreas de baixo índice de desenvolvimento humano (IDH). “A intenção é melhorar a aplicação desse dinheiro a fim de garantir o investimento no ensino médio e dar condições aos estudantes de continuar os estudos em sua própria cidade”, explicou Fernandes.

    Segundo Anaci, as aulas naqueles municípios são ministradas em espaços improvisados. “Não há escolas construídas para esse nível de ensino”, explicou a secretária. “Com a assinatura do termo aditivo, vamos autorizar a abertura do processo para a construção e dar início às obras a fim de viabilizar o atendimento já em 2006.”

    As escolas, que seguem um projeto padrão, atenderão 720 alunos. Cada unidade terá seis salas de aula, espaço para laboratórios de informática e de ciências, salas de vídeo e de leitura e quadra de esportes, além da estrutura administrativa. A contrapartida do estado será dotá-las de mobiliário e equipamentos. “Uma escola não é feita só de sala de aula”, destacou Anaci. “É necessária toda uma infra-estrutura para que funcione como espaço pedagógico e promova o desenvolvimento do aluno.”

    Os recursos também serão utilizados para a formação continuada de professores das diversas áreas do conhecimento e reaparelhamento de outras 124 escolas do estado. Elas receberão computadores, impressoras, retroprojetor e ar condicionado.

    Repórter: Heloisa d’Arcanchy

  • Técnicos do Ministério da Educação e da Fundação Nacional do Índio (Funai) oferecerão assessoria técnica para que prefeituras de seis municípios do Amazonas desenvolvam projetos de construção de escolas que atendam as especificidades do ambiente escolar do índio. Na região do Alto Solimões vivem cerca de 40 mil índios do povo ticuna. Eles estudam em escolas dos municípios de Amaturá, Benjamin Constant, Santo Antonio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins.

    Segundo dados do Censo Escolar de 2006, o número de matrículas de estudantes indígenas na região corresponde a 10% do total do País, que é de 174.255. Ou seja, mais de 17 mil índios estudam em escolas das seis cidades. Há demanda na região para a construção de 18 escolas.

    As comunidades indígenas participam da discussão dos projetos arquitetônicos e opinam sobre a área na qual as escolas devem ser construídas. A partir de desenhos feitos por professores indígenas, arquitetos, topógrafos e engenheiros do MEC e da Funai desenvolveram projetos arquitetônicos de pequeno porte, com apenas duas salas de aula; de médio porte, com quatro salas; e de maior porte, com seis. Em todos eles há definição de espaços para professores, biblioteca e alimentação.

    De acordo com Kleber Gesteira, coordenador de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), a secretaria dispõe de R$ 2,8 milhões para a construção de escolas indígenas este ano. “Esta é a previsão inicial, mas o total de recursos para este fim pode aumentar”. Além disso, com a assessoria técnica oferecida pelo MEC e pela Funai, as prefeituras terão mais oportunidades de firmar convênio com a Secad e obter recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    Maria Pereira

  • O Rio Grande do Sul vai ganhar dez escolas técnicas até 2010. O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica está construindo as unidades de ensino nas cidades-pólo de Porto Alegre, Venâncio Aires, Osório, Erechim, Bagé, São Borja, Caxias do Sul, Camaquã, Santa Rosa e Panambi. O estado já tem 15 instituições tecnológicas.

    Serão aproveitados os arranjos produtivos locais de cada região — polímeros e confecções (Porto Alegre); agroindústria e metal-mecânica (Venâncio Aires); bebidas (Osório); confecções e agroindústria (Erechim); agricultura, pecuária e turismo (Bagé); agricultura e pecuária (São Borja); confecções, fruticultura e metal-mecânica (Caxias do Sul); turismo (Santa Rosa); turismo e produção de alimentos (Camaquã); e implementos agrícolas (Panambi).

    A expansão da rede de educação profissional está prevista no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril pelo MEC. A proposta determina a construção de 150 escolas técnicas em todo o País.

    Os municípios que receberão as instituições foram definidos para atender localidades no interior do Brasil e periferias dos grandes centros urbanos. Foram considerados os arranjos produtivos locais, de forma a reduzir a saída dos alunos em direção às grandes cidades e a aproveitar a infra-estrutura da região.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC

  • O Ministério da Educação entrega nesta semana mais duas escolas técnicas federais no Rio Grande do Sul. Na quinta-feira, 29, será inaugurada a unidade de Júlio de Castilhos. E na sexta, 30, a unidade de Feliz. As escolas vão oferecer gratuitamente ensino médio integrado, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Quando estiverem em pleno funcionamento, atenderão dois mil alunos. As inaugurações contarão com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Na escola de Júlio de Castilhos foram investidos R$ 2,7 milhões. A unidade já oferece desde o início do semestre, a 245 estudantes, cursos técnicos de agropecuária, agrícola, secretariado, zootecnia e informática. A instituição, vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Vicente do Sul, integra o plano de expansão da rede federal de educação profissional. O município tem 21 mil habitantes e está localizado a 347 quilômetros da capital, Porto Alegre. A economia é baseada na agricultura, especialmente soja, milho, arroz e trigo, e pecuária, com destaque para o gado charolês.

    Em Feliz, município localizado na região do Vale do Caí, foram aplicados R$ 1,4 milhão. A escola, vinculada ao Cefet de Bento Gonçalves, está sendo federalizada. Para sua construção, foram viabilizados recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). A economia do município baseia-se na produção de calçados e na agricultura, com destaque para o cultivo de amora e morango. Já no próximo mês haverá processo seletivo para ingresso no curso técnico em operações administrativas.

    “Todas as regiões do estado e do país estão sendo beneficiadas com a implantação das escolas técnicas. O nível de excelência do ensino oferecido nestas instituições é garantia de bons profissionais para um futuro próximo”, diz Eliezer.

    Expansão — As outras 11 escolas que o estado receberá já estão em processo de implantação. São mais R$ 55 milhões para construir unidades em Canoas, Erechim, São Borja, Santa Rosa, Osório, Bagé, Venâncio Aires, Porto Alegre, Camaquã, Caxias do Sul e Panambi. Em 2010, a rede federal chegará a 354 unidades no país, com cerca de 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • Novo programa de transporte escolar é voltado para os estudantes da educação básica pública que moram em áreas rurais (Foto: Júlio César Paes)Trinta municípios brasileiros, aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional para receber financiamento do governo federal destinado à compra de veículos escolares, correm o risco de ficar sem os recursos do programa Caminho da Escola.  Eles não enviaram ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) um documento básico para a instrução do processo: a adesão à ata de registro de preços do Pregão Eletrônico nº 53/2007.

    No final do ano passado, o fundo realizou o Pregão Eletrônico nº 53 para o registro de preços de veículos de diferentes tamanhos para o transporte dos estudantes da rede pública que moram na zona rural, no âmbito do programa Caminho da Escola. Os preços obtidos ficaram abaixo dos valores mínimos orçados pela autarquia a partir de levantamentos e estudos de valores feitos pela Fundação Getúlio Vargas especialmente para o pregão eletrônico.

    Segundo o coordenador de Apoio ao Transporte Escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza, esses municípios devem enviar com urgência ao fundo a solicitação de adesão à ata de registro de preços. Para isso, é necessário preencher o Anexo V da Resolução nº 7/2008, disponível na página eletrônica do FNDE. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3966-4707 ou 3966-4043.

    Zonas rurais – O programa Caminho da Escola é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação. O novo programa de transporte escolar voltado para os 8,4 milhões de estudantes da educação básica pública que moram em áreas rurais vai permitir a renovação da frota, para oferecer maior segurança ao transporte dos estudantes.

    Os veículos são adaptados à zona rural e certificados pelo Inmetro, que elaborou com o FNDE o conjunto de especificações técnicas de cada categoria. Os ônibus terão cor padronizada em todo o país (amarelo e preto). Entre outras características, devem possuir suspensão mais alta que os veículos convencionais, para circulação em terrenos acidentados; filtros de ar, para o funcionamento do motor em estradas empoeiradas; e pneus de uso misto, para uso em estradas de terra e asfalto e em trajetos de curtas e médias distâncias. Aqueles com mecanismo de acessibilidade devem ter plataforma elevatória e espaço reservado para cadeiras de rodas, com o sistema de retenção das cadeiras, para o transporte de alunos portadores de necessidades especiais.

    Veja a relação dos municípios que devem regularizar a documentação.

    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • A revista Ciência & Ambiente, editada pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), completa 15 anos de existência em grande estilo. A sua 30ª edição é dedicada a um dos mais importantes cientistas do século XX: Albert Einstein.

    O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Educação (CNE-MEC), Ronaldo Mota, é um dos editores convidados para a edição especial. 

    Organizado em associação com a Sociedade Brasileira de Física, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, o novo número se inscreve nas comemorações do centenário dos trabalhos revolucionários publicados por Einstein em 1905, conhecido como o ano miraculoso, e do Ano Mundial da Física, instituído pela Organização das Nações Unidas. Além dos artigos que se ocupam da descrição de alguns dos seus resultados científicos mais relevantes, como as duas teorias da relatividade (a especial e a geral) e as contribuições para a mecânica quântica, a publicação traz, para apreciação do público, facetas menos conhecidas de sua produção intelectual e de suas ações como cidadão, entre elas, as incursões pela política, o estilo próprio de fazer ciência e a importância que concedia à divulgação científica.

    Apesar de possuir características típicas dos gênios, Einstein foi um homem do seu tempo e as influências da época ressoam em seu trabalho, inclusive explicando-o. É também lembrada a visita que fez ao Brasil há exatos 80 anos, e a longa amizade que o uniu à Michele Besso. Enfim, uma cronologia permite situar o leitor em relação à vida e obra do grande cientista.

    Participam da edição: Peter Galison, Michel Paty, Aguinaldo Médici Severino, Abel Lassale Casanave, Antonio Luciano Leite Videira, Luiz Davidovich, Saulo Carneiro, Olival Freire Jr., Ildeu de Castro Moreira, Nelson Studart, Antonio Augusto Passos Videira, Henrique Fleming e Cássio Leite Vieira. Editor: Delmar Bressan. Editores convidados: Antonio Augusto Passos Videira e Ronaldo Mota.

    Outras informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou mediante consulta à página da revista na internet ciencia e ambiente.

    Jussiara Santos

  • Estudantes do curso de tecnologia em produção de grãos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde, Goiás, participam do 31º Congresso Brasileiro de Ciência do Solo. Eles apresentam os resultados de 19 experimentos desenvolvidos nos laboratórios e unidades de pesquisas da escola. Fertilidade do solo, nutrição de plantas, microbiologia do solo e propagação in vitro são alguns dos estudos dos jovens pesquisadores. O congresso, que teve início no domingo, 5, e se estenderá até sexta-feira, 10, em Gramado, Rio Grande do Sul, é promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS).

    Grande parte das pesquisas apresentadas foi realizada por alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic-CNPq), sob orientação de pesquisadores do Cefet de Rio Verde. Juliana Silva Rodrigues Cabral, que cursa o terceiro período, é uma das beneficiadas pelo programa. Ela apresenta trabalho sobre a inoculação de microrganismos solubilizadores de fosfato em arroz cultivado em solo não esterilizado.

    Os estudos foram realizados na Casa de Vegetação do Cefet de Rio Verde, em parceria com Aline Braga Rodrigues, estudante do quinto período, com acompanhamento do professor e pesquisador Edson Luiz Souchie.

    A produção de fitomassa proporcionada por plantas de cobertura do solo na região do cerrado foi outro trabalho desenvolvido na instituição. Quatro alunos, acompanhados do pesquisador Anísio Corrêa Rocha, avaliaram o potencial de produção de fitomassa em diferentes plantas que servem de cobertura do solo. Verificou-se que os tratamentos com milho-semente e sorgo granífero foram superiores aos demais tratamentos em produção de massa verde e massa seca. O milheto, apesar de ser a principal cultura de cobertura do solo para plantio direto na região do cerrado, por seu alto desenvolvimento vegetativo, não foi a cultura com melhor desempenho em produção de massa seca nas condições do experimento.

    Rodrigo Farhat, com informações da Assessoria de Imprensa do Cefet de Rio Verde

  • Inscrições poderão ser realizadas a partir de segunda-feira, 30 de setembro

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, durante o lançamento dos editais do Ciência é 10 nesta sexta-feira, 27 (Foto: Gabriel Jabur/MEC)

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Mais de 400 mil alunos do ensino fundamental serão beneficiados pelo Ciência é 10 (C10), programa que pretende melhorar a qualidade das aulas de ciências nas escolas públicas. A iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai abrir 3.920 vagas para a formação de professores de ciências que dão aula para estudantes do 6º ao 9º ano.

    O lançamento dos editais aconteceu nesta sexta-feira, 27 de setembro, na sede da Capes, em Brasília. Durante o evento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que a ação é específica para a sala de aula. “Estamos investindo na capacitação do professor para melhorar lá na ponta os indicadores de educação”, afirmou.

    Weintraub também ressaltou que o programa vai mostrar a praticidade e aplicação da ciência na vida das pessoas. “Acho que esse é o princípio básico. Mostrar a utilidade de toda a teoria que aprendemos na vida da gente”, disse.

    Para o presidente da Capes, Anderson Correia, a iniciativa é importante porque é voltada para uma das áreas mais carentes da educação.  “A Capes também atua na educação básica, uma área prioritária e muito importante, em que está inserido o Ciência é 10. Nós trabalhamos para elevar a capacitação de professores que atuam desde a creche até o ensino médio”, afirmou.

    Também estiveram presentes no lançamento o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, e o diretor de Educação a Distância da Capes, Carlos Lenuzza.

    O programa oferece aos professores ferramentas, conteúdos e metodologias que auxiliam na qualidade das aulas, propondo novos desafios e reflexões sobre a prática pedagógica. As vagas são parte do primeiro processo seletivo do programa.

    As inscrições deverão ser feitas diretamente nos sites das 19 instituições de ensino superior federais e estaduais participantes a partir de segunda-feira, 30 de setembro (veja a lista aqui). O início das aulas está previsto para fevereiro de 2020. As instituições estão espalhadas por todas as regiões do Brasil, com oferta em 125 municípios brasileiros.

    UAB - O C10 é um dos diversos cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema gerenciado pela Capes para integrar e articular as universidades públicas com os governos municipais, estaduais e federal por meio da modalidade de ensino a distância. A oferta de vagas da UAB é voltada, prioritariamente, aos professores da rede de educação básica.

    Dessa forma, além das aulas a distância, uma vez por mês os professores se reúnem nos polos da UAB, que são espaços com estrutura de apoio pedagógico, tecnológico e administrativo, para as atividades de ensino e aprendizagem.

    Desde julho, os coordenadores UAB já podem acessar a plataforma que será usada durante a especialização, com todas as informações sobre o programa. A ferramenta tem uma base de conteúdo de ciências selecionado por especialistas responsáveis por elaborar o curso.

    Todos os docentes que participarem da formação farão as atividades pela plataforma, criada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a CAPES. Além disso, os coordenadores receberam um guia de navegação com todos os detalhes sobre a estrutura do programa.

    Metodologia - O curso de especialização lato sensu será dividido em três módulos, com uma carga total de 480 horas. O C10 tem quatro eixos temáticos (vida, ambiente, universo e tecnologia) e é baseado no estímulo do ensino por investigação, com uma abordagem criativa e transversal.

    27/09/2019 - Lançamento dos Editais do Ciência é 10 - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • A TV Escola apresenta nesta quarta-feira, 10, a série de animação destinada ao ensino fundamental Assim que Funciona, que explica importantes fundamentos científicos presentes em nosso cotidiano.

    Os programas serão apresentados entre 7h e 8h45 e reprisados em mais quatro horários: 9h, 13h, 17h e 21h, sempre com uma hora e 45 minutos de duração e abordando o som dos mamutes, imagens, refrigeração, atrito, molas, música, pressão e eletricidade.

    O Salto para o Futuro apresenta a série Materiais Didáticos: Escola e Uso, que discute a adequação dos livros ao processo de ensino-aprendizagem, em três horários: às 11h, com reprise às 15h, o programa Avaliar para Melhor Usar – Avaliação e Seleção de Materiais e Livros Didáticos; e às 19h, o episódio Livros em Sala de Aula – Modos de Usar.

    Xadrez - Na faixa de ensino médio, o destaque é Xadrez na Escola, que fala sobre as disciplinas que essa modalidade envolve e o que o jogo fez por uma escola do Distrito Federal, envolvendo toda uma comunidade. Será apresentado às 12h, com reprise às 20h e às 23h.

    A TV Escola é acessada pelos canais 26 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e a programação completa está disponível na página eletrônica da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Gestão ambiental, produção de biodiesel e  utilização do gás metano produzido nos aterros sanitários para fundição de metais são alguns dos temas da 1ª Semana de Ciência e Tecnologia, promovida pela unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) em Araxá, de 7a 10 de novembro.  

    O 1º Congresso de Gestão Ambiental, o 1º Seminário de Docentes, a 6ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações e a 1ª Semana de Engenharia integram a programação. O encontro estimula e divulga projetos e pesquisas científicas e de inovações tecnológicas feitas por alunos e professores.

    Segundo Carlos Alberto Domingos Ramos, membro da comissão organizadora, além de debater temas importantes, a Semana de Ciência e Tecnologia possibilita a troca de experiências entre alunos, professores e empresários. “Debateremos temas relevantes para o crescimento econômico e social por meio de apresentações de pesquisas  desenvolvidas nos diversos cursos do Cefet”, ressalta.    

    Na 6ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações serão apresentados 50 trabalhos de estudantes, orientados por professores nas áreas de eletrônica, mecânica, edificações e mineração. As palestras Produção de biodiesel e Políticas públicas de assistência à infância fazem parte das atividades do 1º Seminário de Docentes. Já na 1ª Semana de Engenharia, serão apresentadas as palestras Empreendedorismo: da concepção teórica à prática na vida profissional; A rara beleza do eletromagnetismo; e  Aterramento elétrico. Alternativas para sustentabilidade do meio ambiente serão abordadas no 1º Congresso de Gestão Ambiental.

    A 1ª Semana de Ciência e Tecnologia de Araxá tem apoio da Fundação Cefet-Minas  e da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. A programação completa está disponível no sítio do Cefet-MG.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Brasília será sede, entre os dias 16 e 18 de novembro, da 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), no Complexo Blue Tree Alvorada, no Setor Hoteleiro da capital federal. O evento tem por objetivo demonstrar como a ciência, a tecnologia e a inovação (CT&I) produzidas no Brasil podem ser a base de uma estratégia para promover o desenvolvimento político, econômico, social e cultural do país.

    Na programação, que conta com abertura do presidente Luís Inácio Lula da Silva, às 9h do dia 16, estão previstas palestras dos ministros Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia; Ciro Gomes, da Integração Nacional; e Roberto Rodrigues, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    Também estão marcadas palestras com especialistas na área de várias instituições e universidades brasileiras, exposições e sessões paralelas para discutir, entre outros temas, modelos de inserção de CT&I no desenvolvimento nacional, papel dos institutos tecnológicos e centros de pesquisa e economia do conhecimento.

    As inscrições ainda estão abertas, mas somente no balcão de credenciamento da 3ª CNCTI, no Hotel Blue Tree, em Brasília, a partir das 8h do dia 16 de novembro. Mais informações, além da programação completa,  na página da Conferência. (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Os ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT), da Educação (MEC) e da Saúde (MS) assinam nesta segunda-feira, 23, às 17 horas, um protocolo de intenções para desenvolver ações conjuntas que visem integrar o Ministério da Saúde ao Programa Interministerial de Manutenção e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. A incorporação ao programa prevê um contrato entre a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Ministério da Saúde para execução de um projeto-piloto que permitirá interconectar em rede pólos do Programa de Saúde da Família e pontos de prestação de serviços de saúde. O investimento previsto chegará a R$ 8,1 milhões em doze meses.

    O Programa Interministerial foi criado em outubro de 1999 pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação para garantir o desenvolvimento da rede acadêmica brasileira, que atualmente interconecta cerca de 300 instituições em todo o País, beneficiando mais de um milhão de usuários – pesquisadores, professores e universitários em sua maioria. A integração do Ministério da Saúde segue a orientação do Comitê Gestor-RNP, criado para coordenar o Programa Interministerial de incorporação de outros ministérios por meio de projetos-piloto em educação, pesquisa e inovação.

    Em abril deste ano, a RNP lançou o projeto Rede Universitária de Telemedicina (Rute), atendendo a uma demanda do MCT para apoiar a pesquisa e educação em telemedicina. Simultaneamente, várias ações em curso no Ministério da Saúde para suporte à gestão e à educação em saúde foram identificadas como parceiras naturais desta comunidade de pólos de hospitais de ensino.

    A Rute, que conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue), permite a interconexão de hospitais universitários para troca de informações médicas, estudo de casos, consultas por videoconferência, diagnósticos e cursos de capacitação médica a distância, entre outros. “A Rute mostrou que é possível integrar em rede de alto desempenho os melhores centros de pesquisa e hospitais de referência no País, promovendo, dessa forma, a melhoria do atendimento especializado à população, a educação em saúde e a redução de custos com comunicação e deslocamento”, explica o diretor-geral da RNP, Nelson Simões.

    Dentre os 22 hospitais que integram a primeira etapa da Rute, o Ministério da Saúde selecionou oito para atuarem como pólos responsáveis pelo apoio e educação a distância de pontos do Programa de Saúde da Família (PSF). “A integração dos serviços de rede, como videoconferência, entre as redes do Datasus e da RNP aumentará a eficiência e o impacto destas aplicações”, comenta Nelson Simões. Ele acrescenta que, com esta colaboração, será possível aprender como aumentar a escala de capacitação e treinamento dos profissionais e integrar os dados e as informações sobre a saúde do Brasil. Segundo Simões, essas ações permitirão a melhor gestão na área de saúde, facilitando o planejamento e a execução dos programas governamentais.

    O projeto-piloto compreenderá a implantação de infra-estrutura, treinamento de profissionais e colaboração a distância. Entre os principais objetivos previstos, destacam-se: a conexão à rede Ipê – a rede nacional de educação e pesquisa operada pela RNP, de 32 pontos do Programa de Saúde da Família; a implantação de videoconferência e de telefonia IP em unidades de gestão do sistema Qualisus; a capacitação de profissionais em temas relativos à administração e segurança de redes e serviços de videoconferência; e a interligação da rede Datasus à rede Ipê. (Assessoria de Comunicação da RNP)

  • Continuando a programação de Ciência e Tecnologia, a TV Escola abre nesta terça-feira, 4, com “Fios da vida”. O programa, que vai ao ar às 7 horas, com reprise às 9, 13, 17 e 22 horas, mostra por que somos diferentes, como se fazer e fabricar um ser humano e nossa evolução. Logo após, é a vez de “Seguindo por sementes de órgãos”, que fala sobre células-tronco. O programa começa às 8h05, com reapresentações às 10h05, 14h05, 18h05 e 23h05.

    “Mendel e a Manipulação dos Genes” traz o episódio da série “Grandes Questões: A Ciência em Foco”, mostra que os genes são passados de geração em geração. A apresentação está marcada para as 8h30, 10h30, 14h30, 18h30 e 23h30.

    No “Salto para o Futuro”, às 11 horas, o programa da série “Gestão Democrática da Educação” tem como foco a abordagem dos conselhos municipais de educação e os conselhos escolares. Com reprises às 15 e 19 horas.

    Para o ensino médio, Sala de Professor “As famosas invenções de Farady”, também da série “Grandes Questões: A Ciência em Foco”. Com comentários de professores de física, química e história, o programa conta as experiências do cientista Michael Farady com a eletricidade, e vai ao ar às 12, 16 e 20 horas.

    A faixa especial de línguas estrangeiras abre com o programa da série “Es Español”. O curso contém 39 aulas produzidas pela TVE da Espanha, voltado para professores e alunos de espanhol. O Capítulo 1 – “Hola amigos!” Inicia-se às 21h15, com reprise às 21h45.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Diretc TV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica e digital. Confira toda a programação no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • As relações entre a Terra, o Sol e os outros planetas do Sistema Solar e suas conseqüências para a vida em nosso planeta abrem a programação da TV Escola nesta quinta-feira, 29. A série Espaçonave Terra, destinada ao ensino fundamental, apresenta dez episódios, cada um equivalendo a uma semana do nosso calendário, a partir das 7h, com reprise às 9h, 13h, 17h e 21. Os programas são: Solstício no Pólo Sul; Eclipse do Século; Alinhamento dos Planetas; A Curvatura Terrestre; O Calor na Terra; A Via-Láctea; A Atmosfera Terrestre; Estrelas Cadentes; A Lua e as Marés; e Medindo Tempo e Espaço.

    O Salto para o Futuro dá seqüência à série Refletindo sobre a Linguagem do Cinema, que discute os principais elementos da linguagem cinematográfica – que se revelam e se escondem nas narrativas de cada filme –, com mais dois programas: Editando a Realidade (Montagem), às 11h e às 15h, e A Origem dos Enredos, às 19h.

    Na faixa de ensino médio, a sessão Fazendo Escola traz o programa A Função do Gestor, às 12h, que mostra a experiência de gestão democrática em duas escolas de São Paulo e serve como ponto de partida para um debate sobre a função atual do diretor em suas diversas atribuições: administrativa, pedagógica, comunitária etc. A produção será reprisada às 16h, 20h e 23h.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A possibilidade de trocar de papel com os professores e assumir a frente das salas de aula parece não atrair os alunos que estão concluindo a educação básica.

    Enquete realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) mostra que apenas 8,4% dos internautas, inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pretendem ser professores do ensino fundamental ou médio. As profissões ligadas às artes também são pouco procuradas, somente 5,8% dos estudantes querem trabalhar na área.

    As profissões mais procuradas são as das ciências biológicas e da saúde.   Dos mais de 10.500 participantes da pesquisa, 30,3% optaram por essas carreiras. As engenharias e as ciências tecnológicas estão em segundo lugar, com 28,9% da preferência dos estudantes, seguidas das ciências humanas com 26,6% dos votos.

    Inscrições — Até o momento, 580 mil estudantes já se inscreveram no Enem, somente pela internet. As inscrições terminam no dia 15 e podem ser feitas na página eletrônica do Inep ou nas agências dos Correios. O resultado da enquete também pode ser consultado na mesma página. O exame verifica o nível de conhecimento, as competências e habilidades adquiridas durante o ensino médio. Todos os estudantes que estão concluindo essa etapa do ensino em 2007, ou já concluíram em anos anteriores podem participar, inclusive estudantes da educação de jovens e adultos, antigo supletivo.

    Cíntia Caldas

  • Salvador (BA) — Cinco mil jovens e adultos receberam nesta segunda-feira, 10, os diplomas de alfabetização, na conclusão do programa Salvador Cidade das Letras/Brasil Alfabetizado etapa 2006-2007. Em 2006, 21.800 alunos foram matriculados pelo Brasil Alfabetizado em Salvador, e, em 2007, já são 14 mil alunos diplomados. Os números são um recorde nacional. Antes do programa, a prefeitura alfabetizava cerca de dois mil jovens e adultos por ano.

    Presente à cerimônia, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que “os que estão sendo certificados hoje passam a dominar algo valioso: a língua escrita, e agora podem ajudar os que ainda não sabem ler nem escrever e podem ter acesso ao mundo da cultura”.

    Segundo o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade (Secad/MEC), André Lazaro, “todo mundo pode aprender, mas para isso é preciso que as três esferas de governo se unam e criem as condições”.

    Selo — A prefeitura também lançou nesta segunda-feira, a campanha Salvador Rumo ao Selo de Município Livre do Analfabetismo, até meados de 2008 (junho/julho). O selo será conferido pelo Ministério da Educação às cidades que atinjam mais de 96% de alfabetização.

    Letícia Tancredi


     

  • Dos 103 municípios alagoanos, apenas cinco deixaram de repassar ao Ministério da Educação as informações sobre freqüência de todos os alunos matriculados na rede pública. O prazo de entrega da informação, fundamental para o repasse de recursos aos estudantes beneficiados pelo programa Bolsa-Família, expirou no dia 19 de junho.

    Das 395.894 crianças beneficiárias do Bolsa-Família, 224.312 tiveram a freqüência total escolar informada, ou seja, acima dos 85% exigidos pela condicionalidade do programa; 2.697 alunos tiveram freqüência inferior a essa percentagem; outras 58.797 não foram localizadas; e não há informações sobre 110.088.

    Em todo o país, do total de 12.975.071 crianças incluídas no programa, 174.721 tiveram registro de baixa freqüência no primeiro trimestre — inferior a 85% dos dias letivos. “O resultado é o melhor alcançado até hoje”, disse o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge. “Se o compararmos com o quarto trimestre de 2002, o máximo de informação alcançado foi de 1.670 municípios, contra os 5.320 que temos agora”, disse.

    Exigências — Jairo Jorge destaca que a Resolução MEC nº 6, de 22 de abril passado, exige das prefeituras os registros de freqüência para que os municípios possam pleitear, também, recursos dos programas do ministério. “Os municípios que deixam de informar a freqüência perdem a prioridade na hora de receber os recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Cabe salientar que apenas 4% encontram-se nessa situação”, explicou Jairo Jorge.

    O resultado da apuração da freqüência escolar é encaminhado pelo MEC ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que utiliza os dados para a execução do Bolsa-Família. As sanções ou conseqüências do não-cumprimento das condições impostas pelo programa são atribuições do MDS.

    Cristiano Bastos

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