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Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
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  • A estudante Lucirany Guerra Santos, que faz o curso superior de ecoturismo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe, foi contemplada com o Prêmio Destaque na 1ª Olimpíada Ambiental do estado, na modalidade Produção de Texto. A solenidade de premiação de estudantes e professores das redes pública e privada foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 5, em Aracaju. A estudante recebeu o Troféu Manoel Dionízio Cruz e R$ 500,00 em caderneta de poupança. Lucirany apresentou o trabalho Dá Vontade de Chorar, né, Tia?, com a orientação da professora Nara Vieira de Souza.

    A olimpíada, promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Frente em Defesa das Águas de Sergipe, teve o tema Lidando com a Escassez da Água. Participaram da competição 84 instituições das redes pública e particular. Estiveram envolvidos 2.207 alunos e 35 professores.

    Os primeiros colocados na olimpíada receberam troféus confeccionados pelo artista plástico Antonio da Cruz. A obra leva o nome de Manoel Dionízio Cruz, agricultor do município de Poço Redondo que mobilizou sua comunidade para valorizar e preservar o meio ambiente.

    (Assessoria de Imprensa do Cefet-SE)


     

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    A estudante Lucirany Guerra Santos, que faz o curso superior de ecoturismo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe, foi contemplada com o Prêmio Destaque na 1ª Olimpíada Ambiental do estado, na modalidade Produção de Texto. A solenidade de premiação de estudantes e professores das redes pública e privada foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 5, em Aracaju. A estudante recebeu o Troféu Manoel Dionízio Cruz e R$ 500,00 em caderneta de poupança. Lucirany apresentou o trabalho Dá Vontade de Chorar, né, Tia?, com a orientação da professora Nara Vieira de Souza.

    A olimpíada, promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Frente em Defesa das Águas de Sergipe, teve o tema Lidando com a Escassez da Água. Participaram da competição 84 instituições das redes pública e particular. Estiveram envolvidos 2.207 alunos e 35 professores.

    Os primeiros colocados na olimpíada receberam troféus confeccionados pelo artista plástico Antonio da Cruz. A obra leva o nome de Manoel Dionízio Cruz, agricultor do município de Poço Redondo que mobilizou sua comunidade para valorizar e preservar o meio ambiente.

    (Assessoria de Imprensa do Cefet-SE)


     

  • Os meios de comunicação, no Brasil e no mundo, têm contribuído para a mudança dos hábitos alimentares de crianças e adultos, estimulando o consumo de lanches calóricos e fast food, ao mesmo tempo em que difundem um novo padrão estético baseado no corpo ideal, esbelto. Essa influência preocupa os profissionais da área de alimentos e saúde, porque provoca o aumento do número de pessoas obesas e com transtornos alimentares.

    Este é o foco da estudante de nutrição da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ariana de Alencar Gonçalves Ferreira do Amaral, no seu trabalho de conclusão de curso. Com o tema Influência da Mídia no Comportamento Alimentar da População e sob a orientação da professora Maria Alice Araújo, a estudante buscou, na escassa literatura existente, dados que levassem a uma análise mais profunda do fenômeno. “Apesar de não existirem muitos estudos sobre esse assunto, os dados encontrados mostram um crescente aumento do consumo de lanches calóricos e industrializados, ligado à freqüente exposição de propagandas em revistas e televisão”, alerta Ariana Amaral.

    O estudo indica que adolescentes e mulheres jovens são mais sensíveis a essa exposição, principalmente da 'indústria do emagrecimento', observando-se cada vez mais publicações de dietas, cardápios semanais, com pessoas famosas opinando e indicando meios para se conseguir o emagrecimento e, junto com ele, sucesso pessoal, profissional, felicidade e juventude. A televisão é um dos veículos de comunicação mais utilizados para o entretenimento e educação, sendo a maior fonte de informação sobre o mundo, transmitindo aos mais diversos lugares e culturas informações sobre como as pessoas se vestem, o que pensam, como aparentam ser e o que comem. Com toda essa influência 'sutil', vendem-se produtos, padrões e estilos. ”Isso faz com que grande parcela da população, principalmente a que se encontra em processo de auto-afirmação, seja influenciada”, ressalta Ariana.

    A estudante analisa como necessário aprofundar a discussão sobre o papel da educação alimentar e nutricional. A difusão de práticas alimentares saudáveis pelos próprios meios de comunicação e o desenvolvimento de políticas de promoção da saúde o mais precocemente possível, segundo Ariana, poderiam criar indivíduos mais críticos na escolha de produtos.

    O levantamento bibliográfico foi feito pelo Sistema de Comutação Bibliográfica (Comut), localizado na Biblioteca Central da Ufal, pelo sistema Lilacs de informação, livros, textos, periódicos e pela internet. Na conclusão da pesquisa, a futura nutricionista propõe que professores e profissionais das áreas de alimento, saúde e comunicação utilizem tecnologias de informação e desenvolvam estratégias eficazes de educação nutricional. “Meu objetivo maior foi mostrar a importância de se ampliar e aprofundar a discussão sobre a influência da mídia no comportamento alimentar da população”, destaca Ariana, que apresentou o assunto a pedido da orientadora na disciplina de nutrição social na Faculdade de Nutrição da Ufal.

    Márcia Rejane de Alencar

  • Ana Paula Melo lê todos os dias para Eva, de 5 anos, e é admiradora do Conta pra Mim

    Imaginação, criatividade e desenvolvimento intelectual. Esses são alguns dos benefícios que a leitura pode trazer para a vida das crianças. Ler para os pequenos é proporcionar a eles uma viagem ao mundo das histórias dos livros, personagens e lugares inimagináveis. Trata-se da chamada literacia familiar, incentivada pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Alfabetização.

    A estudante de pedagogia Ana Paula Melo é um exemplo disso. Ela lê para a filha Eva, de 5 anos, desde a gestação. Com as escolas fechadas por conta da pandemia do novo coronavírus, a prática se acentuou.

    A mãe de Eva pesquisou muito durante a gravidez e está sempre atualizada sobre livros infantis. “Nas minhas pesquisas, sempre encontrava algo sobre a importância da leitura, como a leitura cria laço afetivo entre a mãe e o bebê mesmo antes do nascimento. Além disso, é bom para o desenvolvimento da fala”, contou.

    Ana Paula estuda pedagogia e ensina Eva a ler, escrever e fazer cálculos em casa. “Ela gosta tanto de ler que ela decora as histórias, pega o livro, fica folheando, como se ela estivesse contando a história, lendo para alguém. Muito fofo”, relatou.

    Conta pra Mim – O MEC lançou, em dezembro de 2019, o programa Conta Pra Mim. Entre as iniciativas, está um material, ofertado pela internet, sobre como incentivar os filhos a ler e quais os tipos de livros adequados para cada idade.

    Ana Paula Melo é uma admiradora do programa. “Eu acho muito importante o Conta Pra Mim, ao incentivar o hábito da leitura, desenvolvimento da fala, o gosto pelos livros, desenvolvimento intelectual. Espero que as crianças sejam uma nova geração de leitores”, afirmou.

    Saiba mais – A história do estudante de Ana Paulo é o tema do Trilhas da Educação desta sexta-feira, 20 de março, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em 2007, o estudante Diego Siqueira dos Santos, do curso de tecnologia em automação industrial do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (Cefet-Pelotas), vai estudar na França. Ele embarca nesta sexta-feira, 19, para cursar quatro disciplinas de engenharia de sistemas mecânicos na Université de Technologie de Compiègne (UTC). No segundo semestre, ele já tem estágio garantido em uma empresa francesa.

    Com 21 anos, Diego foi selecionado pela Coordenadoria de Relações Internacionais do Cefet-Pelotas, por cumprir quatro requisitos do convênio, que existe há dois anos: bom desempenho acadêmico, sociabilidade e comunicação, estar no último semestre do curso e nível intermediário de francês.

    A coordenadora de Relações Internacionais da instituição, professora Maria da Graça Pinto Ferreira, lembra que os cinco estudantes do Cefet-Pelotas que participaram do intercâmbio retornaram ao Brasil mais seguros e confiantes. “Geralmente, são contratados para programas de treinamento em grandes empresas brasileiras, pois trazem no currículo uma experiência profissional fora do país”. Além disso, voltam com o francês fluente e mais maduros, pois convivem com estudantes do mundo inteiro.

    Quando chegar em Compiègne, Diego vai ingressar em um curso de francês oferecido pela universidade, pois acredita que seu domínio da língua ainda não lhe dá autonomia suficiente para se expressar fluentemente.

    Para Diego, essa é a sua grande oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “A experiência vai contribuir para minha formação”, afirma. Suas aulas começam no dia 22 de fevereiro.

    Rodrigo Farhat, com informações da ACS Cefet-Pelotas

  • Foto: Júlio César PaesO Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conta com algumas novidades este ano. O local das provas, por exemplo, passa a ser determinado pelo endereço marcado no ato da inscrição. Ou seja, o estudante fará a prova o mais próximo possível de casa. Antes, prevalecia a ordem alfabética.

    Agora, os concluintes do ensino médio podem se inscrever também pela internet, opção antes restrita aos estudantes que tinham completado a educação básica em anos anteriores. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de junho próximo.

    O exame, criado há nove anos, avalia o conhecimento adquirido ao longo dos anos pelos alunos da última série do ensino médio de escolas públicas e privadas, mas pode ser realizado, também, por egressos. Em 2005, inscreveram-se mais de três milhões de estudantes e 2,2 milhões fizeram a prova.

    A crescente demanda pode ser atribuída ao uso do resultado nos processos seletivos de mais de 400 instituições de ensino superior e no Programa Universidade para Todos (ProUni), que distribui bolsas de estudos de acordo com as notas obtidas pelos alunos.

    Candidatos — Os concluintes do ensino médio somente farão as inscrições na internet se a escola fizer esta opção. Caso contrário, terão de preencher as fichas enviadas aos estabelecimentos de ensino. Os alunos das escolas públicas e egressos com declaração de carência continuam isentos do pagamento da taxa inscrição, no valor de R$ 35,00. Os demais candidatos devem pagar a taxa na rede bancária até a data do vencimento.

    A efetivação das inscrições dos alunos matriculados nas escolas públicas está condicionada à confirmação, pela instituição de ensino, no período de 5 a 17 de junho, de que o candidato está regularmente matriculado.

    Inscrições e mais informações na página eletrônica do Enem.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Mais um estudante com necessidades especiais destaca-se em competição nacional. Desta vez, o vitorioso foi Juraci Edvan Fonseca, da Apae de Salvador (BA), que conseguiu a primeira colocação no concurso de escolha do representante brasileiro na Olimpíada Mundial de Arte na Infância, a ser realizada nos Estados Unidos em 2007. Juraci é aluno da 3ª série do ensino fundamental e concorreu na categoria desenho digital com crianças sem necessidades especiais.

    O desenho do baiano foi produzido graças aos laboratórios distribuídos pelo MEC a instituições de todo o país, por meio do Programa Informática na Educação Especial (Proinesp). “É muito importante para o MEC saber dos benefícios que a doação destes equipamentos trazem aos alunos, desde que bem utilizados e com o apoio de profissionais competentes”, destaca a superintendente da Apae de Salvador, Ilka Santos de Carvalho. O Proinesp integra as ações da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

    Orientado pelo professor Emmerson Morvan, Juraci abordou o tema “A importância do esporte na mente e no corpo das pessoas”'. O desenho foi elaborado com o auxílio de um programa denominado point brusch, que não requer grande conhecimento de informática para ser manuseado. “A grandiosidade está na imaginação e na criatividade do usuário”, afirma Emmerson.

    A olimpíada é promovida a cada três anos pela Fundação Internacional de Arte na Infância (Ifac), instituição sem fins lucrativos, com o objetivo de orientar crianças de diversos países a ter uma atitude criativa e cooperativa em favor de um mundo pacífico, utilizando a arte como instrumento transformador. Meu esporte favorito é o tema desta edição do concurso.

    Repórter: Murilo Milhomem

  • O trabalho A História do Corpo, do mineiro Estêvão Luís Silva, é um dos ganhadores da terceira edição do Prêmio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro para jovens brasileiros. Os premiados foram definidos no dia 24 último, em Lisboa. O júri foi composto por escritores e professores portugueses e pela escritora brasileira Lúcia Pimentel Góes.

    Estêvão foi premiado no escalão A (jovens de 12 a 15 anos), na categoria prosa. Na categoria poesia, do mesmo escalão, o prêmio foi para Maria Tereza Pimenta, de São Paulo, com o trabalho Três Porquinhos e o Lobo. No escalão B (16 a 20 anos), o vencedor da categoria poesia foi Gleidston Alis Campos, também de Minas Gerais, com o trabalho Duto.

    Receberam menção honrosa os trabalhos Reflexão e No Teatro da Vida, de Giovana Campos, de São Paulo (escalão A) e Pra Sentir o Amor Nascer ou o Laticínio dos Loucos, da pernambucana Amanda Neves (escalão B).

    Inscrições — As inscrições para a quarta edição do prêmio literário destinado a jovens brasileiros estão abertas até 30 de junho. Para participar, os concorrentes devem enviar aos organizadores cinco cópias de seus trabalhos, assinados sob pseudônimo, além da cópia da carteira de identidade e indicação de endereço, telefone e escola na qual estudam. O material deve ser remetido para a Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro — Rua Dr. Silva Lima, Lações de Cima, 3720-298, Oliveira de Azeméis, Portugal.

    Os vencedores serão contemplados com obras do escritor português José Maria Ferreira de Castro, um certificado de premiação e 200 euros (cerca de R$ 560,00). Mais informações na página eletrônica da associação.

    Letícia Tancredi

  • A partir de 2008, 26 milhões de crianças terão atendimento médico nas escolas em que estiverem matriculadas. Nos próximos quatro anos, serão investidos mais de R$ 844 milhões no atendimento médico e odontológico de estudantes da educação básica. Entre as medidas previstas estão o fornecimento de óculos e próteses auditivas a alunos da rede pública.

    Presidente Lula durante o lançamento do programa Mais Saúde (Foto: Ricardo Stuckert/PR)“Quando eu tinha dez anos de idade, tive atendimento médico e odontológico na escola pública. Ter essa atenção com nossas crianças é cuidar do povo brasileiro como ele precisa ser cuidado”, destacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quarta-feira, 5, no Palácio do Planalto, ele assinou o decreto que institui o Programa Saúde na Escola (PSE). Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Gomes Temporão, participaram da solenidade de assinatura.

    O programa também prevê a realização de consultas com otorrinolaringologistas e oftalmologistas e o diagnóstico precoce de hipertensão arterial nas salas de aula. O projeto será implantado por meio da adesão dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. No prazo máximo de 90 dias, os ministérios da Saúde e da Educação devem firmar acordos com as entidades federadas para promover as ações previstas no programa.

    Prevenção — Hábitos saudáveis, como a prática de esportes, também serão incentivados. Pelo menos uma vez por ano, 3,5 mil municípios receberão a visita de equipes do programa Saúde da Família para promover a atividade física e incentivar a alimentação saudável nas escolas. Além disso, serão promovidas oficinas de prevenção ao uso de álcool, tabaco e drogas em 56.550 escolas de todo o Brasil.

    Iniciativas como educação para a saúde sexual e orientações sobre a prevenção da gravidez precoce e de doenças sexualmente transmissíveis serão desenvolvidas em outras 74.890 escolas de ensino técnico, médio e fundamental. Para tanto, serão investidos cerca de R$ 3,3 milhões em realização de oficinas e distribuição de kits.

    O Saúde na Escola faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento da Saúde, o Mais Saúde. Com o plano, serão investidos R$ 89 bilhões em saúde pública ao longo dos próximos quatro anos. Mais informações na página eletrônica do Ministério da Saúde.

    Ana Guimarães

  • Natal — Na escola estadual Santos Dumont, em Parnamirim, Rio Grande do Norte, os alunos são estimulados a se destacar nos estudos. Tanto que a média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2006 foi superior à nacional. Para o diretor da escola, José Albino Sobrinho, o segredo do bom desempenho dos alunos é simples. “Investimos em disciplina e educamos nossos alunos para que sejam o que quiserem na vida, até ministro de Estado”, diz.

     Com essa mentalidade, Ewerton Felipe Lima, 17 anos, resolveu aprender a tocar violino, sozinho. “Só que, para entender o manual que ganhei, em inglês, eu precisava, antes, aprender o idioma”, lembra Ewerton. E ele aprendeu. Tão bem que, dois anos depois, tornou-se um dos 25 jovens embaixadores brasileiros nos Estados Unidos. O programa da Embaixada norte-americana, em parceria com as redes estaduais e municipais de ensino, seleciona jovens de escolas públicas que consigam aprender inglês, apesar das dificuldades, sobretudo financeiras, sejam bons alunos e atuem de alguma maneira para melhorar a comunidade na qual vivem.

    Ewerton, que está no terceiro ano do ensino médio, estuda na Santos Dumont desde a quinta série. Ele garante que sempre foi aluno aplicado. Para aprender inglês, contou com a ajuda dos professores da escola. “Tive uma professora na oitava série que só falava inglês na sala. Tive de estudar muito para entendê-la”, ressalta. Em 2006, depois de finalmente traduzir o manual de violino para o português e de começar a tocar, Ewerton soube do concurso da Embaixada norte-americana. Ele estava no segundo ano do ensino médio  e foi o primeiro aluno potiguar a visitar os Estados Unidos como jovem embaixador. “As provas foram complexas, mas eu tinha vantagem sobre os outros candidatos. Como li muito em inglês, sabia escrever bem”, destaca.

    Como resultado do concurso, em janeiro de 2007, ele passou duas semanas em Washington e em Cleveland e até participou de encontro com a primeira dama norte-americana, Laura Bush. “Ela me perguntou sobre os trabalhos voluntários no Brasil”, afirma Ewerton. Ele participa como voluntário de um grupo de teatro amador que promove oficinas nas escolas para ensinar encenação, música, dança, técnicas de maquiagem e de montagem de cenários. Agora, Ewerton tenta uma bolsa para estudar artes plásticas em Nova York.

    Maria Clara Machado

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  • Professores, voluntários e cerca de 30 alunos da organização não- governamental Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) entregaram hoje, 10, ao ministro da Educação, Tarso Genro, duas cartas de apoio e de sugestões à reforma do ensino superior e ao Programa Universidade para Todos (ProUni).

    "Nós, da comunidade negra, e os pré-vestibulares organizados, queremos dar ao MEC sustentação popular, para que o ministério mantenha todas as conquistas já conseguidas por meio do sistema de cotas, no ProUni e nas universidades federais, para os negros, os indígenas e os pobres. Estamos muito preocupados com o crescimento dos protestos da elite e da classe dominante. Nós queremos dizer para o MEC que ele está certo e não pode ter medo nem recuar frente à pressão", frisou Frei David Santos, diretor executivo da Educafro.

    Ao agradecer a solidariedade recebida, o ministro admitiu que está enfrentando um debate estratégico na sociedade brasileira com relação ao acesso ao ensino superior. "Tudo isso causou um desconforto nas elites brasileiras. Um a um dos argumentos que eles colocaram foram derrotados e nós estamos tendo muito cuidado para não transformar este momento num debate sobre se há ou não discriminação racial no Brasil", afirmou o ministro.

    Para Tarso, o debate político que se travou sobre o assunto desmascarou a visão de que a política do MEC era populista ou protecionista. "Se houver uma análise mais a fundo sobre isso, vamos perceber que é um debate sobre a questão da hegemonia na sociedade. Hegemonia de valores éticos, políticos, de projetos para o País, e que ações dessa natureza criam uma instabilidade na tranqüilidade da estrutura de dominação que sempre esteve por dentro da democracia brasileira", disse.

    Dentre as sugestões apresentadas pela Educafro, para a reforma universitária, estão a reserva de 50% das vagas de cada curso nas universidades, aos alunos oriundos da rede pública, além de um percentual reservado aos afrodescendentes e indígenas; a instituição de um plano de desenvolvimento institucional vinculado ao desenvolvimento regional, econômico, social e cultural; e gestão pluralista e democrática da universidade, a partir de um conselho comunitário social, garantindo a participação da sociedade civil organizada.

    Para o diretor da Educafro, a reforma universitária deve ser democrática. "A gente percebe, no MEC, uma postura muito corajosa, em deixar claro para a sociedade brasileira que a reforma universitária pertence a todo Brasil e não somente a um segmento. E nós estamos aqui para confirmar que queremos uma reforma universitária que não deixe de fora os negros e os pobres. Queremos deixar claro que ela precisa ter a marca do povo", concluiu Frei David.

    Os representantes da Educafro receberam de Tarso Genro a garantia de que a reforma universitária irá até o fim. "Nós temos excelentes argumentos do nosso lado, a ampla maioria da sociedade brasileira e, sobretudo nós, o povo brasileiro, temos a capacidade política de agregar valor nesse processo de afirmação de um projeto estratégico para o País", disse o ministro.

    Educafro - A Educafro possui 255 núcleos próprios de pré-vestibular no eixo Rio de Janeiro/São Paulo, e mais de 2 mil cursos pré-vestibulares comunitários espalhados pelo País, com cerca de 100 mil alunos. Mais de 50% dos estudantes, de cada núcleo, entraram neste ano em uma universidade pública ou particular, por meio do ProUni ou do Programa de Financiamento Estudantil (Fies)".

    Repórter: Sonia Jacinto
    Foto: Tereza Sobreira

  • Alunos de computação e de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, estão de malas prontas para Curitiba (PR). Eles são educadores voluntários da Escola de Informática e Cidadania (EIC) para crianças hospitalizadas do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). O hospital faz parte do Projeto EIC-Hospitais, de autoria do Comitê para a Democratização da Informática do Paraná (CDI-PR) em parceria com o Hospital Universitário do Oeste do Paraná, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste-Cascavel) e o Hospital do Trabalhador, em Curitiba.

    Os estudantes vão participar do 1º Encontro do Projeto EIC-Hospitais, com as unidades parceiras. O encontro pretende avaliar o funcionamento das EICs desde sua implantação, há pouco mais de um ano, e promover o encontro dos educadores das três cidades. O evento faz parte da programação da Semana de Inclusão Digital promovida pelo CDI-PR, que ocorre toda última semana de março. A viagem tem apoio do CDI-PR e do HUJM. Os estudantes serão acompanhados pelas professoras Maria Aparecida Vieira e Rosa Lúcia Ribeiro, da Faculdade de Enfermagem, que fazem parte da equipe.

    A proposta da EIC é baseada na Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados, publicada em 1995, e prevê o "direito a desfrutar de alguma forma de recreação, programa de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar". A intenção é contribuir para a humanização do atendimento a jovens e crianças. A EIC utiliza a metodologia e os computadores do CDI-PR.

    Bolsas - Em Cuiabá, o projeto é desenvolvido pelos departamentos de Enfermagem e Ciência da Computação da UFMT, com cinco professores e 18 alunos. O projeto foi favorecido pela UFMT com bolsas de extensão e bolsas de iniciação científica para pesquisas a ele vinculadas.

    Desde sua implantação até dezembro de 2004 o projeto atendeu 52 crianças e adolescentes no HUJM. Dados apontam resultados positivos, tendo em vista que no momento em que a criança desenvolve atividades na EIC ela desvia o foco de atenção de sua doença e interage com outras crianças, acompanhantes e educadores. Elas apresentam momentos de descontração, prazer, motivação e interação, que ajudam a enfrentar a hospitalização de forma menos traumática. (Assessoria de Imprensa da UFMT)

  • Aprender, divertir-se e tirar o máximo proveito da viagem que fará ao México, Guatemala, Belize e Espanha são os propósitos de Larissa Avelino Zuppo, aluna do curso de instrumentação eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto (Cefet-Ouro Preto). Ela integra um grupo de quatro estudantes de Cefets que embarcaram na quinta-feira, 15, na 14ª Expedição Ruta Quetzal-BBVA, intitulada Rumo às selvas da serpente de penas, as cidades perdidas dos maias. Durante a viagem em que conhecerão o legado da civilização maia, os brasileiros se juntarão a 320 alunos de 56 países.

    Além de Larissa, Fernanda Aires Bombardi (Cefet-PA), Rodolfo Lincoln Santos de Souza (Cefet-CE) e Thales Rodrigues Bosco (Cefet-GO) foram selecionados para a viagem de caráter educativo cultural. Larissa pretende aprender muito sobre as novas civilizações que irá conhecer. Desses países, o México é o que mais lhe atrai. Na volta, ela pretende continuar os estudos sobre os povos e transmitir aos seus colegas brasileiros o conhecimento adquirido ao longo da expedição. Já Rodolfo conta que pretende escrever, ao voltar da viagem, um livro sobre as pirâmides da civilização maia. Quer também conhecer o estilo de vida dos espanhóis.

    Na quarta-feira, 14, os alunos foram recebidos pelos embaixadores da Espanha e Guatemala, em Brasília, na residência oficial do embaixador da Espanha, Ricardo Peidró Conde. Segundo ele, a expedição é um prêmio pela excelência acadêmica dos alunos. O embaixador espanhol destacou que os alunos vão se deparar com um mundo mestiço, que traz a marca ibérica, decorrente da colonização espanhola, mas que conserva o componente indígena, com as civilizações asteca e maia. “Eles verão o desenvolvimento da civilização maia e a contribuição espanhola para a cultura. E conhecerão o povo guatemalteco, que os receberá de braços abertos”, disse o embaixador da Guatemala, Manuel Estuardo Rolán Barillas.

    Recepção – A diretora do Departamento de Desenvolvimento e Programas Especiais da Setec, Maria José Rocha Lima, participou da recepção aos alunos na Embaixada da Espanha. “Os alunos da rede federal de educação tecnológica merecem o privilégio desta viagem fantástica, já que, no Sistema de Avaliação da Educação Básica, eles aparecem como os melhores do país”, diz Maria José. Ruta Quetzal-BBVA é uma iniciativa do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha e tem o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) beneficiados pela bolsa-permanência, no valor de R$ 300,00, devem providenciar a abertura de conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal (CEF).

    Após abrir a conta bancária, o estudante deve levar a documentação para o coordenador do ProUni, até o dia 15 de março, na instituição onde estuda. A bolsa começará a ser paga já neste mês.

    Foram beneficiados pela bolsa-permanência 952 estudantes, sendo 542 alunos do curso de medicina. Os cursos de farmácia e fisioterapia também tiveram um expressivo número de beneficiados, com 178 e 68 alunos respectivamente.

    A lista com o nome dos alunos que receberão o auxílio de R$ 300,00 será divulgada na página do MEC. Estes alunos também serão contatados por telefone e por carta postal.

    A bolsa será concedida exclusivamente para custeio de despesas educacionais dos estudantes matriculados nos cursos de agronomia, ciência da computação, enfermagem, engenharias, farmácia, fisioterapia, informática, medicina, odontologia e veterinária.

    É proibida a acumulação da bolsa-permanência com outras que sejam mantidas com recursos públicos de qualquer esfera federativa.

    Os estudantes beneficiados num mesmo processo seletivo disputarão a bolsa com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todos os procedimentos para a concessão de bolsas serão efetuados pelo coordenador do ProUni, em cada instituição.

    A medida de custear as despesas de transporte, alimentação e moradia faz parte do conjunto de Ações para a Qualidade na Educação, anunciadas ano passado pelo governo federal.

    Sandro Santos

  • Estudantes, de 15 a 18 anos de idade, e cientistas de nove países, que participam da expedição Conhecendo a Amazônia – a OTCA e a Juventude – Caminhos de Orellana, chegam em Brasília, no próximo dia 23, à noite. Eles ficarão hospedados no Quartel do Exército e permanecem na cidade até o dia 27, onde cumprem extensa programação. Os estudantes são do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Surititle, Venezuela e Guiana Francesa e foram selecionados pelos ministérios da Educação dos respectivos países. O encerramento oficial da Caminhos de Orellana será no dia 25, às 17h, no Auditório Nereu Ramos, do Congresso Nacional.

    Com iniciativa da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a expedição começou em 24 de junho, em Iquito (Equador), com 90 pessoas, entre estudantes, cientistas e jornalistas. O objetivo é apresentar a realidade da região aos jovens. O percurso de três mil quilômetros é feito de ônibus, barco e avião. Os jovens são acompanhados por 27 professores. No dia 26 de junho, a expedição seguiu a pé até Puerto Orellana. Ali, tomou o barco Flotal la Misión. Começaram as pesquisas, seguindo de barco até Tabatinga, na divisa com a Colômbia, onde o grupo se dividiu e tomou dois barcos do governo do Amazonas, o Iana II e o Zona Franca Verde.

    Nesta terça-feira, 11, a expedição está em Tefé, no Alto Rio Amazonas, onde participa de seminário científico para professores e pesquisadores e visita a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá. Nesta quarta-feira, 12, chega a Coari (AM), e, no dia 16, participa do Encontro das Águas entre os rios Solimões e Negro, perto de Manaus, evento organizado pela Igreja Ortodoxa Grega. Em seguida, a expedição faz atividades em Manaus, Belém (PA) e Carajás (PA).

    Atividades – No percurso, os jovens fazem atividades educativas, jogos e palestras. Uma seleção de vídeos sobre a Amazônia e o meio ambiente faz parte do programa cultural. O projeto da expedição foi desenhado, em novembro de 2004, pela antropóloga e museóloga da OTCA, Ione Carvalho. “A idéia é fazer a expedição, a cada dois anos, com roteiros diferentes”, explicou. Desta vez, o grupo reconstituiu a trajetória feita, em 1541 e 1542, por Francisco Orellana, que desceu o Rio Napo, entrou em Tabatinga e seguiu o Solimões até Belém e Carajás, onde fica a maior extração de ferro do mundo. “A idéia é levar a pesquisa de campo ao ensino e fazer alunos conviverem com zoólogos, botânicos, historiadores, geógrafos e hidrógrafos”, disse Ione.

    Segundo ela, a expedição é uma experiência única para os estudantes. “Ficarão 35 dias convivendo com cientistas de várias áreas, abrindo um novo universo, tendo conhecimento das ciências”, comenta. A expedição tem apoio do Ministério da Educação e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado do Amazonas e das universidades Estadual e Federal do Amazonas.

    A OTCA pretende promover o desenvolvimento harmônico da Amazônia, visando elevar o nível de vida de seus povos e incorporar seus territórios amazônicos às respectivas economias nacionais. A OTCA também trabalha para desenvolver a Região Amazônica e manter o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. Sua sede fica em Brasília, na QI 5, conjunto 16, casa 21, telefones (61) 3248-4132 e 3248-4119. Mais informações na página eletrônica da OTCA.

    Repórter: Susan Faria

  • Alunos dos centros federais de educação tecnológica do Pará, Ceará, Goiás e Ouro Preto (Minas Gerais) embarcam no dia 15 de junho para uma viagem rumo ao México, Guatemala e Belize. Os quatro estudantes conhecerão o legado da civilização maia. Depois, irão à Espanha, onde relembrarão fatos históricos relevantes, como a morte do almirante Cristóvão Colombo em 1506, em Valladolid.

    Trata-se da 14ª edição da expedição Ruta Quetzal-BBVA, que este ano se intitula Rumo às Selvas da Serpente de Penas: as Cidades Perdidas dos Maias. A iniciativa é do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha, com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Larissa Zuppo, do Cefet de Ouro Preto, Fernanda Bombardi, do Pará; Rodolfo Lincoln, do Ceará, e Thales Bosco, de Goiás, foram selecionados para participar da viagem, de caráter educativo e cultural.

    Todos estão entusiasmados diante da perspectiva de conhecer a civilização maia, que no passado espalhava-se pela Guatemala, Honduras e Yucatán (México). Aquele povo da América Central teve o apogeu entre os séculos VII e IX. Destacou-se pela arquitetura (pirâmides de pedra), astronomia (criação do primeiro calendário), escrita e matemática.

    Aventura - Durante a viagem, os alunos brasileiros terão encontros com estudantes de nações ibero-americanas e conhecerão, também, a história do navegante colombiano Vicente Yañez Pinzón, que descobriu a Guatemala, Belize e Yucatán. Na Espanha, vão rememorar a morte de Cristóvão Colombo, navegante italiano que por muito tempo esteve a serviço da Espanha e descobriu a América, em 1492. Ele morreu em Valladolid, em 1506.

    Os estudantes terão também a oportunidade de conhecer o Mosteiro Real de Guadalupe. Na véspera da viagem, no dia 14 de junho, os estudantes brasileiros serão recebidos na Embaixada da Espanha, em Brasília.

    Repórter: Ana Júlia Souza

  • Estudantes brasileiros embarcam, na quarta-feira, 18, rumo ao Panamá e à Espanha, na 23ª edição da expedição Ruta Quetzal. Nesta terça-feira, 17, eles serão recebidos pelos embaixadores da Espanha e do Panamá, na Embaixada da Espanha, em Brasília, às 16h30.

    No país centro-americano, Alice Corbellini Piffer, aluna do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul;  Pedro Henrique Costa Pella, do Cefet do Espírito Santo, e Vitor Passos Gibson, do Cefet de Pernambuco, percorrerão o Rio Chagres, também conhecido como Rio dos Crocodilos ou dos Lagartos, que forma o Canal do Panamá. Durante a viagem, os alunos saberão quem foi o dominicano Tomás de Berlanga (1487-1551), bispo do Panamá, descobridor das Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico.

    Na Espanha, em percurso pelo Rio Duero, Alice, Pedro e Vitor conhecerão as cidades de Zamora, Toro e Tordesilhas. Terão, ainda, informações sobre o canal criado pela rainha Isabel ll, há 150 anos, para melhorar o abastecimento de água de Madri. Em Zaragoza, visitarão exposição internacional sobre água e desenvolvimento sustentável. No Palácio de Pardo, ainda em Madri, serão recebidos pelo rei Juan Carlos e pela rainha Sofia.

    A escolha dos estudantes levou em consideração o desempenho escolar, a cultura e a desenvoltura no relacionamento pessoal e em grupo.

    O programa Ruta Quetzal, que tem o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), é promovido pela Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação da Espanha e financiado pela Secretaria-Geral Ibero-americana.  Foi declarado de interesse universal pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e de interesse nacional pelo governo do Panamá.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Projeto da equipe de Institutos Federais foi premiado em evento de tecnologia em Brasília

    Tecnologia que mistura educação com saúde. Foi isso que cinco estudantes dos institutos federais de Brasília e de Minas Gerais fizeram ao serem desafiados pelo Ministério da Saúde na terceira edição da Campus Party de Brasília. Durante a imersão tecnológica de três dias, Bruno Morais, Leandro Silva, Marília Suzart, Samuel Ferreira e Thiago Aquino se empenharam na criação de um aplicativo para melhorar o sistema de vacinação no Brasil.

    Ao participar do Desafio Zé Gotinha no evento que aconteceu em junho deste ano, os estudantes propuseram a digitalização dos dados sobre vacina no Brasil, um processo que até hoje é feito com caneta e papel. “Quando você tem algo manual, você tem pilhas de papéis entulhados nos postos de saúde. E é isso, basicamente, que o aplicativo resolve. Facilita o acesso a dados de coleta de vacina”, destacou o estudante Bruno.

    A missão não era fácil, mas os alunos não só conseguiram desenvolver o aplicativo como foram além. O app possui a funcionalidade de digitalizar o documento de identidade e o rótulo da vacina. Com essas informações, é possível mapear quem foi vacinado, o local e a data da prevenção. Os dados permitiram a criação de um portal para conferir, por meio de um mapa do Brasil, as áreas onde as metas de vacinação foram atingidas e onde não obtiveram o sucesso esperado.

    A professora Cristiane Bonfim explica que a ferramenta, quando aplicada, poderá facilitar a definição de políticas públicas na área. “Essa inovação permite que o Ministério da Saúde tome decisões durante o período das campanhas de vacinação para que se possa acompanhar as metas sem a necessidade de mobilização de campanhas futuras”, destacou a docente.

    O resultado final de uma ideia tão inovadora não podia ser diferente. Os estudantes levaram o primeiro lugar do Desafio Zé Gotinha. “Foi muito bom participar da experiência do Hackathon por que abre a mente, é possível pensar de uma forma diferente, ter várias ideias e construir uma ferramenta que facilite a vida”, detalhou Samuel Ferreira. 

    Saiba mais – A história dos estudantes que criaram um aplicativo que ajuda no controle de vacinas é o tema da edição desta sexta-feira, 22 de novembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

  • Boa Vista — O estudante Jocimar de Souza, 14 anos, está na sétima série e já sabe projetar barcos. Ele e outros quatro colegas, alunos da Escola Estadual Maria dos Prazeres, na periferia de Boa Vista, mostraram ao ministro da educação, Fernando Haddad, os meios de transporte que construíram com a intenção de facilitar o trabalho e o deslocamento de pessoas na Amazônia. O ministro e o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, visitaram na manhã desta segunda-feira, 19, as instalações da escola e conheceram os projetos ali desenvolvidos.

    “Nossos barcos são movidos a energia e não poluem. Esperamos, no futuro, que possam ser úteis ao transporte fluvial”, explicou Jocimar. A idéia de desenvolver os protótipos veio do professor de informática Geraldo Santiago, que ajuda os alunos na hora de planejar a construção. “Uso os meus conhecimentos para auxiliá-los no projeto. Eles fazem o resto”, relata o professor. Com papel, isopor, alguns fios e uma pequena banheira, que simula o rio, os meninos usam a imaginação para criar barcos de transporte coletivo e pesqueiros.

    O ministro quis saber, com a diretora, Marilena dos Santos, sobre a realização da Prova Brasil. “Os alunos acham que foram bem na prova”, respondeu Marilena. Segundo ela, os professores conversaram com os estudantes sobre a importância da avaliação. O material disponível na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), com modelos de questões, foi utilizado na preparação dos alunos. A Prova Brasil avalia, até esta terça-feira, 20, alunos da quarta e da oitava séries em todo o país. Na escola Maria dos Prazeres estudam 1.294 alunos nos ensinos fundamental e médio.

    Antes de conhecer a escola, o ministro e o secretário visitaram a sede do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Roraima. A estrutura do centro abriga uma biblioteca, um auditório com capacidade para 200 pessoas, 30 salas de aula, um complexo de artes, 27 laboratórios, um alojamento, um consultório médico-odontológico e dois ginásios poliesportivos.

    A instituição começou a funcionar em 1987, como escola técnica, quando atendia 175 alunos, distribuídos em dois cursos. Em 2002, tornou-se Cefet. Cerca de 1,3 mil alunos estão matriculados em cursos profissionalizantes de níveis básico, técnico e superior.

    Ainda nesta segunda-feira, a comitiva do Ministério da Educação visitará a unidade descentralizada do Cefet de Novo Paraíso, no município de Caracaraí, a 256 quilômetros da capital. O ministro está em Roraima para lançar o Plano de Desenvolvimento da Educação no estado.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Alunos do curso de engenharia elétrica da Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG) e o professor Delly de Oliveira Filho receberam o prêmio de menção honrosa em uma competição internacional sobre desenvolvimento sustentável, promovida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, em maio passado, em Washington (EUA).

    Segundo o professor Oliveira Filho, “a proposta é buscar soluções energéticas para o campus da UFV em hidroeletricidade, energia de biomassa, energia solar e microdestilaria para produção de álcool combustível”.

    O projeto Pesquisa Universitária sobre Recursos Energéticos Renováveis – Um Modelo de Desenvolvimento Regional Sustentável (Renewable Resources To Power A University – A Model For Regional Sustainable Development) foi realizado em conjunto com a Universidade Estadual de Iowa (EUA) e teve a participação do Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Desenvolvimento – O projeto tem o objetivo de promover o desenvolvimento regional, com participação da comunidade e agricultores, iniciando pela implementação de um sistema completo de energia renovável para o campus da UFV. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

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