Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Universidade investe na expansão de campus
Início do conteúdo da página
  • Vinte e cinco estudantes de ensino médio vão passar duas semanas nos Estados Unidos, entre os dias 12 e 27 de janeiro de 2007. Eles foram escolhidos pelo programa Jovens Embaixadores, realizado pela Embaixada dos EUA e apoiado pelo Ministério da Educação. Todos os alunos são de escolas públicas e nunca viajaram ao exterior. A lista dos selecionados para o intercâmbio foi divulgada na manhã desta terça-feira, 10, na embaixada americana em Brasília.

    Cerca de dois mil jovens, entre 15 e 18 anos, de 22 estados brasileiros participaram da seleção, que privilegia estudantes com bom desempenho escolar e que se envolvam em atividades sociais dentro de sua comunidade. A intenção é promover uma imersão cultural dos jovens para que troquem experiências, além da promoção da auto-estima do estudante para intensificar seu papel de liderança na sociedade.

    A identificação dos alunos aptos a concorrer às vagas do intercâmbio é coordenada pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Segundo o seu presidente, Mozart Ramos, o programa incentiva jovens que, apesar das diversidades financeiras, conseguem mostrar iniciativa e vontade de se destacar. Todos os selecionados têm de saber falar razoavelmente a língua inglesa e, mesmo sem dinheiro para cursos, apresentar ótimo desempenho no idioma.

    Durante a viagem de duas semanas, os jovens embaixadores passarão cinco dias na capital americana, Washington DC, em atividades turísticas e culturais, como visitas a monumentos importantes para a história dos Estados Unidos e a escolas públicas de destacado desempenho social. O objetivo é trocar experiências sobre os sistemas de ensino dos dois países e ações de voluntariado. Nos nove dias restantes, os brasileiros conviverão com famílias americanas e freqüentarão aulas do ensino médio americano.

    Tiago Vieira, 17 anos, foi um dos selecionados na versão anterior do programa e viajou em janeiro deste ano. Ele mora em Taguatinga e estuda no Colégio Elefante Branco, em Brasília. “A experiência de intercâmbio amplia a visão de mundo e desmistifica a visão que brasileiros têm de americanos e que americanos têm do Brasil”, disse o estudante. “O intercâmbio em um país mais desenvolvido, com tradição no trabalho voluntário, mostra que podemos fazer diferença em nosso próprio país por meio de ações simples”, acredita  Tiago.

    Repórter: Maria Clara Machado

  • O leite da mãe é o alimento exclusivo dos bebês nos primeiros seis meses de vida e importantíssimo para a saúde dos pequenos. Pensando nisso, estudantes do Instituto Federal do Rio Grande do Sul criaram um aplicativo de celular para colaborar com o programa de aleitamento materno.

    A ideia surgiu há dois anos e meio por estudantes do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Eles colocaram no app o programa PRO-MAMÁ, da Secretaria de Saúde de Osório, município onde se encontra o campus.

    O programa oferece atendimento presencial com fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos, criado para auxiliar as mães com os filhos recém-nascidos.

    “O aplicativo traz justamente orientações como essa. E tem mais. Se mesmo assim a dúvida permanecer, a mãe pode mandar a pergunta para que possamos responder”, explica a nutricionista Gislaine Ferreira, uma das gestoras do Pró-Mamá.

    O professor de informática, Bruno Fernandes, foi um dos orientadores do grupo de alunos que criou a plataforma digital. Segundo ele, os três alunos não só colocaram em prática o que aprenderam em sala de aula, como também contribuíram para a comunidade.

    A mãe precisa acessar o aplicativo e cadastrar o bebê para começar a receber informações importantes sobre aleitamento materno e vacinas. Elisete da Silva, 36 anos, foi uma das mamães beneficiadas pela tecnologia.

    “Eu acho que o aplicativo é bem válido, mesmo porque você recebe, de tempos em tempos, informações exatas sobre o que é normal para aquela faixa etária”, ressalta Elisete, que é mãe de duas crianças, uma de dez anos e outra de quatro meses.

    Saiba mais – O aplicativo para contribuir com o aleitamento materno é o tema da edição desta sexta-feira, 23 de agosto, do programa Trilhas da Educação, da Rádio do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com peças de montagem lego e chips de programação, os estudantes gaúchos montaram a réplica de retroescavadeira e reproduziram os movimentos (Foto: João Bittar)Porto Alegre — Robôs e fogão de energia solar compõem o cenário da pequena sala do segundo andar da escola municipal de ensino fundamental Lauro Rodrigues, em Porto Alegre. Apesar de atender alunos de baixa renda em área considerada violenta pela guarda municipal, a escola é exemplo.

    O professor de ciências Antônio Toffoli resolveu explorar ao máximo a chance que a secretaria municipal de Educação ofereceu em 2006. Na época, foram distribuídos nas 92 escolas da rede kits para montagem de pequenos robôs, computadores e softwares. Assim que o projeto foi implantado, já em 2007, a escola se destacou. Os alunos envolvidos receberam menção honrosa na feira de iniciação científica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelo trabalho realizado.

    Os meninos montaram réplicas de máquinas, como retroescavadeiras, e de animais e conseguiram reproduzir os movimentos de cada um. “Os robôs são feitos com peças lego, nas quais são acoplados chips de programação que respondem a estímulos de luz, som ou tato”, explica o aluno Yuri Correa, 14 anos. Yuri está na oitava série, mas não quer deixar o projeto no ano que vem, quando concluir o ensino fundamental. Com ele, outros 16 estudantes reúnem-se todas as quintas-feiras, depois das aulas, e aos sábados para acelerar o projeto.

    “Eles adoram vir para a escola. São muito dedicados”, elogia Toffoli. Segundo o professor, a iniciativa ajuda a desenvolver as potencialidades de cada um e ainda estimula o raciocínio lógico. “Eles têm dois desafios: montar o robô e fazer a programação”, acrescenta.

    Na mesma sala dos colegas da robótica, Cíntia da Silva, 14 anos, participa do projeto de eficiência energética — muitos alunos estão nos dois grupos. Para ela, participar do projeto representa um incentivo para ir à escola. A menina sofre de diabetes e precisou enfrentar cirurgia para colocação de marca-passo. “Eu só ficava em casa, mas agora participo de um projeto importante na escola”, conta.

    Eficiência energética — Desde 2003, o professor Toffoli coordena um grupo de alunos interessados em desenvolver hábitos mais eficientes de  utilização da energia. Cíntia faz parte desse grupo. Naquele ano, os estudantes conseguiram diminuir o consumo de energia da escola em mais de 9%. Este ano, construíram um protótipo de forno movido a energia solar. “Observamos que o aquecimento de água consumia muita energia da escola”, revela o professor. O forno foi feito a partir de fileiras de pequenos espelhos, cujo foco é um ponto comum. “Conseguimos aumentar 54 graus na temperatura em 20 minutos”, destaca Toffolli.

    Como parte das atividades do projeto, os alunos tiveram de monitorar os gastos de energia da escola e os hábitos de consumo em casa. Eles aprenderam a calcular o consumo de energia de um aparelho elétrico e elaboraram cartazes, folderes e adesivos com dicas para economizar energia. Agora, pretendem refazer o projeto do forno movido a energia solar, de maneira que fique mais leve e que os espelhos, hoje fixos, possam se movimentar de acordo com o sol.

    Maria Clara Machado

  • Antes mesmo de receber o título de graduação do curso tecnologia em produção de grãos, quatro estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde, Goiás, garantiram vagas em cursos de mestrado em diferentes instituições do país.

    Eduardo Moreira Barros, Gilvane Luis Jakoby, Oscar Arnaldo Batista Neto e Silva e Juliana Maria de Paula têm titulação prevista para o dia 25 próximo. Junta-se a eles, Isabel Cristina Mendonça Cardoso, que concluiu a graduação em dezembro de 2005 e foi aprovada na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

    Gilvane candidatou-se ao mestrado em agronomia na Universidade Federal de Goiás e na Udesc. Foi aprovado em ambas, mas escolheu o Sul para continuar os estudos. Eduardo garantiu ingresso no curso de entomologia agrícola da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os colegas de turma Juliana de Paula e Oscar Batista vão para a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul. Na área de fitossanidade, Oscar optou por entomologia; Juliana, por plantas daninhas.

    “Meu sonho era me profissionalizar no setor agropecuário, já que minha família tem essa vocação”, disse Gilvane, filho de agricultores. Eduardo admite que escolheu o curso por acaso. “Eu tinha vontade de fazer um curso superior na área agronômica, mas não imaginava que gostaria tanto”, afirmou.

    Os jovens são unânimes ao afirmar que enfrentaram preconceitos. “Muitos ainda não sabem o que é um curso superior de tecnologia, mas nós conseguimos provar sua importância para quem realmente pretende uma carreira sólida”, disse Eduardo.

    Sophia Gebrim, com informações da Assessoria de Imprensa do Cefet de Rio Verde

  • Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Os cerca de um milhão de estudantes que vão participar da segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2019 já podem consultar o local de aplicação da prova a partir desta terça-feira, 27 de agosto. Esta edição da olimpíada ocorrerá às 14h30 (horário de Brasília-DF) do dia 28 de setembro.

    Para conferir o endereço, os alunos, de escolas públicas e privadas, devem acessar o site da Olimpíada. A lista de classificados para a segunda fase da competição foi divulgada na plataforma no dia 5 de julho. A divulgação dos vencedores está marcada para 3 de dezembro.

    A Obmep está na 15ª edição e é a maior competição científica do país. É destinada a estudantes dos ensinos fundamental (6º ao 9º ano) e médio, e realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Neste ano, tem como tema os povos indígenas.

    Serão premiados, separadamente, alunos de escolas públicas e privadas. Aos primeiros serão concedidas 6.500 medalhas (500 ouros, 1.500 pratas e 4.500 bronzes) e até 46.200 certificados de Menção Honrosa.

    Estudantes de instituições particulares, por sua vez, receberão 975 medalhas (75 ouros, 225 pratas e 675 bronzes) e até 5.700 certificados de Menção Honrosa. Os premiados com medalha de ouro, prata ou bronze garantem o ingresso em programas de iniciação científica.

    Desde a criação, em 2005, a Obmep tem como metas estimular o estudo da Matemática, revelar talentos – incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas – e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

  • Foto: Rita PolliMais de dois mil estudantes marcharam hoje, 17, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para garantir a aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 3.627, que reserva 50% das vagas nas universidades federais para estudantes oriundos das escolas públicas. A comissão da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também entregou ao ministro da Educação, Tarso Genro, propostas com o objetivo de aperfeiçoar o texto da reforma do ensino superior.

    A passeata terminou em frente ao Congresso Nacional, onde os secundaristas gritaram palavras de ordem em defesa da democratização do acesso às universidades públicas. Uma comissão com 11 representantes de movimentos estudantis municipais e estaduais liderados pelo presidente da Ubes, Marcelo Gavião, foi recebida na Câmara dos Deputados pelo presidente da Casa, Severino Cavalcanti.

    A comissão pediu ao deputado rapidez na votação da matéria que tramita, em regime de urgência, na Câmara, e que reserva vagas em universidades para estudantes de escolas públicas. Gavião disse a Severino que a aprovação do projeto será a maior vitória conquistada pelos estudantes na história brasileira. O presidente da Câmara garantiu apoio à aprovação do projeto de lei e prometeu que o texto será votado na terça-feira, 22, mas com restrição às cotas para negros e índios. Para Severino Cavalcanti, as cotas respaldam uma discriminação que ele diz não tolerar de forma alguma.

    Documento- Já na reunião no MEC, o presidente da Ubes entregou ao ministro Tarso Genro um documento para o aperfeiçoamento do projeto da reforma do ensino superior com propostas de garantia de acesso e manutenção dos estudantes nas universidades federais, o que ocorreria por meio de uma política nacional de assistência estudantil, além de isenção da taxa do vestibular para estudantes egressos de escolas públicas.

    O ministro disse que as propostas serão acolhidas pela Comissão Executiva do MEC que trata da reforma. Tarso Genro destacou, também, a importância política da mobilização da Ubes tanto para a entidade quanto para o projeto do governo. O ministro lembrou que caso as vagas destinadas aos afrodescendentes e indígenas sejam retiradas do projeto que será votado no dia 22, o Executivo continuará a luta para que as cotas sejam garantidas na reforma universitária.

    Sandro Santos

  • O Dia Nacional de Paralisação em Defesa da Reforma do Ensino Superior reuniu nesta quarta-feira, 6, em Brasília, cerca de 800 estudantes secundaristas e universitários. Depois de percorrer alguns pontos da cidade, eles fizeram um ato, na Universidade de Brasília (UnB), em resposta ao que consideram reação ofensiva dos setores conservadores contrários à reforma universitária. O ato acompanha as diversas manifestações de hoje, em todo o país, organizadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Os manifestantes exigiram a incorporação, à reforma, de um plano nacional de assistência estudantil e pediram uma nova lei sobre as mensalidades nas instituições privadas. O diretor regional da UNE-DF, Leandro Cerqueira, defende a iniciativa do Ministério da Educação. "É papel do governo regulamentar e controlar a qualidade do ensino superior brasileiro", disse. "O anteprojeto do MEC melhora a qualidade do ensino e vai ao encontro dos interesses dos setores populares, além de atender reivindicações do movimento estudantil."

    Cerqueira destacou o apoio à manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

    Para Cláudia Maya, aluna de pedagogia da UnB, a aprovação da reforma significa a democratização da universidade. "Devemos lutar para a universidade ser para todos, não só de uma elite. É importante assegurar a reserva de vagas para dar chance aos estudantes de escolas públicas e possibilitar o acesso ao estudante da periferia", disse.

    Manifestações - Em 17 de março, dois mil estudantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios para garantir a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei que reserva 50% das vagas nas universidades federais a estudantes oriundos das escolas públicas. Uma semana antes, o diretor da organização não-governamental Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), Frei David, disse, em encontro com o ministro da Educação, Tarso Genro, que a reforma deve ser democrática. "A gente percebe, no MEC, a postura corajosa de deixar claro para a sociedade que a reforma universitária pertence a todo o Brasil. Ela precisa ter a marca do povo", disse.

    Sandro Santos

  • Alunos da rede pública engajados em projetos sociais podem conhecer os Estados Unidos, gratuitamente. O programa de intercâmbio cultural Jovem Embaixadores 2006 vai levar 25 jovens entre 15 e 18 anos ao exterior, por duas semanas, em janeiro. Promovido pela Embaixada norte-americana, em parceria com a organização não-governamental Companheiros das Américas, o programa aceita inscrições de estudantes de 20 estados até o dia 12 próximo.

    Os candidatos devem cursar o ensino médio, nunca ter viajado ao exterior, ter fluência verbal e escrita em inglês e pertencer a família de baixa renda, dentre outros requisitos. Um dos fatores de desempate é a atuação em projetos de voluntariado.

    A meta do programa é transformar estudantes em líderes em suas comunidades quando voltarem ao Brasil. O cadastro é feito em 50 instituições parceiras, distribuídas pelos 20 estados. A lista completa com nomes, endereços e telefone de contato está disponível na página eletrônico da embaixada americana.

    Os estudantes aprovados na fase inicial passarão por exame escrito e entrevista. Os que obtiverem os melhores resultados receberão a visita, em casa, de representantes da instituição parceira. O resultado final sairá entre o fim de setembro e início de outubro.

    Viagem — O programa Jovens Embaixadores promove experiência enriquecedora para os selecionados. Na primeira semana, os estudantes ficam hospedados em um hotel de Washington, onde visitam museus, monumentos e se encontram com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleeza Rice. O grupo é dividido em subgrupos, enviados a diferentes estados. Na segunda semana, o estudante participa de intercâmbio, convive com uma família americana e freqüenta a high school (escola de ensino médio).

    Priscila Gonçalves Tanaami, 18 anos, estudante de relações internacionais da Universidade de Brasília, participou do programa em 2003 e gostou da experiência. “Deu para aprender muito, conhecer outra cultura, saber a visão que se têm do Brasil e fazer amizades”, disse. Priscila ainda mantém contato, pela internet ou pessoalmente, com estudantes brasileiros que viajaram com ela.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • São Paulo — Desde março deste ano, 80 estudantes do curso de turismo do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (Cefet-SP) participam do Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro de São Paulo, projeto implantado pela empresa São Paulo Turismo, que tem como objetivo revitalizar a região central da capital paulista.

    Os estudantes e quatro professores do Cefet-SP participaram da produção de inventário, que consistiu na identificação e coleta de informações relativas a serviços e atrativos turísticos das regiões da Liberdade, Santa Ifigênia e Luz.

    De acordo com o coordenador do curso de turismo do Cefet-SP, Leonardo Moraes, além da produção do inventário, os alunos realizaram pesquisa junto à população a fim de identificar demandas turísticas para o centro da capital paulista. “Os resultados da pesquisa foram analisados em sala de aula, nas disciplinas de planejamento e organização do turismo e prospecção mercadológica.” Para Moraes, a participação no projeto de revitalização do centro de São Paulo permitiu aos alunos vivenciar na prática os conhecimentos teóricos abordados em sala de aula.

    Após a realização do inventário e da pesquisa, foi produzido — entre os parceiros do projeto — um diagnóstico da região com a caracterização e avaliação da infra-estrutura urbana e turística, atrativos, patrimônio e serviços turísticos. Com os dados coletados e interpretados na disciplina projeto integrador 3 do curso de turismo do centro, foi possível identificar os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades para o desenvolvimento do turismo na região.

    O Plano de Desenvolvimento Turístico é desenvolvido em parceria com a associação Viva o Centro, secretaria de Coordenação de Subprefeituras, Cefet-SP e as universidades Anhembi Morumbi, Cruzeiro do Sul (Unicsul), Unip, Uninove e Senac São Paulo.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-SP

  • A inscrição para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) terminam neste sábado, 15. É gratuita e deve ser feita pelo telefone 0800-6427777, das 6h às 24h. Podem se inscrever jovens de 18 a 24 anos que: terminaram a 4ª série, mas não concluíram o ensino fundamental; residam nas capitais; não trabalhem ou não tenham carteira profissional assinada. O candidato deve fornecer dados pessoais e residenciais: identidade, nome dos pais e endereço completo (se possível, com o CEP). As aulas começam no dia 24 de outubro.

    O ProJovem abriu 200 mil vagas nas 27 capitais brasileiras com o objetivo de qualificar os adolescentes em situação de risco. É a primeira vez que um programa integra ação curricular, elevação de escolaridade, capacitação para o mundo do trabalho e ação cidadã. Cada capital oferece um determinado número de vagas. O curso tem duração de 12 meses e será exigida a freqüência mínima de 75% para o aluno ter direito ao incentivo mensal de R$ 100,00, previsto na medida provisória.

    As inscrições já foram encerradas em Belo Horizonte (MG), Macapá (AP) e Recife (PE). Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades com maior número de vagas: 30 mil cada.

    “Trata-se de um programa inovador na medida em que integra ações educativas, de formação profissional e de ação comunitária”, afirma Maria José Feres, coordenadora do ProJovem.

    Exame – Ao fim dos 12 meses, os alunos prestarão um exame nacional específico do programa e receberão o certificado que lhes permitirá a matrícula no ensino médio, facilitará a entrada no mercado de trabalho ou a atuação por meio de empreendimento próprio em sistemas de cooperativa ou de economia solidária.

    Segundo a coordenadora, as quatro unidades formadoras do ProJovem são o jovem e a cidade; o jovem e o trabalho; o jovem e os meios de comunicação; e o jovem e a cidadania. Todas as disciplinas são ministradas de acordo com esses eixos temáticos. Mas tudo isso aprendendo matemática e ciências naturais, por exemplo. O jovem vai aprender todas as questões curriculares fundamentais por meio desse método.

    Repórter: Sandro Santos

  • O 2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero será entregue aos vencedores nesta terça-feira, dia 5, às 17h, na Academia de Tênis, em Brasília. No mesmo local é realizado o seminário Diferentes Diferenças, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Os temas do concurso referem-se a questões de gênero, sobretudo às dificuldades das mulheres e a problemas como assédio moral, trabalho noturno e renda familiar.

    No início da tarde, os vencedores apresentam as redações e artigos científicos premiados. É o caso de Juliana Melcop de Castro Schor, aluna do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, uma das vencedoras na categoria nacional de redação do ensino médio. Em seu texto, ela mostra o dilema de uma prostituta ao engravidar e as dificuldades pelas quais a personagem passou desde criança: “De pequena, lembro do sol. E das surras, da fome, dos gemidos. Dos sete irmãos, dos solos sem água, da viagem para o Sudeste em um caminhão. Lembro-me da falta de sonhos...”

    Nara Moreira dos Santos, da Universidade Federal de Goiás, escreveu o artigo Parto Humanizado no SUS: uma Reflexão sobre Direitos Reprodutivos em Goiânia. Ela é uma das vencedoras na categoria estudante de graduação. Na de pós-graduação, Paula Pinhal de Carlos, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mostra a perspectiva civil-constitucional das uniões homossexuais e seu reconhecimento como entidade familiar.

    Vencedores — Cada categoria teve três vencedores nacionais. Na de ensino médio, os premiados da etapa por unidade da Federação ganharão um computador. Os da etapa nacional, um computador, impressora multifuncional e bolsa de iniciação científica júnior. Na categoria graduação, os vencedores receberão R$ 5 mil e, na de pós-graduação, R$ 10 mil. Nesta segunda edição, foram inscritos 1.284 redações de estudantes do ensino médio, regular e profissionalizante, 154 artigos científicos na categoria graduação e 207 na de pós-graduação.

    O prêmio, que faz parte do Programa Mulher e Ciência, é uma parceria entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Educação, por meio da Secad e da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), e do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher.

    Súsan Faria

  • Os 36 vencedores do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul já estão em Brasília. Eles ficarão na cidade até o dia 9 para visitar pontos turísticos, como o Palácio da Alvorada. A capital foi o tema deste ano do concurso, que acontece desde 2003. A intenção é promover a integração por meio da educação e união de jovens dos países que compõem o bloco (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e dos associados Bolívia e Chile.

    Todo ano um país é o responsável pela escolha do tema do concurso e pela organização do passeio. São selecionados 36 estudantes, seis de cada país, que ganham viagem para conhecer a cidade-tema. No primeiro ano, o concurso foi organizado pela Argentina, com o tema O Gaúcho e o Cruzeiro do Sul; em 2004, o Chile coordenou o concurso, que teve como inspiração Pablo Neruda: Poeta, Cidadão, Político e Prêmio Nobel de Literatura.

    Os seis brasileiros premiados se identificaram como amantes da leitura. Vanessa Veiga de Oliveira, de Contagem (MG), e Juliano Maia Braga Martins, de Guaratinguetá (SP), são da região Sudeste; Caroline Gomes Cajuí, de Juazeiro (BA), Heider Amaral e Silva, de Vitória da Conquista (BA), Rhemo Antônio Guedes da Silva e Juliana Melcop de Castro Schor, de Recife, são do Nordeste.

    Juliana, que conquistou o primeiro lugar, tem 16 anos e está na 2ª série do ensino médio. Ela teve orientação de dois professores de literatura para escrever o conto Areia, Curvas e Poesia: Psicologia de uma Composição. “Está sendo muito bom visitar Brasília, é uma cidade linda. Conhecemos os monumentos no primeiro dia. Espero fazer laços de amizade com os estudantes dos outros países e com o pessoal da delegação brasileira”, contou Juliana.

    MEC – Nesta terça-feira, 4, serão recebidos pelo ministro Fernando Haddad, às 9h, no Ministério da Educação. Nos dias seguintes, visitam o Museu dos Povos Indígenas, o Museu de Arte de Brasília e o Memorial JK. Eles também terão atividades recreativas, como shows de bandas de rock e hip hop no Espaço Cultural Renato Russo.

    O concurso é promovido pelo Setor Educacional do Mercosul (SEM) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e dividido em três fases: seleção na própria escola, depois na secretaria estadual de educação e, por último, por uma comissão formada por técnicos do Ministério da Educação.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Cuiabá ― Vindos de Poconé, município ao sul do estado e a 100 quilômetros da capital, 27 estudantes das redes públicas estaduais e municipais de ensino invadiram nesta quarta-feira, 28, o Hotel Fazenda Mato Grosso. Com os rostos pintados, os ‘mascarados’ de Poconé chegaram dançando para anunciar a chegada da Caravana da Educação ao seu 20º destino, Mato Grosso.

    O lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no estado foi um evento marcado pelo comprometimento. As três esferas de governo ― federal, estadual e municipal ― se uniram para a assinatura do Compromisso Todos pela Educação e garantir que o estado atinja as 28 metas do plano.

    O governador Blairo Maggi considerou a ocasião um marco para a educação do estado. “A partir daqui construiremos o futuro”, disse. Mato Grosso tem Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 3,6 pontos, abaixo da média nacional, que é de 3,8 pontos, numa escala que vai de zero a dez. Mas o baixo Ideb também significou um desafio para o estado, que foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de ações articuladas para mudar o quadro.

    “Achávamos que fôssemos chegar aqui para iniciar o trabalho, mas já encontramos muitas coisas em andamento”, explicou o ministro Fernando Haddad. Para ele, Mato Grosso tem um arranjo educacional consistente. “Consideramos o estado uma potência educacional emergente”, disse.

    Dos 141 municípios de Mato Grosso, 101 aderiram ao Compromisso Todos pela Educação antes do lançamento do PDE, e nesta quarta-feira o estado também fez sua adesão. Do conjunto de municípios, 21 terão atendimento prioritário do Ministério da Educação por apresentar índices muito baixos.

    Ana Guimarães

  • Realização, oportunidade, esperança, dificuldade e desafio são as palavras que vieram à mente da maioria dos estudantes de origem popular para exprimir suas sensações ao ingressar na universidade. Experiência que esperam ser vivida por um número cada vez maior de jovens brasileiros da mesma condição. Atualmente, 1.142 alunos de origem popular são bolsistas do programa Conexão de Saberes. Para 45,8% deles, o mais importante é a oferta de maior número de bolsas.

    O estudante de agronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Valdeir Silva de Souza, 29 anos, não é bolsista, mas tem sua história de superação. Aos 18 anos, Valdeir cumpria a sina de centenas de jovens das zonas rurais de pequenos municípios do interior. Trabalhava com agricultura familiar e interrompera os estudos na 4ª série do ensino fundamental.

    Morador da comunidade Tamarina, na zona rural de Pentecoste, no Ceará, Valdeir tinha dificuldades, além da pouca escolaridade. Aos 18 anos, não sabia ler nem escrever com segurança e a escola mais próxima ficava a 18 quilômetros da sua casa. Em 1994, conheceu o Projeto Educacional Coração de Estudante (Prece), que reunia os jovens da comunidade para ajudar nos estudos. Dois anos depois, fez inscrição no supletivo para concluir a educação fundamental em Pentecoste.

    Para terminar o ensino médio Valdeir precisou superar o cansaço e a distância. Estudava em casa e uma vez por mês viajava a Fortaleza. Apesar das críticas de amigos e vizinhos, o estudante não desistiu e tentou o vestibular de 2001 a 2003. “Perguntavam se eu ia viver só de estudo”, conta ele, agora no segundo semestre de agronomia. “O curso é tudo para mim”, afirma.

    Força – Valdeir Silva é o único universitário da família e da comunidade onde nasceu. Estuda em Fortaleza e nos fins de semana volta para a zona rural onde dá aulas de matemática no curso pré-vestibular do Prece. Diante das dificuldades que enfrenta para fazer o curso, ele pretende ingressar no Conexões de Saberes. “Não sou bolsista e sei que será uma luta grande permanecer estudando”, diz. Para isso, ele pretende pedir à UFC que aumente o número de bolsistas do programa. “Para dar mais força a quem precisa”, finaliza.

    O programa Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares oferece a jovens universitários de origem popular apoio financeiro e metodológico para que eles desenvolvam pesquisas e trabalhos de extensão em suas comunidades.

    Karla Nonato

  • Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Estudantes do ensino superior que aderiram ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm até 29 de julho para pedir a renegociação da dívida. A vantagem é que os valores podem ser parcelados por, no mínimo, 48 meses. Antes de abril, quando foi aberto o período para renegociação, só era possível o pagamento à vista.

    Mais de 500 mil alunos estão com os contratos de financiamento na fase de amortização e com atraso no pagamento das prestações. O saldo devedor total alcança cerca de R$ 11,2 bilhões.

    Para pedir a renegociação, os estudantes precisam:

    • ter firmado o contrato com o Fies até o segundo semestre de 2017;
    • estar com as parcelas atrasadas em, no mínimo, 90 dias;
    • ter contratos em fase de amortização.

    Além disso, os contratos não podem ser objeto de ação judicial. A depender do tipo contrato, a renegociação também poderá ser feita pelo prazo de amortização.

    Como regularizar — Os interessados devem procurar a instituição bancária onde o contrato foi assinado. O valor da parcela resultante da renegociação não poderá ser inferior a R$ 200.

    Além disso, há a parcela de entrada. O estudante deverá pagar ou 10% da dívida consolidada vencida, ou R$ 1.000 — o que tiver o maior valor.

  • Os estudantes interessados nos benefícios do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) têm até domingo, dia 30, para preencher a ficha de inscrição, disponível na página eletrônica da Caixa Econômica Federal. O prazo para entrega do protocolo na instituição de ensino termina segunda-feira, 31.

    Este ano, o MEC abriu cem mil vagas, o maior número desde a criação do fundo, em 1999. Os beneficiados terão 50% de financiamento das mensalidades, com juros de 9% ao ano. Têm preferência no acesso ao Fies os estudantes que cursaram o ensino médio em escolas da rede pública, não têm curso superior nem residência própria. Bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni), contemplados em agosto, não entram no cálculo das novas vagas.

    Em seis anos de funcionamento, o Financiamento Estudantil já beneficiou 325 mil alunos em mais de 1,6 mil instituições de ensino superior credenciadas.

    As datas de adesão foram prorrogadas pela Portaria nº 3.713, publicada no último dia 21 no Diário Oficial da União. O prazo anterior para os alunos era sexta-feira, dia 28.

    Repórter: Flavia Nery

  • O 3º Torneio Brasileiro de Jovens Físicos está com inscrições abertas até o dia 30, para estudantes da 8ª série do ensino fundamental à 3ª do ensino médio, de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. As inscrições não podem ser feitas isoladamente, já que um dos princípios do torneio é fazer com que os estudantes trabalhem em grupo. As equipes devem reunir de três a cinco pessoas.

    Os cinco primeiros colocados vão representar o Brasil no 19º International Young Physicists Tournament (Torneio Internacional de Jovens Físicos), que será realizado em julho de 2006, em Bratislava, na Eslováquia. Na edição de 2005, na Suíça, participaram cerca de 100 estudantes de mais de 20 países. O Brasil ficou em 7º lugar.

    Para o organizador do torneio no Brasil, professor Ozimar Pereira, foi uma excelente colocação para quem ainda engatinha nesse tipo de competição. “Ultrapassamos a Eslováquia e a Coréia, que já foram ouro em torneios anteriores. Ficamos praticamente empatados com a Bulgária e a Nova Zelândia, que participam há vários anos.”

    As inscrições devem ser feitas pela internet. A divulgação dos times selecionados para o torneio nacional será feita em 14 de março. A final acontecerá em São Paulo, entre 31 de março e 2 de abril. Depois, os dez melhores estudantes passarão por uma semana de intenso treinamento no Instituto de Física da USP, campusde São Carlos. Desses dez estudantes, sairão cinco, que embarcam para a Eslováquia em julho. Mais informações pelo telefone (11) 4099-1081. 

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Os alunos de instituições de ensino superior particulares que custeiam parte de seus estudos com o Financiamento Estudantil (Fies) têm prazo até o dia 23 próximo para fazer a renovação (aditamento) do contrato referente ao segundo semestre deste ano. A renovação é obrigatória para os estudantes que desejam manter o financiamento.

    O tipo de renovação do Fies depende da situação do contrato de cada estudante. Será simplificado se o aluno não fez alterações no documento assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF) no primeiro semestre letivo de 2005. Nesse caso, basta ir à instituição onde estuda e assinar a renovação. Se houve mudanças no cadastro, o aluno deve obter, na instituição de ensino, o documento Regularidade de Matrícula e ir diretamente à CEF, acompanhado de seus fiadores. Se for casado, também do cônjuge.

    Para efeito de renovação são consideradas mudanças no contrato a alteração de CPF ou do estado civil do aluno ou de seus fiadores; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; modificação no valor do limite do crédito global; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    Situação — No primeiro semestre de 2005, a Caixa Econômica Federal registrou a renovação de 128.883 contratos, que somam R$ 279,36 milhões. Do segundo semestre de 1999, quando foi criado, até o segundo semestre de 2004, o Fies custeou até 70% da mensalidade de estudantes da rede privada. Os outros 30% são pagos pelo aluno, que também quita, a cada três meses, uma parcela dos juros. Depois de formado, o estudante tem prazo de até uma vez e meia a duração do curso para quitar o débito com a CEF, que é o agente financeiro do programa.

    No segundo semestre de 2005, o Ministério da Educação alterou algumas regras do Fies, dentre elas, o valor máximo do financiamento, que passou a ser de 50% da mensalidade. A mudança não afeta os contratos firmados até o segundo semestre de 2004. Fica mantido o percentual de 70% da mensalidade.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O projeto Um Computador por Aluno (UCA), após um ano de funcionamento em caráter experimental, começa a virar  realidade. Na quinta-feira, foi publicado o edital para a compra de 150 mil laptops (computadores portáteis), os quais serão distribuídos, a partir do primeiro semestre de 2008, em 300 escolas do país. Nesta terça-feira, 18, a empresa fornecedora dos computadores será escolhida por meio de pregão eletrônico. O projeto é uma iniciativa da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Educação.

    Serão contempladas cinco escolas estaduais e quatro municipais em cada estado — pelo menos uma delas, na zona rural. Além disso, em cada uma das cinco regiões do país, um município com até três mil alunos será escolhido como palco de uma experiência inédita — nas cidades selecionadas, todos os alunos de escolas públicas receberão os laptops. A idéia é avaliar o impacto que o uso das tecnologias da informação terá sobre o nível educacional de cada município.

    Os equipamentos, projetados especialmente para uso pedagógico, devem ter tela de cristal líquido de no mínimo sete polegadas, capacidade de armazenamento de pelo menos um gigabyte e memória mínima de 256 megabytes. A empresa vencedora ficará responsável pela entrega, instalação e manutenção das máquinas por três anos.

    Em uma fase prévia, realizada em Brasília, Palmas, Piraí (RJ), Porto Alegre e São Paulo, a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com instituições de pesquisa, constatou que a utilização dos equipamentos aumenta o interesse dos alunos e melhora o desempenho em sala de aula.

    O projeto faz parte de um conjunto de ações integradas, que inclui a produção de conteúdos  educacionais, o fornecimento de infra-estrutura tecnológica às escolas públicas e a formação de professores para utilizar essas tecnologias. “Essas ações promoverão uma revolução na educação brasileira porque proporcionam a alunos e professores uma nova forma de construção do conhecimento”, diz o secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Quatro estudantes de centros federais de educação tecnológica (Cefets) vão participar, em junho deste ano, da 23ª edição da expedição Ruta Quetzal. Alan Anderson da Silva Pereira, de Alagoas; Alicia Corbellini Piffer, de Bento Gonçalves (RS); Pedro Henrique Costa Pella, do Espírito Santo, e Victor Passos Gibson, de Pernambuco, estão entre os expedicionários que percorrerão o Panamá e a Espanha em uma viagem de quase um mês.

    No país centro-americano, eles percorrerão o Rio Chagres, também conhecido como dos Crocodilos ou dos Lagartos, que forma o Canal do Panamá. É a única corrente fluvial do mundo que envia as águas para dois oceanos — Atlântico e Pacífico.

    Durante a viagem, os alunos saberão quem foi o dominicano Tomás de Berlanga, bispo do Panamá, descobridor das Ilhas Galápagos, no Pacífico.

    Na Espanha, em percurso pelo Rio Duero, conhecerão as cidades turísticas de Zamora, Toro e Tordesillas. Terão, ainda, informações sobre o canal criado pela rainha Isabel II há 150 anos para melhorar o abastecimento de Madri. Em Zaragoza, visitarão a exposição internacional Água e Desenvolvimento Sustentável. No Palácio de Pardo, em Madri, serão recebidos pelo rei Juan Carlos e pela rainha Sofia.

    O Programa Ruta Quetzal é promovido pela Secretaria de Estado de Cooperação Internacional do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação da Espanha e financiado pela Secretaria-Geral Ibero-Americana. O Ruta Quetzal recebe o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e foi declarado de interesse universal pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e nacional pelo governo do Panamá.

    Ana Júlia Silva de Souza

    *Republicada com acréscimo de informações

Fim do conteúdo da página