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  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou o Conselho Federal de Administração (CFA) nesta quinta-feira, 25, e pediu o apoio do presidente da entidade, Rui Otávio Bernardes de Andrade, para a realização de um seminário em outubro. O ministério pretende reunir especialistas dos cursos de direito, medicina e administração para debater temas que podem ser incluídos depois no anteprojeto da reforma universitária, como a definição de novos marcos regulatórios dessas disciplinas.

    Haddad também conversou com Andrade sobre a questão das exigências para contratação de professores para os cursos de Administração. O CFA publicou, no início do ano, duas resoluções que estabelecem a obrigatoriedade do registro profissional para os professores de matérias técnico-profissionalizantes e para os coordenadores dos cursos de bacharelado em administração. Como esta é uma competência exclusiva do ministério, o ministro dispôs-se a receber sugestões do conselho.

    Foto: Wanderley PessoaAndrade apresentou uma série de sugestões ao ministro, como a criação de uma câmara setorial permanente para discutir os rumos do ensino superior no país, que contaria com a participação de membros dos conselhos federais dos cursos e também a aprovação de mais cursos de mestrado nas regiões Norte e Nordeste.

    O presidente do CFA também ressaltou a importância de suspender a aprovação de novos cursos no país e a adoção de exames de proficiência para os recém-formados, de modo a garantir maior qualidade no ensino.

    Crescimento – O curso de administração lidera o ranking dos mais procurados no país. O número de estudantes cresceu bastante na última década. Em 1991, havia somente 333 cursos em todo o Brasil. Em 2003 este número subiu para 1.710, com 576 mil alunos.

    Fernando Haddad recebeu de Andrade uma medalha em comemoração aos 40 anos da profissão de administrador.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a defender nesta quarta-feira, 28, o projeto que reserva 50% das vagas nas universidades públicas aos alunos egressos das escolas públicas. Haddad reuniu-se com os líderes de todos os partidos na Câmara dos Deputados e esclareceu dúvidas dos parlamentares. O encontro aconteceu no gabinete do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia.

    A principal dúvida era em relação à distribuição proporcional das vagas por raça, levando-se em conta os dados do IBGE que mostram a realidade de cada estado brasileiro. A argumentação dos parlamentares era de que a exclusão educacional é gerada especialmente pela questão de renda e não pela questão racial. No colégio de líderes, há consenso na reserva de vagas para escola pública, mas ainda alguma dúvida em relação à distribuição proporcional por raça.

    “Há um equívoco quando se dá mais destaque às cotas raciais neste projeto. O projeto fala em cota de 50% para a escola pública. Isso precede a distribuição proporcional por raça, que atende a realidade de cada estado e a questão de identidade, não gerando qualquer benefício especial aos alunos negros, por exemplo”, esclareceu Haddad. Segundo ele, num estado como a Bahia, ao se autodeclarar negro, o candidato disputará mais vagas com mais candidatos. Já no Rio Grande do Sul, um candidato negro disputará menos vagas com menos concorrentes. Não há, portanto, privilégio.

    Para Haddad, o momento é adequado para aprovar o projeto, porque o ensino superior público passa por um processo de expansão. “Até 2010, estamos dobrando o número de ingressantes nas universidades federais, dos atuais 124 mil para 228 mil”, disse.

    Outro fator apontado pelo ministro é que os resultados de várias experiências de implantação de cotas estão sendo divulgados e alguns mitos estão caindo. “A questão de mérito é um exemplo: os estudos feitos em universidades apontam que o resultado dos cotistas é igual ou superior ao dos não cotistas.” Ao final do encontro, Haddad se mostrou confiante na aprovação do projeto pela Câmara no mês de junho. Os líderes não definiram prazo para votação.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC

  • Visite a página do ProuniO ministro da Educação, Fernando Haddad, defende formas alternativas de acesso ao ensino superior. Ele cita o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) como uma dessas opções. “Eu, se tivesse uma instituição, adotaria o Enem tranqüilamente como forma de selecionar os alunos”, defendeu o ministro, nesta quarta-feira, dia 29.

    Haddad salienta que o Enem é realizado nacionalmente em mais de 800 cidades. ”A facilidade é grande. Muitas vezes, o desempenho no exame é mais adequado do que a própria prova aplicada pela instituição”, afirmou.

    O fato de morar perto de uma universidade atrai o vestibulando, mas isso não significa, segundo o ministro, que o nível desse estudante seja melhor em relação ao que vive mais longe. Ou seja, um aluno do Acre, do Maranhão ou do Piauí, por exemplo, pode ter desempenho superior ao daquele que vive em São Paulo, onde há o maior número de estabelecimentos de ensino. “Para a instituição, é uma riqueza poder promover uma seleção em todo território nacional, não apenas naquela cidade ou região metropolitana onde se encontra”, enfatizou.

    Na opinião de Haddad, é preciso distinguir vestibular de processo seletivo. “Quando eu falo que o vestibular está acabando, muitas vezes significa que ele está sendo substituído por um processo seletivo de natureza diferente”, afirmou. Um exemplo citado foi o do Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília. Ao fazer o acompanhamento do aluno durante todo o ensino médio, o programa substitui o vestibular, mas não acaba com a seleção, nem com o mérito.

    “Quando falamos que o Enem substitui o vestibular, estamos dizendo que uma prova nacional pode substituir a prova aplicada pela instituição. São formas alternativas de seleção, que resguardam o mérito acadêmico”, salientou o ministro. Para ele, as instituições estão em busca de alternativas para o vestibular por perceberem que assim podem atrair alunos com maior potencial. “Isso é o que está se discutindo: qual a forma de predizer com mais acuidade o desempenho futuro do aluno.”

    Voluntário — O ministro garantiu que o Ministério da Educação não aplicará nenhuma medida legal que obrigue as instituições a desistir do vestibular ou a ficar só com ele. “O que o Estado deve fazer é induzir formas mais aperfeiçoadas de seleção. E o caso clássico do Enem é isso: voluntário da parte do aluno, que não é obrigado a fazer; e da instituição, que não é obrigada a aceitar”, destacou.

    O Enem é realizado anualmente desde 1998. As inscrições são feitas no primeiro semestre de cada ano; as provas, aplicadas no início do segundo semestre. São 63 questões, não estruturadas em disciplinas, mas em habilidades e competências que o aluno deve ter desenvolvido na educação básica.

    Hoje, cerca de 500 instituições públicas e particulares utilizam o Enem de alguma forma (para pontuação ou em substituição ao vestibular) como processo seletivo. Uma das exigências para se inscrever no Programa Universidade para Todos (ProUni) é que os candidatos tenham feito o Enem.

    Susan Faria

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    Confira o que foi publicado sobre o ProUni

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, lançou um novo desafio, nesta quarta-feira, 8, à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC): contribuir para aumentar o número de registros de patentes brasileiras. “O Brasil tem 2% da produção científica mundial, mas esse conhecimento não se traduz em patentes”, afirmou o ministro, durante a solenidade do 55o aniversário da Capes, no Palácio do Planalto. Outro desafio da Capes, segundo o ministro, é formar professores da educação básica.

    Hoje, apenas 17 países produzem maior conhecimento científico do que faz o Brasil, que cresceu 8,3 vezes neste setor, nos últimos 25 anos. Dados da Capes indicam que esse crescimento de 2004 para 2005 foi de quase 20%, o maior do mundo. “Ultrapassamos países com larga tradição científica como Bélgica, Israel, Noruega, Finlândia e muitos outros”, explicou o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Contudo, segundo o ministro, o País tem menos de 0,5% das patentes registradas no mundo e menos ainda deste percentual com relação às patentes comercializadas.

    A Capes, o MEC, o CNPq e o Ministério da Ciência e Tecnologia, na opinião do ministro, podem somar esforços e traduzir a produção científica em tecnologia. Ao mesmo tempo em que todos devem olhar a educação básica de outra maneira, é preciso também olhar a pós-graduação com outros olhos e enfrentar o desafio de “traduzir a eficiência da produção científica no aumento do trabalho e da produção”, explicou Haddad.

    Foto: Wanderley PessoaReitores, parlamentares, dirigentes da Capes, da Academia Brasileira de Ciências, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do CNPq, o ministro Sérgio Resende, da Ciência e Tecnologia, e o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Carlos Henrique Custódio, participaram da solenidade no Planalto. O ministro entregou prêmios a doutores e os Correios lançaram um selo e o carimbo comemorativo dos 55 anos da Capes.

    Em nome dos premiados, Ana Lúcia Almeida Gazzola, diretora do Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e Caribe (Ielsac), lembrou do difícil momento em que o então presidente Fernando Collor decretou o fechamento da Capes no seu primeiro dia de governo. Medida impedida pelo esforço e união da comunidade científica. “Hoje, a Capes forma 10.500 doutores por ano e é um orgulho de todos”, comentou.

    Susan Faria

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou importantes medidas no que diz respeito ao acesso, expansão e permanência de alunos no ensino superior durante o ano de 2006. Haddad  concedeu entrevista coletiva após a promulgação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), ocorrida na tarde desta terça-feira, 19, no Senado.

    “A expansão do ProUni (Programa Universidade para Todos), a interiorização da rede federal de ensino superior, a ampliação do número de financiamentos e a redução da taxa de juros do Fies (Financiamento Estudantil) foram grandes conquistas obtidas neste ano”, afirmou.

    O MEC ofereceu 100 mil financiamentos de 50% da mensalidade a alunos de graduação que estudam em instituições de ensino superior privadas, em todo o País. A taxa de juros do financiamento é de 6,5% ao ano. Para os estudantes que cursam licenciaturas, pedagogia, normal superior e cursos tecnológicos registrados no cadastro do ministério, a taxa é de 3,5% ao ano. Descontada a inflação, o valor representa juro zero.

    De acordo com o ministro, o programa Universidade Aberta do Brasil, programa do MEC para articular e integrar um sistema nacional de educação superior a distância, abrirá no próximo ano 60 mil vagas voltadas principalmente para a formação de professores da educação básica.

    Fernando Haddad ressaltou que o governo Lula foi recordista na criação de novos campus universitários e escolas técnicas no País. Em 2007, será concluída a criação de 60 novas unidades da rede federal de ensino técnico − cinco escolas técnicas, quatro agrotécnicas, 33 unidades descentralizadas e 18 unidades do segmento comunitário federalizadas −, dez novas universidades e 48 campi universitários espalhados por todos os estados brasileiros.

    Fabiana Gomes

  • Foto: Tereza SobreiraO secretário executivo do Ministério da Educação, Fernando Haddad, disse, nesta quinta-feira, 21, durante a assinatura do convênio para a conclusão das obras de implantação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul, que o país voltou a se mobilizar em favor da educação. Segundo ele, a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma forte aliada na expansão do ensino público no Brasil. Haddad representou o ministro da Educação, Tarso Genro, no evento.

    O secretário executivo destacou o esforço do governo Lula no fortalecimento e na expansão das instituições de ensino. “A implantação de projetos como o ProUni, Fundeb, e outros que estão em tramitação no Congresso Nacional, representa a retomada do esforço de expansão e de interiorização do ensino público em todo o país”, afirmou.

    Foto: Tereza SobreiraPara o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, que também participou da assinatura do convênio, a implantação da Universidade Federal da Grande Dourados é algo mais importante do que se imagina. “A expansão do ensino no país é imprescindível para o seu crescimento. Se não fosse o extraordinário trabalho do ministro Tarso Genro e de Haddad, talvez este sonho não se realizasse”, disse Maculan.

    A criação da universidade faz parte do programa de interiorização da educação superior promovida pelo governo, cujo objetivo é oferecer educação pública, de qualidade e gratuita, para estudantes de cidades do interior. A instituição será criada a partir do desmembramento do campus de Dourados da UFMS e tem o compromisso de desenvolver a região da Grande Dourados, que abrange 37 municípios, gerando conhecimentos científicos e tecnológicos necessários à prosperidade de cerca de 800 mil habitantes.

    Recursos - O governo liberou R$ 4,5 milhões para a conclusão das obras do bloco que abrigará o curso de medicina e a construção de mais três blocos de salas de aula para a implantação de outros cursos da UFGD. A universidade atenderá dois mil alunos e vai oferecer 26 cursos de graduação, um de especialização, três de mestrado e três de doutorado.

    O evento teve a participação do reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Manuel Peró, da reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Milca Severino Pereira, e de lideranças políticas do estado. (Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo da ACS/MEC)

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, admite que as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) dificilmente serão cumpridas caso a criação do Fundo de Educação Básica (Fundeb) e a reforma universitária não sejam aprovadas este ano. Haddad fez a previsão nesta quinta-feira, dia 1º, na abertura do ciclo de debates sobre o PNE promovido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

    A proposta de emenda constitucional que cria o Fundeb tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, enquanto a última versão do projeto de reforma da educação superior encontra-se na Casa Civil da Presidência da República, a quem cabe fazer o encaminhamento ao Congresso Nacional. Haddad lembrou que o PNE já está no quinto ano de vigência e que suas modificações também devem ser encaminhadas ao Congresso Nacional. “A lei prevê isso”, disse.

    O ministro considera o debate no CNE importante para verificar o que foi feito de 2001 até hoje e o que ainda precisa ser feito para que as metas do plano sejam atendidas. “Nós nos detemos no PNE para elaborar as principais propostas do MEC que estão em curso ou no Congresso Nacional”, destacou. Ele afirmou que o Conselho tem demonstrado capacidade de resposta aos desafios colocados pelo MEC e pelo país. “Será uma construção coletiva”, afirmou.

    O presidente do CNE, Roberto Cláudio Bezerra, disse que até novembro será confeccionado um texto como resultado do trabalho do Conselho. “Vamos propor ao governo e ao Congresso Nacional algumas correções de rumos. O plano ficou comprometido pelos vetos, principalmente na área de financiamento”, afirmou Bezerra.

    Estrutura — Aprovado pela Lei nº 10.172, de 10 de janeiro de 2001, o PNE define objetivos, diretrizes e metas para a educação até 2011. Prevê, por exemplo, a ampliação da oferta de educação infantil, o que será possível com o Fundeb. Dentre os objetivos do plano está a elevação global do nível de escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis e a redução das desigualdades sociais e regionais quanto ao acesso e a permanência.

    As discussões sobre o PNE continuam no dia 3 de outubro, com temas ligados à educação básica, e no dia 27 do mesmo mês, sobre a formação de professores. Mais informações pelo telefone (61) 2104-6339. (Assessoria de Comunicação do MEC)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, enfatizou a necessidade de as quatro primeiras séries do ensino fundamental serem oferecidas como complemento do processo de alfabetização. “É importante alfabetizar, mas imediatamente após a alfabetização deve-se dar a cobertura, pelo menos, das quatro séries iniciais do ensino fundamental”, destacou Haddad. “A partir daí, é possível dizer que o cidadão não mais concorre para os indicadores do analfabetismo funcional.”

    Haddad esteve no Rio de Janeiro, na terça-feira, dia 20, para o lançamento do projeto Tecendo o Saber, que será implementado inicialmente em telessalas em municípios do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Pará, Maranhão e Espírito Santo.

    O projeto resulta de parceria entre o Ministério da Educação, a Fundação Roberto Marinho e a Companhia Vale do Rio Doce. Por meio de aulas em vídeo, livros de exercícios e com a ajuda de professores, jovens e adultos que abandonaram os estudos ou que não tiveram a oportunidade de estudar poderão concluir, em um ano, a primeira fase do ensino fundamental.

    Ainda no Rio, o ministro afirmou que o prazo de vigência do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), até o fim de 2006, não precisará ser prorrogado. Ele prevê que o Fundo da Educação Básica (Fundeb), que vai substituir o Fundef, seja aprovado pelo Congresso Nacional antes desse prazo. (Assessoria de Comunicação do MEC, com informações da Agência Brasil)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou Israel nesta quarta-feira, 1º, com o objetivo de discutir acordos de cooperação e parcerias, principalmente na área de ensino superior. Este é o terceiro dia de visitas a três países da Oriente Médio, que teve início na última segunda-feira, 27, em Beirute, no Líbano.

    Em Jerusalém, Haddad participou de compromissos com autoridades israelenses dos ministérios da Educação e das Relações Exteriores. Na manhã desta quinta-feira, 2, o ministro se reúne, em Monte Scopus, com o reitor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Depois, segue para Telavive, onde tem um encontro com dirigentes do Ministério da Educação, Cultura e Esporte.

    Na última terça-feira, o ministro passou por Damasco, na Síria, onde se reuniu com o ministro da Educação local, para discutir, entre outras questões, formas de estimular o estudo do árabe em universidades brasileiras e do português em universidades sírias. Desde dezembro 2003, já existe um acordo cultural e educacional entre os dois países sobre este e outros temas. O acordo entrou em vigor no início de 2004.

    Durante a viagem ao Oriente Médio, além das parcerias na área de ensino superior, Fernando Haddad deve discutir acordos em educação a distância e ensino técnico e profissional.

    Reino Unido — Depois do Oriente Médio, Haddad segue para o Reino Unido, em 6 de março, para acompanhar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Lá, será firmado um acordo que vai reforçar a alfabetização em países africanos. O Brasil oferecerá apoio na formação de professores e o Reino Unido os recursos técnicos.

    Repórter: Sandro Santos

  • Foto: Júlio César PaesO ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 29, depois de reunir-se com seis governadores, que a junta de acompanhamento do Fundo da Educação Básica (Fundeb) deve decidir entre 15 e 20 de fevereiro os coeficientes que vão balizar a distribuição dos recursos do fundo em cada nível de ensino. Na próxima quarta-feira, 31, o ministro faz reunião semelhante com a representação dos prefeitos.

    Segundo Haddad, as rodadas têm o objetivo de avaliar as projeções de arrecadação e da evolução das matrículas feitas por estados e municípios com as do Tesouro Nacional e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). “São essas variáveis que vão determinar a repartição dos recursos, levando em conta dois princípios: a garantia do pacto federativo e o regime de colaboração, de um lado, e a qualidade da educação, de outro”, explicou.

    Na prática, os governadores se comprometeram a enviar ao MEC suas projeções até sexta-feira, 2 de fevereiro. O mesmo pedido será feito aos prefeitos. De posse das tabelas, a junta, que é composta pelo ministério e pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), vai cruzar dados da arrecadação e matrículas e estabelecer os coeficientes. A medida provisória, que regulamentou o Fundeb, estabeleceu um parâmetro entre 0,7% e 1,3% como base para fixação dos coeficientes destinados a cada etapa do ensino básico (creche, infantil, fundamental, médio, especial e educação de jovens e adultos).

    É entre estes parâmetros que a junta vai trabalhar. Pela medida provisória, o Fundeb começa a distribuir recursos para a educação básica em 1º de março, retroativo a 1º de janeiro. Das receitas que compõem o fundo, cada estado e município receberá recursos de acordo com o número de matrículas nas respectivas redes públicas. Assim, os estados receberão para o ensino fundamental e médio; e os municípios, para o infantil e fundamental.

    Participaram da reunião com o ministro Haddad, os governadores Wellington Dias, do Piauí, Marcelo Déda (Sergipe), José Roberto Arruda (Distrito Federal), André Puccinelli (Mato Grosso do Sul), Cássio Cunha Lima (Paraíba) e Yeda Crusius (Rio Grande do Sul).

    Composição – Entre as principais mudanças do Fundeb, em relação ao Fundef, está a fonte de recursos. O Fundef é composto por 15% dos principais impostos e transferências de estados e municípios: Fundo de Participação dos Estados (FPE), Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados Proporcional às Exportações (IPIexp) e a desoneração das exportações prevista na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir).

    O Fundeb prevê a manutenção das fontes que alimentam o Fundef, porém a alíquota sobe para 20% e, ainda, acrescenta novas fontes: Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto de Transmissão de Causa Mortis e Doações (ITCMD), cota-parte do Imposto Territorial Rural (ITR). Os impostos próprios dos municípios continuam fora do fundo (IPTU, ISS e ITBI). Já a subvinculação de recursos destinada à valorização do magistério permanece como no Fundef, mínimo de 60% das verbas repassadas a estados e municípios deverão ser aplicadas na remuneração dos profissionais da educação.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaA criação da Universidade do Mercosul é o tema principal da audiência que o ministro da Educação, Fernando Haddad, tem nesta segunda-feira, 31, com o presidente da República. O embrião da universidade faz parte de um protocolo de cooperação firmado entre o ministro Fernando Haddad e o ministro da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Daniel Filmus.

    O primeiro passo para a criação de uma instituição universitária pública que atenda à região sul do continente deve começar com uma rede de universidades brasileiras e argentinas situadas em estados e províncias de fronteira entre os dois países. O objetivo é facilitar a movimentação de professores, pesquisadores e estudantes. O passo seguinte será levar a experiência para os outros países do bloco – Uruguai e Paraguai, além dos países associados (Chile, Bolívia e Venezuela) – para que todas as instituições possam reconhecer certificados e diplomas expedidos pela Universidade do Mercosul. Os cursos devem priorizar a integração regional.

    Fundeb – A votação final da proposta de emenda constitucional (PEC) que cria o Fundo da Educação Básica (Fundeb) é outro assunto da audiência de Haddad no Palácio do Planalto. O ministro informa que o esforço do governo nesta semana de trabalho concentrado do Congresso Nacional é votar todas as matérias que estão trancando a pauta e poder aprovar a criação do fundo. “Basta a Câmara dos Deputados validar ou não as emendas do Senado Federal para que a lei possa ser promulgada pelo Congresso”, diz.

    A seguir, informa o ministro, o governo enviará ao Congresso o projeto de lei que regulamenta o funcionamento do Fundeb. A meta é que o fundo esteja em vigor a partir de 1º de janeiro de 2007. A lei de regulamentação vai sugerir coeficientes de aplicação dos recursos por aluno/ano em cada uma das classes de atendimento – educação infantil, educação fundamental, ensino médio, educação especial e educação de jovens e adultos –, conforme prevê a PEC que cria o fundo. Haddad diz que, antes de enviar a proposta, o tema será discutido com secretários estaduais e municipais de educação, por meio de suas representações.

    A Universidade Aberta do Brasil (UAB), a criação de escolas técnicas e a abertura do Financiamento Estudantil (Fies) no segundo semestre também constam da pauta da audiência do ministro com o presidente da República.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira, 5, o embaixador do México, Andrés Valencia. Esta é a segunda reunião binacional para discutir parcerias educacionais entre Brasil e México. A primeira ocorreu em 28 de março.

    “Com o intuito de preparar a visita do presidente Lula ao México, os ministros da Educação do Brasil e do México, representado pelo embaixador, estão elaborando uma agenda de cooperação educacional que abrange avaliação, educação profissional e tecnológica, educação a distância e ensino superior”, destacou o chefe da assessoria internacional do MEC Alessandro Candeias, que participou do encontro.

    O presidente Lula pretende visitar países da América Central e o México em agosto. Antes da visita, o MEC deve enviar uma missão ao país para acertar detalhes da parceria bilateral. Entre as ações de cooperação definidas nas duas reuniões, ficou acordado o envio de especialistas brasileiros à Cidade do México para conhecer a experiência mexicana de certificação profissional/escolar. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) propôs a realização de capacitação de curta duração de professores mexicanos no Brasil. O curso enfocará disciplinas como gestão escolar e desenho curricular para que os professores qualificados possam exercer cargos de direção em suas instituições.

    Como o México tem experiência na educação de jovens e adultos, o Brasil manifestou interesse em conhecer as ações mexicanas na área e convidará representantes do país para participarem do 9º Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos, marcado para setembro, em Curitiba (PR). O Brasil também busca o apoio mexicano para a realização da 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos, que será em 2009.

    Os dois países também têm interesse em fortalecer o intercâmbio na área de ensino superior. Um programa-piloto de mobilidade de docentes de curta duração, para o conhecimento recíproco dos sistemas de ensino nas universidades, será implementado a partir de setembro. E a Universidade Nacional Autônoma do México poderá se tornar posto aplicador do Certificado de Proficiência de Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), devido a elevada quantidade de interessados em fazer o exame na instituição.

    Maria Clara Machado

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta quinta-feira, 15, às 19h, de um debate sobre a proposta de reforma do Sistema S, no auditório da Folha de S. Paulo, que promove o evento. Estarão presentes o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, o presidente da Fecomércio-SP, Abram Szajman, e o diretor-presidente do Ibmec-SP, Claudio Haddad.

    O debate poderá ser acompanhado ao vivo pela internet.

    Os principais pontos da reforma do Sistema S – conjunto de 11 entidades que inclui Sesc, Senai e Sebrae – se referem à melhor distribuição de recursos às unidades, ao aumento de vagas gratuitas, à concentração da verba em um fundo nacional de formação técnica e profissional e à inversão da proporção dos recursos destinados à educação e à cultura. Hoje, dos 2,5% arrecadados para o Sistema S, 1% vai para ensino e 1,5% para cultura.

     

    Letícia Tancredi

  • São Paulo -O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta quinta-feira, 15, a proposta que cria novas regras de repartição dos recursos do Sistema S, em debate no jornal Folha de S. Paulo. Haddad destacou que “é possível melhorar o que vai bem”, referindo-se à formação profissional realizada pelas entidades que compõem o sistema.

    O ministro destacou os princípios que norteiam a proposta de reformulação. O primeiro deles é a necessidade de que a regra de repartição dos recursos leve em conta o desempenho de cada uma das entidades do sistema. “O recurso carimbado não é o melhor caminho para um funcionamento com eficiência”, disse Haddad. Para Haddad, isso significa reconhecer o mérito de quem promoveu mais com o mesmo recurso. Por isso, uma das modificações prevê a repartição dentro do sistema, privilegiando aquele departamento regional que desenvolveu mais com o mesmo recurso disponível.

    A regra de repartição levaria em conta duas variáveis: quantidade e qualidade. Ou seja, seriam consideradas as matrículas de cada departamento regional e também uma ponderação feita com relação aos cursos oferecidos. Assim, haveria uma repartição do volume de recursos sob o ponto de vista da demanda local. “Uma matriz por desempenho favorece a eficiência de qualquer sistema”, defendeu Haddad.

    Um terceiro ponto levantado por Haddad é que o recurso do contribuinte deve financiar a gratuidade, sem a proibição de oferecimento de cursos pagos. “Com R$ 3,2 bilhões anuais, do total de R$ 8 bilhões do Sistema S, podemos formar 800 mil trabalhadores por ano. E a contrapartida do trabalhador seria ampliar a sua escolaridade”, explicou o ministro. Segundo Haddad, os cursos de formação específica com ampliação de escolaridade reduzem os custos de uma requalificação posterior. Pela nova proposta, apenas cursos gratuitos seriam remunerados. Como contrapartida, os trabalhadores deveriam comprovar que estão cursando o ensino regular e aumentando sua escolaridade.

    Outra novidade se refere à carga horária dos cursos, que deve aumentar. Pelo novo projeto, a idéia é aumentar os cursos com certificação técnica de nível médio com a associação de uma formação geral com a formação específica. “Só assim os trabalhadores estariam preparados para a era do conhecimento”, destacou Haddad. Os cursos de curta duração ficariam fora do fundo.

    Debate ― Estiveram presentes ao debate promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto; o presidente da Fecomércio-SP, Abram Szajman; e o diretor-presidente do Ibmec-SP, Claudio Haddad.

    Veja o debate na íntegra.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC

  • O Ministério da Educação divulgará nesta terça-feira, 30, as ações de educação a distância que são desenvolvidas ou entrarão em funcionamento ainda neste semestre, em todo o país. O ministro Fernando Haddad também vai apresentar o projeto do decreto que regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação a Distância. O anúncio será feito às 9h30, no auditório do edifício-sede do MEC, em Brasília.

  • A criação do Índice de Desenvolvimento da Educação básica (Ideb) e a combinação da alfabetização de crianças com a de jovens e adultos, ações que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), foram ressaltadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no 2º Seminário Internacional Federalismo e Desenvolvimento. O encontro, que ocorre no hotel Lakeside, em Brasília, reúne prefeitos e dirigentes da Associação Brasileira de Municípios (ABM).

     Confira a fala do ministro em áudio

    Haddad afirmou que o Ministério da Educação depende muito da compreensão dos conceitos do PDE por estados e municípios, porque as metas são muito ambiciosas. Para ele, se houver um pacto nacional em torno dos objetivos do plano, as metas serão atingidas sem dificuldades. O investimento na formação dos professores da rede pública, a ampliação do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a criação dos institutos federais de educação tecnológica (Ifets) também foram destacados pelo ministro.

    “Estamos experimentando o início do que parece ser um ciclo de crescimento sustentável da economia do país, mas temos um último desafio para transformar crescimento econômico em desenvolvimento: a educação tem que ser assumida pela população como uma conquista inestimável”, explicou. Segundo o ministro, vencido esse desafio, o Brasil completará o processo de independência. “Por isso, fixamos o prazo de 2022, que é o bicentenário de nossa independência, para a conclusão das quase 30 metas do PDE.”

    Quando as metas forem atingidas, o Brasil estará no mesmo patamar educacional da média dos 30 países mais desenvolvidos do mundo. “Se cada um de nós se engajar nessa jornada, seremos muito recompensados por tomarmos coletivamente esta decisão”, disse. O seminário será encerrado na sexta-feira, 25.

    Maria Pereira Filha

  • Piso salarial de R$ 850,00 para os professores das redes públicas da educação básica, uma bolsa de R$ 200,00 para professores que vão alfabetizar jovens e adultos, contratação de 80 consultores para ajudar mil municípios a diagnosticar sua realidade educacional e o programa de distribuição de obras literárias para as escolas do ensino médio são as primeiras ações do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) colocadas em andamento.

    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, os mil municípios com os piores índices educacionais receberão atendimento especial para que, com ajuda técnica e financeira do MEC, possam reverter a realidade. O primeiro passo será o diagnóstico conduzido por 80 consultores contratados pelo ministério para, em conjunto com as autoridades do município, definir diretrizes, metas e cronograma que deverão ser assumidos pelos prefeitos. Entre as diretrizes, explica Haddad, estão acompanhar a freqüência escolar dos alunos, oferecer aula no contraturno para superar dificuldades, fazer avaliação periódica, plano de carreira para os professores da rede, envolvimento da comunidade com a escola, criação do conselho municipal de educação. Para o atendimento integral a esses mil municípios, o MEC terá, em 2007, cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 529 milhões já estão assegurados.

    Brasil Alfabetizado – Já está valendo a mudança do programa Brasil Alfabetizado. Medida provisória publicada na sexta-feira, 30 de março, cria a bolsa de R$ 200,00 mensais para que professores das redes públicas com contrato de 20 horas semanais ingressem na alfabetização de jovens e adultos em turno diferente daquele em que lecionam. Para o ministro, a bolsa tem três vantagens: capacita os professores para a alfabetização de adultos, melhora a situação financeira com a bolsa e qualifica o programa Brasil Alfabetizado. Dados citados pelo ministro revelam que 12,5% dos jovens de 15 a 29 anos da região Nordeste são analfabetos, enquanto nas demais regiões esse índice cai para 2,6%. Nos mil municípios com os piores índices, a taxa de analfabetismo na população adulta chega a 35%.

    Na avaliação de Haddad, os municípios com baixos índices educacionais não têm condições técnicas nem para reivindicar apoio técnico e financeiro de programas consolidados na educação. Em 2005, por exemplo, dos 5.564 municípios, 1.625 não conseguiram usufruir das transferências de recursos que dependem de projetos. “Esse dado nos mostra que com assistência técnica do governo federal e definição de metas, eles podem superar esse quadro”, diz Haddad.

    A definição do piso nacional dos professores, em R$ 850,00 por mês, é outra iniciativa que visa melhorar a qualidade da educação pública básica. Dados do MEC indicam que 55% dos professores em início de carreira recebem menos de R$ 850,00 e que 39% de todos os professores também têm salário menor que o piso nacional proposto. O projeto de lei do piso já está no Congresso Nacional.

    Ionice Lorenzoni

  • Com maior Ideb estadual do país, o Paraná aderiu ao compromisso Todos pela Educação e se compromete a elevar o índice de 5 para 6,9, até 2022. O compromisso foi assinado pelo governador Roberto Requião (Foto: Everson Bressan)Curitiba –Ao chegar a Curitiba (PR) para o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou os bons resultados obtidos pelos estudantes das escolas públicas do estado na Prova Brasil e no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

    “Nós, do governo federal, utilizamos experiências importantes do estado para elaborar programas de abrangência nacional”, disse Haddad, referindo-se à educação a distância, que é destaque no Paraná, e à modernização da rede tecnológica. O Paraná foi o primeiro estado a transformar um centro federal de educação profissional em universidade tecnológica. De acordo com o ministro, das 200 cidades do país que obtiveram nota cinco ou mais no Ideb, 16 são do Paraná, o que demonstra que o sistema público do estado é bom. “Queremos entender porque funciona bem para ampliar essas boas práticas no país.”

    Já o governador do estado, Roberto Requião, ao aderir ao Compromisso Todos pela Educação, disse que reconhece o PDE como um bom programa de educação de longo prazo. E o secretário estadual de educação, Maurício Requião, destacou a importância da ampliação dos programas da merenda e do transporte escolar para o ensino médio, que fazem parte das ações complementares do PDE, lançadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva quarta-feira, 12. “São medidas que terão impacto na qualidade da educação pública”, explicou Maurício. O secretário anunciou que o estado vai lançar o programa Paraná Profissionalizado, nos moldes do Brasil Profissionalizado, que é outra ação complementar do PDE.

    Balanço – No encontro que teve com o governador e com 210 prefeitos e secretários municipais de educação, Haddad fez um balanço das ações do PDE. Segundo o ministro, 24 estados, o Distrito Federal e aproximadamente quatro mil municípios já aderiram ao plano, o que demonstra que o PDE se consolida como uma ação suprapartidária. “É o fim da descontinuidade das ações da educação”, explicou. O ministro também informou que 21 estados já apresentaram o Plano de Ação Articulada (PAR), o que demonstra empenho em alcançar as 28 metas do Compromisso Todos pela Educação. E, segundo a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, dos cerca de quatro mil municípios que aderiram ao compromisso, 900 também já apresentaram o PAR.

    Rodrigo Dindo

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Foto: Wanderley PessoaRio de Janeiro - Em solenidade realizada nesta quarta-feira, dia 30, no Rio de Janeiro, os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Cultura, Gilberto Gil, consideraram a instalação do Conselho Diretivo do Livro e Leitura e da Câmara Interministerial de Cultura e Educação como símbolo da retomada das ações conjuntas entre os dois ministérios. "Até 2004, educação e cultura estavam divorciados, o que mudou de dois anos para cá", disse Gilberto Gil.

    Segundo Haddad, um exemplo dessa integração são os prédios recuperados pelo programa Monumenta, do Ministério da Cultura. Eles  abrigarão parte das instalações de universidades construídas a partir do plano de expansão do ensino superior. "Os campi de Santo Antônio de Jesus e Cachoeiro, na Bahia, funcionarão em prédios restaurados pelo Monumenta", explicou Haddad. De acordo com Gil, essa integração significa a união do sangue do intelectual com a alma do poeta. Existem mais de cem ações de incentivo à leitura em andamento no País, graças à parceria dos dois ministérios.

    Previsto no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), criado em 10 de agosto, o Conselho Diretivo do Livro e Leitura tem sete membros. Entre suas atribuições está a de coordenar o PNLL e zelar pela implementação do plano. A Câmara Interministerial de Cultura e Educação terá como função integrar as ações de educação e cultura no País, a gestão integrada e a promoção de políticas para o ensino da língua portuguesa.

    Repórter: Rodrigo Dindo

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou nesta segunda-feira, 21, o aperfeiçoamento da avaliação da educação superior com o atual Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A análise do ministro foi feita durante o Seminário Nacional Interfaces: Formação Acadêmica e Exercício Profissional, que ocorre em Brasília.

    O Sinaes é formado pela avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. O sistema avalia todos os aspectos que giram em torno desses eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo de professores, as instalações e vários outros aspectos.

    O primeiro seminário nacional para debater as perspectivas da formação superior pretende discutir as conexões entre a formação acadêmica e a prática nas áreas de atuação. Participam representantes de conselhos federais de medicina, odontologia, administração e engenharia, arquitetura e agronomia e secretários do Ministério da Educação.

    Na abertura do evento, Haddad disse que o seminário serve para a realização do terceiro passo para a regulação da educação de ensino superior do Brasil. Segundo o ministro, os dois primeiros passos do MEC foram a lei do Sinaes e o anteprojeto da Reforma do Ensino Superior. “Temos de debater como queremos expandir a educação superior, os critérios de qualidade e a localização”, concluiu.

    Critérios – Haddad disse que devem ser estabelecidos critérios de impessoalidade dos ministros nos critérios de abertura de cursos e estabelecimentos. Lembrou, ainda, as iniciativas de Tarso Genro, então ministro da Educação, que instituiu os procedimentos de avaliar os critérios do projeto pedagógico e de demanda social para a abertura de cursos.

    Sobre a relação da formação acadêmica e o exercício da profissão, Haddad afirmou que o exercício profissional não está na esfera do MEC, mas que a questão o preocupa, daí a importância da realização deste seminário para debater questões pertinentes tanto ao MEC quanto aos conselhos federais e instituições de ensino. O encerramento do seminário será às 18 horas, com a palestra do ministro Fernando Haddad, cujo tema é “Construção de Estratégias e Perspectivas”.

    Repórter: Sandro Santos

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