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  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) realiza desta quarta-feira, 26, ao dia 4 de abril, cinco oficinas em Belém (PA), Natal (RN), Recife (PE), Manaus (AM) e Salvador (BA) para avaliar, reformular e ampliar o programa Escola Ativa. O programa apóia as escolas rurais com classes multisseriadas, aquelas onde alunos de diferentes idades e séries do ensino fundamental estudam na mesma sala com um único professor.

    Dados do Censo Escolar indicam que 1,3 milhão de alunos das séries iniciais do ensino fundamental estão em classes multisseriadas e que 53.344 escolas oferecem essa modalidade. De acordo com a coordenadora-geral da Educação no Campo da Secad, Sara Lima, cerca de 50% das escolas rurais trabalham com esse formato, uma vez que o número de alunos por série não comporta a criação de uma turma.

    No formato atual, o Escola Ativa atende escolas públicas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nos 19 estados dessas regiões, o programa apóia 6.215 escolas com 9.039 turmas e 19.403 alunos de 1ª a 4ª séries (ou 1º ao 5º ano) do ensino fundamental. As escolas do programa recebem formação de professores e materiais didáticos e pedagógicos para os coordenadores e professores. Para os alunos, o ministério produz cadernos de atividades que permitem o desenvolvimento de tarefas na sala de aula, enquanto o professor, ao lado, atende estudantes de outras séries.

    A avaliação para reformular o Escola Ativa compreende sete oficinas: dias 27 e 28, as oficinas ocorrem em Belém, que reúne representantes das escolas do Pará, Rondônia e Amapá; em Natal, para escolas do Rio Grande do Norte e Paraíba; e em Recife, para as escolas de Pernambuco. Os demais estados ― Ceará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins ― fizeram oficinas nos dias 24 e 25 deste mês. As oficinas são coordenadas pela Secad, com a participação de professores, alunos e coordenadores das secretarias estaduais e municipais de educação.

    Criado em 1996, o programa foi desenvolvido até 2007 pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Em 2008, a gestão passou para a Secad.

    Ionice Lorenzoni

  • Projeto Educação pelo Tambor reúne 10 escolas em Contagem (Divulgação) Quanto cobraria um psicólogo que ensinasse às crianças valores como respeito ao próximo, valorização de sua identidade e que de sobra as fizesse conviver com pessoas de todas as idades, etnias e classes sociais? Em Contagem (MG), a 21 quilômetros de Belo Horizonte, o custo de tal conhecimento é zero. O benefício, entretanto, vem por meio de aulas de dança, canto, teatro, percussão e reciclagem. Aliás, todos os utensílios utilizados para confecção de tambores, chocalhos e para as fantasias usadas no teatro são de material reciclado.

    O projeto Educação pelo Tambor partiu de uma iniciativa simples. Manter as escolas de Contagem abertas durante o fim de semana foi o começo de uma ação que livrou crianças e adolescentes do município de uma situação de risco social. “Não apenas as que vieram da periferia da cidade, mas muitas de classe média também apresentavam desvios, como o preconceito”, explicou a coordenadora do programa, Ana Maria Macedo.

    Ao todo, 20 especialistas trabalham em 10 escolas e na sede do projeto. Não só crianças e adolescentes, como também outros membros das comunidades participam. “Com a convivência de pessoas de idades diferentes, o nosso ganho é ainda maior”, explicou Ana Maria. A participação é voluntária e as oficinas são realizadas aos sábados pela manhã, de 8 horas até meio-dia.

    Cerca de 800 pessoas são diretamente atingidas pela iniciativa. A prefeitura da cidade é quem paga os “oficineiros”, escolhidos por concurso público. “Foi a maneira que encontramos de ter os profissionais mais qualificados”, explicou a coordenadora. São professores de percussão, canto, reciclagem, pedagogos, entre outros. Os pais acompanham o desenvolvimento de seus filhos e vão às apresentações de música, teatro e canto, feitas em datas especiais como o dia das mães, por exemplo.

    Lucros – Mas o projeto Educação pelo Tambor foi ainda mais longe. A sede do projeto, onde as apresentações festivas são realizadas, tornou-se um ponto de encontro, reunindo pessoas de várias partes da cidade e estabelecendo entre elas um saudável intercâmbio, com trocas de relatos e histórias. Isso fez com que moradores que não gostavam de Contagem criassem uma nova identidade com a cidade. “Tínhamos Belo Horizonte como parâmetro”, lembra a coordenadora do programa. “Aos poucos, a cidade foi se tornando diferente, aos olhos dos próprios moradores.”

    O Educação pelo Tambor faz parte do programa Escola Aberta, desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e conta com apoio da prefeitura municipal de Contagem e da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Ana Guimarães

  • Os ministérios da Educação e da Saúde, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), vão realizar uma série de oficinas em várias regiões do país no âmbito do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). A primeira destas oficinas será realizada nos dias 16 e 17 de fevereiro, em Curitiba (PR). Em março, serão realizadas nos dias 13 e 14, no Rio de Janeiro, e em 27 e 28, em Brasília.

    Os objetivos das atividades, que são direcionadas aos grupos gestores de cada estado, são a avaliação do processo de implantação do SPE nas escolas e a definição de um plano de ação para 2006. Elas também buscam a integração entre as secretarias de saúde, de educação e universidades no trabalho, além de propiciar trocas de experiências entre os participantes.

    Entre as principais metas a serem alcançadas está a constituição de grupos intersetoriais para os estados que ainda não integram o projeto e a consolidação de grupos intersetoriais para aqueles que já possuem equipes constituídas.

    Doenças – O programa Saúde e Prevenção nas Escolas visa contribuir para a redução da infecção de crianças e jovens brasileiros pelo vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. O SPE propõe uma série de estratégias para a promoção de uma política de educação preventiva para controle destas doenças, além de estimular a participação juvenil e o envolvimento direto dos professores, alunos, familiares e comunidade em geral, principais elementos catalisadores deste processo.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) estarão em Sobral (Ceará) e Petrolina (Pernambuco), na segunda-feira, 27, para promover, até sexta, 31, oficinas de capacitação dos programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência (Paed). Este ano, já foram capacitados aproximadamente 3,5 mil dirigentes e técnicos de 32 municípios de dez estados.

    Durante as oficinas, técnicos experientes discutem com os participantes   cada detalhe da resolução dos programas e destacam os pontos mais importantes, tiram dúvidas e mostram a forma correta de preencher os formulários. Além disso, visitam as escolas para observar de perto o dia-a-dia. “Destacamos a importância de a escola aderir ao programa e apresentar os documentos para o cadastramento”, diz Iracema Bovo, coordenadora-geral dos programas.“Este é o quarto ano em que enfrentamos essa maratona de oficinas.” Segundo Iracema, as dúvidas mais freqüentes referem-se à aplicação e à reprogramação do dinheiro e à prestação de contas.

    A oficina de Petrolina vai incluir participantes dos municípios pernambucanos de Afrânio, Araripina, Belém de São Francisco, Bodocó, Cabrobó, Dormentes, Floresta, Ipubi, Itacuruba, Lagoa Grande, Orocó, Ouricuri, Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena e Santa Maria da Boa Vista, além das cidades baianas de Casa Nova, Curaçá, Juazeiro e Sobradinho e de Paulistana, no Piauí.

    A oficina de Sobral contará com representantes dos municípios cearenses de Alcântaras, Cariré, Chaval, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Hidrolândia, Irauçuba, Massapê, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Pires Ferreira, Reriutaba, Santana do Acaraú, Senador Sá e Varjota.

    Em quatro anos de oficinas itinerantes, o FNDE já promoveu mais de dez mil capacitações. No ano passado, foram 3.587, em 82 municípios de 20 unidades da Federação. Participaram 477 entidades públicas e 33 privadas. As visitas de acompanhamento foram feitas a 407 escolas, das quais 373 beneficiadas pelo PDDE — quase todas públicas e com unidades executoras próprias — e 34 pelo Paed.

    Lucy Cardoso

  • DivulgaçãoMais de 200 pessoas, entre prefeitos, secretários e gestores de educação participaram da 15ª Oficina de Educação de Desenvolvimento Regional, realizada por dirigentes e técnicos do Ministério da Educação nesta sexta-feira, 22, em Marília, na região centro-oeste de São Paulo. Esta é a segunda oficina realizada no estado, a primeira ocorreu no município de São Carlos, em 15 de julho.

    Para a maioria, a iniciativa é um marco importante para garantir o acesso dos municípios aos programas educacionais do governo federal. As oficinas do MEC já foram realizadas de forma experimental no Ceará, no Rio Grande do Sul e, mais recentemente, no Rio de Janeiro e em São Paulo. As oficinas são realizadas com o apoio da União Nacional dos Municípios (Undime) e das secretarias estaduais de educação.

    Segundo a secretária de educação de Marília, Rosani Puía, “as oficinas mostram que existe, de fato, no MEC, a determinação de melhorar a qualidade da educação pública no país. Uma iniciativa inovadora e louvável”, afirmou. A mesma opinião é compartilhada pelo deputado Vinícius Camarinha, representante da Assembléia Legislativa do estado de São Paulo: “Ao criar as oficinas, o MEC deu um salto gigantesco para reduzir o abismo burocrático que impede a aproximação dos pequenos municípios da informação de qualidade”.

    Ao abrir o evento, o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge da Silva, esclareceu que uma das principais políticas da atual administração é democratizar a informação e o acesso dos municípios aos programas do ministério: “Se não podemos diminuir a distância geográfica entre Brasília e os municípios brasileiros, vamos então eliminar a distância política, interiorizando a informação e discutindo-as regionalmente”. Ainda segundo Jairo Jorge, não é mais possível que, por simples falta de informação, as prefeituras não tenham acesso a inúmeros programas que estão à disposição dos municípios.

    Fundeb - Foram apresentados detalhes técnicos de programas como a merenda e o transporte escolares, a distribuição do livro didático, Escola de Fábrica, apoio financeiro à alfabetização e educação de jovens e adultos. Também foi mostrado o funcionamento do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb), que substituirá o atual Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundeb) e incluirá educação infantil e de jovens e adultos e os ensinos fundamental e médio.

    Participaram do evento técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB), Educação Especial (Seesp), Educação Profissional e Tecnológica (Setec), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Repórter: Ligia Girão

  • DivulgaçãoMais de 150 pessoas, entre prefeitos, secretários e gestores de educação participaram da 15ª Oficina de Educação de Desenvolvimento Regional, realizada por dirigentes e técnicos do Ministério da Educação nesta sexta-feira, 5, em Guarulhos, na região da Grande São Paulo. Esta é a terceira oficina realizada no estado.

    Para a maioria, a iniciativa é um marco importante para garantir o acesso dos municípios aos programas educacionais do governo federal. As oficinas do MEC, que têm o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e das secretarias estaduais de educação, já foram realizadas de forma experimental no Ceará, no Rio Grande do Sul e, mais recentemente, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

    O evento, que ocorreu no auditório da Universidade de Guarulhos, foi aberto pelo secretário executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira. Fizeram parte da mesa também representantes da Associação Paulista de Municípios, Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, Prefeitura do Município de Guarulhos, Undime e da Universidade de Guarulhos.

    Segundo Ronaldo Teixeira, o trabalho das oficinas continuará mesmo com a troca de ministro. “Esse governo tem um compromisso com a educação e a continuidade do trabalho desenvolvido até agora pelo MEC”, afirmou.

    Ao falar dos programas do MEC, o secretário destacou ainda que a educação precisa viver um novo momento e o desafio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foi lançado para que isso aconteça. “Estamos aqui hoje para dialogar com vocês educadores, que constroem a nação por meio da educação”, concluiu Ronaldo.

    Fundeb- Durante o evento foram apresentados detalhes técnicos de programas como a merenda e o transporte escolares, a distribuição do livro didático, Escola de Fábrica, apoio financeiro à alfabetização e educação de jovens e adultos. Também foi mostrado o funcionamento do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb), que substituirá o atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundeb) e incluirá educação infantil, de jovens e adultos e os ensinos fundamental e médio.

    Participaram do encontro técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), Educação Especial (Seesp/MEC), Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • Gestores de municípios do Rio de Janeiro têm encontro marcado com técnicos do Ministério da Educação na sexta-feira, dia 15, e no próximo dia 29. Representantes das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) mostrarão aos gestores como eles podem participar dos programas do ministério.

    A primeira oficina será realizada nesta sexta-feira, no Colégio Técnico Agrícola Hidelfonso Bastos Borges, de Bom Jesus de Itabapoana, das 13h30 às 18h. A segunda vai ocorrer no próximo dia 29, na Escola Municipal Vereador Pedro Moreira dos Santos, no mesmo horário, em Rio das Ostras.

    Programas — O objetivo das oficinas é estreitar as relações dos municípios com o ministério e apresentar programas que atendam diretamente aos alunos, como a distribuição de merenda escolar e do livro didático e o transporte escolar.

    Para o primeiro encontro, foram convidados 18 municípios da região serrana, dentre eles, Petrópolis e Nova Friburgo, e 21 do norte-noroeste fluminense, como Cambuci e São Fidélis. O segundo encontro deve reunir representantes de 53 municípios.

    Este ano, o MEC realizou oito oficinas-piloto no Rio Grande do Sul e quatro no Ceará. Em uma nova fase, capacitou 93 gestores paulistas na oficina que ocorreu em São Carlos, São Paulo, no dia 8 de junho, e deve atender mais municípios do estado. Estão programadas mais seis oficinas em São Paulo.

    Repórter: Raquel Sá

  • Foto: Ivone BelemAs oficinas realizadas pelo MEC para apresentar aos gestores municipais o funcionamento dos programas do ministério voltados para a educação básica chegaram em boa hora nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O presidente do Conselho de Desenvolvimento para a região, Hugo Marques, afirmou nesta sexta-feira, 6, em Alegrete, que a iniciativa do MEC é oportuna porque, além de distantes da capital, as cidades da fronteira com Argentina e Uruguai ainda enfrentam dificuldade de acesso à internet, onde estão disponibilizadas informações sobre os programas.

    "Então, é mais fácil o MEC deslocar uma pequena equipe para vir ao encontro das comunidades do que toda a região se deslocar a Brasília ou a Porto Alegre para ter esse conhecimento", afirmou o dirigente. Para Marques, a questão da educação é prioritária para a Campanha e Fronteira Oeste. "Sem isso, continuaremos sendo a parte mais pobre do Rio Grande do Sul."

    A iniciativa também foi saudada pelo prefeito de Alegrete e representante da Federação das Associações dos Municípios (Famurs), José Rubens Pilar: "O MEC fica conhecendo a nossa realidade e traz informações às quais nós, no interior, não temos acesso", disse o prefeito.

    Esse esforço, na opinião dos dirigentes municipais, ajuda na qualificação do ensino. Rosângela Chimenes, representante da Secretaria de Educação de São Borja, disse que como gestora da área enfrenta muitas dificuldades na estruturação física das escolas e na formação de professores. Com as oficinas do MEC, espera fortalecer o trabalho desenvolvido na sua cidade.

    "Agora, vamos conhecer os programas e procurar encaixar nossos projetos e nossos anseios nas iniciativas do MEC." Ela relatou que no município de São Borja está em fase em implantação o projeto Escola Cidadã, que visa democratizar a gestão escolar e qualificar os professores. "Isso só foi possível porque conseguimos informações sobre os programas e o mesmo vai acontecer com o Laboratório de Informática Infantil, que também está quase pronto", enfatizou.

    O chefe de gabinete do Ministério da Educação, Ronaldo Teixeira, disse que o ministro Tarso Genro orientou que as oficinas sejam realizadas em todo país com o objetivo de tornar mais transparente a estrutura do ministério e desenvolver uma política nacional de educação. "É preciso que se aprofunde um regime de colaboração entre União, estados e municípios", justificou.

    Participaram da apresentação em Alegrete técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Dos 20 municípios convidados, 16 enviaram representantes e conheceram os programas e recursos disponíveis da merenda e transporte escolares, distribuição do livro didático, Escola de Fábrica, Brasil Alfabetizado, além do Fundo da Educação Básica (Fundeb).

    Repórter: Ivone Belém

     

  • Começa nesta segunda-feira, 20, em Porto Velho, a segunda etapa das Oficinas do MEC, que reúnem gestores locais de educação para conhecer as políticas e os programas do Ministério da Educação voltados para o ensino básico. O encontro vai reunir representantes de 52 municípios de Rondônia, das 10h às 18h, no Hotel Aquarius Selva (Rua Roberto de Souza nº 2.141, Bairro Nova, Porto Velho). Ao todo, serão capacitados 156 gestores.

    As Oficinas do MEC foram criadas no ano passado depois que técnicos do ministério verificaram que gestores municipais desconhecem a estrutura, os programas e projetos oferecidos pelo Ministério da Educação. Durante todo o dia, representantes das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) explicarão aos gestores, de forma didática e pedagógica, o funcionamento da estrutura do ministério destinada a apoiar a educação básica municipal.

    No total, o MEC realizará 38 oficinas até maio deste ano, em todos os estados do país, abrangendo os seus 5.562 municípios. Entre abril e agosto de 2005, foram promovidas oficinas-piloto no Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, envolvendo 1.417 municípios e 3.180 participantes.

    Os próximos encontros serão em Boa Vista, no dia 23 de fevereiro; Rio Branco, no dia 3 de março; Manaus, no dia 6 de março; Recife, no dia 10 de março; e Fortaleza, em 13 de março.

    Programas - Entre os programas a serem apresentados estão a merenda e o transporte escolares, a distribuição do livro didático, o Escola de Fábrica, o apoio financeiro à alfabetização e à educação de jovens e adultos, a complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e o censo escolar.

    Repórer: Flavia Nery

  • Técnicos do Ministério da Educação apresentaram, nesta sexta-feira, 13, em Caxias do Sul (RS), o funcionamento dos programas do MEC, voltados para educação básica municipal, aos gestores de 40 municípios das regiões das Hortênsias, Serra e Vale do Caí. A explicação sobre a estrutura de alguns programas do Ministério da Educação faz parte de uma série de oficinas elaboradas pelo MEC para tornar mais transparente a sua estrutura. Foram apresentados programas das secretarias de Educação Básica (SEB), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), de Educação Especial (Seesp) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Ao abrir a 5ª Oficina sobre Educação e Desenvolvimento Regional, o chefe de gabinete do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, frisou que, com esta iniciativa, os prefeitos podem estabelecer relação direta entre União e município. "A intenção é chegarmos a um bom termo conjuntamente, para alcançarmos, em cada município da região, a qualidade na educação", afirmou Teixeira.

    A oficina apresentada pela SEB abordou programas importantes como o Fundeb, que abrangerá toda a educação básica (infantil, fundamental e médio), bem como a escola de gestores, pró-letramento e pró-infantil. Todos são programas de formação e voltados para a qualidade da educação básica. "Por onde temos passado, recebemos o retorno positivo das comunidades à iniciativa. A intenção é levar informações, integrar e, assim, construir uma melhor qualidade para a educação básica", afirmou o diretor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef), Paulo Egon.

    O reitor da Universidade de Caxias do Sul e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Serra, Luiz Antonio Rizzon, considerou de extrema importância a sua realização, "porque sabemos que o MEC está implantando novos projetos que farão com que a educação caminhe a passos largos e que seja, de fato, um elemento de cidadania e desenvolvimento". Segundo Rizzon, os municípios que desempenham um papel essencial para a educação fundamental precisam conhecer os projetos do ministério: "Assim, os municípios poderão elaborar melhor seus projetos e cada vez mais aperfeiçoar a educação", finalizou.

    A oficina de Caxias do Sul teve o apoio da Federação das Associações dos Muncípios do Rio Grande do Sul (Famurs), do Conselho Regional de Desenvolvimento (Coredes/Serra), da Prefeitura Muncipal e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foto: Julio OliveiraGuarulhos e Limeira, no estado de São Paulo, são os próximos municípios a reunir representantes de prefeituras vizinhas para participar da Oficina Educação e Desenvolvimento Regional, organizada pelo Ministério da Educação. Em Guarulhos, o evento será no dia 5 e, em Limeira, no dia 8. As oficinas reunirão 177 municípios paulistas, dos 645 que compõem o estado.

    Durante o encontro, técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) apresentarão a política, os programas e as ações do ministério voltados para a educação básica.

    Serão explicados o funcionamento e o financiamento de programas como Merenda e Transporte Escolar, Escola de Fábrica, Educação de Jovens e Adultos, Brasil Alfabetizado e dos fundos de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), entre outros.

    Em Guarulhos, o encontro será na Universidade Guarulhos (UNG), Anfiteatro F. Em Limeira, ocorrerá no Instituto Superior de Ciências Aplicadas (Via SP 147- Limeira–Piracicaba km 4).

    Agenda- As próximas oficinas serão realizadas em Rio das Ostras (RJ), no dia 15; Sorocaba (SP), dia 19; Araçatuba (SP), dia 26; e São José do Rio Preto (SP), em 29 de agosto. O MEC já realizou 15 oficinas semelhantes em cidades do Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

    Repórter: Flavia Nery

  • Na última terça-feira, 27, 147 educadores participaram de oficinas de educação inclusiva em Brasília. Eles fazem parte do primeiro módulo presencial do curso de formação de tutores para atendimento educacional especializado. Os temas trabalhados foram deficiência mental, visual, auditiva e física, além de laboratório de educação a distância. O evento será encerrado na sexta-feira, 30.

    O curso completo tem duração de cinco meses. Com carga horária presencial e a distância, atenderá cerca de 1,5 mil educadores de todos os estados e do Distrito Federal. Em cada um dos 147 municípios-pólo inscritos no programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), será realizado o mesmo curso, sob orientação do tutor e coordenação do MEC. Cada tutor repassará os componentes curriculares administrados neste primeiro módulo para dez professores de seu município.

    Segundo Maria Teresa Mantoan, que coordena o curso e é uma das ministrantes da oficina sobre deficiência mental, “o que se quer é oferecer aos tutores e professores condições para que eles se emancipem em relação ao conhecimento”.

    As diferentes formas de lidar com o saber são enfocadas na oficina de deficiência mental. Para alguns especialistas, a importância disso é que os portadores desse tipo de deficiência têm outras maneiras de atuar com o conhecimento e o formador precisa estar preparado para acompanhá-los.

    Na oficina sobre deficiência visual, os tutores convivem de perto com um caso de inclusão. Uma das ministrantes da oficina, Elizabete Dias de Sá, é cega. Para ela, o importante na formação de professores que atenderão alunos cegos é começar a entender o que significa não ver e como o mundo pode ser percebido sem a visão. “Hoje, os recursos tecnológicos criam a igualdade de oportunidades”, concluiu a consultora em educação inclusiva.

    Maria Pereira

     

  • A coordenação do Programa Diversidade na Universidade - Projetos Inovadores de Cursos (PICs) programou 25 oficinas temáticas pedagógicas sobre racismo e educação neste início de ano. O objetivo é promover o debate sobre educação e relações raciais com os coordenadores e professores. A atividade tem como foco central fortalecer a implementação de uma educação anti-racista nos cursos pré-vestibulares apoiados pelo Programa Diversidade na Universidade, do Ministério da Educação.

    A novidade este ano são as cinco oficinas destinadas a professores do ensino médio, em Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Pará. As oficinas de Racismo e Educação são promovidas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), por meio da coordenação-geral de Diversidade e Inclusão Educacional, a cada início de execução dos PICs.

    "Além de subsidiar os profissionais da educação para que possam adequar as questões étnico-raciais aos conteúdos disciplinares, as oficinas pedagógicas Racismo e Educação representam a construção coletiva e dialogada de uma pedagogia anti-racista", explica Renata Mello Rosa, coordenadora do programa na Secad.

    Oficinas - As oficinas ocorrem em dois dias consecutivos, têm duração de 12 horas e são desenvolvidas em três módulos. O primeiro módulo, Determinantes Históricos do Programa Diversidade na Universidade, trata de questões como o negro e a educação: da negação à educação e a outros acessos às ações afirmativas, entre outros temas.

    O segundo módulo, Pensando em Estratégias para uma Educação Anti-Racista, discute o racismo, preconceito e discriminação; os números das desigualdades em educação; e as principais estratégias didático-pedagógicas para a educação anti-racista. O terceiro módulo discute os conteúdos das disciplinas do vestibular e ensino médio e a relação com as questões étnico-raciais. Confira o cronograma das oficinas. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Terminam nesta quinta-feira, 26, no Ceará e em Tocantins, as oficinas de formação de supervisores do programa Escola Ativa, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O programa, desenvolvido em parceria com estados e municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, busca melhorar o ensino nas classes multisseriadas, que atendem alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental da rede pública em áreas rurais.

    A fim de reforçar a metodologia de atendimento aos estudantes do campo, o programa promove oficinas de formação de supervisores municipais, os quais, após capacitados, transmitem os conhecimentos aos professores das classes multisseriadas. Em junho, além de Ceará e Tocantins, outros dez estados — Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Pará, Rondônia, Maranhão e Amapá — receberam oficinas.

    De acordo com a coordenadora-geral de Educação no Campo da Secad, Sara Lima, é importante fortalecer a qualidade da educação básica a partir da formação dos professores das classes multisseriadas, já que a metodologia está presente em 53 mil escolas do campo em todo o país. Já aderiram ao programa federal as 19 unidades federativas das três regiões e 1.453 municípios. “São 303 mil alunos alunos atendidos pelo programa”, afirma Sara.

    Para 2008, a previsão é estender o atendimento a outras 3,8 mil escolas e 107 mil alunos, com o acréscimo de 422 municípios nas mesmas regiões. Para isso, a formação deve se estender a 4.924 professores.

    Os gestores municipais que já aderiram ao programa Escola Ativa precisam confirmar a opção até 20 de julho. Os demais interessados podem fazer a adesão na página eletrônica  do programa. A opção de estados e municípios é voluntária.

    Maria Clara Machado

  • A coordenação do Programa Diversidade na Universidade, projetos inovadores de cursos (PICs), da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), programou uma reunião de avaliação das oficinas pedagógicas sobre racismo e educação para esta segunda-feira, 27. O encontro será realizado no auditório-sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

    Segundo Renata Rosa, coordenadora dos PICs, trata-se de uma reunião para avaliar as 14 oficinas realizadas no país, que foram dirigidas aos professores dos projetos. “Vamos pensar sobre as metas para a consolidação de ações que realmente valorize o negro, principalmente nos cursos pré-vestibulares. Os alunos destes cursos muitas vezes não gostam de discutir o assunto, mas alguns vestibulares, como o da Universidade de Brasília (UnB), já estão acompanhando essa discussão da sociedade”, disse.

    A reunião também pretende delinear o formato dos encontros estaduais dos PICs 2005, que terão início em agosto. Assuntos como financiamento e distribuição de recursos; elaboração de propostas concretas de metodologia anti-racista nos cursinhos pré-vestibulares; evasão de alunos negros; e atividades de formação social e de valorização cultural dos negros compõem a pauta de discussão do evento.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Foto: Tereza SobreiraO Relatório Global A eliminação do Trabalho Infantil, um Objetivo ao Nosso Alcance, divulgado nesta quinta-feira, dia 4, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), afirma que o trabalho infantil está relacionado à freqüência escolar. O documento mostra que a proporção de crianças que não estudam e trabalham é superior ao dobro em comparação com aquelas que estudam.

    Para o diretor-geral da OIT, Juan Somavia, o acesso à educação é direito de todas as crianças. "A forma que a criança vive a infância vai determinar toda a vida dela quando adulta", declarou. De acordo com o relatório, lançado no Palácio do Planalto, os números de trabalhadores infantis em todo o mundo caíram 11% entre 2000 e 2004 - de 246 milhões para 218 milhões. No Brasil, os índices de crianças de cinco a nove anos que trabalham caíram 61% de 1992 a 2004. Na faixa etária de dez a 17 anos, a exploração diminuiu 36%.

    O documento avalia que políticas sociais de manutenção das crianças na escola e seu sucesso escolar, conjugadas com a melhoria dos rendimentos familiares, têm alto impacto na redução do trabalho infantil.

    Segundo o presidente da República em exercício, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o combate à exploração de crianças tem sido realizado com políticas para valorizar a educação e com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). "Uma das principais portas de saída da exclusão é o portão de entrada da escola", disse. Calheiros salientou que a criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos e os aumentos nos valores destinados à merenda escolar são ações do governo que visam a fortalecer a educação e, conseqüentemente, a reduzir o trabalho infantil.

    Relatório - O relatório da OIT atribui a redução do trabalho infantil à vontade política, à conscientização e a ações concretas, particularmente no campo do combate à pobreza e da educação. De acordo com o texto, a América Latina e o Caribe tiveram a queda mais rápida do trabalho infantil nos últimos quatro anos.

    Na região, o número de crianças que trabalham caiu dois terços durante esse período, com apenas 5% das crianças de cinco a 14 anos envolvidas no trabalho.

    Repórter: Flavia Nery


  • Nesta segunda-feira, 8, é comemorado o Dia da Alfabetização. Indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006 mostram que a taxa de analfabetismo de jovens e adultos no Brasil tem a maior velocidade de queda dos últimos vinte anos. A taxa de analfabetismo absoluto no país está em 10,2%. Há dez anos, era de 13,8%.

    Esse resultado vem da combinação de políticas de alfabetização e educação de jovens e adultos (pessoas de 15 anos de idade ou mais), especialmente no Nordeste, e de políticas para a educação básica, como afirma o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro. “O esforço do Ministério da Educação não é por um ato mecânico, ou seja, ensinar a pessoa simplesmente a ler e escrever o próprio nome. É criar condições para que o sujeito exerça plenamente sua cidadania, por meio do domínio da leitura e da escrita”, enfatiza.

    Segundo Lázaro, o problema do analfabetismo no Brasil tem duas dimensões. A primeira delas se refere à população de 15 anos ou mais que não teve acesso, permanência ou sucesso na alfabetização – são cerca de 14 milhões de jovens e adultos que não dominam a leitura nem a escrita. A segunda é relativa ao ingresso de jovens analfabetos com 15 anos nesse universo. “O problema precisa ser visto nessas duas dimensões porque implica em duas políticas complementares”, explica.

    De acordo com o secretário, uma das ações é deter o aumento de analfabetos que saem do sistema escolar, ou seja, as crianças e jovens que chegam a freqüentar a escola, mas saem sem aprender. “Isso implica em políticas para a educação básica que o Plano de Desenvolvimento da Educação [PDE] está enfrentando com muita clareza, com a Prova Brasil e a Provinha Brasil”, diz. “Estes instrumentos ajudam as escolas e sistemas de ensino a identificar deficiências no domínio da leitura e da escrita e sanar o problema logo cedo.”

    A outra ação, voltada às pessoas com 15 anos ou mais que não conseguiram se alfabetizar, é o Brasil Alfabetizado. Lázaro explica que o programa cria oportunidades de atendimento a essa população e, em seguida, de ingresso em turmas de educação de jovens e adultos, dando continuidade aos estudos. “O destaque vai para o Fundeb, fundo da educação básica, que também financia a educação de jovens e adultos, o que não ocorria até 2006. Portanto, creio que estamos enfrentando com seriedade e foco as duas dimensões que acabaram gerando as elevadas taxas de analfabetismo do Brasil”, ressalta.

    Em 2007, o Brasil Alfabetizado alcançou 1.076 dos 1.103 municípios prioritários cujos índices de analfabetismo eram de 35% ou mais. Nesse ano, foram cadastrados 90 mil alfabetizadores e 1,3 milhão de jovens e adultos que não sabiam ler e escrever. Para 2008, o foco prioritário do programa são 1.900 municípios com índice de analfabetismo superior a 25%. A ação é realizada em todo o Nordeste e nos estados do Pará, Minas Gerais, Acre e Tocantins. A meta é atender, pelo menos, 1,3 milhão de pessoas em salas de aulas e cadastrar 86 mil alfabetizadores.

    Com o atual desenho do programa, o MEC ampliou o tempo de inscrição dos alfabetizandos, alfabetizadores e para ativação das turmas. A razão, segundo Lázaro, é a necessidade de mobilizar mais analfabetos. “Não é uma tarefa simples. Se abrir um posto de saúde hoje, já tem fila no dia seguinte. Se abrir uma turma de alfabetização não haverá fila, porque o analfabeto, em geral, tem vergonha de reconhecer essa condição.” Na visão do secretário, é preciso criar um ambiente acolhedor e motivador para aqueles que desejam ser alfabetizados.

    A partir do PDE, o Brasil Alfabetizado conta com reforço, como o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), o Olhar Brasil – parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde para identificar problemas de vista – e o concurso Literatura para Todos, que seleciona obras originais destinadas ao público recém-alfabetizado. “Há, de fato, um esforço de superação do analfabetismo, que já está na agenda pública da União, dos estados e dos municípios”, destaca Lázaro.

    Letícia Tancredi

  • As inscrições para o Prêmio Educar para a Igualdade Racial: Experiências de Promoção da Igualdade Racial-Étnica no Ambiente Escolar estão abertas até 15 de abril. Professores que desenvolveram atividades entre 2003 e 2005 podem participar. Serão premiados educadores de quatro categorias: educação infantil, ensino fundamental I e II e ensino médio. O prêmio é promovido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (Ceert).

    A expectativa é de que aproximadamente 500 professores façam a inscrição. Segundo Júlia Rosemberg, coordenadora do programa de Educação do Ceert, um dos objetivos deste prêmio é garantir a representatividade de todos os estados no concurso. “Por isso, fazemos aqui uma chamada pública aos profissionais de educação do Acre, Roraima, Maranhão, Piauí, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Distrito Federal. Ainda não registramos a participação de professores destes estados”. Também é pequeno o registro de experiências desenvolvidas na educação infantil.

    O concurso, em sua terceira edição, tem como objetivo dar continuidade ao processo de qualificação dos professores na temática racial-étnica, de modo a subsidiá-los na implementação da LDB/Lei nº 10.639/2003. As edições anteriores contaram com a participação de 524 experiências educacionais de todo o país. As 32 finalistas foram publicadas no catálogo Educar para a Igualdade Racial.

    Premiação – Os três primeiros colocados de cada categoria serão premiados em dinheiro: R$ 9 mil para o primeiro lugar, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. Os 12 trabalhos premiados também receberão publicações da Ceert e revistas que tratam do mesmo segmento. A premiação ocorrerá no segundo semestre deste ano.

    As inscrições devem ser feitas pela internet ou pelos Correios, para o endereço: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (Ceert) – Rua Duarte de Azevedo, 737, Santana, São Paulo (SP). O CEP é 02036-022. Deve ser enviado, também, o relato da experiência, conforme roteiro de apresentação do trabalho, disponível na página eletrônica do Ceert. Mais informações pelos telefones (11) 6978-8333 e 6950-3684 ou pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Raquel Maranhão Sá

  • No Amazonas, dos 62 municípios, oito deixaram de repassar ao Ministério da Educação as informações sobre a freqüência de todos os alunos matriculados na rede pública. O prazo de entrega da informação, fundamental para o repasse de recursos aos estudantes beneficiados pelo programa Bolsa-Família, expirou no dia 19 de junho.

    Das 250.039 crianças beneficiárias do Bolsa-Família, 175.013 tiveram a freqüência total escolar informada, ou seja, assistiram a mais de 85% das aulas, uma condição exigida pelo programa, e 3.496 alunos tiveram freqüência inferior a essa porcentagem. Não foram localizados 23.532 estudantes e não há informações sobre outros 47.998.

    Em todo o país, do total de 12.975.071 crianças incluídas no programa, 174.721 tiveram registro de baixa freqüência no primeiro trimestre – inferior a 85% dos dias letivos. “O resultado é o melhor alcançado até hoje”, disse o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge. “Se o compararmos com o quarto trimestre de 2002, o máximo de informação alcançado foi de 1.670 municípios, contra os 5.320 que temos agora”, disse.

    Exigências – Jairo Jorge destaca que a Resolução MEC nº 6, de 22 de abril passado, exige das prefeituras os registros de freqüência para que os municípios possam pleitear, também, recursos dos programas do ministério. “Os municípios que deixam de informar a freqüência perdem a prioridade na hora de receber os recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Apenas 4% encontram-se nessa situação”, explicou.

    O resultado da apuração da freqüência escolar é encaminhado pelo MEC ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que utiliza os dados para a execução do Bolsa-Família. As sanções ou conseqüências do não-cumprimento das condições impostas pelo programa são atribuições do MDS.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Uma das maiores expressões brasileiras do movimento literário conhecido como parnasianismo foi sem dúvida Olavo Bilac. O poeta que primava pelo preciosismo rítmico e vocabular e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos, está disponível no portal Domínio Público.

    De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), as poesias de Bilac – ricas pelo culto ao estilo e pela pureza da forma e da linguagem – eram declamadas em toda parte durante as duas primeiras décadas do século 20. O autor foi um dos fundadores da ABL, ao criar a Cadeira nº 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.

    Nacionalista, Olavo Bilac, dedicou-se a campanhas cívicas e na poesia tornou célebre seu amor à língua portuguesa, expresso em vários poemas, como no famoso Profissão de Fé, uma das obras oferecidas pelo Domínio Público.

    “Invejo o ourives quando escrevo:
    Imito o amor
    com que ele, em ouro, o alto relevo
    Faz de uma flor”

    O trecho acima mostra, a um só tempo, o valor que o poeta destinava à língua pátria e ao trabalho formal com as palavras, comparadas ao ouro que precisa ser lapidado para tornar-se ainda mais valioso e belo.

    Nascido no Rio de Janeiro, em 1869, Olavo Bilac iniciou e nunca concluiu os cursos de medicina e direito em São Paulo. Trabalhou como jornalista e inspetor de ensino, mas foi com a poesia que se destacou.

    Em 1888, publicou o primeiro livro de poemas intitulado Poesias e logo se tornou o mais típico dos poetas parnasianos. Pela grande popularidade e riqueza dos versos, Bilac foi eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso da revista Fon-fon de março de 1913. Além de poesias, o autor publicou crônicas, conferências literárias, discursos, livros infantis e didáticos. Olavo Bilac faleceu em 1918.

    Parnasianismo – No Brasil, o movimento literário surgido na França marcou a poesia do final do século 19 e início do século 20. Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos, como o sentimentalismo e a linguagem simples, prejudicavam as qualidades da poesia. Os poetas adeptos da nova corrente buscavam uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaboradamente culto e racionalista, voltado a temas universais.

    Maria Clara Machado

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