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  • A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC) publicou resolução sobre a nomenclatura das etapas de ensino referentes aos sistemas que já ampliaram o ensino fundamental para nove anos. A Resolução n° 3, de 3 de agosto de 2005, determina que o termo pré-escola passe a denominar a faixa etária de quatro e cinco anos; anos iniciais a faixa de seis a 10 anos de idade; e anos finais a faixa de 11 a 14 anos.

    Segundo o Censo Escolar de 2004, 7,3 milhões de alunos em 22 estados e no Distrito Federal estão matriculados no ensino fundamental de nove anos. Em 2005, está previsto repasse de R$ 355 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef/MEC) para as crianças de seis anos. O Censo de 2004 registrou 388,8 mil matrículas nessa faixa etária no ensino fundamental ampliado.

    Projeto - Para ampliar o ensino fundamental em todos os sistemas, o Ministério da Educação encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei n° 5.542/2005. O projeto altera o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996) e propõe matrícula obrigatória de crianças de seis anos nas escolas públicas e privadas do país, além de ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos. As redes estaduais, municipais e particulares terão prazo de cinco anos para se adaptar à norma.

    Repórter: Adriana Maricato

     

     

  • Programa inclui distribuição de kits educacionais: objetivo é fazer a escola participar na formação de valores dos estudantes (Foto: Wanderley Pessoa)

    Em uma ação conjunta, o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República realizarão dez seminários regionais para debater ética e cidadania nas escolas. O propósito dos encontros é diminuir os conflitos entre os jovens. Participarão pais, alunos, educadores e membros da sociedade civil.

    Entre 1994 e 2004, houve aumento de 64,2% no número de homicídios entre a população jovem. O documento Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, publicado recentemente pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação Ciência e Cultura (OEI), revela ainda que os índices de homicídios juvenis no Brasil são os maiores em relação a 65 países pesquisados.

    O programa Ética e Cidadania; Construindo Valores na Escola e na Sociedade foi lançado em 2004 para reduzir os conflitos e discutir temas como direitos humanos, convivência democrática e inclusão social. A intenção é fazer a escola participar efetivamente da formação de valores e de padrões de comportamento que assegurem qualidade de vida à sociedade. “Pessoas morrem de fome, brigam no trânsito e jovens são assassinados no fim de semana. Isso é conflito”, salientou a professora Lúcia Lodi, diretora de políticas do ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), ao justificar o enfoque do programa.

    Uma das atribuições da iniciativa é a formação do Fórum Escolar de Ética e Cidadania nas escolas. Por meio desse mecanismo, alunos, professores e  comunidade discutem os conflitos existentes dentro e fora de sala de aula.

    De acordo com a professora Erineuda Lima, diretora da Escola Professor Odylo de Brito Ramos, em Teresina, a implementação do fórum teve resultados surpreendentes. “A evasão escolar diminuiu. Além disso, a violência na comunidade está bastante reduzida”, constatou. Na escola piauiense, a comunidade, os pais e os alunos das 15 turmas de quinta à oitava série participaram do fórum. Em todo o Brasil, há dois mil fóruns instalados em escolas que voluntariamente aderiram ao programa.

    Material— Além da instauração dos fóruns, o programa distribui materiais sobre o tema a todas as escolas públicas de cidades com mais de cem mil habitantes. Na fase inicial, o Ministério da Educação distribuiu 34 mil kits educacionais a 224 municípios de todo o País.

    Este ano, serão distribuídos cinco novos materiais, com a tiragem inicial de 40 mil exemplares. Três são kits educacionais com 96 páginas sobre exclusão e inclusão social, fortalecimento da liderança juvenil e relações étnico-raciais e de gênero. Além disso, as escolas também receberão um livro sobre ética e cidadania e um CD-room.

    Ana Guimarães Rosa

  • A Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-graduação (Propesq) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza amanhã, dia 3, às 16h30, a mesa-redonda Ética e Ciência: Apontamentos Teórico-Práticos Sobre o Progresso da Relação. O encontro faz parte da programação da 10ª Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

    O objetivo da mesa-redonda é dar continuidade às discussões sobre a questão da ética em pesquisa com seres humanos. O tema já foi objeto de palestra no último Congresso de Iniciação Científica (Conic) realizado em dezembro passado.

    Participarão dos debates os professores Wilton Barroso Filho, da UnB, e Gabriele Cornelli, da Unicamp, pesquisadores com formação na área de humanidades, que vêm se dedicando ao estudo dessa temática. (Assessoria de Imprensa da UFPE)

  • Em visita ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Paulo, na segunda-feira, dia 15, e na terça, 16, especialistas em ensino profissionalizante do Estados Unidos destacaram o uso da tecnologia como forma de proporcionar educação a distância. A visita fez parte de uma das etapas do Programa Brasil-EUA para o Fortalecimento da Educação Profissional.

    Divididos em cinco grupos, especialistas norte-americanos e brasileiros identificam e descrevem iniciativas bem-sucedidas do ensino técnico e profissional de cada país. Além disso, apontam as potencialidades dessa formação para o mercado de trabalho e no estabelecimento de parcerias com o setor privado.

    De acordo com a consultora do intercâmbio, Mary Gershwin, os Estados Unidos têm como grande desafio manter as pessoas em suas cidades. Assim, a forma adotada no Brasil com a educação a distância pode ser uma solução viável para os norte-americanos.

    Outra experiência brasileira que agradou os visitantes foi a parceria dos Cefets com a Petrobras na qualificação de mão-de-obra. O modelo será  levado para os Estados Unidos e apresentado a empresas petrolíferas daquele país.

    O projeto de visitas teve origem em uma dificuldade comum a ambos os países — ao mesmo tempo em que as empresas precisam de mão-de-obra para crescer, há escassez de trabalhadores especializados em áreas importantes e muitas pessoas precisando de emprego. “A partir desse pensamento chegamos à conclusão de que, juntos, chegaremos a um resultado mais rápido do que trabalhando sozinhos”, afirmou Mary Gershwin.

    A comitiva de norte-americanos visitou, este mês, instituições das cinco regiões do Brasil. Um documento oficial com as melhores experiências identificadas nos dois países será entregue a uma comissão do programa até 30 de novembro.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-SP

  • Foto: Wanderley PessoaEm reunião com o subsecretário dos Estados Unidos para Assuntos de Educação e Cultura, Thomas Farrel, nesta quinta-feira, 28, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, pediu ao governo dos Estados Unidos que estabeleça parceria com o Brasil na área de ensino profissionalizante. “Nosso sistema de educação profissional sofreu vários reveses num passado recente e, se quisermos expandir a oferta, precisamos verificar o que ocorre em países bem-sucedidos na área para aprimorar nosso trabalho”, disse Haddad.

    O subsecretário norte-americano comprometeu-se a cooperar com o Brasil. Ele destacou a experiência de seu país com as faculdades comunitárias para jovens de baixa renda. “Podemos trazer algumas experiências para mostrar a educadores brasileiros”, disse Farrel. Segundo Haddad, nos últimos anos, o MEC começou a reconstruir o sistema de ensino profissionalizante e tecnológico brasileiro para responder aos anseios da juventude por uma vaga no mercado de trabalho.

    No encontro, também ficou acertado que Brasil e Estados Unidos vão aprofundar as discussões sobre cooperações triangulares que envolvam países desenvolvidos, em desenvolvimento e pobres. “Os países ricos dão apoio financeiro e nós, que estamos em desenvolvimento, entramos com ajuda técnica”, explicou o ministro. A idéia é oferecer tecnologia de desenvolvimento aos países pobres da África, Ásia e América Latina.

    Cotas — Segundo Farrel, os Estados Unidos também estão interessados em estreitar os laços com Brasil por meio de bolsas de ensino que possibilitem o intercâmbio cultural. A idéia seria trazer estudantes americanos para que aprendam a língua e a cultura brasileiras e enviar brasileiros aos Estados Unidos com o mesmo objetivo. Farrel também elogiou os programas de reserva de vagas para afrodescendentes implementados por algumas universidades brasileiras. “Gostaríamos de aprender com a experiência brasileira e, se possível, aproveitar o programa para outros países”, disse

    O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, também destacou a iniciativa brasileira de inclusão social por meio de cotas e citou a Universidade Federal da Bahia como exemplo. Ele admitiu o interesse em desenvolver políticas de inclusão nas universidades norte-americanas.

    Sobel comprometeu-se a estreitar as relações com o Brasil na área educacional, sobretudo para ajudar na preparação da agenda de trabalho do ministro Fernando Haddad, que irá a Washington em dezembro. “Podemos definir uma agenda que acelere novas parcerias, como esta na área da educação profissional”, afirmou.

    Escolas comunitárias — No sistema de ensino norte-americano há, em cada estado, escolas comunitárias que oferecem cursos profissionalizantes e valorizam as especificidades de cada região. Diferente das universidades que privilegiam o ensino acadêmico-científico e a pesquisa, a escola comunitária forma profissionais voltados para as demandas da região nas quais atuam.

    Repórteres: Flavia Nery e Maria Clara Machado

  • No Brasil há cerca de 3,5 milhões de jovens com mais de 18 anos matriculados no ensino regular. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, manter estes jovens em cursos regulares é uma perda. “Eles ficam desmotivados porque não vêem aplicabilidade no conteúdo. A evasão é muito grande. O Brasil desperdiça dinheiro e os estudantes perdem tempo”, explicou.

    Dados do Ministério da Educação comprovam que a evasão em turmas de cursos técnicos e profissionalizantes é muito inferior entre os estudantes com mais de 18 anos. “A evasão  é menor por que os alunos encontram na educação profissionalizante uma opção para suas vidas”, esclareceu Haddad. As declarações foram dadas durante uma reunião, feita nesta quinta-feira, 17, na sede do MEC, em Brasília, com membros do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti).

    Durante o encontro, Haddad pediu o auxílio dos secretários de Ciência e Tecnologia para aumentar o número de alunos matriculados no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). “Matricular os alunos no Proeja traz mais recursos para os estados e mais aproveitamento para os jovens”, defendeu.   

    Pela legislação atual, fica a cargo dos estados decidir se o ensino técnico e profissionalizante é de responsabilidade da secretaria de educação ou da pasta de Ciência e Tecnologia. “Os estados têm autonomia para decidir sobre isso, mas existem exigências que devem ser cumpridas como, por exemplo, a elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) e o preenchimento do Censo Escolar”, esclareceu o ministro.

    Solicitações – O presidente da Consecti, Alexandre Cardoso, defendeu uma interação maior da entidade com o MEC. “Precisamos sentar juntos para evitar que haja a sobreposição de ações”, disse, referindo-se a localidades que possuem atendimento semelhante  proporcionado tanto pelo estado quanto pela União. De acordo com ele, é preciso diversificar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes.

    Ana Guimarães

  • Teresina— Casa, castelo. Um lugar de sonhos. É assim que os alunos da Escola Municipal Casa Meio-Norte, em Teresina, definem a instituição na qual estudam. Moradoras de uma comunidade com condições sociais precárias, vindos, em muitos casos, de famílias desestruturadas, as crianças encontram na escola uma cultura de paz. A direção acredita que esse é o fator principal que mantém o índice zero de evasão escolar desde 2002.

    Assim que chega à escola, a criança toma o café da manhã e participa do momento da acolhida, no qual todos se reúnem no pátio para cantar músicas que incitam ao amor e à religiosidade. Com olhares vivos e um entusiasmo contagiante, os alunos cantam, de mãos dadas, o tradicional Hino da Paz, da escola: “Somos campeões porque somos da paz”. Só depois de fazer uma oração de agradecimento a Deus, eles vão para as salas de aula. Ali, mais um momento de acolhida, no qual cantam e brincam de acordo com a aula do dia.

    “Nossas crianças precisam se sentir bem. A escola procura formas de amenizar as perdas sociais e na família”, afirmou a coordenadora pedagógica, Ruthnéa Vieira. Os beijos e abraços nas professoras já são rotina. Assim que chegam, os alunos correm para os braços das “tias”, que os recebem como se fossem verdadeiras mães.

    O carinho com os alunos começa por Ozélia Silva, zeladora da escola. Todos os dias, ela percorre as salas e dá bom-dia aos “netinhos”. Ozélia coloca-se como uma espécie de professora-zeladora. “De alguma forma, também os ensino a ter higiene e bom comportamento”, justificou.

    Osana Morais, a diretora, tem a consciência de que a escola é pública. “Cada menino e cada menina são o patrão e a patroa da escola. Nosso compromisso é mais do que a educação formal. É uma missão”, disse. O ponto de chegada dessa missão, segundo Osana, é o resgate da cidadania, o senso de responsabilidade, o respeito e a paz. “Aqui, elas sabem que são amadas e queridas”, completou Ruthnéa.

    Freqüência — O controle da freqüência escolar é rigoroso e tem a colaboração do conselho escolar, formado por professoras, pais de alunos e representantes da comunidade. Todos os dias, um membro do conselho vai a cada sala de aula fazer a conferência. Caso algum aluno tenha faltado, ele  segue imediatamente para a casa do ausente para saber o motivo da falta.

    A preocupação com as crianças estende-se à questão da merenda. Desde o ano passado, a escola serve três refeições diárias, por meio do projeto Reforço Alimentar. Graças a doações de empresas privadas, os alunos da manhã tomam café com leite e biscoitos, complementados, mais tarde, por um caldo ou mingau de milho. Os da tarde tomam leite com chocolate, quando chegam, e depois fazem o lanche.

    Os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) ficam exclusivamente para o almoço e o jantar, refeições altamente nutritivas. O cardápio inclui feijoada, risoto de frango e baião-de-dois, prato típico da culinária nordestina. “Crianças bem alimentadas produzem melhor”, destacou Ruthnéa.

    Letícia Tancredi

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  • O papel do nutricionista no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é o tema do seminário que será promovido pelo centro colaborador em alimentação e nutrição escolar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na quinta e sexta-feira, 5 e 6 de junho. O encontro, feito em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ocorrerá no Auditório da Biblioteca Central da UFSC, em Florianópolis.

    Este ano, o centro colaborador de Santa Catarina tem realizado uma série de seminários para divulgar e disseminar boas práticas do programa de merenda escolar, além de informar os gestores educacionais sobre como melhorar a execução do Pnae. A intenção é proporcionar uma alimentação mais nutritiva e saborosa aos estudantes e aprimorar as ações do programa em todo o estado.

    Este é o terceiro seminário promovido em 2008. Até o fim do ano, serão realizados outros três encontros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

     


     

  • O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foi o tema do 2º Simpósio Internacional e Fórum sobre Educação, Eqüidade e Justiça Social no Brasil, Índia, África do Sul e Reino Unido, que aconteceu de 23 a 27 deste mês, em Campo Grande. O evento foi promovido pelo Ministério da Educação, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Conselho Britânico e Instituto de Educação da Universidade de Londres.

    O simpósio, que reuniu especialistas de diversos setores e localidades do país, contou com a participação do reitor da Universidade federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Speller, que palestrou no segundo dia do evento, em nome da comitiva brasileira. Speller abordou o uso de tecnologias na educação e a promoção da inclusão social.

    A fala do reitor da UFMT teve um breve histórico da educação no Brasil. Ele falou sobre iniciativas mais recentes como o PDE, que, na sua opinião, “pode representar o começo da construção de um sistema nacional de educação articulada que seja capaz de contribuir para superar as diferenças sócio-digitais”. Afirmou ainda que “a inclusão social e a eqüidade educacional deveriam ser o resultado do tratamento da educação como uma política de governo e prioridade nacional independentemente de governantes e seus mandatos”.

    A abertura do evento foi realizada em Brasília, no dia 22, com uma audiência pública no Senado Federal, com a presença do  presidente da Casa, Senador Garibaldi Alves Filho,  e sob a coordenação do Senador Cristovam Buarque, Presidente da Comissão de Educação do Senado Federal. Durante a audiência, os ministros da educação do Brasil, da Índia, da África do Sul e do Reino Unido falaram sobre as políticas que seus países estão adotando com vistas à inclusão social e educacional.

    Nos dia 23 e 24, O Simpósio prosseguiu em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. A comitiva do Brasil contou ainda com nomes como o Secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota; Paulo Barone, integrante do Conselho Nacional da Educação (CNE), e o diretor de Regulação e Supervisão em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho.

    Assessoria de imprensa da SESu

  • Nos próximos dias 11 e 12, segunda e terça-feira, a formação de funcionários que trabalham nas escolas brasileiras será discutida em Brasília. Será realizado o Seminário Nacional de Professores Formadores de Tutores do Programa de Formação Inicial em serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário).

    O Profuncionário é um curso de educação a distância, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de Educação Básica. O evento da próxima semana tem a finalidade de promover a troca de experiências entre os principais atores envolvidos na ação. Os coordenadores de tutores, público alvo do seminário, são dos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). O evento também reunirá os coordenadores executivos do Profuncionário nos estados.

    O Profuncionário teve início em 2005, como piloto, em 5 estados: Pernambuco, Paraná, Piauí, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Houve ampliação no número de vagas nesses estados, exceto em Pernambuco. Em 2008, estima-se que 8.933 pessoas poderão obter a formação. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O 5º Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental será transmitido pela internet a partir das 17h desta quarta-feira, dia 5, quando será realizada a cerimônia de abertura. Serão dez horas de cobertura ao vivo e pelo menos 15 vídeos-síntese das atividades diárias. O encontro vai se estender até sábado, dia 8, em Joinville, Santa Catarina.

    A programação inclui a transmissão ao vivo das três principais conferências. Na quinta-feira, 6, será transmitida a conferência Educação, Meio Ambiente e Globalização no Contexto Ibero-Americano. Na sexta-feira, 7, o tema será a Educação Ambiental Ética e Sustentabilidade. No encerramento, sábado, dia 8, a Complexidade e Racionalidade Ambiental: a Inserção da Educação Ambiental na Sociedade.

    Vídeos-síntese, com cinco minutos de duração, serão produzidos diariamente. O material dará visibilidade às mesas-redondas, atividades culturais, painéis e eventos integrados da programação. Os bastidores do encontro, a movimentação dos mais de cinco mil congressistas inscritos e a diversidade de pontos de vista reunidos em torno do tema também comporão as peças audiovisuais.

    O canal EA.Net, responsável pelas transmissões, é uma iniciativa da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea), executada pela organização não-governamental Ecomarapendi e pelo Projeto Cala-boca já Morreu, em parceria com o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • São Paulo – Um marco na vida acadêmica das universidades. Assim foi definido o VI Seminário Nacional do Reuni, realizado desde o último domingo em São Paulo e encerrado nesta terça-feira, 10, com um debate sobre a questão do controle e autocontrole da universidade pública e o papel dos colegiados acadêmicos para o exercício da autonomia. O encontro reuniu reitores, pró-reitores e procuradores das 55 universidades públicas federais para o debate sobre a autonomia universitária.



    O reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Sousa, destacou o que ele chamou de caráter “premonitório” do encontro, em referência à importância do tema para o atual contexto vivido pelas universidades. “Ainda que algumas questões pareçam estar resolvidas do ponto de vista histórico, sabemos que ainda existem aspectos a serem melhor definidos em relação à autonomia das universidades”, disse ele.



    O reitor destacou o interesse da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no estabelecimento de um canal de interlocução com instâncias como o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União. “Todas as dimensões trazidas pelos órgãos de controle são bem-vindas”, afirmou. “O que queremos é um campo de diálogo para que possamos construir um marco regulatório que considere as referências das universidades para a questão da autonomia.”



    Para o reitor da UnB, o principal objetivo não é a criação de uma nova lei, mas sim de síntese e regulamentação da legislação existente para que as universidades possam recuperar sua capacidade e competência de gestão e administração.



    Em sua fala de encerramento, a secretária de ensino superior Maria Paula Dallari Bucci destacou o desafio ético e programático que está colocado para as universidades no debate da autonomia. “Ainda que a autonomia seja uma agenda histórica das universidades, ela assume nesse momento uma efetiva predominância na pauta das instituições federais de ensino superior e, na medida em que o Governo também assume como sua essa agenda, ele está disposto a intervir diretamente para a criação de uma nova rotina de práticas para as universidades.”



    A institucionalização de algumas conquistas já alcançadas, como a reprogramação orçamentária permitida às IFES pela Lei Orçamentária Anual de 2009, e o não contingenciamento do orçamento das universidades são algumas medidas apontadas pela secretária como importantes nesse sentido.



    “Avançamos no sentido de revigorar institucionalmente as universidades federais e todo o sistema federal de educação superior pública”, comentou, destacando a importância da criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.



    Imprensa – A secretária comentou ainda o importante papel exercido pela imprensa para a garantia da transparência nas ações administrativas e de gestão das universidades. “A imprensa representa hoje um grande órgão de controle, no sentido de levar para fora da universidade o que acontece em seu interior, por isso é importante a consolidação de uma nova cultura da autonomia universitária”, concluiu.

     

    Rúbia Baptista

  • A Cidade do México sedia neste sábado, 18, o 5º Encontro Internacional sobre Educação, Capacitação Profissional, Tecnologias de Informação e Inovação Educativa, promovido pela Virtual Educa. O evento terá como temas A Educação a Distância como Espaço de Convergência e O Caminho da Educação Superior em Âmbito Ibero-americano: Inovação e Internacionalização.

    O encontro tem o apoio da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e conta com a participação do Ministério da Educação. O evento é um fórum anual de instituições, redes educativas, centros de investigação e empresas ibero-americanas e surge como ambiente multilateral de convergência para os setores governamentais, educativos, empresariais e sociedades civis.

    Tecnologia – Durante o encontro, o diretor de Política Educacional da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Sérgio Franco, fará palestra sobre O paradigma tecnológico – o elemento-chave para a articulação da universidade ibero-americana. Os eventos serão realizados no Salão de Atos do Palácio de Minería, na Cidade do México. Para mais informações acesse a página eletrônica do evento.  (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participará do 2º Simpósio Internacional e Fórum Público em Educação, Igualdade e Justiça Social, evento que será aberto no Senado Federal, em Brasília, na próxima terça-feira, 22. O tema central do simpósio é o uso das tecnologias na educação e a promoção da inclusão social. Sobre o assunto, falarão representantes do Brasil, Reino Unido, África do Sul e Índia. Durante o encontro, serão apresentados projetos educacionais de sucesso desenvolvidos no Brasil e nos outros países que participam do evento.

    A programação começa em Brasília no dia 22 e continua do dia 23, quarta-feira, até 27, domingo, no Mato Grosso do Sul. A expectativa é que a discussão reúna mais de 190 pessoas entre pesquisadores, professores, secretários de educação, deputados, senadores, governadores, representantes de ministérios e governos do Brasil, Reino Unido, África do Sul e Índia. Depois da parte inicial do simpósio, em Brasília, as discussões entre acadêmicos seguem em grupos separados por assunto e especialização. 

    O evento é realizado em parceria pelo Ministério da Educação, Instituto de Educação da Universidade de Londres (IOE), Consulado Britânico, Governo Federal e a Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). O 1º Simpósio foi realizado em 2006, em Londres.

    A abertura do simpósio ocorre às 9h30 e terá a participação, além do ministro da Educação, Fernando Haddad, do embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Collecott, do ministro para o Desenvolvimento de Recursos Humanos na Índia, Arjun Singh, e da ministra da Educação da África do Sul, Naledi Grace Mandisa Pandor. 

    Ana Guimarães

  • O lançamento do 1º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, nesta sexta-feira, 16, integra as comemorações pelos 20 anos do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e marca o início do Programa Mulher e Ciência. O evento será realizado no auditório do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), às 15h.

    O programa consta de um edital para incentivo de pesquisa, um concurso de redação e um encontro nacional. A finalidade principal é incentivar a produção científica sobre as relações de gênero e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. Estatísticas apontam que apenas 30% dos pesquisadores das áreas de exatas são do sexo feminino.

    O programa é desenvolvido em uma parceria inédita entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM), o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    “Os homens são direcionados para a área de produção. Isto significa que nós estamos omitindo, negando ou sonegando que as mulheres tenham oportunidades iguais para ingressar nesses domínios da mesma forma que os homens”, constata Lourdes Bandeira, da Capes.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da Capes

  • Preocupadas com a formação dos professores de física e com o modo pelo qual os alunos do ensino básico aprendem a disciplina, a Secretaria de Educação a Distância (Seed) e a de Educação Básica (SEB), em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF), realizam a oficina “Ensino de Física: Reflexões” nos dias 11 e 12 de agosto. No evento, que ocorrerá na Universidade de Brasília, além da instrução acadêmica dos docentes, serão discutidos temas que contribuem para alavancar a qualidade do ensino de física no Brasil, como educação a distância, divulgação científica e interdisciplinaridade.

    De acordo com o presidente da SBF, Adalberto Fazzio, o ensino de física tem que ser repensado nas esferas básica e superior. Um dado que sustenta essa idéia é o fato de que, a cada ano, formam-se apenas 600 professores de física no Brasil. “Precisamos de mais professores formados em física. Nas escolas, existem muitos engenheiros e matemáticos lecionando a disciplina. Com mais físicos em sala de aula, os alunos terão uma visão mais ampla do assunto e se tornarão pessoas com mais conhecimento em ciências”, explica Fazzio.

    Na oficina, os debates serão divididos em quatro mesas-redondas. No dia 11, os temas serão formação de professores e divulgação científica. No dia seguinte, é a vez de interdisciplinaridade e educação a distância. “Nesse evento, será possível escutar a diversidade de contribuições tanto dos estudiosos do tema, que estarão discutindo os assuntos, como dos demais inscritos no evento, que poderão se manifestar. Destaco, também, a participação do MEC que poderá, além da análise, enriquecer os debates com dados estatísticos”, afirma.

    Segundo Ronaldo Mota, secretário da Seed, a linha de ação prioritária do ministério, em 2005, é a melhoria da qualidade da educação no ensino médio, particularmente o ensino de ciências (física, química, biologia e matemática). “A Seed em conjunto com a SEB, entende que esse evento será uma oportunidade ímpar de refletir acerca da realidade específica do ensino de física e traçar possíveis caminhos junto à comunidade acadêmica para termos um futuro melhor nessa área”, observa Mota.

    O secretário ressalta que o ensino de física no nível superior corresponde aos mais altos padrões internacionais, no entanto, no nível médio, geralmente, é lastimável. “Um dos elementos que prejudicam a qualidade do ensino é a falta de perspectiva de salários decentes para os professores. Mesmo assim, o desafio permanece, não haverá país desenvolvido sem uma formação científica minimamente razoável da maior parte da população”, acredita o titular da Seed.

    A oficina “Ensino de Física: Reflexões” será realizada no auditório do Centro Internacional de Física da Matéria Condensada, no prédio Multiuso 2 na Universidade de Brasília, com abertura às 14 horas, do dia 11 (quinta-feira).(Assessoria de Imprensa da Seed). Confira a programação

  • Com o lema Inovações para um Brasil Transparente, será realizada em Brasília, de 4 a 6 de abril, a quinta edição da Mostra de Soluções em Tecnologia da Informação e Comunicações Aplicadas ao Setor Público (Mostra TIC). No total, os fornecedores de tecnologia que deverão estar reunidos no evento abocanham 85% do PIB das empresas brasileiras da área, mais os principais compradores — empresas estatais, governos federal e estaduais e administrações municipais. O Ministério da Educação participa do Comitê Técnico-Científico, composto por 21 instituições públicas.

    Estarão em pauta temas como democratização dos serviços e das informações e racionalização de recursos. Nas edições anteriores, foram apresentadas novidades como o software de navegação na internet para deficientes visuais, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e programas de integração de bases de dados no serviço público. O evento também estimula discussões relevantes, como a da legislação sobre crimes praticados na internet.

    A Mostra TIC oferece, simultaneamente, um pavilhão de expositores, sessões plenárias em auditórios, exposição de produtos, oficinas de trabalho e oportunidades de relacionamento. Em 2005, a mostra recebeu 14 mil visitantes.

    Para o diretor-presidente do Serpro, Wagner José Quirici, o evento é importante por envolver as principais instituições do governo que estão à frente da formulação das políticas públicas de tecnologia da informação.

    As inscrições para a mostra poderão ser feitas gratuitamente, a partir de fevereiro, pela internet. (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Embrião dos modelos atuais das escolas públicas em tempo integral, a Escola Parque da 308 Sul, no Plano Piloto de Brasília, abriu suas portas nesta terça-feira, 9, para os coordenadores dos programas Mais Educação e Escola Aberta. Educadores de 26 estados, do Distrito Federal e do Ministério da Educação estão na cidade para avaliar as atividades dos dois programas e trocar experiências.

    A Escola Parque da 308 Sul é um espaço para atividade dos alunos de oito escolas públicas da Asa Sul, no turno depois das aulas. São 2.600 estudantes do ensino fundamental que ocupam a escola em dias alternados para atividades de teatro, música, artes visuais, educação física e para almoçar. Esse modelo tem origem no projeto de escola integral desenvolvido pelo educador Anísio Teixeira, em Salvador (BA), há cerca de 60 anos.

    A diretora dessa Escola Parque, Delaine Resis Veras, explica que os alunos têm nas suas escolas cinco horas diárias de aula, conforme prevê o currículo, e outras quatro horas na Escola Parque 308 Sul, em sistema de revezamento. Nas segundas-feiras, a Escola Parque recebe todos os estudantes da 1ª e da 2ª séries das oito escolas da redondeza; nas terças-feiras, os alunos da 3ª e 4ª séries; e nas quartas, quintas e sextas-feiras, os estudantes de 5ª a 8ª séries.

    Na avaliação de Delaine, que está na escola há quatro anos, sendo um   na função de diretora, o projeto vai bem, mas precisa de alguns ajustes. Entre as mudanças, ela cita a movimentação das crianças entre suas escolas e a Escola Parque, trajetos que são feitos a pé. A idéia inicial, diz, é que os pais fizessem a transição dos filhos entre as escolas, mas como 80% dos alunos vêm de cidades-satélites (região metropolitana de Brasília), isso não é possível. A preocupação da diretora é com os alunos das séries iniciais que têm de sete a dez anos. Mesmo com esse tipo de dificuldade, Delaine diz que a experiência é valiosa para o aluno, a família, a escola e a comunidade.

    Abrangência – O programa Mais Educação (oferece atividades no turno depois das aulas) está presente em 55 municípios de 25 estados e no Distrito Federal (São Paulo não aderiu). Atende no contraturno cerca de 400 mil estudantes de 1.409 escolas públicas da educação básica. Suas atividades, explica o coordenador do programa na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Leandro Fialho, vão além dos muros das escolas. Ele ressalta que o Mais Educação acontece graças ao sistema de parceria construído com a sociedade, comunidades, clubes, parques. Muitos municípios compreenderam, diz Fialho, que a educação é tarefa de todos, daí a ampliação das parcerias. A perspectiva de 2009 é levar o programa para mais municípios e ampliar onde já existe. O projeto do MEC é atender cinco mil escolas no próximo ano.

    Na abertura do 1º Encontro Nacional dos Coordenadores dos Programas Mais Educação e Escola Aberta, o secretário da Secad, André Lázaro, disse que a diretriz destes dois programas é atender a quem mais precisa, especialmente nos municípios com os mais baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Além de sugerir a ampliação das ações, Lázaro anunciou que a Secad estuda um modelo de escola integral para o campo, o que ele considera um desafio.

    No caso do Mais Educação, o secretário destacou que o programa ganha força porque não adota um modelo, mas uma diversidade de formas, onde a criança e o adolescente são o objetivo. “Trabalhamos com parceiros que estão empenhados em criar ambientes de aprendizagem, de pluralidade e de valorização do ser humano”, disse Lázaro. Na visão da secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, ver obras de arte, ir ao cinema, conversar com os professores, praticar esportes são atividades que fazem parte da educação do cidadão, daí a importância do espaço extraclasse.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com correção de informações

  • Já está valendo. Todos os eventos que o Ministério da Educação e seus órgãos vinculados realizarem ou apoiarem deverão atender aos padrões de acessibilidade que permitem ingresso, permanência, segurança, autonomia e comunicação das pessoas com deficiência física ou mental. A determinação do ministro Fernando Haddad está na Portaria nº 976, publicada no Diário Oficial da União de 5 de maio.

    Na prática, o ministro da Educação torna obrigatório, no âmbito do MEC, o cumprimento do Decreto nº 5.296/2004 que fixa os padrões de acessibilidade. Deverão se enquadrar na norma da portaria eventos como oficinas, cursos, seminários, palestras, conferências, simpósios e outros que tenham caráter técnico, educacional, cultural, de formação, divulgação ou planejamento.

    A promoção ou contratação de serviços pelo MEC e seus órgãos deverão contar com tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras); dispor de serviços de guia-intérpretes para atender pessoas surdo-cegas; atendimento por profissionais capacitados às pessoas com deficiência visual, mental, múltipla, idosas e pessoas com deficiência auditiva que não se comunicam em Libras. Além de providenciar auxílio a participantes de eventos, o MEC estará obrigado a providenciar, entre outros itens, produtos, instrumentos, equipamentos e tecnologia adaptados, material legendado, textos em braille, telefone para pessoas com deficiência auditiva.

    Condições de acesso - A medida vai além do ambiente fechado dos eventos. Será obrigatório, por exemplo, oferecer condições de acesso a vagas de estacionamento, com área especial para embarque e desembarque, rampas de acesso a todos os ambientes: dependências, banheiros, salas, restaurantes, auditórios, saídas de emergência livres de barreiras, mobiliário na recepção e atendimento adaptado à altura e à condição física de cadeirantes, entrada e permanência de cães-guia.

    Os promotores e realizadores de eventos devem, ainda, providenciar outras condições de acessibilidade, por solicitação do participante, no ato da inscrição ou na confirmação da presença. A Portaria nº 976/2004 está no DOU de 5 de maio de 2006, seção 1, página 28.

    Ionice Lorenzoni

  • Em Cuba, de cada sete trabalhadores, um tem curso superior completo. Dos 11 milhões de habitantes, 510 mil estão na universidade, o que significa 50% dos jovens de 18 a 24 anos de idade. As informações são do vice-ministro da Educação Superior de Cuba, Eduardo Cruz González, participante do 2º Encontro de Reitores de Universidades Brasileiras e Universidades Cubanas.

    González afirmou que seu país abriga 24 mil jovens universitários de países do terceiro mundo e que está formando 240 médicos do Timor-Leste. “Vamos receber mil estudantes do Paquistão”, afirmou.

    O reitor da Universidade Mar del Rio, Erasmo Ayres, apresentou um histórico da educação superior em Cuba, desde 1728, com a fundação da Real e Pontifícia Universidade de São Gerônimo de Havana aos dias atuais. Disse que até 1959, quando houve a revolução cubana e a tomada de poder por Fidel Castro, a educação superior no país era catastrófica. Em 1953, havia apenas três universidades públicas em Cuba. Hoje, são 64. “O crescimento não implicou perda de qualidade”, afirmou. Entre ações educativas depois de 1959, o reitor destacou a campanha nacional de alfabetização, a distribuição de livros didáticos e a reforma universitária. “Há uma integração cultural da universidade com a população”, disse Ayres.

    Reforma — Os reitores e diretores do Ministério da Educação Superior de Cuba conheceram, durante encontro realizado em janeiro de 2005, em Havana, as propostas do anteprojeto de lei da reforma universitária brasileira. Elas foram apresentadas pelo diretor de supervisão do ensino superior da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Mário Pederneiras. Aquele encontro serviu para fortalecer as relações de cooperação entre os dois países e o intercâmbio de experiências acadêmicas, científicas e culturais entre as universidades federais brasileiras e cubanas.

    Cerca de 28 dirigentes brasileiros de instituições federais de ensino superior participaram do evento, no qual houve consenso sobre a necessidade de integração latino-americana e da realização de uma nova reunião para discutir propostas e parâmetros de cooperação na pós-graduação, assunto que também deve ser debatido agora.

    Repórter: Súsan Faria

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