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  • Os estados do Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, também serão contemplados pela primeira vez, em 2007, com instituições federais de educação tecnológica (Ifets). As unidades a serem criadas estão previstas no projeto de expansão da rede federal de ensino tecnológico. A finalidade da rede – que está completando 97 anos em 2006 – é promover a profissionalização sustentável, a inclusão, a capacitação e a inovação tecnológica. Pelo projeto também serão contemplados municípios interioranos e a periferia dos grandes centros urbanos.

    Ao todo, o projeto de expansão da rede prevê a criação de 40 unidades de ensino: três escolas técnicas federais, cinco escolas agrotécnicas federais e 32 unidades de ensino descentralizadas. A expansão vai beneficiar a área de abrangência de 1.500 municípios. Serão 66.936 novas vagas em cursos técnicos de nível médio e superiores de tecnologia e 5.138 novos postos de trabalho. Destes, 2.110 para professores. O investimento da rede é de R$ 90,9 milhões, para construção e adaptação de espaços físicos, e R$ 52,2 milhões para recursos humanos.

    Segundo o coordenador-geral de orçamento, planejamento e gestão da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec/MEC), Getúlio Marques Ferreira, o objetivo da ampliação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, hoje composta por 144 instituições, é formar e educar cidadãos críticos e profissionais competentes, com autonomia ética, política, intelectual e tecnológica. “A construção do conhecimento profissional e tecnológico será resultado das relações que serão empreendidas entre o mundo do trabalho, da cultura e das ciências”, afirma.

    Mercado de trabalho – Para Getúlio Ferreira, a implantação de escolas federais de formação profissional e tecnológica nos estados ainda desprovidos destas instituições, além das periferias dos grandes centros urbanos e os municípios interioranos, possibilitará que os cursos oferecidos sejam articulados com as potencialidades locais do mercado de trabalho. “Com esse projeto, a rede terá crescimento na oferta de cursos e vagas poucas vezes alcançadas ao longo da história educacional brasileira”, ressalta.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Ampliar os espaços de formação profissional e elevar o nível de escolaridade de um número cada vez maior de jovens e adultos são os objetivos do plano de expansão da rede federal de educação tecnológica. Entre 2006 e 2007, o MEC vai investir R$ 183 milhões na construção e adaptação de espaços físicos e em recursos humanos. Com a expansão, a rede federal, que tem 144 unidades, contará com 203 até o fim de 2007, um crescimento de 41%.

    Segundo o coordenador-geral de supervisão das instituições federais de educação tecnológica (Ifets), Gleisson Cardoso Rubin, a expansão vai atender prioritariamente às localidades do interior e periferias dos grandes centros urbanos, além dos estados que têm instituições ligadas à rede de ensino tecnológico. “A escolha permitirá que Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal recebam suas primeiras escolas técnicas federais”, diz.

    Executado desde dezembro de 2005, o plano de expansão prevê 59 instituições de ensino: 33 unidades de ensino descentralizadas (Uneds), cinco escolas técnicas federais, quatro escolas agrotécnicas federais e a federalização de 17 escolas do segmento comunitário construídas com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). As instituições vão gerar 74 mil vagas nos ensinos técnico (nível médio) e tecnológico (nível superior), beneficiando 1,5 mil municípios.

    Recuperação – Algumas obras aproveitam instalações inacabadas. Um exemplo é o da Uned de Inhumas (GO). Na década de 90, o governo federal investiu R$ 1 milhão (valor atualizado) na construção de uma escola técnica, cuja obra foi interrompida na fase inicial. Para o coordenador das Ifets, o aproveitamento da estrutura irá permitir que o MEC entregue até o fim deste ano uma escola com infra-estrutura moderna e adequada às atividades de ensino. “Isso mostra o cuidado que temos no uso dos recursos empregados na recuperação dessas novas escolas”, explica Rubin.

    Do total de recursos previstos para a ampliação da rede federal, R$ 57 milhões estão sendo investidos na construção, reforma e aquisição de mobiliários e equipamentos de 26 das 33 Uneds, como em Charqueadas (RS), Ipanguaçu (RN) e Santo Amaro (BA). As futuras instalações destas unidades estão sendo construídas em espaços que abrigaram escolas que foram abandonadas ao longo dos anos.

    Marco Aurélio Fraga

  • A expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica será um dos temas principais da visita que o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, faz nesta quinta-feira, dia 4, à tarde, ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia. Nos próximos dois anos, segundo as previsões, serão implantadas no estado quatro unidades de ensino descentralizadas (Uneds) vinculadas ao Cefet-BA.

    Ainda este ano, serão inauguradas unidades em Simões Filho e Santo Amaro. Em 2007, será criada uma Uned em Camaçari, além da incorporação à rede de uma escola comunitária de Porto Seguro, construída com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

    Na Bahia, as novas instituições oferecerão cursos gratuitos. "Como estamos empenhados no processo de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica em todo o país, tendo os Cefets como principal alicerce dessa política, o objetivo é conhecer os projetos do Cefet-BA para que possamos analisar as possibilidades de ampliação das atividades da instituição", disse Pacheco.

    Marco Aurélio Fraga

  • A expansão da rede profissional tecnológica, nestes próximos quatro anos de governo, criará mais de 150 escolas técnicas federais e, assim, vai recuperar uma defasagem histórica no Brasil. Somadas as atuais instituições, a rede federal de educação tecnológica alcançará 350 unidades distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal.

    As palavras do secretário de Ensino Profissional e Tecnológico do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, marcaram nesta terça-feira, 6, a posse dos diretores das escolas agrotécnicas dos munícipios de Alegrete (RS), Inconfidentes (MG) e de Senhor do Bonfim (BA). Foram empossados, respectivamente, os diretores Carla Comerlato Jardim, Paulo Roberto Ceccon e João Luís Almeida Feitosa.

    A expansão, em sua primeira etapa, iniciada em janeiro de 2006, ampliou em 74 mil o número de matrículas e, para a segunda fase, segundo Eliezer Pacheco, a previsão é que mais de 200 mil matrículas sejam oferecidas. Na opinião do secretário, o governo anterior impediu o processo de expansão e, portanto, foi responsável por uma defasagem muito grande no desenvolvimento do ensino tecnológico no país. “Levando em conta as dimensões do Brasil, 350 escolas ainda é um número reduzido. Temos que construir mais escolas técnicas, pois é condição indispensável para o crescimento econômico”, afirmou.

    As escolas técnicas englobam os centros federais de educação tecnológica (Cefets), unidades descentralizadas de ensino (Uneds), escolas agrotécnicas federais (EAFs), escolas vinculadas às universidades federais, além da Universidade Tecnológica do Paraná (UTPR), criada em 2005 com o objetivo de atender à grande demanda por cursos tecnológicos na região.

    Cristiano Bastos

  • A concretização do plano de expansão da rede federal de educação tecnológica vai exigir a criação de 1.893 cargos de professores e mil cargos de servidores técnico-administrativos, de acordo com o Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet). Segundo o presidente da entidade, Sérgio Gaudêncio Portela de Melo, o estudo será apresentado ao governo federal na próxima semana.

    O Concefet, que congrega os 34 centros federais de educação tecnológica, estima que cada uma das 26 novas unidades descentralizadas (Uneds), em 18 estados, terá mil alunos em média. E que, quando em pleno funcionamento, atenderão entre 26 mil e 30 mil estudantes em todo o país. Para que a expansão seja um sucesso, explica Gaudêncio, será preciso ter quadros de professores e de servidores.

    Mas o desafio do conselho em 2006 vai além da concretização da expansão da rede, informa o presidente. Duas outras situações relativas à contratação de professores e servidores também serão levadas ao governo federal: é o caso de dez unidades de Cefets, criadas há cerca de dez anos, que funcionam com quadros emprestados porque nunca houve autorização para criação de cargos e abertura de vagas; e das escolas agrotécnicas transformadas em Cefets, que têm um número mínimo de professores. Nestes, diz Gaudêncio, cada professor atende entre 50 e 60 alunos.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Os três novos campi da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Guarulhos, Diadema e Santos, vão gerar 800 vagas por ano. O campus de Diadema oferecerá os cursos de Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica, Tecnologia Farmacêutica e Ciências Biológicas. Já no campus de Guarulhos, os interessados poderão se candidatar às vagas de Ciências Sociais, História, Pedagogia e Filosofia. As áreas biológicas ficarão por conta do campus da Baixada Santista, que oferece os cursos de graduação em Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Psicologia e Educação Física.

    As inscrições para o vestibular 2007, que podem ser feitas pelo sítio da Unifesp, vão até 6 de outubro e as aulas começam em março de 2007. A taxa de inscrição é de R$ 97,00 e deve ser paga por meio de boleto bancário em qualquer agência do País. A confirmação dos registros dos candidatos deverá ser efetivada pela instituição até o dia 16 de novembro. Para aqueles que não têm acesso à internet, a orientação é de que procurem pontos de acesso gratuito, como os Infocentros da prefeitura de São Paulo.

    O vestibular terá apenas uma fase e as provas serão feitas nos dias 13, 14 e 15 de dezembro próximo. Serão testadas as habilidades dos candidatos em conhecimentos gerais, língua portuguesa, língua estrangeira, redação e conhecimentos específicos.

    Os novos campi da Unifesp fazem parte do Programa de Expansão Universitária do Ministério da Educação. O programa visa ampliar o número de vagas nas instituições públicas, retomando o crescimento do ensino superior. O diretor do Departamento de Desenvolvimento da Educação Superior da Secretaria de Educação Superior (Dedes/SESu), Manuel Palácios, esteve recentemente em Osasco, onde acompanhou o reitor da Unifesp, Ulysses Fagundes Neto, em visita a locais disponíveis para a construção de um novo campus. Palácios informou que a Unifesp também deverá criar um campus em São José dos Campos, atendendo a uma proposta da prefeitura.

    “Estamos realizando investimentos para que a Unifesp atue nas diversas áreas do conhecimento e seja mais uma grande universidade de São Paulo”, explicou Palácios. Ele informou que o campus de Osasco deverá voltar-se para a tecnologia, com cursos nas diversas áreas da engenharia. Também está prevista a abertura de cursos de Ciências do Mar em Santos. Em São José dos Campos, a universidade deverá atuar na área de biotecnologia, com a criação de um Centro de Pesquisa, previsto pela prefeitura da cidade.

    Mais informações sobre o processo seletivo da Unifesp e sobre o Programa de Expansão Universitária podem ser encontradas nas páginas eletrônicas da Unifesp e MEC, respectivamente.

    Repórteres: Ana Guimarães e Alexandre Marino

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dá mais um passo para fortalecer o programa de expansão e interiorização das universidades públicas federais. Ele anuncia nesta quinta-feira, 10, às 15h, em Teófilo Otoni (MG), a liberação de recursos para a construção do campus universitário no município. O MEC vai destinar R$ 8 milhões – metade este ano e metade em 2006 –  para a implementação do novo campus, ligado à recém-criada Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que tem sede em Diamantina (MG).

    Com o recurso do ministério, será construído o prédio do campus em terreno doado pela prefeitura de Teófilo Otoni. Serão comprados equipamentos, móveis e montada a infra-estrutura para o funcionamento da unidade. A solenidade será nesta quarta-feira, na prefeitura municipal, com a presença do presidente Lula; do ministro da Educação, Fernando Haddad; da prefeita Maria José; e da reitora da UFVJM, Meirele São Geraldo.

    Cursos – A Unidade Acadêmica Teófilo Otoni da UFVJM deverá impulsionar o desenvolvimento do Vale do Mucuri. Serão criados cursos que atendam às vocações regionais, para proporcionar o desenvolvimento local e oferecer oportunidades aos jovens da região. Com a construção do campus, a UFVJM, que tem 1.516 alunos, oferecerá 660 vagas a mais, anualmente.

    Quando de sua total implantação, o campus terá 105 professores. No início, serão criadas 30 vagas para professores e 15 para técnicos administrativos. Já a partir do segundo semestre de 2006, serão oferecidos cursos de graduação de serviço social, administração, economia, ciências contábeis e matemática, com 60 vagas anuais para cada curso.

    Jequitinhonha – A UFVJM foi criada em 6 de setembro, a partir da transformação das Faculdades Integradas Federais de Diamantina (Fafeid) em universidade federal, como parte do programa federal de expansão da educação superior pública e gratuita no interior do país. São 1.516 alunos. Estão em funcionamento os departamentos de Ciências Agrárias, com os cursos de agronomia, engenharia florestal e zootecnia; e o de Ciências da Saúde, com enfermagem, farmácia, nutrição, fisioterapia e odontologia.

    Serão criados 11 cursos, como licenciatura em física, química, ciências biológicas e educação física, além de bacharelado em engenharia hídrica. Os municípios dos vales do Jequitinhonha e Mucuri ocupam 33% de Minas Gerais. A região tem como característica o baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e reduzida presença de instituições de ensino superior.

    A transformação da Fafeid em UFVJM propõe ampliar e dar continuidade a um ensino de qualidade, com a integração da base – ensino, pesquisa e extensão – voltada para o desenvolvimento regional e nacional. A mudança, além de representar a redefinição da organização acadêmica, visa reorientar os cursos, para que estejam em sintonia com as novas características do mercado e as novas tecnologias de produção. A Fafeid foi criada em 30 de setembro de 1953 pelo ex-presidente Juscelino Kubitscheck. E prioriza a prestação de serviços à população do Vale.

    Expansão – Desde o ano passado, o governo federal voltou a investir na expansão de vagas públicas e gratuitas, com a criação de universidades e extensões, levando o ensino superior para o interior. O MEC está criando nove universidades federais – ABC (SP), Grande Dourados (MS), Recôncavo Baiano (BA), Triângulo Mineiro (MG), Semi-Árido (RN), Alfenas (MG), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (MG), Tecnológica do Paraná (PR) e de Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS) – e implantando ou consolidando 36 campi.

    Os campi e universidades ampliam o acesso à educação superior e geram canteiros de obras e empregos na construção civil. Mais informações pelos telefones (38) 3531-1024 e 3531-1030 (UFVJM); 3529-2210 e 3529-2200 (prefeitura de Teófilo Otoni).

    Repórteres: Susan Faria e Elaina Daher

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça, 12, que o MEC está estudando novas formas que garantam a oferta de vagas para o ensino superior. Segundo Haddad, a expansão do número de instituições privadas ocorrida nos últimos anos não é suficiente para aumentar o acesso aos cursos superiores, o que pode ser comprovado pelo aumento do número de vagas não ocupadas dessas instituições.

    “O formato da expansão anterior estava calcado na idéia de que as pessoas que concluíam o ensino médio teriam recursos para honrar uma mensalidade de universidade ou faculdade. O que podemos perceber é que a maior parte dessas pessoas depende do ensino gratuito ou fortemente financiado ou subsidiado pelo Estado”, ressaltou Haddad.

    Segundo o ministro, muitas instituições privadas têm infra-estrutura adequada e já receberam aprovação do ministério para a criação de novos cursos ou de novas turmas, mas não há alunos.

    Haddad acredita que a expansão do setor privado não é capaz de garantir a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Pelo plano, 30% da população entre 18 e 24 anos deve estar cursando o ensino superior até 2011.

    Propostas — Foram apresentadas propostas para ampliar o acesso ao ensino superior. A expansão do ensino superior tecnológico, dos cursos a distância e o aumento da cobertura de programas como ProUni e Fies foram apontados como possíveis medidas a serem adotadas no sentido de garantir o acesso aos cursos de graduação.

    “O presidente Lula já encomendou estudos ao ministério no sentido de ampliar o acesso aos programas”, comentou Haddad. Uma das sugestões que deverá ser apresentada ao presidente é que o aluno possa pagar o financiamento do Fies prestando serviço nas universidades. “Colocaremos esse aluno em algum programa do ministério, como alfabetizador, por exemplo. Ele pagará com o seu engajamento”, explicou.

    Outra maneira de garantir a educação superior é a criação de pólos de educação a distância. A partir de 2007, segundo o ministro, 300 pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) serão instalados e 60 mil alunos serão matriculados em cursos de graduação oferecidos pelo governo.

    As declarações foram dadas na apresentação do censo da educação superior, ocorrida na sede do ministério, nesta terça-feira, 12.

    Ana Guimarães Rosa

     

  • Nos próximos cinco anos, a previsão é que o número de matrículas nas universidades federais chegue a mais de um milhão, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). É um crescimento de cerca de 50% em relação a hoje.

    A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por exemplo, possui três campi: Araras, São Carlos e Sorocaba. A universidade aderiu ao Reuni e prevê que, nos próximos quatro anos, aumente os cursos de graduação de 35 para 58. A evolução das vagas também é marcada neste período, passando de 1.445 para 2.717. Com o Reuni, os cursos de pós-graduação ganham destaque na UFSCar, indo de 38 para 60.

    O campus de Sorocaba, durante a primeira fase do programa de expansão universitária do Ministério da Educação, criou os cursos de ciências econômicas e ciência da computação, somando sete cursos, com mais de 700 vagas. O investimento total, até 2009, está previsto em R$ 18,5 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Aracaju - Até 23 de novembro, mais quatro pólos de ensino a distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) serão inaugurados em Sergipe, aumentando a oferta de vagas de graduação a distância no estado. Com isso, Sergipe terá nove pólos da UAB.

    A Universidade Federal de Sergipe (UFS) já oferece sete cursos de licenciatura a distância nos municípios de Areia Branca, Japaratuba, Laranjeiras, Poço Verde e Brejo Grande: matemática, história, geografia, letras português, química, física e ciências biológicas.

    Os quatro novos pólos funcionarão nos municípios de Arauá, Estância, Porto da Folha e São Domingos. Eles oferecerão cursos de matemática, história, letras português e geografia. Arauá, a princípio, oferecerá matemática, história e letras português.

    No total, serão abertas mais 750 vagas, elevando para 2.250 o total de vagas de graduação a distância oferecidas pela UAB no estado. Metade delas são destinadas a professores da rede pública sem nível superior. Mais de cinco mil alunos se candidataram ao último vestibular para os cursos oferecidos nesta modalidade.

    As aulas têm início na segunda-feira, 19, data da inauguração do pólo no município de São Domingos. Na quinta-feira, 22, haverá a inauguração dos pólos nos municípios de Arauá e Estância. Na sexta-feira, 23, o pólo do município de Porto da Folha será inaugurado.

    Para a coordenadora-geral do Centro de Ensino Superior a Distância da Universidade Federal de Sergipe, Lilian França, a ampliação da Universidade Aberta do Brasil colabora com o desenvolvimento de Sergipe. “Há municípios que dificilmente teriam acesso ao ensino superior a não ser a distância”, afirma. “A universidade tem investido em expansão e interiorização para incluir socialmente a população e melhorar as perspectivas de vida no estado”, explica.

    A UAB tem 291 novos pólos em 289 municípios brasileiros. O programa já abriu 44 mil novas vagas no ensino superior a distância em 2007.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância

  • O Ministério da Educação promoveu nesta quarta-feira, 17, em Brasília, o seminário da comissão avaliadora do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O evento dá continuidade ao processo de reestruturação das instituições federais de ensino superior, previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação.

    Na abertura do evento, o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, destacou a importância de promover a expansão e reestruturação das instituições com qualidade. Para ele, ter nível superior dá oportunidade ao cidadão de ingressar no mercado de trabalho e melhorar seu padrão de vida. “Essas vagas darão acesso a pessoas com potencial, que vão suprir a carência do mercado”, afirmou.

    Durante o seminário, a comissão que elaborou as diretrizes do Reuni trocou informações com a comissão de avaliação dos planos de reestruturação, formada por 76 professores indicados pelas 53 instituições federais de ensino superior.

    As instituições interessadas em participar do programa no início de 2008 devem enviar o projeto até o dia 29 de outubro, encerramento da primeira chamada. O formulário para envio de propostas deve conter o orçamento apresentado pelas universidades (investimento, manutenção e pessoal, entre outros). No quadro-síntese da proposta, a expansão da oferta de vagas para graduação e pós-graduação, no período de execução do Reuni, deve ser apresentada.

    Implantado em abril deste ano, o Reuni vai criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, com melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais. A meta é dobrar o número de estudantes de graduação em dez anos, a partir do aumento da relação professor/aluno e da contratação de mais docentes. O MEC deve investir cerca de R$ 2 bilhões até 2010.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • O Plano de Expansão e Fortalecimento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica vai ampliar, além do número de instituições de ensino, a variedade de cursos oferecidos. Aprovado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2005, o projeto vai estimular a criação de cursos sintonizados com as características produtivas de cada região.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Ouro Preto, Minas Gerais, adiantou-se à decisão do Ministério da Educação e lançou neste semestre o curso superior de tecnologia em conservação e restauração de imóveis. Segundo o coordenador do curso, professor Ney Nolasco, serão formados profissionais especializados em patrimônio, com a utilização de conceitos de história, engenharia, arquitetura e artes. “Engenheiros e arquitetos saem da universidade sem condições de recuperar uma obra ou um prédio”, disse.

    As inscrições para o vestibular estão abertas até 4 de fevereiro. As provas serão realizadas em 4 e 5 de março para preencher 35 vagas do curso, que terá 46 disciplinas obrigatórias e outras opcionais, como arqueologia, arquitetura de terra e elementos artísticos. O programa tem duração de três anos. Nolasco lembra que a história de Ouro Preto levou à criação do curso, inédito no país. “A preservação de Ouro Preto como cidade turística é fundamental”, disse.

    O chefe do escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Benedito Tadeu de Oliveira, salienta que o curso chega com atraso de décadas. Ele lembra que Minas tem quase 20 cidades históricas e nenhum curso de preservação para a formação de técnicos.

    Expansão — O plano de expansão da rede prevê a construção de 40 instituições em todo o país até 2007 — três escolas técnicas, cinco agrotécnicas e 32 unidades de ensino descentralizadas (Uneds). Serão investidos R$ 150 milhões, dos quais R$ 57 milhões em 2006 para a construção de 25 Uneds. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o objetivo do governo é levar educação profissional e tecnológica de qualidade ao interior e à periferia dos grandes centros. “O programa de expansão das escolas técnicas se conjuga com o programa de expansão da educação superior no país. É análogo ao que estamos fazendo em relação à educação superior”, disse.

    Repórter: Flavia Nery

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança nesta quarta-feira, dia 18, às 9h, em São Carlos, a unidade de ensino descentralizada (Uned) do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Paulo. A unidade vai funcionar nas instalações da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e oferecer cursos de tecnologia aeronáutica e tecnologia em sistemas de informação.

    Serão oferecidas 40 vagas para cada curso. As aulas serão ministradas à noite e devem começar em 2007, quando o projeto pedagógico dos cursos for concluído. O Ministério da Educação já indicou a contratação de 20 professores para a nova unidade. Segundo o reitor da UFSCar, Oswaldo Baptista Duarte Filho, a criação da Uned é resultado de uma parceria entre a prefeitura de São Carlos,  MEC, UFSCar e Cefet-SP. “Os cursos vão fortalecer as vocações do município, que é conhecido como pólo de aeronáutica”, disse.

    Na mesma solenidade, no anfiteatro da reitoria da Universidade Federal de São Carlos, o ministro lança os três cursos que serão oferecidos pela UFSCar para a Universidade Aberta do Brasil. As aulas de pedagogia, sistema de informação e educação musical começarão no início de 2007 e atenderão 50 alunos em cada curso.

    Estatuto — Às 11h, Haddad participa do evento de promulgação do Estatuto da Educação de São Carlos, no Instituto Cultural Ítalo Brasileiro, com o prefeito Newton Lima Neto. O estatuto foi proposto pela prefeitura à Câmara de Vereadores, depois de ampla discussão com professores.

    O documento trata do plano de carreira do profissional da rede municipal de educação e da participação da comunidade na construção e avaliação do projeto pedagógico da educação em São Carlos. O estatuto começou a ser discutido em 2001.

    Repórter: Flavia Nery

  • O Projeto Expandir chegou ao Acre. Está em construção, em Cruzeiro do Sul, a Universidade da Floresta, um campus da Universidade Federal do Acre (Ufac). Ali serão desenvolvidas atividades em parceria com o Instituto da Biodiversidade (IBD) e com o Centro de Formação e Tecnologia da Floresta (Ceflora), na fronteira com o Peru, a 600 quilômetros de Rio Branco.

    Em fevereiro deste ano, 3,1 mil candidatos inscreveram-se para concorrer às 225 vagas de cinco cursos de graduação oferecidas pelo campus — letras (65 vagas), pedagogia, engenharia florestal, enfermagem e biologia (40 vagas cada curso). As aulas começaram em 30 de março, na sede provisória do campus. Este ano, a Universidade da Floresta deve oferecer também os cursos de letras (espanhol), educação indígena e ciências. “Em 2008, teremos 11 cursos de graduação”, disse Anailton Guimarães Salgado, coordenador do campus.

    A criação da Universidade da Floresta foi proposta no seminário A Universidade do Século XXI na Floresta do Alto Juruá, em outubro de 2003, em Cruzeiro do Sul, e teve o apoio dos ministérios da Educação, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. Em maio do ano passado, foi constituído grupo de trabalho interministerial para articular iniciativas dos governos federal e estadual e do município e estruturar a instituição. Este ano, o campus recebeu recursos do MEC para a construção da sede e compra de equipamentos. Professores e funcionários foram contratados por concurso.

    Opção — Com população de 70 mil habitantes, que vive da agropecuária, farinha e pesca, Cruzeiro do Sul tem agora não só o ensino superior, mas a opção de vários cursos. “Foi um prêmio para os filhos da região, que não tinham opções de ingressar no ensino superior e migravam”, disse Salgado. “O leque de oferta facilita o acesso à universidade para o Alto Juruá, pois atendemos alunos não só de Cruzeiro do Sul, mas de Ipixuna, Guajará e outras regiões.”

    Até quem estava fora de Cruzeiro do Sul está de volta, para cursar o ensino superior, pois isso significa economia de custos, de transporte e hospedagem. “Nossa realidade é diferente em relação à dos grandes centros. Vamos trazer para a universidade o conhecimento nato, a cultura indígena, do seringueiro, do ribeirinho”, afirmou Salgado.

    Mais informações pelos telefones (68) 3322-2468 e 3322-2354.

    Susan Faria

  • O Ministério da Educação assinou nesta terça-feira, 4, convênio com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para a implantação do campus da Baixada Santista, no litoral paulista. A nova unidade, que será implantada num edifício histórico, com investimento de R$ 12 milhões do governo federal, nasce para completar o campus de saúde da universidade, que fica na capital paulista. Inicialmente, oferecerá 190 vagas de graduação em fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia e educação física.

    A ação integra o programa de expansão e interiorização das universidades federais do país, que faz parte do anteprojeto da reforma universitária e inclui a criação de nove universidades e 36 campi. O último curso de graduação tinha sido aprovado na Unifesp em 1966. De acordo com o reitor Ulysses Fagundes Neto, o lento crescimento na instituição se deu por falta de estímulo.

    “Apenas 9% dos nossos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior e nós sabemos que só 2,5% têm acesso a uma universidade pública. Nós queremos a universidade pública expandida”, disse Neto.

    O secretário de Educação Superior, Nelson Maculan Filho, disse que o momento era de um resgate histórico do MEC com Santos, que nunca teve uma universidade pública. “Há incoerências que nós temos de corrigir”. O ministro Fernando Haddad lembrou que o estado de São Paulo tem a menor oferta de vagas federais do país, levando-se em conta a população.

    A liberação de recursos para a Unifesp será gradativa. Do total investido, R$ 7,5 milhões serão destinados às obras de construção do novo edifício.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Foto: Wanderley PessoaO Programa de Expansão das Vagas no Ensino Superior Público (Expandir) chegou ao município de Sorocaba, no interior de São Paulo, com o novo campus da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Com investimento de cerca de R$ 12 milhões, estão sendo oferecidos já em 2006 os cursos de engenharia de produção, turismo, bacharelado e licenciatura em ciências biológicas, com 60 vagas anuais para o primeiro e 40 para os demais. Um curso de engenharia florestal terá início em 2007 e outros dois - que ainda serão debatidos pela comunidade escolar - em 2008.

    "Não se trata apenas de expansão, mas de uma expansão para o interior do país, que tem pouco acesso ao ensino superior", destaca o ministro da Educação, Fernando Haddad, que visitou o campus com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira, 13.

    Quando estiver plenamente implantado, o campus contará com 120 professores e atenderá cerca de 800 alunos. A contratação de 30 docentes já foi autorizada e os concursos já foram realizados. Foram autorizadas ainda 17 vagas para técnicos administrativos de nível intermediário e 10 para os de nível superior.

    Foco no interior - A expansão das instituições federais de ensino superior (Ifes), uma das principais metas do Ministério da Educação, compreende a criação de novas universidades, consolidação - ou transformação - e abertura de 40 campi, prioritariamente no interior. Destes, quatro estão no estado de São Paulo, sendo um no litoral (Santos), dois na Grande São Paulo (Diadema e Guarulhos) e outro no interior (Sorocaba).

    Estão em diferentes fases de implantação dez universidades federais: do ABC, em Santo André (SP); do Pampa, em Bagé (RS); da Grande Dourados, em Dourados (MS); do Recôncavo Baiano, em Cruz das Almas (BA); do Triângulo Mineiro, em Uberaba (MG); do Semi-Árido, em Mossoró (RN); de Alfenas, em Alfenas (MG); dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina (MG); de Ciências da Saúde de Porto Alegre, em Porto Alegre (RS); e Tecnológica do Paraná, em Curitiba (PR). Estão consolidadas as federais do Vale do São Francisco, com sedes em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), e do Tocantins, em Palmas (TO).

    O programa de expansão permitirá, quando concluído, em 2008, o ingresso anual de mais 30 mil novos estudantes em cursos de graduação, o que representa um acréscimo de 125 mil matrículas no sistema federal público.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • A política de expansão e interiorização do ensino superior do governo federal chega ao Piauí. Os campi de Picos e Parnaíba da Universidade Federal do Piauí (UFPI) serão consolidados ainda este ano. Está prevista, ainda, a criação do campus de Bom Jesus do Gurguéia, também da UFPI.

    No extremo sul do estado, próximo à divisa com Tocantins e Maranhão, o Vale do Gurguéia é uma região agrícola com cinco milhões de hectares agricultáveis e um dos mais ricos lençóis freáticos do mundo. Abrange 94 municípios e uma população de quase 700 mil habitantes. No vale está o maior lençol d'água subterrâneo da América Latina.

    A criação do campus promoverá o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão que contribuirão para o aproveitamento das riquezas hídricas e minerais da região e para a preservação do meio ambiente. Engenharia agronômica, medicina veterinária, zootecnia e engenharia florestal são os cursos a serem criados.

    De acordo com o reitor da UFPI, Luiz Santos Júnior, o campus de Picos, que oferece apenas os cursos de pedagogia e letras, está sendo reestruturado e ampliado com o apoio da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). Até 2008, terá os cursos de licenciatura em matemática, licenciatura plena em história, sistema de informação e de bacharelado em nutrição, enfermagem, administração e ciências contábeis.

    Já o campus de Parnaíba ganhará, até 2008, os cursos de bacharelado em biologia marinha, administração (turismo), administração (hotelaria), fisioterapia e biomedicina e de licenciatura em matemática e psicologia.

     Os campi de Picos, Parnaíba e Bom Jesus oferecerão aos jovens a oportunidade de formação perto de suas regiões de origem. Numa segunda etapa, será implantado o campus de Floriano, com cursos como o de bacharelado em enfermagem. “A UFPI tem 34 anos e nunca passou por uma expansão. Agora, é redenção”, afirmou o reitor. Ele prevê que a expansão e a interiorização do ensino superior no Piauí oferecerão condições de crescimento ao estado, sobretudo no centro-sul. “São ações fortes de inclusão social”, disse. A UFPI, hoje com 14 mil alunos, oferecerá em breve mais 1,7 mil vagas por ano.

    No dia 6 de outubro, Santos Júnior e o chefe do Departamento de Desenvolvimento da Educação Superior do MEC, Manuel Palácios, apresentarão o projeto ao governador do Piauí, Wellington Dias. Ainda no dia 6 e no dia 7 eles farão visitas aos três campi.Mais informações na página eletrônica da UFPI.

    Repórter: Susan Faria

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Fernando Haddad, da Educação, anunciaram nesta quinta-feira, 8, projeto de lei que determina a criação de 3,3 mil cargos nas universidades federais, dos quais 2,3 mil para professores e 1.075 para servidores técnico-administrativos – além de 120 cargos de direção e de 420 funções gratificadas.

    Os cargos estão sendo criados para atender à expansão da rede federal de ensino superior. São quatro novas universidades – entre elas a Unipampa, cuja criação por meio de projeto de lei também será anunciada nesta quinta-feira; a transformação de seis faculdades federais em universidades – grupo no qual está incluída a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (FUFCSPA), cuja criação a partir da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA) será anunciada no mesmo dia; e a construção ou ampliação de 40 campi. As obras beneficiam 68 municípios em 21 estados. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

    educação

  • Com o objetivo de realizar estudos e atividades de planejamento da estrutura acadêmica, visando à unificação e ao desenvolvimento institucional e curricular, será instalada nesta quinta-feira, 29, às 11 h, na Sala de Atos do Ministério da Educação, a Comissão de Implantação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

    Funcionando em instalações provisórias, a Unipampa teve seu primeiro vestibular no segundo semestre de 2006, oferecendo 1.450 vagas. Em 2008, previsão para conclusão das obras da universidade, serão oferecidas mais de 15 mil vagas em 30 cursos, nas suas 13 unidades acadêmicas distribuídas em dez municípios: Bagé, Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, Uruguaiana, Alegrete, São Borja, Itaqui, Caçapava do Sul e Dom Pedrito.  O total de recursos para os investimentos na universidade é de R$ 60 milhões. Em 2006, R$ 30 milhões já foram investidos.

    Formada pelos professores Maria Beatriz Luce, Norbeto Hoppen, Gilberto Dias da Cunha, Maria Isabel da Cunha, Jorge Luiz Cunha, Ricardo Lemos Sainz e Evaldo Rodrigues Soares, a comissão será presidida pela professora Maria Beatriz Luce, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e terá suas atividades encerradas no dia 31 de dezembro deste ano ou quando for designado reitor pro tempore.

    Expansão — A criação da Unipampa faz parte do programa de expansão universitária do MEC, que tem como meta a criação de dez novas universidades federais (Ifes) e a implantação e consolidação de 48 novos campi universitários.

    Com o programa de expansão, iniciado em 2004, o MEC aumentou de forma significativa o número de universidades e de vagas no ensino superior. Em 2002 existiam 43 Ifes. Esse número aumentou para 55 em 2007. Com a expansão, o número de alunos matriculados nas instituições públicas federais aumentará em, aproximadamente, 120 mil. Em 2000, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 459.011 alunos estavam matriculados nas Ifes. Em 2005, eram cerca de 580 mil alunos.

    Gláucia Magalhães

     

  • Até o fim do ano, o Ministério da Educação concluirá a fase de assinatura de convênios com universidades federais para a criação de campi. No primeiro semestre de 2006, serão lançadas as licitações para as obras de construção. No início do segundo semestre do próximo ano, estarão encerrados os exames vestibulares e as aulas terão início, de acordo com o cronograma do Programa de Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior, segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Manuel Palácios.

    Foram criadas nove universidades federais e instalados ou consolidados 36 campi. O MEC dispõe de R$ 160 milhões para aplicar ainda este ano no processo de expansão das instituições. Outros R$ 70 milhões estão sendo negociados ainda para este ano.

    Na terça-feira, dia 20, foram iniciadas, no MEC, as reuniões com reitores e pró-reitores para a elaboração do projeto acadêmico, do plano de trabalho e das etapas essenciais para a assinatura dos convênios que garantem o repasse dos recursos necessários à implantação efetiva dos campi. O primeiro encontro reuniu reitores de universidades federais em expansão do Nordeste.

    Modelo — Durante o encontro de terça-feira, Palácios apresentou o modelo-padrão dos novos campi, os quais serão referência para as universidades. “O ponto de partida de todo nosso trabalho nessa área é um esforço para a implantação de estruturas universitárias permanentes”, explicou Palácios. Segundo ele, cada campus terá capacidade para receber entre 1,6 mil e dois mil alunos. “Devem ser projetados para terem condições de vida acadêmica própria”, destacou.

    A reunião foi aberta pelo secretário de educação superior, Nelson Maculan. Ele explicou que a expansão significa aumento de vagas em universidades públicas, gratuitas e de qualidade.  “Não é fácil ser gestor de universidade”, disse. Maculan salientou que sem o apoio dos reitores a ampliação do ensino superior não estaria no nível atual.

    Repórter: Susan Faria

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