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  • Os alunos da rede pública de São Tomé e Príncipe terão merenda escolar, diariamente, com base na experiência do  programa de alimentação aplicado nas escolas brasileiras. Para agilizar as ações e dar assistência técnica ao país africano, duas representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) estarão em São Tomé e Príncipe de 3 a 9 de fevereiro.

    Manuais e guias de alimentação escolar, cardápios, resoluções e legislação que normatizam a distribuição da merenda escolar no Brasil serão apresentados em São Tomé e Príncipe. A idéia é montar o programa com base em parâmetros como universalização, acompanhamento e descentralização de recursos para aquisição local dos alimentos, como é feito no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ligado ao FNDE.

    O diálogo do FNDE está sendo feito com representantes do Ministério de Educação em São Tomé, da embaixada do Brasil naquele país, do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores.

    Segundo Alaíde Oliveira do Nascimento, assistente da Diretoria de Ações Educacionais do FNDE, o país africano tem condições climáticas boas para  trabalhar a agricultura familiar e a compra de alimentos sem a necessidade de importação, o que favorece a aplicação do programa.

    Assistência técnica — A bem-sucedida experiência com a alimentação escolar nas escolas públicas de ensino fundamental — que beneficia 37 milhões de estudantes — está credenciando o Brasil a dar assistência técnica na área para países africanos e da América Latina. As negociações avançam, também, em Cabo Verde, Moçambique, Angola e Haiti. Com orçamento de R$ 1,5 bilhão em 2006, o Pnae é considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo.

    Súsan Faria

  • No segundo dia do Encontro Técnico Nacional do Programa Dinheiro Direto na Escola, na Academia de Tênis Resort, em Brasília, a Secretaria Estadual do Rio Grande do Norte apresentou a experiência que o estado adquiriu em dez anos de participação no programa, gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    A coordenadora do grupo auxiliar de programação e orçamento da secretaria, Elizabeth Barbosa de Lima, contou que o PDDE foi adotado pelos potiguares desde sua criação, em 1995. “No início, o recurso do PDDE era o único que tínhamos para as escolas. Hoje, já temos um programa similar mantido com recurso do Tesouro estadual, o Pague.”

    Segundo Elizabeth Lima, o recurso era centralizado na secretaria e, por essa razão, havia insatisfação das escolas por receberem materiais que não atendiam suas demandas. Outra reclamação era a freqüente demora na entrega dos materiais solicitados.

    Somente em novembro de 1995 a secretaria decidiu criar as unidades executoras (UEx) – que, no Rio Grande do Norte, são chamadas de “caixas escolares”. Devido a entraves burocráticos, as caixas só começaram a atuar de fato em 1997.

    Para a coordenadora, os primeiros anos foram os mais difíceis, porque não havia uma estrutura que desse suporte ao programa. Só depois da criação das caixas escolares foi que a secretaria formou quatro equipes da assessoria de planejamento para visitar e capacitar 60 centros escolares considerados modelos, que serviram de multiplicadores de conhecimento.

    Como apoio, essas equipes elaboraram, artesanalmente, um manual de orientação e uma cartilha para os alunos. O esforço surtiu efeito e, das 1.224 escolas existentes, 635 constituíram caixas escolares e passaram a gerenciar os recursos do PDDE.

    Pague – A partir de 2003, o governo do Rio Grande do Norte instituiu o Programa de Autogerenciamento da Unidade Escolar (Pague), nos mesmos moldes do PDDE. O diferencial do Pague é que atende, além do ensino fundamental, também o ensino infantil e o médio. O programa potiguar é alimentado com recursos do Tesouro estadual e, este ano, dispõe de um orçamento de R$ 10 milhões. “O critério do Pague é o per capita, mas o valor é maior para as escolas que não têm ensino fundamental, já que estas recebem o recurso do PDDE”, disse Elizabeth Lima.

    A coordenadora lembrou que, tanto no PDDE quanto no Pague, a independência financeira e a participação da comunidade são vantagens que mobilizam e estimulam toda a comunidade escolar.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • Pela primeira vez, o governo federal acena com a possibilidade de uma parceria entre o MEC e os Colégios de Aplicação das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), para melhorar a qualidade da educação básica nas escolas estaduais e municipais. Essa foi a boa notícia da reunião com representantes do Ministério da Educação, na opinião do presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas de Educação Básica (Condicap), Hudson Rodrigues Lima. A reunião foi realizada na última quarta-feira, 31, com o ministro interino da Educação, Nelson Maculan, e o secretário Executivo adjunto, André Lázaro.

    “A proposta da criação de um grupo de trabalho dentro da estrutura do ministério será estratégica para consolidar a interface entre as secretarias do MEC, porque os Colégios de Aplicação ocupam todos esses espaços por serem unidades de educação básica ligadas a instituições de ensino superior”, conclui Hudson Lima. O Conselho considera que o potencial desses colégios será melhor aproveitado. Eles podem funcionar como parceiros na formação continuada de professores – que faz parte das políticas de educação básica do ministério hoje – e também servir como modelo de boas experiências em educação.

    A rede de Colégios de Aplicação de 15 instituições federais de ensino (Ifes) atende quase 13 mil alunos e 1.300 professores distribuídos entre 16 colégios no Brasil. Essas escolas, que são centros de excelência de ensino, funcionam de acordo com as necessidades da instituição a que pertencem. Os professores dessas instituições são envolvidos com o ensino nos níveis pré-escolar, básico, médio e superior.

    Uma nova reunião com o MEC está prevista para dia 5 de julho. Na ocasião serão discutidos, entre outros temas: a possibilidade de um aumento nos recursos para as Ifes da ordem de R$ 3 milhões, para o fomento das atividades dessas escolas; e a criação de um código específico para os colégios de aplicação, dentro dos censos escolares, que possibilite a identificação e facilite a participação dos mesmos em programas e projetos de educação.

    O Condicap também quer decidir onde o grupo de trabalho irá funcionar, dentro da estrutura da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). O último item da pauta é definir a identificação dos colégios de aplicação dentro do Plano Plurianual do MEC para especificar recursos orçamentários para essas unidades.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Dez experiências inovadoras na área de educação, realizadas por secretarias municipais, serão premiadas em Brasília nesta quarta-feira, 13. Trata-se do Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2006, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no âmbito do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime).

    Cada município receberá um financiamento de R$ 50 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), para ser aplicado no desenvolvimento, ampliação ou avaliação do projeto. Além disso, os secretários municipais premiados participarão de um programa de capacitação, que está sendo preparado pelo Ministério da Educação.

    As dez experiências foram eleitas entre 260 inscritas. Os projetos foram selecionados por uma comissão julgadora externa e o critério fundamental para a escolha foi a adequação da experiência aos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação. Dentro dessa perspectiva se destacaram experiências que tinham como foco a democratização da gestão do ensino público, o aumento da escolaridade da população, a melhoria da qualidade de ensino ou a redução das desigualdades sociais e regionais, no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública.

    O prêmio integra as atividades do Laboratório de Experiências Inovadoras, que pretende valorizar as boas práticas em gestão educacional, disseminar as experiências e incentivar outros municípios a também criar projetos para a melhoria do ensino. O espaço virtual deverá se constituir em fórum de discussão e troca de experiências, aberto, também, aos municípios que não foram premiados ou que não se inscreveram no prêmio. O laboratório, concebido pelo Ministério da Educação e Inep, conta, ainda, com o apoio do FNDE, da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). (Assessoria de Imprensa do Inep)

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    Municípios criam projetos para educar e ganham prêmios

  • As dez melhores experiências municipais no Brasil em gestão educacional de 2008 serão premiadas no próximo dia 17, em Brasília. O resultado final da seleção da segunda edição do Prêmio Inovação em Gestão Educacional está publicado na edição desta sexta-feira, dia 5, no Diário Oficial da União. Cada município premiado assinará, em 2009, um convênio no valor de R$ 100 mil com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para ser empregado no desenvolvimento, ampliação e avaliação das iniciativas premiadas.

    Os trabalhos inscritos foram divididos em quatro grupos temáticos: gestão pedagógica, gestão de pessoas, planejamento e gestão (democrática, infra-estrutura e financeira) e avaliação e resultados educacionais. Entre os vencedores está o município de Castanhal (PA), a 90 quilômetros de Belém, com o projeto Informática Educativa, que abre os laboratórios de informática das escolas públicas aos sábados para a capacitação profissional da comunidade. São duas horas de aula, durante três meses e meio. Mais de três mil pessoas já fizeram o curso de formação desde 2007.

    “A formação em informática é importante, hoje, para conseguir emprego, e muitas pessoas que passaram pelos laboratórios das nossas escolas já conseguiram entrar no mercado de trabalho”, explica Lucianne Souza, 31 anos, coordenadora pedagógica de informática da Secretaria de Educação de Castanhal. Das 23 escolas com laboratório de informática do município de 200 mil habitantes, 12 funcionam aos sábados para atender a comunidade. Um instrutor de informática é pago pelo secretaria para dar as aulas. A experiência deve ser estendida à zona rural.

    Foram premiados ainda os municípios de Novo Hamburgo e Passo Fundo (RS), Pompéia e Santos (SP), Sobral e Itaiçaba (CE), Petrolina (PE), São Pedro dos Crentes (MA) e Dourados (MS).

    O Prêmio Inovação em Gestão Educacional é realizado a cada dois anos, com o objetivo de divulgar as experiências que ajudam a atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Compromisso Todos pela Educação. Os trabalhos premiados passam a integrar o Banco de Experiências do Laboratório de Experiências Inovadoras em Gestão Educacional. Essas iniciativas devem servir de inspiração para dirigentes educacionais na elaboração de políticas de gerenciamento de sistemas e elevar a qualidade da educação básica. Há 187 experiências cadastradas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Experiências inovadoras na educação, realizadas por secretarias municipais, serão premiadas em Brasília, no dia 13 próximo, com a entrega do Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2006, promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), no âmbito do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). Cada município receberá um financiamento de R$ 50 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para aplicar no desenvolvimento, na ampliação ou na avaliação do projeto. Os secretários municipais premiados participarão de um programa de capacitação.

    As dez experiências vencedoras foram eleitas entre 260 inscritas. Os projetos, selecionados por uma comissão julgadora externa. O critério fundamental foi a adequação da experiência aos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Dentro dessa perspectiva, destacaram-se experiências que tiveram como foco a democratização da gestão do ensino público, o aumento da escolaridade da população, a melhoria da qualidade de ensino ou a redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública.

    O prêmio integra as atividades do Laboratório de Experiências Inovadoras, que pretende valorizar práticas em gestão educacional, disseminar experiências e incentivar municípios a criar projetos para a melhoria do ensino.

    Serão premiados os municípios de Joinville (Santa Catarina), Curvelândia (Mato Grosso), São Gabriel do Oeste (Mato Grosso do Sul), São Mateus (Espírito Santo), Rio Branco (Acre), Amparo (São Paulo), Sobral (Ceará), Ponta Grossa (Paraná), Igrejinha e Três Passos (Rio Grande do Sul). Mais informações na página eletrônica do Inep. (Assessoria de Imprensa Inep)

  • A Rede de Alimentação Escolar para a América Latina e Associação Brasileira de Saúde e Alimentação Escolar promovem, de 28 a 31 de outubro, em Recife (PE), o 3º Congresso Internacional de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe. O encontro promove a troca de experiências sobre garantir a segurança alimentar e nutricional das crianças do continente.

    Pesquisadores e cientistas debatem vários temas, entre eles, Abordagem nutricional para escolares portadores de necessidades especiais: como atender sem discriminar; Parceria entre universidade e políticas públicas visando à saúde e nutrição do escolar; e Exercício do controle social na alimentação escolar.

    Técnicos e dirigentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) participarão do encontro. No dia 30, o presidente do fundo, Daniel Balaban, apresentará o tema Realidades políticas para o desenvolvimento de uma política para a alimentação escolar, ao lado da ministra da Educação da Bolívia, Magdalena Cajias. Ele vai expor o histórico do trabalho do FNDE nos últimos quatro anos, a expansão do Programa Nacional de Alimentação Escolar e o interesse de outros países em implantar programas semelhantes ao brasileiro.

    O FNDE presta assessoria técnica na área da alimentação escolar a quatro países africanos: Moçambique, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Egito, Timor Leste, Haiti, Bolívia, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Suriname e Equador já mostraram interesse em conhecer a experiência brasileira.

    Rede – Criada em 2004, por iniciativa do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas e da School Nutrition Association (Associação de Nutrição Escolar), a Rede de Alimentação Escolar para a América Latina tem o objetivo de promover o trabalho conjunto entre os países e apoiar programas de nutrição de instituições públicas e privadas, acadêmicas e da sociedade nos países da América Latina e do Caribe.

    O congresso será realizado no Brasil, pois o país é vanguarda na área. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional contemplam o direito à alimentação escolar. O primeiro congresso da rede foi realizado em 2005 no Chile e o segundo, no ano passado, no México. Veja a programação do 3º congresso. 

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Revista Nova EscolaO professor Ava Poty Rendy é um dos ganhadores do 9º Prêmio Professor Nota 10. Tratado pelos não-índios como Ismael Morel, o professor leciona educação física na Escola Indígena Mbo'eroy Guarani/Caiová, em Amambaí (MS). É a quarta vez que um educador indígena é contemplado pelo concurso.

    Nesta edição, o prêmio promovido pela Fundação Victor Civita teve 3.851 trabalhos inscritos. Apenas dez foram selecionados por 16 educadores especialistas em várias disciplinas.

    Para o coordenador-geral de Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, a iniciativa atesta a competência e a criatividade dos professores indígenas e mostra as boas experiências desenvolvidas em todo o país. “Uma das principais ações do ministério, de fomento à educação indígena, é o apoio às licenciaturas específicas para os professores índios que os habilitam a cuidar de toda a educação básica em suas próprias aldeias, além de trazer o assunto para as universidades”, explica.

    O projeto de Ava Poty tem um traço em comum com os de seus colegas premiados: a revalorização e revitalização da cultura nativa. O professor passou a utilizar as danças típicas dos guaranis caiovás nas aulas de educação física e criou um grupo permanente de dança formado pelos alunos de 1ª a 4ª séries da escola.

    Cultura – De acordo com Ava Poty, as manifestações culturais dos guaranis caiovás estavam esquecidas pela comunidade local, que sofre forte influência de atuação religiosa estranha à sua cultura. Em sua avaliação, o prêmio que projetou o município nacionalmente é de todos os professores da educação indígena. “Precisamos mostrar que há gente habilitada e com coragem desenvolvendo educação indígena de qualidade”, diz.

    Juliana Meneses

     

  • Aumenta o número de pessoas na fila em frente ao estande da Escola Agrotécnica Federal de Machado (MG) na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. É que o professor de torrefação de café da escola, Vanderley Almeida, está distribuindo cafezinhos de graça. Os grãos vieram da produção da escola e permitiram a distribuição de aproximadamente oito mil xícaras de café durante os três dias da conferência. O encontro reúne 2,5 mil pessoas desde segunda-feira, 6, em Brasília, e termina nesta quarta-feira, 8.

    Em Machado, a 381 quilômetros de Belo Horizonte, a escola agrotécnica forma tecnólogos em cafeicultura empresarial, numa região que abriga tanto grandes produtores de café quanto os pequenos da agricultura familiar. Assim como a agrotécnica de Machado, outras 76 instituições – entre centros federais de educação tecnológica, escolas agrotécnicas, colégios técnicos e universidades – mostram os resultados de experiências bem-sucedidas de ensino profissional e tecnológico no País.

    De Belém, veio a Escola de Música da Universidade Federal do Pará, que abriga atualmente 950 alunos de música popular e erudita. Depois de sete anos, o estudante recebe diploma de técnico no instrumento escolhido, como piano, violino ou teclado. O aluno pode, ainda, sair formado em canto popular ou erudito. A escola também faz parte do Programa de Educação de Jovens e adultos (Proeja) do MEC. Com os recursos da parceria federal, 68 alunos se formarão em 2008, depois de dois anos de aulas. Todos irão receber certificado de técnico instrumentista.

    No estande do Distrito Federal, o Centro de Educação Profissional de Ceilândia levou dez alunas do curso de cabeleireira e manicure. Só na quarta-feira, cerca de 80 pessoas foram atendidas gratuitamente pelas aprendizes. A aluna Giovana de Paula, 35 anos, disse que, após o curso, abrirá seu próprio salão. “Quando as clientes entram e vêem o certificado pendurado na parede, confiam na sua experiência profissional”, espera Giovana.

    A professora da escola de música de Belém, Odete Barbosa, acredita que a conferência foi bastante produtiva porque permitiu a troca de experiências entre as escolas. “Conversei com colegas de Florianópolis e de Minas Gerais. Eles ficaram impressionados em ver como a região norte é rica em experiências culturais.”

    O professor Vanderley, da agrotécnica de Machado, acha que atingiu seu objetivo de mostrar, tanto à sociedade quanto ao governo, os resultados de R$ 2 milhões investidos na fábrica da escola. Em parceria com produtores da agricultora familiar, alunos e professores da escola oferecem apoio técnico, consultorias e industrialização do café a baixíssimo custo. “A iniciativa é tão boa que a produção dos pequenos cafeicultores, até 2008, já está vendida”, informou.

    Maria Clara Machado

  • Termina hoje, dia 29, o prazo para as instituições de ensino superior apresentarem propostas ao Ministério da Educação para participar do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício no Ensino Fundamental e no Ensino Médio (Pró-Licenciatura). O diretor de políticas em educação a distância do MEC, Sérgio Franco, estará hoje em Porto Alegre, a convite da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), para manter contato com universidades gaúchas dispostas a participar do programa.

    "As universidades que perderem o prazo não estão excluídas. Elas podem fazer novo contato com o MEC e obter informações sobre a possível participação", disse Franco. "Esse período serve para iniciarmos o processo, tendo conhecimento aproximado do número de interessados."

    Segundo Franco, nos dias 5 e 6 de maio próximo, os representantes das universidades estarão reunidos no MEC para ouvir explicações sobre todo o funcionamento do programa.

    Cursos - O Pró Licenciatura oferece graduação a distância nos cursos de física, química, biologia, matemática e pedagogia, incluindo educação infantil, educação de jovens e adultos, educação especial e anos iniciais do ensino fundamental. O programa tem como objetivo elevar o nível de conhecimento e da competência profissional de professores em exercício e contribuir para o processo de ensino-aprendizagem e de desempenho dos alunos.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-9098 e (61) 2104-8616 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Os Ministérios da Educação e da Defesa apresentam, de 3 a 18 de maio, a exposição Amazônia Brasileira. A mostra, que será realizada no Palácio do Planalto, irá exibir painéis, fotos, ilustrações e outras modalidades artísticas e documentais sobre as atividades do Projeto Rondon no norte do país. A entrada é gratuita.

    Na exposição, o público poderá conhecer as etapas de preparação da operação nacional do Projeto Rondon - que está em fase de conclusão da sua primeira fase -, a participação dos rondonistas e o contato das diversas equipes enviadas ao norte do país com as comunidades locais. Ao todo, o projeto trabalhou com 13 municípios amazônicos.

    Segundo o organizador da exposição, José Ronald Pinto, da Comissão Executiva do Projeto Rondon, o título Amazônia Brasileira busca, entre outros motivos, afirmar a importância da presença do Estado nos confins do Brasil, no sentido de integrar o país.

    A mostra se destina a estudantes de todos os níveis de ensino, com ênfase no ensino médio e superior, e também às autoridades que visitarem o Palácio do Planalto. Quando for transferida para outros locais, explica o coordenador, a exposição deverá ser reformulada, mantendo o conteúdo do roteiro original. "Conhecer a realidade brasileira é fundamental para a construção de um senso crítico capaz de mudar e melhorar as condições de vida do povo", defende o coordenador.

    No dia 5 de maio comemora-se o aniversário de nascimento do Marechal Rondon, que desbravou as regiões mais desabitadas do Brasil e dá nome ao projeto. Para comemorar a data, o memorial com o busto de Rondon ocupará o centro da exposição Amazônia Brasileira. Relíquias, como a espada do marechal e fotos da sua exploração dos sertões brasileiros, poderão ser observados pelo público.

    Cristiano Bastos

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas promove nesta quinta-feira, dia 5, e na sexta, 6, a 10ª Exposição Tecnológica (Expotec). Os objetivos são promover intercâmbio entre estudantes, profissionais e empresas de tecnologia, divulgar projetos que contemplem inovações ou aplicações tecnológicas, discutir temas ligados ao desenvolvimento científico e contribuir para os avanços tecnológicos.

    Outro propósito da exposição é incentivar a pesquisa e a criatividade. A alta potencialidade de recursos naturais da região amazônica, aliada às facilidades proporcionadas pelo pólo industrial de Manaus, tem atraído grandes investidores para o desenvolvimento de seus produtos.

    A programação prevê palestras, exposição de projetos e de produtos e serviços, concurso dos melhores projetos, minicursos e oficinas.

    Mais informações pelos telefones: (92) 3621-6724, 3621-6718 e 3621-6769, no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e na página eletrônica do Cefet do Amazonas.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Tem início nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro (RJ), a exposição Tempos de Escrita, no Museu do Índio, entidade ligada à Fundação Nacional do Índio (Funai). São 20 painéis fotográficos que ocupam o muro do museu e revelam a nova relação de 11 povos indígenas com a escrita.

    O contato dos povos indígenas com a linguagem escrita ocorre desde a colonização, mas destinava-se apenas à dominação pela catequese e civilização dos nativos, afirma o curador da exposição, Luís Donizete Grupioni. “Agora estamos em um novo tempo, onde os povos têm mais acesso à escola, com propostas de valorização cultural e resgate das línguas originais”, explica.

    Todas as instituições participantes do Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind) foram convidadas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) a enviar registros fotográficos de suas experiências para a mostra. O Prolind é uma iniciativa do Ministério da Educação, que repassa recursos financeiros a instituições de ensino superior para a oferta de cursos de magistério e educação superior específicos para professores indígenas.

    Hoje são faladas mais de 180 línguas indígenas no Brasil e a maioria delas sem tradição escrita. A política para a educação indígena desenvolvida pelo MEC, seguindo princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), visa ao resgate das culturas indígenas, incentivando o registro na forma escrita das tradições a fim de preservá-las.

    Com essa finalidade, foi criada a Comissão Nacional de Apoio à Produção de Material Didático Indígena (Capema), linha de apoio à produção de materiais didáticos produzidos por professores indígenas em trabalhos de fim de curso. “São feitas pesquisas muitas vezes de cunho antropológico, com o auxílio da comunidade, principalmente dos idosos, resgatam vocábulos, revivem tradições e adequam à forma escrita línguas de tradição originalmente oral”, explica o coordenador de Educação Escolar Indígena da Secad, Kleber Gesteira.

    Mais de 60 títulos, frutos dessas pesquisas, já foram publicados em menos de dois anos, levando às aldeias livros que refletem a visão de mundo de cada povo indígena. De acordo com Grupioni, parte das obras será objeto de nova exposição. Para Kleber Gesteira, refazer a teia dos conhecimentos dessas culturas, fragmentadas ao longo do processo de colonização, e registrá-la no suporte escrito é tarefa quase inescapável dos professores indígenas.

    Juliana Meneses

  • Está montada no hall de entrada do edifício sede do MEC a exposição Inep 70 anos, composta por documentos históricos, obras raras e fotografias ilustrativas de sete décadas de atuação do órgão. A mostra remete aos principais fatos que marcaram a trajetória da educação brasileira e mostra, ainda, que o órgão colaborou, de forma efetiva, com estudos para a elaboração dos Planos de Educação de diversos países da América do Sul. A exposição vai até 13 de maio e está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h.

    Um dos documentos que podem ser vistos é o Plano para Nacionalização do Ensino Para a Região Sul, primeiro trabalho produzido pelo Instituto e entregue ao então ministro da Educação, Gustavo Capanema, por Lourenço Filho, primeiro diretor-geral do órgão, em 11 de agosto de 1938. No plano, é traçada uma estratégia para fomentar a integração das colônias estrangeiras, instaladas na região Sul, à realidade nacional. Foi nas escolas que o uso do português fez-se presente na vida de filhos de alemães, italianos e poloneses.

    Valor histórico — Outra obra de valor na exposição é a primeira edição da Rbep - Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos - lançada pelo Inep em 1944. A curiosidade é que esse primeiro número traz a bibliografia pedagógica brasileira de 1812 a 1900.

    A exposição revela ainda informações desconhecidas do grande público, entre elas: um dos primeiros funcionários do Instituto foi Dom Hélder Câmara; o Inep já teve a maior biblioteca da América Latina, que reunia livros didáticos produzidos por praticamente todos os países do mundo e manteve, ainda, oito escolas-laboratório, onde eram aplicadas inovações educacionais. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Cavalos de pau, andajás de madeira, carrapetas de cabaças, besta feita com pião, laço do rabo do galo. Essas e outras fazem parte da exposição de brinquedos tradicionais da cultura do Rio Grande do Norte, que vai até 10 de dezembro. A mostra, promovida pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio Grande do Norte em parceria com o Ministério da Cultura, tem como objetivo resgatar brinquedos que eram utilizados por pais, avós e bisavós norte-rio-grandenses.

    O acervo exposto é resultado de uma pesquisa realizada por técnicos do Cefet-RN em diversos municípios. Alguns brinquedos foram coletados junto à população e outros reconstituídos pelos pesquisadores, a partir de relatos. O acervo conta com brinquedos desaparecidos do mundo infantil atual, mas que carregam a história da cultura infantil do estado.

    Durante a mostra, monitores e alunos do curso de lazer e qualidade de vida do centro, promovem oficinas de confecção de brinquedos e atividades que resgatam antigas brincadeiras, como jogar pião, brincar de peteca, andar com pé de lata e jogo das pedrinhas.

    A exposição ocorre na pinacoteca do estado — antigo Palácio do Governo — e estará aberta à visitação das 8h às 12h e das 14h às 18h. O agendamento para visita de escolas e entidades pode ser feito pelo telefone (84) 4005-2639.

    Marco Fraga, com informações da Assessoria de Imprensa do Cefet-RN

  • Pilhas de documentos e livros acumulam-se ao redor das organizadoras da exposição que retratará os 70 anos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Elas selecionam os mais relevantes para contar a história do instituto. “Será impossível mostrar todos porque temos uma infinidade de informações e todas são importantes”, disse a historiadora e técnica em assuntos educacionais Maria Joselita da Silva. Munida de luvas para manusear as obras e de muita paciência, Joselita organiza a mostra ao lado da biblioteconomista Luiza Maria do Amaral, ambas do Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec/Inep).

    Documentos, periódicos, fotografias antigas, obras raras e até CD-roms compõem a exposição, aberta nesta quarta-feira, dia 17, no saguão do Inep, no quarto andar do Anexo 1 do Ministério da Educação. Durante o período de exposição, as obras raras estarão protegidas, pois o contato com gorduras e ácidos presentes nas mãos podem danificá-las. A exposição, apesar das restrições, é a chance que o público tem para apreciar as obras.

    Estão expostas raridades como o primeiro volume da série de 72 boletins resultantes das primeiras pesquisas educacionais feitas a partir da criação do Inep, em 1937. O primeiro boletim, O Ensino no Brasil, foi publicado em 1939. Também está exposta a primeira edição da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, de 1944. A revista, que existe até hoje, teve duas edições censuradas pelo regime militar — uma delas consta da mostra. Outra edição histórica da revista, de 2005, conta a história dos 60 anos da publicação. Os visitantes podem conferir outro documento histórico, o discurso de posse de Anísio Teixeira, de 1952.

    Trajetória — Pelos caminhos da história, é revelada a trajetória do Inep, cujas mudanças resultaram em transformações no seu campo de atuação. Segundo Joselita, na década de 30, quando foi criado, o Inep foi incumbido de traçar um panorama da educação no Brasil e o plano de nacionalização do ensino. Também era um dos órgãos responsáveis pela proposição de políticas públicas de educação. Hoje, subsidia as atuais políticas educacionais por meio de pesquisas, especialmente estatísticas, e de avaliação.

    A exposição revela fatos e pessoas marcantes, como Manoel Bergström Lourenço Filho, primeiro diretor do instituto, e Anísio Teixeira, que insistiu numa postura de interação entre educação e ciências sociais quando geriu o Inep, de 1952 a 1964. Personalidades que não participaram da direção do instituto, mas foram relevantes em sua história, são lembradas, como Gilberto Freire e Darci Ribeiro. Uma fotografia de 1958 testemunha o encontro de muitas dessas personalidades. Na época, durante a 2ª Reunião Consultiva do Inep, Darci, Freire, Lourenço Filho e Anísio Teixeira, entre outros, discutiram a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) e de outros cinco centros regionais que seriam responsáveis por pesquisas e planejamentos educacionais.

    Além de fotografias, obras raras, periódicos e documentos, o interessado pode assistir a um vídeo que trata da história oral do Inep. A exposição estará aberta até 17 de fevereiro.

    Maria Clara Machado

    Matéria republicada com correções

  • A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) promoverá, de 2 a 5 de outubro, uma grande exposição em seus dez campi: a ExpoUT, com o tema Terra: tecnologia e humanismo. Durante o evento, os interessados terão a oportunidade de conhecer a instituição por meio da Feira de Profissões, do Workshop Tecnológico, da Feira de Empresas e Negócios e do Encontro de Agentes de RH e Supervisores de Estágio. São esperados cerca de 30 mil visitantes, 15 mil a mais que no ano passado.

    A ExpoUT será aberta nesta terça-feira, 2, às 20h, nos campi Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina, Toledo, Medianeira, Dois Vizinhos, Ponta Grossa e Pato Branco. Mensagem do reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eden Januário Netto, será transmitida simultaneamente para todos os locais da exposição, menos Curitiba. Na capital, a abertura será na quarta-feira, 3.

    Ao reunir os quatro eventos em uma exposição, a universidade oferecerá ao aluno uma visão geral do ciclo universitário. “O estudante poderá conhecer os cursos e as formas de ingresso na instituição, os trabalhos que são desenvolvidos e como se posicionar no mercado depois de formado”, diz a pró-reitora de Relações Empresariais e Comunitárias, Isaura Alberton de Lima.

    Nesse terceiro ano da ExpoUT, 11 novos cursos serão apresentados: sete de nível técnico na modalidade educação profissional para jovens e adultos (Proeja), dois em tecnologias e dois em engenharias. Atualmente, a universidade paranaense oferece 58 cursos de graduação e 22 de nível técnico. Cada curso terá um estande, onde os interessados podem obter informações sobre carreiras e profissões. “Esperamos uma boa participação de escolas de todo o estado, porque muitas instituições já pré-agendaram visitas”, afirma o pró-reitor adjunto de Relações Empresariais e Comunitárias, Silvestre Labiak Jr. Mais informações no sítio da universidade

    Sophia Gebrim

  • Representantes das cidades goianas de Jataí e Catalão pediram nesta terça-feira, 23, ao secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Nelson Maculan, a criação de uma nova universidade no estado. O secretário informou que o projeto do MEC de interiorização das instituições de ensino superior contempla estas cidades com a extensão da Universidade Federal de Goiás (UFG) e que serão realizados concursos para o preenchimento dos cargos de professor.

    A vereadora Soraya Rodrigues, de Jataí, disse que já existem campi da UFG nas duas localidades e explicou que eles são resultado de um convênio entre a Universidade Federal de Goiás, o governo estadual e a prefeitura. O problema é que os professores do campus de Jataí estão com os salários atrasados e por isso as aulas foram paralisadas. A vereadora lembrou que a questão é antiga e somente com a interferência do MEC poderá ser resolvida.

    “Temos uma dificuldade enorme quando se trata de salários. O estado arca com 80% das despesas de pessoal e o município se responsabiliza pelo restante. Mas o estado e a prefeitura alegam não ter recursos para custear o orçamento”, reclama Soraya. 

    Maculan explicou que este problema não é exclusividade do estado de Goiás e citou o Rio de Janeiro como exemplo da realização de convênios que enfrentam dificuldades. Salientou, ainda, que a expansão das instituições federais de ensino superior é uma vontade política do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    A subsecretária de Educação de Catalão, Soraia Neto, informou que o campus do município oferece sete cursos de graduação e quatro cursos de pós-graduação lato sensu, com um total de 1.400 alunos. Maculan disse que haverá contratação de professores e aquisição de equipamentos para a biblioteca e o auditório.

    Já a extensão da UFG em Jataí ampliará a oferta de cursos de graduação em agronomia, ciências biológicas (licenciatura e bacharelado), geografia, letras, pedagogia, veterinária, matemática, educação física, português e inglês.

    Repórter: Sandro Santos

  • Os moradores de Sobral (CE) e dos arredores já podem comemorar o ingresso anual de 200 novos alunos no ensino superior. Nesta quinta-feira, 5, será oficialmente instalado o campus de Sobral, uma extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC) que traz para a região cinco novos cursos: psicologia, odontologia, ciências econômicas, engenharia elétrica e computação. A cerimônia será realizada às 19h30, no Centro de Convenções Inácio Gomes Parente, em Sobral.

    As aulas começaram no dia 18 de setembro, provisoriamente em espaço cedido pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA). O Ministério da Educação aprovou a liberação de R$ 8 milhões para a construção do campus, dos quais R$ 4 milhões já foram repassados. Com a doação do terreno pela prefeitura do município e a liberação dos recursos, as obras de construção do campus devem ser rapidamente concluídas.

    A intenção é que a extensão da UFC garanta não só o desenvolvimento acadêmico de Sobral como também o fomento da economia e o conseqüente crescimento sustentado da região. De acordo com o professor Luís Antonio Maciel de Paula, pró-reitor de extensão e diretor pro-tempore do campus de Sobral, a chegada da universidade possibilita a assinatura de convênios com diversas entidades, como o Banco do Nordeste e o Sebrae, para captar o financiamento necessário para a elaboração de projetos de desenvolvimento do município e arredores. “Os professores do curso de economia já foram procurados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Sobral para formar um laboratório de estudos regionais”, ressalta.

    A possibilidade de formar pessoas sem que haja o deslocamento para a capital também é um forte atrativo para o campus de Sobral. Sem se distanciar da família e dos amigos, é mais provável que os profissionais recém-formados optem por continuar no norte do Ceará, o que certamente contribui para o desenvolvimento local. O professor Maciel de Paula destaca ainda o grande número de estudantes de Sobral entre os universitários do novo campus. “A maior parte dos alunos é de Sobral”, garante.

    Outros campi – A UFC já instalou novos campi nos municípios de Cariri, onde oferece cursos de graduação em engenharia civil, agronomia, administração, filosofia e biblioteconomia, e Quixadá, com o curso de bacharelado em sistemas de informação. No campus de Quixadá, estão abertas as inscrições, até 24 de outubro, para o concurso público que selecionará dez doutores ou livre-docentes para o cargo de professor adjunto.

    Os novos campi da Universidade Federal do Ceará fazem parte do Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação. O programa visa ampliar o número de vagas nas instituições públicas, retomando o crescimento do ensino superior. Para tanto, dez universidades estão em processo de estruturação e 48 novos campi universitários estão em implantação em diversas regiões do país.

    Serviço – Mais informações sobre o novo campus de Sobral e sobre o Programa de Extensão Universitária podem ser encontradas nas páginas eletrônicas da Universidade e do MEC, respectivamente.

    Para quem deseja se candidatar ao posto de professor do campus de Quixadá, as inscrições podem ser feitas no Departamento de Computação da UFC, campus do Pici – Bloco 910, em Fortaleza, ou pela página eletrônica da UFC.

    Repórter: Ana Guimarães

  • Mais 75 instituições federais e estaduais de educação superior foram selecionadas pelo Ministério da Educação para implantar projetos do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext). Desde 2003, quando o programa foi criado pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), já foram aprovados 356 projetos em todo o Brasil.

    De acordo com o primeiro edital do ano, lançado em junho, os investimentos são de R$ 6 milhões em recursos financeiros para o programa — R$ 4,5 milhões para as instituições federais e R$ 1,5 milhão para as estaduais. As propostas aprovadas abrangem qualificação de professores que atuam no sistema educacional; educação de jovens e adultos; juventude e desenvolvimento social; geração de trabalho e renda em economia solidária; promoção da saúde e prevenção de doenças; atenção à pessoa idosa, à pessoa com deficiência e às populações indígenas e de quilombolas.

    As instituições encaminharam ao Ministério da Educação propostas de natureza acadêmica capazes de criar impacto na formação do estudante, com projeto didático-pedagógico e atribuição de créditos acadêmicos sob orientação de tutores. Devem, também, contribuir com políticas públicas prioritárias para o desenvolvimento regional e nacional. O Proext apóia instituições que trabalhem com programas e projetos de extensão universitária com ênfase na inclusão social.

    A lista das instituições selecionadas está na página eletrônica da secretaria.

    Assessoria de Imprensa da SESu

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