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  • O convênio para expansão da Universidade Federal do Pará (UFPA) nos campi de Marabá, Castanhal, Bragança e Santarém vai beneficiar cerca de 400 novos estudantes da região. Parte do projeto de expansão e interiorização da universidade pública, promovido pelo governo federal para atender jovens de diferentes classes sociais, o convênio foi assinado na quarta-feira, 31, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, e o reitor da UFPA, Alex Bolonha Fiúza de Mello, em Brasília.

    “O apoio é bem-vindo. Sou muito grato ao MEC e à sensibilidade que teve”, disse o reitor. Ele destacou que a instituição está contratando professores doutores e mestres. “Não estamos contratando graduados. Queremos aplicar conhecimento em pesquisa”, disse.

    Benefícios – Ao falar do programa de interiorização, Haddad destacou o custo-benefício do projeto e lamentou que ele não tenha sido implantado antes. “É desproporcional o custo em relação ao benefício se formos comparar o volume de investimento com as vantagens que o programa traz para as cidades do interior. Devemos refletir por que projetos dessa natureza não tiveram espaço no orçamento da União há muito mais tempo”, disse o ministro.

    No campus de Marabá foram criados os cursos de sistemas de informação, engenharia de minas e meio ambiente, engenharia de materiais, geologia e agronomia; no de Castanhal, educação física e medicina veterinária; no de Bragança, de engenharia de pesca; e no de Santarém, física ambiental e engenharia de alimentos. A UFPA tem 14 mil alunos matriculados em cursos regulares.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Belém — O jubileu de ouro da Universidade Federal do Pará (UFPA) foi comemorado na noite desta segunda-feira, 2, no Teatro da Paz, em Belém — mesmo local onde há 50 anos o presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira havia sancionado o decreto-lei que criava a instituição. Até hoje, mais de cem mil profissionais já se formaram na UFPA.

    Com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, representando o presidente da República, a governadora Ana Júlia Carepa e o reitor Alex Fiúza de Mello, o evento foi aberto pela Orquestra Sinfônica da UFPA, que tocou o Hino Nacional. Durante a cerimônia, Haddad, Ana Julia, Mello e todos os ex-reitores da UFPA receberam medalhas alusivas ao aniversário. As medalhas foram especialmente produzidas com alumínio e cerâmica, material extraído no próprio estado do Pará, de forma a simbolizar a riqueza regional.

    A Universidade Federal do Pará é a principal rede de pós graduação e de pesquisa de toda a região Norte do país. É também a universidade mais interiorizada do Brasil, com mais de 14 mil estudantes matriculados nos nove campi do interior do Pará, além dos 22 mil estudantes da capital. Cerca de 800 doutores e 700 mestres compõem 85 por cento do quadro permanente de professores da UFPA.

    Em sua fala, o reitor chamou a atenção para o fato de que a construção de uma universidade no Norte do país não é um fato trivial. “É uma façanha, é um sinal de esperança”, afirmou Alex Fiúza de Mello. Orgulhoso, ele relembrou que a UFPA foi a primeira universidade pública da Amazônia. Não por coincidência, o reitor entregou ao ministro da Educação o projeto da primeira universidade pública do interior da Amazônia, cuja reitoria deve ser instalada numa cidade do oeste paraense.

    Emocionada, a governadora Ana Júlia Carepa disse que o governo paraense tem encontrado na universidade uma grande parceira. “Nosso objetivo é  o mesmo: a construção de uma Amazônia economicamente viável e socialmente justa.” No final, o ministro Fernando Haddad adiantou que o projeto da universidade pública no interior do Pará vai ser mais um passo na interiorização do ensino e no resgate dos direitos dos que moram na região.  O ministro afirmou ainda que “quando comemoramos os 50 anos da UFPA, é natural que façamos referência ao papel da universidade no desenvolvimento do estado. Mas também temos que pensar o quanto a UFPA contribui para o Brasil”.

    Letícia Tancredi

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  • A Universidade Federal do Paraná (UFPR) realiza de segunda-feira, 14, ao dia 16, em Curitiba (PR), o curso Deficiência Física – inclusão e acessibilidade. Com 45 vagas, o curso é dirigido à comunidade universitária e aos professores das redes de ensino. O objetivo é ampliar a política de inclusão de estudantes com necessidades especiais na instituição.

    Entre os temas abordados, estão as caracterizações e a atuação pedagógica na área das deficiências físicas, os meios de inclusão do deficiente físico, a adaptação de materiais pedagógicos e a utilização de softwares na área da deficiência física. O curso é uma realização do programa Incluir, parceria entre as secretarias de Educação Superior (SESu) e de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação e do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da UFPR. As inscrições são gratuitas. Informações pelos telefones (41) 3310-2698 e fone/fax: (41) 3310-2659.

    Incluir ― Criado no ano de 2005, o programa tem como objetivo garantir a acessibilidade e permanência de pessoas com deficiência (alunos, professores, técnicos e visitantes) nas instituições, conforme determinação dos decretos nºs 5.296/2004 e 5.626/2005. Entre 2005 e 2006, o programa aprovou 41 projetos enviados por 31 instituições de ensino superior de todo país. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Augusto Moreira Júnior, assinaram ontem, 29, em Brasília, um termo de cooperação técnica para a implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Na prática, isso significa que a UFPR assumirá a função de “tutora” da nova universidade, que será instalada em Foz do Iguaçu, em terreno a ser doado pela Itaipu Binacional.

    A partir de agora, caberá à UFPR prestar todo o apoio administrativo e financeiro necessário à implantação da Unila. Para tanto, receberá dotações de verbas específicas da União, que serão liberadas conforme cronograma de desembolsos definido pela Secretaria de Educação Superior (Sesu). A formalização do termo de cooperação deverá dar celeridade ao processo de implantação da Unila, que depende, ainda, da aprovação do Projeto de Lei nº 2.878/2008, que tramita no Congresso Nacional.

    O Conselho de Planejamento e Administração da UFPR aprovou ontem também o termo de cooperação, referendando o ato do reitor. O próximo passo será a instituição de uma comissão específica da UFPR para acompanhar a execução dos trabalhos, em consonância com as diretrizes da Comissão de Implantação da Unila, designada pela Portaria MEC/Sesu nº 43, de 17 de janeiro de 2008. A Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPR vai coordenar as atividades de tutoria da Unila.

    Com base no termo de cooperação técnica, a UFPR está habilitada a firmar o instrumento de doação da área destinada pela Itaipu para futura instalação da Unila. Este termo conterá uma cláusula determinando que o imóvel em questão somente poderá ser usado para a finalidade a que se destina: abrigar a nova universidade. Do contrário, será retomado pela Itaipu. A área designada, com extensão de cerca de 40 hectares, está localizada entre a barreira e o Almoxarifado, fazendo frente para a pista de acesso à usina (BR-600, extensão da Avenida Tancredo Neves).

    De acordo com o pró-reitor de Planejamento da UFPR, Paulo Tetsuo Yamamoto, uma das primeiras providências a ser tomada é a assinatura de um termo de cooperação com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) para uso provisório dos espaços que deverão abrigar provisoriamente a Unila até a construção das instalações próprias, com início previsto em 2009. A FPTI vai assumir os custos da reforma; a UFPR, por sua vez, vai se encarregar da aquisição do mobiliário e equipamentos, com os recursos repassados pela Sesu.

    O presidente da Comissão de Implantação da Unila, Hélgio Trindade, deverá apresentar nos próximos dias uma planilha com a previsão dos recursos necessários para mobiliar e equipar os dois blocos que serão reformados pela FPTI para abrigar provisoriamente a nova instituição. Estes espaços, com cerca de três mil metros quadrados, deverão ser entregues até novembro deste ano. As atividades acadêmicas da Unila serão iniciadas no segundo semestre de 2009.

    Assessoria de Imprensa da Unila

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta segunda-feira, 4, ao reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa Menezes. A instituição está localizada  em Mossoró (RN). Em cerimônia que teve a presença do presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves — natural do Rio Grande do Norte —, o novo reitor falou sobre a importância da universidade na região, baseado na própria experiência de vida.

    Filho de bóia-fria, nascido em Caraúbas (RN), Menezes é o único dos 11 irmãos que cursou o ensino superior. Ele diz não ter conseguido ver nenhum colega de infância chegar à universidade. “O semi-árido ainda é muito árido no acesso ao ensino superior”, ressalta. Por isso, Menezes acredita ser essencial a criação de mais vagas de ingresso e mais campi para a Ufersa, possibilitada pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O próximo campus da instituição a ser inaugurado, ainda neste semestre, é na cidade potiguar de Angicos, localizada no sertão central.

    Para o senador Garibaldi Alves, ter 90% do território inserido no semi-árido é um desafio para o Rio Grande do Norte, que “só pode ser vencido com a capacitação de recursos humanos para fazer frente a essa realidade”. Garibaldi acredita que a criação da Ufersa é um sinal de esperança para os moradores da região.

    O ministro Fernando Haddad lembra que, até 2010, as vagas de ingresso nas universidades federais terão dobrado em relação a 2003. O mesmo ocorre com as escolas técnicas. “O estado do Rio Grande do Norte é um dos mais contemplados pela expansão das duas redes. Isso sem falar das outras ações, que vão da creche à pós-graduação”, afirma.

    Segundo o ministro, os frutos do investimento no Nordeste já começaram a ser colhidos, com o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na região. Na visão de Haddad, a desigualdade educacional entre as regiões do país ainda é grande, mas já diminuiu e aponta para uma convergência. “Isso só é possível por causa do pacto nacional pela educação, firmado a partir do Plano de Desenvolvimento da Educação, que conta com todos os governadores, prefeitos e reitores brasileiros.”

    Perfil — O reitor Josivan Menezes é graduado em agronomia pela própria Ufersa, antes denominada Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam). É mestre e doutor em ciência dos alimentos pela Universidade Federal de Lavras. Foi coordenador do programa de pós-graduação em agronomia-fitotecnia, coordenador de pesquisa e pós-graduação da Esam, e conduziu o processo de transformação em universidade federal. Ocupava o cargo de reitor pro tempore desde 2005.

    A Esam foi fundada em 1967 e transformada em Ufersa em 2005. No segundo semestre deste ano, passará a oferecer 18 cursos, entre eles, medicina veterinária, zootecnia e oito engenharias. O número de vagas de ingresso chegará a 1.240 até o fim do ano.

    Letícia Tancredi

  • Uma das mais novas universidades federais do país, a do Vale do São Francisco (Univasf), recebeu um imóvel de R$ 2,15 milhões do Ministério da Educação para construção de sede em Juazeiro, Bahia. “Um dos maiores orgulhos da população do Vale do São Francisco é dizer que a região, agora, tem uma universidade federal”, disse o reitor José Weber Freire Macedo, que participou hoje, 17, do encontro de reitores com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

    A Univasf está instalada no semi-árido nordestino, nos municípios de Petrolina (Pernambuco) e São Raimundo Nonato (Piauí), além de Juazeiro, cuja nova sede será instalada na área da antiga fábrica Cicanorte. Na sede principal, em Petrolina, estão em construção 14 salas de aula e oito laboratórios.

    Em 28 de dezembro do ano passado, Macedo assinou convênio com o ministro da Educação, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, no valor de R$ 12 milhões. Metade será investida este ano e o restante, em 2007. Com recursos repassados pelo MEC, a instituição investiu R$ 6 milhões em obras e em aquisição de equipamentos em 2005. “Estamos edificando para dar suporte à universidade”, disse o reitor.

    Cursos — Criada em 27 de junho de 2002, a Univasf começou a funcionar em outubro de 2004 e ainda ocupa as dependências do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet). A universidade oferece os cursos de graduação em administração, enfermagem, medicina, psicologia e zootecnia, em Petrolina; medicina veterinária, engenharia da computação, engenharia elétrica, engenharia mecânica e engenharia de produção, em Juazeiro; arqueologia e preservação patrimonial, em São Raimundo Nonato.

    Hoje, a instituição conta com 1.412 alunos e 136 professores e abriu inscrições para concurso que selecionará 79 técnicos. Em breve, contratará mais professores. “A Univasf já começa a qualificar a mão-de-obra da região, formando pessoas que vão interferir no sistema produtivo, social e econômico”, disse Macedo. Segundo ele, a universidade dá à população a chance de continuar no local de origem. “Os estudantes não precisam migrar para as capitais em busca do ensino superior”, destacou.

    Mais informações na página eletrônica da Univasf.

    Repórter: Susan Faria

     

  • As metas do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) para cursos de pós-graduação stricto sensu – mestrado e doutorado – da Universidade Federal Fluminense (UFF) já foram superadas no início deste ano. Para 2012, estavam previstos 44 cursos de mestrado, e já são 48; de doutorado, 29 cursos, e já são 30.

    O número de alunos de mestrado já havia sido superado em 2008: dos 2.391 previstos para 2012, a UFF teve 2.422 no ano passado. Apenas a meta de número de alunos de doutorado ainda não foi alcançada: são 1.332 previstos para 2012, e em 2008 a UFF teve 1.165. Com a recente aprovação de novos cursos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a perspectiva é de que esse quantitativo também seja superado antes do prazo de 2012.

    Todas as informações sobre os cursos de pós-graduação podem ser obtidas na página eletrônica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação   da Universidade Federal Fluminense.

    Núcleo de Comunicação Social da UFF

  • Rio Verde (GO) – Pesquisas realizadas no campo experimental do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (Cefet Rio Verde) comprovam que o feijão azuki, uma variedade de origem japonesa, pode ser uma boa opção de cultivo em terras goianas no período da safrinha, que vai de dezembro a junho. Os experimentos tiveram início há pouco mais de um ano e os resultados estão surpreendendo os pesquisadores. “A planta mostrou-se muito resistente à seca e também ao excesso de umidade, portanto de fácil adaptação às variações climáticas tão comuns nesse período na região de Goiás”, diz o pesquisador do Cefet, Anísio Rocha.

    A resistência ao ataque de pragas é outro fator que está chamando a atenção dos pesquisadores. Eles dizem que durante todo o cultivo não foi necessário fazer nenhuma aplicação para combater a mosca branca, que causa o mosaico dourado, principal doença das lavouras de feijão. “Não houve nenhuma evidência da doença no feijão azuki, o mesmo não aconteceu nas lavouras de feijão comum, que ficaram com aspectos amarelados e produziu pouco”, diz o estudante do Cefet Rio Verde, Ronie Fernandes. A produtividade do grão ficou em torno de 1.100 quilos por hectare.

    Em Goiás, o feijão azuki ainda não é produzido em escala comercial, mas segundo os pesquisadores o produtor já pode pensar em produzir a variedade para competir com o feijão carioca. “Mais variedades no mercado ajudam a equilibrar o preço do produto pago pelo consumidor”, diz Anísio Rocha, referindo-se à recente alta do preço do feijão carioca que assustou os compradores.

    De aspecto avermelhado, o grão do feijão azuki é bem menor se comparado ao feijão carioquinha. A variedade é bastante utilizada pela colônia japonesa, que costuma fazer doces à base do feijão, sendo o mais famoso o angô. De acordo com o engenheiro químico Lincoln Kotsuka, o azuki possui o mesmo valor nutritivo que o feijão carioquinha, variedade mais consumida no país. Para o professor Alécio Rodrigues, um dos pesquisadores da variedade, produzir o feijão azuki no cerrado pode ser um negócio rentável para o produtor, já que a variedade tem um pequeno custo de produção, o que aumenta as chances de melhoria de renda de quem produz. Mais informações na página eletrônica do Cefet.

    Assessoria de Comunicação do Cefet Rio Verde

  • Alunos da 8ª série dos ensinos fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de 22 estados participam, de 8 a 12 deste mês, na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, Criatividade e Inovação (Febrace).

    Este ano a feira vai expor 201 trabalhos selecionados entre mais de 500 projetos inscritos nas áreas de ciências exatas e da terra, biológicas, saúde, agrárias, sociais e humanas e das engenharias e suas aplicações. Os objetivos da Universidade de São Paulo, promotora da feira, são estimular novas vocações para as ciências e as engenharias e aproximar as escolas da educação básica da universidade. A feira estará aberta ao público entre os dias 8 e 10 de março, das 14 às 19 horas, na Escola Politécnica, tenda de eventos, na Avenida Professor Luciano Gualberto, travessa 3, número 380. A entrada é franca.

    Os 201 trabalhos dos estudantes serão avaliados por especialistas de todas as áreas do conhecimento. Desse conjunto serão selecionados nove projetos que vão representar o Brasil na Feira Internacional de Ciência e Engenharia - International Science and Engineering Fair (Isef) - feira que terá a participação de alunos de 40 países. A Isef será em maio, em Phoenix, Arizona (EUA).

    Ionice Lorenzoni

     

     

  • Professora da UnB investe em experimentos divertidos para despertar atenção dos alunos pela matemática (Foto: Julio Cesar Paes)Olhos e ouvidos atentos. Mãos ocupadas. Sávio Martins, de 13 anos, e o colega Michael Gomes, de 11, não desviavam a atenção dos jogos matemáticos expostos no estande do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília (UnB) — parte das atrações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Na primeira visita a uma feira desse porte, que teve início nesta segunda-feira, 1º, os meninos construíram uma torre e um quadrado com peças de tamanhos e formas diferentes, que dão vida às figuras de geometria. Os dois são alunos da quinta série do Centro de Ensino Fundamental 2 do Paranoá.

    Uma das monitoras do estande e professora de matemática do Centro de Ensino Médio Ave Branca, em Taguatinga, Ana Cristina Rodrigues, explica que a brincadeira torna o aprendizado mais divertido e desperta o raciocínio lógico. Longe das fórmulas complicadas e dos truques para não esquecer a matéria, aqui os alunos nem pensam em decorar. “Tive que tentar várias vezes para encontrar um jeito de as peças se encaixarem. Acho que demorei vinte minutos”, calcula Sávio, empolgado por ter conseguido encontrar a solução do problema.

    Prismas, cubos, espelhos para ilustrar simetria, quadrados, círculos e vários experimentos enriquecem o estande, lotado por alunos curiosos. Assim, meninos e meninas entendem a matemática de forma concreta. “Eles conhecem cada elemento e aprendem o que é um vértice, uma aresta, um ângulo reto”, exemplifica Ana Cristina.

    Alunos de escolas públicas brincam e usam o raciocínio lógico ao mesmo tempo (Foto: Julio Cesar Paes)Os trabalhos expostos aos alunos são resultado de parceria entre o Departamento de Matemática da UnB e professores de ensino fundamental e médio da rede pública. Os professores passam por cursos de extensão de 200 horas. ”Eles aprendem a inovar a metodologia em sala, investindo em experimentos”, explica a coordenadora do projeto, Ana Maria Gandulfo.

    Semana — A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia vai até domingo, 7, com atividades por todo o país. Em Brasília, há exposições permanentes no Museu Nacional, além de palestras em várias cidades-satélites. São 50 expositores só na capital federal — entre eles o Ministério da Educação e a UnB — com mostras, cursos, palestras, peças culturais, atividades educativas e observações de fenômenos da natureza. As atrações buscam estimular o interesse de crianças e adolescentes pela ciência e tecnologia.

    Maria Clara Machado

  • Pesquisa destaca cafés para diferentes consumidores. (Foto: Divulgação/Setec)Duas inovações tecnológicas são destaques para quem passa no estande do Ministério da Educação na 2ª Feira de Negócios em Inovação Tecnológica entre Empresas, Centros de Pesquisa e Universidades (Inovatec), que ocorre em São Paulo (SP), até sexta-feira, 3. Os destaques são o biodiesel e o café, resultado de pesquisas e projetos da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho (MG).

    A importância econômica e social do café do sul de Minas se destaca com a produção de cafés especiais, com crescente destaque nacional e internacional. Com essa visão globalizada, a escola criou o curso superior de tecnologia em cafeicultura, inserindo no mercado profissionais capacitados para atender à demanda nacional dos produtores de café, agregando valores importantes ao produto final.

    Com professores capacitados, os alunos do curso superior de tecnologia em cafeicultura desenvolvem pesquisas no campus da fazenda, destacando-se as melhores procedências de cafés, aprimorando o manejo da cultura para um produto diferenciado no mercado, alcançando os melhores preços na comercialização final.

    Entre as atividades do curso, a agrotécnica oferece informações e práticas para a produção de cafés especiais, que representam cerca de 12% do mercado internacional da bebida, entre os quais, café orgânico, café de origem certificada (cafés sul de Minas ou café sul mineiro), café gourmet e café fair trade, estes para consumidores preocupados com as condições socioambientais.

    Biodiesel — Na busca por inovações tecnológicas e novas alternativas no segmento agrícola, a escola de Muzambinho desenvolve trabalhos de pesquisa na área de oleaginosas, como matéria-prima para produção de biodiesel. Hoje, a agrotécnica é um centro de referência em educação tecnológica, buscando adaptar variedades de oleaginosas na região, como pinhão manso, girassol e nabo forrageiro.

    A alternativa de inovação em agroenergia procura apresentar não apenas uma idéia ambientalista, mas um mercado emergente no Brasil, chamando a atenção internacional como alternativa socioeconômica e reserva mundial de combustível do futuro.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A produção de biodiesel a partir de óleo residual de fritura e um chuveiro com aquecedor solar, feito com garrafas pet, canos PVC, papel alumínio e reservatórios de água, são algumas das experiências de alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio expostas na Feira Nacional de Ciências da Educação Básica (Fenaceb), que acontece até 17 de abril no Centro de Convenções, em Brasília. Evento paralelo à Conferência Nacional de Educação Básica, é realizada pelo Ministério da Educação e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (MEC/FNDE). Há 157 trabalhos em exposição.

    O objetivo da feira é incentivar a criatividade e o espírito científico de alunos. “Quando discutimos um novo desenho para a educação básica, é fundamental que esse desenho se articule com o desenvolvimento do espírito científico dos jovens e das instituições”, explica o Diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Marcelo Soares.

    “Criamos uma mini-usina para aproveitar a gordura que seria jogada no lixo para mover os tratores do colégio”, explica Giovane de Carvalho, estudante do 3° ano do ensino médio do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira, em Aquari, Santa Catarina. “Além de aumentar nosso conhecimento, o contato com pessoas de culturas diferentes nessa feira é um grande aprendizado”, acrescenta Giovane, animado com a oportunidade de levar seu trabalho para outros lugares.

    Outro projeto realizado a partir do reaproveitamento de materiais é o aquecedor solar para famílias de baixa renda, criado na Escola Núcleo de Moradores do 11, de Petrolina, Pernambuco. Alunos do segundo ano do ensino médio utilizam energia solar para substituir o chuveiro elétrico. “Mesmo não sendo apropriado para nossa comunidade, porque o clima é muito quente, queremos incentivar outras pessoas a usarem essa idéia, diminuindo a poluição e o aquecimento global”, destaca o estudante Dilvan Vieira, 19 anos, que pretende levar adiante a experiência da Feira. “Sempre quis fazer faculdade de física e esse projeto aumentou ainda mais minha vontade de lutar por esse objetivo”, conclui.

    A Fenaceb reúne cerca de 320 alunos, 160 professores, além de coordenadores de feiras de ciências e representantes das Secretarias Estaduais de Educação.

    Ana Beatriz Lemos


     

  • A Feira do Livro de Porto Alegre é organizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL). Desde sua criação, em 1955, vem crescendo ano a ano. Na atual edição, alcança uma área de 11 mil metros quadrados, dos quais 7,4 mil cobertos.

    A Espanha será o país homenageado e o Ceará, o estado convidado. Durante os 19 dias de duração, serão promovidas 730 sessões de autógrafos e 45 oficinas. Haverá 142 expositores, 270 autores nacionais e seis estrangeiros.

    A feira é vista por alguns como uma homenagem a 14 livreiros visionários que resolveram montar 14 barraquinhas em 1955, atendendo ao apelo de Say Marques, um dos diretores do extinto Diário de Notícias – que retornara encantado com uma feira de livros no Rio. Aquela primeira edição foi presidida por Henrique Bertaso e sua comissão organizadora foi integrada por Leopoldo e Nelson Boeck, Egon Poetter, Maurício Rosenblatt, entre outros. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • As secretarias estaduais de educação, universidades, fundações e organizações não-governamentais têm prazo até 20 de outubro para enviar ao Ministério da Educação trabalhos para participar da 1ª Feira Nacional de Ciências da Educação Básica (Fenaceb), que ocorrerá em Belo Horizonte (MG), de 23 a 25 de novembro. Os trabalhos, de estímulo à iniciação científica entre alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio, devem ser escolhidos em feiras locais e regionais.

    Para incentivar a participação, a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) está apoiando financeiramente projetos selecionados por editais públicos em estados de todas as regiões do país. São R$ 795.226,16 distribuídos entre 20 projetos. O valor mínimo é de R$ 15 mil e o máximo de R$ 50 mil. Os recursos, explica a diretora do Departamento de Políticas do Ensino Médio do MEC, Lúcia Lodi, estão sendo aplicados em feiras de ciências e mostras científicas nos estados. Cada projeto financiado deve escolher quatro trabalhos para a feira nacional. As coordenações de eventos científicos também podem inscrever trabalhos na feira nacional até o dia 20 de outubro.

    Infra-estrutura – O Ministério da Educação espera a participação de 150 trabalhos na feira nacional. “Queremos receber na Fenaceb contribuições que possam revitalizar o ensino da ciência na educação básica”, diz Lúcia Lodi. Os projetos financiados pelo MEC estão assim distribuídos: três na região Norte, seis no Nordeste, três no Centro-Oeste, quatro no Sul e quatro no Sudeste.

    Na feira em Belo Horizonte, a SEB oferecerá a cada trabalho um espaço de quatro metros quadrados, pontos de energia e iluminação, cadeiras, bancada, sala e apoio com materiais. Cada experiência deve levar à feira nacional dois alunos e um professor orientador. As informações sobre a Fenaceb, a relação dos projetos financiados, a agenda da feira e o local estarão disponíveis na página eletrônica da SEB a partir do próximo dia 21.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) realiza entre 24 e 26 de abril, a 6ª Feira de Estágios e Empregos. Participam 28 empresas. Os visitantes terão contato direto com as empresas, tanto para conhecê-las como para cadastrar seus currículos com vistas a oportunidades de estágios e empregos.

    A visitação à feira, das 9h30 às 21h30, é extensiva a toda a comunidade, podendo participar não só os alunos da UTFPR, mas estudantes de outras instituições e profissionais interessados.

    A organização do evento é feita pela Gerência de Relações Empresariais e Comunitárias, por meio da Divisão de Estágios e Empregos. Mais informações podem ser obtidas no sítio da universidade ou pelos telefones (41) 3310-4563/4564/4565.

    Assessoria de Imprensa da UTFPR

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta quarta-feira, 24, às 10h, da cerimônia de assinatura do Termo de Adesão ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).  O evento será realizado no Salão Leste do Palácio do Planalto. 

    O termo será celebrado entre o governo federal, os ministérios da Educação, Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, as prefeituras de capitais e o GDF. (Assessoria de Comunicação Social/MEC)

  • Foto: Wanderley PessoaO atual secretário executivo, Fernando Haddad, toma posse como ministro da Educação, hoje, 29, no Palácio do Planalto, a partir das 15h, após a cerimônia da entrega do anteprojeto da Lei da Reforma da Educação Superior, último ato de Tarso Genro como ministro.

    Fernando Haddad diz que a saída de Tarso Genro não implicará a descontinuidade dos projetos do MEC. “Sempre trabalhamos em conjunto e por isso também me sinto autor dos projetos do ministro Tarso”, afirmou.

    Questionado sobre qual projeto teria prioridade a partir de agora, o futuro ministro disse que, apesar de considerar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a menina dos olhos do MEC, não há nenhum programa mais importante do que outro. “Não se faz educação fragmentada. Todo o sistema educacional, desde a educação básica até o ensino superior, deve ser prioridade.”

    Com apenas 42 anos e larga experiência na gestão pública, Haddad ocupa o posto na condição de mais novo ministro da Esplanada dos Ministérios. O futuro ministro foi consultor da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Município de São Paulo e assessor especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    A cerimônia de transmissão do cargo ocorrerá, às 17h, no auditório do Ministério da Educação.

    Repórter: Sandro Santos

  • Durante a cerimônia de transmissão de cargo, no auditório do MEC, nesta sexta-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que as ações do MEC não são ações de governo e sim ações de estado. “A educação não tem partido e nem governo, são políticas de estado”, afirmou. O ministro disse, ainda, que “o que está sendo apresentado ao Congresso Nacional são políticas duradouras”, referindo-se ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a reforma da educação superior.

    A respeito da proposta da reforma universitária, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo então ministro da Educação, Tarso Genro, Haddad disse que é uma retomada dos velhos ideais dos grandes educadores brasileiros. “O ensino público gratuito, parceria com a iniciativa privada, sem o prejuízo da qualidade da educação superior e a conexão do ensino com um projeto nacional de desenvolvimento são os eixos norteadores do projeto”, esclareceu.

    Momentos antes, na cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, o presidente Lula teceu elogios ao ex-ministro e ao atual: “Tarso e Haddad vêm realizando uma verdadeira revolução na educação brasileira”, disse Lula. O presidente adiantou que uma das principais ações do novo ministro será a articulação com as bancadas dos partidos no Congresso Nacional para a aprovação do Fundeb e da Lei da Reforma do Ensino Superior. Haddad lembrou que, apesar do foco dos parlamentares na CPI dos Correios, espera que pelo menos a proposta de emenda constitucional que cria o Fundeb seja implementada já no próximo ano.

    Participaram das cerimônias de posse e transmissão de cargo ministros de estado, deputados, senadores, líderes de movimentos sociais, reitores e estudantes.

    Repórter: Sandro Santos

  • Já é possível baixar gratuitamente obras de Fernando Pessoa (1888-1935) no Portal Domínio Público, da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). O acervo do poeta está disponível, pois, tanto em Portugal quanto no Brasil, os direitos autorais perduram somente até 70 anos após a morte de um autor. Passado esse período, sua obra entra em domínio público, podendo ser editada e publicada por qualquer editora que desenvolva um projeto. Também ficam liberadas a publicação e a reprodução das obras, o que possibilita uma difusão mais efetiva da criação artística e científica.

    As obras de Fernando Pessoa disponíveis no Portal Domínio Público foram coletadas junto a admiradores que dedicam várias páginas na internet ao poeta e seus heterônimos. Colaboraram o poeta Soares Feitosa, idealizador e responsável pelo Jornal de Poesia, e Alexandre Magno da Silva, criador do sítio Pessoa Revisitado, duas importantes referências para a  literatura de Fernando Pessoa na internet.

    Digital –A meta do Portal Domínio Público é reunir e colocar à disposição a obra de Pessoa em formato digital. “Difícil, nesse caso, falar em obra completa, já que o legado pessoano ainda reserva novidades, em meio aos mais de 27 mil documentos de seu espólio”, explica Marco Antonio Rodrigues, coordenador adjunto do portal. Mesmo os poemas dos mais populares heterônimos – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – têm se multiplicado nas recentes edições impressas, resultado de um trabalho minucioso de pesquisadores da obra de Pessoa.

    Estão disponíveis no portal 11 arquivos com poemas dos  principais heterônimos e outros assinados por Pessoa. Para baixar o arquivo das obras deste ou de outros autores, acesse o Portal Domínio Público. Na ferramenta de busca, selecione, em ‘Tipo de Mídia’, a opção ‘Texto’. No campo ‘Autor’, digite o nome procurado e clique em ‘Pesquisar’. Para baixar os arquivos em pdf, é necessário o plugin Adobe Reader, disponível na ‘Ajuda’ do Portal Domínio Público. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O poeta maranhense Ferreira Gullar e a escritora gaúcha Lygia Bojunga Nunes participam neste sábado, 14, do Espaço da Leitura, que acontece todas as tardes no estande do Ministério da Educação na Bienal Internacional do Rio de Janeiro. Ferreira Gullar vai falar sobre fábulas infantis às 15h30. Às 17h30, será substituído na arena por Lygia Bojunga Nunes.

    Pela manhã, às 11 horas, as crianças que visitarem o estande poderão se divertir na oficina de ilustração, promovida pelo artista plástico Guto Lins e ouvir histórias contadas por José Mauro Brant.

    Na tarde do domingo, às 15 horas, o escritor Affonso Romano de Sant Anna conversará com os estudantes no estande. Às 19 horas, o cartunista Ziraldo falará sobre sua obra, aos visitantes.

    Ferreira Gullar - O poeta maranhense, Ferreira Gullar, começou a escrever poemas com 13 anos. Em 1945, na escola, descobriu a vocação para a escrita e decidiu estudar português para se tornar escritor.

    Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde tornou-se amigo de Mário Pedrosa e dos jovens pintores da época. Seu primeiro livro, "A luta corporal", foi lançado em 1954.

    Participou do movimento concretista, com o qual rompeu em 1957. Escreveu o "Manifesto neo-concretista" e a "Teoria do não-objeto", que deram novo ritmo à vanguarda brasileira. O manifesto, publicado por ocasião da 1ª Exposição Neo-concreta, foi assinado também por Amílcar de Castro, Aluísio Carvão, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lígia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanúdis.

    Em 1964, ao lado de Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Thereza Aragão, fundou o Grupo Opinião e escreveu, em parceria com Vianna, a peça "Se comer o bicho pega, se ficar o bicho come". Em 1961, Gullar começou a ver com outros olhos o experimentalismo que até então marcava sua obra. Iniciou a construção do Museu de Arte Popular e abandonou a vanguarda. Em 2000, a exposição "Ferreira Gullar 70 anos" foi aberta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para marcar o aniversário do poeta. Em dezembro de 2004, recebeu o Prêmio Príncipe Claus, da Holanda, dado a artistas, escritores e instituições culturais de fora da Europa, que contribuíram para mudar a sociedade, a arte ou a visão cultural de seu país.

    Lygia Bojunga Nunes - Lygia Bojunga nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 26 de agosto de 1932. Aos oito anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Escolheu estudar medicina, mas desistiu de prestar vestibular porque se tornou atriz profissional. Do teatro foi para a tevê e para o rádio, representando, escrevendo roteiros, traduzindo e adaptando peças e livros para serem encenados. Apaixonou-se pela literatura e passou a escrever livros. Recebeu muitos prêmios nacionais e internacionais. Em 1982, pelo conjunto de sua obra, recebeu a medalha "Hans Christian Andersen". Em 2004, foi premiada com o Astrid Lindgren Memorial Award (Alma) - prêmio equivalente ao Nobel para escritores de literatura infantil -, pelo conjunto de sua obra. (Assessoria de Comunicação do FNDE)

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