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  • Com apoio financeiro do Ministério da Educação, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realiza nos meses de novembro e dezembro a seleção de 150 professores indígenas para o curso Formação Intercultural de Professores, o primeiro oferecido pela instituição. Para esta ação, a UFMG conta com o apoio também da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria de Educação de Minas Gerais (Seduc/MG).

    Os recursos – R$ 500 mil para as três primeiras etapas – são do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para a Formação de Professores Indígenas (Prolind), provenientes dos orçamentos das secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    De acordo com a coordenadora do curso na UFMG, Lúcia Helena Álvares Leite, a formação vai durar cinco anos, com etapas intensivas presenciais na universidade e acompanhamento nas aldeias durante os projetos de pesquisa. Na parceria, cabe ao MEC e à UFMG oferecer o curso, os professores e os laboratórios; a Funai se responsabiliza pela estada e alimentação durante a fase presencial; a Seduc cobre os deslocamentos dos professores das aldeias para Belo Horizonte e vice-versa. Lúcia Álvares Leite disse que nas fases presenciais os 150 professores ficarão hospedados no alojamento do Estádio Mineirinho, que fica próximo à universidade.

    Nesta primeira turma, vão participar professores de sete dos oito povos indígenas que habitam o estado: Xacriabá, Maxacali, Krenak, Pataxó, Xucuru-Cariri, Pankararu e Caxixó. O povo Aranã ainda não tem alunos com o ensino médio completo.

    Abrangência – O Prolind vai aplicar, em 2005/2006, R$ 3,1 milhões em 13 programas selecionados. Deste total, R$ 2,1 milhões são do orçamento da Secad e R$ 1 milhão da SESu. O programa apóia três tipos de ação de instituições públicas de ensino superior: para implantação e manutenção de cursos de licenciaturas específicas para a formação de professores indígenas; para elaboração de projetos de cursos; e para permanência de alunos indígenas na universidade.

    Foram selecionadas para o Prolind em 2005 as universidades federais de Minas Gerais, de Roraima, do Amazonas, de Campina Grande, da Bahia e de Tocantins; e as estaduais de Londrina (PR), da Bahia, de Mato Grosso do Sul (dois projetos), do Oeste do Paraná e do Amazonas. De acordo com o coordenador de Educação Escolar indígena da Secad, Kleber Gesteira, quatro instituições receberão recursos do MEC para custeio de bolsas de estudos a alunos indígenas que estejam vinculados a projetos de pesquisa nas suas aldeias. São as federais da Bahia e de Tocantins e as estaduais de Mato Grosso do Sul e do Oeste do Paraná.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais, vai ganhar um curso público e gratuito de medicina com 40 vagas por semestre. O vestibular, marcado para 30 de junho e 1º de julho, tem inscrições a partir de abril. O curso dará ênfase ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Programa de Saúde da Família.

    O reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), João Luiz Martins, não tem dúvida quanto ao impacto do novo curso de medicina: “O sistema de saúde da região de Ouro Preto ainda é precário. Mais de 50 distritos e municípios próximos, como Ouro Branco, Itabirito e Mariana, serão beneficiados − tanto pela oportunidade aos estudantes quanto pela formação de profissionais para o atendimento das comunidades”, afirma.

    Profissionais experientes em cursos de medicina e professores da área de saúde integram as duas comissões formadas pela Ufop. Uma está aprimorando o projeto pedagógico do curso e a outra executa a implantação.  Em fevereiro, vai ser realizado um concurso público para preencher 15 vagas de professores. Em 2008, serão liberadas mais 35 vagas.

    A Ufop recebeu do MEC R$ 3,5 milhões para construir o prédio, que vai funcionar ao lado do curso de farmácia, no campus Morro do Cruzeiro. Além de salas de aula e de informática, serão montados três laboratórios: um de grande porte para o ensino da anatomia, outro para patologia e um terceiro para simulação de práticas médicas. As aulas começam em setembro.

    Fabiana Gomes

  • Alunos e professores do curso de direito da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em Minas Gerais, vão poder sair da teoria e trabalhar com direitos humanos na região de Inconfidentes. Eles foram contemplados com o programa Reconhecer, realizado pelo MEC, e vão executar, a partir deste mês até novembro, um amplo trabalho na área de segurança pública.

    Eles vão confeccionar e aplicar um diagnóstico da população carcerária e dos agentes de segurança pública na região. Irão pesquisar e traçar estratégias, discutir as demandas da área e elaborar material de apoio à formação e desenvolvimento da cidadania dos grupos pesquisados. Vão também capacitar a população carcerária para intervenções críticas com respeito aos direitos humanos e divulgar o resultado da pesquisa.

    O projeto Identificação e Produção de Demandas da População Carcerária e Capacitação em Direitos Humanos dos Operadores da Segurança Pública na Região de Inconfidentes é coordenado pelo professor Júlio Aguiar de Oliveira. Segundo ele, estão envolvidos oito bolsistas de maneira direta, mas, indiretamente, o número de alunos é maior, na medida em que o projeto será objeto de estudo e discussão no curso de direito, especialmente entre os alunos da disciplina sociologia jurídica.

    “O objetivo do projeto é contribuir para a formação ética dos alunos e professores do Departamento de Direito da Ufop”, diz Júlio Aguiar. Quanto ao Reconhecer, o professor entende que é importante apresentar ações que contestam o “enclausuramento dos cursos de direito”. Segundo ele, é fundamental que o aluno tenha acesso ao direito no contexto ampliado de sua realidade social. “Pensar que o direito pode ser lido integralmente nos textos legais e nos manuais é um erro pelo qual pagamos um preço alto, especialmente quanto à alienação e insensibilidade.”

    Formação cidadã – O programa Reconhecer, desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), tem apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. O MEC aprovou 14 projetos dos 44 inscritos para o programa. Faculdades de direito das universidades públicas e privadas comunitárias se inscreveram no programa, que visa fortalecer a formação cidadã de professores e estudantes, sobretudo na área de direitos humanos.

    O programa envolve as áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária e tem como pressuposto a promoção do direito como relevante instrumento de mudança, a partir do estímulo a uma nova cultura jurídica. Tem orçamento de R$ 450 mil para este ano. Mais informações na página eletrônica da SESu, nos telefones (61) 2104-9221 ou 2104-9831 ou pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou com o professor Júlio Aguiar de Oliveira, no telefone (31) 3559-1545 ou pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Susan Faria


     

  • Federal de Pernambuco oferece vagas para ingresso extravestibular

    A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas até 26 de fevereiro para o ingresso extravestibular de alunos de outras instituições de ensino superior; estudantes que tenham abandonado os cursos de graduação da UFPE há menos de cinco anos; e diplomados que desejam ingressar em outro curso da mesma área em que se diplomaram. São oferecidas 662 vagas em diversos cursos de graduação da instituição. Outras informações e orientações sobre cadastro podem ser encontradas na página da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad).

    Celpe-Bras abre período para pré-inscrição

    Na próxima segunda-feira, 29, estarão abertas as pré-inscrições do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A aplicação das provas ocorrerá simultaneamente no Brasil e no exterior, nos dias 25 e 26 de abril. As pré-inscrições serão feitas pela internet. Para a confirmação da inscrição é necessário que o candidato, após ter feito a pré-inscrição pela internet, se dirija ao posto aplicador onde deseja fazer o exame, levando uma cópia do documento de identificação e o comprovante de pagamento da taxa de R$ 90,00

    UFMG recebe inscrição para estudos de criminalidade e segurança pública

    Belo Horizonte
    Estão abertas até o dia 16 de fevereiro, na página eletrônica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as inscrições para a seleção do curso de especialização em estudos de criminalidade e segurança pública. O objetivo do curso é contribuir para a formação de policiais e estudiosos da criminalidade. Mais informações pelo telefone (31) 3499-4220.

    Inscrições para Jornada de Iniciação Científica

    Belém
    Começa hoje, 26, a 2ª Jornada de Iniciação Científica do Programa de Educação Tutorial (PET), realizada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a executiva paraense do PET. As inscrições podem ser feitas na página eletrônica da Ufra, até o dia 27 de janeiro, último dia do evento.

    Especialização em história da ciência oferece 40 vagas

    Belo Horizonte
    As inscrições para o curso de especialização em história da ciência podem ser feitas entre os dias 29 de janeiro e 9 de fevereiro. Oferecido pelo Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o curso capacita professores de ciências do ensino básico e profissionais de outras áreas interessados no tema. Mais informações na página eletrônica da instituição ou pelos telefones (31) 3499-5079 e 3499-4230.

    Processo seletivo da Universidade Federal de Alagoas

    Alagoas
    Prosseguem até o dia 6 de fevereiro as inscrições para o processo seletivo 2007 do Campus Arapiraca, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). São 640 vagas, em 16 cursos de graduação, para os municípios de Arapiraca,  Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa. O cronograma por curso consta do edital do concurso e pode ser acessado no sítio www.copeve.ufal.br ou nos locais de inscrição: Maceió, Arapiraca, Penedo e Palmeira dos Índios.

    Bolsas da Capes

    Brasília
    As inscrições para o programa de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) estão abertas até 10 de fevereiro. O programa oferece bolsas de estudos de pós-graduação na área de engenharia em parceria com instituições universitárias do Brasil e da França. As inscrições podem ser feitas na página da Capes.

    Prazo para comprovar dados do ProUni expira em 2 de fevereiro

    Brasília
    Mais de 97 mil estudantes pré-selecionados para receber bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm prazo até o dia 2 de fevereiro para confirmar os dados socioeconômicos expressos na ficha de inscrição. O aluno deve ir à instituição de ensino superior na qual foi aceito e entregar os documentos.

    Prorrogadas inscrições para o Amazônia Azul

    Brasília
    As inscrições para o Programa de Apoio à Mobilidade Discente em Pós-Graduação em Ciências do Mar (Pró-Amazônia Azul) foram prorrogadas até 16 de fevereiro. O programa estimula a formação de doutores em ciências do mar em regiões carentes de pessoal para a pesquisa e formação de recursos humanos. As instituições devem encaminhar projeto de implementação de bolsas de doutorado no País, na área de ciências do mar. A seleção será feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Inscrições para estágio de doutorandos

    Brasília
    Estudantes que fazem doutorado no Brasil e que desejam desenvolver parte da pesquisa em instituições estrangeiras de reconhecida excelência podem concorrer a bolsas do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (Pdee). As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) durante todo o ano. Os interessados em estágios a partir de julho e agosto devem fazer a inscrição até 1º de março.

    Abertas inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o país podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. Cada estado pode concorrer em uma das quatro categorias. Os vencedores receberão certificados e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola, edição 2006. A apuração do resultado será dia 5 de março, às 17h. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

    Mestrado e doutorado em direito oferecem 53 vagas

    Belo Horizonte
    De 1º a 14 de fevereiro, estarão abertas as inscrições para o concurso de seleção do programa de pós-graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Serão oferecidas 40 vagas para mestrado e 13 para doutorado na área de concentração, direito e justiça. As inscrições devem ser feitas das 10h às 17h, na secretaria do programa — Avenida João Pinheiro, 100. Mais informações pelos telefones (31) 3217-4635 e 3217-4636.

    Cefet-MG oferece mestrado em engenharia civil

    Belo Horizonte
    As inscrições para a primeira turma de mestrado em engenharia civil do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais estarão abertas de 1º de fevereiro a 2 de março, das 14h às 17h. A documentação deve ser entregue na secretaria do curso — Avenida Amazonas, 7.675, Campus II, prédio 12, segundo andar, Nova Gameleira, Belo Horizonte, MG. Telefone (31) 3319-6711. O curso é gratuito. Os candidatos mais bem classificados receberão bolsas de estudos de R$ 940,00. A inscrição pode ser feita pelos Correios, desde que a data da postagem da documentação obedeça à data-limite.

    Inscrições para mestrado em física em Campina Grande

    Campina Grande
    A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, recebe a partir do dia 29, até 16 de fevereiro, inscrições para o mestrado em física do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT). As linhas de pesquisa abrangem física da matéria condensada, física de partículas, cosmologia e gravitação e física da alta atmosfera. A seleção será realizada em 26 de fevereiro. A divulgação do resultado, no dia 28. Edital na página eletrônica da UFCG. Mais informações pelos telefones (83) 3310-1060 e 3310-1195.

    Mestrado qualifica professores de ciências e matemática

    Goiânia
    Hoje, 26, é o último dia de inscrições para o mestrado de educação em ciências e matemática da Universidade Federal de Goiás (UFG). São oferecidas 30 vagas na área de concentração, qualificação de professores de ciências e matemática, direcionada aos profissionais com licenciatura em biologia, física, química ou matemática. Os interessados devem se inscrever das 8h às 12h na secretaria do programa, no Planetário da UFG — Avenida Contorno, s/n, Centro, Goiânia (GO). O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 16 de março. O curso terá início em abril. Mais informações na página do programa de pós-graduação, pelos telefones (62) 3521-1600, 3521-1601 ou  pelo endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Universidade Federal do Amazonas oferece cursos de mestrado

    Manaus
    A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está com inscrições abertas para cursos de mestrado nas áreas de engenharia elétrica, até 16 de fevereiro; física, até 2 de fevereiro; ciências pesqueiras nos trópicos, até 30 de janeiro, e geociências, até 16 de fevereiro.

    Mestrado em engenharia mecânica

    Natal
    Estão abertas até 9 de fevereiro as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. São 33 vagas para o mestrado, das quais dez na área de mecânica computacional, 16 em tecnologia de materiais e sete em termociências. Para doutorado, são sete vagas em tecnologias de materiais. A seleção será realizada de 13 a 16 de fevereiro, em duas etapas — análise de documentos e entrevista. Mais informações pelo telefone (84) 3215-3768.

    Concurso de poesia da UFSJ

    São João del-Rei, Minas Gerais
    A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) abriu inscrições para o 7º Concurso de Poesias. O período vai até 23 de março. Podem participar poetas, escritores, professores e estudantes com idade mínima de 15 anos. Os prêmios são de R$ 500,00 (primeiro lugar), R$ 300,00 (segundo) e R$ 200,00 (terceiro). Mais informações pelo telefone (32) 3379-2501 ou na página da UFSJ.

  • A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou na última quarta-feira, 28, a 2ª Teleconferência e 1ª aula do Curso a Distância do Projeto Escola que Protege – Subsídios para atuar no Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes. O objetivo é capacitar profissionais de ensino para identificarem casos de exploração do trabalho infantil; violência física, psicológica, negligência e abandono; abuso e exploração sexual e comercial no âmbito escolar; ensiná-los como agir de maneira adequada eficiente e responsável; e garantir o sigilo da identidade do educador e da escola e preservar a privacidade da vítima.

    A aluna do curso, Cristina Vinter, professora de ensino básico da rede pública no município de Cachoeirinha (RS), diz que o curso aborda um tema recorrente na vida escolar. Segundo ela, por mais de uma vez foram descobertos casos de abuso contra alunos no colégio onde leciona. “A escola tomou todas as providências corretamente. Contudo, tivemos dificuldade em abordar e conscientizar as famílias e dar continuidade no encaminhamento do caso”, revela.

    O curso de 60 horas de duração e coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos é uma parceria entre UFSC, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/Mec), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Comissão Intersetorial de Enfrentamento do Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes. O módulo a distância, realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, é composto por quatro teleconferências. No mínimo 20 horas serão aplicadas na modalidade presencial pelas universidades federais e estaduais integrantes, com ênfase na realidade de cada local.

    Hoje, cerca de 94 municípios participam da qualificação que utiliza a estrutura Escola Aberta, programa que se dedica à integração da escola com a comunidade. Além dos educadores atendidos, 500 das 7.100 vagas são para conselheiros tutelares e 900 para profissionais de saúde, assistentes sociais e psicólogos da Rede de Proteção Integral, que é formada por todas as políticas públicas, serviços, instituições e órgãos voltados às crianças e adolescentes.

    Repórter: Juliana Meneses

  • A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) transmite, no próximo dia 23, das 15 às 17h, a 2ª teleconferência do Curso de Formação a Distância do Projeto Escola que Protege. O objetivo é qualificar profissionais de ensino que identifiquem casos de exploração do trabalho infantil, de violência física, psicológica, negligência e abandono, abuso e exploração sexual e comercial contra crianças e adolescentes. Esses profissionais aprenderão a agir de maneira adequada, eficaz e responsável, no âmbito escolar, de modo a garantir sigilo da identidade do educador e da escola e preservar a privacidade da vítima.

    A capacitação é desenvolvida pela UFSC em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/Mec), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Comissão Intersetorial de Enfrentamento do Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes e coordenada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. A primeira fase do curso, que tem um total de 60 horas, será ministrada a distância entre junho e agosto. No mínimo 20 horas serão aplicadas na modalidade presencial, por universidades federais e estaduais integrantes, com foco nas realidades locais e sob a supervisão da UFSC.

    No total são 7.100 vagas, sendo 500 para conselheiros tutelares e 900 para profissionais de saúde, assistentes sociais e psicólogos da Rede de Proteção Integral, que é formada por todas as políticas públicas, serviços, instituições e órgãos voltados às crianças e adolescentes.

    Segundo o coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares da Secad, Leandro Fialho, esse curso será um marco no enfrentamento da exploração sexual infantil. “A educação entra pela primeira vez nessa luta e atua de forma integrada com as pastas da justiça, da saúde, dos direitos humanos, com a OIT, a ONG Instituto Companheiros das Américas e toda a sociedade civil, o que possibilitará romper com o ciclo de violação dos direitos da criança e do adolescente e resgate da cidadania e da auto-estima desses jovens”, diz. Ele acredita que a inserção da educação nessa luta, no futuro, trará reflexos positivos diminuindo a evasão escolar e aumentando o aproveitamento no ensino como um todo.

    Juliana Meneses

  • Em sua primeira experiência em educação a distância (EAD), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) deu início, neste semestre, a cursos de graduação e especialização na área de educação especial. Sob a orientação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), a UFSM fez parcerias com três municípios da região para a criação de pólos regionais, que receberam, cada um, 40 das 120 vagas oferecidas no vestibular realizado em julho.

    A duração do curso a distância é a mesma do presencial: oito semestres. De acordo com a professora do Departamento de Educação Especial da UFSM Vera Marostega, os currículos das duas modalidades de ensino são praticamente os mesmos. “A diferença é que para a EAD estão incluídas quatro disciplinas novas: uma no campo da comunicação, outra de informática e duas na área de surdez”, explica a professora.

    As aulas a distância acontecem por meio do ambiente colaborativo e-ProInfo, desenvolvido pela Seed. Nele, o professor estabelece interações semanais com a turma a partir de ferramentas como diário de bordo, chats e fóruns. Os encontros presenciais ocorrem no início do semestre, durante as avaliações e em ocasiões pré-agendadas, quando os professores estão nos pólos municipais. Em ambos os tipos de curso, a graduação forma o educador especial para atuar com déficit cognitivo, surdez e problemas de aprendizagem.

    Nos pólos municipais, os alunos têm acesso ao laboratório de informática e à biblioteca. Cada estudante recebeu um caderno didático impresso, que foi produzido pela equipe multidisciplinar em EAD na UFSM. Nesses cadernos, consta todo o conteúdo das disciplinas.

    Parcerias - Para a implantação do programa de EAD, a instituição contou com o apoio de prefeituras e da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, para o estabelecimento de pólos receptores dos cursos de graduação e especialização em educação especial. Tendo em vista a carência de profissionais habilitados na área e a demanda existente, a universidade encontrou nas prefeituras de Bagé, Sant'Ana do Livramento e Uruguaiana a parceria para a descentralização do programa.

    Cada um desses pólos municipais tem a infra-estrutura física e pessoal necessária para a realização do curso. Essas condições foram garantidas com a assinatura de convênios, no dia 6 de maio, em solenidade que contou com a presença dos prefeitos dos municípios envolvidos, do secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota, e da secretária de Educação Especial, Cláudia Dutra. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve nesta segunda-feira, 23, em Sorocaba, interior de São Paulo, para a inauguração de três prédios no campus da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). O conjunto de edifícios abriga salas de aula, laboratórios didáticos e a parte de gestão acadêmica, que inclui secretarias e sala de professores. Foram investidos cerca de R$ 6,7 milhões na construção, que tem um total de 6.381 metros quadrados.

    “A Federal de São Carlos tem um trabalho excelente porque compreendeu o sentido da visão sistêmica da educação”, afirmou Haddad. O exemplo, segundo ele, é a busca de uma educação básica de qualidade para construir um bom corpo de alunos no ensino superior e, por outro lado, a formação de professores nas universidades, para se ter uma boa equipe de docentes nas escolas.

    Outras instalações estão em construção no campus de Sorocaba: uma biblioteca, um restaurante universitário e uma área esportiva. A previsão é que fiquem prontos até o final deste ano ou início do ano que vem. O ministro lembrou que a Ufscar já teve sua expansão homologada e, com a adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), vai aumentar o corpo docente e administrativo.

    A Ufscar iniciou suas atividades em Sorocaba em 2006. Atualmente, funcionam sete cursos de graduação no campus: ciência da computação, bacharelado e licenciatura em ciências biológicas, ciências econômicas, engenharia de produção, engenharia florestal e turismo. Para 2009, está previsto o início de mais sete opções de graduação noturnas e duas de pós-graduação. Com isso, pretende-se dobrar o número de alunos que hoje é de 750.

    Plano de ações – Em Sorocaba, Haddad ainda participou de um encontro de orientação da elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR), na Escola Municipal Dr. Getúlio Vargas. Cerca de 120 representantes de 45 municípios paulistas participam da reunião, organizada pela representação do MEC em São Paulo, que vai até esta terça-feira, 24.

    Na visão do ministro, o ideal é o alinhamento de todas as esferas de governo em torno do arranjo educativo local, valorizando o magistério, a formação do trabalhador em educação e a elaboração e gestão do PAR. Para Haddad, o trabalho dos gestores é garantir a continuidade das ações nos próximos governos. “É longo nosso caminho, mas agora temos um rumo.” 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em 2009, serão oferecidas 513 vagas em cursos noturnos na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Se comparado ao número de vagas ofertadas este ano, o crescimento das vagas noturnas ultrapassa a casa dos 120%. Os dados foram levantados nesta quarta-feira, 5, no discurso de posse do novo reitor da instituição, professor Targino de Araújo Filho. “Esses números demonstram uma preocupação com a classe trabalhadora”, afirmou o novo dirigente, que foi empossado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na sede do Ministério da Educação, em Brasília.

    De acordo com o novo reitor, o maior número de vagas é fruto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), cujo principal objetivo é democratizar o acesso ao ensino superior. “Estamos ampliando as vagas não só na Ufscar, como em todas as instituições federais de ensino superior e com grande zelo pela qualidade do ensino”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Fundada em 1968, a Universidade Federal de São Carlos, única instituição federal de ensino superior localizada no interior do estado de São Paulo, destaca-se pelo alto nível de qualificação de seu corpo docente: 98,92% são doutores ou mestres. Em 1998, 4.782 alunos estavam matriculados na graduação. Já em 2007, a instituição contava com 6.237 alunos de graduação e 978 de educação a distância.

    O novo reitor da instituição é graduado em engenharia de produção pela Escola de Engenharia de São Carlos (Eesc-USP), mestre e doutor em engenharia de produção pela Coppe-UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), professor do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar desde 1979, sendo hoje professor associado. Foi presidente e vice-presidente do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (2000 a 2002) e presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (1997-1998).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Interessados em se especializar em educação especial têm uma opção interessante até esta terça-feira, 31: inscrever-se em um dos cursos de pós-graduação na área, oferecidos pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São dois cursos: um de mestrado e outro de doutorado. O processo seletivo constará de provas escritas de conteúdo, expressão e proficiência em inglês, no dia 20 de novembro; e de defesa oral dos projetos, entre 21 e 24 de novembro. A lista dos candidatos aprovados será divulgada no dia 1º de dezembro.

    Criado em 1978, o Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar é pioneiro no País e, além da formação de recursos humanos, tem contribuído para melhorar os serviços de educação especial na região. O PPGEEs tem incentivo do Programa de Apoio à Educação Especial (Proesp) do MEC e possui uma página na internet, indicando grade curricular dos cursos, linhas de pesquisa, professores, teses e dissertações.

    Proesp – Implementado em dezembro de 2003, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em parceria com a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o Proesp apóia financeira e tecnicamente núcleos de pesquisa para o atendimento educacional especializado. Também concede bolsas de pós-graduação e mestrado para professores da rede municipal e estadual de ensino.

    Os núcleos de pesquisa, instalados em universidades, oferecem capacitação aos professores para que possam conduzir o ensino especial nas escolas. Além da UFSCar, já foram beneficiados com o Proesp as universidades federais do Distrito Federal, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Santa Maria. E, também, as estaduais Unicamp, USP e Unesp.

    Nesta sexta-feira, 27, será ministrada a aula inaugural do curso de graduação em Letras-Libras (Língua Brasileira de Sinais), a distância,  na  Universidade Federal de Santa Catarina. O curso tem alunos em nove pólos, nas federais de Santa Maria, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará e Rio de Janeiro, na USP, Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-Goiás) e Instituto Nacional de Surdos (RJ). Informações nos sítios da Seesp e, também, da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Susan Faria

     

  • Ouro Branco (MG) – Ao receber em regime de comodato da Gerdau Açominas o edifício de nove mil metros quadrados, que servirá de instalações do campus de Alto Paraopeba, no município de Ouro Branco (MG), da Universidade Federal de São João del-Rei, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a partir daquele momento a região que envolve oito municípios de porte médio terá um novo perfil.

    “Novas indústrias em busca de recursos humanos de alta qualificação vão procurar as condições para se instalar por aqui”, afirmou Haddad. O ministro anunciou que, a partir de 2007, o campus da Universidade Federal de São João del-Rei terá condições de oferecer 300 vagas em cinco cursos de engenharia – mecatrônica, química, alimentos, civil com especialização em estruturas metálicas e telecomunicações. Em cinco anos, serão 1.500 alunos.

    O reitor da Universidade Federal de São João del-Rei, Helvécio Luiz Reis, lembrou que se trata do atendimento de uma reivindicação histórica da região e uma conquista de toda a comunidade acadêmica e estudantil. Ele lembrou que a universidade oferece 20 cursos de graduação, sendo 14 no período noturno. Os números apontam que 60% são oriundos de escolas públicas e 45% trabalham. “Esta é a forma efetiva de inclusão dos trabalhadores por meio da educação”, concluiu.

    Repórter: Nunzio Briguglio

  • Ao dar posse a Alfredo Júlio Fernandes Neto como reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) nesta terça-feira, 2, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a educação superior brasileira vive um momento de esperança. Referindo-se ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o ministro afirmou que os pactos celebrados entre governo e reitores estão sendo honrados.

    Haddad comparou as universidades federais a “organismos vivos”, que podem se aperfeiçoar e já o vêm fazendo. “Isso porque os acordos do Reuni foram firmados com liberdade, da parte do governo e das instituições”, lembrou. O ministro entende que já existe no país uma compreensão dessa parceria. “As universidades já são vistas como eixo estruturante do processo de desenvolvimento nacional”.

    O reitor recém-empossado, Alfredo Neto, acredita que tem, pelo menos, uma etapa a vencer em sua gestão: a consolidação do Reuni na Federal de Uberlândia. “A expansão dos campi e dos cursos, com qualidade, vai melhorar a vida da população mineira. A UFU representa um marco na região”, disse.

    Graduado em odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia, o reitor é mestre e doutor na área de reabilitação oral pela Universidade de São Paulo. Neto já atuou na direção da Faculdade de Odontologia da UFU, foi membro da Comissão Nacional de Odontologia e avaliador do Ministério da Educação na criação de 11 cursos no país.

    Hoje, é professor titular e docente efetivo do programa de pós-graduação da Faculdade de Odontologia da UFU, presidente nacional da Associação Brasileira de Ensino Odontológico, pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais e membro da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica. É também autor de vários artigos científicos publicados em periódicos especializados, nacionais e internacionais.

    Letícia Tancredi

     

  • A universidade com a melhor nota de Minas Gerais e a terceira melhor nota do país no Índice Geral de Cursos, a Federal de Viçosa (UFV), tem um novo reitor. Luiz Cláudio Costa tomou posse nesta segunda-feira, 3, na sede do Ministério da Educação, em Brasília. Em seu discurso, ele enfatizou o bom momento do setor educacional. “Acompanhei períodos em que as universidades não tinham recursos para a conta de água e hoje o governo nos pergunta como queremos crescer e oferece os recursos para que isso ocorra”, destacou.

    Cláudio Costa ressaltou também a importância das universidades federais para que se cumpram as metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). “A UFV responde presente à chamada para enfrentarmos o desafio de elevação da qualidade da educação básica brasileira”, afirmou o reitor, referindo-se à responsabilidade das universidades públicas na elevação do acesso e da qualidade dos cursos de formação de professores.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, estabelecer um sistema nacional de formação de professores é uma meta que depende também da responsabilização das universidades públicas. “Queremos mais professores de escolas públicas formados por universidades públicas”, defendeu. Somente em Minas Gerais, são 11 as universidades públicas.

    O novo reitor da UFV é graduado em matemática pela própria UFV  e PhD em Agrometeorologia pela Universidade de Reading, Inglaterra. Atualmente é pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); presidente e membro da Comissão de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia do Ministério da Ciência e Tecnologia e líder da equipe de especialistas em mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Ana Guimarães

  • A Universidade Federal do ABC (UFABC), com sede em Santo André (SP), abriu concurso para contratar 60 técnicos administrativos. O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial da União do dia 19 deste mês. As aulas na nova instituição, que integra o programa de expansão universitária do Ministério da Educação, terão início neste ano.

    São 24 vagas para nível médio, com salário de R$ 1.193,22. Os cargos são para assistente em administração, técnico em contabilidade, eletroeletrônica e de laboratório nas áreas de computação, eletrônica, eletrotécnica, materiais, mecânica e química.

    As outras 36 vagas destinam-se a profissionais de nível superior, que terão salário de R$ 1.424,03. Os cargos são para arquivista, assistente social, auditor, bibliotecário, documentarista, contador, economista, engenheiro civil, jornalista, clínico geral, pedagogo, secretário executivo e técnico em assuntos educacionais. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais para quase todos os cargos. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de fevereiro, pela eletrônica da UFSCar. A taxa é de R$ 29,80 para os cargos de nível médio e R$ 35,60 para os de nível superior.

    Professores – Segundo o reitor da Federal do ABC, Hermano Tavares, além dos técnicos administrativos, a universidade fará concursos para admissão de 120 professores. O prédio da UFABC – uma das mais novas universidades federais do Brasil – ficará pronto em dois anos, mas, em julho, a instituição fará seu primeiro vestibular, com 1.500 vagas. “Vamos alugar um prédio em Santo André para as aulas começarem em agosto”, diz.

    A UFABC atenderá 20 mil estudantes de graduação, 2,5 mil de mestrado e mil de doutorado. Ela faz parte do projeto Expandir, do MEC, e tem a missão de formar profissionais em ciências naturais, matemática, computação e tecnologia. Com o Expandir, o MEC está criando dez universidades federais e consolidando 44 campi. Só em 2005, o ministério publicou seis portarias liberando 4.450 vagas para professores das instituições federais de educação superior.

    O concurso será realizado por meio da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Falusfscar). O número de vagas por região e os editais podem ser vistos na página eletrônica da SESu. Mais informações pelos telefones (21) 2533-9514 e (11) 3361-8323.

    Repórter: Susan Faria

  • A Universidade Federal do ABC (UFABC) vai contratar 96 docentes, em 24 áreas, para a categoria professor adjunto I. O salário é de R$ 5.100,18, para uma carga horária de 40 horas semanais e dedicação exclusiva. Dos seis editais publicados para o concurso que selecionará os professores da universidade, apenas um segue com inscrições abertas, até o dia 23 deste mês. Para os demais concursos, as inscrições estão encerradas.

    Os interessados devem ter doutorado, apresentar um projeto de pesquisa e produção intelectual. Além de passar por uma banca, o candidato deverá fazer a prova didática, que consiste em dar uma aula a respeito de um tópico a ser sorteado com 24 horas de antecedência. As 19 vagas previstas no edital que permanece aberto são para as áreas de química – estrutura; química – transformações; bioquímica – biolologia molecular; e polímetros.

    De acordo com o professor Hélio Waldman, um dos coordenadores do concurso, o MEC abriu 120 vagas para a nova universidade e inicialmente serão preenchidas 96 vagas, cujos editais estão na página eletrônica da UFABC. “Entre as vantagens de entrar na UFABC está a oportunidade de participar de um projeto inovador e contribuir para a expansão do ensino superior público em uma região carente dessa área”, comenta Hélio.

    Segundo ele, as provas dos candidatos a docentes da UFABC serão feitas a partir de 2 de maio. Em setembro, eles já começam a dar aulas. O primeiro vestibular será realizado em julho próximo, com uma oferta de 1.500 vagas, das quais 750 no período diurno e 750 no noturno.

    Técnicos – A UFABC, por meio da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Falusfscar), também está contratando, por concurso público, 60 técnicos administrativos. As inscrições para esse concurso já se encerraram. A UFABC tem sede em Santo André (SP) e faz parte do projeto Expandir, do MEC, que está criando dez novas universidades federais e 40 campi em todo o país.

    Repórter: Susan Faria

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, assinam nesta sexta-feira, 9, convênio para a implantação do novo campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Cruzeiro do Sul. Serão destinados R$ 7,5 milhões para o Campus da Floresta. O reitor da Ufac, Jonas Pereira de Souza Filho, também participa da solenidade, na Sala de Cristal do Ministério da Educação, às 9h30.

    O objetivo do convênio é apoiar a modernização da infra-estrutura do campus. A universidade é concebida como um modelo de integração entre academia, Estado e sociedade na execução de projetos de desenvolvimento regional na Amazônia.

    A Ufac estabelecerá também vínculos com parques nacionais, reservas extrativistas e terras indígenas, com a intenção de promover e apoiar o desenvolvimento sustentável e integrar atividades de ensino médio, pesquisa e ação social em torno de metas comuns da população regional.

    Cursos– Serão oferecidos três novos cursos de graduação: enfermagem, ciências biológicas e engenharia florestal, com 120 vagas. No ano passado, foi autorizada a contratação de 30 professores. Assim que as instalações estiverem completas, o campus atenderá cerca de 1.600 alunos e contará com 97 professores. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está implementando o Centro de Educação a Distância (CED), em processo de credenciamento institucional pelo Ministério da Educação. O CED – que fica na Rua Monsenhor Coutinho, 724, Centro, em Manaus – vai estimular a pesquisa interdisciplinar para dar suporte à implementação do ensino de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa semipresenciais e a distância.

    Ligado à reitoria da Ufam, o CED terá infra-estrutura e meios para formar recursos humanos na modalidade a distância, sem restrição a áreas do conhecimento. “Os mecanismos e processos da educação a distância possibilitam a flexibilização de tempo e espaço da ação pedagógica e são importantes no Amazonas, estado de extensa dimensão territorial”, comenta a coordenadora do centro, professora Zeina Rebouças Corrêa Thomé.

    Segundo ela, a educação a distância possibilita economia em escala e uma gestão diferenciada do investimento individual no processo de aprendizagem. “E flexibiliza a oferta de cursos em função das demandas sociais, o que implica o redimensionamento dos sistemas educacionais.”

    Amazonas Verde – O CED desenvolve o projeto Tecnologia, Educação e Trabalho em Rede de Inclusão Social e Digital, vinculado ao Programa C & T Amazonas Verde. O projeto realiza pesquisa em inclusão digital. “Vamos construir infra-estrutura pedagógica e tecnológica e formar adolescentes e adultos, em quatro bairros de Manaus: Grande Vitória, São José, Jorge Teixeira e Cidade Nova”, diz a professora. Serão beneficiadas cinco mil pessoas, já a partir de junho.

    Outro trabalho do CED é o apoio às ações do Centro de Formação, Desenvolvimento de Tecnologias e Prestação de Serviços para a Rede Pública de Ensino (Cefort), que tem convênio com a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica (SEB/MEC). O Cefort desenvolve programas e cursos de formação continuada de professores e gestores para as redes de educação infantil e fundamental, a distância e semipresenciais, incluindo a elaboração de material didático na área de ciências humanas e sociais.

    Educação física – A Ufam vai oferecer a partir de outubro curso de graduação a distância em educação física para professores em exercício na rede pública de ensino. Serão 1.150 vagas em licenciatura para professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, sem habilitação legal para o exercício da função. O curso tem apoio financeiro do MEC. As inscrições serão em agosto e as informações estarão disponíveis pelo telefone (92) 3633-3468 ou correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Com essa formação, a Ufam pretende oferecer um ensino de melhor qualidade e socialmente relevante à população regional, especialmente àqueles que, pelas estruturas tradicionais do sistema de ensino e por questões de isolamento geográfico, não conseguiram acesso aos níveis mais elevados de escolarização, de acordo com a professora Zeina Thomé.

    Libras – O CED da Ufam também vai oferecer o curso de graduação de licenciatura em letras, com habilitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), na modalidade a distância, a partir de setembro. A coordenação do curso é do MEC e da Universidade Federal de Santa Catarina e tem a participação de outras instituições federais de ensino superior, como a Universidade de Brasília (UnB) e as federais do Ceará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e de Santa Maria (RS), além do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines/MEC). A oferta será de 550 vagas.

    Repórter: Susan Faria

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    O Ministério da Educação repassou R$ 2 milhões para a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os recursos serão utilizados na aquisição de equipamentos e na construção das instalações do Departamento de Antropologia. O objetivo do departamento, que já está com espaço físico definido, será a criação de uma pós-graduação em antropologia e, posteriormente, um mestrado e um doutorado.

    Inicialmente, o MEC autorizou a contratação de dez professores doutores para atuarem nas áreas de antropologia social, etnologia indígena e lingüística. O ministério também autorizou a criação de um curso de graduação em antropologia, com 100 vagas, no município amazonense de Benjamin Constant.

    Referência – O assessor para assuntos de desenvolvimento da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC), Márcio Lima, aposta que em alguns anos o estado será referência na área de antropologia. “Apesar do Amazonas concentrar uma grande quantidade de populações indígenas e ribeirinhas, até hoje não havia um programa de pós-graduação em antropologia na região”, afirma Lima. Ao mesmo tempo, explica, o Amazonas concentra grande quantidade de antropólogos e lingüistas que trabalham com estas populações.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • DivulgaçãoA Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vai oferecer, a partir de janeiro de 2007, a primeira graduação do país totalmente ofertada em aldeias indígenas. O curso Licenciatura Indígena em Políticas Educacionais e Desenvolvimento Comunitário será ministrado em línguas indígenas tendo o português como língua auxiliar.

    A proposta da Ufam, que tem o apoio do Ministério da Educação, será oferecida pela universidade em parceria com a Federação das Organizações Indígenas do rio Negro (Foirn) e o Instituto de Desenvolvimento em Política Lingüística (Ipol). O curso terá 120 vagas distribuídas nos pólos de Cucuí, no rio Negro, para os falantes do nheengatu; em Taracuá, no rio Uaupés, para os da língua tucano; e em Tunuí, no rio Içana, para os falantes do aruaque, baniua e curipaco. A duração será de quatro anos divididos em oito etapas presenciais e sete não-presenciais. Das 3.700 horas do curso, o aluno deve dedicar, obrigatoriamente, 1.600 horas para pesquisa.

    De acordo com a coordenadora do projeto de implantação do curso e professora do Departamento de Geografia da Ufam, Ivani Ferreira de Faria, a proposta é formar professores indígenas para trabalhar em escolas indígenas e em línguas indígenas. “Com este projeto, a Ufam e seus parceiros dizem claramente que não querem promover o aldeamento educacional.”

    Currículo – Diferente da concepção das licenciaturas indígenas oferecidas por instituições de ensino superiores federais e estaduais, o curso da Ufam não tem uma grade curricular pronta. A grade, explica Ivani Ferreira de Faria, será construída à medida que os alunos forem realizando suas pesquisas que serão fortemente ligadas às necessidades e interesses da coletividade. “O norte do curso será dado pelas pesquisas de cada pólo, porque a educação está ligada à vida da comunidade”, diz. O curso não tem grade pronta, mas está sustentado em três eixos construídos em comum acordo pela universidade, Ipol e Foirn: políticas educacionais e escola indígena; patrimônio, cultura e cidadania; e desenvolvimento comunitário e questão territorial. O objetivo da proposta é formar professores pesquisadores capazes de gerenciar e elaborar projetos para a sustentabilidade de suas aldeias.

    Ao entrar em cada um dos três eixos, os professores indígenas participarão de oficinas com suporte teórico-científico que darão base aos projetos de pesquisa que vão desenvolver posteriormente. A licenciatura oferece também prática de ensino e estágio supervisionado. Os critérios para a seleção dos candidatos ao curso foram elaborados pela Ufam e as comunidades indígenas em seminários realizados em 2005. Entre os critérios estão: ter concluído o ensino médio, falar e escrever uma das línguas das aldeias do pólo, responder um memorial descritivo, mostrar domínio da língua indígena na entrevista e ser indicado pela comunidade.

    Recursos – Para custear esta proposta inovadora e descentralizada no Amazonas, a Ufam está buscando uma parceria com a Petrobrás. A coordenadora Ivani Ferreira Faria diz que os maiores custos do projeto estão no transporte, alimentação, materiais didáticos e salários dos professores que se deslocarão para as três aldeias durante os quatro anos do curso, 2007/2010. Para ir e voltar a Tunuí, por exemplo, são necessários 500 litros de gasolina. Além disso, será preciso construir uma maloca em cada aldeia que servirá de sala de aula, biblioteca, telecentro e refeitório para alunos e professores.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaA proposta preliminar da estrutura acadêmica e o calendário para implantação dos cursos da Universidade Federal do Pampa (UFP) foram apresentados nesta segunda-feira, 17, em Bagé (RS), durante encontro com os prefeitos das dez cidades que receberão as unidades acadêmicas da instituição a partir de 2006. O projeto da nova universidade da Metade Sul do Rio Grande do Sul é resultado de parceria entre o governo federal, por meio do MEC, e as universidades federais de Santa Maria e Pelotas.

    “O objetivo desta reunião era levar aos prefeitos o formato preliminar da UFP. Foi importante ouvir a opinião deles. Agora, iremos analisar e procurar contemplar ao máximo as demandas de cada região, e apresentar a proposta final num curto espaço de tempo”, disse o ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva.

    Jairo espera que as cidades que receberão as unidades acadêmicas sejam parceiras para a implantação da UFP. “Queremos que as prefeituras sejam nossas aliadas para viabilizar este projeto, cada uma à sua maneira. Se esta parceria puder ocorrer, ela será bem-vinda.”

    Segundo o ministro interino, o projeto acadêmico da UFP é inovador no país, pois além de iniciar com 13 unidades acadêmicas, a Federal do Pampa procura garantir que os cursos de graduação sejam compatíveis com os arranjos produtivos locais. “A implantação de uma estrutura multicampi é normalmente gradativa, iniciando em uma cidade e depois partindo para outras localidades. A UFP já nasce com dez campi conectados com a visão regional do Sul. Ela terá um papel central no sentido de colaborar para que a Metade Sul encontre novos caminhos para o seu desenvolvimento sustentável.”

    Implantação – A UFP será implantada em duas etapas. A primeira ocorre em 2006 e 2007, com a abertura de 2.350 vagas (1.175 em cada ano). Na segunda etapa (a partir de 2008), serão implantados novos cursos na sede da UFP, em Bagé, com a criação das faculdades de ciências agrárias e da saúde, que irão selecionar 500 alunos anualmente. O vestibular será no primeiro semestre de 2006 e o início das aulas, em agosto do mesmo ano. A instituição contará com 585 professores.

    Até 2009, a Federal do Pampa irá atender, no total, 12.150 alunos distribuídos em 62 cursos de graduação. Os cursos funcionarão em instalações provisórias, enquanto são construídas edificações definitivas nos municípios. Serão investidos R$ 30 milhões para a implantação dos dez campi. O total de investimentos até 2010 será de R$ 57 milhões.

    A estrutura da UFP será multicampi e contará, nos próximos cinco anos, com a instalação de 13 unidades acadêmicas em dez campi dos municípios de Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana.

    Urcamp – À tarde, Jairo Jorge se reuniu com a reitoria da Universidade da Região da Campanha (Urcamp), com as direções do Sinpro e Sintae e representantes das prefeituras. Durante o encontro, foram estabelecidos novos prazos para as solicitações feitas pelo MEC para apoiar o processo de transformação da universidade em instituição pública não-estatal: 20 dias para a apresentação da reestruturação financeira, 45 dias para a apresentação do redesenho da Fundação Áttila Taborda e 60 dias para a reestruturação do passivo financeiro.

    Em 75 dias, o ministério irá apresentar uma proposta de incentivo à transformação da Urcamp, o que envolverá a participação ativa das prefeituras, da comunidade acadêmica e da sociedade dentro da universidade. Segundo Jairo Jorge, o MEC está disposto a criar um programa especial de bolsas para os alunos, que ao mesmo tempo ajude na recuperação da instituição. “Para que isso aconteça é preciso que a universidade atenda às ponderações que o MEC fez à atual direção.”

    Participaram do encontro o deputado federal Paulo Pimenta, os deputados estaduais Adão Vilaverde, Mirian Marroni e Estilac Xavier, os reitores das universidades federais de Santa Maria e Pelotas, Paulo Sarkis e Cesar Borges, e lideranças locais.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

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