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  • O Ministério da Educação vai repassar R$ 600 mil para a Universidade Federal Fluminense (UFF) dar continuidade ao Projeto Música Brasileira no Tempo. Com o trabalho, obras significativas da música sinfônica brasileira em diversos períodos da história do século XX serão gravadas em CD e DVD pela Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) da universidade. Este é o segundo volume da série, intitulado Alma Brasileira.

    O objetivo do projeto é inserir a música brasileira erudita nos contextos sociais em que as obras foram compostas e gravadas, além de disseminar o estilo musical entre os jovens. O material é distribuído para escolas públicas de todo o país, apresentado na programação da TV Escola e disponibilizado do Portal de Domínio Público, do MEC. O primeiro volume da série - Aurora Luminosa – teve mais de 70 mil exemplares reproduzidos.

    De acordo com o diretor do Centro de Artes da UFF e coordenador do projeto, Leonardo Guelman, o segundo volume, Alma Brasileira, será composto de obras dos principais compositores pertencentes à primeira e à segunda geração nacionalista do período de 1905 a 1930, que abrange o ano de 1922, quando foi realizada a Semana de Arte Moderna. O DVD dará ênfase aos principais acontecimentos que afetaram o país nesse período, como a Primeira Guerra Mundial, a Coluna Prestes e a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, marcando o fim da República Velha.

    O pré-lançamento do Alma Brasileira será realizado no dia 27 de agosto, durante o Projeto Brasil Profundo - 4º Interculturalidade, no Centro de Artes da UFF. O Projeto Música Brasileira no Tempo prevê a produção de mais dois volumes: Música Viva e Música Nova, que abordarão os períodos entre 1930 e 1985.

    Multimídia - O MEC liberou para a UFF, ainda, o repasse de R$ 300 mil para a implantação do Espaço UFF Multimídia. O novo espaço, além de fazer parceria com a área acadêmica na criação de projetos audiovisuais dentro da universidade, servirá como local de difusão da arte eletrônica. Outras informações pelo telefone (21) 2629-5030.

    Repórter: Flavia Nery

  • Orquestra Sinfônica Nacional da UFFA Universidade Federal Fluminense (UFF) realiza no domingo, 27, o concerto de gravação do disco Alma Brasileira, parte do Projeto Música Brasileira no Tempo. Obras da música sinfônica brasileira em diversos períodos do século XX serão gravadas em CD e DVD pela Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) da universidade.

    O projeto recebeu R$ 600 mil do MEC e seu objetivo é levar a música  erudita aos contextos sociais em que as obras foram compostas e gravadas, além de mostrar o estilo musical aos jovens. O material é distribuído para escolas públicas de todo o país, apresentado na programação da TV Escola e oferecido do Portal de Domínio Público, do MEC, uma biblioteca digital de acesso gratuito. O primeiro volume da série - Aurora Luminosa – teve mais de 70 mil exemplares reproduzidos.

    De acordo com o diretor do Centro de Artes da UFF e coordenador do projeto, Leonardo Guelman, o segundo volume, Alma Brasileira, terá obras dos principais compositores pertencentes à primeira e à segunda geração nacionalista de 1905 a 1930, que abrange a Semana de Arte Moderna, de 1922. O DVD dará ênfase a acontecimentos como a Primeira Guerra Mundial, a Coluna Prestes e a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, marcando o fim da República Velha.

    O projeto inclui a produção de mais dois volumes, Música Vivae Música Nova, dos períodos entre 1930 e 1985. O concerto para gravação do Alma Brasilieira será às 10 horas, no Centro de Artes da UFF. Outras informações pelo telefone (21) 2629-5030.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Universidade Federal Fluminense (UFF) é uma das 18 instituições de ensino superior contempladas com o Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro), coordenado pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Nove universidades federais e nove estaduais foram selecionadas pelo programa, dentre as 42 instituições inscritas.

    O projeto da UFF — Programa Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira (Penesb) — foi aprovado integralmente pelo Ministério da Educação. Para realizá-lo, a universidade recebeu R$ 200 mil. A primeira iniciativa foi oferecer um curso de extensão sobre educação e população negra a 40 professores dos ensinos fundamental e médio da rede pública. Curso semelhante será ministrado em junho próximo para mais 200 professores.

    Com o Uniafro, a UFF oferece 18 bolsas a universitários negros de diferentes cursos. Os estudantes participam de pesquisas sobre a questão racial nos cursos de licenciatura em história, pedagogia e letras da instituição; sobre o negro no cotidiano escolar; sobre o censo étnico-racial na UFF e sobre a história da educação do negro.

    Segundo a professora Iolanda de Oliveira, coordenadora do Núcleo Penesb, serão publicados cinco trabalhos como resultado de pesquisas já concluídas. Um deles, Cor e Magistério, já foi encaminhado a uma editora. Os livros serão vendidos a preço de custo na universidade e doados a instituições. Serão publicados também artigos sobre a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que institui a temática africana e afro-brasileira no currículo do ensino básico, e as conferências do seminário internacional Educação e População Negra, realizado em novembro, no Rio de Janeiro.

    Apoio — “O Uniafro é importante porque precisamos de apoio a atividades destinadas a incentivar o acesso e a permanência dos negros na universidade”, afirma Iolanda. Segundo ela, o número de bolsistas é pequeno, mas todos têm a garantia de permanecer na universidade e ganham formação acadêmico-política sobre a questão negra.

    Cada projeto do Uniafro recebeu de R$ 50 mil a R$ 200 mil do MEC para ações afirmativas, como mapeamento étnico-racial, cursos de estudos culturais afro-brasileiros, seminários sobre diversidade, formação de professores e publicação de materiais. Mais informações pelos telefones (61) 2104-9309 e (21) 2703-2828 e 2629-2687.

    Repórter: Súsan Faria

  • O Núcleo de Educação Aberta e a Distância (Nead), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), formou 77 alunos de várias cidades do estado. Os alunos são professores da rede pública de ensino que concluíram o curso de licenciatura em pedagogia para os anos iniciais do ensino fundamental. A solenidade de colação de grau, no Teatro Universitário, no campus de Cuiabá, reuniu formandos de Apiacás, Alta Floresta, Carlinda, Colíder, Itaúba, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Sorriso, Alto Paraguai, Campo Novo dos Parecis, Diamantino, Nortelândia, Nova Maringá, São José do Rio Claro, Sapezal, Tapurah, Novo Horizonte, Tababorã e Juara.

    O reitor da UFMT, Paulo Speller, ressaltou o papel da educação como fator de desenvolvimento e de superação das desigualdades sociais, da pobreza e violência. Segundo ele, o Nead é um processo de qualificação profissional que beneficia o sistema de educação e os alunos de escolas públicas. Ele destacou a importância das parcerias com o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e das prefeituras.

    A UFMT é a única instituição federal de ensino superior na região. O Nead foi criado em 1992 para desenvolver programas e projetos de formação e de pesquisas nessa modalidade. Ligado ao Instituto de Educação, o núcleo desenvolve o Programa Interinstitucional de Qualificação Docente desde 1995. São ações voltadas à profissionalização dos professores, numa parceira entre a Seduc, UFMT e Universidade do Estado de Mato Grosso. O programa pretende profissionalizar, até 2011, todos os professores dos sistemas estadual e municipais de educação no estado.

    Orientadores – O Nead atende professores de 49 municípios, nos pólos de Diamantino, Colíder, Juína, Juara e Terra Nova. São professores de pedagogia, letras, história, geografia, matemática, biologia, física, química e educação física. Técnicos da Seduc e 128 orientadores acompanham 2.219 alunos da licenciatura plena em educação básica, da 1ª a 4ª séries.

    O programa é integrado ao Centro de Aprendizagem e Formação de Recursos Humanos em Educação a Distância (Cearenad), composto pela Télé-Université du Quebec, Pontifícia Universidad Católica de Chile, Universidad Estatal a Distancia de Costa Rica, Escola Superior de Formação de Professores do Senegal e Instituto de Formação de Professores das Ilhas Maurício.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da UHMT

  • A primeira turma do curso de extensão em informática, do projeto De Olho no Futuro, desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB), forma-se, agora, no final de janeiro. Segundo Luiz Carlos Coelho de Medeiros, diretor presidente do projeto, são cerca de cem alunos, que aprenderam desde o módulo básico - na área de informática - à infra-estrutura do cabeamento de redes e à manutenção e operação do software livre (Linux).

    "Cerca de 80 desses cem jovens já estão empregados como estagiários, em meio período, com um salário médio garantido de R$ 368. Todos foram encaminhados ao mercado de trabalho pelo projeto", explicou Luiz Carlos. Segundo ele, o intento já beneficiou mais de 20 mil jovens no Distrito Federal e encontra-se em expansão no território nacional, com parceiros em universidades públicas e estaduais.

    O projeto da UnB propõe a criação de núcleos de extensão em informática, telemarketing e línguas (português, inglês, francês e espanhol), para jovens carentes. Os cursos se dividem em módulos com duração semestral e um custo de R$ 120 por semestre. O mínimo de escolaridade exigida para a inscrição é a 5ª série do ensino fundamental. O candidato precisa, também, ter mais de 12 anos de idade. Pessoas interessadas podem fazer a pré-matrícula pelo telefone 328-3893.

    Neste ano, o projeto De Olho no Futuro está desenvolvendo módulos de DOS VOX para deficientes visuais. Outra novidade oferecida é que foram abertas turmas para a terceira idade. No final do curso, que tem duração máxima de dois anos, o aluno recebe um certificado da UnB.

    Núcleos - Segundo Luiz Carlos Medeiros, para 2005 foram criados vários núcleos do projeto De Olho no Futuro, no Distrito Federal. "Teremos núcleos de línguas e informática no Plano Piloto, Taguatinga, Gama, Planaltina e Sobradinho. E, pela proximidade geográfica, atenderemos jovens do Riacho Fundo, Ceilândia, Santa Maria e também de algumas cidades da região do entorno".

    O projeto da UnB é desenvolvido também nas universidades federais do Maranhão, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima. Há parcerias com as universidades estaduais de Goiás, Santa Catarina, Ponta Grossa e Londrina (PR) e está sendo implantado na universidade estadual de Maringá (PR).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Os integrantes da comissão de implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) definiram,  durante encontro em Foz do Iguaçu, um cronograma de trabalho para decidir os cursos a serem oferecidos e a criação de biblioteca especializada em temática latino-americana. O encontro na cidade paranaense, iniciado na segunda-feira, 23, e encerrado na quarta, 25, foi o quarto realizado pela comissão para definir o projeto de implantação da universidade.

    De acordo com o presidente da comissão, professor Hélgio Trindade, a reunião foi uma das mais produtivas. “Evoluímos em relação ao projeto político-pedagógico, estabelecemos contatos promissores para programas de cooperação e avançamos nas questões materiais, como a projeção de um campus universitário ecologicamente sustentável e de nossa sede provisória, no Parque Tecnológico de Itaipu”, destacou.

    Para definir a questão da sede provisória, os integrantes da comissão reuniram-se com a diretoria da Hidroelétrica Itaipu Binacional e com autoridades políticas.

    Questões relacionadas ao meio ambiente marcaram o encontro. A diretora do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (Naea), professora Edna Castro, sugeriu a expansão a todo o continente, por meio da Unila, da rede de convênios do Naea, instituição ligada à Universidade Federal do Pará (UFPA), com atuação na Amazônia. O coordenador do Centro Internacional de Hidroinformática, Cícero Bley Júnior, enfatizou o interesse em uma parceria  com a universidade para a elaboração conjunta de cursos que tratem da problemática da água.

    O projeto da Unila propõe a criação de uma instituição que fomente a integração latino-americana por meio do conhecimento e a cooperação interinstitucional. A universidade deve funcionar a partir do segundo semestre de 2009, em Foz do Iguaçu.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O projeto Articulação, desenvolvido pela Coordenação-Geral de Articulação Institucional da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), apresentou mais de 30 diferentes ações de articulação em um primeiro levantamento, realizado no mês passado, por meio de questionários enviados a todos os estados. Dentre as ações relatadas estão o uso da plataforma e-Proinfo (Ambiente Colaborativo de Aprendizagem) para capacitação e integração; cursos de capacitação e formação continuada envolvendo vários programas de educação a distância; curso de gestores para aperfeiçoar o processo de articulação e gestão; realização de reuniões e seminários para um trabalho conjunto; acompanhamento das ações e assessoramento a gerentes e equipes de educação a distância e a criação de projetos pedagógicos integrados de aprendizagem.

    A Coordenação de Articulação ressalta a produção de vários trabalhos, como o de criação de núcleos regionais de educação a distância, o estabelecimento de uma política inicial de uso pedagógico das tecnologias, o portal na internet, a jornada de tecnologia educacional para educadores e gestores e a integração dos programas de educação a distância em ambiente virtual de aprendizagem.

    O projeto Articulação foi iniciado em 2004, com o objetivo de incentivar a comunicação e a integração entre o MEC e as coordenações de educação a distância nos estados e municípios. Dessa forma, busca-se ampliar e qualificar os espaços de articulação dos programas com a utilização do e-Proinfo pelos gestores estaduais dos programas da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O projeto que prevê cotas para estudantes das universidades federais oriundos das escolas públicas espera votação na Câmara dos Deputados para entrar em regime de urgência. O requerimento que pede prioridade na votação do Projeto de Lei nº 2.637, que reserva 50% dessas vagas nas universidades federais, está na mesa da presidência da Câmara há mais de 15 dias.

    No último dia 17, uma comissão da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP/PE) rapidez na votação da matéria. O presidente da Câmara garantiu apoio à aprovação do projeto.

    Segundo a assessoria parlamentar do Ministério da Educação, o projeto ainda aguarda a votação do requerimento da presidência da Casa. Durante o encontro com a comissão da Ubes, Severino deixou claro que é contrário à reserva de cotas para alunos afrodescendentes.

    Luta - O ministro Tarso Genro disse que caso as vagas destinadas aos afrodescendentes e indígenas sejam retiradas do projeto, o Executivo continuará a luta para que as cotas sejam garantidas na reforma universitária.

    Sandro Santos

  • A Secretaria de Estado de Educação de Rondônia abrirá, no próximo dia 18, as inscrições para o projeto Espaço Policultural Estudantil, trabalho que visa desenvolver o aprendizado da arte e da dança entre os alunos da rede de ensino. As inscrições, até o próximo dia 28, podem ser feitas no Ginásio Cláudio Coutinho, em Porto Velho, das 14 às 18 horas.

    Participam do projeto estudantes matriculados nas escolas públicas. De acordo com o secretário de Educação, César Licório, a iniciativa vai atender 200 alunos este ano, com o objetivo de sensibilizar a comunidade estudantil para práticas culturais ligadas à música e à dança.

    Expressão - O trabalho foi instituído pelo Projeto de Cultura e Desporto Escolar, órgão ligado à Secretaria de Estado de Educação, com base na Lei de Diretrizes e Bases (9.394/96). O projeto pretende, ainda, desenvolver um maior cuidado com o corpo e a voz, especialmente como meio de expressão e comunicação entre os participantes.

    "O trabalho vai dar aos estudantes um maior conhecimento de diferentes estilos de dança e música, além de despertar o interesse pela pesquisa na área cultural", ressaltou o secretário de Educação. (Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Educação de Rondônia)

  • Um dos distritos brasileiros com menor grau de escolaridade e renda per capita, Monte Gordo, localizado no município de Camaçari, a 30 quilômetros de Salvador (BA), será visitado nesta quinta-feira, 11, por um grupo de professores, pesquisadores e representantes governamentais. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, integra a comissão convidada e irá acompanhar a implantação do projeto Promoção da Saúde por Meio de Pesquisa e Educação em Monte Gordo.

    O projeto é uma parceria da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), da Fundação Baiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com apoio da prefeitura de Camaçari e da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb). O grupo desenvolve ações de promoção à saúde na Escola Municipal Amélia Rodrigues, que possui 1.450 alunos do nível médio.

    Durante os últimos  três anos, foram diagnosticados vários problemas de saúde, entre eles, elevado risco de doenças sexualmente transmissíveis, Aids, gravidez na adolescência, inadequações nutricionais, violência, doenças cardiovasculares e parasitoses. De acordo com o diagnóstico dos pesquisadores, os fatos indicam uma comunidade carente e vulnerável da área rural do estado da Bahia.

    Dois consultores da Capes da área de saúde pública, Emmanuel Burdmann e José Roberto Lapa, irão avaliar as ações. A análise irá contar para a aprovação da proposta encaminhada à Capes sobre a parceria do curso de pós-graduação em medicina e saúde humana da escola de medicina baiana em consórcio com a Fiocruz.

    Palestras – Na sexta-feira, 12, às 8h, o presidente da Capes faz palestra na Fiocruz, no Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz (Rua Waldemar  Falcão, 121, Candeal) sobre pós-graduação e biotecnologia.  Das 10h às 12h, na sede da Fapesb (Colina de São Lázaro, 203), Guimarães fala sobre cursos de pós-graduação no Nordeste e parcerias. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Com 44 anos de existência, a Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA) está sendo transformada em universidade federal. A medida vai repercutir em aumento de vagas, novos cursos de graduação, contratação de professores e em benefícios para a população. A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre é uma das nove universidades que estão sendo criadas, no plano de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes), que faz parte da reforma universitária.

    Segundo a diretora da FFFCMPA, Mirian da Costa Oliveira, com a transformação, serão criados cinco cursos, cada um com 50 vagas: nutrição e fonoaudiologia – cujos processos de abertura tramitam na Secretaria de Educação Superior do MEC –, enfermagem, fisioterapia e psicologia.

    A expansão da FFFCMPA será feita na área da nova universidade, no centro de Porto Alegre, onde funcionarão salas de aula, auditórios, laboratórios e assistência ao Sistema Único de Saúde em ambulatório especializado. As obras começaram em fevereiro deste ano e a primeira etapa será concluída em janeiro de 2006. “Vamos dobrar nossa capacidade”, diz Mirian Oliveira. Na sua avaliação, conseguir que a FFFCMPA entrasse no sistema de expansão das Ifes mostra que a gestão da instituição é eficaz.

    Segundo ela, com a expansão e transformação da faculdade em universidade, haverá uma retribuição social, com cursos noturnos na área de saúde, atendimento ambulatorial e outros benefícios para a instituição e a população atendida pelos alunos. “A comunidade aguarda com ansiedade”, disse.

    A FFFCMPA é uma escola médica de alto nível técnico-científico, que oferece três cursos de graduação (medicina, biomedicina e nutrição), três de mestrado, um de doutorado e 15 de especialização, além de 24 programas de residência médica. Tem 15 grupos cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Expansão – Desde 2004, o governo federal voltou a investir na expansão de vagas públicas e gratuitas, com a criação de universidades e extensões, levando o ensino superior para o interior do país. Nessa política, o MEC está criando nove universidades federais – ABC (SP), Grande Dourados (MS), Recôncavo Baiano (BA), Triângulo Minério (MG), Semi-Árido (RN), Alfenas (MG), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (MG), Tecnológica do Paraná (PR) e Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS) – e implantando ou consolidando 36 campi. Os novos campi e universidades, além de ampliarem o acesso à educação superior, geram empregos na construção civil. Outras informações pelo telefone (51) 3224-8822.

    Repórter: Susan Faria

     

  • A prefeitura de Santo Antônio do Descoberto (GO) foi anfitriã, na quarta-feira, 31, do evento de apresentação das escolas-modelo do projeto Horta Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação Saudável e Sustentável. A iniciativa é realizada em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

    Participaram do evento o presidente do FNDE, Daniel Silva Balaban; os prefeitos de Santo Antônio do Descoberto, Moacir Machado; de Bagé (RS), Luís Fernando Mainardi; e de Saubara (BA), Antônio Raimundo de Araújo. Os municípios participam da fase-piloto do projeto. O representante da FAO no Brasil, José Tubino, também compareceu, além de dirigentes, professores, merendeiras, pais e alunos de escolas da rede pública municipal.

    A apresentação das escolas-modelo de Goiás faz parte da etapa de intercâmbio de experiências entre os municípios. Já aconteceu em Bagé e a próxima será em Saubara. A programação incluiu palestras sobre o projeto, diagnóstico socioeconômico da região, perspectivas de currículo para a educação básica e avaliação nutricional dos alunos, além de exibição de vídeo com experiências em andamento e peça de teatro com alunos do projeto. Ao final, houve uma visita a duas escolas para se conhecer o funcionamento das hortas escolares.

    Para o presidente do FNDE, “o projeto está se consolidando e se fortalecendo para uma fase posterior de expansão”. “Um ponto interessante é como os alunos levam para casa hábitos aprendidos nas escolas e, com isso, adquirem melhor educação nutricional”, disse Balaban. Segundo ele, o projeto faz parte de uma política de educação do governo federal acima de questões partidárias e destacou a parceria com a FAO e as prefeituras.

    Objetivo – O objetivo das hortas escolares é promover uma educação integral a partir da comunidade escolar, incorporando uma alimentação saudável e ambientalmente sustentável como eixo gerador da prática pedagógica. O projeto começou em maio de 2005 e funciona em 21 escolas nos três municípios, abrangendo 13 mil alunos do ensino fundamental.

    A professora Mary Giórgia Machado de Oliveira, da 3ª série do ensino fundamental da escola Chico Xavier, em Santo Antônio do Descoberto, diz que “a experiência é apaixonante e proporciona aprendizado aos professores e alunos. Crianças que, às vezes, são retraídas, na sala de aula se mostram ativas na horta e depois querem trabalhar isso nas disciplinas, escrevendo textos e fazendo outras atividades”. Para o aluno da 4ª série Ênio Félix Gonçalves da Cruz, 11 anos, “as hortas ajudam muito nas aulas de ciências, por exemplo, com a gente aprendendo a fazer os canteiros. A gente aprende muita coisa”.

    Orlando Gonçalves

  • No norte de Minas Gerais desenvolve-se o maior projeto de irrigação da América Latina, o Jaíba. Já foram irrigados 26.790 hectares na região, o que gerou a maior produção de alimentos da região - 65.237 toneladas.

    Em razão da grande importância do projeto, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Januária empenha-se para formar profissionais na área agrícola. Para tanto, oferece, desde 2002, o curso superior de tecnologia em irrigação e drenagem, criado para permitir ao país aproveitar racionalmente seus recursos hídricos.

    O município de Januária fica no extremo norte de Minas, em plena Bacia do Rio São Francisco, em uma região essencialmente agropastoril, na qual predomina a seca. A deficiência de água no solo torna indispensável o uso da irrigação para garantir a produtividade. A irrigação é uma técnica de aplicação de água ao solo na quantidade e no momento adequados, de forma econômica, para criar condições favoráveis ao desenvolvimento de culturas agrícolas.

    Meta- O curso tem o propósito de habilitar tecnólogos para que eles conheçam os desafios da gestão dos recursos ambientais, notadamente os hídricos. Segundo o coordenador do curso, o engenheiro agrícola Ednaldo Liberato de Oliveira, os profissionais formados estarão capacitados para redirecionar o aproveitamento destes recursos.

    O curso tem hoje duas turmas. A primeira, de 35 alunos, está no primeiro semestre. Sob a orientação de seis professores, eles freqüentam as disciplinas introdução à irrigação e drenagem, matemática, química aplicada, física, informática e português. Na segunda turma, os 30 alunos estudam climatologia, solo, hidráulica-hidrométrica, metodologia científica, relação água-solo-planta e hidrologia.

    Segundo parecer da comissão do Ministério da Educação que avaliou as condições de oferta do curso, a escola tem excelente estrutura na área de irrigação e mecanização agrícola. O laboratório de análise do solo, segundo a comissão, atende os produtores da região e abriga práticas de análises químicas e físicas básicas, de fundamental importância.

    A escola conta ainda com uma estação meteorológica, por meio da qual é feita a coleta de dados climatológicos essenciais para as práticas de irrigação e drenagem.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O Ministério da Educação realiza nesta sexta-feira, 13, uma reunião para consolidar o projeto do decreto que regulamenta a Lei de Libras, que será sancionado pelo presidente da República. O projeto, que esteve em consulta pública durante três meses na Casa Civil, recebeu 157 propostas de universidades e entidades que representam os surdos.

    O encontro desta sexta-feira vai adequar as propostas encaminhadas pela sociedade com o projeto elaborado pela Secretaria de Educação Especial do MEC (Seesp/MEC). A Lei de Libras tem três objetivos principais: inserir temáticas da inclusão educativa dos deficientes auditivos nos cursos de formação de professores; instituir um exame de competência para saber se o professor surdo está habilitado para ensinar a linguagem de sinais; e dar condições para as escolas atenderem o aluno surdo, com uma infra-estrutura adequada e intérpretes atuando em sala de aula.

    A lei determina, ainda, que todos os órgãos públicos tenham um servidor capacitado para usar e interpretar Libras. Com isso, o governo terá condições de atender a comunidade surda. Participam da reunião representantes dos ministérios do Planejamento, Educação, Saúde, Secretaria de Direitos Humanos e Casa Civil.

    Exclusão - De acordo com o último Censo da Educação, existem hoje 62 mil surdos matriculados na educação básica e 600 estudantes no ensino superior. "A exclusão é ocasionada pela falta de acessibilidade nas salas de aula", explica Marlene Gotti, assessora técnica da Seesp.

    Repórter:Flavia Nery

  • As diferenças entre a remuneração dos professores nos municípios e nos estados, a diversidade da jornada de trabalho e os recursos envolvidos para definir o piso salarial nacional para professores da educação básica foram as principais preocupações do Ministério da Educação e das entidades representativas dos professores e trabalhadores em educação.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, e representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) definiram na tarde de hoje, 12, em Brasília, a criação de um grupo de trabalho responsável pelas pesquisas que servirão de base para definição do piso.

    O MEC, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vai elaborar uma planilha para orientar a coleta de dados pela rede de educação (Undime e Consed) para subsidiar a decisão para a fixação do piso nacional.

    O ministro Fernando Haddad ressaltou a necessidade da coleta de dados,  exemplificando que as pesquisas atuais sobre o salário dos professores contemplam apenas a média salarial por estado. “A planilha vai  padronizar a coleta de dados, captar salários iniciais e padronizar a jornada de trabalho”, afirmou o ministro.

    O piso salarial nacional dos professores da educação básica faz parte do projeto de regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).  O Poder Executivo tem o prazo até 6 de março para encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o piso.

    Karla Nonato

  • Em 15 de abril, o Ministério da Educação consolida um novo documento do anteprojeto de reforma do ensino superior que será enviado à Casa Civil, para consulta pública. Quando esta fase for encerrada, em junho, o governo enviará o texto final na forma de projeto de lei para o Congresso Nacional.

    Desde março do ano passado, o MEC promove eventos para elaborar um projeto de reforma que atenda as necessidades da educação superior pública e privada. A primeira versão do anteprojeto foi preparada com o apoio de entidades e instituições acadêmicas de diferentes setores. "Jamais se discutiu educação superior de forma tão profunda. O MEC tem a ousadia de assumir de forma clara suas posições e conjugar com a máxima tolerância e disposição para mudanças", diz Ronaldo Mota, secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC) e membro do grupo executivo da reforma.

    História - A única reforma da educação superior no Brasil ocorreu durante a ditadura militar (1964-1985), em um período marcado pela repressão social, política e cultural. Naquela época, o movimento estudantil enfrentou o governo reivindicando uma reforma universitária e conseguiu que fosse estabelecida, pela primeira vez, uma legislação para o ensino superior.

    Embora a reforma de 1968, tenha avançado em alguns aspectos, com a criação de ciclos básicos dos cursos superiores, dos vestibulares unificados e da instituição da pós-graduação no Brasil, por exemplo, o modelo de universidade criado naquela época, está esgotado. Para resolver essa crise, o Ministério da Educação sugeriu debater com a sociedade uma proposta de Lei Orgânica da Educação Superior. A reforma é uma iniciativa do atual governo, que se comprometeu em revitalizar o ensino superior e vinculá-lo ao desenvolvimento do país.

    Além dos mais de 400 eventos com a presença do MEC para discutir a reforma, o assunto foi tema de programas de TV, trabalhos em salas de aula, e de um fórum na página eletrônica da reforma. No Orkut, página da internet, há seis comunidades que analisam a reforma universitária, com participação de 1.004 pessoas. "Educação é uma área onde o processo e o método são tão relevantes quanto os resultados finais. Só daqui a alguns anos, seremos capazes de avaliar o saldo positivo desta rica discussão promovida pelo MEC que contagiou o país", afirma Ronaldo Mota.

    Objetivos - A proposta do MEC tem como princípios fortalecer a universidade pública, impedir a mercantilização do ensino superior, democratizar o acesso dos jovens e garantir a qualidade do ensino. De acordo com Mota, os dois maiores produtos resultantes desse processo serão o despertar do enorme potencial reprimido das instituições federais -via financiamento adequado e autonomia no sentido pleno - e a construção de marco regulatório, duradouro e justo, para o setor privado.

    Flavia Nery

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio Grande do Norte inaugura nesta sexta-feira, dia 4, em Ipanguaçu, a Usina-Escola de Processamento de Mel, que beneficiará 200 toneladas do produto por ano. A usina é uma iniciativa do Projeto do Mel, realizado em parceria com a Petrobras.

    Aprovado em 2004, o projeto desenvolve a apicultura sustentável em comunidades rurais e assentamentos nas regiões do Vale do Açu e Mato Grande. Outra iniciativa é a implantação do núcleo-escola comunitário de beneficiamento de mel. Já foram implantados 20 núcleos apícolas em 14 assentamentos e comunidades rurais nos municípios de Upanema, Alto do Rodrigues, Açu, Porto do Mangue, Carnaubais, Guamaré, Macau e Afonso Bezerra. Cerca de mil agricultores recebem capacitação contínua em apicultura orgânica e convencional, cooperativismo e educação ambiental.

    Com os recursos, que chegaram, no total, a R$ 423 mil, foi possível também implantar a usina-escola de beneficiamento e o laboratório físico-químico e microbiológico de qualidade do mel. A usina será, ainda, um laboratório de capacitação e pesquisa para o curso de agroecologia, a ser oferecido pelo Cefet-RN a partir de setembro.

    Cooperativa — Para comercialização do mel e seus derivados, os agricultores, sob orientação do centro, formaram a cooperativa Coopavale-Açu, com uma produção prevista para esse ano de dez toneladas. A produção e o beneficiamento já receberam o certificado do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, o que dá confiabilidade aos produtos e segurança aos consumidores.

    De acordo com a coordenadora do projeto, professora Andréa Lessa, a cadeia produtiva do mel desenvolvida pelo Cefet possibilitará uma melhora na qualidade de vida dos envolvidos. Hoje, os agricultores têm renda mensal de meio salário mínimo. Com a implantação da usina, está previsto um aumento real de renda para dois salários mínimos por produtor.

    Nas ações desenvolvidas pelo projeto foram beneficiadas cinco mil famílias. Além disso, 20 alunos do Cefet-RN capacitados em apicultura ocupam, como bolsistas, a função de monitores e auxiliam os professores na profissionalização dos produtores rurais da região e dos novos alunos.

    Repórter: Rosilã Jaques Pereira

  • O Ministério da Educação destinou mais de R$ 23 milhões para a educação escolar indígena, a serem investidos este ano. Os recursos serão usados na construção, reforma e ampliação de escolas indígenas (cerca de 233 no país). Serão beneficiadas mais de 50 secretarias estaduais e municipais de educação e cerca de 800 professores, que poderão fazer cursos de licenciatura intercultural indígena.

    Os recursos permitirão também a formação inicial ou continuada em nível médio de mais de quatro mil professores e 18 projetos de produção de material didático específico (livros, CDs e DVDs) de autoria indígena. Dentre os projetos apoiados financeiramente pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), está Uma Experiência de Autoria, desenvolvido pela Comissão Pró-Índio (CPI), do Acre, que há 25 anos atua na região. O projeto desenvolve a produção de livros de história e geografia e cartilhas que ajudam na formação de crianças e adultos nas aldeias.

    O coordenador-geral de educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira Matos, destaca o andamento das políticas na região e a importância da integração do Acre com as organizações indígenas da região. “O Acre é um exemplo do bom desenvolvimento das políticas de educação escolar indígena”, disse Gesteira. “Isso acontece, com certeza, pela estreita colaboração e articulação entre organizações indígenas e não-governamentais de apoio aos povos indígenas, a decisiva participação da Organização dos Professores Indígenas do Acre (Opiac) e a Secretaria Estadual de Educação.”

    Gleyson Teixeira, responsável pelo setor de educação da CPI-Acre, considera a área de pesquisa do programa Uma Experiência de Autoria um espaço para a interação entre as diversas áreas do conhecimento no currículo e um apoio na capacitação e no desenvolvimento do estudo independente dos professores indígenas. “Essa área foi iniciada com a sistematização de um trabalho que vem sendo desenvolvido nas várias etapas da formação dos professores ao longo de vários cursos de magistério indígena”, disse.

    Livro — O livro Shenipabu Miyui — História dos Antigos, do professor Joaquim Mana Kaxinawá, foi uma das primeiras edições do projeto. Na introdução, o autor destaca que apenas nos últimos anos o índio obteve o direito a comunicação por meio da escrita da própria língua.

    Segundo Teixeira, o projeto da CPI/AC conta com uma de média de 40 professores indígenas que desenvolvem projetos de pesquisas individuais ou coletivas, os quais se transformarão em livros ou documentários em vídeo.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Alunos da escola Carmela Dutra recebem atenção especial dos professores. (Foto: João Bittar)Os professores do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, em Porto Velho, capital de Rondônia, trabalhavam diariamente com questões complexas. Algumas crianças estavam traumatizadas pela separação dos pais ou precisavam melhorar as notas. Havia também casos de mau comportamento, orientações sexuais diversas e  uso de drogas.

    Os problemas que estavam além da sala de aula exigiram da escola uma atenção especial. Com o apoio da psicóloga Eugislene Demétrio Araújo, a direção resolveu montar uma ação que fosse além dos limites da escola. O Projeto Despertar, que funciona desde 2003, conta com o apoio da psicóloga e de uma professora. No turno oposto ao das aulas regulares, elas atendem os alunos que apresentam problemas emocionais ou de aprendizagem.

    Assim que termina o primeiro bimestre letivo, os professores encaminham os alunos para o projeto. Para isso, avaliam o desempenho escolar e o comportamento em sala de aula. Uma vez por semana, os estudantes selecionados conversam com a psicóloga e assistem a palestras.

    Temas como auto-estima, motivação, autoconhecimento e técnicas de estudo são levados aos alunos. Além disso, Eugislene tem atenção especial com aqueles que apresentam problemas mais graves. “Um dos meninos começava a se envolver com o tráfico de drogas”, conta. Depois da intervenção do projeto, ele deixou as más companhias. Seu rendimento escolar melhorou. “Hoje, ele é excelente aluno”, garante.

    Na escola não existe suspensão. Os estudantes que apresentam comportamento inadequado são convocados para ações de ressocialização. Quando rabiscam a fachada do colégio, por exemplo, eles voltam no período da tarde para limpar. A intenção, segundo a diretora Iná de Aquino Freire, é mantê-los no ambiente escolar. “A suspensão afasta o aluno da escola”, esclarece.

    O resultado de tanta atenção pode ser sentido na avaliação do estudante Edjunior Pinheiro do Nascimento, que é acompanhado pelo projeto. Ele cursa a quinta série do ensino fundamental. “Eu aprendi que faltar à escola não é bom. Hoje, venho até doente”, exagera o estudante, que deixou de ser repetente para se tornar bom aluno.

    Ana Guimarães

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  • Em breve, os mototaxistas de Fortaleza poderão testar um equipamento que ajudará no controle de suas corridas. A empresa Aedtecnologia, integrante da Incubadora do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Incefet) recebeu financiamento de R$ 101.724 do Banco do Nordeste do Brasil para colocar em prática o projeto de criação de mototaxímetro na capital cearense. O convênio foi realizado por meio do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica da instituição.

    De acordo com o técnico em estradas Heyde Leão, um dos sócios da empresa, o equipamento controla as informações sobre os trajetos efetuados pelos mototaxistas, como distância percorrida, velocidades média e máxima e tempo de viagem. De acordo com ele, assim que o recurso for depositado na conta bancária, os empresários começarão a construir os aparelhos que serão testados pelos profissionais do Sindicato dos Mototaxistas de Fortaleza. “Nossa intenção é colocar, em três meses, pelo menos um terço dos aparelhos em circulação na capital”, antecipa Heyde Leão.

    A equipe do Cefet-CE responsável pela idealização e concepção do equipamento é composta também pelo professor Anaxágoras Girão, o sócio da empresa Daniel Lenz e os bolsistas Emerson Bezerra Lima e David Viana.

    Incefet – Implantada há quatro anos, a incubadora é uma ação pedagógica, que oferece suporte aos estudantes e profissionais recém-formados do Cefet para transformar idéias em oportunidades de geração de negócios. Desse modo, estimula-se a criação de empreendimentos inovadores, contribuindo, de forma sustentável, para o desenvolvimento do estado.

    Para participar, os interessados apresentam um plano descritivo do empreendimento, que é analisado pela Comissão de Avaliação e Acompanhamento, de acordo com os critérios de seleção adotados pela Incefet. Se aprovada, a iniciativa é submetida à consulta do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Ceará, um dos parceiros do Cefet-CE na ação. São fornecidos às empresas laboratórios compartilhados, infra-estrutura, logística e consultoria técnica.

    Conheça o perfil das empresas incubadas.

    Assessoria de Comunicação Social do Cefet-CE

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