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  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao Compromisso Todos pela Educação é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica relativos a 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Já aderiram os 26 estados e o Distrito Federal e 5.445 dos 5.563 municípios brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, todos os 78 municípios aderiram.

    O Ministério da Educação oferece atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor do que a média nacional (3,8). Para essas prefeituras, o MEC enviou consultores com a missão de ajudar a fazer o diagnóstico e a montar os planos de ações articuladas (PAR).

    Estados e municípios vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, pode apresentar projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR) no Mato Grosso do Sul:

    • O estado já o elaborou
    • Dos 78 municípios sul-mato-grossenses, 75 já o elaboraram
    • Municípios prioritários: 25 (todos com PAR elaborado)

    Fundo da Educação Básica (Fundeb)

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche, do jovem no ensino médio e do adulto que está se alfabetizando.
    São atendidos pelo Fundeb, hoje, 40,2 milhões de alunos. Os recursos do fundo são utilizados também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.
    Este ano, os recursos do Fundeb, de R$ 60 bilhões, são distribuídos de acordo com o número de matrículas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor-padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal.

    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Mato Grosso do Sul:R$ 776.693.157,87

    Previsão para 2008

    • Receita de contribuição dos estados, Distrito Federal e municípios: R$ 58,8 bilhões
    •  Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários: depende do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar educação superior pública de qualidade ao interior. A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos.

    Hoje, estudam gratuitamente nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras.

    Em 2008, a UAB, presente em todos os estados, vai crescer ainda mais. Serão abertos 270 pólos e 90 mil vagas. As universidades parceiras serão 57.

    Pólos da UAB em Mato Grosso do Sul:
    1º edital: três pólos e 825 vagas:

    •  Água Clara
    • Rio Brilhante
    • São Gabriel do Oeste

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    •  Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano.
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano.

    Expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica

    Até 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, em 2005, o MEC projeta a construção de 214 escolas nos estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades a milhares de jovens que moram no interior e não seguirão os estudos na educação superior.

    A expansão ocorre em duas fases. A primeira, com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento — as demais têm obras em andamento. A segunda, com 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    No Mato Grosso do Sul, não havia escolas técnicas. Com a expansão, serão mais sete unidades e mais 8,4 mil vagas.


    Escolas Técnicas (Fases I e II da expansão):

    •  Aquidauana
    •  Ponta Porã
    • Três Lagoas
    • Corumbá
    • Coxim
    • ETF Mato Grosso do Sul em Campo Grande
    • EAF Nova Andradina

    Total: 8.400 novas vagas

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o MEC atende os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos ao levar até eles a universidade pública e gratuita. A expansão compreende a criação de dez universidades e de 88 campi no interior até 2010. Quando estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    No Mato Grosso do Sul, a expansão será feita por meio de duas universidades. A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com campus no município de Dourados, oferecerá 80 mil vagas quando estiver plenamente funcionando. Já a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) trará outras 8.520 vagas, com os campi de Chapadão do Sul e Nova Andradina.

    Programa de Reestruturação e Expansão das  Universidades Federais (Reuni)
    As 53 universidades federais já estabelecidas no país recebem recursos do governo federal para ampliar o número de  cursos e de vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para a formação de professores que atuarão na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e enviaram planos de trabalho ao MEC, nos quais explicam como aplicarão os recursos. O investimento no programa será de R$ 2,2 bilhões até 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passarão das 124.196 oferecidas em 2002 para 229.270 em 2012 — aumento de 84,6%.
    Nos cursos noturnos, a ampliação no número de vagas também será significativa: de 32.871 em 2007 para 79.040 em 2012.

    Metas de crescimento da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) até 2012:

    • Cursos de graduação: de 83 para 111
    • Número de matrículas: de 3.280 para 5.006
    • Investimento: R$ 34,2 milhões

    Metas de crescimento da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) até 2012:

    •  Mais nove cursos de graduação
    • Número de matrículas: de 4.497 para 7.547
    • Investimento: R$ 14 milhões

    Programa Universidade para Todos (ProUni)

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. A contrapartida às instituições é a isenção de tributos federais — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008
    • 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa

    Número de bolsas no Mato Grosso do Sul:

    • 2005: 1.731
    • 2006: 2.264
    • 2007: 1.807
    • 2008: 1.809 (apenas 1º semestre)
    • Total: 7.611

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão ordens de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão autorização para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • Campo Grande — O estado de Mato Grosso do Sul aderiu nesta quinta-feira, 29, ao compromisso Todos pela Educação. O governador André Puccinelli assinou o documento com o plano de metas, mas o estado antecipou as ações previstas. O Plano de Ações Articuladas, passo seguinte à assinatura do termo de adesão e à elaboração do diagnóstico educacional, foi entregue ao Ministério da Educação e aprovado pela comissão técnica. Dos 78 municípios sul-mato-grossenses, 73 já aderiram ao plano.

    “Temos todas as condições de resgatar a qualidade da educação brasileira”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Para isso, temos de agir da educação infantil à pós-graduação”. Para ele, o arranjo educacional deve ser um projeto nacional, em favor das próximas gerações. “As metas são ambiciosas e devemos persegui-las com fervor”, disse.

    A secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, apresentou aos prefeitos, secretários de educação e educadores de Mato Grosso do Sul as diretrizes do compromisso. Ela também deu explicações sobre o Plano de Ações Articuladas e sobre o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). “Todos estamos do mesmo lado: o do aluno”, disse Pilar. “O desafio é garantir o direito de aprender a todos e a cada um, oferecendo acesso e permanência na escola, com qualidade.”

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Um grupo de cinco aldeias indígenas do Mato Grosso do Sul tem, desde o início deste mês, cinco escolas de ensino médio. Decretos do governador do estado, José Orcírio Miranda, criaram escolas de ensino médio nas aldeias Amabai, município de Amabai, Limão Verde e Bananal, município de Aquidauana, Brejão, em Nioque, e Jaquapiru, em Dourados, para atender os povos Terena e Guarani-Kaiowá.

    Com essa decisão do governo do Mato Grosso do Sul, o estado, junto com Roraima, passa a ser pioneiro na abertura de escolas de ensino médio nas aldeias, diz o coordenador de Educação Escolar Indígena do Ministério da Educação, Kleber Gesteira.

    Dados do Censo Escolar de 2004 indicam que Mato Grosso do Sul tinha, naquele ano, 31 escolas de ensino fundamental e apenas duas turmas com alunos no ensino médio. Nessas escolas estudam 8.085 alunos de 1ª a 4ª série, 2.976 de 5ª a 8ª série, 999 na educação infantil e 56 no ensino médio.

    Para Kleber Gesteira, a criação de escolas de ensino médio, além de atender a uma demanda dos povos Terena e Guarani-kaiowá, é positiva porque permite a autonomia curricular e pedagógica das escolas, fortalece a identidade cultural e as línguas maternas e cria oportunidades para o uso sustentável dos recursos naturais nas terras indígenas.

    Repórter:Ionice Lorenzoni

  • O ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva, recebeu nesta quarta-feira, 11, o governador em exercício de Mato Grosso do Sul, Egon Krakhecke, para tratar de temas relativos à consolidação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e ao projeto de instalação de uma escola técnica no estado.

    Resultado do desmembramento da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, no ano passado, a UFGD está localizada em importante pólo econômico do estado, onde, segundo o governador, a agroindústria é pujante. A área de abrangência compreende 38 municípios e envolve uma população estimada em 800 mil pessoas. Seu funcionamento atual contempla dez cursos superiores e quatro mil alunos.

    “Viemos ao ministro pleitear o apoio necessário para a consolidação da educação superior na região da Grande Dourados”, enfatizou o governador. “Pleiteamos também a instalação de uma escola técnica em nosso estado. Somos hoje um dos três únicos estados que ainda não possuem uma escola técnica, e contamos com a boa receptividade ministerial para essa instalação”, concluiu Egon Krakhecke.

    Jairo Jorge disse que o MEC agilizará os encaminhamentos para que sejam atendidas as solicitações. “O governo do estado definirá a melhor região para a implantação de um Centro Federal de Educação Tecnológica e uma Escola Agrotécnica Federal, objetivando a capacitação dos recursos humanos necessários para a garantia do desenvolvimento regional”, concluiu o ministro.

    Repórter: José Leitão

  • Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação- As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

  • 18/02/2005 10h

    Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação- As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

  • 18/02/2005 10h

    Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação- As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

  • Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação - As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

     

  • O estado de Mato Grosso do Sul é o 21º a receber a Caravana da Educação. Nesta quinta-feira, 29, será feito o lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em Campo Grande. Das 78 prefeituras, 25 terão atendimento preferencial para melhorar o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). A média estadual é de 3,2 nas primeiras séries do ensino fundamental, enquanto a  brasileira é de 3,8, numa escala de zero a dez.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, o governador do estado, André Puccinelli, e dirigentes do MEC estarão na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) para discutir as metas do plano com representantes do governo estadual e dos municípios.

    A caravana busca a adesão do estado e dos municípios sul-mato-grossenses ao plano de metas do Compromisso Todos pela Educação, norteador das ações do PDE. Ao aderir ao plano de metas, governo e prefeituras comprometem-se a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso, que estabelece medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento individual de cada aluno. Segundo as projeções, até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, Mato Grosso do Sul deve atingir média de 5,5 no Ideb.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação 

  • O Ministério da Educação (MEC) assinou nesta terça-feira, 25, um convênio com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) para implantação dos campide Coxim e Paranaíba. É uma boa notícia para os estudantes do estado, principalmente das regiões fronteiriças, que reclamavam da carência do ensino superior público. Coxim e Paranaíba, com 30.866 e 33.406 habitantes, respectivamente, oferecem atualmente apenas três cursos superiores cada.

    A cerimônia contou com as presenças do secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, do reitor da Fundação UFMS, Manoel Catarino Paes Peró, do senador Delcídio Amaral (PT/MS), além de prefeitos, deputados e vereadores da região, reitores, professores e representantes de entidades de classe.

    Expansão – A ação faz parte do projeto do governo de expansão das instituições federais de educação superior, que integra a reforma universitária. Foram criadas nove universidades e instalados ou consolidados 36 campi. O MEC dispõe de R$ 160 milhões para aplicar ainda este ano neste processo

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O planejamento compartilhado é apontado por 68% das redes analisadas na pesquisa Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender como um fator que garante o sucesso dos alunos. A pesquisa, realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), órgão da ONU, será divulgada nesta terça-feira, 25, em Brasília.

    No estado do Mato Grosso, os professores trocam informações e experiências sobre metodologias e ações capazes de solucionar problemas de aprendizagem. Em Rondonópolis, o planejamento só passou a fazer parte da rotina quando foi implantado o sistema de ciclos, em 2001. Naquele momento, os educadores perceberam a necessidade de melhorar o planejamento e sistematizar a atualização profissional.

    No município, a troca de informações é embasada pela formação continuada. A formação tornou-se prioridade também porque traz subsídios para as práticas pedagógicas. A rede de Rondonópolis tem o apoio da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que assumiu a responsabilidade pela realização dos cursos de formação.

    A pesquisa indicou que ao trocar experiências, discutir um plano de aula ou incorporar uma prática exitosa de um colega, o professor não se sente solitário. Os professores entrevistados se dizem mais preparados e seguros na aula. Isso porque sabem que o trabalho é resultado de uma reflexão coletiva e que as decisões tomadas fazem parte de um processo mais amplo do que a sala de aula. E esse processo nunca pára, revelou a pesquisa.

    Além de compartilhado, o planejamento é sistemático, isto é, contínuo e periódico. Esse tipo de processo o torna mais eficiente, disseram os entrevistados. Pois transforma o planejamento em um instrumento que orienta a ação de cada escola, sem tirar a autonomia.

    Valorização da Leitura – Projetos de leitura são desenvolvidos em quase 80% das redes analisadas. Vinte e nove das 37 redes citaram idéias simples que ajudam a superar, de forma criativa, a carência de acervos e de bibliotecas estruturadas nos municípios. As bibliotecas itinerantes são muito freqüentes nessas redes. Ônibus repletos de livros costumam circular pelas escolas de Rondonópolis. Na escola municipal Paulo Freire, em Apiacás, um carrinho de supermercado acompanha as crianças na hora do recreio.

    A pesquisa aponta que um processo de alfabetização bem-sucedido facilita a trajetória escolar. Muitas redes dão mais atenção a essa fase da escolarização. Uma das estratégias é assegurar a presença dos melhores professores nesses anos. Em Rondonópolis, adotou-se o critério de turmas menores nas séries iniciais. As turmas têm no máximo 25 alunos.

    Redes de sucesso ― A publicação Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender apresenta os resultados de um estudo realizado em 37 redes municipais de ensino de 15 estados, nas cinco regiões do país, selecionadas a partir do Ideb e do contexto socioeconômico dos alunos e de suas famílias. O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

    As redes foram escolhidas com base no cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, extraídas do questionário que faz parte da Prova Brasil, com informações dos municípios e com o Ideb. Depois de selecionadas, as redes foram visitadas por pesquisadores que entrevistaram todos os envolvidos no processo, do gestor ao aluno. Entre os objetivos principais do MEC e seus parceiros com a pesquisa, estão identificar boas práticas de redes municipais espalhadas pelo Brasil e oferecer os exemplos para as demais.

    Ao analisar as razões apontadas pelos responsáveis pelo sucesso de cada uma das 37 redes, foram identificados dez pontos presentes na maioria delas. Trata-se de um conjunto de ações e práticas articuladas que estão em sintonia com o PDE, lançado pelo MEC em abril de 2007: foco na aprendizagem, consciência e práticas de rede, planejamento, avaliação, perfil do professor, formação do corpo docente, valorização da leitura, atenção individual ao aluno, atividades complementares e parcerias.

    Os pesquisadores perguntaram: o que essa rede faz para garantir o direito de aprender? E as respostas foram dadas por gestores, diretores, professores, funcionários, alunos e pais.

    Participaram da pesquisa redes de municípios com populações que variam de 6.379 a 788.773 habitantes, representativas da diversidade e dos desafios encontrados nos 5.564 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Mato Grosso é o segundo estado da região Centro-Oeste e o 20º do Brasil a receber a Caravana da Educação. Os dirigentes do MEC chegam a Cuiabá nesta quarta-feira, 28, para lançar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O Ministério da Educação e o governo do estado convidaram os prefeitos dos 141 municípios mato-grossenses para participar da solenidade.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad; a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda; o governador do estado, Blairo Maggi; e dirigentes do MEC estarão no Hotel Fazenda Mato Grosso (Rua Antônio Dorileo – 1100 – Coxipó), para discutir as metas do plano com representantes do governo estadual e das prefeituras.

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no estado — 3,6 nas primeiras séries do ensino fundamental — está pouco abaixo da média nacional, de 3,8. Para que os índices mato-grossenses cresçam, é necessária a mobilização de todos os municípios em favor da educação de qualidade. O primeiro passo é a adesão ao Compromisso Todos pela Educação. Segundo as expectativas, até o ano do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, Mato Grosso deve atingir nota 5,8 no Ideb.

    Ao aderirem ao plano de metas, o estado e as prefeituras se comprometem a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso, que estabelecem medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento individual de cada aluno.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

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  • 02/10/2006 14h55

    Estão abertas até sexta-feira, dia 6, as inscrições para a 1ª Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica da Região Centro-Oeste, que será realizada em Cáceres, Mato Grosso, no período de 22 a 24 de novembro. O objetivo do evento é divulgar a produção e valorizar os esforços e iniciativas de todos os envolvidos com o  ensino profissionalizante na área tecnológica, além de incentivar a iniciação científica e proporcionar a formação humana.

    A jornada, que terá como tema A Educação Profissional e Tecnológica: Desafios do Desenvolvimento Regional e Nacional, reunirá pesquisadores, servidores, alunos de instituições públicas e privadas e comunidade em geral. Paralelamente, ocorrerão a 1ª Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica do Estado de Mato Grosso e a 5ª Jornada Científica da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres.

    Os encontros, que possibilitarão a integração das mais diferentes produções científicas da área, são promovidos pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (Secitec) e a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Cáceres, onde serão apresentados trabalhos referentes a pesquisas e projetos.

    Mais informações e inscrições de pessoas interessadas em apresentar trabalhos, participar das oficinas e mesas-redondas ou apenas assistir ao evento podem ser feitas na página eletrônica da EAF de Cáceres.

    Sophia Gebrim

  • A Secretaria de Educação de Mato Grosso, em parceria com o MEC, vai reformar, ampliar ou construir 100 escolas indígenas. A decisão foi tomada esta semana, durante encontro, em Cuiabá, entre o coordenador de Educação Indígena do MEC, Kleber Gesteira, o secretário de Educação de Mato Grosso, Luiz Antônio Pagote, e lideranças dos povos Pareci, Bacairi, Xavante, Umutina, Chiquitano e Rikbatfa.

    m Mato Grosso vivem 35 mil indígenas de 39 etnias, dos quais 12 mil estudam em 180 escolas de ensino básico, que convivem com problemas como falta de professores e de equipamentos. Em muitas das escolas indígenas, o acesso é feito somente por barco ou avião. Como se concentram em comunidades isoladas, há pouco material didático e equipamentos nas escolas.

    Súsan Faria

  • Na chegada à escola, as crianças vão se acomodando em filas indianas e cantam os dois trechos do Hino Nacional sob a regência do coordenador pedagógico (Foto: João Bittar)Distrito Nossa Senhora da Guia (MT) ― Meninos e meninas moradores da zona rural viajam pelo menos uma hora para chegar à escola estadual Filogônio Corrêa, que fica no Distrito de Nossa Senhora da Guia, a 26 quilômetros de Cuiabá (MT). Na chegada, eles são recebidos de braços abertos por professores e pela direção. É o momento da acolhida. As crianças vão se acomodando em filas indianas e cantam os dois trechos do Hino Nacional sob a regência empolgada do coordenador pedagógico. A cena, que se renova a cada manhã e todo início de tarde, inaugura o dia letivo.

    O momento da acolhida também é hora de refletir sobre os objetivos de vida de cada um. Os professores incentivam os alunos a ser comportados, estudiosos e perseverantes. A conversa diária serve para integrar alunos, professores e direção e principalmente convencer as crianças de baixa renda de que é possível vencer dificuldades. “Não adianta só pedir aos céus, é preciso fazer sua parte. Fazer acontecer e vocês podem”, incentiva um dos professores. A escola atende cerca de 600 alunos, matriculados nos ensinos fundamental e médio.

    A maioria deles vem de famílias pobres da zona rural: filhos de trabalhadores rurais e chacareiros. “Quase 80% dos alunos estão na escola porque os pais recebem recursos do Peti”, relata a diretora Ana Cláudia dos Santos, referindo-se ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A família inserida no Peti recebe uma bolsa mensal por cada filho, com idade entre sete e 14 anos, para que a criança troque o trabalho pela escola. Segundo Ana, os recursos são fundamentais para manter as crianças na escola e o trabalho de estímulo aos alunos ajuda a elevar a auto-estima de meninos e meninas.

    Durante a acolhida, os professores aproveitam para discutir as atividades da escola, em que todos precisam tomar parte. No início de setembro, os professores concederam medalhas aos alunos mais aplicados e aos campeões dos jogos da Semana da Pátria. Além dos vencedores, todos ganharam reconhecimento porque ajudaram a escola a conseguir dinheiro para comprar as medalhas e as bebidas saboreadas durante os jogos. Foram R$ 164,00 arrecadados no trabalho conjunto. Os professores comemoraram a disciplina durante a semana de disputas: só houve três cartões amarelos.

    Alunos chegam à escola estadual Filogônio Corrêa, que fica no Distrito de Nossa Senhora da Guia, a 26 quilômetros de Cuiabá (MT) (Foto: João Bittar)O colégio é um exemplo da filosofia de superação que tenta passar aos estudantes. Com pouca estrutura física, os alunos apresentam desempenho superior à média nacional, mesmo sem biblioteca ou computadores. A pintura está gasta, as paredes apresentam sinais de mofo e a mobília escolar ― carteiras, quadros ― está velha. Os recursos para a alimentação das crianças chegam apenas da esfera federal, segundo informa o coordenador pedagógico, e a merenda magra não passa de suco de groselha e bolacha.

    Mesmo com recursos escassos, os alunos da escola superaram a média brasileira. Enquanto a nota nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é 3,8, a escola alcançou desempenho pouco acima, com média 4,0. Direção e professores atribuem os bons resultados ao trabalho empenhado de professores e à força de vontade dos alunos, que buscam um futuro mais promissor longe das plantações. O trabalho de estímulo dos alunos foi apontado como essencial pelos professores para ajudar as crianças carentes a mudar sua realidade por meio do estudo.

    A menina Cleidelene da Cruz, de 11 anos, é um exemplo de que o esforço conjunto rende bom desempenho. Ela mora em Três Pedras, vilarejo distante uma hora da escola. O pai é chacareiro. As condições desfavoráveis são um estímulo para a menina que deixou as plantações e hoje é a melhor aluna de sua turma da 5ª série. “Quero ser advogada para ajudar pessoas pobres como eu”, planeja.

    Maria Clara Machado

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  • Termina no dia 10 próximo o prazo para inscrição no concurso público do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Mato Grosso. Serão preenchidas vagas na sede e na unidade Bela Vista, ambas em Cuiabá. São 22 vagas para cargos efetivos de professor de primeiro e segundo graus (17) e de técnico administrativo de níveis superior e médio (cinco). A remuneração dos professores varia de R$ 1.627 a R$ 4.903, conforme a titulação e o regime de trabalho.

    As vagas para professores são distribuídas nas áreas de matemática e automação (duas cada uma), física, filosofia, educação física, computação e redes de computadores, desenvolvimento de software, construção civil, economia, gestão em secretariado executivo ou administração, engenharia de segurança, engenharia de alimentos, engenharia química e eletroeletrônica.

    Para os técnicos de nível superior, há uma vaga em administração; para os de nível médio, em laboratório de informática, de construção civil e de eletroeletrônica. Duas vagas são reservadas a portadores de necessidades especiais, as de professor na área de computação (rede de computadores) e de técnico administrativo de nível médio (laboratório de eletroeletrônica).

    A taxa de inscrição para os concorrentes às vagas de técnicos administrativos de nível médio é R$ 30; para nível superior, R$ 40; candidatos a professor, R$ 50.

    Os valores devem ser pagos em dinheiro, em qualquer agência bancária, por meio de comprovante impresso na página eletrônica do Cefet-MT, na qual devem ser feitas as inscrições. O centro conta com computadores para que os interessados façam a inscrição, das 8h às 17h, na Sala de Memória.

    Mais informações pelo telefone (65) 3314-3559.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-MT

  • Max Breno Silva, 11 anos, cursa a quarta série na Escola Cândido Vilhena e quer ser veterinário: “Sei que vou ter de estudar muito”. (Foto: João Bittar)Belém — A luta por uma vaga na Escola Municipal Professor Cândido Vilhena, em Vigia, Pará, a 93 quilômetros de Belém, é acirrada. A procura aumentou consideravelmente com a certificação da escola pelo estudo Aprova, Brasil, em 2006. A instituição, em sua modalidade, é a melhor da Região Norte e está na 13ª colocação do ranking nacional. Já há lista de espera para as matrículas de 2008.

    O Aprova, Brasil, conferido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), analisou boas práticas de educação em 33 escolas que tiveram bom desempenho na Prova Brasil de 2005, a qual avaliou alunos de quarta e de oitava séries de escolas públicas em todo o Brasil. Ao todo, 40.920 escolas participaram da avaliação. Enquanto a média nacional da quarta série ficou em 180 para matemática e 172,9 para português, a escola Cândido Vilhena obteve 252,46 e 208,47, respectivamente.

    Hoje, a escola atende 410 alunos das primeiras séries do ensino fundamental, em dois turnos, e 28 de uma turma de educação de jovens e adultos, à noite. Com apenas seis salas de aula e um número crescente de matrículas, o jeito foi improvisar. Um cantinho do pátio foi transformado em sala provisória. Uma sala de outra escola da região abriga uma turma de aceleração da aprendizagem. “Preferimos dar um jeitinho, dentro das nossas possibilidades, mas não deixamos de matricular”, explica a diretora Maria de Nazaré Vilhena, bisneta do educador que dá nome à escola. Ela lista as melhorias que precisam ser feitas para comportar tantos alunos, a começar por uma quadra de esportes. Hoje, os estudantes fazem educação física em um clube vizinho. Quando há eventos no clube, ficam sem as aulas.

    A escola precisa de telefone, máquina de xerox e de internet nos quatro computadores do laboratório de informática. “Na verdade, a escola toda precisa ser ampliada”, ressalta Nazaré. Ela adianta que a prefeitura já estuda um projeto de ampliação do espaço físico.
    União — Apesar das dificuldades, a escola mantém uma cultura de união entre professores, pais, alunos e comunidade. De acordo com a coordenadora pedagógica Maria do Socorro Fonseca, o que faz a diferença para o ensino na Cândido Vilhena é a integração família-escola e a gestão participativa. “Chamamos os pais para tudo — decisões, festas, problemas, mutirões de limpeza”, conta Socorro. A diretora completa: “Quanto mais perto você está da sala de aula, maior tem de ser seu compromisso”.

    Os 14 professores trabalham em equipe. Eles se reúnem toda a semana com a diretora para avaliar as atividades desenvolvidas em sala e compartilhar as experiências de ensino. Edielma Ferreira é uma das mais novas do quadro da escola. Ela trabalha na Cândido Vilhena há quatro meses e já se sente parte de uma família. “Meus colegas de trabalho me receberam com muito carinho. A troca de experiências aqui é maravilhosa”, afirma.

    A unidade entre a equipe escolar influencia o desempenho dos alunos. Indagados sobre o que mais os atrai na escola, não hesitam: os professores. Max Breno Silva, 11 anos, cursa a quarta série e admira a professora. “Ela ensina bem e traz muitas atividades. Eu gosto disso porque quero ser veterinário e sei que vou ter de estudar muito”, diz.

    Letícia Tancredi

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  • Os 60 estudantes selecionados para a segunda turma do curso superior bilíngüe em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e português, oferecido pelo Instituto Nacional de Surdos (Ines), devem fazer a matrícula entre os dias 5 e 9 deste mês. Órgão do Ministério da Educação, o Ines tem sede na cidade do Rio de Janeiro, onde oferece a licenciatura presencial, com duração de quatro anos.

    De acordo com a diretora substituta do Ines, Valéria dos Santos Vasconcelos, participaram do vestibular mais de 300 candidatos, dos quais foram selecionados 30 alunos surdos e 30 ouvintes. Para os ouvintes, o instituto exigiu fluência em Libras, uma vez que o curso é inclusivo e será ministrado em Língua Brasileira de Sinais.

    A língua portuguesa será utilizada em textos e pesquisas. As turmas, uma de tarde e outra à noite, serão mistas — surdos e ouvintes — o que amplia a prática da linguagem de sinais. Metade dos estudantes receberá habilitação para trabalhar na educação infantil. A outra parte será habilitada para lecionar nas séries iniciais do ensino fundamental.

    Além das duas habilitações — que, com a turma que ingressou em 2006 e a que ingressa em 5 de março deste ano, somam 120 universitários —, o Ines estuda a criação de três habilitações bilíngües: administração, supervisão e orientação escolar. Valéria Vasconcelos explica que o instituto já requereu à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) a transformação do curso normal superior licenciatura bilíngüe Libras/português em curso de pedagogia. As novas habilitações que serão oferecidas pelo instituto serão na nova modalidade.

    Autorização — Escola pública federal, o Ines tem, desde 15 de agosto de 2005, autorização do Ministério da Educação para trabalhar com ensino superior. O primeiro curso é o bilíngüe Libras/português, com habilitações para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Da educação infantil ao ensino fundamental, o Ines atende hoje cerca de 600 alunos. As iniciativas mais recentes são o pré-vestibular para alunos surdos e a abertura da licenciatura superior bilíngüe.

    Ionice Lorenzoni

  • O número de alunos em cursos profissionalizantes de nível médio aumentou de 7.771 para 10.945 no Espírito Santo, de 2004 até o ano passado. O crescimento foi de 41%, o maior índice de crescimento em toda Região Sudeste, que registrou um aumento de 23,5 mil matrículas no período analisado. Os dados foram obtidos a partir de uma análise do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), com base nos censos escolares de 2003 a 2005.

    Cefet/ES – O Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefet/ES) tem sede em Vitória e unidades nos municípios de Serra, Colatina e Cachoeiro do Itapemirim. Os cursos técnicos oferecidos hoje são nas áreas de construção civil, geomática, eletrotécnica, mecânica, informática, química, automação industrial, transportes, metalurgia e materiais, segurança do trabalho, rochas ornamentais e eletromecânica.

    Dênio Rebello Arantes, diretor de ensino do Cefet, anuncia que duas unidades começam a funcionar no mês de agosto, em instalações provisórias. Uma em São Mateus, no norte do estado, com duas turmas de técnicos em mecânica, com 32 alunos cada; com igual número de alunos, tem início o primeiro curso do Brasil em técnico em ferrovias, na nova unidade de Cariacica, localizado na Grande Vitória.

    Este último município, muito populoso e com baixa arrecadação per capita, foi escolhido para formar mão-de-obra especializada para atuar na construção de ferrovias. A Vale do Rio Doce tem um projeto de ampliação da malha ferroviária no país que contempla a construção da Litorânea Sul. A estatal vai investir R$ 6 milhões na construção da nova unidade devido a urgência da demanda.O mesmo curso será ofertado no Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão com o apoio da empresa.

    De acordo com Dênio, o perfil dos cursos foi traçado em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) que auxilia a escola a detectar a demanda real do mercado de trabalho. O sistema ABRH é uma instituição não-governamental que atua em prol da melhoria do mercado de trabalho em todo o país.

    Na unidade de Cachoeiro do Itapemerim, o curso de técnico em rochas ornamentais ganha mais uma turma de 32 alunos, ainda este mês. Em Vitória, tem início o novo curso técnico integrado ao ensino médio em gestão de comércio. Neste ano, foi ampliado em 350 o número de vagas do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), sendo 280, no vestibular do primeiro semestre e outras 70, no segundo processo seletivo.

    Ainda na sede, foram abertos, em 2006, os cursos superiores em engenharia metalúrgica e elétrica e licenciatura em química. O Cefet/ES tem hoje cerca de seis mil alunos, somando-se os de nível médio e superior.

    Juliana Meneses

  • A Bahia foi um dos estados da Região Nordeste que teve aumento mais expressivo na procura por cursos profissionalizantes. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), de 2003 até o ano passado, o número de alunos aumentou de 9.587 para 14.776. Somente entre 2004 e 2005, o índice de crescimento foi de 26%. Mas o estado não é um caso isolado. Em todo o país os ingressos nessa modalidade de ensino pularam de 589.3383 para 747.892, no período analisado.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet/BA) tem hoje 100,5 mil alunos. Segundo o coordenador de Planejamento da instituição, Renato Anunciação Filho, a intenção é dobrar este número nos próximos quatro anos. Em 2005, o Cefet ofereceu nove turmas no processo seletivo. No próximo ano, a oferta deve subir para 16.

    Duas novas unidades entram em funcionamento a partir do mês que vem, com 320 vagas cada, que serão ampliadas para 680 no próximo ano. Uma delas, em Santo Amaro, na região do Recôncavo Baiano, ofertará cursos de tecnologia da informação e eletromecânica. Atuarão na nova escola 20 docentes e 16 técnicos admitidos em concurso público neste ano. Se for possível contratar mais professores, serão abertas turmas de técnicos em meio ambiente e também de meio ambiente, segurança e saúde, em 2007.

    O perfil dos novos cursos foi traçado a partir de uma audiência pública com a prefeitura local e das cidades vizinhas, empresas da área de celulose e alimentos atuantes na região, entre outras, e a sociedade.

    A outra unidade que começa a funcionar no segundo semestre fica em Simões Filho e terá turmas para técnicos em petróleo e gás e em eletromecânica. A perspectiva é abrir mais vagas nas mesmas modalidades e cursos de qualificação, que são de curta duração e atendem a demanda por profissionais como eletricistas, mecânicos e soldadores.

    Para estruturar a oferta de ensino de acordo com a realidade do mercado de trabalho local, a instituição reuniu-se com a prefeitura da cidade, empresas do pólo petroquímico de Camaçari, do centro industrial de Aratu e com a sociedade.

    A principal meta é atender 100 alunos por mês nos cursos de qualificação, chegando a 700 em dezembro do ano que vem. O objetivo é que todas as unidades antigas situadas em Barreiras, Vitória da Conquista, Eunapólis, Valença e a sede, em Salvador, cresçam em média 20 a 30% por ano. Cada uma delas deve ganhar pelo menos dois cursos tecnológicos, de nível superior, tornando-os acessíveis à população do interior. Até hoje, existem seis em funcionamento.

    “A ampliação do Cefet promove a formação e fixação de mão-de-obra e facilita a instalação de empresas, que muitas vezes deixam as cidades por falta de trabalhadores qualificados, melhora a renda e a qualidade de vida da região, além de elevar a qualidade de ensino”, conclui Renato Anunciação Filho.

    Repórter: Juliana Meneses

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