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  • As mulheres predominam entre os estudantes universitários. Na graduação presencial, elas representam 55,1% do total de matrículas e a 58,8% do total de concluintes. Na modalidade educação a distância, 69,2% das matrículas e 76,2% dos concluintes são do sexo feminino. Esses dados constam do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira, 13.

    O censo realizado este ano teve como inovação a coleta individualizada das informações dos alunos, o que permitiu identificá-los individualmente, independentemente dos cursos ou instituições a que estão vinculados.

    A média de idade dos universitários é de 21 anos. Eles ingressam por meio de vestibular, aos 19 anos, em cursos de bacharelado em instituições particulares. A idade mais frequente de conclusão do curso é de 23 anos.

    A pesquisa mostra, também, que os alunos da educação a distância ingressam no ensino superior mais tarde em relação aos da graduação presencial. Em média, a conclusão do curso a distância ocorre aos 36 anos, enquanto a média presencial é de 28 anos.

    De acordo com o censo, 710 instituições tiveram alunos que ingressaram por meio dos resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dessas, 541 adotaram o Enem como forma de seleção para mais da metade das vagas de ingresso.

    De cada dez alunos matriculados em instituições particulares, três obtiveram bolsa de estudos de programas como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou o Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Na graduação presencial das instituições públicas, 36.294 ingressos ocorreram por meio de reserva de vagas, principalmente para alunos oriundos de escolas públicas. Além disso, em 2009 foram contadas 20.019 matrículas de estudantes com algum tipo de deficiência (30% com baixa visão, 22% com deficiência auditiva e 21%, física).

    Letícia Tancredi


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  • Os 49 municípios pré-selecionados para receber novos cursos de medicina, de acordo com o Edital nº 3/2013, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação, têm até a próxima segunda-feira, 1º de setembro, para se manifestar, pela internet, em relação às visitas in loco. Nas visitas é verificada a estrutura dos equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município.

    As visitas são necessárias para determinar quais municípios estarão aptos a receber os cursos de medicina. Após este processo, a Seres dará início ao processo de chamada pública para seleção das instituições de educação superior particulares que ofertarão os cursos naquelas cidades.

    Os gestores municipais devem se manifestar on-line, pelo Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), no módulo PAR.

    AutorizaçãoNesta quinta-feira, 28, foi publicado o primeiro edital de habilitação para autorização de curso de graduação em medicina em unidade hospitalar. O documento estabelece os requisitos, procedimentos e prazos para a habilitação. A validade vai de 1º de setembro próximo a 30 de agosto de 2015. Nesse prazo, as instituições de educação superior que reunirem os requisitos podem pedir a habilitação à Seres, a qualquer tempo.

    Entre os requisitos, as unidades hospitalares devem:

    •  Ter no mínimo, dez programas de residência, cinco deles nas áreas prioritárias de clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediátria e medicina da família e comunidade
    •  Apresentar convênio com a rede de atenção a saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)
    •  Ter cinco leitos do SUS por vaga autorizada
    •  Ter mais de 400 leitos exclusivos para o curso, dos quais 250, no mínimo, devem atender pacientes pelo SUS.

    As instituições de educação superior devem fazer parte da rede federal de ensino; ter índice geral de curso (IGC) igual ou maior que 3, caso existente; ou conceito institucional igual ou maior que 3 para novos cursos.

    As inscrições devem ser feitas também no sistema Simec, módulo MM–Avaliação.

    O Edital nº 5/2014 da Seres, sobre a autorização de curso de graduação em medicina em unidade hospitalar, foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados sobre o Future-se, nesta quinta-feira, 15 de agosto, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Lima, reiterou que o objetivo do programa é fazer universidades e institutos federais darem maior retorno à sociedade com resultados científicos.

    A maior autonomia financeira para as instituições, frisou, vai deixá-las mais fortalecidas. “O programa quer permitir a captação de recursos privados para que as universidades e institutos federais possam ser mais saudáveis financeiramente. A ideia é consolidar parcerias e criar um fundo soberano a partir de receitas infinitas”.

    O secretário afirmou também que o Future-se busca fazer com que as instituições sejam cada vez menos dependentes do orçamento e sejam recompensadas pelo esforço na captação de recursos e resultados. “Quem tiver mais retorno, que ganhe mais bonificação. A consolidação de parcerias com a iniciativa privada pode trazer os bons resultados para as universidades e institutos federais”, completou.

    Durante a plenária, foi destacado ainda que o MEC vem dando transparência ao programa e inserindo a população do debate. Uma consulta pública para receber sugestões está aberta, no site da pasta, até 29 de agosto. “Estamos convidando todos a contribuir. Faz parte do aperfeiçoamento da proposta. Nós estendemos o prazo e já ultrapassamos as 50 mil pessoas que realizaram o cadastro da consulta pública. Queremos a participação da população”, disse.

    Além de parlamentares, participaram da audiência pública para tratar do programa Future-se os representantes das seguintes instituições:

    • Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes);
    • Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif);
    • Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituição Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes); 
    • Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope);
    • Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes);
    • Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições (Fasubra);
    • União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Leia também: Perguntas e respostas do Future-se, programa de autonomia financeira da educação superior Saiba como vão funcionar os fundos criados para gestão do Future-se

  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou até as 13h desta terça-feira, 12, o número de 1.698.652 inscritos para a primeira edição de 2016. O de inscrições chegou a 3.267.065, uma vez que cada candidato pode fazer duas opções de curso. O período de inscrições vai até as 23h59 (horário de Brasília) de quinta-feira, 14.

    O Sisu adota as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar candidatos a vagas em instituições públicas de educação superior em todo país. Nesta primeira edição de 2016, o sistema oferece 228.071 vagas, em 6.323 cursos de 131 instituições. A inscrição, nesta edição, está restrita ao estudante que tenha participado do exame em 2015 e não tenham tirado nota zero na redação.

    O candidato pode se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vagas e deve especificá-las, em ordem de preferência, em instituição de educação superior participante, local de oferta, curso e turno. O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que pode alterar as opções de acordo com a nota.

    A inscrição deve ser feita na página do Sisu na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maria da Glória cuida do ambiente para o filho estudar: “A gente dá apoio, incentiva porque é o futuro dele que está em jogo (foto: reprodução/TV MEC)Para conciliar estudo e trabalho, o brasiliense Lucas Martins, 17 anos, encontra em casa o apoio necessário na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A mãe de Lucas, Maria da Glória Martins, cuida das refeições e do ambiente para o filho estudar.

    Além das aulas, Lucas faz estágio como menor aprendiz. “Estudo de manhã e trabalho à tarde. Se não fosse o apoio da minha mãe, ficaria perdido, sem ter ideia de por onde começar”, disse o estudante.

    De acordo com Maria da Glória, o filho aproveita todos os intervalos para estudar. “Quando ele chega em casa, tem comida pronta, quentinha. Depois do almoço, ele estuda até a hora de ir para o trabalho”, afirmou. “A gente faz qualquer coisa, está do lado dele, dando apoio, incentivando porque é o futuro dele que está em jogo.”

    Para o professor Rafael Batista, a família deve participar da preparação dos estudantes. “É importantíssimo que a família esteja com o candidato, que dê confiança”, disse. “O candidato não pode se sentir pressionado, cobrado demais porque já existe um peso muito grande nessa trajetória.”

    Batista explica que a família ajuda ao oferecer a estrutura para o jovem estudar. “É importante que a família consiga sempre garantir um espaço adequado para o estudante, com silêncio, lugar para os livros”, destacou. “No dia da prova, a família precisa estar junto e fazer a rotina da casa se adequar à das provas.”

    A rotina de Lucas nos dias do Enem já foi planejada pela família, desde o transporte até a hidratação. “No dia do Enem, o pai dele vai levá-lo, uma hora antes; ele vai levar lanche, água e suco”, disse Maria da Glória.

    Provas — Os participantes do Enem farão quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma prova de redação. No sábado, 24 de outubro, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, 25, será a vez de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

    Considerado, sempre, o horário oficial de Brasília, a aplicação das provas começará às 13h30. Os candidatos terão acesso aos locais a partir das 12h. Os portões serão fechados às 13h, em todas as unidades da Federação. Os candidatos devem verificar as diferenças resultantes do horário de verão, que então estará em vigor. Ou seja, dos horários locais em relação ao da capital federal.

    Este ano, o cartão de confirmação do Enem terá formato digital. Com isso, os participantes devem buscar o acesso ao sistema de inscrição do exame pela internet — nas edições anteriores, o comprovante era enviado pelos Correios.

    Acesso — O Exame Nacional do Ensino Médio é um mecanismo de democratização do acesso às políticas públicas de educação. Com a nota obtida no Enem, o estudante pode tentar vaga na educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), que permite a estudantes brasileiros de baixa renda obter bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O resultado também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem também obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social

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    •  Professores orientam candidatos a manter ritmo forte de estudos para obter bom desempenho
    •  Na redação, é importante saber ser crítico diante da realidade
    •  Edição deste ano tem mudanças no horário de início das provas
    •  Refazer provas de edições anteriores ajuda a conhecer o exame e a controlar o nervosismo
    •  Inscrições dos privados de liberdade começam no dia 1º

     

     

  • As instituições de educação superior do Nordeste foram as mais procuradas pelos candidatos que participaram da primeira edição deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), segundo dados do Ministério da Educação. Dos 4,9 milhões de inscrições em todo o Brasil, aproximadamente 1,9 milhão foram feitos para cursos na região, que abriu 90.851 vagas (20,8 candidatos por vaga), a maior oferta no país, de um total de 237.840.

    “Essa demanda de inscrições no Nordeste demonstra o caráter dinâmico do processo em cada ano e em cada região do país”, afirma o titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Paulo Barone. Ele lembra que o processo de adesão ao Sisu é voluntário. “Cabe às instituições decidir sobre a oferta de cursos e o número de vagas que serão ofertadas.”

    O Sudeste ficou em segundo lugar na preferência dos estudantes (1,42 milhão de inscrições e 67.627 vagas), seguido pelo Sul (573,1 mil inscrições e 35.830 vagas), Norte (508,6 mil inscrições e 16.178 vagas) e Centro-Oeste (480,2 mil inscrições e 27.354 vagas). As inscrições incluem as opções por até dois cursos para cada candidato.

    O interesse por unidade da Federação coloca no topo da lista as universidades, faculdades, fundações, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros educacionais tecnológicos de três estados da região Sudeste: Minas Gerais, com 611.863 inscrições para 30.363 vagas; Rio de Janeiro (382.891 para 16.506) e São Paulo (326.153 para 14,3 mil). Em seguida, aparecem Bahia (318.144 para 13.274) e Pernambuco (311.635 para 13.975).

    Entre as 131 instituições que ofereceram cursos para o processo seletivo do Sisu, as primeiras escolhidas foram as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), com 171.825 inscrições para 6.279 vagas; de Pernambuco (UFPE), com 144.322 para 6.952; do Ceará (UFC) com 140.849 para 6.288), do Maranhão (UFMA), com 131.899 para 2.418; de Goiás (UFG), com 130.077 para 6.365; da Bahia (UFBA) com 118.998 para 4.442), do Rio de Janeiro (UFRJ), com 117.315 para 4.917; da Paraíba (UFPB), com 117.256 para 7.790), e Fluminense (UFF), com 112.841 para 5.032).

    Concorrência — A maior concorrência foi registrada no Instituto Federal do Pará (IFPA), com média de 88,1 candidatos por vaga. A instituição ofereceu 520 vagas e recebeu 45.812 inscrições. O Instituto Federal de Sergipe (IFS) aparece na segunda colocação, com 62,8 candidatos por vaga. Foram 13.080 inscrições para 208 oportunidades.

    O secretário Paulo Barone salienta que a demanda de inscrições no Nordeste demonstra o caráter dinâmico do processo a cada ano e em cada região do país (foto: Luís Fortes/MEC)Consideradas as duas opções de curso permitidas no Sisu, administração foi o curso mais procurado, com 269.182 inscrições registradas. A concorrência chegou a 29,7 candidatos para 9.045 vagas em todo o país. Pedagogia (240.511 inscrições para 9.106 vagas), direito (238.081 para 6.743), medicina (220.207 para 4.624) e educação física (177.004 para 4.962) aparecem em seguida.

    A maior nota de corte do Sisu foi registrada no curso de direito da UFF. O último candidato classificado com base no número de vagas atingiu 837,83 pontos. Medicina aparece seis vezes entre as maiores notas de corte: 831,35 na Universidade de São Paulo (USP), 829,6 na Universidade de Brasília (UnB), 826,2 na Universidade Federal do Paraná (UFPR), 822,31 na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 818,53 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e 817,16 na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

    O Instituto Federal Farroupilha registrou quatro das menores notas de corte. No curso de matemática, o último candidato selecionado alcançou 414,16 pontos. Em ciências biológicas a nota de corte foi de 402,24; agroindústria 371,32; administração, 358,78, a menor do país.

    “Em relação à primeira edição de 2016 do Sisu, o processo do primeiro semestre de 2017 foi superior, ao alcançar aproximadamente a oferta de 238 mil vagas. Ou seja, quase dez mil vagas a mais”, diz Paulo Barone. “Nessa perspectiva, entendemos que o Sisu está evoluindo e aumentando as oportunidades.”

    Os candidatos selecionados na chamada regular da primeira edição deste ano do Sisu) podem fazer matrícula até quarta-feira, 8, a critério das instituições de ensino responsáveis pela convocação dos aprovados. Mais informações sobre esta primeira edição podem ser obtidas na página do Sisu na internet.

    Veja a apresentação do ministro sobre o Sisu

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Para muitos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação é um dos maiores desafios. Prova que vale até mil pontos e tem caráter eliminatório para quem tira zero, a redação pode fazer a diferença para quem pretende obter vaga na educação superior pública ou o acesso a programas educacionais do governo federal como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Para o professor de língua portuguesa e literatura Rafael Batista, a prova de redação do Enem é diferente daquelas aplicadas em outros vestibulares. “A redação do Enem tem um diferencial: precisa avaliar o aluno que termina o ensino médio, mas também avaliar se esse estudante se porta como um sujeito crítico diante da realidade”, afirmou. “Além de apresentar argumentos, o aluno também precisa apresentar propostas de intervenção para se demonstrar como um sujeito crítico.”

    O professor também destacou a importância de o estudante compreender o que é exigido pelo exame. “É importantíssimo que os participantes percebam que a redação não pode ferir os direitos humanos, já que estamos falando de um debate social para a promoção da dignidade”, salientou. “Além disso, a estrutura do texto tem de ser dissertativa, ou seja, um texto que exponha informações e apresente argumentos.”

    No Enem, a redação deve ter no mínimo oito e no máximo 30 linhas. O texto deve ser dissertativo-argumentativo. Os participantes que fugirem do tema proposto, escreverem número menor de linhas do que o exigido ou deixarem a folha em branco podem receber nota zero. Textos que desrespeitem os direitos humanos também recebem nota zero.

    Infográfico sobre redação no Enem

    Avaliação — No processo de correção das provas de redação, os participantes são avaliados em cinco competências, que valem, cada uma, até 200 pontos — domínio da norma-padrão da língua escrita; compreensão da proposta; capacidade de organizar e relacionar informações; construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao problema exposto.

    As redações do Enem são aferidas por dois corretores, de forma individual. Cada um deles atribui nota entre zero e 200 pontos a cada uma das competências. Caso haja diferença superior a 100 pontos entre as notas totais dos dois corretores ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das cinco competências, a redação segue para um terceiro avaliador. Na hipótese de a discrepância continuar depois da terceira avaliação, a redação será corrigida por uma banca com três professores, que será responsável pela nota final.

    O Guia de Redação, na internet, explica tudo sobre a redação do Enem e oferece exemplos de textos com nota mil.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O satélite russo Konus-Wind, administrado pela Nasa, detectou no dia 15 de março uma explosão de raios gama (GRB), que são raios provenientes de supernovas – estrelas gigantes que explodem no fim da vida. Esses fenômenos são os mais luminosos que acontecem no universo.


    Um dia após, os professores Carlos Navia e Carlos Roberto Alves Augusto, do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF), analisando os dados registrados pelo Telescópio Tupi do Laboratório da UFF, encontraram um excesso de muons (partículas subatômicas produzidas pelos raios gama) exatamente no mesmo horário registrado pelo satélite russo. Os professores calcularam as coordenadas registradas pelo Tupi que mostram o local do céu onde ocorreu o fenômeno.


    O professor Navia entrou em contato com os líderes do projeto Konus-Wind da Nasa, Kevin Hurley e Valentin Palshin, e passou as coordenadas deste evento. Após cálculos realizados por Hurley por meio do Interplanetary Network (IPN), elas foram confirmadas. Pela primeira vez, esse cálculo foi feito baseado em dados obtidos no solo e confirmados. Dessa forma, os professores da UFF foram precursores no mundo desta descoberta. No dia 19 de março, Hurley convidou a equipe do Telescópio Tupi para assinar um documento anunciando a descoberta.


    O professor Navia esclarece que o fenômeno já ocorreu há milhões de anos, mas só agora esses raios estão sendo detectados, como a luz das estrelas que vemos no céu e que chegam até nós depois de milhões de anos.

    Núcleo de Comunicação Social da UFF

  • Os dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sobre o Sistema Nacional de Pós-Graduação apontam que as mulheres são maioria nessa modalidade da educação brasileira. Os números mais recentes, de 2015, indicam 175.419 mulheres matriculadas e tituladas em cursos de mestrado e doutorado, enquanto os homens somam 150.236, uma diferença de aproximadamente 15%.

    Apenas na modalidade de mestrado acadêmico, as mulheres somaram 11 mil matrículas a mais que os homens e aproximadamente 6 mil títulos a mais foram concedidos a mulheres naquele ano. A modalidade de doutorado também traz realidade semelhante, com um total de 54.491 mulheres matriculadas e 10.141 tituladas, ao passo que os homens somaram 47.877 matrículas e 8.484 títulos.

    Ainda que o crescimento da participação feminina seja uma realidade, existe uma série de desafios para uma plena igualdade de gêneros, inclusive na ciência e na pós-graduação. Áreas do conhecimento tradicionalmente masculinas, como engenharias, computação e ciências exatas e da terra, continuam com a presença maciça de homens, mesmo que a perspectiva apresentada com os números dos últimos 15 anos seja de maior igualdade nessa relação.

    Esse quadro também ainda não é suficiente para registrar mudanças na situação de vulnerabilidade da mulher brasileira. Pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, apesar de atualmente as brasileiras serem maioria da população, viverem mais, acumularem mais anos de estudo e terem aumentado ano a ano a responsabilidade por manter os domicílios do país, elas ainda ganham menos que os homens e são vítimas de violência doméstica, deixando o Brasil com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo.

    O rendimento médio mensal real das mulheres é menor que o dos homens: R$ 1.480 para mulheres e R$ 1.987 para homens, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2014). Na comparação, as mulheres receberam em média 74,5% do rendimento de trabalho dos homens em 2014.

    Total de discentes por situação, nível, e sexo, ano de 2015.

    *Fonte: Plataforma Sucupira (Capes/MEC).
    (CCS/Capes – com informações da Agência Brasil e CNPq)

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O número de candidatos a vagas na educação superior inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2013, era de 1,62 milhão até as 10 horas desta quarta-feira, 15. Aberto na segunda-feira, 13, o período de inscrições on-line vai até o dia 27 próximo, às 23h59. Não haverá prorrogação.

     

    Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição, de R$ 35, deve ser paga até o dia 29. Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa o participante com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

     

    As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será proibida a entrada do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.

     

    O Enem, que avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio, é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.

     

    O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

     

    As inscrições e demais informações sobre o exame estão na página do Enem na internet.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na manhã do último dia de inscrições (encerram-se às 23h59), o número de candidatos para a edição de 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já bateu o recorde do total do ano passado. Até as 11h20 desta segunda-feira, 27, fizeram a inscrição on-line 6.342.250 candidatos. O total registrado no encerramento do período em 2012 foi de 5.791.290.

    Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição, de R$ 35, deve ser paga até quarta-feira, 29. Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa o participante com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

    As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será proibida a entrada do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.

    O Enem, que avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio, é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.

    O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

    As inscrições e demais informações sobre o exame estão na página do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem uma reitora. Denise Pires de Carvalho será a primeira mulher à frente da quase centenária instituição. A cerimônia de posse dela ocorreu na manhã desta terça-feira, 2 de julho, no Ministério da Educação (MEC).

    A docente foi recebida na sala de atos da Pasta. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou o fato de ser a primeira mulher à frente da instituição e citou a importância de a maior universidade federal do país se modernizar.

    “Estou confiante que estamos iniciando um novo capítulo, moderno, eficiente”, disse Weintraub, que destacou a importância de dar maior autonomia financeira às universidades, dando a elas a possibilidade de firmar parcerias com a iniciativa privada.

    Médica graduada pela UFRJ, Denise tem mestrado e doutorado em ciências biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBBCF), de onde é professora titular. Já foi diretora e vice-diretora do instituto, que integra a universidade fluminense.

    “Nós pretendemos que a Universidade Federal do Rio de Janeiro não pare no tempo. Queremos que avance. Que não seja apenas a maior, mas também a melhor. Estar entre as 100 melhores do mundo, ser a melhor da América Latina”, disse a reitora.

    Denise coloca como metas de sua gestão a diminuição da taxa de evasão na universidade — hoje mais de 50% dos estudantes da instituição não concluem os estudos — e fomentar a criação de startups no ambiente acadêmico.

    O discurso é endossado pelo secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima. Para ele, os maiores desafios são:

    • a reconstrução do Museu Nacional;
    • concessão do Canecão;
    • hospitais: a UFRJ não aderiu à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh);
    • projeto de desenvolvimento do parque tecnológico.

    “Isso pode criar um ambiente mais favorável de geração riqueza, desenvolvimento e formação de startups”, afirmou o secretário.

    O decreto de nomeação da primeira reitora da UFRJ, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, é de 31 de maio. Foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) de 3 de junho.

    02/07/2019 - Solenidade de Posse da Professora Denise Pires de Carvalho, no Cargo de Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

  • O número de inscritos na segunda edição do ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) chegou a 229.082 estudantes ao meio-dia desta segunda-feira, 2, primeiro dia de inscrições. Os candidatos a vagas na educação superior pública podem fazer a inscrição até as 23h59 de quarta-feira, 4.

    Na edição deste segundo semestre, o Sisu oferece 51.412 vagas em 1.447 cursos de 67 instituições de ensino federais e estaduais.

    Por meio do Sisu, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para participar da edição deste segundo semestre, é preciso ter feito o Enem de 2013 e não ter tirado zero na redação. O estudante pode fazer até duas opções de curso.

    Ao longo do período de inscrições o sistema on-line informará diariamente a nota de corte. Na sexta-feira, 6, será divulgado o resultado da primeira chamada. Os convocados poderão fazer as matrículas nos dias 9, 10, 11 e 13 próximos.

    As inscrições devem ser feitas exclusivamente na página do Sisu na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 358.939 inscritos até as 19 horas desta quinta-feira, 17. Foram registradas 692.461 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. O prazo de inscrições, aberto no início desta quinta-feira, vai até as 23h59 de segunda-feira, 21, pelo horário de Brasília.

    Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Desde a sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

    A inscrição deve ser feita na página do ProUni na internet.

    Diego Rocha

    Confira o número de bolsas ofertadas por unidade da Federação

  • Mercadante, ao lado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa (E), destacou a expansão do número de cursos oferecidos: “Mais universidades estão aderindo ao Sisu e isso ajuda a democratizar o acesso” (foto: João Neto/MEC)Poucas horas após a abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o número de inscritos superou o total do primeiro dia da edição de janeiro de 2013. Com base no balanço das 12h30 desta segunda-feira, 6, já são 607.210 candidatos inscritos — foram 593 mil no primeiro dia do ano passado.

    Nesta primeira edição de 2014, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O Sisu seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, a inscrição está restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2013 do exame. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 6, que mais de 90% das instituições federais oferecem vagas pelo Sisu. “A principal novidade é que tivemos forte expansão de cursos ofertados, quase mil a mais em relação ao ano passado, já que mais universidades estão aderindo”, afirmou. “Os estudantes têm mais opção. Isso ajuda a democratizar o acesso.”

    Minas Gerais é a unidade da Federação com o maior número de vagas disponíveis pelo Sisu — mais de 20 mil. Em seguida, Rio de Janeiro (16.740) e Bahia (12.459). Os cursos com maior número de oferta são os de pedagogia, administração e matemática. A oferta na área de medicina teve crescimento expressivo nesta edição, com 2.925 vagas, contra as 1.830 do ano passado. Os cursos de engenharias somam mais de 25 mil vagas.

    Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos serão divulgadas on-line diariamente para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu.

    Cotas — O ministro destacou também que mais de 40% das vagas são ofertadas, este ano, com base na Lei de Cotas [Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012]. Pela legislação, o mínimo previsto para este ano é de 25% de ocupação das vagas com base na lei. “As universidades estão se antecipando”, disse. “É a consolidação da lei.”

    Nesta primeira edição do ano, 41,7% das vagas destinam-se a estudantes que atendem os critérios da Lei de Cotas. No ano passado, o número foi de 30,9%.

    Inscrições — Os candidatos ao acesso à educação superior pública por meio do Sisu têm prazo até as 23h59 do dia 10 (horário de Brasília) para fazer a inscrição on-line na página do sistema. O estudante pode fazer até duas opções de curso.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a apresentação do ministro sobre o Sisu

    Confira o áudio do ministro Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva.

  • No primeiro dia de inscrições on-line, o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 163,6 mil inscrições de 55,9 mil candidatos a bolsa — cada estudante pode fazer até duas opções de curso — até as 18h30 desta sexta-feira, 21. Os candidatos têm até terça-feira, 25 para fazer a inscrição.

    No processo seletivo deste segundo semestre, o programa oferece 90.045 bolsas — 55.693 integrais. Para se candidatar a bolsas do ProUni, o estudante deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obter no mínimo 450 pontos na média das notas e tirar nota na redação que não tenha sido zero.

     

    O processo prevê duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado no dia 28, pela internet. Desse dia, até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deve comparecer à respectiva instituição de ensino para aferição das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.

     

    O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 de julho para comprovar as informações e providenciar a matrícula.

     

    Caso pretenda integrar a lista de espera, o candidato terá de fazer a adesão, também on-line, de 26 a 29 de julho. A lista estará disponível no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em 1º de agosto. No dia seguinte, será feita a primeira convocação. O candidato selecionado terá até o dia 7 do mesmo mês para a comprovação dos documentos e matrícula. Em 12 de agosto, será feita a segunda convocação. O prazo para aferição dos documentos e matrícula vai até o dia 15.

     

    Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos bolsistas integrais oriundos da rede particular. Para a bolsa integral, o candidato precisa comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos.

     

    Os candidatos a bolsas devem fazer a inscrição on-line e consultar número de vagas por instituição na página do ProUni na internet. O Edital nº 6, de 17 de junho de 2013, da Secretaria de Educação Superior (Sesu), sobre o processo seletivo do ProUni para este segundo semestre, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 18 último, seção 3, página 59. Na mesma edição, seção 1, páginas 4 a 7, foi publicada a Portaria Normativa do MEC nº 11, de 17 de junho de 2013, que regulamenta o processo.


     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    • Confira o número de inscritos e de inscrições por unidade da Federação

    • Confira o número de bolsas por unidade da Federação

    • Confira o número de bolsas por município

    • Ouça áudio com a diretora de políticas e programas de graduação da Secretaria de Educação Superior do MEC, Paula Branco

     


     

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 795.466 inscritos até as 17h deste domingo, 20. Foram registradas 1.541.313 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso e de instituição de ensino. O prazo de inscrições, aberto no início de quinta-feira, vai até as 23h59 de segunda-feira, 21, pelo horário de Brasília.

    Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Incentivo— Desde sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

    A inscrição deve ser feita na página do ProUni na internet.

    Diego Rocha


    Confira o número de bolsas ofertadas por unidade da Federação
  • Prioridade para a formação de professores, cursos de qualificação de agricultores de pequenas propriedades e quase 50% das vagas em cursos noturnos. Com essas diretrizes, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) iniciará as atividades em março do próximo ano. Serão 16 cursos e 2.160 vagas, das quais 1.230 destinadas a licenciaturas. Do total, 1.020 no turno da noite.

    Chapecó, município do oeste de Santa Catarina, será a sede da UFFS, que terá campi em Laranjeiras do Sul (centro-sul do Paraná), Realeza (sudoeste do Paraná), Cerro Largo (noroeste do Rio Grande do Sul) e Erechim (norte do Rio Grande do Sul).

    O presidente da comissão de implantação da universidade, Dilvo Ristoff, salienta que a definição das prioridades atende, ao mesmo tempo, duas políticas do governo federal: a formação de professores e a interiorização da educação superior pública. A universidade terá atuação em 223 municípios do Rio Grande do Sul, 131 de Santa Catarina e 40 do Paraná. Nessa área de abrangência, segundo Ristoff, vivem 3,8 milhões de pessoas.

    O maior número de vagas para cursos em 2010 foi destinado às licenciaturas. Os demais cursos destinam-se à qualificação de jovens e adultos que vivem de culturas de subsistência em pequenas localidades — 90% dos 396 municípios têm população inferior a 20 mil habitantes. As propriedades rurais têm, em média, 12,5 hectares.

    A distribuição dos cursos entre os campi levou em consideração as vocações e atividades locais e regionais. Com muitas barragens e represas, Laranjeiras do Sul, por exemplo, terá um curso de aquicultura. O objetivo, diz Ristoff, é preparar recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas. O curso de agronomia, com ênfase em agroecologia, terá 200 vagas, em quatro campi.

    As licenciaturas se subdividem por áreas: em ciências (habilitará professores para lecionar biologia, física e química); em humanidades (filosofia, história, geografia e sociologia); em português e espanhol; em educação do campo e em pedagogia, conforme a tabela.

    Para o ingresso será adotado o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que recebe inscrições até esta sexta-feira, dia 17.

    O Projeto de Lei nº 3.774/2008, que cria a UFFS, já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Agora, será analisado no Senado Federal. O texto autoriza o Ministério da Educação a criar quadro de pessoal com vagas para professores e servidores técnico-administrativos. Segundo Ristoff, quando a criação for aprovada, serão lançados editais para seleção de 150 professores e 120 técnicos.

    Ionice Lorenzoni

  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação registrou, até o meio-dia desta segunda-feira, 9, as inscrições de 1.091.890 candidatos a vagas em instituições públicas de educação superior. Portanto, neste terceiro dia de inscrições, o número de concorrentes já supera o total do primeiro processo seletivo de 2011, no qual foram registradas 1.080.194 pessoas.

    Como o estudante tem direito a fazer pelo menos duas opções de curso, o total de inscrições, desde a zero hora de sábado, 7, chegou a 2.108.408.

    Entre as sete unidades da Federação com maior número de inscrições, a liderança está com o Rio de Janeiro, com 278.151 candidatos até as 12 horas. Em seguida vêm Minas Gerais, 233.436; São Paulo, 185.796; Ceará, 160.264; Rio Grande do Sul, 143.315; Bahia, 121.840, e Pernambuco, 116.544.

    Inscrição — Os candidatos que concorrem às 108.552 vagas em 3.327 cursos de 95 instituições públicas de educação superior que aderiram ao Sisu devem fazer a inscrição até as 23h59 do dia 12 próximo. Podem concorrer os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011 e obtido nota diferente de zero na redação.

    Ao se inscrever, o estudante pode assinalar duas opções de curso. Durante o período de inscrições, ele pode mudar essas opções com base na nota de corte, mas cada alteração invalidará a opção anterior. O sistema funcionará de forma ininterrupta. As notas de corte serão divulgadas de madrugada, diariamente.

    O candidato aprovado na primeira opção de curso será automaticamente retirado do sistema. Caso não faça a matrícula na instituição para a qual foi selecionado, perderá a vaga. O que for selecionado para a segunda opção ou não atingir a nota mínima em nenhum dos dois cursos escolhidos pode permanecer no sistema e ser convocado nas chamadas seguintes.

    A inscrição deve ser feita na página do Sisu na internet. É necessário informar o número da inscrição e a senha usados no Enem — em caso de esquecimento da senha, é possível recuperá-la na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Resultados — A lista dos selecionados na primeira chamada será divulgada no dia 15 próximo, com prazo para matrícula entre os dias 19 e 20. O cronograma completo também está na página eletrônica do Sisu.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os estudantes que pretendem obter o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste primeiro semestre têm somente esta sexta-feira, 29, para fazer a inscrição, pela internet. O sistema para o processo seletivo foi aberto na terça-feira, 26. Até o meio-dia desta sexta-feira, estavam inscritos 476.716 candidatos.

    Neste semestre, o Fies oferece 250.279 vagas em 1.337 instituições de educação superior. Cursos essenciais para o desenvolvimento do país, como engenharias, formação de professores e áreas de saúde têm a prioridade das vagas. Além das áreas prioritárias, o Fies valoriza os cursos com melhores índices de qualidade, com conceitos 4 e 5.

    O resultado da pré-seleção na chamada única e a lista de espera serão divulgados em 1º de fevereiro próximo.

    O processo seletivo do Fies está aberto a estudantes que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média igual ou superior a 450 pontos, além de ter tirado nota na redação que não seja zero. O candidato pode se inscrever em um único curso e turno dentre aqueles com vagas ofertadas.

    Outra exigência para obtenção do benefício do Fies é comprovar renda familiar bruta de até dois salários mínimos e meio.

    As inscrições devem ser feitas na página do Fies na internet.

    O Edital nº 6, de 20 de janeiro de 2016, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, com o cronograma do processo seletivo do Fies no primeiro semestre deste ano, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 22 último.

    Assessoria de Comunicação Social

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