Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Estudantes são candidatos para bolsas de estudo do Prouni (Foto: Arquivo/MEC)No último dia de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação, o sistema registrou 965.116 inscritos até às 20 horas desta segunda-feira, 21. Foram registradas 1.874.729 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. Abertas na quinta-feira, 17, as inscrições encerram-se às 23h59, pelo horário de Brasília.

    Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

     

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

     

    Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

     

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

     

    Desde a sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

     

    A inscrição deve ser feita na página do ProUni na internet.


    Diego Rocha

     

    O balanço detalhado, com todos os números referentes à primeira edição deste ano do ProUni, será divulgado nesta terça-feira, 22.

    Confira o número de bolsas ofertadas por unidade da Federação

     

     

  • Encerra-se às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 17, o prazo para a inscrição no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. Até as 11 horas, 1.084.501 candidatos tinham feito o registro on-line para concorrer a bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior. O número de inscrições chegou a 2.074.129 — cada candidato pode fazer até duas opções de instituição e curso.

    O número de inscritos e de inscrições, a poucas horas do encerramento, supera o da primeira edição de 2013, que registrou 1.032.873 candidatos. O total de inscrições foi, à época, de 2.011.538. Neste primeiro semestre, o programa oferece 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Isso significa crescimento de 18% na oferta em relação à primeira edição do ano passado.

    Estão programadas duas chamadas on-line de candidatos. O resultado da primeira será divulgado no dia 20 deste mês; o da segunda, em 3 de fevereiro, ambos na página do programa na internet.

    Para fazer a inscrição na primeira edição de 2014 do ProUni, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). O candidato não pode ter diploma de curso superior.

    Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Espera — Este ano, há mudança quanto aos procedimentos da lista de espera. Agora, o estudante que não for pré-selecionado nas duas chamadas regulares e quiser participar da lista terá de manifestar interesse pela internet e, em seguida, nas datas previstas em edital, levar a documentação à instituição de ensino na qual pretende estudar. Após esse processo, a instituição terá prazo para avaliar os documentos. O estudante selecionado receberá o resultado por meio do boletim do candidato, disponível on-line na página do ProUni. Nas edições anteriores, o candidato tinha de manifestar interesse na lista de espera e aguardar a convocação da instituição.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Financiamento — Para os concorrentes à bolsa parcial, há ainda os benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O candidato pode custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual foi selecionado tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

    As inscrições no ProUni devem ser feitas na página do programana internet.

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

     

  • Até as 17h desta quinta-feira, 14, último dia de inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), foram computados 2.556.293 candidatos inscritos às 228.071 vagas em 131 instituições públicas de ensino superior. O número de inscrições chegou a 4.961.435, uma vez que cada candidato pode fazer duas opções de curso. As inscrições vão até as 23h59 (horário de Brasília) desta quinta-feira, 14.

    Nesta primeira edição de 2016, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ampliou em 10,9% o número de vagas ofertadas em relação à primeira edição de 2015, quando foram ofertadas 205.514 vagas.

    O Sisu usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar candidatos às vagas em instituições públicas de educação superior em todo país. Podem inscrever-se os estudantes que tenham participado do exame em 2015, e não tenham tirado nota zero na redação.

    O candidato pode candidatar-se a até duas opções de vagas e deve especificá-las, em ordem de preferência, em instituição de educação superior participante, local de oferta, curso e turno. O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que vai poder alterar as opções de acordo com a nota.

    Faça a inscrição pela página do Sisu

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Termina nesta terça-feira, 25, às 23h59, o período de inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. Até as 9 horas deste último dia, foram registradas 549,9 mil inscrições de 285,8 mil candidatos a bolsas — cada estudante pode fazer até duas opções de curso.

     

    No processo seletivo deste segundo semestre, o programa oferece 90.045 bolsas — 55.693 integrais — em instituições particulares de educação superior. Para se candidatar, o estudante deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obter no mínimo 450 pontos na média das notas e tirar nota na redação que não tenha sido zero.

     

    O processo prevê duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado na sexta-feira 28, pela internet. Desse dia, até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deve comparecer à respectiva instituição de ensino para aferição das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.

     

    O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 do mesmo mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula.

     

    Caso pretenda integrar a lista de espera, o candidato terá de fazer a adesão, também on-line, de 26 a 29 de julho. A lista estará disponível no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em de agosto. No dia seguinte, será feita a primeira convocação. O candidato selecionado terá até o dia 7 do mesmo mês para a comprovação dos documentos e matrícula. Em 12 de agosto, será feita a segunda convocação. O prazo para aferição dos documentos e matrícula vai até o dia 15.

     

    Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos bolsistas integrais oriundos da rede particular. Para a bolsa integral, o candidato precisa comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos.

     

    Os candidatos a bolsas devem fazer a inscrição on-line e consultar número de vagas por instituição na página do ProUni na internet. O Edital nº 6, de 17 de junho de 2013, da Secretaria de Educação Superior (Sesu), sobre o processo seletivo do ProUni para este segundo semestre, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 18 último, seção 3, página 59. Na mesma edição, seção 1, páginas 4 a 7, foi publicada a Portaria Normativa do MEC nº 11, de 17 de junho de 2013, que regulamenta o processo.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    • Confira o número de bolsas por unidade da Federação

    • Confira o número de bolsas por município

  • Nesta sexta-feira, 11, último dia de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, foram registrados, até as 19 horas, 1.863.982 inscritos. O sistema eletrônico contabilizou 3.628.905 inscrições — cada candidato pode fazer duas opções de curso. O processo será encerrado às 23h59.

     

    A primeira chamada de selecionados está prevista para segunda-feira, 14. Os convocados devem providenciar a matrícula entre os dias 18 e 22 próximos. A segunda chamada será divulgada no dia 28 deste mês, com matrículas de 1º a 5 de fevereiro.

     

    Na primeira edição deste ano do Sisu, a oferta chega a 129.319 vagas em 3.752 cursos. Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionam estudantes por meio do sistema neste primeiro semestre.

     

    As inscrições foram abertas na segunda-feira, 7. Durante a semana, o processo transcorreu sem problemas. Todos os candidatos tiveram a chance de se inscrever. A adesão, que superou a do ano passado, confirma a importância do Sisu para os estudantes de todo o país.

     

    Concorrem às vagas aqueles que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero.

     

    O balanço final do total de inscritos e de inscrições será divulgado neste sábado, 12, na página do MEC na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) supera, nesta edição, a expectativa de inscritos. Até as 13 horas desta sexta-feira, 23, último dia das inscrições, o sistema on-line registrava 8,2 milhões de candidatos — crescimento de 14% em relação aos 7,2 milhões de 2013. O prazo para os candidatos termina às 23h59.

    Para confirmar a inscrição, a taxa de R$ 35 deve ser paga até o dia 28 próximo. Estudantes de instituições da rede pública e candidatos que se declarem financeiramente carentes estão isentos do pagamento.

    A nota obtida no Enem é critério de acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). É também requisito para obtenção do benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participação no programa Ciência sem Fronteiras e em seleções para bolsas de graduação-sanduíche da Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Também com a nota do Enem o estudante pode se candidatar ao ingresso em vagas gratuitas de cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

    Estudantes maiores de 18 anos podem obter a certificação do ensino médio por meio do exame.

    Provas — O Enem de 2014 será realizado em 1.699 municípios. Tanto no sábado, 8 de novembro próximo, quanto no domingo, 9, os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília.

    Os procedimentos, passo a passo, para a inscrição estão disponíveis on-line. Antes e durante o período, os candidatos podem acompanhar todo o processo na página do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Nordeste ocupa o primeiro lugar entre as cinco regiões do país na oferta de vagas na educação superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o primeiro semestre de 2012. Instituições de ensino dos nove estados oferecem 37,6 mil vagas. No país, são 108,5 mil. As inscrições no Sisu estarão abertas de 7 a 12 de janeiro próximo.

    A oferta supera as 5 mil vagas no Piauí (7.049), Ceará (6.158), Alagoas (5.805) e Bahia (5.289). Em seguida, vêm Pernambuco (4.564), Paraíba (3.699), Maranhão (3.238), Rio Grande do Norte (1.687) e Sergipe (145).

    Nas cinco regiões, a segunda colocação é do Sudeste, com a abertura de 35,9 mil vagas em instituições públicas federais e estaduais. Na sequência, aparecem as regiões Sul, com 15,7 mil vagas; Centro-Oeste, com 13,9 mil, e Norte, com 5,2 mil.

    Agenda— Os candidatos a ingresso no ensino superior público no próximo ano já podem consultar pela internet a relação de cursos e vagas disponíveis por meio do Sisu. As inscrições para o processo de 2012 estarão abertas de 7 a 12 de janeiro próximo. O sistema selecionará os candidatos com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.

    Ionice Lorenzoni
  • A Bahia ganhará duas novas universidades, que deverão estar em pleno funcionamento até 2014. (Foto: João Bittar)O Nordeste aparece com destaque no mapa da expansão federal do ensino superior e profissional. Das 120 unidades de educação profissional e tecnológica a serem construídas no país nos próximos três anos, 52 estarão espalhadas em municípios médios e pequenos dos nove estados da região.

    O mesmo acontece com as universidades federais. Das quatro instituições a serem criadas no território nacional até 2014, três serão implantadas no Nordeste — duas na Bahia e uma no Ceará — e abrangerão 12 municípios. As outras 15 universidades já em atividade terão o número de unidades e de matrículas ampliado nos próximos três anos. Quando concluída a expansão, a região terá 18 universidades, com 84 câmpus, e manterá os atuais 11 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que alcançarão 186 unidades.

    A Bahia, maior estado da região, tem hoje as universidades federais da Bahia (UFBA), do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Vale do São Francisco (Univasf). Serão criadas as do Sul da Bahia (Ufesba), com sede em Itabuna, e do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede em Barreiras. No estado, a expectativa do governo federal é chegar a 2014 com as cinco instituições em plena atividade. Juntas, elas devem oferecer 68,6 mil matrículas em 19 câmpus.

    O estado tem ainda os institutos federais da Bahia e Baiano, que promovem a interiorização do ensino técnico federal. Juntos, vão oferecer, em 2014, 32 mil matrículas em 35 municípios.

    O Ceará é outro exemplo do crescimento da educação superior a ser alcançado em 2014. Hoje, o estado tem as universidades federais do Ceará (UFC) e, em implantação, a da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Elas somam 24,6 mil matrículas em nove unidades.

    O programa de expansão do governo federal prevê a criação da Universidade Federal do Cariri, com sede em Juazeiro do Norte e câmpus em Barbalha, Crato, Icó e Brejo Santo. A perspectiva é chegar a 2014 com as três instituições em atividade e oferta de 40,9 mil matrículas em 14 câmpus.

    Na educação profissional, o Ceará conta um instituto federal e 19 mil matrículas, em 22 cidades. Em 2014, o instituto deve oferecer 31 mil matrículas e unidades espalhadas em 29 municípios.

    Em Alagoas e Sergipe também haverá ampliação da oferta de educação superior e profissional. O Instituto Federal de Alagoas, por exemplo, deve chegar a 2014 com mais de 15,6 mil matrículas em 15 municípios. Em 2010, o instituto registrou 4,7 mil matrículas em quatro cidades. Em Sergipe, o instituto federal passará das atuais três unidades para dez; as matrículas, de seis mil para 9,6 mil.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o mapa da expansão


    Leia também:
    Ensino superior e técnico chega ao interior na região Norte
    Região Centro-Oeste registrará quase 80 mil matrículas a mais
    Sudeste ofertará 130 mil novas matrículas até o final de 2014
  • Cerimônia de sanção das leis que criam novas universidades teve a presença do ministro Aloizio Mercadante e do governador da Bahia, Jaques Wagner, além da presidenta Dilma Rousseff (Foto: João Neto/MEC)Quatro novas universidades federais serão criadas no Norte e Nordeste do país. A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta quarta-feira, 5, as leis que determinam a criação das universidades Federal do Cariri (UFCA), Federal do Sul Sudeste do Pará (Unifesspa), do Oeste da Bahia (Ufob) e por fim, a Federal do Sul da Bahia (Ufesba). O documento foi assinado em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Juntas, as quatro novas universidades atenderão, até 2018, 38.360 estudantes em 145 cursos de graduação. Serão contratados 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos, levando o ensino superior a cinco municípios do Pará, oito da Bahia e três do Ceará.

     

    A UFCA será criada a partir do desmembramento dos câmpus Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e a criação dos câmpus de Icó e Brejo Santo. A universidade terá seu câmpus sede na cidade de Juazeiro do Norte (CE). A Unifesspa será criada a partir do desmembramento do câmpus de Marabá, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e a criação dos câmpus de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Felix do Xingu, Xinguara.

     

    A UFOB contará com a sede na cidade de Barreiras, Bahia, com área de abrangência inicial nas microrregiões de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Barra e de Santa Maria da Vitória e entorno. Já a Ufesba contará com a sede na cidade de Itabuna (BA), com área de abrangência inicial na microrregião de Ilhéus e entorno.

     

    Em seu discurso, a presidenta destacou o efeito transformador que essas unidades terão nas regiões em que serão implantadas. Dilma ainda ressaltou o processo de democratização do ensino superior e interiorização da educação, com a realização desde 2008 do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Já o ministro da Educação observou que a criação destas novas unidades atenderá regiões que têm déficit de ensino superior de qualidade.

     

    Nos últimos 10 anos, o ensino superior público federal, que contava com 45 universidades em 2002, já conta com 59 no total. Com as novas quatro instituições, serão 63 universidades federais. Esse processo de expansão aumentou em 150% as vagas no ensino superior brasileiro.

     

    Expansão – Durante a cerimônia, o ministro da Educação e o ministro da Defesa, Celso Amorim, assinaram uma parceria para ampliar as vagas no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e Instituto Militar de Engenharia (IME). A previsão é de triplicar as vagas do IME, com a construção de um parque tecnológico em Mangaratiba, Rio de Janeiro.


    Paula Filizola

     

  • Aos 17, Leonardo de Matos sonha com o curso de psicologia na Universidade de Brasília (UnB), e a expectativa sobre a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), capaz de abrir as portas para a realização deste objetivo, tem tomado toda a atenção do jovem. “Eu pensei muito sobre isso nos dois últimos meses, sobre a possibilidade de me surpreender com a minha nota ou, dependendo, mudar os planos”, disse.

    O desejo pela psicologia nasceu depois que ele fez um acompanhamento com um profissional da área. “Eu acredito que é muito importante para as pessoas e pode dar uma luz, fazer com que elas alcancem um autoconhecimento maior. Seria muito prazeroso para mim ver que eu posso ajudar essas pessoas assim também”, comentou. Leonardo ainda acrescenta que gosta muito da área de humanas, especialmente a intepretação de textos, já que a leitura é uma das suas atividades preferidas.

    Assim como outros jovens estudantes, a ansiedade de Leonardo terminou nesta sexta-feira, 18, quando a nota do Enem foi divulgada na Página do Participante e no aplicativo do Enem 2018. A universidade pública é o sonho da maioria dos candidatos e o acesso a ela é um dos caminhos abertos pelo Enem. Mas há várias outras possibilidades. O exame também é usado pelas universidades privadas, que podem ter no Enem o único método de acesso ou combinado com vestibulares próprios.

    Opções – As notas do Enem permitem ao estudante se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sistema informatizado do Ministério da Educação que condensa as vagas de universidades públicas de todo o país. Os candidatos podem escolher até duas opções de curso. É importante observar que cada curso possui peso e média de notas mínimas diferentes.

    No caso de o aluno optar por universidades privadas, o Enem é necessário para acessar as modalidades de financiamento ofertadas pelo Governo Federal. Para concorrer a uma das bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni), por exemplo, é necessário que o candidato tenha obtido nota mínima de 450 pontos no Enem e não tenha zerado a redação. O ProUni oferece bolsas que variam de 50% a 100%.

    Outra forma de apoio financeiro é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que também tem como pré-requisito a realização do Enem. No caso do Fies, há uma modalidade com juros zero, para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos, e outra com juros que variam de acordo com a instituição bancária. O financiamento em questão pode ser solicitado pelo estudante em qualquer etapa do curso.

    Exterior – Pouca gente sabe, mas a nota do Enem permite aos jovens estudar no exterior. Mais de 30 instituições de ensino superior de Portugal utilizam o exame como forma de selecionar brasileiros, tendo sido a primeira delas a Universidade de Coimbra. Possibilidade aberta graças a um convênio firmado pelo MEC com aquele país, que até o ano passado já havia aprovado quase 2 mil estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao lado do presidente do Inep, Luiz Roberto Curi, e do secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, o ministro Aloizio Mercadante anuncia a nova avaliação para os cursos de medicina (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 1º de abril, as diretrizes da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), que será aplicada aos alunos no segundo, quarto e sexto anos dos cursos. O objetivo é realizar o monitoramento progressivo da qualidade do ensino de medicina a partir de agosto deste ano.

    A Anasem busca avaliar a incorporação de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários a prática médica pelos graduandos durante o processo formativo. A prova será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aos estudantes do segundo, quarto e sexto anos dos cursos. Com base na lei do programa Mais Médicos (12.871/2013), a avaliação será um componente curricular obrigatório e condição para a diplomação dos novos médicos.

    De acordo com o ministro, a avaliação tem impacto na qualidade da formação médica no Brasil. “É uma avaliação muito mais completa, que vai ajudar a avaliar tanto o estudante quanto a instituição. É uma avaliação que permite a você corrigir durante o curso da formação. Vamos ter um salto de qualidade no processo de avaliação, sempre buscando aprimorar a formação de médicos brasileiros", disse Mercadante.

    As avaliações do segundo e quarto anos terão caráter formativo, indicando pontos fortes e deficiências. No sexto ano de curso, a prova seguirá os moldes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e os estudantes deverão atingir uma nota mínima para que possam se formar.

    De acordo com o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenador da Comissão Nacional do Revalida, Henry Campos, a prova avalia o conhecimento teórico e as habilidades clínicas. “Existe uma nota de corte, como é feito no Revalida, e para o estudante exercer a profissão deverá passar da nota de corte”, explicou Campos. “A definição da nota de corte é feita por um painel de especialistas, a cada prova que estabelece qual seria o percentual de acerto esperado para um aluno considerado médio”, concluiu.

    Deverão fazer as provas os estudantes que ingressaram na universidade a partir de 2015. A primeira avaliação, em agosto deste ano, será para aqueles no segundo ano do curso.  

    Revalida -Ainda na coletiva, Mercadante anunciou o resultado da edição 2015 do Revalida. A avaliação é obrigatória para que médicos que têm diploma expedido por instituições estrangeiras possam exercer plenamente a prática médica no Brasil.

    Criado em 2011, o processo de revalidação passou a ser unificada para 44 universidades federais. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.

    A edição de 2015 do Revalida teve o maior número de inscritos da série histórica, cerca 4000 participantes, e aprovou 1.683 médicos, um percentual de aprovação 10% superior ao de 2014; desse total, 54,7% eram brasileiros que se formaram em medicina no exterior.

    O ministro destacou a importância do programa Mais Médicos para o aumento das aprovações. “O grande fator que explica o número de participantes e aprovações foi a experiência vivida no Mais Médicos. Esses médicos eram diplomados, mas com o Mais Médicos eles puderam exercer a medicina com supervisão e formação continuada, e isso contribuiu para que eles melhorassem a sua formação originária”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

    Ouça:

     

  • Membros da nova diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) se reuniram na manhã desta quinta-feira, 2, com o ministro da Educação, Rossieli Soares. A pauta desse primeiro encontro teve como pilar discutir a importância das universidades para a educação superior e para o desenvolvimento do país.

    “Nós tivemos a nova diretoria eleita e ter esse primeiro contato para discutir agendas importantes, como o desenvolvimento e as condições das nossas universidades, é fundamental”, disse o ministro, que destacou a importância da relação institucional do MEC com o conjunto de reitores das universidades federais. “Hoje foi proveitoso para alinharmos e tratarmos de alguns próximos passos ainda em discussão com a própria Andifes”.

    Com a responsabilidade de tocar as ações da Andifes pelo próximo ano, o reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), professor Reinaldo Centoducatte, enumerou as principais atividades das universidades brasileiras: ensino, pesquisa e extensão. “O ensino permite ao país ter profissionais qualificados”, explicou. “Na pesquisa, temos a busca do conhecimento e a transferência desse conhecimento para o desenvolvimento econômico e social do país; e, por fim, a extensão é a aproximação das universidades, principalmente com a população das regiões em que estão inseridas.”

    Rossieli Soares reforçou: “A universidade é o pilar do ensino, da pesquisa e da extensão. Quando se olha para esses três pilares, eles são fundamentais para o desenvolvimento da nação. Então a qualificação, a formação de professores, por exemplo, é fundamental e passa pelas universidades. Assim, é necessário que esse fórum esteja junto com o MEC pensando nas políticas, para todos os dias ajudarmos uns aos outros, construirmos uma educação melhor para o Brasil.”

    Andifes - A associação é a representante oficial das universidades federais. A entidade faz a interlocução dessas instituições com o governo federal e associações, especialmente a dos professores e estudantes.

    Novos encontros entre o MEC e a Andifes devem ocorrer já nas próximas semanas. “Certamente teremos, nos próximos dias, muitas agendas em conjunto, tanto com a área técnica das universidades quanto com equipe do MEC”, informou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao tomar posse em solenidade no MEC, Eliane Superti defendeu o aprofundamento da pesquisa e extensão (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Henrique Paim, empossou nesta segunda-feira, 22, a reitora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Eliane Superti. Durante a solenidade, o ministro destacou o avanço do alcance das universidades da região Norte do país.

    De acordo com Paim, as universidades públicas da região Norte conseguiram expandir e democratizar o acesso à educação superior e que caberá à nova reitora consolidar essa expansão. “Essas universidades fazem parte de um processo de inclusão e redução das desigualdades educacionais”, disse.

    Em seu discurso de posse, a reitora Eliane Superti defendeu a importância da pesquisa e da extensão. “Queremos que nossa universidade possa oferecer à sociedade a melhor educação. Para isso, precisamos ampliar a pós-graduação na região Norte”, afirmou.

    Eliane Superti é graduada ciências sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), mestra e doutora em ciências sociais pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), e realizou estágio de pós-doutorado em ciência política na Universidade Federal Fluminense (UFF).

    Professora associada da Universidade Federal do Amapá, a nova reitora é pesquisadora do Observatório das Fronteiras do Platô das Guianas e avaliadora de cursos de graduação do banco Basis do Ministério da Educação. Tem experiência nas áreas de sociologia e ciência política, com projetos de pesquisa aprovados por agencias de fomento e publicações nacionais e internacionais. Seu mandato como reitora vai até 2018.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Soraya Smaili assume com o compromisso de manter o processo de expansão da Unifesp: “Já temos cursos muito bem-sucedidos e, por isso, precisamos continuar expandindo com qualidade” (foto: Letícia Verdi/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou na tarde desta quinta-feira, 7, a nova reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Soubhi Smaili. O ministro destacou a expansão da instituição, que ganhará um câmpus na zona leste da capital, após doação de terreno pela prefeitura.

    Mercadante também falou do aumento de matrículas e cursos na Unifesp, que tem unidades em seis cidades paulistas. “Nós últimos dez anos, criamos mais vagas nas universidades federais do que em toda história do Brasil”, salientou.

    Soraya assume após o fim da gestão de quatro anos de Walter Manna Albertoni. Ela reforçou a necessidade de a instituição dar continuidade ao processo de expansão e consolidação. “Queremos continuar expandindo na área da pesquisa e pós-graduação”, afirmou. “Já temos cursos muito bem-sucedidos e, por isso, precisamos continuar expandindo com qualidade.”

    De acordo com Soraya, a Unifesp tem um compromisso social com a expansão na zona leste paulistana.

    Graduada pela Universidade de São Paulo (USP), com livre-docência em farmacologia, mestrado e doutorado, Soraya cursou pós-doutorado na Thomas Jefferson University e no National Institutes of Health (NIH), ambos nos EUA. Membro do Board of Directors da International Cell Death Society (ICDS) desde 2004, a nova reitora também exerce funções docentes na Unifesp desde 1986.

    Participaram da cerimônia o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins; a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, e outras autoridades.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Instituto e universidade têm terrenos para novos câmpus
  • Promovido pelo Ministério de Assuntos Estrangeiros e Comércio da Nova Zelândia, o programa New Zealand Development Scholarships (NZDS) oferece 14 bolsas integrais de pós-graduação para acadêmicos e profissionais de países da América Latina. As inscrições são on-line e estão abertas até 14 de março.

    Podem se inscrever estudantes de até 39 anos, que cumpram os critérios de elegibilidade. Será dada preferência àqueles que inscreverem projetos de estudo relacionados as áreas de agricultura, energias renováveis e gerenciamento de risco de desastres naturais.

    A NZDS oferece bolsas nos níveis de especialização (seis meses a um ano), mestrado (um a dois anos) e doutorado (três a quatro anos). A bolsa cobre os custos com o curso, a viagem de ida e volta, o seguro de viagem e de saúde e oferece um auxílio para custos mensais de vida e de moradia.

    Obtenha mais informações sobre o programa

    Entenda como se inscrever

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

     

  • O movimento grevista dos professores chegou ao fim em 37 de 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. Nesta quarta-feira, 12, as universidades federais de Uberlândia (UFU), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e da Paraíba (UFPB) também decidiram pela volta. Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações – as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei).  

    Quanto aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, 37 decidiram encerrar o movimento por completo. Entre eles, o do Rio Grande do Norte, o único em que houve greve geral. Apenas quatro mantêm paralisação parcial.

    O Ministério da Educação tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas, segundo as próprias reitorias. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou.

    O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais.

    Valorização— Na proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Legislativo, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o histórico da negociação

    Veja a situação do movimento nas universidades

    Veja a situação do movimento nos institutos federais

    R
    epublicada com atualizações de informações
  • Rosângela Ximenes, moradora do agreste pernambucano e mãe de dois filhos já adultos, está ansiosa para que os próximos três dias passem rápido. Na próxima segunda-feira, 30, ela retorna à sala de aula para prosseguir com o que parou desde menina: os estudos. Rosângela conseguiu uma vaga no novo campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), em Caruaru, e vai estudar junto com um de seus filhos.

    O campus foi inaugurado nesta sexta-feira, 27, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Além do instituto, os dois inauguraram a primeira etapa do campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também localizado na cidade de Caruaru.

    “O saber dá a oportunidade de crescer na vida. O estudo hoje significará a independência amanhã”, disse o presidente, ao discursar para os alunos presentes à cerimônia de inauguração das instituições. Lula destacou o momento de redução das desigualdades que o Brasil e o Nordeste vivem. “O Nordeste sempre foi lembrado por ter menos doutores, pesquisadores, mestres, universidades e jovens na escola e por ter mais desnutrição, mortalidade infantil e analfabetismo. Hoje, isso está mudando”.

    Na opinião do ministro Fernando Haddad, o país vive uma mudança de patamar no que se refere à educação. “Já existe um novo paradigma para as políticas educacionais”, disse. Haddad ainda lembrou que todas as ações propostas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foram cumpridas. “A educação entrou na agenda de prioridades da nação.”

    UFPE – O campus do Agreste foi o primeiro da UFPE implantado no interior do estado. Iniciou suas atividades em março de 2006, em instalações provisórias. Agora, com as instalações definitivas, a instituição terá condições de receber mais alunos. Hoje, o campus possui 1.279 matrículas em nove cursos: administração, ciências econômicas, design, engenharia civil, engenharia de produção, pedagogia e licenciaturas em física, química e matemática.

    As obras inauguradas na universidade se referem a 13 blocos, com dois pavimentos cada, construídos numa área total de 8,6 mil m². Os blocos abrigam 40 salas de aula, 14 laboratórios, 20 salas de professores, secretarias de núcleo, biblioteca, diretoria, administração, almoxarifado, cantina e setor de cópias. Foram investidos no campus R$ 28,2 milhões.

    Educação profissional – O campus Caruaru do Instituto Federal de Pernambuco também tem o objetivo de melhorar as condições de vida e a formação dos pernambucanos e, com isso, contribuir para o desenvolvimento da região. Os cursos ofertados procuram atender à demanda local e qualificar a mão de obra.

    Já foram ofertadas, este ano, 240 vagas em três cursos técnicos: edificações, mecatrônica e segurança do trabalho. A previsão é de que, até 2012, quando a unidade estiver em pleno funcionamento, estejam matriculados 1,2 mil alunos em oito cursos. Até agora, o campus tem oito salas de aula e 18 laboratórios. O investimento realizado foi de R$ 3,6 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Cresce a lista de instituições de ensino superior de Portugal que usam as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a seleção de alunos brasileiros. A partir desta quinta-feira, 16, o Instituto Universitário de Ciências da Saúde, a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e a Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa somaram-se à lista, elevando o número para 21 instituições.

    A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, assinou o 19º acordo de cooperação nesse sentido na manhã desta quinta-feira, 16, com a Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Cespu), mantenedora dessas três instituições, todas na região do Porto. 

    Maria Inês Fini adiantou que repassará a todas as instituições portuguesas que já usam o Enem para selecionar brasileiros as principais mudanças que o Exame terá a partir da edição de 2017. “É uma atitude de deferência a todas essas instituições que reconhecem nosso exame”, afirmou. O acordo com a Cespu entra em vigor imediatamente. Os resultados no Enem 2016 já poderão ser usados para as seleções deste ano.

    Para selecionar brasileiros interessados em seus cursos de graduação, a Cespu vai usar a nota da prova de ciências da natureza e suas tecnologias. Segundo o diretor Luís Manuel Duarte Martins da Silva, a nota do Enem será somada com a média das notas do ensino médio do candidato. “Hoje, 20% das nossas vagas são direcionadas a alunos internacionais. Se temos no Brasil uma prova nacional e reconhecida para avaliar o ensino médio, devemos usá-la. Vamos priorizar os alunos brasileiros que tiverem feito o Enem”, afirmou.

    São as seguintes as instituições de ensino superior portuguesas que mantêm acordos de cooperação com o MEC com o objetivo de receber estudantes brasileiros de acordo com os resultados do Enem:

    1.     Universidade de Coimbra (26/05/2014);
    2.     Universidade de Algarve (18/09/2014);
    3.     Instituto Politécnico de Leiria (24/04/2015);
    4.     Instituto Politécnico de Beja (10/07/2015);
    5.     Instituto Politécnico do Porto (26/08/2015);
    6.     Instituto Politécnico de Portalegre (08/10/2015);
    7.     Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (09/11/2015);
    8.     Instituto Politécnico de Coimbra (24/11/2015);
    9.     Universidade de Aveiro (25/11/2015);
    10.    Instituto Politécnico de Guarda (26/11/2015);
    11.    Universidade de Lisboa (27/11/2015);
    12.    Universidade do Porto (09/03/2016);
    13.    Universidade da Madeira (14/03/2016);
    14.    Instituto Politécnico de Viseu (15/07/2016);
    15.    Instituto Politécnico de Santarém (15/07/2016);
    16.    Universidade dos Açores (04/08/2016);
    17.    Universidade da Beira Interior (20/09/2016);
    18.    Universidade do Minho (24/10/2016);
    19.    Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (16/03/2017)

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Para solicitar o financiamento pelo Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (Fies), os estudantes que tenham concluído o ensino médio a partir do ano letivo de 2010 deverão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 ou ano posterior. A regra só vale a partir de janeiro de 2012 e foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 7, em portaria que altera artigos das portarias nº 01 e nº 10 de 2010.

    Ficarão isentos da exigência do Enem apenas os professores da rede pública de ensino, que estejam em efetivo exercício do magistério da educação básica e que sejam integrantes do quadro de pessoal permanente de instituição pública, regularmente matriculados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.

    Anteriormente, todos os estudantes deveriam ter feito o Enem para solicitar o Fies. Com a nova regra, somente os concluintes a partir de 2010 ou posterior ficam obrigados ao exame.

    A portaria define também que os cursos que ainda não tenham o reconhecimento do MEC poderão ser financiados por meio do Fies até que obtenham o conceito de curso, conceito preliminar de curso ou Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Para verificação dos critérios de qualidade dos cursos, aqueles que não possuem avaliação positiva no conceito de curso, mas possuírem avaliação positiva no conceito preliminar de curso, poderão ser financiados em alguns casos.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Acesse a portaria

  • O acesso à educação superior pública está ainda mais democratizado. O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) agora dispõe de um fundo de garantia que dispensa o fiador para os novos contratantes, o que vai permitir que mais pessoas de baixa renda tenham a oportunidade de cursar a universidade.

    A medida foi anunciada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 20. Com o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), podem abrir mão de fiadores os estudantes que tenham renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio, os matriculados em cursos de licenciatura e os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) que optem por inscrição no Fies no mesmo curso em que são beneficiários da bolsa.

    “Conseguir fiadores é muito difícil, em qualquer camada social; as pessoas têm medo de assumir responsabilidades pelo outro, mesmo entre amigos”, salientou o presidente. Com as recentes mudanças no Fies e outras ações em curso, como Prouni e expansão das instituições federais, Lula disse acreditar que o país está no caminho da universalização do ensino superior.

    Para recorrer ao fundo, o estudante deve, no momento da inscrição, optar pela nova modalidade e verificar se a instituição na qual pretende ingressar também aderiu. A adesão das instituições participantes do Fies ao Fgeduc é voluntária, pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

    O Fgeduc será composto por recursos do Tesouro Nacional e por parte dos títulos transferidos pelo Fies a instituições participantes. Independentemente do agente financeiro escolhido pelo estudante, pode ser feita a opção pelo fundo garantidor. São agentes financeiros do Fies a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

    Renegociação— Outra medida anunciada por Lula permite a renegociação dos contratos antigos e a prorrogação do prazo de quitação. Os estudantes que tenham firmado contrato com o Fies até 14 de janeiro deste ano podem pedir a revisão do prazo total de quitação para até três vezes o período de utilização do financiamento, acrescido de 12 meses. Essa regra já vale para os contratos firmados desde janeiro, quando foram publicadas as mudanças no fundo.

    Para verificar o novo valor da parcela, um simulador estará disponível na página eletrônica do Fies a partir desta quinta-feira, 21. O pedido de renegociação deve ser feito pelo estudante no SisFies. Em seguida, precisa ser formalizado pelo estudante e por seu fiador na agência bancária na qual a operação foi contratada (com a apresentação da documentação exigida) por meio de termo aditivo ao contrato.

    Podem renegociar contratos os estudantes que estiverem nas fases de amortização 1 e 2 do financiamento e que paguem prestações de valor superior a R$ 100. Tanto os adimplentes quanto os inadimplentes podem pedir o benefício. Para o cálculo do novo prazo, será deduzido o período de amortização transcorrido até a data da formalização do pedido.

    “Com essas novas regras do Fies, fechamos a reforma do fundo. Agora, só não vai estudar quem não quiser”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo ele, ações como o Fies, o Prouni, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), os institutos federais e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) dão a possibilidade concreta de alcançar 10 milhões de universitários em alguns anos. Hoje, o país tem 6,5 milhões.

    Histórico— O Fies existe desde 1999. Em janeiro deste ano, foi reformulado para facilitar o acesso. Com as novas regras, os estudantes podem pedir o financiamento em qualquer época do ano e etapa do curso. Os juros baixaram para 3,4% ao ano e o prazo para quitação do empréstimo passou de duas para até três vezes o tempo de duração do curso, acrescido de 12 meses.

    O número de contratos firmados a partir das mudanças comprova que o acesso ao Fies foi ampliado. Somente este ano, foram firmados 58 mil — em 2009, foram 32 mil.

    Movimentos estudantis – Tanto o presidente Lula quanto o ministro Haddad crêem que o diálogo com entidades e movimentos estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), entre outras, tiveram valor na construção das recentes ações na educação superior.

    No caso do financiamento estudantil, por exemplo, representantes do movimento Fies Justo, levaram propostas a dirigentes do MEC e parlamentares. Daniela Pellegrini, fundadora da organização, se diz satisfeita com os avanços alcançados. “As novas medidas referentes ao Fies são fruto da demanda dos estudantes”, ressaltou. A jovem, já formada, foi uma das que se beneficiaram pela redução dos juros, por exemplo. “De R$ 700, passei a pagar R$ 300”, contou. 

    Assessoria de Comunicação Social
Fim do conteúdo da página