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  • O Ministério da Educação entregou nesta quinta-feira, 30, obras de melhoria e ampliação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), no Rio Grande do Norte. Foram inauguradas a biblioteca central e a residência universitária, ambas situadas no campus Pau dos Ferros, com investimentos de mais de R$ 5 milhões.

    “Continuamos expandido e consolidando as universidades federais que foram implantadas ou tiveram novos campi, como este aqui em Pau dos Ferros, onde hoje inauguramos uma biblioteca e uma estrutura de residência para acomodar estudantes. É o nosso compromisso para com a educação pública no Brasil, especialmente a educação superior”, comentou o ministro Mendonça Filho.

    Durante a cerimônia de inauguração, Mendonça Filho fez a entrega simbólica da chave da residência universitária a um estudante. O campus da Ufersa em Pau dos Ferros foi inaugurado em 2012 e hoje atende 1.150 estudantes, distribuídos em sete cursos de graduação: arquitetura e urbanismo, ciência e tecnologia, engenharia ambiental e sanitária, engenharia civil, engenharia de computação, engenharia de software e tecnologia da informação.

     Recentemente, os cursos de bacharelado em ciência e tecnologia e de engenharia civil foram avaliados com conceito 4 pelo MEC. O reitor da universidade, professor José de Arimatéia Matos, ressalta que essa conquista é resultado dos investimentos e esforços empregados.

    Ministro da Educação inaugura residência universitária do Campus Pau dos Ferros, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), no Rio Grande do Norte (Foto: Diego Dubard/MEC)
    Residência
    – Na construção da residência estudantil, que terá capacidade para atender até 160 alunos, foram investidos R$ 3 milhões. A obra havia sido iniciada em 2014. A estrutura é composta de dois prédios (um para a ala masculina e outro para a feminina), 40 dormitórios, banheiros coletivos, refeitórios, áreas de serviço, sala para TV, sala para estudos e sala de informática. A universidade já abriu o processo de seleção para ocupar a residência.

    Biblioteca – As obras da biblioteca central também se iniciaram em 2014, mas foram paralisadas mais de uma vez. A construção foi retomada em 2016, quando Mendonça Filho assinou uma ordem de serviço para reinício das atividades. O valor total da obra da biblioteca foi de R$ 2,1 milhões, dos quais R$ 790 mil destinados a aquisição de acervo.

    Apesar de ter sido inaugurada agora, a biblioteca central estava em funcionamento desde agosto deste ano. O acervo atual é de 667 títulos e cerca de 8,3 mil exemplares. A unidade recebeu nota máxima na avaliação do MEC para engenharia civil, nos critérios de bibliografia básica e complementar, o que contribuiu igualmente para a boa avaliação do curso.

    Com área de 1.350 m², o espaço tem sala de leitura, sala de internet, cabines individuais, multiteca, salas de leitura individual, sala de restauração e banheiros masculino e feminino, todos adaptados para pessoas com deficiência.

    Ufersa – A Universidade Federal Rural do Semi-Árido foi criada em 2005, derivada da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam), de 1967. Com um total de quatro campi – Mossoró (sede), Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros – a instituição oferta 45 cursos de graduação e atende 9,3 mil alunos presenciais. A universidade também possui 14 cursos de mestrado e três de doutorado, com um total de 723 alunos, sendo 527 de mestrado e 196 de doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • As novas instalações da UFSB, que consumiram investimento de quase R$ 2 milhões, receberão 595 alunos (Foto: Mateus Pereira/GOVBA)A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) ganhou novas instalações para o campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro. A solenidade de inauguração, realizada nesta segunda-feira, 14, contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O investimento em obras e compra de equipamentos para o novo campus soma quase R$ 2 milhões.

    Iniciadas em setembro de 2014, as atividades letivas do campus aconteciam no Centro de Cultura e Eventos do Descobrimento (CCED), cedido à universidade pelo governo estadual da Bahia. “É uma universidade com grande perspectiva de futuro. Esse centro de convenções era subutilizado, agora vai ser requalificado, vai ser um campus universitário”, comentou o ministro.

    Com a reforma, foram entregues à comunidade acadêmica 18 salas de aula com capacidade para 595 alunos, uma biblioteca com 285 m², capaz de abrigar 2 mil livros, cabines de leitura e salas de estudo, um laboratório multimídia, além de salas de atendimento psicológico, de enfermaria e assistência social.

    “É uma universidade que já tem 100% dos seus professores doutores de altíssimo nível. Está trabalhando com a população local, com os colégios universitários, está buscando fazer licenciaturas, bacharelado interdisciplinar. Portanto, formando professores para as áreas fundamentais do ensino básico”, frisou Mercadante, para quem a UFSB tem mostrado inovação em áreas como medicina.

    “Nós temos muita segurança de que essa universidade vai fazer história entre as universidades brasileiras”, afirmou o ministro.
    O complexo de 232 mil m² onde está o Campus Sosígenes Costa é dividido em pavilhão de feiras, pórtico, pavilhão de convenções, restaurante e área administrativa.

    Humanidades – Além de inaugurar o novo campus, Aloizio Mercadante aproveitou para assinar ordem de serviço para a construção do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do Campus Jorge Amado, também da UFSB, em Itabuna. A previsão de entrega do prédio é em 2017 e são estimados R$ 17 milhões em investimento. O instituto vai atender 4.800 alunos.

    A UFSB, criada pela lei 12.818, de 5 de agosto de 2013, é composta de três campi – um em Itabuna, onde fica a sede, outro no município de Teixeira de Freitas e o de Porto Seguro. São oferecidos 12 cursos distribuídos nas três unidades. A universidade mantém, ainda, os colégios universitários da Rede Anísio Teixeira (Cuni) nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Coaraci, Ibicaraí, Porto Seguro, Cabrália, Teixeira de Freitas e Itamaraju.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ministro da Educação inaugura campus universitário na Bahia

     

  • Recife, 8/2/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou nesta quinta-feira, 8, o Centro de Pesquisas do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Recife. Na ocasião, ele também assinou a liberação de R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos para o prédio.

    “Esse centro de pesquisa vai proporcionar um ganho enorme para o aprendizado de todos os alunos aqui no IFPE”, destacou o ministro. “É nosso compromisso fortalecer a educação técnica e tecnológica de Pernambuco”.

    Para a reitora do IFPE, Anália Ribeiro, uma das finalidades do instituto é a democratização da sociedade a partir do conhecimento. “O IFPE, especialmente o campus Recife, disponibiliza agora um espaço adequado, digno e específico, para a construção de novos conhecimentos e para a pesquisa científica”, afirmou.

    Na ocasião, o ministro Mendonça Filho lembrou também todo o investimento feito na área da educação no estado de Pernambuco. “Nós temos espalhado e consolidado várias novas unidades, como em Paulista, Abreu e Lima, Palmares, Jaboatão e, aqui no Recife, estamos entregando mais uma obra que atende a necessidade dos estudantes e dos professores que atuam no IFPE”.

    A construção do Centro de Pesquisas do IFPE teve início em janeiro de 2017. O valor total foi de R$ 4.877.607,07. A obra é necessária para atender o gradual aumento nos cursos superiores oferecidos pela instituição. O local será destinado ao desenvolvimento das atividades de grupos de pesquisa nas áreas de ciências da computação e eletrônica, química, geociências, engenharia mecânica, ecologia, microbiologia, radiologia e desenho industrial. Além disso, servirá ainda para orientação docente ao Programa Institucional de Iniciação Científica e trabalhos de graduação e pós-graduação.

    O ministro destacou que a nova unidade vai beneficiar todos os alunos do Instituto Federal de Pernambuco (Foto: André Nery/MEC)

    O Centro de Pesquisa deverá fortalecer as ações de incentivo à produção científica, além de consolidá-la e ampliá-la, criando as bases para a proposição de cursos de pós-graduação, visando o desenvolvimento local, estadual e nacional, em consonância com as orientações governamentais e consolidando a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

    A área de 1.553 metros quadrados conta com 10 laboratórios, 14 salas de professores pesquisadores; miniauditório; sala de reuniões/projeção; almoxarifado geral, recepção, terraço, sala de coordenação, sala de estudos com 10 cabines individuais, sala do servidor, copa e administração.

    Recife – O campus Recife conta com 580 servidores e mais de sete mil estudantes de cursos em diversas modalidades como técnico integrado, subsequente, Proeja, tecnológico, licenciatura, bacharelado e pós-graduação. Trata-se da maior comunidade do IFPE. A instituição oferece uma proposta inédita de ensino verticalizado, articulando, num só lugar, 78 cursos, desde o ensino médio técnico até a pós-graduação.

    Sua história tem início 1909, ano de fundação da então Escola de Aprendizes Artífices, quando atendia jovens de classes socialmente desfavorecidas do Recife, com diversas oficinas, assim como com aulas referentes ao ensino básico. A partir de 1923, passou a funcionar nas instalações do Ginásio Pernambucano e, só em 1933, conquistou sede própria, o atual prédio da Fundaj, no Derby. Passou a ocupar a sede onde funciona atualmente após os estragos decorrentes da enchente de 1975.

    Em 1999 houve a alteração do nome, e do perfil da Instituição, que passou a ser o Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (Cefet-PE). Somente a partir do final de 2008, com a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a instituição passou a apresentar a atual proposta, voltada à educação profissional e tecnológica.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As novas instalações do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense (UFF) foram inauguradas nesta segunda-feira, 17, em Niterói (RJ), em cerimônia que contou com a participação do ministro da Educação, Henrique Paim. Foram inaugurados dois novos prédios — um de salas de aulas e outro para laboratórios —, além de um setor de grandes animais, destinado aos estudos dos alunos do curso de medicina veterinária. Também foram concluídas as reformas no prédio central do instituto.

    De acordo com o ministro, a UFF é destaque no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), pois é uma das instituições que mais cresceram em número de vagas e de matrículas. “O governo federal vai continuar apoiando a universidade em seu processo de expansão para que ela seja cada vez mais referência entre as instituições de educação superior brasileiras”, disse Paim. Ele lembrou uma frase de Paulo Freire: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.

    O Instituto Biomédico, fundado em 1968, é constituído pelos departamentos de Fisiologia e Farmacologia (MFL); Microbiologia e Parasitologia (MIP) e Morfologia (MMO). Todos os alunos dos cursos da área da saúde cursam diversas disciplinas no instituto. Ali são desenvolvidas também atividades de pesquisa e extensão.

    Desde 2002, o Instituto Biomédico conta com o curso de graduação em biomedicina. Além disso, oferece os cursos de pós-graduação stricto sensu,em nível de mestrado e doutorado, em ciências biomédicas e em microbiologia e parasitologia aplicadas.

    Também nesta segunda-feira, em Niterói, o ministro Henrique Paim recebeu o título de doutor honoris causa da UFF, em solenidade no teatro da instituição. A homenagem é concedida a personalidades que tenham se distinguido pelo saber ou pela atuação em prol da cultura, educação ou humanidade.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Belo Jardim (PE), 23/3/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou, nesta sexta-feira, 23, as obras de adequação e acessibilidade do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.

    Orçada em R$ 3 milhões, a obra de acessibilidade teve a ordem de serviço assinada por Mendonça Filho em novembro de 2016 e os recursos foram liberados durante a gestão do ministro. O objetivo do projeto foi o de adequar e adaptar o ambiente físico do campus do IFPE, na cidade agrestina, atendendo aos estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida.

    “O IFPE de Belo Jardim ganha duas ações importantes. De um lado, a acessibilidade, que era um compromisso do MEC, em um investimento de R$ 3 milhões, e, ao mesmo tempo, internet rápida, com 1 Gb de velocidade, que vai proporcionar outro ambiente em termos de educação para jovens estudantes, servidores e professores do IFPE-Belo Jardim”, disse Mendonça Filho.

    O aumento da velocidade na conexão da internet está inserido no projeto Nordeste Conectado, lançado em 2017. O plano vai interligar, em alta velocidade, instituições federais de educação e pesquisa à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), nas capitais e no interior do Nordeste.

    De acordo com o Ministério da Educação, foram construídas calçadas, rampas, guarda-corpos e corrimãos. Houve, ainda, a restauração de elementos arquitetônicos do campus e pontos de auxílio aos estudantes com necessidades especiais, como indicação tátil, adequação de sanitários, copas, esquadrias e vagas de estacionamento.

    Anália Ribeiro, reitora do IFPE, destacou a importância das ações no campus Belo Jardim, ressaltando a abertura de novos caminhos na educação, que deve ser acessível a todas as pessoas. “Elas devem ser bem recebidas em cada instituto de educação, sejam quem for, para construir e produzir o seu aprendizado. Este campus ainda mais acolhedor, em todos os ambientes”, afirmou. Atualmente, o campus Belo Jardim, que atende cerca de 1.180 estudantes, passa por outras obras, como o bloco de informática (bloco de engenharia de software). A ordem de serviço, orçada em R$ 5,8 milhões, foi assinada em dezembro de 2017. A previsão é de que ela seja concluída em 2019. “São investimentos que garantem a melhoria da qualidade da educação técnica e tecnológica em Belo Jardim e Pernambuco, o que é muito positivo”, destacou.

    Projeto inaugurado pelo ministro da Educação vai atender estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida (Foto: André Nery/MEC) O bloco terá cerca 2.500 m² de área construída e contará com salas de aula e professores, laboratórios e espaços apoio e convivência. Além dos cursos de informática para internet, oferecidos pelo campus nas modalidades subsequente e integrado, o bloco de informática atenderá os alunos do futuro curso de bacharelado em engenharia de software, previsto para iniciar no segundo semestre de 2018.

    Essa graduação terá duas entradas por ano, totalizando 80 discentes, podendo ser esse quantitativo ampliado com cursos de pós-graduação. Desse modo, considerando os oito períodos do curso, a expectativa é de que 320 alunos, somente do curso de engenharia de software, sejam atendidos diretamente, além dos estudantes dos demais cursos que serão beneficiados.

    Outra obra em curso no campus do IFPE de Belo Jardim é o projeto da rede de esgotamento sanitário e tratamento de efluentes, cuja ordem de serviço foi assinada por Mendonça Filho em outubro do ano passado. O valor estimado da obra é de R$ 842,5 mil.

    O projeto é necessário devido às carências do atual sistema de saneamento, uma vez que a distribuição de água ainda utiliza ferro fundido e o esgotamento sanitário é feito com manilhas. Além da estrutura, a rede atual é deficitária e não atende a todos os prédios. A obra também vai melhorar os locais onde funcionam as culturas (bovinocultura e suinocultura, entre outras), com a coleta sustentável dos resíduos.

    A expectativa é de que este projeto não tenha dificuldades para ser executado, já que o novo sistema de saneamento será construído em paralelo ao atual. Apenas após a conclusão será desativada a rede atual, o que não prejudica o funcionamento das atividades.

    Ministro da Educação credencia Faculdade Pitágoras, em Belo Jardim (PE) (Foto: André Nery/MEC)Credenciamento – Ainda em Belo Jardim, Mendonça Filho realizou o credenciamento da Faculdade Pitágoras, instituição com mais de 50 anos de tradição no setor educacional, que será sediada nas instalações do Colégio Diocesano Monsenhor Francisco de Assis Neves. "É gratificante poder ajudar a ampliar as oportunidades de acesso à educação superior e esses novos cursos colocam Belo Jardim em um patamar mais elevado, consolidando o município como um polo educacional", disse Mendonça Filho.

    Com infraestrutura de ponta e professores qualificados, a unidade de ensino superior ofertará, inicialmente, os cursos presenciais de engenharia civil, engenharia de produção, direito e segurança do trabalho. As primeiras turmas, inclusive, iniciarão as aulas em agosto deste ano.

    Edemilson Marques, superintendente regional Norte/Nordeste do grupo Kroton, disse que a escolha por Belo Jardim faz parte de um projeto de expansão. “É com grande honra que chegamos a Belo Jardim. O lançamento desses cursos, com o credenciamento junto ao MEC, está alinhado com a alta demanda do mercado regional. Em breve, vamos expandir esse portfólio de cursos para que a população possa escolher qual das graduações cursar”, atestou.

    A chegada da Faculdade Pitágoras a Belo Jardim vai beneficiar, além de Belo Jardim, municípios vizinhos, como Pesqueira, Sanharó, São Bento do Una e Tacaimbó, entre outros, com mais opções de ensino, qualificação e oportunidades no mercado de trabalho.

    A Faculdade Pitágoras possui mais de 30 unidades distribuídas pelo Brasil e integra o grupo educacional Kroton, um dos maiores do segmento com atuação no país, que também é detentor das instituições Unic (Universidade de Cuiabá), Fama (União de Faculdades do Amapá), Unime (União Metropolitana de Educação e Cultura), Fais (Faculdade de Sorriso), Unopar (Universidade Norte do Paraná) e Uniasselvi (Centro Universitário Leonardo da Vinci).

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Aracaju, 27/12/2018 – O ministro da Educação Rossieli Soares assinou, nesta quinta-feira, 27, a liberação de R$ 11.036.462,00 para a aquisição de ônibus escolares para 34 municípios de Sergipe. Durante visita ao estado, o ministro anunciou ainda a liberação de R$ 12,5 milhões para a construção de quatro creches e uma escola em Aracaju e Japaratuba. No Hospital Universitário de Sergipe (HU-SE), inaugurou ambulatórios e leitos da pediatria.

    “Está mais do que na hora de a gente priorizar investimentos para a educação básica. Desde a educação infantil, com escolas, e para as regiões que mais precisam. É o caso aqui de Aracaju, é o caso do interior do estado, é o caso de trazer mais investimentos de transporte escolar como estamos trazendo”, frisou Rossieli Soares.

    Rossieli também inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil – Creche Ana Cristina Aragão Neves, no município de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e anunciou a autorização para a construção da Faculdade de Medicina de Estância, também no estado. “Especialmente na região Norte e Nordeste do país a gente precisa investir cada vez mais em educação infantil”, alertou Rossieli.

    A obra, concluída em novembro, foi viabilizada com R$ 904.115,24 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com contrapartida do município no valor de R$ 506.288,33. No total, foram R$ 1.410.403,57 investidos na obra.

    A instituição foi projetada para atender a 60 alunos em tempo integral ou 120 alunos em tempo parcial. Mas, visando a ampliação da oferta à comunidade, passará a atender o total de 98 alunos, distribuídos em seis turmas, sendo 22 alunos em tempo integral, com idades entre seis meses e um ano; 76 alunos em tempo parcial, com idades entre um ano e sete meses a três anos. O nome da creche é uma homenagem a uma professora e gestora reconhecida no município, falecida em 2016.

    Retomada - A creche é padrão tipo C do FNDE. A atual gestão havia encontrado a obra abandonada, abriu um processo administrativo para apuração de falhas e rescindiu o contrato com a empresa responsável pelas obras. Foi realizado novo processo licitatório para a retomada dos serviços e a ordem de serviço emitida em janeiro de 2018. O prefeito de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Padre Inaldo, comemorou a entrega da obra. “Esse projeto aqui é de 2012. De sete projetos três estavam parados e 4 precisando ser iniciados. Só este ano entregamos três obras. Isso é um presente a nossa população”, finalizou o prefeito.

    A creche conta com 24 servidores, sala multiuso, vestiários, copa para funcionários, lactário, área de higienização, lavanderia, cozinha, despensa, área triagem e lavagem, refeitório, banheiros, sala de professores, administração, almoxarifado, cinco salas de aula do Infantil 1 (para crianças de um ano), Infantil 2 (para crianças de dois anos), Infantil 3 (para crianças de três anos), berçário com fraldário (para crianças de seis a 11 meses) e parquinho.

    Para garantir a segurança de crianças e funcionários, bem como a preservação do patrimônio público, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro instalou um sistema de segurança com oito câmeras monitoradas pela Secretaria de Educação, Guarda Municipal (RONDESC) e uma empresa de segurança.

    Em visita a Sergipe, Rossieli Soares inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil – Creche Ana Cristina Aragão Neves, no município de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. (Foto: André Nery/MEC)

    Hospital – O ministro também inaugurou 13 ambulatórios, 11 leitos de pediatria, obras de pavimentação e revestimento e a primeira galeria de ex-diretores e superintendentes no Hospital Universitário de Sergipe (HU-SE). O investimento foi de R$ 1.230.761,15 entre recursos do Programa de Modernização dos Hospitais Universitários (REHUF) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    “Além de atender a população brasileira nós também formamos quem cuida da saúde do povo brasileiro. Formamos os médicos, os enfermeiros, os técnicos na área de saúde que fazem a diferença no nosso país”, salientou o ministro.

    Já o reitor da Universidade Federal de Sergipe, Ângelo Roberto Antoniolli, observou que o investimento vai refletir diretamente no bem estar da população sergipana. “Teremos aqui 120 leitos de alta tecnologia. Isso para Sergipe é fundamental porque serão os melhores leitos e dará dignidade às mulheres no nascimento de seus filhos”. No prédio do hospital, uma área totalmente reformada abrigará o internamento da pediatria que contará também com quatro berços e um leito de isolamento.

    O presidente da Ebserh, Kleber Morais, lembrou os investimentos feitos no hospital nos dois últimos anos. “As pessoas veem aqui a evolução que esse complexo hospitalar teve nesses dois últimos anos. Agora vocês terão um hospital maternidade completo para a população mais carente”.

    Durante inauguração, o reitor assinou a ordem de serviço para as obras do campus Sertão e Faculdade de Medicina para o município de Estância. O MEC destinou um total de R$ 1,5 milhão para 2019 para o começo das obras.

    Descentralização – Durante a gestão do presidente Michel Temer – de 12 de maio de 2016 até o momento –, R$ 15.303.995,38 foram descentralizados pelo MEC para as instituições federais de educação com sede no estado de Sergipe.

    Em 2018, foram R$ 8.240.451,22, o que corresponde a 54% do período. Os recursos foram investidos em duas instituições federais de educação em Sergipe: Fundação Universidade Federal do Sergipe (FUFSE) e Instituto Federal de Sergipe (IF-SE).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para Rossieli Soares, “o que o Brasil precisa é de mais educação” (Foto: André Nery/MEC)

    Catolé do Rocha (PB), 1º/10/2018 – A sede definitiva do Campus Catolé do Rocha, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), no município de mesmo nome, foi inaugurada na manhã desta segunda-feira, 1º de outubro, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares.  

     “Estar aqui no Catolé do Rocha, uma região que precisa muito de um instituto federal, trazendo todo o seu conhecimento e sua tecnologia, em uma grande estrutura é, sem dúvida, um grande avanço”, afirmou Rossieli Soares. “É uma felicidade para nós porque é disso que o Brasil precisa: trazer mais educação”, completou o ministro.

    A obra teve um investimento total de R$ 13.363.552,00, dos quais R$ 6.322.564,00 – o que corresponde a 47% do valor da construção –, foram descentralizados desde maio de 2016.

    Para o prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Benício, o campus é um investimento que vem beneficiar os jovens da região, que buscam um curso técnico e querem se especializar e se habilitar para encarar o primeiro emprego. “Quando o aluno termina essa primeira fase, do ensino fundamental, com certeza vai procurar uma escola para fazer um curso profissionalizante”, afirmou Leomar Benício. “Isso é um marco para nós e vem atender não só Catolé do Rocha, como toda a região do sertão paraibano”, completou o prefeito.

    Desde 2014, o Campus Catolé do Rocha funciona em sede provisória, na Escola Municipal Celso Mariz, no bairro São José. Mas as primeiras atividades da instituição na cidade começaram ainda em 2012, com um Centro de Inclusão Digital (CID) com cursos de capacitação. Em seguida, vieram turmas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O CID funcionava como uma extensão do Campus Sousa. O Campus Catolé teve suas atividades autorizadas em 2015.

    Estrutura - Atualmente, são mais de 200 estudantes matriculados nos cursos regulares: técnico integrado ao ensino médio em edificações (presencial) e nos cursos técnicos em segurança no trabalho e secretariado, ambos na modalidade Educação a Distância (EaD). O campus oferta ainda cursos de capacitação do programa MedioTec. Com a nova estrutura, a previsão é de que novos cursos sejam oferecidos à população.

    O campus conta com 18 técnicos administrativos e 19 professores. Atende muitos estudantes de cidades vizinhas e até do Rio Grande do Norte. O IFPB tem presença marcante na região sertaneja, por meio de vários projetos de extensão e pesquisa.

    Segundo o reitor do IFPB, Nicácio Lopes, esse campus é um sonho realizado para o alto sertão da Paraíba. “Nós estamos aqui na região fronteiriça com o Rio Grande do Norte. A unidade de Catolé do Rocha tem uma polaridade que atende a cerca de 25 municípios, tanto da Paraíba quanto do Rio Grande do Norte. Nós temos uma densidade demográfica em torno de 200 mil habitantes, portanto são muitas famílias que estão sendo contempladas”, detalhou Nicácio Lopes. “O ministro está aqui conosco entregando esse belíssimo equipamento e temos confiança de que esse campus oferecerá dignidade e formação aos nossos jovens, além de dar condições para o acesso qualificado à empregabilidade.”

    O espaço ocupa uma área de 5.740,97 m² e conta com blocos acadêmicos e administrativos, tendo 15 salas de aula e 15 laboratórios. Há laboratórios de informática, matemática, biologia, física, química, solos, materiais, topografia, construções, instalações hidrossanitárias, além de sala de equipamentos topográficos, entre outros. Os blocos também possuem salas de professores e coordenações de cursos. 

    IFPB - O Instituto Federal da Paraíba conta com 21 unidades espalhadas em todo o estado paraibano. Os campi são localizados em Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita, Sousa. Já os campi avançados estão em Areia, Cabedelo Centro, João Pessoa Mangabeira, Pedras de Fogo, Soledade. O único centro de referência do IFPB fica em Santa Luzia.

    Segundo a Plataforma Nilo Peçanha, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e que traz dados de mais de 650 unidades de ensino que participam da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, o IFPB soma 25.780 matrículas, distribuídas em 219 cursos, entre cursos presenciais e a distância, nas modalidades integrado ao ensino médio, subsequente, superior e pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação interino, Henrique Paim, afirmou nesta quinta-feira, dia 16, que o número de vagas oferecidas em universidades federais deve ultrapassar 350 mil até 2011. Ele participou da reunião do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni), no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília.


    Em 2003, foram abertas 114 mil vagas nas universidades federais de todo o país. Hoje, as 55 instituições já oferecem 227 mil. A ampliação da oferta é uma das conquistas do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).


    “Sem perder a qualidade do ensino oferecido e sem macular a autonomia universitária, estamos incentivando as universidades federais a ampliar a oferta de cursos noturnos, a implementar inovações pedagógicas, como o bacharelado interdisciplinar, a modernizar e reequipar os laboratórios e instalações”, destacou Paim.


    Em seu discurso aos estudantes, ele mencionou outras ações voltadas para a inserção de alunos na educação superior, como o ProUni, que já beneficiou mais de 500 mil alunos, e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que conta hoje com mais de 473 mil contratos ativos.


    Paim lembrou ainda das 330 mil vagas presenciais e a distância que estão à disposição dos interessados por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Rede Pública, para profissionais sem formação acadêmica ou que atuem em áreas diferentes daquela de sua formação.


    Enem — O ministro interino lembrou que nesta sexta-feira, dia 17, encerram-se as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mais de quatro milhões de estudantes devem prestar o exame. Muitos para concorrer a vagas em pelo menos 25 universidades federais e 19 institutos federais de educação, ciência e tecnologia.


    Segundo Paim, o fim do vestibular é reivindicação histórica da UNE. “É o fim da decoreba, da maratona de provas. O exame, agora mais humano, permitirá avaliar o conhecimento e a capacidade de raciocínio dos estudantes e vai equiparar as chances de todos no acesso ao ensino superior.”

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a íntegra do discurso do ministro interino

  • Os estudantes dos institutos federais que dependem de recursos do governo continuarão recebendo os benefícios (Foto: Geyson Magno/Arquivo MEC) Em sua primeira semana à frente do Ministério da Educação e Cultura, o ministro Mendonça Filho liberou recursos financeiros no total de R$ 211 milhões para as universidades federais e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    O montante foi dividido em duas parcelas. A primeira, de R$ 163 milhões, foi liberada na última quarta-feira, 18, e a segunda, de R$ 48 milhões, deve cair na conta das instituições ainda nesta sexta-feira, 20.

    A primeira liberação é destinada a manutenção e custeios (serviços terceirizados, material de consumo, energia elétrica, água e outras despesas) das 63 universidades e dos 41 institutos federais em todo o país. O recurso também deve atender essa mesma previsão para hospitais universitários. Já a segunda parcela deve ser aplicada em pagamentos de bolsas aos estudantes.

    O auxílio financeiro aos universitários, para o atendimento de assistência a moradia estudantil, alimentação, transporte, entre outros benefícios, tem como objetivo apoiar a permanência de estudantes de baixa renda nas universidades e institutos federais.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Ao lado do presidente da Andifes, o ministro Luiz Cláudio Costa defendeu o diálogo com os reitores (Foto: Isabelle Araújo)O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, reiterou nesta quarta-feira, 25, o compromisso de garantir recursos financeiros para as universidades federais. A afirmação foi feita durante a 108ª reunião extraordinária do conselho pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    De acordo com o ministro, o diálogo com os reitores “é fundamental para que possamos continuar os avanços na educação superior”.

    O Governo Federal autorizou a liberação de 1/12 dos recursos destinados às instituições federais a partir de março. A medida permitirá que as instituições, que têm autonomia para gerir seus recursos, normalizem seus calendários de pagamento do custeio e investimentos. Até março deste ano foram repassados às universidades e aos institutos R$ 1,38 bilhões.

    Participaram do encontro com o ministro cerca de 50 reitores de universidades federais. O presidente da Andifes, Targino de Araújo, disse entender o trabalho do MEC em relação ao tema. “O ministro tem lutado muito para garantir o orçamento. Temos que reconhecer o empenho dele para conseguir essa verba para a educação”, afirmou Araújo.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Diante de informações falsas propagadas nas mídias sociais sobre o fim do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Ministério da Educação e Cultura esclarece que nenhum deles será descontinuado pela nova gestão. Na última sexta-feira, em contato com servidores da casa, o ministro Mendonça Filho destacou a importância de dar continuidade aos projetos mais importantes.

    “Nenhum dos importantes projetos, das importantes missões, nenhum deles será descontinuado”, disse, pouco antes de confirmar Maria Helena Guimarães como secretária-executiva. “Teremos a responsabilidade de fazer com que sejam preservados, mantidos e aprimorados.”

    Fies – O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do MEC destinado a financiar a graduação de alunos matriculados em cursos superiores de instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

    ProUni – Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o programa oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Campo Mourão (PR), 19/2/2018 –
    O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta segunda-feira, 19, da aula inaugural da primeira turma do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, no Paraná. A instituição venceu o Edital nº 06/2014 da chamada pública de mantenedoras para implantação de novos cursos de graduação em medicina no país, tendo promovido o primeiro vestibular em dezembro de 2017. Com oferta de 50 vagas, foram registrados cerca de 1,4 mil candidatos de 12 estados.

    “Um dos aspectos mais importantes da evolução da educação brasileira diz respeito à possibilidade de termos cursos de nível superior hoje, em áreas tão expressivas como a medicina, nas cidades que não sejam capitais”, disse Mendonça Filho durante a aula inaugural. “Campo Mourão é a expressão dessa nova realidade. As condições de ensino aqui são diferenciadas e importantes para a formação de todas as profissões, especialmente a médica.” 

    A abertura de novos cursos foi autorizada por meio do primeiro ato de credenciamento e autorização dos cursos de medicina assinado em agosto de 2017. O instrumento visa suprir a demanda por mais profissionais de saúde, bem como pela interiorização da formação médica. Foram autorizados, na ocasião, 11 novos cursos que, juntos, vão ofertar 710 novas vagas, entre as quais, as já preenchidas em Campo Mourão. O edital completo prevê um total de 2.305 vagas a serem abertas em todo o país, até a conclusão das 36 autorizações previstas.

    A reitora do Centro Universitário Integrado, Maria Conceição Baer, destacou a preocupação da Universidade com a qualidade do curso a ser oferecido e destacou o refinado processo de seleção a que foram submetidos pelo MEC. “Nossa maior honra é estarmos aqui hoje, é um marco histórico”, disse. “Fomos avaliados pelo MEC e não foi fácil, mas conseguimos e vamos em frente. Vamos fazer um excelente curso de medicina.”

    Mendonça Filho conheceu as instalações do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, que realizou o primeiro vestibular para medicina em dezembro (Foto: André Nery/MEC)

    Futura aluna do curso, Larissa Luiza é do interior do Paraná e comemora poder realizar o sonho de cursar medicina perto de casa. “É uma coisa muito boa e esse curso vai trazer, além da formação para nós, a oferta de novos profissionais para esta região.” O desejo dela é seguir pela pediatria.

    Previamente ao edital, o MEC fez uma consulta ao Ministério da Saúde (MS) para identificar municípios aptos a receber os novos cursos de medicina. Entre os critérios levados em conta, destacam-se a necessidade da região, a infraestrutura das instituições de ensino e a relação de número médicos/habitantes. Além disso, era requisito que os municípios concorrentes tivessem pelo menos um hospital com mais de 80 leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) e com potencial para se tornar instituição de ensino.

    “O curso de medicina de Campo Mourão foi possibilitado a partir do primeiro edital”, observou Mendonça Filho. “Temos ainda um edital que contempla as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nós mais do que dobramos nos últimos cinco anos a oferta de vagas em cursos de medicina, o que é absolutamente suficiente tendo em vista os parâmetros definidos pela Organização Mundial de Saúde”, declarou. “Formar um médico exige competência, qualidade, e que esse profissional tenha as condições para cuidar de outras pessoas. Temos o cuidado da boa formação. O propósito de ampliar a oferta de vagas de medicina não pode ser confundido com uma iniciativa que vai depreciar a boa formação médica já tradicional do nosso país”.

    Projeto – No caso do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, o projeto pedagógico se apresenta centrado no estudante como sujeito da aprendizagem – que, de acordo com a universidade, é orientada às necessidades de saúde da comunidade.

    O Grupo Educacional Integrado de Campo Mourão existe há 30 anos. No âmbito do Centro Universitário Integrado, são oferecidos 22 cursos de graduação presencial e 13 cursos na modalidade de Ensino a Distância (EAD). Atualmente, a instituição tem mais de 4,5 mil alunos de graduação e pós-graduação.

    Veja mais fotos da participação do ministro da Educação na aula inaugural do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado em Campo Mourão/PR:

    19/02/2018 Aula Inaugural do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado em Campo mourão-PR.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • O ministro da Educação participou de evento no Rio Grande do Sul (Foto: André Nery/MEC)

     Novo Hamburgo (RS), 10/10/2018 – O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quarta-feira, 10, na cidade de Novo Hamburgo, do encerramento de mais uma edição do FNDE em Ação, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao MEC. As atividades começam na manhã de ontem, 9, com capacitação sobre prestação de contas, seguida de orientações sobre o Plano de Ações Articuladas (PAR) e palestras relacionadas ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Novo Mais Educação e monitoramento e execução de obras.

    Hoje, a capacitação enfocou a alimentação escolar e os programas de transporte escolar (Pnate e Caminho da Escola). O presidente substituto do FNDE, Rogério Lot, reforçou a necessidade de os gestores das escolas públicas retirarem o cartão do PDDE nas agências do Banco do Brasil. A ferramenta financeira está disponível desde o início deste ano e os recursos depositados em conta só podem ser acessados por meio deste mecanismo. “É muito importante que os diretores das escolas e os conselhos escolares procurem o Banco do Brasil para retirar o seu cartão. Nós fizemos o depósito da segunda parcela de 2018 no mês passado para todas as escolas do país, porém, somente com o cartão os diretores poderão investir o recurso”, reforçou.

    No evento, o ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciou a liberação de R$ 3,9 milhões destinados ao projeto Núcleo de Orquestras Jovens de Novo Hamburgo, que terá a prefeitura local como parceira. “A educação básica tem que ser sempre uma prioridade e ela acontece, principalmente, nos municípios através das redes de ensino e, lógico, com os estados”, disse Rossieli. “Então, ter a possibilidade de auxiliá-los a organizar os projetos, prestar contas, fazer um planejamento conjunto, com atendimentos individuais sem que os gestores precisem ir a Brasília, junto aos técnicos, é fundamental para que avancemos na educação”, declarou, ao encerrar o evento. 

    O projeto Núcleo de Orquestras Jovens de Novo Hamburgo será executado pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) e, além da prefeitura da cidade gaúcha, terá como parceiros a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), a Escola Municipal de Arte Carlos Alberto de Oliveira (SMED) e a Fundação Ennio de Jesus Pinheiro Amaral de Apoio ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (FAIFSul).

    Entre os objetivos do projeto, está o de fomentar processos de educação musical, oferecendo acesso a vivências artístico-culturais, valorizando a dimensão sensível dos alunos, promovendo a socialização e a inclusão social e possibilitando a formação de novas plateias e protagonismo artístico. Além disso, pretende evoluir o desempenho escolar dos alunos, reduzindo os índices de evasão, reprovação e retenção.

    Cada orquestra será formada por 25 integrantes, distribuídos entre os instrumentos violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Serão ministradas aulas coletivas para os grupos instrumentais, bem como aulas de teoria, percepção musical e prática de conjunto. Para tanto, serão adquiridos 1350 instrumentos musicais, dentre os quais violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, além de estantes de partituras e material didático. Todos os materiais necessários ao aprendizado serão fornecidos em regime de comodato às famílias dos alunos. A carga horária terá uma hora semanal dividida entre aula de instrumento, teoria e percepção musical, e prática de conjunto.

    O projeto, que tem como meta formar 54 orquestras de cordas em 52 escolas municipais, uma estadual e outra federal (IFSul/NH), é voltado aos alunos do ensino fundamental, a partir do quarto ano, e do ensino médio das redes públicas. A manutenção e continuidade do programa, após o término do financiamento junto ao MEC, acontecerá em parceria entre a Escola Municipal de Arte Carlos Alberto de Oliveira (SMED) e a Secretaria Municipal de Cultura.

    FNDE em Ação – Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o FNDE em Ação é uma iniciativa que tem o objetivo de capacitar gestores educacionais em vários municípios brasileiros, através da assistência técnica, e prestar atendimento individualizado para solucionar pendências na execução dos diversos programas educacionais da instituição.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta sexta-feira, 16, em Salgueiro (PE), da cerimônia de doação de um terreno para instalação definitiva do novo campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Esse será o primeiro campus de universidade federal na região do Sertão Central do estado. A obra tem orçamento previsto de R$ 12 milhões.

    “O raio de empregabilidade desses cursos é muito bom para Salgueiro e para os jovens daqui, e isso terá um impacto altamente positivo”, disse o ministro. “O sertão central é uma área que, infelizmente, ainda tem um desnível do ponto de vista econômico, com uma distância da capital e de Petrolina muito grande. Então, quando a Univasf vem, a gente cria melhores e maiores condições para que sejam geradas mais oportunidade de trabalho”, disse o ministro.

    O terreno doado pelo município de Salgueiro fica localizado no Pátio da Estação Ferroviária e conta com uma área de 148.397 metros quadrados, onde serão construídos prédios com salas de aula e laboratórios, totalizando cerca de 3.100 metros quadrados de área construída. “Um dos primeiros pedidos que fiz a Mendonça foi: ‘qual a possibilidade de uma universidade em Salgueiro?’ E, agora, a realidade está aí, a universidade federal chegou. Este terreno será da universidade e o que foi prometido será cumprido”, disse o prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro.

    Inicialmente, a unidade vai ofertar os cursos de ciências da computação e engenharia de produção. A decisão visa atender a demandas em especial na área de tecnologia. Essa necessidade foi observada após análise do da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC em conjunto com a Prefeitura de Salgueiro e a Univasf. A proposta é de dois cursos integrais, com 40 vagas anuais cada e duração média de quatro anos e meio, atendendo a 360 estudantes.

    “Este é mais um marco para nossa universidade e região, porque os cursos vão contribuir para que possamos evitar que nossos estudantes precisem sair da região para ter acesso a um ensino superior de qualidade”, afirmou o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino de Lima. “Vamos acentuar o trabalho das nossas equipes e fazer o máximo para que já tenhamos as primeiras contratações de docentes e técnicos, então iniciarmos atividades na unidade provisória. Paralelamente faremos a seleção dos primeiros estudantes e tocar o projeto de edificação da estrutura definitiva neste terreno”, complementou.

    Enquanto as obras de construção do campus são executadas, a unidade funcionará em um local provisório, que ainda está sob análise. Atualmente, Salgueiro abriga duas instituições públicas de ensino, sendo elas um campus da Universidade de Pernambuco (UPE), que tem curso superior de administração, e um campus do Instituto Federal do Sertão (IF-Sertão), que oferta os cursos superiores de sistemas para internet, licenciatura em física e tecnologia em alimentos, e os cursos técnicos de informática, agropecuária e edificações.

    Veja fotos do Ato de Doação do terreno para a construção da Univasf, Campus Salgueiro:

    16/02/2018 - Ato de Doação do terreno para a construção da Univasf, Campus Salgueiro (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aconselha os candidatos que participarão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 a se planejarem com margem de segurança para evitar contratempos e atrasos nos dias de prova. O exame será realizado no sábado, 3, e no domingo, 4 de novembro próximo.

    Para garantir maior tranquilidade, os inscritos devem estar atentos às orientações finais antes da realização das provas, que serão aplicadas, tanto no sábado quanto no domingo, às 13 horas (de Brasília). A abertura dos portões ocorrerá às 12 horas e o fechamento, às 13 horas. Os candidatos devem chegar com uma hora de antecedência. “É preciso sair com antecedência, ficar atento ao horário de prova, que é de Brasília, checar com antecedência todo o trajeto para chegar ao local da prova”, salientou Mercadante.

     

    De acordo com último balanço do Ministério da Educação, 5.791.290 é o número de inscritos no Enem de 2012. As mulheres são maioria, com 3.416.435 inscrições, contra 2.374.855 dos homens. Do total, 638.176 buscam a certificação do ensino médio.

     

    A região Sudeste tem o maior número de inscritos: 2.119.419. No Nordeste, são 1.826.289; no Sul, 732.561; no Norte, 590.629; no Centro-Oeste, 522.392.

     

    Provas — O Enem terá quatro provas objetivas, com 45 questões cada uma, e a redação. No sábado, 3, serão aplicadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. O tempo previsto é de 4h30. No domingo, 4, será a vez das provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias. Os candidatos terão 5h30 para a conclusão.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira o número de inscritos no Enem de 2012, por unidade da Federação

     


     

  • Palmas– Uma visão sistêmica da educação (que considera todos os níveis, etapas e modalidades com a mesma prioridade) deve ser adotada como política de Estado, e não de governo – e o país precisa avançar nessa discussão. A observação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante reunião plenária da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Palmas.

    “Também chegou o momento de ir além do discurso sobre a importância da educação para o desenvolvimento do pais”, defendeu o ministro. “É preciso ultrapassar os limites que impedem esse desenvolvimento, principalmente no que se refere à desigualdade social”, ressaltou. Segundo Haddad, a solução é um maior investimento na educação. “Antes, pensava-se que a desigualdade se relacionava ao mundo do trabalho; hoje, sabe-se que se relaciona à educação.”

    Para o ministro, as universidades federais precisam debater essas questões e ajudar a construir a agenda da educação para os próximos anos. Haddad lembrou aos reitores que o perfil dos alunos de ensino médio, principalmente advindos de escolas federais, está mudando. “Queremos que o aluno de ensino médio seja capaz de pensar sozinho, de não ter medo do novo, de ser inovador e empreendedor, por meio da prática e da experimentação”, disse.

    Na visão de Haddad, as universidades devem olhar para o atual modelo político-pedagógico colocado pelas escolas federais de ensino médio, para entender o perfil dos alunos e elaborar currículos de cursos de graduação cada vez menos burocráticos e mais criativos.

    Outro aspecto abordado pelo ministro se refere à educação infantil. “Quanto mais cedo a criança vai para a escola, maior é seu sucesso acadêmico, no futuro. As transformações na educação superior dependem de reformas na educação básica, que já começaram.” Um dos exemplos citados por Haddad é a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundeb), que atende todos os níveis da educação básica, inclusive o infantil.

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  • Em encontro com o vice-primeiro ministro da Coreia do Sul, Hwang Woo-yea, Janine Ribeiro foi presenteado com uma peça típica do país asiático (foto: Paula Filizola/MEC)“Com o [programa] Bolsa-Família, o Brasil foi capaz de reduzir a pobreza para 6%; o índice, hoje, é de cerca de 1%.” Com o exemplo do Brasil, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, pediu atenção aos países no esforço para a erradicação da pobreza. O chefe da deleção brasileira no Fórum Mundial de Educação, em Incheon, Coreia do Sul, fez pronunciamento durante a sessão plenária Educação 2030: a Agenda e as Ações Propostas.

    Na sessão, que contou com a presença de outros 23 ministros de diversos países, foram discutidas as propostas para a educação no futuro. Durante o dia, a delegação brasileira participou de painéis temáticos sobre os temas financiamento da educação básica, igualdade de gêneros e inovações na educação, entre outros.

    Intercâmbio — Assim como na terça-feira, 19, Brasil e Coreia do Sul reiteraram a intenção de reforçar o intercâmbio de estudantes entre os países. Em encontro bilateral, Janine Ribeiro e o vice-primeiro ministro sul-coreano, Hwang Woo-yea, discutiram formas de os professores das duas nações trocarem experiências.

    A gestão da educação sul-coreana foi lembrada por Janine Ribeiro como exemplo para o mundo. Depois que passou a investir fortemente na área, o país asiático superou as dificuldades do passado. À tarde, o ministro reuniu-se com o diretor da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher. Na segunda plenária do dia seria realizada exposição sobre os avanços na Coréia do Sul fomentados pelos investimentos em educação.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, pretende criar um grande centro acadêmico na área hoje ocupada pelo Complexo Psiquiátrico Franco da Rocha, no município paulista do mesmo nome. Para isso, fez um apelo nesta terça-feira, 8, aos prefeitos dos municípios da bacia do Rio Juqueri, na região metropolitana de São Paulo, e a deputados federais e estaduais paulistas.    

    Em visita ao complexo, que hoje funciona apenas para atendimento ambulatorial, Haddad pediu ousadia para instalar, naquela área, um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma unidade de Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) e outras instituições de educação superior, além de áreas de lazer. “É uma área muito grande, com mais de seis milhões de metros quadrados”, salientou o ministro. “Precisamos de ousadia para atender a uma aspiração da população e criar aqui um marco de referência não só de ensino, como de convivência.”

    O ministro disse ainda que o conceito de cidade-dormitório presente em políticas urbanistas de meados do século passado não se aplica mais. “Agora, é preciso levar os equipamentos e os serviços públicos a todas as regiões, como forma de garantir a vitalidade econômica”, observou. “É o caso específico desta região no entorno de São Paulo.”

    A implantação do centro acadêmico e outras melhorias naquele sítio histórico, instituído em 1898 pelo governador Bernardino de Campos (1841-1915), passará por discussões das bancadas parlamentares federal e estadual do estado de São Paulo sobre a liberação de recursos para as obras. “Precisamos convocar arquitetos e urbanistas para a elaboração de um projeto de grande monta”, afirmou Haddad. “Não vamos mexer na obra original impunemente; temos de preservá-la.”

    USP
    — Indagado sobre os incidentes ocorridos na madrugada desta terça-feira, 8, no campus da Universidade de São Paulo (USP), no bairro do Butantã, na capital paulista, Haddad resumiu: ”Não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia; nem a cracolândia como se fosse a USP”.

    Pioneiros — O psiquiatra paulista Francisco Franco da Rocha (1864-1933) fundou, no fim do século 19, o Asilo de Alienados do Juqueri, hoje Hospital Psiquiátrico do Juqueri, em São Paulo. Foi um dos pioneiros no uso da laborterapia, tratamento que não feria a dignidade dos pacientes. Eles faziam trabalhos como manutenção de hortas e pomares e outras atividades manuais. Franco da Rocha desenvolveu papel importante na introdução da psicanálise no Brasil, ao lado do também psiquiatra e professor baiano Juliano Moreira (1873-1932).

    Diretor do Hospital Nacional dos Alienados do Rio de Janeiro, Moreira foi pioneiro ao incorporar a teoria psicanalítica no ensino da medicina no Brasil. Em seu trabalho para humanizar o tratamento psiquiátrico, acabou com o aprisionamento dos pacientes e defendeu a ideia de que a origem das doenças mentais estaria associada a fatores como falta de higiene e de acesso à educação. Divergia, assim, do pensamento vigente no meio acadêmico, que atribuía os problemas psicológicos do Brasil à miscigenação.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Para ministro (C), logística do Enem é eficiente (foto: Fabiana Carvalho)A oferta de vagas em universidades públicas e nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, em janeiro de 2012, superará a marca de 100 mil. A informação foi prestada pelo ministro Fernando Haddad na tarde de quarta-feira, 23, em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.

    Na edição do segundo semestre deste ano, o Sisu ofereceu vagas em 19 universidades federais, 23 institutos federais, quatro universidades estaduais e dois centros de educação federal e tecnológica (Cefets).

    Interessados em debater números e custos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os deputados Wanderley Macris e Duarte Nogueira, ambos do PSDB de São Paulo, fizeram indagações sobre os procedimentos do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Haddad explicou que os custos das provas deste ano não superaram o valor de R$ 48 por candidato. “A média dos vestibulares é de R$ 91; e nós entregamos uma prova em até 3,5 mil quilômetros de distância”, disse.

    O ministro explicou ainda que toda a segurança do exame está relacionada a procedimentos de logística e que o MEC está convencido de sua eficiência. “O que me preocupa é a aplicação, onde entra o elemento humano”, observou. Ele fez ainda uma comparação com o Scholastic Assessment Test (SAT), exame nacional norte-americano que registra de mil a duas mil provas com suspeitas de fraude por ano. “E esse exame tem 85 anos”, salientou.

    Assessoria de Comunicação Social


    Matéria republicada com correções
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reafirmou nesta terça-feira, 5, a posição de que a greve dos docentes das instituições federais de ensino superior é precipitada. A negociação, que ocorre para vigorar a partir de 2013, ainda está aberta e tem prazo até agosto para ser realizada.

    “A carreira dos docentes, antes mesmo da greve, já era uma prioridade do governo federal. Há compromisso do governo para melhorar a carreira docente”, disse. Ele ainda explicou que até o final de julho o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) deve apresentar alguma proposta com relação à carreira dos docentes.

    O ministro ainda esclareceu que a quantidade de professores que recebem o piso salarial é muito pequena. Ele também explicou que a maioria dos professores já ingressa na carreira com títulos de mestrado e doutorado, o que permite salários acima do piso. “Hoje temos 70 mil docentes em universidades federais. Deste total, cerca de 400 recebem o piso salarial”, disse.

    Atualmente, o piso salarial de um docente universitário, com 40 horas de dedicação exclusiva, é de R$ 2.872,85. Nesta condição encontram-se apenas 221 servidores. Outros 180 professores que possuem carga horária de 20 horas semanais recebem R$ 1.597,92.

    Assessoria de Comunicação Social
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