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  • Maceió - Olho D’Agua Grande, em Alagoas, e Nossa Senhora da Glória, em Sergipe. Dois municípios, dois estados, uma história semelhante: prefeitos e secretários municipais da gestão anterior, encerrada em 2008, apagaram e destruíram grande parte dos arquivos das cidades. Não houve transição. Os novos gestores encontraram gavetas vazias e computadores sem memória.


    Esta semana, as novas secretárias municipais das duas localidades reúnem-se a outros 175 gestores dos dois estados no encontro MEC e Undime com os secretários municipais de educação, que ocorre desde segunda-feira, 23, com a esperança de adquirir o máximo de informação sobre os programas e ações do Ministério da Educação e recuperar o tempo e os arquivos perdidos.


    Nossa Senhora da Glória – Maisa Dantas, secretária de educação de Nossa Senhora da Glória, com 30 mil habitantes e 53 escolas, assumiu o cargo em meio a uma grande confusão. Ela conta que o prefeito eleito no final de 2008 foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral por problemas na prestação de contas. Novas eleições foram então convocadas e o novo prefeito assumiu há menos de um mês. Mas esse não é o único problema na cidade: a maior parte dos arquivos foram perdidos ou apagados desde a gestão passada.


    Maisa conta com a ajuda de funcionários que se mantiveram na secretaria e com o MEC, com quem entra em contato freqüentemente. “Conseguimos recuperar algumas pastas nos computadores e também prestar contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) porque a coordenadora do programa ficou no cargo. Precisamos agora formar um novo conselho, mas o Sindicato dos Professores ainda não indicou um representante”, explica.


    A secretária veio a Maceió em busca de muita informação. Ela diz que chegou animada à secretaria, mas às vezes bate o desânimo. “Pensei que em seis meses colocaria tudo em ordem, mas essa situação se repete em várias secretarias do município. A dificuldade de todos é muito grande. A falta de informações nos angustia, espero poder tirar muitas dúvidas aqui”, afirma. Dentre as principais ações que busca, está o Plano de Ações Articuladas (PAR). “Resgatamos alguma coisa com os técnicos que ficaram, e o restante pelo Portal MEC. Procuramos agora pendências com convênios em andamento e firmar outros para melhoria da infra-estrutura. Já conseguimos entrar com processo para construção de escolas infantis pelo Proinfância”, conta.


    Olho D’Água Grande – Betty Jane, secretária de educação do município de Olho D’Água Grande, com cinco mil habitantes e 20 escolas,  conta o susto que levou ao chegar para o primeiro dia de trabalho na nova gestão. “Todos os documentos do município haviam desaparecido.” Betty Jane foi a única servidora da gestão anterior que continuou na secretaria, toda a equipe anterior saiu.


    Emergencialmente, formou os conselhos do Fundeb e da merenda escolar, mas não conseguiu dados para a prestação de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Antes mesmo de recebermos a notificação do MEC, entramos com recurso jurídico para que a gestão anterior seja punida e nossos alunos não sejam prejudicados pelo corte no repasse da verba”, explica.


    Betty conta que desde que assumiu, o contato com o MEC e as autarquias tem sido diário. “Para tudo e qualquer coisa a gente liga para Brasília.” Betty diz que chegou a Maceió com grande expectativa em relação ao conteúdo do computador portátil doado ao município pelo ministério no evento, e com relação aos colegas que encontraria aqui. “Vim para trocar experiências. A realidade entre os municípios é muito diferente, mas há muitos problemas semelhantes. Toda vez que conheço um novo secretário, pergunto o que deu certo em seu município. Espero conseguir bons amigos como tenho em Arapiraca e Taquarana.” Ana Valéria de Oliveira, secretária de Arapiraca, e José Gilberto da Silva, secretário de Taquarana, são os amigos que, com a experiência adquirida há vários anos na gestão municipal da educação, ajudam Betty Jane a conduzir uma secretaria encontrada vazia.


    Para a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, Betty está no caminho certo. “Estes encontros são mais de informação do que de formação. Aqueles gestores que sabem podem colaborar muito. A conversa e a socialização são formadores, são importantes. Além disso, nós do MEC queremos nos apresentar aos secretários, para que tenham muita segurança para ligar, mandar e-mail, perguntar e tirar dúvidas”, afirma.


    Maria do Pilar também aconselha os gestores que encontraram secretarias vazias. “Façam tudo para recuperar os arquivos com informações sobre ações e programas em andamento. Pesquisem várias vezes por dia o Portal MEC, a maioria das informações está ali. E preocupem-se, desde já, em preencher o memorial de gestão, para não repetirem o erro de seu antecessor.

    Luciana Yonekawa

  • Até o final do ano, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizará capacitações em vários estados brasileiros para ensinar gestores municipais e estaduais a aplicar corretamente os recursos recebidos dos diversos programas executados pela autarquia, como merenda e transporte escolar.

    Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, será o próximo município a sediar o Encontro para Integração das Ações Educacionais com Gestores Municipais. O evento ocorrerá de 30 de junho a 3 de julho e será voltado para prefeitos, secretários de educação e de finanças, diretores de escolas, coordenadores da merenda escolar e demais agentes municipais envolvidos no acompanhamento e na fiscalização de políticas públicas educacionais. Representantes dos 78 municípios do estado de Mato Grosso do Sul já confirmaram presença. O primeiro encontro foi em Salinópolis, no estado do Pará.

    Programação – A programação do evento inclui palestras, debates e oficinas de trabalho e atendimento aos municípios. Entre os temas, destacam-se o Plano de Ações Articuladas (PAR), PDE/Escola, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), programas educacionais de transferência voluntária, como o Proinfância, e de transferência automática, como os de alimentação e transporte escolar e Dinheiro Direto na Escola. Também haverá palestras e debates sobre licitações, contratos, prestação de contas e a atuação dos órgãos de controle interno e externo.

    São parceiros do FNDE no evento a Secretaria de Estado da Educação de Mato Grosso do Sul, a União dos Dirigentes Municipais da Educação de Mato Grosso do Sul (Undime/MS) e a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul.

    Veja a programação completa do encontro.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • A partir desta semana, os ministérios da Educação e da Saúde iniciam uma série de oito encontros regionais com gestores estaduais do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). O objetivo é promover o intercâmbio de experiências do projeto entre os estados. A primeira reunião será realizada nesta quarta-feira, 13, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e contará com representantes de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

    Os encontros são uma parceria dos ministérios com a Fundação Oswaldo Cruz, o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), a Unesco e o Unicef. Até o final de agosto, serão realizadas mais sete reuniões regionais para atender aos demais estados.

    Além da troca de experiências, a outra meta do evento é identificar, nos estados participantes, os fatores de êxito e os desafios na implementação do SPE. Para isso, serão analisados os processos de inserção do projeto, as estratégias pedagógicas adotadas e as abordagens conceituais utilizadas pelos gestores.

    O SPE tem como proposta a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde. Alguns dos enfoques do projeto são: redução da incidência das doenças sexualmente transmissíveis e de infecção pelo HIV/Aids; redução da incidência de gravidez na adolescência; redução da evasão escolar relacionada à gravidez na adolescência na população jovem.

    O próximo encontro será realizado em Brasília, de 25 a 27 de maio, e terá a participação de representantes do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • O professor Walter Barbosa, a deputada Fátima Bezerra, José Roberto Júnior e Genuíno Bordignon, durante debate na Comissão de Educação da Câmara. (Foto: Wanderley Pessoa)O que deve ser estabelecido por uma lei federal sobre conselhos escolares? Para debater a questão, gestores e profissionais de educação de 173 municípios e todos os estados do país participaram nesta quinta-feira, 10, de audiência pública sobre o fortalecimento dos conselhos escolares, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

    Atualmente, tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos de lei sobre conselhos escolares. A audiência pública teve por objetivo aprofundar o debate sobre o conteúdo desses projetos e subsidiar a elaboração de texto substitutivo a ser apresentado pela deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN). “Há tempo para fazermos as modificações e ajustes”, garantiu a parlamentar, que é relatora da matéria.

    O professor Walter Pinheiro Barbosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que abordou a natureza do conselho escolar, ressaltou a importância de se “construir a lei num processo de discussão com as pessoas implicadas no assunto”. Para ele, a audiência marca um momento histórico da democracia.

    Já o professor Genuíno Bordignon, da Universidade de Brasília (UnB), defendeu que a lei não apresente regulamentações sobre procedimentos dos conselhos para não ferir a autonomia local. “Para que tenhamos uma educação emancipadora é preciso haver espaço para o exercício do poder.”

    Os profissionais de educação, que atuam na área de gestão democrática, e representantes de secretarias de educação estaduais e municipais estão em Brasília para participar do 2º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, realizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O evento será encerrado na sexta-feira, 11.

    Segundo o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do Ministério da Educação, José Roberto Junior, esses gestores e profissionais de educação representam 60% das matrículas de escolas públicas.

    Assessoria de imprensa da SEB
  • Municípios de todo o país podem dar sua opinião sobre a aplicação da Provinha Brasil, que mede o nível de alfabetização de alunos do segundo ano do ensino fundamental. O Ministério da Educação enviou aos gestores municipais um questionário eletrônico sobre a eficácia do instrumento de avaliação. Eles podem responder até o dia 31.

    Até agora, 1.288 cidades já responderam às perguntas. A pesquisa é espontânea – já que os municípios não são obrigados a aplicar a Provinha Brasil – e serve para o MEC obter informações sobre a utilização do teste pelo professor e pelo gestor.

    “Estamos tendo um retorno positivo; os municípios estão interessados em avaliar a provinha”, informou Edna Borges, coordenadora-geral de ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. “É um sinal de que consideram o instrumento importante.”

    O questionário é dividido em duas partes. Na primeira, há perguntas sobre o processo de distribuição dos conjuntos da Provinha Brasil e na segunda, questões que abordam a forma como o professor utiliza o material. As perguntas devem ser respondidas pela equipe da secretaria de educação que é responsável pela coordenação da aplicação no município.

    Segundo Edna Borges, o questionário permite perceber se os municípios têm, de fato, aplicado a Provinha Brasil e como têm trabalhado os resultados obtidos com o teste. O objetivo da prova, que é aplicada duas vezes por ano, é detectar problemas do processo de alfabetização das crianças e melhorar a qualidade do letramento inicial.

    A partir das respostas já recebidas, foi possível perceber que uma das demandas dos gestores é por receber o material impresso mais cedo – logo no início do ano. Até então, o conjunto da Provinha Brasil era enviado aos municípios entre o final de fevereiro e início de março. “Já nos reunimos com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) para adequar nosso calendário a essa demanda”, disse a coordenadora.

    A Provinha Brasil já está em sua terceira edição. Desde 2008, o Ministério da Educação envia os conjuntos impressos da prova para as secretarias de educação. O teste serve tanto para diagnosticar a alfabetização dos meninos e meninas quanto para aperfeiçoar a formação de professores alfabetizadores.

    Para outras informações sobre o questionário da Provinha Brasil, a equipe municipal pode ligar para o telefone (61) 2022-8433.

    Letícia Tancredi
  • O prazo para inscrições aos cursos do programa Gestão para a Educação Municipal (GEM) serão prorrogados para 30 de abril. O procedimento deve ser feito pela internet. Dirigentes e técnicos municipais de educação interessados em realizar aperfeiçoamento, especialização lato sensu em gestão da educação pública ou mestrado profissional em gestão da educação municipal podem se inscrever. Os gestores também deverão inscrever um técnico de carreira das respectivas secretarias no programa.

    Até esta segunda-feira, 16, o GEM já recebeu 9.630 inscrições, vindas de 4.780 municípios, ou 85% dos municípios brasileiros. As formações são gratuitas e a expectativa é atender 11.140 dirigentes e técnicos de todos os municípios do Brasil. Os estados de Tocantins e Maranhão lideram o ranking dos interessados, com respectivamente 89% e 87% dos municípios inscritos.

    O objetivo do programa é apoiar a formação continuada dos dirigentes e técnicos no processo de implementação de políticas educacionais e na correta aplicação dos recursos no setor. Diretor de programas do Ministério da Educação, Ektor Passini explicou que o GEM surgiu de uma demanda antiga e recorrente dos dirigentes municipais e tem como proposta “oferecer informação precisa, objetiva e oficial”. Ele observou que “a responsabilidade sobre vidas e o volume de recursos sob os cuidados dos dirigentes exigem que eles tenham um conhecimento mais específico e que seja transmitido de maneira mais objetiva”.

    “Nos últimos anos, como a complexidade do processo da gestão educacional tem aumentado, os dirigentes e os técnicos das prefeituras enfrentam novos obstáculos e desafios”, esclareceu Passini. “Então, oferecemos este curso para que o município tenha condições de gerir todas as áreas da educação municipal da maneira correta, com eficiência e eficácia”, completou.

    Etapas – O Curso GEM de aperfeiçoamento terá 100 horas de duração e será oferecido na modalidade semipresencial com duração de quatro meses. Os encontros presenciais, que totalizam 24 horas, ocorrerão nas capitais. Ele é dividido em quatro eixos: liderança e gestão; principais marcos legais; práticas pedagógicas; administração e gestão dos recursos financeiros.

    “É um curso objetivo, com 60 unidades de estudo. Cada uma delas com vídeo-aula, perguntas e respostas e um infográfico com as principais aprendizagens daquela unidade”, acrescentou Passini. Após o curso de aperfeiçoamento, dirigentes e técnicos poderão dar sequência à sua formação. No segundo semestre deste ano, deverão ser ofertadas 250 vagas para a especialização lato sensu e outras 250 no primeiro semestre de 2019, na modalidade semipresencial. Ao concluí-la, será possível seguir para o mestrado profissional, oferecido pela Universidade de Brasília (UnB) e cuja primeira turma deverá ser aberta em 2019.

    O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e dirigente municipal de Educação de Alto Santo (CE), Alessio Costa Lima, elogiou a iniciativa. “Essa era uma demanda antiga da Undime, que agora se concretiza. A nossa expectativa é de que os dirigentes e técnicos das secretarias participem do curso, aproveitando a oportunidade para se capacitar e contribuir para a modernização da gestão da educação pública municipal”, disse.

    Obtenha mais informações por mensagem eletrônica ou pelo telefone (61) 3246-9980

    Faça sua inscrição no curso GEM

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Na última etapa do Censo Escolar da Educação Básica de 2010, as escolas de educação básica de todo o país devem verificar as informações sobre o movimento e o rendimento dos alunos no último ano letivo (Foto: Wanderley Pessoa) Gestores de todas as escolas de educação básica do país deverão verificar as informações sobre o movimento e o rendimento de cada um de seus alunos no último ano letivo. O prazo para essa conferência se encerra na próxima quarta-feira, 6, às 20h. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) enviou correspondência a todos os coordenadores estaduais comunicando o encerramento do período de retificação e alertando que o prazo não será prorrogado.

    Cada escola deve entrar no sistema Educacenso, gerar os relatórios de sua unidade, conferir os dados e proceder às eventuais correções necessárias. Para isso, deve acessar o sistema, usando sua senha, clicar na opção situação do aluno e, em seguida, no botão retificar. Concluído o processo, a escola deve solicitar o encerramento do ano escolar no item de menu situação do aluno.

    Já os secretários de educação têm acesso aos relatórios de todas as escolas de sua rede. Os gestores municipais devem acessar o sistema e clicar na opção situação do aluno, seguindo o caminho relatórios e, em seguida, relatórios gestores.

    Essa é a última etapa do Censo Escolar da Educação Básica de 2010, cujos dados foram coletados no ano passado, tendo como referência a última quarta-feira do mês de maio. Entre 1º de fevereiro e 18 de março, ocorreu nova etapa, com a consulta às escolas sobre a situação de cada um de seus alunos – se foi aprovado ou não, se foi transferido ou mesmo se abandonou os estudos – ao final do ano letivo. Agora, as escolas e os gestores têm a possibilidade de conferir todos os dados, já dentro dos relatórios gerados pelo Inep, e corrigir aqueles que eventualmente estiverem incorretos.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Acessar o sistema Educacenso

  • Os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2009 foram publicados em portaria do Ministério da Educação no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14. Os números são apresentados por município e, dentro dos municípios, os resultados alcançados pelas escolas. Embora os dados estejam disponíveis para consulta desde a semana passada, a oficialização permitirá que gestores analisem de forma global o desempenho de sua rede e embasem eventuais solicitações de correção.

    Nesta quinta-feira, 15, será publicada portaria que regulamentará prazos e procedimentos para a solicitação de eventuais correções dos dados publicados na edição desta quarta.

    Havendo alguma divergência quanto aos indicadores publicados, diretores de escola e secretários municipais e estaduais de educação poderão solicitar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) eventuais correções referentes à taxa média de aprovação, desempenho na Prova Brasil e Saeb e Ideb até o dia 14 de agosto.

    Os recursos deverão ser encaminhados por meio de ofício assinado pelo gestor responsável – diretor da escola, secretário municipal ou estadual de educação. Nesse ofício deverão constar as justificativas que fundamentem a correção. O documento deverá ser enviado ao Inep pela internet. Para tanto, deve ser digitalizado e anexado no formulário disponível na página do Inep.

    As solicitações de correção referentes à situação de aprovação de aluno, informada incorretamente ao Censo Escolar da Educação Básica 2009, caso aceitas, deverão ser incorporadas pelo solicitante até o dia 29 de agosto, diretamente no módulo situação do aluno, também na página do Inep.

    O Inep publicará os dados definitivos do Ideb 2009 após análise de todas as solicitações.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Por meio dos programas Caminho da Escola, Educação no Campo (Pronacampo) e Viver sem Limite, serão adquiridos 8.570 novos ônibus escolares, beneficiando alunos da educação no campo e especial (foto: divulgação/MEC)“O poder de compra do estado brasileiro é um dos instrumentos fundamentais para estimular a nossa economia, para garantir empregos e gerar renda”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff, durante o lançamento do PAC Equipamentos, novo programa de compras governamentais. Lançado nesta quarta-feira, 27, em Brasília, o programa investirá R$ 8,4 bilhões na aquisição de veículos e mobiliários.

    Durante a cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, prefeitos de diversas regiões do país assinaram termos de compromisso para a construção de quadras esportivas, aquisição de mobiliário para escolas e ônibus para transporte de estudantes.

    A meta do governo federal é construir 6.116 novas quadras escolares cobertas, além de 4 mil coberturas para quadras já existentes , até 2014, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Para 2012, o investimento previsto por parte do governo federal é de cerca de R$ 381 milhões, garantindo a construção de 877 coberturas e 421 novas quadras escolares.

    Por meio dos programas Caminho da Escola, Educação no Campo (Pronacampo) e Viver sem Limite, serão adquiridos 8.570 novos ônibus escolares, beneficiando alunos da educação no campo e especial. Municípios poderão renovar e ampliar a frota.

    Entre 2008 e 2011, o governo federal transferiu recursos para a compra de 8.708 ônibus escolares. A realização do registro de preços com validade nacional permitiu a estados e municípios fazer a aquisição com economia de custos administrativos e financeiros. No período de quatro anos, o valor investido foi de R$ 1,5 bilhão.

    Mais de 7 milhões de alunos da rede pública de ensino serão beneficiados com o recebimento de 3 milhões de conjuntos mobiliários escolares, com investimento de cerca R$ 450 milhões para 2012 do governo federal.

    Para o ministro Mercadante, o PAC Equipamentos, vinculado ao PAC 2, tem efeitos além dos econômicos. “Na área da educação, é um conjunto de investimentos que ajuda a qualidade da educação, principalmente na área rural, com o Pronacampo [Programa Nacional de Educação do Campo], e a busca ativa, que atende crianças com deficiência e que estão fora da escola porque não tem transporte”, disse.

    A ação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), dentro do Plano de Ações Articuladas (PAR), que tem por objetivo renovar e padronizar o mobiliário escolar no país, garante a qualidade e conforto para estudantes e professores nas salas de aula. O mobiliário possui características ergonômicas adequadas, em vários tamanhos, e visa assegurar a continuidade do apoio às ações educacionais.

    Em 2010 e 2011 foram adquiridos 1.285.924 conjuntos de mobiliário escolar (compostos de carteira e cadeira, ou carteira com apoio para escrita), com recursos de R$ 195,6 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante



  • O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) deve ter uma receita, em 2011, de R$ 94,48 bilhões – um aumento de 13,7% em relação a 2010 (estimado em R$ 83,09 bilhões). A estimativa consta da Portaria Interministerial nº 1.459, assinada pelos ministros da Educação e da Fazenda, publicada nesta segunda-feira, 3, no Diário Oficial da União.

    Pela portaria, o valor mínimo anual por aluno previsto para 2011 é de R$ 1.722,05, contra R$ 1.414,85, em 2010.

    A contribuição dos estados, do Distrito Federal e dos municípios deve atingir R$ 86,68 bilhões. A complementação da União ao Fundeb corresponde a 10% desse montante, ou seja, R$ 8,66 bilhões.

    Desse total, R$ 7,80 bilhões serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a nove estados que não devem atingir o valor mínimo anual por aluno com sua própria arrecadação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Outros R$ 866 milhões estão reservados para complementar o pagamento do piso salarial de professores e financiar programas de melhoria da qualidade da educação.

    Destinação

    Formado por vários impostos e transferências constitucionais, o Fundeb financia a educação básica pública. Pelo menos 60% dos recursos de cada estado, município e do Distrito Federal devem ser usados no pagamento da remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais.

    O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, o que compreende uma série de ações: pagamento de outros profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos, secretários de escola, merendeiras etc.; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos; construção de escolas; manutenção de instalações.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o senador e  presidente da Comissão de Educação do Senado Federal, Roberto Requião (PMDB-PR), durante audiência públicaO Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) distribuirá, em 2013, 52 milhões de livros para estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. O orçamento previsto para o PNLD é de R$ 1,48 bilhão em 2012. Além das compras de novos livros, também serão feitas a reposição e a complementação dos livros distribuídos para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, além de livros para bibliotecas.

    O programa tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores, por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica. Os livros são selecionados a partir de um edital, que define os critérios, prazos e procedimentos para os detentores dos direitos autorais encaminharem as obras para o Ministério da Educação.

    Depois disso, as coleções passam por uma triagem das especificações técnicas, e depois são entregues para avaliação pedagógica, sem informações de identificação (autor, editora, etc). Após a seleção das obras, o MEC publica o Guia de Livros Didáticos, com resenhas das coleções aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto pedagógico.

    De acordo com o ministro, o processo de avaliação e seleção do livro didático é feito pelas universidades federais. “Com esse mecanismo aberto e democrático expressamos a pluralidade do debate cultural e teórico”, explicou Mercadante. O ministro também destacou que os professores terão acesso a todas as obras em formato digital a partir do próximo ano.

    Durante a audiência, Mercadante também apresentou dados sobre outros programas do governo federal: atendimento da educação infantil, com a construção de 5.562 creches e pré-escolas, educação integral, que contou com a adesão de 32.284 escolas ao programa Mais Educação, superando a meta prevista para 2014, e a dupla matrícula na educação especial.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a apresentação do ministro na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
  • A lista das 901 escolas públicas contempladas no sorteio de 48 mil ingressos para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 já está disponível para consulta. A tabela mostra a quantidade de ingressos que cada instituição de ensino vai receber e os jogos correspondentes. O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal no dia 3 de maio, a partir de combinações de números geradas pelo resultado da extração da Loteria Federal.

    As escolas estão localizadas nas cidades sedes do torneio e fazem parte do programa Mais Educação. Para cada jogo, as instituições receberão ingressos para serem distribuídos aos alunos e para uma pessoa responsável. Os diretores das unidades de ensino deverão aderir por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, e informar o nome e documentos das pessoas que ficarão responsáveis pelo processo.

    Esses responsáveis farão a retirada dos ingressos nos centros de distribuição da Fifa e preencherão no próprio Simec os nomes e lugares dos alunos e seus responsáveis. A lista com o nome de todos os alunos sorteados, com os respectivos jogos, será divulgada publicamente antes do início da Copa do Mundo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a lista das 901 escolas do Mais Educação sorteadas e respectivos jogos

    Confira o regulamento do sorteio

  • Para a presidenta Dilma, os novos veículos contribuirão para uma educação de melhor qualidade (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) Campo Grande – A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entregaram 300 ônibus do programa Caminho da Escola a 78 municípios do Mato Grosso do Sul. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira, 29, em Campo Grande.

    “Para mim é um orgulho estar aqui e ver essa quantidade de ônibus, porque sabemos que se não tiver ônibus de qualidade, a criança passa por muitas dificuldades e muitas vezes nem vai para a escola”, comentou a presidenta. “Nosso país não pode abrir mão de nenhum brasileiro. As crianças carregam consigo nosso futuro.”

    Em 2012, a União destinou R$ 109,4 milhões para aquisição de 519 ônibus. Destes, 300 ônibus foram adquiridos por R$ 64,67 milhões, recursos transferidos pela União diretamente ao Mato Grosso do Sul.

    De acordo com o Censo Escolar, o Mato do Sul tem 69.301 alunos dependentes dos veículos escolares fornecidos pelo estado e municípios para chegar às escolas, devido às características das regiões onde residem. Por isso, o governo federal investe para garantir o acesso de todos à escola. No ano passado, Campo Grande recebeu do governo federal oito veículos acessíveis, como parte estruturante do programa Viver sem Limite. O investimento foi de mais de R$ 1 milhão.

    “A presidenta colocou a educação como política estratégica. É a educação que dá oportunidades”, salientou o ministro Mercadante. “É um Brasil novo que estamos construindo. Precisamos investir sempre mais em educação, para o país continuar crescendo de forma sustentável”, completou.

    A compra de ônibus tem sido uma das prioridades do governo federal. Somente no governo da presidenta Dilma, foram investidos R$ 2,7 bilhões na compra de 13.440 ônibus escolares. Este ano, mais 2,6 mil veículos serão adquiridos, beneficiando crianças em mais de 4 mil municípios.

    Nessas compras, o governo federal dá prioridade a produtos fabricados no Brasil para garantir benefícios à população e movimentar vários setores da economia, com geração de renda e de oportunidades.

    Transporte– O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do Ministério da Educação, coordena dois programas voltados para a melhoria no transporte escolar. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) garante o acesso dos alunos das áreas rurais, enquanto o Caminho da Escola visa a renovar e padronizar a frota de veículos e embarcações para assegurar qualidade e segurança.

    Paula Filizola

  • No início do próximo ano, serão distribuídos 2.108 novos títulos para o ensino fundamental e o ensino médio. (Foto: João Bittar)O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou nesta quarta-feira, 17, a negociação para a compra de 162,4 milhões de livros didáticos, a serem utilizados por alunos da rede pública a partir do ano que vem. Cada exemplar para o ensino médio custará, em média, R$ 7,80 e, para o ensino fundamental, R$ 5,45. O investimento total do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a aquisição das obras de 24 editoras ficará em R$ 1,1 bilhão.

    Os exemplares são negociados com base no valor do caderno tipográfico (cada conjunto de 16 páginas no miolo do livro), que teve preço médio de R$ 0,3561, resultado 1,5% abaixo dos R$ 0,3617 contratados no ano passado. “A economia foi possível devido ao ganho de escala na produção, pois estamos adquirindo quase 20% mais livros que na última compra”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

    Foram adquiridas obras de todas as disciplinas para todos os alunos do ensino médio, num total de 91,7 milhões de exemplares, e outras 70,7 milhões de unidades de reposição e complementação para o ensino fundamental. “Os livros de ensino médio costumam ter mais páginas que os do ensino fundamental, por isso atingimos o recorde de quase 3,1 bilhões de cadernos tipográficos, cerca de 27% acima do volume anterior”, explica Torino. No total, o governo federal comprou 2.108 títulos diferentes para as duas etapas de ensino.

    A partir da assinatura de contrato com o FNDE, as editoras começarão a produzir os livros, que serão entregues nas escolas públicas de todo o país antes do começo do próximo ano letivo. Cada exemplar deve ser aproveitado por três anos, sendo passado de um estudante a outro ao final de cada período letivo. A exceção fica para os livros consumíveis de alfabetização dos anos iniciais do ensino fundamental, mais filosofia e sociologia do ensino médio, e também língua estrangeira dos dois níveis, que não precisam ser devolvidos.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Conheça as editoras e os valores negociados

  • A produção de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), representou, em 2009, 88% do movimento do mercado editorial brasileiro nesse setor.

    O levantamento foi feito pela autarquia com base em dados da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), e leva em conta os 115 milhões de obras distribuídas a 36,6 milhões de estudantes da educação básica pública, além de 3 milhões de títulos voltados à alfabetização de jovens e adultos. No mesmo período, o mercado privado adquiriu 15 milhões de exemplares.

    “Os números mostram a importância do PNLD no contexto educacional do país”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

    Escolha – Base da escolha dos livros didáticos que serão usados no próximo ano pelos estudantes da rede oficial de ensino em todo o país, o Guia do PNLD 2011 já está disponível no portal do FNDE na Internet. A partir do guia, que traz um resumo das obras avaliadas e selecionadas pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, professores e diretores de escolas públicas podem discutir seus conteúdos e verificar quais são mais adequadas para o trabalho em suas salas de aula.

    A escolha dos livros ocorrerá de 21 de junho a 4 de julho e envolverá as disciplinas de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês e espanhol), do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

    Torino lembra, no entanto, que somente as redes de ensino público que oficializarem sua participação no PNLD por meio de termo de adesão poderão escolher e receber livros para o próximo ano. O prazo final para a adesão é 31 de maio.

    O FNDE encaminhou o termo de adesão, pelo correio, a todos os gestores do país. O documento deve ser assinado pelo prefeito municipal, pelo secretário de educação do estado ou pelo diretor da escola federal e, em seguida, devolvido ao Fundo até o fim deste mês.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub (dir.), discursa durante o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Foto: Luís Fortes/MEC.


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O governo federal lançou nesta quinta-feira, 5 de setembro, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Está prevista a implementação de 216 colégios até 2023 – 54 por ano, a começar por 2020. É o dobro do anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no Compromisso Nacional pela Educação Básica, em julho. Agora é o momento de estados e municípios aderirem à iniciativa. A cerimônia de lançamento foi realizada no Palácio do Planalto.

    A escola cívico-militar é um modelo desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país. Para isso, será construído um ambiente de parcerias e de maior vínculo entre gestores, professores, militares, estudantes e até mesmo pais e responsáveis.

    O presidente Jair Bolsonaro destacou a disciplina em escolas com tutela de militares e as classificou como fundamentais para o desenvolvimento do país. “O que nos tira da miséria, da pobreza, da ignorância, é o conhecimento. É o ensino”, afirmou após assinar o decreto que cria o programa.

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para aprimorar a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Apenas nesses dois últimos pontos haverá a participação dos militares.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ressaltou o aumento da meta de número das escolas já no lançamento do programa. “A gente tinha uma meta e sabia qual era, de 108 [escolas cívico-militares até 2023]. E já lança o programa com o dobro da meta, 216. E tenho certeza, presidente, que o senhor vai entregar esse país com 10% das escolas sendo cívico-militares”, disse.

    O modelo será levado, preferencialmente, para regiões que apresentam situações de vulnerabilidade social e baixos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que mede a qualidade das escolas públicas. Entre as premissas dos programas estão a contribuição para a melhoria do ambiente dos profissionais de educação e para a redução dos índices de violência, da evasão, da repetência e do abandono escolar.

    O secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, enfatizou que as escolas cívico-militares já existentes, mesmo que fora do modelo MEC, têm sucesso. “Existem 203 escolas cívicos-militares, em 23 unidades da Federação, com maior Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] do que as civis, apresentando taxa de evasão 71% menor e de reprovação 37,4% inferior”, explicou.

    Os 26 estados e o Distrito Federal têm de 6 a 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o projeto em formato piloto já no primeiro semestre letivo de 2020. Os colégios devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e/ou do ensino médio. Antes disso, a comunidade escolar deverá aceitar a mudança. Uma das condições fixadas pelo MEC é que estados e municípios apliquem uma consulta pública para esse fim, afinal a adesão ao programa é voluntária.

    Apoio militar  Em parceria com o MEC, o Ministério da Defesa vai destacar militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas levando mais disciplina e organização. A ideia é que eles sejam contratados por meio de processo seletivo. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

    Segundo o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o trabalho em grupo é fundamental para o sucesso do programa. ”A busca por parcerias e a adoção de práticas consagradas é um dos caminhos para garantir o futuro dos brasileiros. Dessa forma, o programa foi estruturado pelo MEC, com apoio da Defesa e outros órgãos”, disse.

    Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas. Serão investidos R$ 54 milhões por ano, ou seja, R$ 1 milhão por escola. Desse montante sairá o pagamento dos militares da Defesa e a verba para os governos estaduais e DF que aderirem ao programa.

    Capacitação  Para que militares e comunidade escolar possam se adaptar ao novo modelo, haverá treinamentos. Um plano de trabalho está em construção para ser colocado em prática antes do ano letivo de 2020.

    Pesquisa – Uma pesquisa realizada pelo Instituto Checon em todos os estados e no Distrito Federal revelou que 85% dos entrevistados gostariam de matricular seus filhos em escolas cívico-militares. O levantamento aponta ainda que a média da avaliação geral das escolas cívico-militares é de 8,3, numa escala de zero a 10.

    Foram analisados aspectos como segurança (nota 8,1), ensino (nota 7,8), disciplina dos alunos (nota 8,1), respeito ao professor (nota 8,3), preparo dos alunos para a vida (nota 8,1) e atenção e valores humanos e cívicos (nota 8,0).

    Foram entrevistadas 2.062 pessoas entre os dias 8 e 15 de agosto de 2019. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos.

    Participaram também do evento o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, da Secretaria-Geral, Jorge Antonio de Oliveira, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, assim como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares do MEC, Aroldo Cursino.

    05/09/2019 - Cerimônia de Lançamento da Política do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinaram nesta terça-feira, 20, a liberação de R$ 850 milhões para duas iniciativas que se inserem no contexto do Novo Ensino Médio. Por meio de uma ação que vai ofertar cursos técnicos concomitantes ao ensino médio, a proposta estimula o protagonismo juvenil, por oferecer a esses estudantes a possibilidade de uma formação técnica ao final dessa etapa de ensino. Ao mesmo tempo, o MEC está liberando recursos para dar início à implementação da política de Escola em Tempo Integral.

    “Os dois projetos aqui apresentados se articulam perfeitamente com a iniciativa mais inovadora no campo da educação, que foi a edição da medida provisória que introduziu mudanças substanciais no ensino médio brasileiro”, destacou Mendonça Filho. Para ele, esta foi uma medida corajosa e sintonizada com os interesses dos jovens brasileiros. “O ensino médio infelizmente se encontra em uma posição vexatória, que compromete fortemente o futuro da nossa juventude.”

    Para Mendonça, a proposta do governo traz mudanças substanciais à educação brasileira e tirará o ensino médio da “posição vexatória” (Foto: Mariana Leal/MEC)

    A proposta do Novo Ensino Médio traz como ações catalisadoras a indução à formação técnica para alunos do ensino médio, o fomento à Escola em Tempo Integral e o estímulo do protagonismo juvenil. A necessidade de qualificação dos jovens é reforçada por pesquisa da Fundação Dom Cabral, segundo a qual 91% das empresas têm dificuldade de contratar profissionais qualificados, 80% consideram a oferta de mão de obra de média a baixa qualidade e metade delas precisa treinar entre 40 e 80% dos novos contratados.

     

    O presidente Michel Temer destacou que educação é a base do desenvolvimento de um país. “Educação é a porta de entrada para a cidadania”, afirmou. “Investir na educação é investir na maior riqueza de um país, que é o seu povo. É construir um Brasil com mais oportunidades e mais justo.” Temer ainda parabenizou a postura de Mendonça Filho à frente do Ministério da Educação. “O Mendonça tem nos trazido novas ideias e quando o faz é com o apoio dos secretários de educação de todo o país”.

    MedioTec – O MedioTec é uma ação do Pronatec que visa à oferta de cursos técnicos simultâneos ao ensino médio para alunos regularmente matriculados nas redes públicas de educação. Serão ofertadas 82 mil vagas incialmente. O objetivo é garantir que o estudante do ensino médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja inserido no mundo do trabalho e renda. Para isso, está sendo realizado com parceiros demandantes do Pronatec (como os ministérios e secretarias estaduais de Educação) o mapeamento das necessidades do mundo de trabalho e renda.

    Os cursos ofertados aos alunos estarão dentro desse universo mapeado, proporcionando maior sinergia entre o que o aluno está cursando e o que está sendo demandado. Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá um rigoroso controle da qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas mapeadas, realizando estágios. O recurso dirigido ao MedioTec 2017 é de R$ 700 milhões.

    Integral – Uma das inciativas do Novo Ensino Médio, o Programa de Fomento à implementação da Escola em Tempo Integral, já recebeu adesão de 26 Estados e do Distrito Federal. Essa ação será realizada em duas etapas: no primeiro edital foram ofertadas 263 mil matrículas, e no segundo edital, serão 257 mil. Na ocasião, serão repassados R$ 150 milhões aos estados, de um investimento previsto pelo Governo Federal de R$ 1,5 bilhão, criando 500 mil novas vagas de tempo integral a serem implantadas pelos estados nos próximos anos.

    Para participar do programa, as secretarias estaduais de Educação enviaram ao MEC o termo de adesão e o formulário do plano de implementação, contendo as informações sobre o Plano de Gestão Escolar, Planejamento Pedagógico, Proposta de Plano de Diagnóstico e Nivelamento e o Plano de Participação da Comunidade nas Escolas, conforme exigências estabelecidas pela Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016. A admissão dos alunos ocorreu por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos foram priorizadas na seleção.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro Renato Janine explicou aos deputados da Comissão de Educação que a situação econômica do país exige reformulação em alguns programas (Foto: João Neto/MEC)O governo federal vai manter os recursos previstos para programas voltados para a educação básica, como merenda e transporte escolar e o Programa Dinheiro Direto na Escola. A afirmação foi feita pelo ministro Renato Janine Ribeiro, em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 10. O ministro também garantiu os repasses para o custeio de universidades e institutos federais.

    Para Janine, a situação econômica do país exige uma reformulação em programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Ciências Sem Fronteiras, porém esses programas devem continuar. “Temos limites no orçamento, não podemos propor ou prometer o que não é viável agora”, disse. No quesito obras, ele salientou que o MEC estabeleceu uma diretriz para o repasse dos recursos. “Obras que estão avançadas serão concluídas. Obras que estão muito no início serão adiadas”, disse.

    O Fies, que teve a segunda edição de 2015 confirmada ontem pelo ministro, deve sofrer alterações, ele explicou. Serão priorizados os cursos de maior qualidade de acordo com a avaliação do MEC; cursos nas áreas de ciências da saúde, engenharia e formação de professores; e os financiamentos para as regiões Norte e Nordeste. “Na primeira edição de 2015, cerca de 55% dos financiamentos foram para cursos de formação de professores, saúde e engenharia. Já os cursos com conceito 5 passaram de oito para 20% dos financiamentos, isso são mais de 30 mil vagas”, concluiu.

    Aos deputados, Janine voltou a falar da importância do Plano Nacional de Educação (PNE), lembrando que várias leis terão de ser regulamentadas, nas esferas estadual e municipal, para implantar o plano. “Estados e municípios têm até o dia 24 de junho para sancionar seus planos de educação”, lembrou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi lançado nesta segunda-feira, 25, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O programa prevê a participação de 495.697 professores e 7 milhões de estudantes, em mais de 20 mil escolas da rede pública estadual. A iniciativa deverá contar com a adesão dos 26 estados e o Distrito Federal, além da participação de 40 universidades.

    Baseado no modelo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado há mais de um ano, o Pacto pelo Ensino Médio visa promover a valorização do professor da rede pública estadual por meio da oferta de formação continuada. O programa dará uma bolsa de estudos no valor de R$ 200 para os professores do ensino médio, cadastrados no educacenso, que estejam ativos no exercício da docência, tenham frequência e desempenho registrados na formação desenvolvida com apoio das secretarias estaduais e universidades.

     

    “Não há processo educativo sem a mediação do professor. Por isso, o eixo central deste programa é valorizar esses profissionais”, destacou o ministro da Educação. Segundo ele, as bolsas começarão a ser pagas em fevereiro do ano que vem. Mercadante disse ainda que o governo federal pretende, posteriormente, redefinir a formação inicial dos professores, modificando os cursos de licenciatura e pedagogia.

     

    Os cursos de formação continuada serão realizados na própria escola, durante a jornada semanal de trabalho. Os professores utilizarão material pedagógico digital disponível nos tablets que foram distribuídos para as secretarias de educação pelo MEC.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação do ministro

     

     

     

     

     

     

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