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  • O Guia de Tecnologias Educacionais da Educação Integral e Integrada e da Articulação da Escola com seu Território está disponível on-line. Com o documento, produzido pela Secretaria de Educação Básica (SEB), o MEC oferece aos sistemas e redes de ensino uma ferramenta de auxílio na hora de adquirir ou adotar tecnologias educacionais capazes de melhorar a qualidade da educação brasileira.

     

    As tecnologias apresentadas no guia foram submetidas a rigoroso e criterioso processo de avaliação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi a instituição responsável pela coordenação desse processo. Representantes de universidades de todo o país, conhecedores da realidade educacional de cada região geográfica, atuaram como avaliadores. Os tipos de tecnologia foram selecionados por pesquisadores, instituições diversas, organizações não governamentais e empresas do país.

     

    As tecnologias que integram o guia foram divididas nas áreas de acompanhamento pedagógico, comunicação e uso de mídias, cultura digital, cultura e artes, educação econômica, direitos humanos em educação, educação ambiental, esporte e lazer, investigação no campo da ciência da natureza e produção da saúde.

     

    Segundo a diretora de formulação de conteúdos educacionais da SEB, Mônica Gardelli, o documento compreende tecnologias diversas. “Se essas tecnologias estão no guia é porque trazem uma contribuição para a aprendizagem daquele tema” salientou. Para ela, as contribuições são feitas de forma a proporcionar a melhoria da qualidade da educação, especialmente no campo da educação integral e integrada.

     

    O Guia de Tecnologias Educacionais da Educação Integral e Integrada e da Articulação da Escola com seu Território está disponível para consultas na página do Ministério da Educação na internet e no Portal do Professor.


    Ana Júlia Silva de Souza

  • O Guia de Tecnologias é composto pelas tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo MEC. Com essa publicação, o MEC visa a oferecer aos gestores educacionais uma ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para uso nas escolas públicas brasileiras. Ele está organizado em cinco blocos de tecnologias:

    • Gestão da Educação
    • Ensino-Aprendizagem
    • Formação de Profissionais da Educação
    • Educação Inclusiva
    • Portais Educacionais


    Guia de Tecnologias Educacionais 2013

    Guia de Tecnologias Educacionais 2011/2012
    Guia de Tecnologias Educacionais 2009

    Saiba mais

  • Novos recursos pedagógicos para a educação básica vão compor o Guia de Tecnologias Educacionais de 2010. Foram pré-qualificadas 29 novas tecnologias entre as 134 inscritas no processo de avaliação deste ano, coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    As tecnologias educacionais se referem a processos, ferramentas e materiais que dão suporte às redes estaduais e municipais de ensino, como explica o diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Marcelo Soares. “São experiências bem-sucedidas, desenvolvidas por especialistas em educação, universidades, empresas e organizações não-governamentais, que deram certo e podem ser replicadas.”

    De acordo com Soares, as tecnologias pré-qualificadas podem se tornar qualificadas à medida que forem usadas pelas redes de ensino e aprovadas no monitoramento feito por especialistas em educação. Caso não tenham eficácia, podem ser desqualificadas.

    As propostas inscritas este ano contemplam 15 áreas, entre elas, alfabetização, formação continuada de professores, inclusão digital e acessibilidade. As tecnologias são voltadas para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, incluindo as modalidades da educação especial, de jovens e adultos, escolar indígena, quilombola, do campo, a distância, profissional e tecnológica e nas prisões.

    Os responsáveis pelos projetos não aprovados têm até o dia 11 para entrar com recurso. O resultado sai em 1º de dezembro. A partir desse dia, as redes já poderão usar as tecnologias educacionais pré-qualificadas, que serão reunidas no guia de 2010.

    Criado em 2007, o Guia de Tecnologias Educacionais tem, atualmente, 112 recursos pedagógicos pré-qualificados. Destes, 52 foram produzidos pelo Ministério da Educação. Dos outros 60, 19 foram incluídos em 2007 e 41 em 2008. Assim, com as novas 29 tecnologias pré-qualificadas este ano, as secretarias municipais e estaduais de educação vão dispor de 141 tecnologias para melhorar o ensino em suas redes.

    Letícia Tancredi
  • O Guia de Tecnologias Educacionais do Ministério da Educação será ampliado este ano, com a inclusão de técnicas de ensino e aprendizagem das línguas inglesa e espanhola, dirigidas a educadores e estudantes do ensino fundamental e médio das redes públicas. As tecnologias devem contemplar o desenvolvimento de quatro habilidades — ler, escrever, falar e escutar. As inscrições serão abertas em de julho e vão até 3 de setembro.

    Podem inscrever tecnologias, para pré-qualificação, pessoas físicas ou jurídicas que tenham criado instrumentos para o ensino e a aprendizagem de inglês ou espanhol. A participação está aberta a brasileiros ou estrangeiros com sede no Brasil. A participação é aberta a especialistas, pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e organizações sociais.

    Conforme edital do Ministério da Educação, as propostas devem contemplar apenas uma etapa do ensino – fundamental ou médio; um público – estudantes ou professores; e uma classificação – iniciante, pré-intermediário, intermediário, avançado. O autor pode inscrever mais de uma tecnologia, desde que observe esses três itens do edital.

    Quando descreve os objetivos da seleção de tecnologias para a disseminação do ensino das línguas inglesa e espanhola, o edital informa que tais instrumentos educacionais são para uso de escolas urbanas e no campo que pretendem ampliar a jornada escolar; fazer integração entre a escola e a comunidade; promover o diálogo entre os conteúdos escolares, os saberes contemporâneos, e locais. Escolas em tempo integral são aquelas que oferecem, pelo menos, sete horas de atividades diárias, de segunda a sexta-feira.

    A inscrição das tecnologias será feita on-line, em formulário — endereço disponível no Edital de 17 de junho de 2013. O material deve ser enviado à secretaria do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Plano— O Guia de Tecnologias Educacionais do MEC, criado em 2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril daquele ano. Está estruturado em seis blocos:

    • Gestão da educação
    • Ensino-aprendizagem
    • Formação de profissionais da educação
    • Educação inclusiva
    • Portais educacionais
    • Diversidade e educação de jovens e adultos

    O guia reúne hoje 195 tecnologias, entre as pré-qualificadas em chamadas públicas e aquelas criadas pelo MEC. A finalidade é disseminar técnicas, ferramentas e aparatos de natureza pedagógica que possam auxiliar gestores e professores na decisão sobre os recursos a usar para melhorar a educação básica pública.

    Gestores de estados e municípios devem pedir recursos do MEC no Plano de Ações Articuladas (PAR) para a aplicação das tecnologias educacionais constantes no guia.

    Ionice Lorenzoni
  • Professores de ensino médio já podem acessar o guia de livros didáticos do PNLD 2018

    Professores do ensino médio do país já podem escolher os livros didáticos que serão utilizados nas escolas da rede pública a partir do próximo ano. O Guia de Livros Didáticos 2018 é um dos documentos mais importantes para efetivação da escolha, pois  traz resenhas e informações acerca de cada uma das obras aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), apresentando aos docentes análises, reflexões e orientações quanto ao conteúdo e estrutura das obras e suas potencialidades para a prática pedagógica.  Além de resenhas e de textos introdutórios escritos pelas equipes de avaliação de cada componente curricular, o guia – na sua versão digital – traz uma novidade nesta edição: durante o período de escolha, com a chave de acesso fornecida aos diretores das escolas de Ensino Médio das escolas participantes do PNLD, os professores podem visualizar o conteúdo completo dos Manuais do Professor.

    O período para a escolha dos livros didáticos será de 21 de agosto a 4 de setembro, no sistema PDDE-Interativo. No PNLD 2018 serão selecionadas obras destinadas a estudantes e professores do ensino médio dos seguintes componentes curriculares: Arte, Biologia, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol), Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.

    O Guia de livros didáticos é uma peça fundamental do PNLD e tem, a princípio, três funções. A primeira delas é de orientação aos docentes da Educação Básica para que possam melhor realizar o processo de escolha das obras que serão utilizadas nas escolas do Brasil. O destinatário inicial do Guia é, portanto, o coletivo de docentes de cada unidade ou rede escolar, que deve dispor de todas as orientações, informações e reflexões possíveis, de modo a sentir-se fundamentado na apreciação e decisão sobre as obras que melhor possam contribuir para o desenvolvimento de suas atividades didáticas, em conformidade com o projeto político-pedagógico da escola. O Guia enuncia, também, os pressupostos da avaliação pedagógica, efetivados em observância ao Edital do Programa e em conformidade com afirmações acadêmicas atualizadas. Destina-se, por essas razões, igualmente aos pesquisadores e demais interessados em compreender, acompanhar e refletir sobre o alcance, limites e contribuições das obras e do PNLD, em seu amplo espectro. Além de obras com perspectivas pedagógicas diferenciadas, o Guia de livros didáticos apresenta reflexões fundamentais à formação docente no tocante aos processos de mediação pedagógica. Com efeito, esta é outra função do Guia, a de facilitar o debate público e social acerca dessa importante política pública, sendo mediador de concepções, afirmações e convocações com impactos no campo do currículo e da experiência social. Como instrumento público, o Guia cumpre, ademais, a função de apresentar os parâmetros de efetivação legal do Programa, contendo os elementos que norteiam a procedimentos de aquisição e distribuição das obras às escolas do País. No momento da escolha é importante que os professores selecionem obras consonantes aos pressupostos educacionais dispostos no projeto da escola, observando o cuidado em escolher obra e primeira e em segunda opção, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da 1ª opção, o FNDE comprará as obras da 2ª opção. Dessa forma, o Ministério da Educação recomenda o mesmo cuidado na seleção de obras em primeira e em segunda opção.

    Depois de efetivada a escolha das obras pelo coletivo docente, é preciso que o(a) diretor(a) da escola acesse o Sistema PDDE-Interativo e registre a escolha. O FNDE disponibiliza em seu portal uma série de documentos de apoio à escolha e ao registro: https://www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro/livro-didatico/escolha-pnld-2018

    Em 2018, o PNLD beneficiará cerca de 7 milhões de estudantes do ensino médio, concretizando, mais uma vez, a intencionalidade em universalizar o acesso ao livro didático por meio de um programa democrático, plural e orientado para o aprimoramento dos processos de mediação pedagógica e de formação docente nas escolas da rede pública do país. O PNLD é um programa consolidado como política de Estado, reconhecido por sua relevância nas escolas do país devido às repercussões na qualidade dos processos de mediação pedagógica e à observância dos princípios éticos republicanos expressos em todas as fases de sua execução, evidenciando o protagonismo docente e o compromisso com a melhoria da educação pública.

     

  • Estão abertas vagas para cursos de capacitação nos Estados Unidos, Canadá e Irlanda, destinados a profissionais da educação básica da rede pública de ensino. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferece 618 oportunidades a professores, coordenadores e supervisores pedagógicos.

    “Essa iniciativa marca a retomada dos investimentos para a educação básica com parcerias em países estratégicos na formação de professores, valorizando a prática docente e as experiências internacionais que possam agregar mais conhecimento ao ensino brasileiro”, afirma Carlos Lenuzza, diretor de Educação a Distância e Educação Básica da Capes.

     As inscrições, gratuitas, são feitas on-line com preenchimento de formulário e envio de documentos pela internet. Além de passagens áreas, os participantes terão direito a benefícios como ajuda de custo, seguro saúde e alojamento.

    O edital para os Estados Unidos, em parceria com a Comissão Fulbright, é direcionado aos professores de língua inglesa. São 486 vagas para um curso intensivo de seis semanas em universidades norte-americanas. Podem participar docentes da rede publicas estadual, municipal e distrital, em efetivo exercício da profissão. As inscrições vão até 17 de março.

    O outro edital é promovido pelo Colleges and Institutes Canada (CICan). São 102 vagas destinadas aos professores de todas as áreas da educação básica das redes municipal, estadual e distrital. Dividido em duas partes – a primeira em um curso básico de inglês e a outra em um curso de formação, voltado para gestão de sala de aula e aprendizagem centrada no aluno. O curso terá duração de oito semanas e as inscrições podem ser feitas até 26 de março.

    Para a Irlanda, são 30 vagas para coordenadores e supervisores pedagógicos de qualquer escola da rede pública (municipal, estadual, distrital e federal). As inscrições vão até 26 de março. É realizado em parceria com o Mary Immaculate College e oferece cursos de inglês, desenvolvimento de habilidades em liderança e gestão pedagógica. O curso tem duração de doze meses. Os requisitos para concorrer a vagas dos cursos em cada país e os benefícios estão detalhados nos editais.  

    Confira o edital para os cursos oferecidos no Canadá

    Confira o edital para os cursos oferecidos na Irlanda

    Confira o edital para o curso oferecido nos Estados Unidos

    Assessoria de Comunicação Social

  • Há menos de seis anos, cerca de 7,5 milhões de estudantes do nível médio e educação de jovens e adultos não contavam com livros didáticos. Os dados foram levados pelo ministro Fernando Haddad à Comissão de Educação, Esporte e Cultura do Senado Federal nesta terça-feira, 31. Na ocasião, o ministro sustentou a sua defesa ao livro Por uma vida melhor, de Heloísa Ramos, e também ao ensino da história contemporânea do país a alunos de nível médio.

    “Os livros didáticos são avaliados por 192 comissões de especialistas de 10 universidades federais, sem qualquer viés político e nenhuma interferência do Ministério da Educação”, afirmou Haddad. Questionado com relação a livros de história supostamente parciais em favor do governo Lula, Haddad observou que não é permitido a nenhum gestor do MEC interferir na seleção dos livros didáticos e que, no limite, podem ser propostos “aperfeiçoamentos no sistema de seleção das obras”.

    O conteúdo dos livros didáticos não é submetido diretamente à aprovação do MEC e sim às comissões responsáveis, formadas por pareceristas de universidades públicas federais. “A avaliação de conteúdo não pode ter participação direta de membros do governo. Existe uma linha muito tênue entre avaliação da qualidade e censura ideológica”, ponderou Haddad.

    Sobre o ensino de episódios da história contemporânea do Brasil, o ministro se colocou a favor, sobretudo porque o conteúdo é matéria de concursos públicos, vestibulares e outras seleções. “Acho preocupante essa visão que tenta conter os mecanismos de socialização nas escolas”, disse.

    Por uma Vida Melhor – O livro Por uma vida melhor, centro de uma polêmica com relação ao ensino da língua portuguesa, foi assunto de muitos debates. A obra é dedicada à educação de jovens e adultos. “A autora fala para pessoas que perderam o bonde do ciclo educacional e que muitas vezes apresentam dificuldades no domínio da língua culta”, esclareceu o ministro. Ao contrário do que foi veiculado, segundo Haddad, a obra parte de uma situação coloquial para levar o estudante até a norma culta.

    Progresso – O ministro lembrou ainda avanços do Programa Nacional do Livro Didático, como a distribuição de acervos para todas as séries da educação básica e para a educação de jovens e adultos, e o estabelecimento do decreto 7.084, de 27 de janeiro de 2010. Depois de ficar em consulta pública por dois anos, o texto finalmente regulamentou a avaliação das obras. “O sistema foi submetido à aprovação da sociedade civil, mas pode ser reavaliado e até institucionalizado por lei”, afirmou.

    Avaliação – A avaliação do conteúdo dos livros didáticos foi assunto de muitas perguntas dos membros da comissão. O processo de seleção é feito em três etapas – a primeira acontece nas próprias editoras, convidadas a apresentar obras para a seleção. A segunda fase é feita pelas comissões de pareceristas das universidades federais. Com a lista dos livros aprovados pelas comissões, o Ministério da Educação elabora o Guia do Livro Didático. A terceira seleção, por sua vez, é feita pelo próprio professor que, de posse do guia, escolhe o livro com o qual quer trabalhar em sala de aula.

    Ana Guimarães


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    Haddad cita presidente do Instituto FHC para defender obra

    Obra do MEC não preconiza erro gramatical, afirma ministro
  • Em viagem ao Ceará, o ministro Fernando Haddad inaugura uma universidade internacional, uma escola de educação profissional e entrega o prêmio Escola Nota 10, que contempla 150 escolas públicas cearenses. Haddad desembarca no Ceará na noite desta terça-feira, 24, e permanece no estado até o final da quarta, 25.

    Haddad visitará o município de Redenção (a 55 quilômetros de Fortaleza), onde inaugura a Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na quarta-feira, 25, às 9h30. Até 2014, o município sediará um campus universitário internacional com 5 mil estudantes, sendo 50% brasileiros e 50% estrangeiros.

    Em 2011, a Unilab começa a funcionar em prédio cedido pela prefeitura, oferecendo 360 vagas nos cursos de administração pública, agronomia, enfermagem, engenharia de energias e licenciatura em ciências da natureza e matemática — 50% das vagas são destinadas a alunos estrangeiros.

    Prêmio– Às 15h, Haddad entrega o prêmio Escola nota 10, que contempla escolas bem avaliadas pelo Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece-Alfa). Aproximadamente 125 mil crianças, matriculadas no segundo ano do ensino fundamental de 4.881 escolas públicas cearenses, foram avaliadas em 2010. Dessas, 150 serão premiadas.

    Inauguração– O ministro encerra sua agenda no Ceará no município de Beberibe, onde será entregue, às 17h, a escola estadual de educação profissional Pedro Queiroz Lima. A obra faz parte do Programa Brasil Profissionalizado, que repassa recursos federais para que os estados invistam em educação profissional. A solenidade de inauguração será feita pelo ministro, em companhia do governador Cid Gomes.

    A escola terá capacidade para 540 alunos, que farão, ao mesmo tempo, o ensino médio integrado à educação profissional, disponível nas seguintes áreas: desenho da construção civil, eletrotécnica, hospedagem e mecânica. A estrutura de 4,5 mil metros quadrados tem 12 salas de aula, auditório para 201 lugares, biblioteca e dependências administrativas.

    Assessoria da Comunicação Social
  • Natal — O ministro Fernando Haddad, da Educação, reiterou nesta sexta-feira, 8, no 10º Fórum dos Governadores do Nordeste, que se realiza em Natal, que o Ministério da Educação vai antecipar recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) aos nove estados que recebem complementação da União. Parte do valor referente às parcelas que seriam pagas de agosto a dezembro será antecipada para os meses de abril a julho. Isso representa um repasse de R$ 1,3 bilhão.


    A decisão foi tomada em função da queda dos repasses dos fundos de participação registrada no primeiro trimestre. O objetivo do Fundeb é financiar a educação básica pública, da creche ao ensino médio. Pelo menos 60% dos recursos de cada ente federativo (estados, Distrito Federal e municípios) devem ser utilizados no pagamento de profissionais do magistério em efetivo exercício — professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino — pagamento de outros profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos e secretários de escolas; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos; manutenção, construção e conservação de instalações, entre outras ações.


    O MEC usa verba de contingência para socorrer os estados assolados por enchentes. Haddad lembrou que a partir da experiência com Santa Catarina, o ministério vai socorrer também os estados do Norte e Nordeste. “Sabemos que o principal problema é com mobiliário escolar, e nós estamos fazendo um pregão nacional para facilitar”, disse.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma comissão do Haiti, chefiada pela primeira dama Sophia Martelly, esteve na tarde desta quinta-feira, 13, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para conhecer detalhes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A comitiva busca subsídios para a criação de políticas que combatam a insegurança alimentar naquele país. “O objetivo da visita é recolher o máximo de informações para permitir melhorias no Haiti”, afirmou a primeira dama.

    Ao recepcionar o grupo, o presidente do FNDE, José Carlos Freitas, fez um resumo sobre a atuação da autarquia e sua importância para o fomento da educação básica brasileira, além de citar os principais programas executados pelo FNDE, com destaque para o PNAE. “Esse programa é um dos principais na nossa área de atuação e possibilita que sejam servidas, diariamente, de 130 a 140 milhões de porções de alimentos nas escolas públicas brasileiras”, disse.

    Freitas também destacou que a experiência brasileira serve de subsídio para a implantação de programas de alimentação escolar em diversas nações, sobretudo na América Latina, Caribe e África. “Em parceira com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), levamos a experiência brasileira a uma série de países, por meio de acordos de cooperação técnica.”

    Atualmente, 18 países mantêm acordos de cooperação com o FNDE em torno da alimentação escolar, como Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia e Suriname. O intuito é promover a criação de programas específicos em cada país, a partir da realidade de cada nação, mas baseados na experiência brasileira.

    Controle– Durante o encontro, os haitianos puderam saber mais sobre os pilares do PNAE, como o atendimento universal na educação básica (45 milhões de alunos) e o controle social sobre os recursos repassados por meio dos conselhos locais de alimentação escolar. “A gente precisa ter uma participação efetiva da sociedade para sabermos o que acontece nos 5.565 municípios do país e nas 190 mil escolas”, citou Albaneide Peixinho, coordenadora geral do PNAE.

    Segundo Albaneide, o FNDE já realizou atividades de cooperação técnica sobre alimentação escolar no Haiti por meio de um acordo assinado em 2005. Agora, ela espera que outro acordo seja implementado com o novo governo do país caribenho, para ajudar no combate à subnutrição que acomete boa parte da população haitiana.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Professores da educação básica pública de 17 unidades da Federação participam de cursos de extensão universitária, aperfeiçoamento ou especialização em história da África e cultura afro-brasileira. A formação, gratuita para o professor, é feita por universidades federais e estaduais e institutos federais de educação.

    A preparação dos educadores está prevista na Lei nº 10.639/2003, que incluiu a temática étnico-racial no currículo da educação básica. Dos 7.255 professores matriculados em uma dessas modalidades de cursos em 2009, 2.620 já terminaram a formação e 4.635 estão fazendo o curso ou entram na sala de aula entre maio e outubro deste ano, conforme dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). A tabela 1 relaciona as instituições, vagas e cursos.

    Capacitação– Os cursos de extensão universitária têm duração de 60 a 96 horas, os de aperfeiçoamento, de 180 a 200 horas, e os de especialização, acima de 360 horas. A capacitação integra o programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições de Educação Superior (Uniafro). Em 2008, O MEC selecionou 27 instituições e destinou R$ 3,6 milhões, distribuídos segundo o projeto de cada universidade. Os repasses variam de R$ 100 mil a R$ 150 mil por instituição. Das 27 instituições, dez aguardam os recursos federais para abrir os cursos. No conjunto, elas oferecem 5.134 vagas, conforme a tabela 2.

    Ionice Lorenzoni

  • Em tempos onde cada cidadão se converte em potencial comunicador nas mídias sociais para o exercício da cidadania democrática, os conteúdos de ensino de geografia, história, religião, filosofia e sociologia se fazem mais importantes do que nunca. Convergentes ou não, os componentes curriculares de ciências humanas na Base Nacional Comum Curricular (BNC) despontam como um campo amplo de aprendizados sobre a relação das pessoas com o mundo atual.

    Na educação infantil, os conteúdos tendem ao lúdico e a conhecimentos sociocognitivos. Ao longo do ensino fundamental, os saberes avançam na percepção dos diferentes tempos e espaços geográficos e históricos. No ensino médio, a continuidade do processo formativo se completa com discussões sobre os saberes humanos e existenciais.

    Mas, como equacionar a área sem dar passos para trás? A expectativa é de que a Base trabalhe com todas essas matérias de forma que haja diálogo crítico e criativo entre os componentes de ciências humanas. A lição pode vir da história, o componente curricular das ciências humanas que mais recebeu contribuições no Portal da Base durante a consulta pública, encerrada no dia 15 de março.

    Até o início deste mês, história chegou à casa do 1.048.386 contribuições recebidas no Portal da Base. Em percentuais, o componente está 22% à frente de Geografia (823.249), segundo lugar em número de intervenções, dentre as matérias de ciências humanas.

     As sugestões apontam, principalmente, necessidade de maior articulação do ensino atual sobre civilizações antigas com o que prevê a Lei 11.645, que trata da obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos nas escolas de ensino fundamental e médio. Outro ponto considerado tão importante quanto é mostrar a integração entre o Brasil e os processos históricos globais.

    “Esses são os principais desafios nossos, adequar as divergências e justificar o porquê dos conteúdos que vão ser incorporados pela Base e os que não vão ser”, avalia a assessora da área de ciências humanas na BNC com foco no componente curricular história, Cláudia Ricci.

    Cláudia considera que o processo desencadeado pela BNC já foi vitorioso por ter suscitado tamanha polêmica com posicionamento de vários estudiosos e especialistas. Segmentos da sociedade civil, associações científicas, acadêmicas e profissionais também fizeram parte do processo de mobilização e indicaram sugestões e contribuições ao documento preliminar de história.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem reiterado nos encontros que tratam da Base que o ensino de história nunca vai tirar o que ele chama de “pertencimento” do Brasil do mundo ocidental e que a disputa política e ideológica é salutar. “O que nós queremos no currículo é que se organize toda essa importante liberdade acadêmica. Não é retirar o que já tem e incluir o que não foi bem contado”, ressalta.

    Conheça as propostas da área de ciências humanas no Portal da Base

    Assessoria de Comunicação Social



  • Propor a mudança de perspectiva das crianças sobre o território em que vivem, rompendo estigmas e fortalecendo a autoestima, é o objetivo de um projeto desenvolvido na escola municipal Anne Frank, em Minas Gerais. Com a ação, a escola localizada no bairro de Confisco, entre Belo Horizonte e Contagem, conquistou o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos deste ano, na categoria Educação Formal.

    Com o título Entre o diário e a história em quadrinhos: construindo a história de um bairro, o trabalho foi realizado por estudantes, que entrevistaram moradores para resgatar a memória e valorizar a história da cidade. O material final foi transformado em quadrinhos.

    “Esse projeto nasceu a partir de três pilares. Um deles é o sonho antigo de uma líder comunitária de contar a história do bairro por meio de quadrinhos. O outro foi a motivação e o incentivo que a gente teve da direção. Outro desencadeador foi uma constatação em sala de aula: sou professor de história da escola Anne Frank há dez anos e percebi que a maioria dos conflitos em sala vinham muito em referência ao local de moradia e uma forte rejeição ao bairro Confisco”, conta o professor Moacir Fagundes.

    Ao entender que não poderia ficar indiferente com a situação, Moacir começou a pensar em formas de trabalhar os problemas enfrentados pelos estudantes. “É um bairro pobre, de periferia, tem muita gente do comércio, muito trabalhador da construção. A maioria é de gente trabalhadora, e a imagem propagada pela mídia sobre o bairro não é nada positiva, ao contrário. Então, o projeto que realizamos com os estudantes da escola Anne Frank também dá atenção para esse dado”, detalha.

    Um formulário com perguntas foi criado em conjunto com os estudantes. De posse desse material, o professor e os alunos percorreram as ruas do bairro coletando informações. O ponto principal era descobrir que imagem os moradores do bairro tinham do local onde moram. Entre as perguntas, havia uma que tratava justamente do que tinha sido debatido em sala de aula: alguma vez tiveram que esconder que moravam no bairro?

    O professor Moacir Fagundes destaca que a experiência acentuou, nas crianças, a consciência de pertencimento ao bairro (Frame: TV MEC)

     “Transcrevi todas as entrevistas e fui selecionando as falas por tema. Por exemplo, as que falavam o porquê de [o bairro] se chamar Confisco. Então, peguei a resposta de todos que falavam nesse assunto e selecionei. Fui fazendo um apanhado, que foram transformados em balões de história em quadrinhos. Fizemos um painel na sala e fomos debatendo com os meninos”, relembra o professor.

    Moacir conta que, com algumas parcerias, foi possível realizar oficinas de histórias em quadrinhos, para os estudantes aprenderem técnicas básicas de desenho. O desdobramento da ação foi o lançamento da revistinha e uma exposição fotográfica.

    O professor destaca que o resultado positivo da atividade em relação aos alunos é perceptível. “A autoestima melhorou bastante. Deu para ver que se criou mais o sentimento de pertencer ao local. Tanto é que hoje diminuíram bastante as brigas por causa do nome do bairro. E sempre que eles veem alguém falando do bairro na mídia, falando bem, se sentem orgulhosos”, ressalta. Para Moacir, dar ao estudante a oportunidade de ser protagonista faz aumentar a participação e o interesse em sala de aula.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Dia do Professor é uma homenagem ao trabalho dos cerca de 2,5 milhões de profissionais que atuam hoje como docentes em escolas da educação básica e instituições de educação superior do país. É também um reconhecimento a todos os professores que, ao longo da história desta nação, contribuíram para a formação e o desenvolvimento do povo brasileiro.

    A comemoração ocorre em outros países mundo afora, em diferentes datas, mas por aqui sua origem remonta a 1827, quando, em 15 de outubro, dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila, o Imperador D. Pedro I baixou decreto criando o ensino elementar no Brasil. Esse documento determinava que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Regulamentava ainda a descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os docentes deveriam ser contratados.

    O Dia do Professor ganhou status de feriado escolar, em 1963, por força do decreto federal 52.682. Mas, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, é preciso resgatar também a história dessa celebração para perceber que ela está diretamente relacionada à própria criação de uma legislação para a educação no Brasil.

    “O Governo Federal hoje considera a educação uma prioridade nacional e valorizar o professor é fundamental para um ensino de qualidade”, diz o presidente do Inep. “Felizmente, o piso salarial do magistério já é uma realidade. E o Ministério da Educação vem também atuando para garantir maior e melhor formação a todos esses profissionais”, complementa.

    Formação– Segundo dados do censo escolar de 2012, dos 2.101.408 professores atuando na educação básica brasileira, 1.642.195 têm formação superior, aproximadamente 78%. Em 2008, esse percentual era de 67%.

    Já o censo da educação superior, cujos dados mais atuais divulgados são de 2011, diz que havia 357.418 professores ministrando aula em instituições de educação superior, dos quais 30% tem doutorado; 38%, mestrado, e 28%, especialização. Cinco anos antes, esses números eram, respectivamente, 23%, 36% e 30%.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep
  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, homologou, nesta terça-feira, 20, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Ensino Médio, conjunto de regras orientadoras da implementação da reforma desse nível da educação em todo o Brasil. O documento foi aprovado, no início deste mês, pela Câmara de Educação Básica (CEB), do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão consultivo e normativo do MEC.

    “Durante toda a discussão da lei da reforma do ensino médio, as diretrizes curriculares sempre foram tidas como um passo importante de regulamentação, por parte do CNE”, afirmou Rossieli Soares. “Então hoje estão esclarecidos, colocados limites em uma série de coisas que os estados poderão fazer a partir já do próximo ano. Teremos discussões importantes, ainda esse ano, para a conclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que também é outro passo fundamental para a implementação do novo ensino médio. Hoje essa diretriz traz uma série de regulamentações para dar claridade e segurança jurídica para os próximos passos dos sistemas de ensino, das escolas que vão discutir e construir com seus conselhos estaduais”, completou o ministro.

    As novas diretrizes curriculares orientam a elaboração dos novos currículos do ensino médio e, ao mesmo tempo, servem de parâmetro para a definição da BNCC – etapa do ensino médio. Com a homologação, as redes e sistemas de ensino já podem começar a organizar as formas de oferta do novo ensino médio, embora, por lei, as mudanças nos currículos desse nível educacional devam ser feitas em até dois anos após a aprovação da BNCC dessa etapa, que atualiza seu formato e ainda está em discussão.

    O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos pontos abordados pela nova diretriz. “Ele continuará sendo executado em dois dias, sendo que o primeiro será para as habilidades e competências que serão previstas na BNCC”, explicou Rossieli Soares. “O segundo dia será de escolha do aluno para um dos itinerários formativos, especialmente as quatro áreas de conhecimento, podendo ainda ter o referencial e itinerário técnico que também fará parte.”

    Rossieli Soares reforçou, contudo, que a mudança do Enem depende da aprovação da base, da construção de matrizes da avaliação, que ainda serão feitas pelo Inep após a BNCC. “Estamos falando de ter efetivamente a aplicação de novo Enem para o ano de 2021”, afirmou o ministro.

    A secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, fez questão de enaltecer esse momento de homologação das diretrizes curriculares do ensino médio. “É uma honra estar aqui nesse momento, como educadora, como alguém que há bastante tempo vive as questões da educação básica”, afirmou Kátia. “Em primeiro lugar, as diretrizes representam a possibilidade dos estados avançarem na elaboração dos seus currículos. As pessoas dizem que temos urgência, mas quem tem urgência é a educação deste país.”

    O presidente da Comissão do Ensino Médio da CEB e da Comissão da BNCC, Eduardo Deschamps, lembrou que, além de a homologação ser o ato que torna oficial no Brasil o parecer nº 3 da Câmara de Educação básica do CNE, atualiza as diretrizes que já existiam, por conta da aprovação da lei que trata do novo ensino médio. Ele reforçou ainda que, para completa efetivação, as diretrizes dependem da aprovação da etapa do ensino médio da BNCC.                             

    “Todos os prazos passam a contar a partir da aprovação desta etapa da BNCC”, disse Deschamps. “A definição dos currículos e as formas de oferta das redes de ensino, públicas e privadas, para que os estudantes possam escolher, também, itinerários formativos que queiram cursar. As diretrizes tratam muito mais da arquitetura da oferta do ensino médio, e vão ser complementadas pela BNCC, que trará as competências, habilidades, os conteúdos e conhecimentos que devem ser desenvolvidos na parte da formação geral básica.”

    Com a homologação, as redes e sistemas de ensino já podem começar a organizar as formas de oferta do novo ensino médio (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Contribuições – O conteúdo das novas Diretrizes Curriculares Nacionais foi elaborado após dois anos de intensos trabalhos e debates no CNE, paralelamente às discussões sobre a etapa do ensino médio da BNCC. Para chegar ao formato aprovado, o CNE recebeu mais de 90 contribuições de várias áreas educacionais de todo o Brasil durante o período de consulta pública, encerrado em outubro passado.

    Membro do CNE e relator das DCNs, Rafael Lucchesi classificou sua aprovação como positiva, uma vez que o conteúdo orientou a mudança prevista pela lei do novo ensino médio, que deixa de ter uma fórmula fragmentada por disciplinas para ter uma atuação por áreas de conhecimento. Para ele, o novo formato torna também mais fácil e desburocratiza a oferta de cursos técnicos no país e a lógica do novo ensino médio, tendo um papel importante de diálogo com as vocações dos jovens e estabelecendo identidade social para todos.

    “As DCNs tiveram um papel de regulamentação muito importante da lei 13.415, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e o sentido geral dessa lei é de modernização do ensino médio brasileiro, que estava estagnado, na direção errada. Então, essa mudança foi positiva, aumentou a carga horária, que é importante, criou uma parte do ensino médio para a formação geral, outra para os itinerários formativos, flexibilizando o currículo e permitindo que os estudantes ajustem o ensino médio ao seu projeto de vida, suas vocações, de forma a torná-lo muito mais eficaz”, pontuou.

    Veja aqui a apresentação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A horta promove uma troca de conhecimentos entre alunos e professores da Escola Frederico Boldt (Foto: Arquivo da escola)Santa Maria de Jetibá – Na zona rural de Santa Maria de Jetibá, pequeno município na região central do Espírito Santo, um projeto de horta desenvolvido na Escola Estadual Frederico Boldt possibilita a alunos e professores do ensino médio a troca de experiências, de forma a unir teoria e prática. Lançado em 2012, o projeto deve ser ampliado, este ano, com a inclusão de práticas tecnológicas inovadoras e sustentáveis.

    “Em um projeto como esse, no qual trabalhamos a realidade dos alunos, não só aprendemos com eles, mas conseguimos ajudá-los, com informações que eles possam usar em suas propriedades”, diz o professor Heloy Gaspar Coelho, um dos responsáveis pela criação da horta. O objetivo do projeto é mostrar aos estudantes a possibilidade de realizar um trabalho de agricultura sustentável, mesmo em espaço pequeno, e os benefícios gerados pela agricultura orgânica.

    Segundo Heloy, o projeto pode ajudar e influenciar de forma positiva na melhoria da qualidade de vida dos alunos, na maioria integrantes de famílias ligadas à agricultura. “Compartilhamos várias alternativas simples, que podem substituir o uso de agrotóxicos, para melhorar a qualidade de vida”, ressalta o professor, que tem licenciatura em química e cursa pós-graduação em educação ambiental.

    A participação dos alunos no projeto foi considerada surpreendente. “Todos gostavam muito do que estavam fazendo e frequentavam a escola até mesmo em dias e horários diferentes só para trabalhar no projeto”, salienta o professor. Cada aluno fazia o que era necessário e todos trabalhavam em diversas funções. No decorrer da semana, o trabalho na horta era realizado no período do contraturno. Aos sábados, as atividades eram realizadas por diferentes grupos de alunos, em revezamento.

    Muitos conhecimentos obtidos em sala de aula foram postos em prática na horta. Um exemplo é o estudo sobre o potencial de hidrogênio (pH), que indica acidez, alcalinidade ou neutralidade do solo ou de uma solução aquosa. “Realizamos o teste de pH do solo e da água usando chá de repolho roxo para que os alunos fizessem o mesmo em suas propriedades, sem a necessidade de comprar um indicador químico”, explica.

    Pesquisa— Algumas situações novas surgidas no trabalho da horta eram estudadas na sala de aula. Heloy cita como exemplo o uso de pesticidas biológicos em substituição aos agrotóxicos. “Os alunos manifestaram interesse e, com isso, foi realizada uma pesquisa para eles entenderem o porquê de uma determinada mistura orgânica combater uma determinada praga”, destaca.

    Na visão da pedagoga Isabel Hartwig Berger, diretora da escola, a horta foi uma atividade de mão dupla, gratificante para todos. “O aluno pôde compartilhar com seus colegas e professores o que já conhecia e praticava com os pais e, ao mesmo tempo, levar muita informação para a família”, ressalta.

    De acordo com Isabel, além de ser um local de estudo, a horta ocupou área que estava ociosa e poderia se tornar depósito de lixo. “Com esse trabalho, possibilitamos aos pais sentir e reconhecer a importância de o filho estar na escola”, afirma. Há 25 anos no magistério, sempre atuando na escola Frederico Boldt, Isabel está na direção há dez anos. Sua formação inclui pós-graduação em artes e em supervisão, orientação e inspeção escolar.

    Fátima Schenini
  • Estudantes da Escola Classe 410 de Samambaia, no Distrito Federal, participam de diversos projetos ambientais: coleta seletiva, horta, viveiro e minhocário (foto: Rafael Carvalho/MEC)A conscientização sobre alimentação saudável pode ser uma das funções da escola, e as hortas escolares mostram como esse é um caminho com excelentes resultados. Além de estimularem o contato dos alunos com a terra e com a natureza, chamam a atenção para o consumo de alimentos frescos.

    “É muito comum ouvirmos relatos de familiares dos estudantes que passaram a ter uma alimentação mais balanceada por influência do que os filhos aprenderam na escola”, afirma a coordenadora do projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia, Ana Rosa Santos. O projeto é uma parceria da Universidade de Brasília (UnB) com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Além dos benefícios à saúde, Ana Rosa, também professora do centro de excelência em turismo da UnB, destaca o valor pedagógico desse processo de aprendizagem. “Essas atividades permitem a prática da interdisciplinaridade e um aprendizado dinâmico, ancorado nas experiências vividas. Além disso, as hortas escolares possibilitam discutir outros temas como a sustentabilidade, por exemplo.”

    No caso da Escola Classe 410 de Samambaia, no Distrito Federal, um projeto ambiental puxou o outro. “A ideia de começar a horta veio da necessidade. Primeiro, implantamos a coleta seletiva e, então, fizemos um trabalho de conscientização das crianças a respeito do resíduo orgânico que poderia ser aproveitado. Então, veio a horta, o viveiro e o minhocário”, lembra Paulo Gileno Ribeiro Bosco, diretor da instituição.

    O espaço da horta criada por Paulo e pela professora Hermínia Maria Campos era um descampado que servia de depósito de cadeiras e outros móveis quebrados. A revitalização do local e o engajamento dos professores e alunos levaram à completa renovação da terra e tornaram possível a interdisciplinaridade. “No projeto ambiental, tem a parte de matemática, em que eles calculam quantas mudas devem plantar em uma área. Recentemente, no projeto de literatura, eles trabalharam o conto ‘João e o pé de feijão’ em conjunto com o crescimento de uma semente de feijão que eles mesmos plantaram”, conta o diretor.

    Parte da produção da horta – que inclui alface, coentro, cebolinha e couve – é destinada ao consumo na cantina da escola, mas os alunos também podem levar a produção para casa. Nesse trabalho de envolver a comunidade, a escola promove eventos para levar as famílias ao ambiente da horta. “Teremos a 1ª Ciranda de Oficinas Ambientais, onde receberemos a comunidade no nosso quintal. Vamos dividir as funções entre crianças e responsáveis, em que os adultos vão entender, por exemplo, a função do viveiro ou do terrário no projeto. E a comunidade vai entender o que as crianças fazem no dia a dia”, comenta o professor Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a única causa de mortalidade que não teve redução no número de casos nos últimos 50 anos. Porém, mesmo que o assunto ainda seja tabu, a divulgação de informações sobre o tema é uma das principais formas de combater o problema. A campanha Setembro Amarelo, criada em 2014 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), tem o intuito de conscientizar sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo de alertar toda a população sobre o assunto.

    Os dados são alarmantes. Segundo o CVV, 32 brasileiros se suicidam por dia no país, taxa superior às mortes causadas por câncer e Aids. De acordo com a OMS, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos. E, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos de idade, com mais de 800 mil casos por ano em todo o mundo.

    Para tentar combater esse problema de saúde pública, é possível contar com o auxílio de 28 hospitais universitários filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação. Os hospitais se concentram nas cinco regiões do país e oferecem tratamento psicossocial com equipes multiprofissionais que envolvem médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas. Para iniciar o acompanhamento, é preciso buscar a Unidade de Saúde Básica mais próxima e, após uma triagem, ser encaminhado para alguns dos hospitais que faz o tratamento. 

    “Segundo a Organização Mundial de Saúde, é possível prevenir o suicídio, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde de todos os níveis de atenção estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes, a fim de determinar medidas para reduzir tal risco”, afirma o psiquiatra Valdir Campos.

    O médico faz um alerta quanto a mudanças de comportamento em relação aos jovens. “A associação de sentimentos de desamparo com abuso de álcool e outras drogas pode ser letal. Por outro lado, as escolas e a comunidade devem promover a saúde, com campanhas que visem desconstruir estigmas e tabus em relação ao suicídio, além de criar grupos de mútua ajuda e outras medidas para aumentar os laços sociais na comunidade.”

    Escolas – O assunto também deve ser debatido nas escolas, já que boa parte dos incidentes ocorrem na faixa etária escolar. Algumas já aderiram à campanha Setembro Amarelo. Exemplo disso é a escola Adolpho Konder, situada na cidade de Blumenau (SC), que promove ações sobre o tema desde 2016.

    As professoras responsáveis pelo projeto, Érica Fernanda Monteiro e Mônica Lucas, contam que, por meio da ação, vários estudantes passaram a relatar problemas relacionados ao tema e a buscar junto à escola mais informações sobre como ajudar uma pessoa com propensões suicidas. Elas acreditam que, como se trata de uma mudança comportamental, o resultado se dá a longo prazo.

    Tanto as turmas de ensino fundamental quanto médio participaram da campanha. Além de terem acesso a vídeos, palestras, discussões e informativos, os estudantes participaram da simbólica pintura de pontes na cidade com a cor amarela. “O envolvimento dos estudantes foi primordial para que o projeto ocorresse. Apesar de ainda ser uma temática tabu, a recepção da proposta despertou muito interesse, visto que raramente a educação trata do assunto”, conta a professora Mônica.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A presidenta do Consed, Maria Ilene Badeca; a secretária de Educação Básica, Maria Beatriz Luce; o ministro Henrique Paim, o presidente do Inep, Francisco Soares, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, e a presidenta da Undime, Cleuza Repulho, durante coletiva sobre os resultados do Ideb (Foto: Isabelle Araujo/MEC) O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2013 mostra que o país ultrapassou as metas previstas para os anos iniciais (primeiro ao quinto ano) do ensino fundamental em 0,3 ponto. O Ideb nacional nessa etapa ficou em 5,2, enquanto em 2011 havia sido de 5,0.

    Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 5, pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, em entrevista coletiva que contou com a participação da presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa, e da presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho.

    Os anos iniciais do ensino fundamental são oferecidos prioritariamente pelas redes municipais, que respondem por 81,6% das matrículas da rede pública nessa etapa. O total de estudantes nos primeiros anos do fundamental é de 15.764.926, sendo 13.188.037 de escolas públicas. As metas da rede municipal de ensino foram alcançadas por 69,7% dos municípios brasileiros.

    A rede estadual, que atende 18% das matrículas públicas nessa fase, também superou as metas. Em 75,7% dos municípios, as escolas estaduais ultrapassaram a nota 5,0 prevista para 2013. Ao todo, nessa etapa, 5.293 municípios tiveram Ideb calculado para a rede pública. Na rede federal, o Ideb nos anos iniciais aumentou de 6,8 em 2011 para 7,0 em 2013.

    O ministro da Educação destacou que os resultados obtidos nos anos iniciais são importantes, pois demonstram o esforço que tem sido empreendido pela melhora da qualidade do ensino. “A expectativa era de que a partir da evolução nos anos iniciais, a onda de melhoria chegasse aos anos finais e ao ensino médio, porém não chegou no ritmo necessário”, observou. Conforme Paim, a evolução esbarra em questões estruturais, pois a gestão do ensino médio é mais complexa, envolvendo, em geral, escolas maiores, com mais professores e mais disciplinas.

    Além disso, foram criadas recentemente no ensino médio as condições básicas, como oferta de transporte e merenda escolar, de livros didáticos e aumento dos investimentos nas escolas. “Precisamos avançar na questão da formação de professores e na questão do currículo, com a construção de uma base nacional comum”, afirmou o ministro.

    Estas questões integram as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que serão trabalhadas em conjunto com as gestões estaduais e municipais pra melhoria dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O ministro lembrou ainda que está sendo ampliada a integração do ensino médio com a educação profissional, por meio do Pronatec.

    Progressão – Em 2005, quando o Ideb foi calculado pela primeira vez, 57,5% (7,1 milhões) das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental estavam matriculadas em escolas municipais de redes de ensino com avaliação abaixo de 3,7 — média nacional de então. Com a evolução do indicador nos últimos anos, o percentual caiu para 16,2% (1,7 milhão) em 2013.

    Com relação aos índices de avaliação mais elevados, ainda nos anos iniciais, o registro em 2005 era de 2,9% das crianças (cerca de 357 mil matrículas) matriculadas em escolas municipais com Ideb acima da nota 5,0. Em 2013, o percentual saltou para 45% – 4,8 milhões de estudantes – na mesma situação.

    Anos finais – Nos anos finais (sexto ao nono ano) do ensino fundamental, o Ideb nacional cresceu de 4,1 em 2011 para 4,2 em 2013. Do total de 5.369 municípios com índice da rede pública calculado nessa etapa, 39,6% atingiram as metas previstas para 2013 na rede pública, que atende a 86,5% dos matriculados nessa etapa (um total de 13.304.355 estudantes). Na rede federal, o Ideb se manteve em 6,3.

    Em 2005, somente 2,4% dos estudantes da rede pública (329 mil alunos) concentravam-se em faixas de Ideb acima de 4,5. Em 2013, este total aumentou para 22,2%, abrangendo 2,5 milhões de estudantes. Redes com Ideb inferior a 3,4 atendiam a 7,5 milhões de estudantes (56,2%) em 2005. Agora, englobam 26,1% dos alunos (2,9 milhões de matrículas).

    Os dados mostram que a dificuldade para atingir as metas acontece também na rede privada, que alcançou nota 5,9. A meta prevista era de 6,5.

    Médio – O Ideb do ensino médio se manteve em 3,7. A rede estadual – responsável por 97% das matrículas da rede pública – registrou o mesmo índice de 2011 (3,4), assim como a rede federal (5,6). A rede privada apresentou queda, passando de 5,7 para 5,4.
    O Ideb é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Veja a apresentação com os dados sobre o Ideb

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) iniciou o envio do material impresso da Provinha Brasil, primeira edição de 2016, às escolas públicas que aderiram à avaliação. A distribuição será concluída até o fim deste mês.   

    São encaminhados, via Correios, os cadernos do aluno e do professor, que contêm, respectivamente, os testes de leitura e matemática e as orientações para aplicação, além do Guia de Correção e Interpretação dos Resultados. Cerca de dois milhões de estudantes devem fazer as provas.

    Mais de 80% das redes públicas de ensino aderiram à avaliação. O resultado pode ser usado pela coordenação pedagógica e professores para auxiliar na análise de aprendizado das crianças que cursam o segundo ano do ensino fundamental. A aplicação das provas não é obrigatória.

    Este ano, o Inep vai oferecer o sistema Provinha Brasil – Escolas, que permite o registro e a análise dos dados coletados a partir da aplicação das provas. A adoção desse recurso pelas escolas inscritas também é facultativa, segundo orientação das secretarias municipais e estaduais de Educação. Os relatórios de diagnóstico gerados pelo sistema serão mais um elemento para subsidiar decisões pedagógicas e de gestão, em busca da melhoria no aprendizado.

    O prazo para o lançamento das informações vai até 31 de julho. A partir de agosto, as secretarias devem ter acesso aos resultados agregados das escolas de cada rede de ensino.

    Provinha — O processo para participar da Provinha Brasil teve início no ano passado, com a publicação da Portaria nº 387, de 1º de setembro. A avaliação contém um teste de leitura e outro de matemática, com 20 questões cada um. De acordo com a orientação do Inep, as provas devem ser aplicadas em sequência — leitura em um dia e matemática no seguinte. O material é distribuído nas redes públicas duas vezes por ano, no início e no fim do período letivo, para medir a evolução do estudante.

    Mesmo que o professor ou o aplicador, na escola, já tenha experiência com o teste, é importante ler o Guia. O documento contém um roteiro a ser seguido pelo aplicador.

    A Provinha Brasil começou a ser aplicada em 2008, com uma edição anual. Em 2011, foram inseridos os testes de matemática. Desde 2012, as provas são aplicadas no início e no fim do ano letivo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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