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  • Alunos da Escola Municipal Gabriella Persico, em Santa Maria de Boa Vista (PE) se preparam para a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (Foto: Divulgação)“O nosso objetivo é trabalhar para plantar uma semente que transforme a realidade das escolas locais”. A afirmação é de Samuel Soares da Costa, 19 anos, um dos coordenadores da quarta edição da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA). O evento reunirá estudantes, professores e gestores educacionais nos dias 23 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria, na cidade goiana de Luziânia, no entorno de Brasília, para debater a sustentabilidade nas escolas.

     

    Jovens de 11 a 14 anos, do sexto ao nono ano, de 18 mil escolas públicas, participarão de oficinas e debates sobre o tema escolas sustentáveis. Serão 15 oficinas abordando assuntos como permacultura, riscos e desastres socioambientais, animais silvestres, consumo consciente e geração de resíduo.

     

    Estudante do quarto período de ciências biológicas, Samuel foi um dos delegados de Rondônia na edição 2009 da conferência. Desde então, ele desenvolve projetos e ações em escolas locais para difundir a educação ambiental como forma de melhorar a qualidade de vida da região.

     

    Na quarta edição, Samuel será um dos coordenadores de Rondônia na conferência. São dois coordenadores por estado, que auxiliam na realização dos processos metodológicos, ministrando oficinas e interagindo com as delegações de estudantes. Segundo Samuel, o interessante é que é feito um trabalho anterior à realização da conferência, nas etapas escolares municipais, bem como um trabalho posterior de acompanhamento dos projetos nas escolas.

     

    O coordenador geral de Educação Ambientaldo Ministério da Educação, José Vicente de Freitas, afirma que o objetivo central da conferência é promover o desenvolvimento da cidadania socioambiental. “É uma estratégia pedagógica voltada às escolas, estimulando o processo de articulação em torno do tema da sustentabilidade”, destacou José Vicente. 


    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o coordenador geral José Vicente de Freitas

  • 17/3/2009 - Eles são jovens, mas desde cedo assumiram o compromisso de buscar a melhoria da qualidade educacional em seus municípios. Esse é o perfil dos secretários municipais de educação Breno Trajano, de Aparecida (PB), e Sebastiana Nascimento, de Tupanatinga (PE). E além de realizar o diagnóstico e planejamento de seu sistema educacional, os gestores têm que conquistar a confiança da população por causa de sua pouca idade.

    Quando assumiu a secretaria municipal de educação de Aparecida em 2005, Trajano tinha apenas 22 anos e estava em seu primeiro ano do curso de geografia. Na época, enfrentou a desconfiança da população. “Eu tive de mostrar que tinha capacidade, que podia assumir o cargo”, conta. Atualmente com 26 anos e em seu segundo mandato como gestor, Trajano planeja ações para evitar a evasão e diminuir a reprovação em seu município. “Temos de conscientizar os professores de que a reprovação não educa ninguém”, ressalta.

    O município, que fica a 393 quilômetros de João Pessoa, possui um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) um pouco abaixo da média nacional, que é 4,2. Todavia, o objetivo do secretário é superar a meta brasileira este ano. Para isso, já trabalha em sua rede as matrizes da Prova Brasil e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Também organizou um curso de formação continuada para gestores escolares com o intuito de explicar para estes como eles podem melhorar seu índice. “Muitos diretores não sabem como melhorar o Ideb de sua escola”, explica.

    Tupanatinga – Antes de assumir o cargo de secretária municipal de educação do município, Sebastiana Nascimento era diretora de uma escola. “Ninguém acreditava que eu era a diretora da escola sendo tão nova”, relata. Entretanto, isso não a impediu de batalhar pela melhoria da educação.

    Como membro do Conselho Municipal de Educação, Sebastiana participou da elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) municipal e portanto, já sabe o que ser feito até 2011 para melhorar a qualidade da educação de Tupanatinga. Há dois meses na frente da secretaria, a jovem de 27 anos trabalha pela alfabetização das crianças de oito anos em sua rede. “Já aplicamos a Provinha Brasil e em breve saberemos o que temos de fazer para melhorar o resultado no fim do ano”, relata.

    Além dos dois dirigentes, cerca de 380 secretários municipais estão em Recife para participar do 6º Encontro que o MEC e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) realizam com os novos dirigentes educacionais. A reunião segue até sexta-feira, 20, no Mar Hotel, em Recife.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Formação continuada de professores nas áreas de leitura/escrita e matemática


    Jogos e Brincadeiras Infantis

    Jogos e Brincadeiras Infantis


    O uso do Livro Didático na sala de Aula

    O uso do livro didático na sala de aula: vídeo 1 / vídeo 2 

    Reflexão no processo de formação docente: história de vida

    Reflexão no processo de formação docente: história de vida

    Modo de falar/Modos de escrever

    Modo de falar/Modos de escrever

  • Professores e alunos da educação básica têm um espaço à disposição na Universidade de Brasília (UnB) para participar de atividades de experimentação nas áreas de química e ciências em geral. É o Laboratório de Pesquisas em Ensino de Química (LPEQ), criado pelo professor Roberto Ribeiro da Silva, em 1993, com o objetivo de desenvolver estudos e pesquisas no ensino da disciplina.

     

    O interesse pela química surgiu para Roberto quando ele cursava o ensino médio. “Tive professores que ainda estudavam no curso de química e souberam dar aulas que motivaram os alunos”, destaca. Bacharel em química, com mestrado e doutorado na área, ele é professor universitário desde 1969, com passagem também pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

     

    O LPEQ recebe em torno de 1,5 mil visitantes por ano — aproximadamente 1.350 alunos e 150 professores —, provenientes de escolas públicas e particulares do Distrito Federal e de municípios vizinhos. No local, que funciona no próprio Instituto de Química, no câmpus Darcy Ribeiro, no Plano Piloto de Brasília, professores e alunos da educação básica têm oportunidade de participar de minicursos e oficinas e recebem assessoria para o desenvolvimento de atividades como a realização de exposições de ciências nas escolas. “Nossa função é, em parceria com esses professores, diagnosticar situações-problema e propor soluções possíveis e viáveis para as questões identificadas”, analisa Roberto.

     

    Uma das contribuições do LPEQ tem sido a de incentivar a criação de salas-ambiente nas escolas, em lugar de laboratórios. “Em uma sala-ambiente de química ou de ciências os professores podem usar modalidades didáticas diferenciadas, tais como experimentos, aula teórica normal, projeção de vídeos e filmes, discussões em pequenos grupos, seminários, exposição de painéis etc.”, explica o professor. Ele destaca, além disso, o custo de montagem e manutenção de uma sala ambiente, bem inferior ao de laboratórios tradicionais.

     

    “Na perspectiva de ensino em sala-ambiente, temos desenvolvido dezenas de experimentos simples e de baixo custo que podem ser usados também nas salas tradicionais das escolas”, esclarece. Esses experimentos incluem temas interdisciplinares e contextualizados, como atmosfera, água, alimentos, metais, energia e polímeros. No LPEQ ocorrem ainda experimentos voltados para temas disciplinares, como ligações químicas e interações intermoleculares, equilíbrio químico, cinética química, métodos de separação e estrutura da matéria, entre outros.


    Visitas — O laboratório também é responsável pela promoção de palestras de divulgação científica para professores e alunos da educação básica, por meio do Projeto UnB Tour. As visitas semanais podem ser agendadas pelo telefone (61) 3107-6307.

     

    Depois de 20 anos, o professor Roberto passou a coordenação do laboratório para as professoras Renata Cardoso de Sá Ribeiro Razuck e Patrícia Fernandes Lootens Machado, também do Instituto de Química da UnB. Os professores do DF e Entorno podem marcar atendimento pelos telefones (61) 3107-3814 (LPEQ), 3107-3903 (professora Renata) e 3107-3811 (professora Patrícia).


    Fátima Schenini

  • O Ministério da Educação marcou para 23 de abril o lançamento oficial da Conferência Nacional de Educação (Conae). O evento terá a presença do ministro Fernando Haddad e a participação do professor e pesquisador Demerval Saviani, da Unicamp, e do deputado Carlos Abicalil, da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.


    De acordo com o secretário executivo adjunto do Ministério da Educação e coordenador da comissão organizadora da Conae, Francisco das Chagas, o lançamento da conferência é uma estratégia de mobilização da sociedade, que é chamada a discutir as temáticas da educação em todos os níveis e modalidades. O calendário de debates prevê duas instâncias de discussões e eleição de delegados.


    Até junho de 2009, ocorrem as conferências preparatórias municipais ou intermunicipais, e até novembro, as 26 conferências estaduais e a do Distrito Federal. A Conae será realizada em Brasília, em abril de 2010. Em todas as etapas, o fio condutor dos debates é o tema Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, diretrizes e estratégias de ação. Um documento de referência, que organiza os debates em seis áreas, está disponível para uso nas conferências preparatórias.


    No dia de 24 de abril, informa o coordenador da Conae, a TV Escola realiza um programa do Salto para o Futuro com o tema da Conae. Participam desse debate os professores Jamil Cury, estudioso da educação, Demerval Saviani e o deputado Carlos Abicalil. No período de 20 a 24 de abril, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realiza a 10ª Semana Nacional em Defesa da Educação Pública. A semana vai mobilizar as escolas para discutir os temas da Conae.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com alteração de informações

  • Em 10 anos, todas as escolas deverão ter bibliotecas.Estados e municípios, que são responsáveis pelas escolas públicas da educação básica, as 17 universidades federais que têm colégios de aplicação e as entidades mantenedoras das escolas privadas têm prazo de dez anos para implantar bibliotecas em suas escolas. É isso que diz a Lei nº 12.244/2010, que entrou em vigor esta semana.

    Dados do Censo Escolar 2009 revelam que a maioria das escolas públicas da educação básica, e parte dos estabelecimentos privados, não têm bibliotecas. Das 152.251 escolas de ensino fundamental, 52.355 tem bibliotecas (e 99,8 mil não têm); no ensino médio, das 25.923 escolas, 18.751 tem biblioteca (7,1 mil não têm).

    Na avaliação de Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, mesmo que o universo dos sistemas de ensino que precisa atender a lei seja grande, ela é perfeitamente exequível.

    Soares destaca dois fatores da Lei nº 12.244/2010 que favorecem a tomada de providências de prefeitos e governadores. O primeiro é que a lei contempla a diversidade da realidade escolar brasileira ao definir a exigência mínima de um livro por estudante para que a escola inicie sua biblioteca. O segundo é o prazo de dez anos para a efetivação, que é o ano de 2020, próximo do bicentenário da independência.

    Sobre a realidade das escolas públicas urbanas e rurais, Marcelo Soares cita dois exemplos que mostram as diferenças e o tipo de tratamento que devem receber. Uma escola rural, multisseriada, com duas turmas de 18 a 30 alunos, por exemplo, tem geralmente uma sala de aula e outra sala para uso da direção, dos professores e do serviço de secretaria.

    Hoje, esse tipo de escola não tem sala exclusiva para biblioteca, mas recebeu coleções de livros do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), enviadas pelo Ministério da Educação. Isso significa, segundo Soares, que os educadores, os estudantes e a comunidade local têm acesso aos livros para leitura e pesquisa. As coleções que estão lá, diz, são o começo de uma biblioteca que deve ser ampliada pela rede a que a escola pertence.

    Já escolas com 20 a 25 turmas, cerca de 1 mil alunos, requerem uma estrutura mais complexa com sala, estantes, mesas e cadeiras, um bibliotecário para atender alunos e professores, e um acervo maior e diversificado. Essas escolas também receberam acervos literários do Programa Nacional Biblioteca da Escola. O PNBE é uma ação do MEC que apóia os sistemas públicos de ensino, mas a responsabilidade de construir, aparelhar e manter as bibliotecas escolares é de estados e municípios.

    Livros - Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelos programas do livro didático e da biblioteca da escola, mostram que as escolas públicas da educação básica receberam 43 milhões de livros de literatura infantil e infanto-juvenil, no período de 2005 a 2010. Mais 1,2 milhão de obras literárias para a educação infantil, ensinos fundamental e médio especial estão em processo de aquisição. Os livros serão enviados a 63.459 escolas.

    Além de livros didáticos e de literatura, o Ministério da Educação envia para as escolas públicas uma série de itens – entre eles, laboratórios de informática, aparelhos de TV, vídeo, DVD e programas para uso de alunos e educadores. As obras literárias e os materiais servem de estímulo ao desenvolvimento de crianças e jovens nos campos da leitura, da escrita, da arte e da construção do conhecimento, segundo Soares.

    Ionice Lorenzoni


    Confira o número total de escolas com e sem biblioteca no Brasil.
  • Língua portuguesa, educação infantil, geografia e história são as primeiras áreas do conhecimento a contar com os relatórios de avaliação dos chamados leitores críticos sobre a proposta inicial da Base Nacional Comum Curricular (BNC). Desde setembro de 2015, o texto preliminar está em consulta pública. Para aprimorá-lo, pesquisadores reconhecidos no meio acadêmico, com histórico em pesquisa, foram convidados pelo Ministério da Educação a dar pareceres individuais sobre as sugestões apresentadas à Base Comum nas respectivas áreas de atuação. 

    O secretário de educação básica do MEC, Manuel Palácios, destaca o envolvimento de mais de 100 leitores críticos nesse processo, integrados à equipe formada desde o começo dos trabalhos — 116 especialistas de diferentes universidades e secretarias de educação do país e 15 assessores, que coordenam a construção da proposta em cada área do conhecimento.

    “Os leitores críticos são convidados a indicar possíveis falhas, alterações necessárias, aprimoramentos desejáveis”, explica o secretário. De acordo com a coordenadora do trabalho de redação da proposta da BNC, Hilda Micarello, os demais conteúdos que compõem o currículo escolar da educação básica devem ter os relatórios recebidos pelo MEC até a semana seguinte à do carnaval.

    Hilda esclarece que a entrega gradual dos pareceres decorre do próprio calendário de reuniões das equipes de cada área, com seus respectivos leitores críticos, além da necessidade de mais tempo por parte de alguns pareceristas. “Essas pessoas continuam em suas atividades de docência, de pesquisa, assim como os especialistas e assessores”, diz.

    Professor na Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Muniz, leitor crítico da área de matemática, tem mais de três décadas de experiência na pesquisa em ensino, além da vivência em sala de aula. Ele elogia a iniciativa do Ministério da Educação de abrir o processo de redação da Base Comum à consulta pública e, consequentemente, a críticas. “A preocupação da minha parte é que a Base Nacional Comum fique como uma mudança em termos de um currículo oficial, mas que não provoque uma mudança na prática pedagógica do professor”, diz. “Esse momento é vital na história da educação nacional e é a oportunidade de darmos o pulo do gato para trazer mudanças significativas para a matemática e outras áreas."

    Muniz é um dos autores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) na área de matemática.

    Português — Antes mesmo de ser convidado para compor o grupo de leitores críticos de língua portuguesa, o coordenador de pesquisas do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Antônio Batista, vinha analisando o documento. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por mais de 30 anos, sempre na área de alfabetização e ensino de português, ele acredita que a construção de uma base nacional comum é fundamental. “Porque vivemos num país muito desigual em termos socioeconômicos, mas também em oferta educacional”, afirma.

    Na opinião de Batista, para que o país caminhe para uma redução dessa desigualdade é preciso deixar muito claro, em primeiro lugar, quais são os padrões de qualidade que se espera das escolas brasileiras. Estabelecidos esses padrões, ele diz ser possível avançar na busca por mais equidade entre os estudantes. “Com o perdão da redundância, a Base dá uma base para a busca de justiça na escola”, diz.

    Assessoria de Comunicação Social

     



  • Neste 8 de setembro comemora-se o Dia Internacional da Alfabetização. A data foi criada há 50 anos pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco) e tem como objetivo o fomento ao letramento em todo o mundo. Nesse meio século, houve uma redução de 25% de jovens e adultos analfabetos, mas há muito a se fazer: ainda há 758 milhões de adultos que não sabem ler e escrever. Desses, 13 milhões são brasileiros.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, expressou preocupação com o número e garantiu seguimento nos programas de governo pensados para sanar essa dificuldade. “A gente tem que mobilizar a sociedade brasileira para garantir uma alfabetização de qualidade para as crianças, mas também assegurar o acesso ao letramento para jovens e adultos. Uma criança que não é alfabetizada tem o futuro comprometido”, afirmou.

    No dia a dia das escolas, experiências compartilhadas entre professores e alunos mostram o quanto essa mobilização em prol da alfabetização é importante. Um exemplo é a história de Brian Dimitri, de sete anos de idade, estudante da Escola Classe 410 de Samambaia, no Distrito Federal, que teve a vida transformada pela leitura. O garoto passou a ler histórias para a irmã caçula, de um ano, e também assumiu a função de ajudante na cozinha: leu e fez uma receita de bolo de milho com a mãe. “Eu sei ler e escrever de tudo! Já fiz até um poema”, comemora o garoto.

    O gosto pela leitura estimula Brian a seguir estudando. Ele conta que adora escrever os nomes dos animais, embora ainda confunda se a palavra “raposa” deve ser escrita com S ou com Z. O menino sonha em estudar insetos quando crescer. Para a professora que o alfabetizou, Isabel Cristina Campos de Andrade, 41 anos, é uma alegria imensa saber que a leitura leva crianças a sonharem com uma formação. “É um sentimento de realização, de dever cumprido, de que a escola cumpriu com sua função social”, comenta.

    Para Isabel Andrade, professora de Brian Dimitri, de sete anos, o processo de alfabetização passa por acreditar na capacidade dos estudantes (foto: Rafael Carvalho/MEC)Há duas décadas no magistério, sendo a última voltada exclusivamente à alfabetização de crianças, Isabel avalia que o primeiro passo para atuar nessa função é acreditar na capacidade dos alunos. “O processo de alfabetizar é, em primeiro lugar, acreditar nas crianças. Todas têm potencial para aprender. A alfabetização tem que ter um contexto social; precisamos saber como as crianças vão usar o letramento na vida delas”, afirma.

    Isabel também trabalhou na educação de jovens e adultos, durante dois anos. “Foi uma experiência valiosa. Eu vi que da mesma forma que uma criança passa por todo um processo de alfabetização, por todo um aprendizado, o adulto também”, lembra.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Temer anunciou a liberação dos recursos ao receber Mendonça Filho no Palácio do Planalto: “Na área social, a educação e o desenvolvimento social são fundamentais para o país” (foto: Beto Barata/PR)

    O governo federal vai liberar R$ 743 milhões para programas e ações da educação básica em estados e municípios. O anúncio foi feito na quarta-feira, 29, pelo presidente da República em exercício, Michel Temer, e pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto.

    Temer explicou que a opção de descentralizar as ações de governo e tornar cada ministério responsável direto pelas respectivas áreas dá agilidade à liberação dos recursos. Além disso, destacou a continuidade de programas importantes. “Na área social, a educação e o desenvolvimento social são fundamentais para o país”, disse. “Temos uma concepção de que os programas que deram certo devem continuar.”

    Dos recursos liberados para a educação, R$ 268 milhões serão destinados às redes estaduais e municipais para a execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Serão repassados R$ 174,4 milhões, por meio de transferência direta, para obras em 1.214 municípios de 26 unidades da Federação. Haverá recursos também para a aquisição de veículos, mobiliário e equipamentos escolares e para creches e ao programa Caminho da Escola em 83 municípios e no Distrito Federal.

    Segundo o ministro Mendonça Filho, a liberação dos recursos reforça o espírito federativo e a autonomia de estados e municípios na educação básica. “Acabou-se o tempo em que governo central decidia e impunha, e estados e municípios precisavam seguir”, afirmou. “Nossa gestão será de cooperação, e para chegarmos ao cidadão que precisa de educação de boa qualidade nós precisamos de estados e municípios.”

    O ministro também destacou o repasse de recursos a escolas públicas, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para despesas com custeio, manutenção e pequenos investimentos, de forma a garantir o funcionamento e a melhoria da infraestrutura escolar. Os valores liberados chegam a R$ 338 milhões e também podem ser usados na implementação de projetos pedagógicos. Serão atendidos 27,6 milhões de estudantes em mais de 90 mil escolas.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • Já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação dos estados, municípios e do Distrito Federal a nona parcela da cota do salário-educação. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu na última terça-feira, 18 de outubro, o valor total de R$ 731.277.019,26.

    Desse valor, o Distrito Federal e os 26 estados receberam R$ 363.467.186,43 e os municípios, R$ 367.809.832,83. O recurso já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação e pode ser conferido pela internet.

    Destinado ao financiamento de programas do ensino público básico, o salário-educação é arrecadado de todas as empresas e entidades vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. A alíquota é de 2,5% sobre a folha de pagamento.

    Após a arrecadação, os recursos são repartidos da seguinte forma: 90% em cotas estadual-municipal (2/3) e cota federal (1/3), e 10% para utilização pelo FNDE em programas, projetos e ações voltados à educação básica.

    Este ano, a arrecadação bruta já alcançou R$ 9.991.427.728,71, sendo R$ 9.801.304.132,66 arrecadados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e R$ 190.123.596,05 pelo FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse a página de liberação de recursos no Portal do FNDE


  • Estados, municípios e o Distrito Federal já podem investir os recursos da sétima parcela de 2017 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Responsável pelos repasses dos dois programas, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, transferiu R$ 479 milhões aos entes federativos ao longo desta semana.

    Para apoiar a alimentação escolar de estudantes da educação básica de todo o país, o FNDE repassou R$ 420,3 milhões. Já para o transporte de alunos residentes em áreas rurais às escolas públicas de ensino básico, foram transferidos R$ 58,6 milhões.

    Os recursos do Pnae são liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica. As secretarias da educação, responsáveis pelas redes de ensino, recebem os valores e operam a alimentação escolar.

    São atendidos pelo Pnae os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias conveniadas com o poder público. Um mínimo de 30% dos recursos transferidos deve ser utilizado na compra de produtos da agricultura familiar.

    Transporte – O Pnate também repassa recursos em dez parcelas a cada ano. São beneficiados estados e municípios que possuem estudantes da educação básica pública residentes nas zonas rurais. A transferência é automática, sem necessidade de convênio, e os recursos devem ser utilizados no custeio de despesas diversas, como consertos mecânicos, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte escolar.    

    Tanto para o Pnate quanto para o Pnae, o montante destinado a cada beneficiário pode ser conferido aqui.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • A terceira parcela de 2017 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) estará disponível nas contas correntes de municípios, estados e do Distrito Federal a partir desta sexta-feira, dia 5. Responsável pelos repasses, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, transferiu R$ 389,8 milhões a entes federativos de todo o Brasil na última quarta-feira, 3.

    Para apoiar a alimentação escolar de estudantes da educação básica, o FNDE repassou R$ 335,2 milhões. No caso do transporte de alunos residentes em áreas rurais às escolas públicas de ensino básico, foram transferidos R$ 54,6 milhões.

    Reajuste – Neste ano, os valores repassados pelo Pnae tiveram um reajuste, após sete anos sem aumento do per capita. Para os alunos dos ensinos fundamental e médio regular, que representam 71% dos atendidos pelo programa, o reajuste ficou em 20%. O acréscimo no valor per capita vai injetar mais R$ 465 milhões, somente este ano, na alimentação escolar dos estudantes das redes públicas. Com isso, o orçamento do Pnae para 2017 chega a R$ 4,15 bilhões.

    Os recursos do programa são liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica. As secretarias da educação, que são responsáveis pelas redes de ensino, recebem os valores e operam a alimentação escolar.

    O FNDE repassou R$ 335,2 milhões para o setor de alimentação escolar de alunos da educação básica (foto: Isabelle Araújo/Arquivo MEC)

    São atendidos pelo Pnae os alunos de toda a educação básica – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos – matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público). Um mínimo de 30% dos recursos transferidos deve ser utilizado na compra de produtos da agricultura familiar.

    Transporte – O Pnate repassa recursos, também em dez parcelas, a estados e municípios com alunos da educação básica residentes na zona rural. A transferência é automática, sem necessidade de convênio, e os recursos devem ser utilizados no custeio de despesas diversas, como consertos mecânicos, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte escolar.

    O montante transferido a cada beneficiário pode ser conferido no portal eletrônico do FNDE, em Liberação de recursos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • O Ministério da Educação liberou, na última semana, R$ 286,97 milhões para escolas públicas de educação básica de todo o país. O montante, repassado por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) às unidades executoras de escolas estaduais e municipais, refere-se à primeira parcela do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Básico) de 2017. Os recursos irão beneficiar mais de 21,7 milhões de alunos em 85,7 mil escolas das cinco regiões brasileiras.

    Não há prazo para utilização dos valores, mas a orientação do FNDE é que ela ocorra no exercício. O benefício é destinado a pequenos reparos nas unidades de ensino e manutenção e conservação da infraestrutura das instituições. A verba também pode ser utilizada para a compra de material de consumo e de bens permanentes.

    O diretor de Ações Educacionais do FNDE, José Fernando Uchôa, explica que o valor é pago às escolas em duas parcelas durante o ano. “Esses recursos podem ser utilizados em todos os pequenos serviços que seria difícil para prefeitura ou estado executar, mas que o próprio diretor da escola pode resolver. Ele mesmo faz a cotação e contrata o serviço que for necessário: mão de obra de um pedreiro ou comprar lâmpadas, por exemplo. Isso é o que ajuda a maioria das escolas durante o ano a ter a condição mínima de funcionamento”, detalha.

    Criado em 1995, o PDDE tem a finalidade de prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O objetivo é promover melhorias na infraestrutura física e pedagógica das unidades de ensino e incentivar a autogestão escolar.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação liberou R$ 55.393.658,96 para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), que atende moradores da zona rural que estudam em escolas públicas na área urbana. O repasse foi feito nesta quarta-feira, 2, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia que opera o pagamento às redes de ensino estaduais, distrital e municipais.

    A verba se destina ao custeio de despesas com reforma, seguro, licenciamento, impostos e taxas, além de manutenção em geral de veículos ou embarcações usadas no transporte de estudantes. Pode ser usada, também, no pagamento de serviços de terceiros para o transporte escolar. Foram contemplados 26 estados da federação, cabendo os maiores volumes aos estados da Bahia (R$ 8.228.256,24), Minas Gerais (R$ 5.664.395,57) e Pará (R$ 5.454.482,11).

    Os recursos do Pnate são liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica. São beneficiados estados e municípios com alunos da educação básica pública residentes em zonas rurais e a transferência é automática, sem necessidade de convênio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou R$ 7 milhões para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os recursos serão destinados à manutenção de serviços já prestados no campus de Recife e a despesas relativas à inauguração, em breve, do restaurante da unidade de Caruaru, que fica a 130 quilômetros da capital pernambucana.

    Com base nos moldes das instalações de Recife, o novo restaurante vai oferecer cerca de 1,5 mil refeições por dia, entre almoço e jantar. Os recursos de custeio vão garantir a alimentação dos estudantes até dezembro de 2017. “Com essa liberação, o MEC garante 100% de gratuidade nas refeições para os alunos em situação de vulnerabilidade social e uma taxa de R$ 3 para os demais estudantes”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    O restaurante da unidade de Caruaru foi concluído em 2013, mas faltou liberação orçamentária para garantir a oferta de refeições à comunidade acadêmica nos últimos três anos. “Essa liberação que assinamos hoje garante dotação orçamentária e execução de custeio que vão permitir o início do funcionamento do restaurante universitário até o fim do ano, a partir da conclusão do processo licitatório, para que se terceirize o serviço”, disse o ministro.

    A assinatura da liberação dos recursos ocorreu no último sábado, 10, durante cerimônia de inauguração da malha viária interna do campus de Caruaru, no Ginásio de Esportes. No ano em que comemora uma década de existência, a unidade recebe novos sistemas viário e de drenagem, o que beneficiará mais de 5 mil alunos no Agreste pernambucano. Situada às margens da rodovia BR-104, a construção abrange 28,9 mil metros quadrados de área construída e 1,5 quilômetro de vias internas. A obra custou R$ 6 milhões e foi realizada com recursos do MEC.

    Escola — À tarde, também em Pernambuco, Mendonça Filho inaugurou a Escola Municipal Pedro Laurentino Feitosa, no município de Lajedo, a 195 quilômetros de Recife. A instituição vai atender a 150 alunos da educação infantil e do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. É a primeira escola estruturada para os alunos da zona rural do município. Até então, a população local não contava com educação básica e outros serviços.

    “Enquanto educadora e acreditando que a educação é uma ferramenta de mudanças sociais, adaptamos a sede da fazenda onde se localiza o assentamento e implantamos a escola”, disse a secretária de Educação de Lajedo, Neide Felix.

    Para a construção da escola, 100% financiada com recursos do governo federal, foram investidos R$ 960,6 milhões do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Ministério da Educação. A escola contará com seis salas de aula, laboratório de informática e cantina.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os ministérios da Educação e da Cultura divulgaram nesta quinta-feira, 13, a segunda relação de escolas públicas do ensino fundamental e do ensino médio inovador selecionadas para receber recursos do Programa Mais Cultura nas Escolas. A lista traz 447 unidades. Em janeiro, a Comissão Interministerial de Avaliação do programa havia divulgado uma relação de 1001 escolas. A proposta do Mais Cultura é investir R$ 100 milhões e atender projetos de cinco mil escolas neste ano. A próxima lista será divulgada em março.

    Ação conjunta do MEC e do MinC, o programa Mais Cultura nas Escolas seleciona projetos criados dentro de nove eixos temáticos. O objetivo é incentivar o diálogo entre as linguagens artísticas e a diversidade cultural do país. Nesta primeira edição do programa, as escolas concorrem ao repasse de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que varia de R$ 20 mil a R$ 22 mil. O valor por escola é definido de acordo com o número de estudantes matriculados.

    A repartição dos recursos do PDDE, que serão liberados pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), será feita de acordo com o número de matrículas registradas no último censo escolar, conforme tabela.

    Estudantes

    R$ para custeio

    R$ para capital

    R$ por escola

    Até 500

    18.000,00

    2.000,00

    20.000,00

    De 5001 a 1.000

    18.500,00

    2.500,00

    21.000,00

    Acima de 1.000

    19.000,00

    3.000,00

    22.000,00

    Eixos – No conjunto dos nove eixos, a comissão de avaliação constatou que o eixo criação, circulação e difusão da produção artística foi o mais trabalhado pelas escolas, com 10.070 projetos inscritos; o segundo, cultura afro-brasileira, teve 3.937 projetos; o terceiro, promoção cultural e pedagógica em espaços culturais, com 2.890 inscrições. Os demais eixos são educação patrimonial, tradição oral, cultura digital e comunicação, educação museal, culturas indígenas, residências artísticas para pesquisa e experimentação nas escolas.

    O programa tem entre suas finalidades promover a circulação de cultura nas escolas, contribuir para a formação de público no campo das artes, desenvolver uma agenda de formação integral de crianças e jovens. As atividades poderão ser desenvolvidas dentro ou fora das escolas, durante o ano letivo, por um período mínimo de seis meses.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação das 1.448 escolas selecionadas, sendo 1.001 em janeiro e 447 em fevereiro.

  • Estudantes, professores e escolas da educação básica pública que participaram da nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já podem consultar a relação dos vencedores. No conjunto, foram selecionados 6 mil medalhistas entre os 18,7 milhões de concorrentes que participaram das provas da primeira fase.


    Em 2013, a Obmep concede 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze. Outros 46,2 mil alunos receberão certificados de menção honrosa. Além de medalhas, os vencedores de ouro, prata e bronze que continuarem os estudos em escolas públicas no próximo ano terão a oportunidade de participara do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), com direito a uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


    Já os medalhistas da Obmep, de qualquer edição do concurso, matriculados no ensino superior, podem se candidatar ao Programa de Iniciação Científica e Mestrado (PICMe) oferecido por instituições de ensino superior. Neste caso, o estudante deve consultar o site da Obmep para obter dados complementares.


    Além dos estudantes, a olimpíada também distribui prêmios aos professores dos alunos vencedores. Na edição de 2013 serão premiados até 1.010 educadores, com pontuação de três a nove. O educador que tiver um aluno medalhista de ouro, por exemplo, receberá nove pontos. Na escala da Obmep, a medalha de prata do estudante corresponde a oito pontos para o professor; a medalha de bronze, sete pontos; a menção honrosa, seis pontos; e para cada aluno que participou da segunda fase da olimpíada, o professor terá três pontos. De acordo com dados da Obmep, 954.863 estudantes foram classificados para a segunda fase de provas aplicadas em 14 de setembro passado.


    Os educadores que somarem maior pontuação receberão um tablet, diploma e uma assinatura anual daRevista do Professor de Matemática (RPM-SBM). A olimpíada também distribuirá prêmios para até 480 escolas que tiverem estudantes medalhistas. As unidades que obtiverem maior pontuação receberão um ou mais prêmios –kit esportivo,kit de material didático, diploma ou troféu. As secretarias municipais de educação com alunos premiados serão reconhecidas com troféus da nona edição da Obmep.


    A organização da cerimônia de premiação para a entrega das medalhas será do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada. A data ainda não foi divulgada.


    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.


    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos e 99,35% dos municípios tiveram escolas participantes.


    A relação dos estudantes premiados está napágina eletrônica da competição.


    Ionice Lorenzoni

  • Para o secretário Rossieli Silva, o número de adesões ao programa significa que os gestores entenderam a importância da expansão das escolas em tempo integral. “Essa política foi um desafio posto como prioridade pelo MEC e já está se tornando realidade” (foto: Mariana Leal/MEC)

    Todos os 26 estados e o Distrito Federal fizeram a adesão ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio, do Ministério da Educação. As secretarias de Educação estaduais e do DF inscreveram 290 mil estudantes de 586 escolas. O programa foi instituído pela Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro deste ano, e pela Portaria do MEC nº 1.145, de 10 de outubro último.

    De acordo com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, a lista preliminar divide as escolas em deferidas (já aprovadas para o programa); deferidas com ressalvas (precisam de ajustes na proposta para ser aprovadas) e as indeferidas (não contemplaram os requisitos mínimos para participação). As unidades federativas podem apresentar recurso, conforme o Art. 13 da Portaria nº 1.145/2016. A lista final será divulgada pelo MEC ainda este mês.

    A lista das escolas, com a divisão de deferidas, deferidas com ressalvas e indeferidas, foi enviada pela SEB às secretarias na quinta-feira, 8.

    O titular da SEB, Rossieli Soares da Silva, destaca que o número de inscrições representa o entendimento dos dirigentes de educação de todas as unidades federativas sobre a importância da política de expansão das escolas em tempo integral. “Essa política foi um desafio posto como prioridade pelo ministro Mendonça Filho, e já está se tornando realidade”, afirmou. “A meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que 50% das escolas e 25% das matrículas devem ser integrais até 2024. No ensino médio, esse índice, hoje, é mais baixo, com um número na casa de 5% de matrículas.”

    Para adesão ao programa, tiveram prioridade escolas com maior nível de vulnerabilidade socioeconômica. O fator de seleção foi a proximidade dos estudantes da escola ou do local de moradia. “Tais critérios têm como objetivo promover a equidade e levar uma escola mais atrativa para os jovens que mais precisam”, ressaltou Rossieli.

    O Ministério da Educação fomentará essa política com investimentos de R$ 1,5 bilhão, ao longo de dois anos, com meta de chegar a 500 mil novos estudantes de ensino médio no regime de tempo integral até o fim do programa. A implantação do tempo integral nas escolas pode ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual, com início no primeiro semestre de 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Quadro preliminar da situação por unidade federativa
    Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016
    Portaria do MEC nº 1.145, de 10 de outubro de 2016

  • É o mais frio, mais seco, mais alto, mais ventoso, mais remoto, mais desconhecido e mais preservado de todos os continentes. Essa descrição abre o livro Antártica, obra que integra a Coleção Explorando o Ensino, dedicada aos professores da educação básica pública.

    A publicação foi elaborada por iniciativa dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente como subsidio aos educadores das turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio. É uma obra paradidática, em dois volumes, ilustrada com fotos, mapas e gráficos. O primeiro volume é denominado Antártica o continente dos extremos e o segundo, O Brasil e o meio ambiente antártico.

    Logo na abertura, o livro enumera a grandiosidade da região: é o quinto continente em extensão e o único sem divisão geopolítica; o continente e as ilhas que o cercam somam 14 milhões de quilômetros quadrados; tem 1,6 vezes a área territorial do Brasil e cerca de 10% da superfície da terra; é tão seco quanto o deserto do Saara, os ventos chegam a 327 quilômetros por hora; a temperatura média é de 60 graus Celsius negativos e a temperatura mais baixa registrada é de 89,2ºC negativos. “É o refrigerador do mundo”, informa a publicação.

    O primeiro volume trata de nove temas: atmosfera, clima, manto de gelo, oceano austral, vida na Antártica, cuidados com o meio ambiente, presença humana na Antártica, o Brasil na Antártica e tecnologias na Antártica. O segundo volume, que tem duas partes, apresenta os primeiros resultados de uma pesquisa de ponta que está sendo realizada por brasileiros na área: mudanças ambientais globais, impactos do aquecimento, monitoramento ambiental, poluição por petróleo, microorganismos adaptados ao frio, qualidade da água, animais do fundo do mar, estão entre os temas da pesquisa.

    Coleção– A Coleção Explorando o Ensino, que começou a ser publicada pelo Ministério da Educação em 2004, tem atualmente 13 volumes: três de matemática, dois de química, um de biologia, um de física, um de geografia, dois sobre meio ambiente, um sobre astronomia, um de astronáutica e um sobre mudanças climáticas. Na montagem da coleção, o MEC fez parceria com diversos ministérios, entre eles, da Ciência e Tecnologia e da Defesa. Todas as obras estão disponíveis no portal do Ministério da Educação.

    Ionice Lorenzoni
  • Os ministros Fernando Haddad e Sérgio Rezende apresentam os livros da coleção Explorando o Ensino (Foto: Wanderley Pessoa)A partir deste ano, alunos de escolas públicas têm a oportunidade de aprofundar os estudos sobre uma das ciências mais antigas – a astronomia – e uma das mais novas – a astronáutica. Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia lançaram nesta quinta-feira, 8, os volumes 11, 12 e 13 da coleção Explorando o Ensino, que tratam dos temas fronteira espacial e mudanças climáticas.

    “Para avançar ainda mais na proficiência dos alunos da educação básica em português e matemática, temos que contar com o subsídio das ciências e das artes, que permitem maior envolvimento das crianças com os estudos”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de lançamento das obras. Segundo Haddad, o material de apoio dá suporte ao professor e faz com que a criança ou jovem veja sentido naquilo que estuda.

    Os livros recém-lançados foram produzidos pelos dois ministérios, com participação da Agência Espacial Brasileira, e são destinados aos professores da educação básica pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O material pode ser utilizado por educadores de qualquer disciplina, da física à língua portuguesa, da geografia à matemática, da história à biologia.

    “Pensamos em textos que não abrissem mão da rigidez científica no conteúdo, mas que fossem de leitura simples, para facilitar a interlocução entre alunos e professores”, explicou um dos autores do livro sobre mudanças climáticas, Neilton Fidelis. Já Salvador Nogueira, que escreveu as obras sobre astronomia e astronáutica junto com João Batista Canalle, acredita que os dois temas são porta de entrada para a ciência. “A intenção das publicações é cativar os alunos e cultivar a paixão pela ciência, que é fator de desenvolvimento para o país.”

    Os volumes 11 e 12 tratam da tentativa do homem de desvendar os mistérios do mundo e do universo. O volume 13 explica as bases científicas sobre o aquecimento global e suas influências nas esferas social, ambiental e econômica. Os livros já foram enviados às escolas públicas, mas os professores também podem acessá-lo na página da Secretaria de Educação Básica do MEC.

    Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a coleção pode contribuir para despertar o interesse dos jovens em se tornarem cientistas. “O programa espacial brasileiro, por exemplo, tem avançado e precisamos de pessoal qualificado para implementar as ações”, disse. Rezende lembrou que o orçamento na área aumentou e as obras da nova torre de lançamento de satélites em Alcântara (MA) já foram iniciadas, assim como os estudos sobre o satélite geoestacionário brasileiro.


    Assessoria de Comunicação Social


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    Livro dirigido a professores aborda o continente antártico
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