Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e também às instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.


  • Estudantes inscritos para a edição de 2018 do Exame Nacional para a Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional) 2018 já podem saber onde farão as provas. O exame será aplicado em 5 de agosto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, em todas as unidades da federação. As informações estão na Página do Participante, que, para ser acessada, requer CPF e a senha do candidato.

    O cartão de confirmação informa o número de inscrição, data, horário, local de realização das provas, as áreas de conhecimento e nível de ensino, além das solicitações de atendimento especializado, específico e/ou pelo nome social, caso solicitados.

    Também aparecem no campo das informações a secretaria estadual de educação ou o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia escolhido para emissão do certificado ou declaração parcial de proficiência. É do participante a responsabilidade de consultar previamente o seu local de prova, bem como todas as demais informações. O Inep orienta que todos levem o cartão de confirmação no dia de aplicação do exame.

    Clique aqui para acessar a página do participante.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Olimpíada de Língua Portuguesa valeu a professores, estudantes e escolas medalhas e computadores. Foto: Wanderley Pessoa No encontro com os 152 estudantes finalistas da 2ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, nesta segunda-feira, 29, em Brasília, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recomendou aos adolescentes e jovens que estudem. “Se preparem, aproveitem esse momento da vida para investir em vocês.”

    De acordo com o presidente, é preciso que as crianças e adolescentes estudem, para que daqui a dez ou 12 anos o país deixe de exportar produtos primários como minérios e soja. “Queremos exportar conhecimentos produzidos por vocês”.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da olimpíada e disse que ela se transformará em política de Estado para que os futuros governos possam continuar incentivando o estudo da nossa língua. Em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas da educação básica e 239,4 mil professores. Em quatro etapas, estudantes e professores criaram textos nos gêneros literários poema, crônica, memória e opinião.

    Dos 152 alunos e 28 professores finalistas que vieram a Brasília, 20 estudantes e 20 educadores receberam do presidente e do ministro medalhas e prêmios. Eles representam as cinco regiões do país: oito premiados são do Nordeste, sete do Sudeste, dois do Centro-Oeste, dois do Norte e um do Sul.

    Entre os estados, Minas Gerais teve quatro finalistas, o maior número de estudantes entre as unidades da Federação, seguido do Acre (dois), São Paulo (dois), Bahia (dois) e os demais com um aluno cada. Cada professor e cada estudante vencedor recebeu medalha, um microcomputador e uma impressora; e cada escola a que pertencem, dez microcomputadores, uma impressora e cupons para escolha de livros para a biblioteca do estabelecimento.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos estudantes, professores, escolas, municípios e estados dos vencedores da olimpíada.

    Ouça a entrevista do Ministro.





  • Reverter o quadro de estagnação nos índices de leitura, escrita e matemática dos alunos da rede pública em Sergipe é uma das ações que têm tido êxito por meio do Programa Mais Alfabetização (Pmalfa). Resultado da dedicação dos educadores daquele estado.

    Apaixonada por alfabetização, área em que atua há 27 anos, a professora Sônia Vasconcelos Kerner, coordenadora estadual do Pmalfa em Sergipe, confirma que o sucesso do programa se deve ao comprometimento dos professores e de todos os envolvidos na ação. “Qualquer melhoria na educação começa a partir de boas políticas públicas, e esses profissionais fazem com que isso aconteça”, avalia.

    A formação presencial direcionada aos professores e assistentes de alfabetização que atuam no programa, ressalta Sônia, conta pontos. “Após nossos encontros pedagógicos, eles dizem que voltam para a sala de aula revitalizados e que precisam de mais trocas de experiência e novos conhecimentos”, diz. “Ser professor não é uma profissão, é uma missão de fazer da sala de aula um espaço de transformação de vidas.”

    Todas as unidades de ensino que participam do Pmalfa são contempladas com acompanhamento pedagógico e visitas técnicas. “Registramos o avanço dos alunos na leitura, escrita e cálculo, em função da presença do assistente em sala de aula”, conta a professora. “Eles tomam a leitura dos estudantes e elaboram atividades a partir das matrizes de referência, com a construção de jogos educativos e outras atividades que dão celeridade ao processo de letramento das crianças.”

    Atendimento – De acordo com dados do MEC, 3.170.274 estudantes das turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental estão cadastrados no sistema de monitoramento do programa. São 146 mil turmas. Desse total, 128 mil turmas contam com assistentes de alfabetização. O programa está presente nas 27 unidades federativas e em 4.629 cidades, escolas das redes estaduais, municipais e distrital de educação.

    Em Sergipe, de acordo com Sônia, o Pmalfa atende a 32.874 estudantes e conta com 1.751 professores alfabetizadores, 978 assistentes de alfabetização, 843 escolas e 1.734 turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental.

    “O diferencial é a presença de assistentes de alfabetização para auxiliar os alunos com mais dificuldade”, relata. “Outro ponto forte é a plataforma de desenvolvimento profissional que oferece um curso certificado pela Universidade Federal de Juiz de Fora [UFJF], com conteúdo voltado para alfabetização, Base Nacional Comum Curricular [BNCC], sequência didática e plano de ação, entre outros focos.”

    Sônia ressalta a importância de programas lançados pelo MEC. Além do Pmalfa, ela cita o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Programa Novo Mais Educação e o Educação Conectada. “Todos têm o objetivo de elevar a qualidade da aprendizagem dos alunos e erradicar o analfabetismo em sala de aula”, explica.

    O programa – Instituído por meio da Portaria MEC nº 142, de 22 de fevereiro de 2018, o Programa Mais Alfabetização visa fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no primeiro e no segundo anos do ensino fundamental. É fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que determina o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação prorrogou para o próximo dia 22, quinta-feira, o prazo para estados e municípios aderirem ao Programa Mais Alfabetização. A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As escolas terão prazo até 23 de fevereiro para fazer sua adesão.  

    A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O programa foi criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. Para isso, serão investidos R$ 200 milhões para o pagamento de um assistente pedagógico para auxiliar os professores em sala de aula.

    O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e os auxiliares receberão R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

    O Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O prazo para estados e municípios aderirem ao Programa Mais Alfabetização, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, foi prorrogado para 15 de fevereiro. As escolas terão prazo até 16 de fevereiro para fazer sua adesão.

    Criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental, o programa vai investir R$ 200 milhões para o pagamento de um assistente pedagógico que vai auxiliar os professores em sala de aula.

    A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e os auxiliares receberão R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

    Investimento total – O programa Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em dois dias, mais de 1,3 mil pessoas contribuíram para a consulta pública sobre diretores de escolas públicas, promovida pelo Ministério da Educação. O objetivo é receber sugestões que ajudarão na criação de um programa de valorização de diretores de escolas de ensino básico municipais, estaduais e federais de todo país. Espera-se que alunos, pais, professores, gestores, comunidade escolar, academia, estudiosos e sociedade em geral apresentem suas experiências sobre o trabalho de diretores escolares e façam propostas, sugestões e comentários.

    Segundo o ministro da Educação, Cid Gomes, quanto mais pessoas participarem, melhor será o resultado da consulta pública. Ele ainda reforçou a importância de envolver toda a sociedade nesse processo de construção do programa Diretor Principal.

    Os interessados em contribuir terão até 2 de março para preencher um questionário on-line. O internauta deverá responder a duas perguntas. 1) Como você avalia a importância de um diretor de escola de educação básica? 2) Como você entende que pode ser valorizado o papel do diretor de escola de educação básica?

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais:
    Ministério quer ouvir sugestões para programa de valorização de diretores de escolas públicas

  • Pará e Mato Grosso do Sul estão entre os estados em que houve maior procura pelo curso de especialização em educação infantil por parte dos professores das redes públicas municipais. O curso é oferecido por diversas universidades de 16 estados e do Distrito Federal, de acordo com o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Estão pré-inscritos 13.068 candidatos a 3.925 vagas.

    O Plano Nacional de Formação é destinado a professores sem formação adequada, que estejam em exercício nas escolas públicas estaduais e municipais. As inscrições são feitas por intermédio da Plataforma Freire, um sistema desenvolvido pelo MEC especificamente para esse fim. As inscrições se encerraram em 28 de fevereiro. Nas 17 unidades da Federação que oferecem o curso, estão pré-inscritos 13.068 candidatos a 3.925 vagas.

    No Pará, o curso será ministrado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em polos distribuídos em cinco municípios. A instituição abriu 240 vagas, sendo 40 por polo. Concorrem 1.344 educadores. Já em Mato Grosso do Sul, o segundo estado com maior número de pré-inscritos, o curso será oferecido pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) em polos distribuídos entre 11 municípios. São oferecidas 520 vagas, 40 por polo. 1.283 educadores fizeram a pré-inscrição.

    De acordo com Simone Medeiros, da coordenação de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, as secretarias municipais de educação onde trabalham os 13.068 educadores têm prazo até dia 14 deste mês para validar a inscrição. Depois de confirmar o interesse do município pela qualificação dos professores, a secretaria deve encaminhar a relação de nomes para o ministério, que repassará os dados para as 17 universidades federais.

    Caberá a cada universidade, explica Simone, fazer a seleção dos candidatos. A seleção pode ser por análise de currículo, entrevista, apresentação de carta do professor sobre o que pretende com a formação. A Secretaria de Educação Básica prevê que, cumprido o ritual de validação e seleção, o curso começará em maio.

    O objetivo da qualificação, que une o Ministério da Educação, 17 universidades federais e mais de 70 prefeituras, é qualificar quadros das redes públicas de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação nos municípios.

    A especialização em educação infantil tem 360 horas, duração de 18 meses, é presencial e gratuita. É destinada a professores, coordenadores e diretores de creches e pré-escolas das redes pública e privada (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenha convênio com o poder público, e também a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

    A tabela apresenta a relação das universidades, o número de polos, as vagas disponíveis e o número de pré-inscritos. Cada turma tem entre 25 e 60 vagas.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça a Plataforma Freire

    Matéria com alteração de conteúdo.
  • Na Olimpíada, professores e alunos trabalham unidos e todos recebem prêmios. Foto: João Bittar Com as inscrições abertas até 7 de junho, a segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro já superou o número de inscritos de 2009 em todos os campos. Até as 14h30 desta sexta-feira, 28, aderiram à olimpíada 5.171 municípios (do total de 5.565) e se inscreveram 56.481 escolas da educação básica e 133.469 professores.

    Podem participar da olimpíada educadores que trabalham com turmas do quinto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Após a adesão do município e da inscrição da escola, o professor de língua portuguesa pode começar as atividades de preparação dos textos com seus alunos.

    De acordo com o coordenador-geral de tecnologias da Secretaria de Educação Básica, Raymundo Ferreira Filho, o Ministério da Educação enviou para as escolas quatro livros, um por gênero literário, que orientam as atividades dos professores com os estudantes em todas as fases do concurso.

    Se o professor lecionar no quinto ou no sexto ano do ensino fundamental, por exemplo, ele vai estudar com os alunos o gênero poesia e motivar os estudantes a escrever poesia, explica Raymundo Ferreira Filho. Essa parte do trabalho deve ser concluída até 16 de agosto, prazo que a escola tem para selecionar um texto de cada gênero e enviar para a comissão municipal.

    Identidade – Dentro de quatro gêneros literários, professores e estudantes vão escrever sobre experiências de suas famílias, escolas, bairros e cidades. O Lugar Onde Vivo é o tema central dos trabalhos. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano, textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    A segunda Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Em 2009, a olimpíada teve a adesão de 4.529 municípios, 53.590 escolas e 130.407 professores.

    Inscrição - Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, ficha de inscrição, prazos, prêmios. Podem, ainda, solicitar informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310, e no Cenpec. Confira os vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Ionice Lorenzoni


    Leia mais...

    Casos da comunidade são fonte de inspiração nas Olimpíadas

    Olimpíada ajuda alunos cearenses a desenvolver ideias em forma de texto

    Participar da olimpíada enriquece a experiência de professores e alunos

    Estudantes do Amazonas desenvolvem leitura e escrita com olimpíada

    Competição atrai alunos e professores e pretende melhor ensino da escrita

    Olimpíada da Língua Portuguesa incentiva leitura e escrita

  • Textos foram feitos no primeiro dia de provas, 3 de novembro


    As redações dos 3,9 milhões de participantes presentes no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 ganham atenção especial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Neste ano, 5.168 avaliadores vão realizar a correção dos textos que tiveram como tema a “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.

    O processo seletivo já recebeu as inscrições e agora todos os aprovados passam por uma capacitação a distância: são 93 horas de formação, com nove módulos com conteúdos. A seleção é conduzida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), integrante do consórcio aplicador do Enem, e conta com a supervisão do Inep.

    Durante o curso, o candidato deve resolver questões sobre as competências do Enem. Se tirar zero, o concorrente é eliminado da seleção. O exercício final é composto por 30 redações, que devem ser avaliadas em três horas. As redações já têm uma nota de referência, e, se houver grande discrepância entre a nota atribuída e a nota de referência, o candidato a avaliador recebe nota zero.

    Os candidatos com melhor desempenho serão selecionados para participar da capacitação presencial nos 16 polos regionais de avaliação, com duração de 16 horas, com a atuação de 272 supervisores. Na ocasião, os avaliadores devem entregar um termo de sigilo impresso e assinado.

    Após o curso, os corretores fazem ainda um pré-teste com 50 redações. Eles devem atribuir notas para as cinco competências avaliadas no Enem. Essa fase é obrigatória e eliminatória.

    Só depois de ser aprovado em todo o processo, o corretor receberá as redações entregues pelos participantes do Enem 2019. Cada avaliador receberá até 200 redações por dia, com o compromisso de analisar mais de 150 textos a cada três dias. Nessa etapa, a avaliação da correção continua. A cada 50 redações, o corretor recebe duas já avaliadas por uma equipe de especialistas, que serão usadas para analisar o desempenho do corretor.

    Todas as redações serão avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Cada um desconhece a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor fará a correção. A nota final da redação é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.

    Redação – A prova de redação avalia cinco competências:

    • domínio da escrita formal;
    • desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
    • relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião;
    • conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação;
    • elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos.

    A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até 7 linhas ou que fogem ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • As escolas públicas pré-selecionadas têm prazo somente até sexta-feira, 31, para aderir ao programa Mais Educação. O cadastramento deve ser feito pela internet. A meta do governo federal é atingir 45 mil escolas este ano e 60 mil em 2014.

    A adesão implica a escolha de até cinco de 70 atividades previstas nos dez macrocampos do programa: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza; educação econômica.

    A partir deste ano, segundo a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, haverá atividades de acompanhamento pedagógico especializadas, como orientação de estudos e leitura. “Nosso objetivo é que, diariamente, a criança tenha, preferencialmente, uma hora e meia de atividade intelectual significativa, com ampliação do tempo em que ela está debruçada sobre os conhecimentos ensinados em sala de aula, pensando em leitura, escrita e cálculo”, salientou.

    Ao concluir o processo de adesão on-line, no Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) do Ministério da Educação, a escola encaminha as informações à secretaria de Educação do município ou da unidade federativa. A secretaria pode fazer correções e adequações, a serem validadas pela escola.

    Criação— O programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. As escolas das redes públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos do programa. As unidades que integram o Mais Educação têm a maioria dos alunos atendida pelo programa Bolsa-Família. Um dos critérios de pré-seleção é o baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    O Mais Educação teve início em 2008, com a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente está presente em 32 mil unidades de ensino — 10 mil em áreas rurais. O programa amplia a jornada escolar nas escolas públicas para no mínimo 7 horas diárias e garante aos estudantes do primeiro ao nono ano do ensino fundamental a participação em atividades orientadas no contraturno, além de reforço escolar.

    Paula Filizola


    Confira áudio sobre o Mais Educação com diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll
  • Atividades de esporte e lazer estão entre os macrocampos previstos no programa Mais Educação para as escolas que oferecem ensino em tempo integral (foto: João Bittar/MEC – 6/5/11)Foi prorrogado até 31 de maio o prazo para as escolas pré-selecionadas aderirem ao programa Mais Educação. O encerramento estava previsto originalmente para a próxima terça-feira, 30. O processo de adesão é feito pela internet. As 32 mil escolas já participantes do Mais Educação também devem se recadastrar até 31 de maio.

     

    No ano passado, das 32 mil escolas cadastradas, 9 mil eram do campo. Estima-se que das 13 mil novas instituições de ensino que vão aderir este ano, cinco mil estejam em áreas rurais. A meta do governo federal é chegar a 45 mil escolas até o fim do ano e a 60 mil em 2014.

     

    As escolas das redes públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal que participam do Mais Educação recebem mais recursos para oferecer atividades em tempo integral. A adesão implica a escolha de até cinco atividades nos dez macrocampos do programa:

     

    • acompanhamento pedagógico

    • educação ambiental

    • esporte e lazer

    • direitos humanos em educação

    • cultura e artes

    • cultura digital

    • promoção da saúde

    • comunicação e uso de mídias

    • investigação no campo das ciências da natureza

    • educação econômica

     

    O programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010.

     

    A adesão é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) do Ministério da Educação

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Está aberto o período de cadastramento de novas escolas públicas que pretendam integrar o Programa Mais Educação, da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O cadastramento deve ser feito por meio do acesso ao sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) interativo e o cadastramento pode ser feito até o final de maio.

    A oferta da educação integral é realizada por meio da diversificação de atividades educacionais. As escolas passam a oferecer orientação de estudos e leitura, com acompanhamento pedagógico, obrigatória para todas as escolas, com monitoria, preferencialmente, de estudante de licenciaturas vinculadas ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), ou estudante de graduação com estágio supervisionado.

    Além do acompanhamento, os participantes podem optar por ações nas áreas de educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

    A meta para 2014 é alcançar a adesão de 60 mil escolas. Escolas que se apresentam com 50% ou mais de estudantes participantes do Programa Bolsa Família mantêm-se prioritárias para o atendimento, considerando a intersetorialidade do programa com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), por meio do Programa Brasil Sem Miséria.

    O Programa Mais Educação tem a finalidade de contribuir para a melhoria da aprendizagem, com o estímulo à ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública. É a estratégia indutora da educação em tempo integral no Brasil, instituída pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7083/2010.

    Acesse a página do PDDE Interativo para cadastrar a escola

    Confira o passo a passo para o cadastramento de novas escolas

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Projeto-piloto tem como base civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito


    Tatiana Sócrates, do Portal MEC

    O modelo de gestão cívico-militar para escolas públicas desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) já tem um manual com 324 páginas, que começa a ser implementado ao longo de 2020. A finalidade da publicação é orientar os entes federativos participantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares na implantação e no funcionamento das escolas cívico-militares.

    O programa tem como público-alvo alunos, gestores, professores, profissionais da educação, militares e a comunidade escolar das escolas públicas de ensino regular — nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º) e/ou ensino médio — que adotarem o modelo do MEC.

    Segundo o diretor de Políticas para as Escolas Cívico-Militares, Aroldo Cursino, o manual tem como base três áreas para gestão de excelência: educacional, didático-pedagógica e administrativa. “Tudo isso para esclarecer aos interessados o funcionamento desse modelo educacional”, explicou.

    As três áreas prioritárias descritas no manual estão divididas em partes, de forma a priorizar a qualidade das escolas públicas. São elas: regulamento das escolas; projeto político-pedagógico: projeto valores; normas de apoio pedagógico; avaliação educacional; de psicopedagogia escolar; supervisão escolar; gestão administrativa; conduta e atitudes; uso de uniforme e de apresentação pessoal dos alunos; e cartilha para os responsáveis. 

    Capacitações – Para cada grupo de 60 alunos, destacou Cursino, haverá um monitor capacitado pelo MEC para contribuir na formação e no desenvolvimento humano global dos estudantes. Serão realizadas capacitações voltadas para militares das corporações estaduais (policiais e bombeiros) e militares das Forças Armadas que trabalharão nas escolas.

    A mais próxima será em Porto Alegre (RS), de 10 a 14 de fevereiro. O objetivo é promover uma gestão de excelência e contribuir para a educação integral, a formação e o desenvolvimento dos alunos para a melhoria da educação básica — foco principal da atual gestão do MEC.

    Uniforme – De acordo com Cursino, as sugestões do Manual das Escolas Cívico-Militares sobre os uniformes dos alunos seguem os moldes adotados há anos por essas instituições. “Isso faz com que os estudantes tenham identidade com o ambiente escolar e a autoestima elevada a partir de um sentimento de pertencimento”, frisou.

    A adesão ao programa é voluntária. “Nosso objetivo é melhorar a gestão escolar, o ambiente escolar, as práticas pedagógicas e o aprendizado e desempenho dos estudantes nas escolas”, explicou Cursino.

    Atuação – A iniciativa é destinada a escolas públicas. Terão preferência: 

    as regulares que ofertem os anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental e ensino médio, preferencialmente com efetivo de 500 a 1.000 alunos; as com estudantes em situação de vulnerabilidade social e Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da média do estado; aquelas que possuam aprovação da comunidade escolar para implantação do modelo.

    Funcionamento das áreas – Assim funcionará o tripé da atuação dos militares:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e de aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Os militares irão atuar, prioritariamente, na área educacional e prestarão assessoramento nas áreas administrativa e didático-pedagógica. O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

    O programa – O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do MEC em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023, sendo 54 por ano.     

  • Cada área temática do Gestar II é composta pelas seguintes publicações:
    · 1 Guia Geral
    · 1 Caderno do Formador
    · 6 Cadernos de Teoria e Prática - TP
    · 6 Cadernos de Apoio à Aprendizagem do Aluno - versão do professor
    · 6 Cadernos de Apoio à Aprendizagem do Aluno - versão do aluno




  • O Censo da Educação Superior de 2015 revelou que o número de matrículas nessa etapa do ensino passa de 8 milhões. Isso significa que, em tamanho, ela está perto de se equiparar ao ensino médio. Pela primeira vez, foram calculados indicadores de acompanhamento de fluxo que permitem observar a trajetória dos estudantes dentro de cada curso desde o ingresso, em 2010.

    Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, o Censo da Educação Superior coleta as informações de cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Até a edição de 2008, as estatísticas da pesquisa relacionadas ao aluno (matrículas, ingressantes e concluintes) eram coletadas de forma agregada, por curso, o que inviabilizava o cálculo de indicadores de trajetória. Permitia apenas algumas aproximações de indicadores para expressar a produtividade.

    A partir de 2009, o Censo iniciou a coleta individualizada de aluno. Desde então, adotaram-se recursos para controle da entrada de dados no sistema de coleta, de forma a permitir o acompanhamento mais amplo dos estudantes. A obrigatoriedade da informação do CPF de cada um, com exceção dos estrangeiros, implementada em 2011, permitiu maior controle das informações.

    Em busca de constante aperfeiçoamento e de mais inovações, o Inep promoveu, em novembro, o 6º Encontro Nacional do Censo da Educação Superior (Ences). Foram então apresentadas novas variáveis da edição de 2016 e discutidas estratégias para o aprimoramento da coleta de dados. As novas características e funcionalidades do Sistema do Censo da Educação Superior (Censup) 2017 foram apresentadas aos participantes do evento.

    Escolar — No início deste ano, também foi revelada, por meio do Censo Escolar, a realidade da educação básica brasileira até o ensino médio. De 13 a 16 de dezembro, o Inep promoveu o Encontro Nacional de 2016 para discutir as estratégias de coleta e tratamento dos dados. O objetivo foi, além de levar a uma reflexão sobre os últimos resultados, projetar a coleta e a composição dos dados em uma busca constante do aprimoramento do levantamento anual.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Leia também:
    Pisa e Education at a Glance revelam patamar da educação brasileira em relação a outros países
    Publicação do primeiro ciclo de monitoramento de metas revela os desafios para a educação
    Aplicações do Enem, Encceja em nove países, avaliações e Ideb marcam a atuação este ano
    Primeira edição da Anasem, baixa abstenção no Enade e inscrições no Revalida são destaques

  • Pelo quinto ano consecutivo, as matrículas em educação integral apresentam crescimento expressivo. O número de alunos que permanecem, pelo menos, sete horas diárias em atividades escolares aumentou 41,2%, passando de 3,1 milhões para 4,4 milhões. Desde 2010, o contingente de crianças e adolescentes atendidos em tempo integral mais que triplicou. É o que mostra o Censo Escolar da Educação Básica de 2014, divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    O presidente do Inep, Chico Soares, afirmou que o censo aponta, a cada ano, empiricamente, os resultados das políticas públicas. “A expansão da educação integral é fruto do programa Mais Educação, desenvolvido pelo MEC, por meio do qual são transferidos recursos às escolas para manter os alunos em jornada estendida”, disse o presidente.

    Proinfância – “Outro aspecto positivo comprovado pelo censo é a expansão do atendimento em creches, fruto do Proinfância, programa do MEC que destina a estados e municípios recursos para ampliação e melhoria da oferta”, destacou Chico Soares. São 2,9 milhões de crianças matriculadas, o equivalente a um aumento na oferta de 40% nos últimos quatro anos. O número de escolas que oferecem creche chega a 58,6 mil estabelecimentos.

    Profissional – A modalidade educação profissional também está evoluindo e já conta com 1,78 milhão de alunos matriculados, uma elevação de 89,2% em relação a 2008. Chico Soares avaliou que um dos fatores que impulsionam a educação profissional de nível médio é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Inclusão – O Censo aponta que 54,8% das escolas brasileiras têm alunos com deficiência incluídos em turmas regulares. Em 2008, esse percentual era de apenas 31%. A evolução está em sintonia com os desafios propostos pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização desse segmento da população de quatro a 17 anos preferencialmente na rede regular de ensino.

    Ao todo, o Censo de 2014 registra 49,8 milhões de alunos matriculados na educação básica. No ano anterior, eram 50 milhões. “A queda é fruto do tamanho da população, que diminui a cada ano. É consequência, ainda, de um fenômeno positivo, a melhoria dos indicadores de progressão e, em consequência, a redução da defasagem idade-série. O problema está sendo enfrentado e diminui a cada ano”, observou o presidente do Inep.

    O ensino fundamental é a maior etapa de toda educação básica e ultrapassa os 28 milhões de alunos. Destes, 15,7 milhões cursam os anos iniciais e 12,8 milhões os anos finais. Um dos destaques dessa etapa é que praticamente todos os alunos do primeiro ano do ensino fundamental estão na idade adequada para a série.

    No ensino médio, o número de matrículas permaneceu estável em quatro anos. A frequência dessa etapa é de 8,3 milhões de alunos, 95,9% desse total em áreas urbanas. As redes estaduais são as que detêm a maior participação, com 84,7% do total de matrículas.

    Málcia Afonso
    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Confira os resultados do Censo Escolar

    A Sinopse da Educação Básica completa estará disponível no portal do Inep em cerca de 30 dias.

  • O secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, em palestra no Educação 360. Foto: Shismênia Oliveira/MEC.


    Guilherme Pera e Shismênia Oliveira, do Portal MEC

    Tornar o Brasil referência em educação básica na América Latina até 2030 é o principal objetivo do Compromisso Nacional pela Educação Básica, lançado em julho. Em palestra no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 16 de setembro, no evento Educação 360, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Janio Macedo, destacou que a iniciativa deve ser política de Estado, e não só de um governo.

    Assim como fez ao firmar o Compromisso, Macedo ressaltou o trabalho em conjunto com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    O secretário disse que toda a articulação é feita em conjunto com as entidades, pois são estados e municípios os responsáveis pela educação básica. “Cabe ao MEC trabalhar como um agente indutor, congregar essas forças todas para que a política possa ser efetivada”, disse.

    Composto educacional – O projeto de implementar 216 escolas cívico-militares até 2023 é parte do Compromisso e foi abordado pela plateia. O MEC vai destinar R$ 54 milhões para adaptar 54 colégios ao modelo já em 2020.

    Segundo o secretário, a iniciativa faz parte de um “composto educacional”, que inclui ampliação da carga horária no ensino de 4 para 5 horas no ensino fundamental, assim como do Ensino Médio em Tempo Integral e do Novo Ensino Médio.

    Formação de professores e BNCC – A formação de professores deve estar em sintonia com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), observou o secretário. O motivo: a BNCC “traz um novo conceito educacional para o aluno como também para o professor”.

    “A gente desenvolveu, nesse ciclo educacional, os pilares que envolvem educação infantil, ensino fundamental anos iniciais, ensino fundamental anos finais, ensino médio, educação de jovens e adultos e a formação de professores tanto inicial quanto continuada”, explicou Macedo.

    EJA e ensino técnico – O desafio de manter jovens e adultos em sala de aula é o fato de eles não estarem na série/ano que corresponde à idade. E muitos têm que trabalhar para sustentar a família.

    A Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve, segundo Janio Macedo, estar atrelada ao ensino técnico. “Ao agregar a educação de jovens e adultos ao ensino técnico profissional, você traz a possibilidade de essa população se inserir no mercado de trabalho com uma nova profissão, de tal sorte a melhorar sua renda familiar”, disse.

    Creches – O modelo de creche deve se adaptar ao município para que haja alocação mais eficiente de recursos e a instituição de ensino seja melhor. Esse é o norte que o MEC quer dar ao Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

    “Temos que ouvir do Consed e da Undime para nos ajudar nesse trabalho, que nós possamos estabelecer os modelos adequados à situação do município e não ao contrário. Podemos fazer uma creche mais simples, mais barata, que crie condições para o município fazer a gestão dessa creche”, disse.

    O Educação 360 é uma iniciativa dos jornais O Globo e Extra para debater a educação. Está na sexta edição. Neste ano, vai até terça-feira, 17. O secretário de Educação Básica do MEC participa do evento a convite da organização.

    16/09/2019 - Compromisso Nacional pela Educação Básica - Secretário Janio Macedo no Evento Educação 360. Foto:Shismenia/MEC

  • O Ministério da Educação prorrogou, até 11 de novembro, o prazo final para inscrição na chamada pública Inovação e Criatividade na Educação Básica. A chamada pública visa identificar, reconhecer e mapear iniciativas educacionais que fujam do modelo tradicional, com o objetivo de divulgar essas experiências. O ministério pretende, a partir delas, criar uma política pública que fomente a inovação e a criatividade, estimulando escolas e organizações a colocar em prática concepções de educação que rompam com o padrão tradicional e criem modelos que formem os alunos em uma perspectiva de desenvolvimento integral.

    “É uma chamada pública para instituições que já praticam a inovação na gestão, na metodologia, na relação com a comunidade, na articulação entre os diversos setores para garantia dos direitos das crianças e jovens. Instituições escolares e não escolares podem se inscrever”, afirma a educadora e assessora especial do MEC Helena Singer, que coordena o grupo de trabalho nacional criado para implementar o projeto. Além do grupo de trabalho nacional, existem outros oito grupos regionais, encarregados de discutir a inovação e criatividade nas dimensões da gestão, currículo, metodologia e do próprio ambiente escolar e identificar experiências inovadoras nos diferentes estados brasileiros.

    Outra intenção da chamada pública é dar visibilidade a experiências de todas as regiões brasileiras. “Tenho certeza absoluta de que existem outras experiências com grupos interessantes, engajados e envolvidos precisando ser também reconhecidos para ter força política e sustentar seus projetos”, destaca Helena Singer.

    A chamada pública é aberta para escolas públicas e particulares, além de organizações não escolares, como ONGs. As inscrições podem ser feitas por meio da página https://criatividade.mec.gov.br até o dia 11 de novembro. A previsão é que o resultado seja divulgado em 11 de dezembro e o mapa das iniciativas esteja pronto já no começo de 2016.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta terça-feira, 27, que o governo federal vai quitar os valores referentes ao repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para complementar o piso salarial dos professores, nos estados e municípios, referente a 2016, quatro meses antes do prazo previsto. O pagamento de R$ 1,25 bilhão será liberado na próxima quinta-feira, 29. Nos últimos anos, esse repasse era realizado apenas no mês de abril, em parcela única, quatro meses após o exercício fiscal. O ministro anunciou ainda que, a 

    partir de 2017, esse pagamento será feito mensalmente. Antes, portanto, da data limite para pagamento dos salários dos professores.

    “Pela primeira vez na história estamos quitando dentro do mesmo ano de exercício orçamentário e financeiro o compromisso do Fundeb para a integralização dos salários do magistério”, disse Mendonça Filho. “E quanto ao repasse parcelado em 12 vezes, no fim de cada mês, além de assegurar o pagamento do piso nacional, será um componente importante para evitar atrasos nos contracheques, especialmente nos estados com maior dificuldade financeira.”

    A iniciativa consta da Portaria Interministerial nº 8/2016, dos ministérios da Educação e da Fazenda, publicada nesta terça-feira, 27. O texto estabelece os parâmetros operacionais para o Fundeb. O MEC negociou com o Ministério da Fazenda a liberação de limite financeiro de R$ 1,25 bilhão para o pagamento dessa complementação do piso de 2016. Para o próximo ano, o valor estimado é de R$ 1,29 bilhão.

    A portaria prevê ainda o repasse federal de R$ 13 bilhões ao Fundeb no exercício de 2017. Serão R$ 900 milhões a mais do que o previsto no projeto de lei orçamentária. Em 2016, foram R$ 12,6 bilhões.

    A contribuição dos estados, DF e municípios, por sua vez, passou de R$ 125,6 bilhões para R$ 129,7 bilhões. Somados esses valores com a complementação da União, a estimativa de repasse para o Fundeb de 2017 aumentou em R$ 4,5 bilhões — aproximadamente 3,3% a mais em relação a 2016. A portaria interministerial prevê ainda alteração do valor mínimo anual por aluno de R$ 2.739,77 para R$ 2.875,03. O aumento é de 4,94%.

    Mendonça Filho destacou a importância das mudanças: “Pela primeira vez na história estamos quitando, dentro do mesmo ano de exercício orçamentário e financeiro, o compromisso do Fundeb para a integralização dos salários do magistério” (foto: Luís Fortes/MEC)Desde 2012, quando a Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade definiu que os recursos destinados à complementação do piso salarial do professor deveriam ser distribuídos com base nos mesmos mecanismos adotados para distribuição dos recursos do Fundeb, o repasse a estados e municípios tem ocorrido somente no ano seguinte àquele de competência, mais precisamente no mês de abril, por ocasião do ajuste de contas anual do Fundeb. E era usado para compensar ajustes negativos no âmbito dos respectivos fundos.

    A comissão é composta por um representante do MEC, cinco do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e cinco da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Fundeb — Criado em 2006, por emenda constitucional, o Fundeb é um fundo especial de natureza contábil e de âmbito estadual (um por unidade da Federação, num total de 27), formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios vinculados à educação.

    O aporte de recursos do governo federal ao Fundeb, a partir de 2010, passou a corresponder a 10% da contribuição total dos estados e municípios. Os investimentos realizados por eles e o cumprimento dos limites legais da aplicação dos recursos do Fundeb são monitorados por meio das informações declaradas no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).

    A Portaria Interministerial nº 8/2016, dos ministérios da Educação e da Fazenda, que estabelece parâmetros operacionais para o Fundeb em 2017, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 27.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página