Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Cerca de 70 prefeitos do estado de São Paulo estiveram nesta terça-feira, 17, em Brasília, para pleitear recursos públicos e tirar pessoalmente dúvidas sobre programas e investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Para isso, o ministro Mendonça Filho determinou que fosse montada uma estrutura de atendimento no auditório do MEC com toda a equipe técnica do FNDE. “Queremos ter os gestores municipais como parceiros efetivos, em iniciativas que incluem o apoio à conclusão de obras paralisadas e a melhoria na qualidade da alfabetização nas escolas”, disse.

    Grande parte dos prefeitos reunidos no MEC cumpre o primeiro mandato na administração. Muitos deles ainda estão se inteirando das próprias demandas locais e desconhecem a maioria das ações do governo federal na área educacional. “Eventos como o de hoje estreitam as relações entre os entes federativos e são uma ótima forma de difundir conhecimentos”, explicou o diretor de gestão, articulação e projetos educacionais do Fundo, Leandro Damy. “Trata-se, ainda, de uma oportunidade ímpar para que enxerguem o que está acontecendo em seus municípios.”

    Segundo o diretor, essa aproximação com os prefeitos já vem sendo realizada em trabalhos itinerantes do FNDE pelo País. Em 2016 foram quatro edições e para este ano estão programados mais 10 encontros. “São 5,5 mil municípios conveniados com o FNDE, sendo mais de 28 mil obras em execução. O interesse do ministro Mendonça Filho é entregar todas elas. Ele já determinou novos estudos para a destinação de verbas orçamentárias da União para reajustes para o transporte escolar e a conclusão de obras, por exemplo”, concluiu.

    Para o prefeito de Caieiras, Gerson Romero, a parceria com o governo federal pode resolver uma série de problemas que herdou da última gestão, especialmente em relação às creches, que hoje atendem apenas metade da demanda. Já Guilherme Colombo, de Santa Adélia, espera resolver as dificuldades com o transporte escolar. “Hoje garantimos o serviço com dinheiro do município”, informou. A preocupação de Alcemir Gréggio, de Urupê, é com a conclusão de reformas e construção de novas escolas. “Espero voltar para casa com ótimas notícias.”  

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Com o objetivo de acompanhar os avanços tecnológicos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, fará a primeira audiência pública com transmissão ao vivo para apresentar e discutir inovações nas especificações técnicas do Ônibus Rural Escolar e do Ônibus Urbano Escolar Acessível. A audiência está marcada para esta terça-feira, 21, a partir das 9h, na sede do FNDE, em Brasília.

    “Nossa intenção é tornar cada vez mais transparentes e democráticas as ações do FNDE e, neste caso, permitir que toda a sociedade acompanhe, participe e se informe acerca dos processos de aquisições públicas, no âmbito do programa Caminho da Escola, que visam atender os estudantes da rede pública de ensino nos estados e municípios brasileiros”, afirma o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. O programa Caminho da Escola organiza a aquisição de veículos para fins de transporte escolar.

    “É um assunto que interessa às empresas fornecedoras, interessa às comunidades escolares, interessa aos prefeitos, governadores, secretários de educação, mas interessa, principalmente, aos pais e alunos beneficiários do programa”, acrescenta Pinheiro, enfatizando a necessidade de participação da sociedade nesta inovação. Ele afirma ainda que esta é a primeira experiência de muitas outras que vão se repetir. “Temos uma ferramenta de grande alcance, gratuita, que é a internet. Vamos usar da melhor forma para levar informação a todo o público”, conclui.

    Uma das inovações desta etapa é o modelo de ônibus rural com capacidade para uma quantidade maior de estudantes sentados. A principal razão para o desenvolvimento do novo projeto é a necessidade que os municípios da zona rural têm de viabilizar o transporte de pequenos grupos de estudantes de forma adequada.

    Fernando Uchoa, diretor de Ações Educacionais do FNDE, área responsável pelo programa Caminho da Escola, explica que a decisão foi baseada em um levantamento feito pela Universidade de Brasília (UnB), que constatou que 50% dos transportes escolares rurais no Brasil são realizados de forma inadequada, ou seja, por meio de kombis, caminhonetes, caminhões, automóveis pequenos e até motocicletas. “O nosso objetivo é viabilizar aos entes federados a possibilidade de alteração dessa realidade”, diz o diretor.

    Uchoa ainda acrescenta que “além disso, teremos ônibus inclusivos, com vistas a proporcionar segurança, conforto e individualização dos estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida”.

    Programa – Em 2017, o programa Caminho da Escola completa 10 anos. Criado com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, o programa já atendeu a 98,7% dos municípios brasileiros com um total de 43.243 ônibus e investimento de R$ 8,3 bilhões.

    O programa consiste na aquisição, por meio de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo FNDE, de veículos padronizados para o transporte escolar. Existem três formas para estados e municípios participarem: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; via convênio firmado com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferece linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.

    Mais informações sobre a audiência pública podem ser obtidas no Portal de Compras do FNDE
    Acompanhe a transmissão ao vivo da audiência pública   

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Mais de 90 mil escolas da rede pública receberam o repasse de R$ 318,3 milhões para manutenção e melhoria de infraestrutura. O valor foi disponibilizado por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).  

    A liberação contribui para a troca de pisos já desgastados, revisão de esquadrias e janelas, e substituição de eletrodomésticos da cozinha, por exemplo.

    O dinheiro do PDDE é repassado diretamente para unidades executoras, ou seja, associações de pais e mestres, conselhos escolares, ou similares de escolas públicas de todo o país. O objetivo é ter uma aplicação eficaz e imediata dos recursos.

    O montante repassado a cada entidade pode ser conferido no portal do FNDE, na parte de Liberação de recursos.

    Por ano, o FNDE faz dois repasses por meio do programa, um em cada semestre. O próximo ocorrerá até 30 de setembro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação participou, nesta terça-feira, 6, na Câmara dos Deputados, do Seminário Internacional de Formação Docente. Durante o evento, que teve como objetivo a troca de experiências nessa área, foram debatidos temas como formação inicial e continuada e o papel do professor na formação de cidadãos do século 21.

    A professora Carmem Neves, diretora de formulação de conteúdos educacionais do Ministério da Educação, participou da mesa que discutiu o tema formação continuada. Ela explicou que a pasta tem investido em programas que promovem o desenvolvimento dos profissionais, mas que os resultados ainda não são satisfatórios.

    “Nós estamos avaliando esses programas, mas o que temos visto é que, na maioria das vezes, eles reproduzem as lacunas da formação inicial: você chama instituições que fazem uma formação inicial frágil e pede para que elas façam a formação continuada, e a formação continuada acaba por reproduzir aquelas lacunas. Nós temos que reverter isso; conversar sobre isso e, principalmente, mudar isso”, salientou Carmem Neves.

    A representante do MEC destacou ainda a importância da cooperação entre união, estados e municípios para o trabalho de fomento à formação dos professores. Para ela, é necessário descentralizar e fazer um trabalho articulado com as redes e com as escolas e não um modelo único para todo o Brasil. “Discute-se no MEC sobre o professor estar permanentemente num processo de aperfeiçoamento, de desenvolvimento profissional e não um simples treinamento de professores”, lembrou Carmem Neves.

    O evento é voltado para profissionais da educação, gestores e pesquisadores e foi promovido pela Frente Parlamentar da Educação, em conjunto com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Formação continuada para professores

    Formação no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - Curso presencial de 2 anos para os Professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores são conduzidos por Orientadores de Estudo. Estes são professores das redes, que estão fazendo um curso específico, com 200 horas de duração por ano, em universidades públicas.

    No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa são desenvolvidas ações que contribuem para o debate acerca dos direitos de aprendizagem das crianças do ciclo de alfabetização; os processos de avaliação e acompanhamento da aprendizagem das crianças; planejamento e avaliação das situações didáticas; o uso dos materiais distribuídos pelo MEC, voltados para a melhoria da qualidade do ensino no ciclo de alfabetização.

    ProInfantil - O ProInfantil é um curso em nível médio, a distância, na modalidade Normal. Destina-se aos profissionais que atuam em sala de aula da educação infantil, nas creches e pré-escolas das redes públicas e da rede privada, sem fins lucrativos, que não possuem a formação específica para o magistério.

    Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor - O Parfor induz e fomenta a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no País.

    Proinfo Integrado - O Proinfo Integrado é um programa de formação voltado para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.

    e-Proinfo - O e-Proinfo é um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem.

    Pró-letramento - O Pró-Letramento é um programa de formação continuada de professores para a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita e matemática nos anos/séries iniciais do ensino fundamental.

    O programa é realizado pelo MEC, em parceria com universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados e municípios.

    Gestar II - O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar oferece formação continuada em língua portuguesa e matemática aos professores dos anos finais (do sexto ao nono ano) do ensino fundamental em exercício nas escolas públicas. A formação possui carga horária de 300 horas, sendo 120 horas presenciais e 180 horas a distância (estudos individuais) para cada área temática. O programa inclui discussões sobre questões prático-teóricas e busca contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor em sala de aula.

    Rede Nacional de Formação Continuada de Professores - A Rede Nacional de Formação Continuada de Professores foi criada em 2004, com o objetivo de contribuir para a melhoria da formação dos professores e alunos. O público-alvo prioritário da rede são professores de educação básica dos sistemas públicos de educação.

  • Com o objetivo de preparar melhor o jovem e facilitar seu ingresso no mercado de trabalho, representantes de 22 países das Américas e Caribe estão reunidos em Brasília para o Seminário Intersetorial sobre Emprego Juvenil: Articulação entre Educação e Trabalho. O evento, que começou nesta quinta-feira, 15, e continua na sexta-feira, 16, apresenta estratégias desenvolvidas pelos ministérios da Educação e do Trabalho para melhorar sistemas de educação e formação de jovens.

    A atual recessão econômica, a maior da História do país, herdada das administrações anteriores, produziu 12 milhões de desempregados, em sua maior parte formada por jovens. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a crise é a grande responsável por essa estatística, mas o nível de empregabilidade também tem uma relação direta com o acesso à educação. Durante a abertura do seminário, ele observou que casar o ensino médio com cursos profissionalizantes é uma grande opção para os jovens.

    “Hoje isso ocorre em apenas 8% das matrículas efetuadas. Além disso, a oferta ainda é restrita ao Sistema S de educação profissional na rede federal e em algumas estaduais, a maior parte delas em São Paulo”, disse. “A Medida Provisória que reformula o ensino médio vai permitir uma maior oferta conjunta com formação técnica, aumentando inclusive o protagonismo do jovem, que poderá definir o seu itinerário formativo.”

    Em palestra durante o seminário intersetorial sobre emprego juvenil, o ministro Mendonça Filho lembrou que tanto a crise quanto o acesso à educação guardam relações com a empregabilidade (Foto: Mariana Leal/MEC)A intenção é também desfazer o preconceito em torno das profissões técnicas, a exemplo do que acontece na Europa, onde a diferença de salários em relação aos que saem das universidades costuma ser bem menor do que no Brasil. Para a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, é preciso mostrar aos jovens e à própria sociedade que existe demanda crescente por essa mão de obra específica.

    “Nos próximos anos, vamos precisar de 13 milhões de profissionais com formação técnica, segundo pesquisa do Sistema S e estudos do Ministério da Indústria e Comércio, mas hoje não existe esse contingente no mercado”, informou. Investindo no jovem, o Governo Federal espera reverter as estatísticas. Boletim do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que a taxa de desemprego entre 14 e 24 anos de idade deu um salto de 19,3% no primeiro semestre de 2015 para 26,5% no mesmo período deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A exigência de nível superior para professores do ensino fundamental foi debatida na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, na última quinta-feira, 10.

    A Comissão se debruça sobre dois Projetos de Lei, o 3.971/2008, da deputada Angela Amin (PP-SC), e o 5.395/2009, proposto pelo Ministério da Educação. Os dois projetos modificam o artigo 62 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, onde são definidas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conhecida como LDB.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o MEC está convencido de que é necessária uma adequada formação superior para se ter uma boa educação básica. "Nossa meta é a de que até mesmo na educação infantil, um professor apenas com nível médio seja uma exceção", afirmou.

    Mudanças- A principal alteração do projeto do Executivo com relação à LDB é a obrigatoriedade da formação em nível superior, em curso de licenciatura, para os docentes da educação fundamental, permanecendo admissível, por enquanto, a formação em nível médio, modalidade normal, para a educação infantil. Hoje, para os quatro primeiros anos do ensino fundamental, ainda é aceita esta formação. O Projeto de Lei do Executivo determina, ainda, que o MEC poderá estabelecer nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como pré-requisito para ingresso em cursos de licenciatura.

    Maiores detalhes sobre a Lei de Diretrizes e Bases podem ser encontrados aqui.

    Assessoria de Comunicação da Capes
  • O ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou nesta terça-feira, 27, que a formação de professores é o foco de atuação do MEC. “Vamos dar prioridade à formação de professores no Brasil”, disse. “Todo o esforço do Ministério da Educação será o de organizar um sistema de formação de professores.”

    Paim participou, à noite, do 6º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em Florianópolis. O evento, que reúne mais de mil representantes de municípios brasileiros, segue até sexta-feira, 30.

    Em 2013, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) chegou a 70.220 professores matriculados. O sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) registrou 246.502 matrículas e mais de 90 mil concluintes. Ambos são promovidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC. Ainda em 2013, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) concedeu 90.254 bolsas. O número é mais de seis vezes superior ao registrado em 2009, de 13.694 bolsas. “Qualquer solução para a melhoria da educação básica brasileira passa necessariamente pela formação de professores”, ressaltou Paim.

    O ministro destacou ainda o aumento de oportunidades para a formação de docentes com a expansão das instituições federais de educação superior, com o Programa Universidade para Todos (ProUni) e com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Temos um crescimento importante dos investimentos em educação”, salientou. “Se olharmos o orçamento do MEC, tivemos um crescimento expressivo.” O orçamento do Ministério da Educação chegará a R$ 112 bilhões em 2014.

    Avanço — A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi lembrada como um avanço na área por reduzir a desigualdade no investimento realizado por estados e municípios. “Com o Fundeb, construímos um novo padrão de financiamento da educação básica a partir de sua criação”, disse o ministro.

    Paim ressaltou também os resultados de outras iniciativas, como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que já repassou mais de R$ 10 bilhões a instituições de ensino, e o Plano de Ações Articuladas (PAR), que investiu em educação R$ 12,5 bilhões entre 2011 e 2013.

    Danilo Almeida

    Confira a apresentação do ministro em Florianópolis

    Matéria republicada com correção de informação

  • A formação de professores para a educação básica conta com um novo reforço. Bolsistas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CPNq) que trabalhem como formadores nos cursos e ações do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PNFP) vão receber auxílio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Pago pelo CNPq diretamente ao bolsista, com recursos da Capes, o adicional é devido ao desempenho de atividades relativas ao PNFP, como elaboração de material didático e coordenação de cursos.

    A iniciativa foi oficializada pela Portaria Conjunta Capes/CPNq nº 1/2009, publicada nesta sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União. Têm direito ao auxílio os pesquisadores que recebem as bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) e de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) do CNPq. Até então, não era possível acumular os benefícios.

    Para o diretor de educação básica presencial da Capes, João Carlos Teatini, a ação visa incrementar a formação dos docentes, agregando pessoal altamente qualificado. “Esses bolsistas são pesquisadores com título de doutor, mas estavam alheados do processo de formação de professores”, afirma Teatini. Para ele, esta medida vai atrair profissionais de peso para contribuir com a formação docente.

    Plano- Instituído pela  Portaria Normativa MEC n° 9/2009 e estruturado no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica tem a finalidade de suprir a demanda de formação inicial e continuada dos professores das redes públicas de educação infantil, fundamental e média por meio de cursos ofertados por instituições públicas de educação superior.

    A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não têm nível superior ou atuam em área diversa de sua formação.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes
  • O secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, considera a formação de docentes um dos grandes desafios na área educacional (Foto: Divulgação)A Universidade Aberta do Mercosul foi tema de discussão da 48ª reunião de ministros de Educação do bloco, que reuniu representantes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela em Assunção, Paraguai, nesta sexta-feira, 27.
    A proposta, que foi apresentada pela primeira vez pelo então ministro Aloizio Mercadante, em 2013, em sua primeira passagem pelo MEC, terá como foco principal a formação de professores.

    De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, que representou o Brasil na reunião, a formação docente representa atualmente um dos maiores desafios na área educacional não apenas do Brasil como também dos demais países.

    “No Brasil temos uma grande carência na formação efetiva de professores de português, matemática, física, química e biologia. Temos um grande desafio”, disse. Costa explicou que para aumentar a formação de professores em suas áreas de atuação o Brasil adotou, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, um modelo de formação de professores em cursos a distância que atendeu 250 mil professores cursando a primeira ou segunda graduação.

    Em junho de 2016 será apresentado projeto para a definição da seleção dos cursos que farão parte do programa, assim como da forma de seleção dos professores dos países participantes.

    A inciativa terá a participação da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), que possui escritório de representação em todos os países do bloco.

    Além disso, o secretário pediu atenção do setor educacional do Mercosul ao programa de escolas interculturais de fronteira e ao desenvolvimento de atividades educacionais interculturais nestas unidades, com a promoção da formação de professores pelas escolas públicas com um currículo integrado e concebido em conjunto. A representação brasileira também destacou a importância da integração entre os institutos de educação técnica e tecnológica, como mecanismo para integração regional.

    O sistema de avaliação também foi tema de discussão. “Falamos sobre a necessidade de avaliações que considerem a realidade do contexto educacional dos países do Mercosul”, enfatizou.

    Na educação superior, Costa citou o Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul), que avalia a qualidade e já acreditou 245 cursos em 10 áreas do conhecimento de países membros e associados ao bloco.

    Outra iniciativa destacada pelo secretário é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), que facilita a mobilidade de docentes e discentes em sete países da América do Sul.

    Assessoria de Comunicação Social

    Reunião de ministros do MERCOSUL discute implantação de Universidade Aberta do bloco

  • Foto: Júlio César PaesCoordenadores de projetos de pesquisa, coordenadores de cursos e professores pesquisadores que vão trabalhar nos cursos presenciais especiais de formação de professores receberão bolsa mensal de R$ 1.200,00. Os cursos de que trata a Resolução nº 48/2009, publicada nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial da União, fazem parte do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica.


    Além de fixar os valores das bolsas, a resolução estabelece a formação mínima, a vinculação a programa de pesquisa e experiência profissional na área, conforme estabelece a Lei nº 11.273/2006. A tarefa de selecionar e indicar os coordenadores e pesquisadores será das instituições de ensino superior integrantes do Plano Nacional de Formação de Professores.


    As bolsas serão concedidas pelo Ministério da Educação através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em conta benefício aberta no Banco do Brasil. As atribuições das universidades, da Capes e do FNDE e as exigências aos bolsistas estão descritas na Resolução nº 48/2009.


    Formação de professores – O Plano Nacional de Formação de Professores, criado pelo Decreto nº 6.755/2009, já está em execução. As primeiras 57.828 vagas para cursos de licenciatura específicos para professores em exercício do magistério foram abertas em julho deste ano. As vagas são oferecidas por instituições públicas de ensino superior de 21 estados. Concorreram às vagas, 97.557 professores. Os dados sobre a oferta de cursos presenciais e a distância, cadastro dos professores podem ser consultados na Plataforma Freire.

    Ionice Lorenzoni

  • A partir deste mês, o Ministério da Educação vai capacitar mais de 1,8 mil técnicos das secretarias estaduais e municipais de Educação por meio de cursos de extensão a distância de formação continuada em conselhos escolares. As atividades serão ministradas nas universidades federais do Ceará (UFC), de São Carlos (UFSCar), de Santa Catarina (UFSC) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

    A UFSCar ofertará o curso em São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná. A UFC, no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Ceará, Maranhão e Mato Grosso do Sul. A UFSC e a UFRRJ só atuarão no estado de origem. Outras instituições federais devem aderir ao programa no segundo semestre deste ano.

     

    Realizado anualmente desde 2005, o curso de formação continuada em conselhos escolares já capacitou 25 mil técnicos das secretarias de Educação em todo o país. Ao fim das atividades de preparação, os profissionais ficam responsáveis pela implantação e fortalecimento dos conselhos escolares em escolas da rede pública. Aos conselhos escolares cabe reforçar o projeto político-pedagógico da escola, além de estimular a participação de toda a comunidade.

     

    O curso foi idealizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC como parte das atividades do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Com o objetivo de contribuir com os sistemas de ensino, o programa, desde 2004, desenvolve ações para ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas, bem como instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e fortalecimento de conselhos escolares.

     

    Mais informações na página do programa na internet e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) apresenta nesta quarta-feira, 20, em Brasília, o Programa de Formação Continuada de Professores do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática (Gestar). Criado em 2001, o programa era dirigido às redes de ensino das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A partir de agora, pode receber a adesão das redes de todo o país. O programa será apresentado aos dirigentes municipais das capitais e das cidades com mais de 163 mil habitantes.


    No encontro, técnicos da SEB farão um histórico do Gestar e apresentarão as metodologias e os conteúdos ministrados em língua portuguesa e matemática. As secretarias estaduais de educação da Bahia e de Tocantins farão relatos de suas experiências com o programa. A ficha de adesão dos municípios pode ser preenchida durante o encontro.


    O Gestar é um programa de formação continuada, na modalidade semipresencial. De 2001 a 2003, atuou na formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental — primeiro ao quinto. Em 2004, a formação estendeu-se aos professores das séries finais — sexta à nona.


    Da criação até o fim de 2007, o programa foi coordenado pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola). Este ano, passou a integrar o sistema nacional de formação de profissionais da educação básica e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e foi estendido às redes de ensino fundamental público de todo o país, sob a coordenação da SEB.


    Ionice Lorenzoni

  • Este ano, o programa Formação pela Escola deve capacitar 45 mil cursistas, quase o dobro dos 24 mil de 2008. O objetivo é formar técnicos, gestores educacionais e membros de conselhos de controle social sobre os programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio de cursos à distância, para melhorar a execução e otimizar os resultados das ações em prol da educação básica.


    Para promover esse aumento no número de formados, teve início na semana passada, nos estados de Alagoas e Mato Grosso do Sul, a capacitação de novos tutores, responsáveis por acompanhar e orientar o desenvolvimento dos cursistas. Esta semana, serão capacitados mais de 120 tutores em São Paulo, Santa Catarina e Piauí. Esta é a primeira etapa da formação, a fase presencial, que tem duração mínima de 24 horas. Depois, são mais 66 horas de ensino à distância.


    Até o início de maio, cerca de 600 novos tutores de 23 estados devem estar formados e prontos para monitorar o andamento dos cursos. Atualmente existem mais de 500 capacitados. “O Formação pela Escola possibilita que técnicos das escolas e das secretarias de educação tenham uma visão mais ampla da execução dos programas do FNDE e busca ainda reforçar o controle social sobre os recursos repassados”, afirma Rosa Maria Lopes de Sousa, coordenadora do programa.


    Etapas
    – Os interessados em participar dos cursos devem procurar as coordenações estaduais do programa, localizadas nas secretarias de educação dos estados. A primeira etapa da formação consiste em um módulo de competências básicas, no qual os participantes conhecerão mais sobre as políticas públicas na área de educação e sobre o trabalho do FNDE na execução dessas políticas.


    Na segunda etapa, serão ofertados quatro módulos temáticos, com informações aprofundadas sobre os principais programas do FNDE: alimentação escolar, Dinheiro Direto na Escola, transporte do escolar e programas do livro. Para cumprir cada módulo, os alunos terão seis horas de aula presencial, com a ajuda de um tutor, e 34 horas de estudos individuais. O material didático é fornecido na primeira aula presencial. No final de 45 dias, apresentam um trabalho final que irá demonstrar seu aproveitamento.


    Confira
    o cronograma de capacitação de tutores.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    • Parecer CNE/CP nº 4, de 11 de março de 1997 - Proposta de resolução referente ao programa especial de formação de Professores para o 1º e 2º graus de ensino - Esquema I.
    • Resolução CNE/CP nº 2, de 26 de junho de 1997 - Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio.
    • Parecer CNE/CP nº 26, de 2 de outubro de 2001 - Responde consulta, tendo em vista a Resolução CNE/CP 02/97, que dispõe sobre os programas especiais de Formação Pedagógica de Docentes para as disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação Profissional em nível médio.
    • Parecer CNE/CP nº 25, de 3 de setembro de 2002 - Responde consulta tendo em vista a Resolução CNE/CP 2/97, que dispõe sobre os Programas Especiais de Formação Pedagógica de Docentes para as Disciplinas do Currículo do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação Profissional em Nível Médio.
    • Parecer CNE/CP nº 20, de 1º de dezembro de 2003 - Responde consulta sobre a Resolução CNE/CP 02/97, que dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio.
    • Parecer CNE/CP nº 5, de 4 de abril de 2006 - Aprecia Indicação CNE/CP nº 2/2002 sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Formação de Professores para a Educação Básica.
    • Parecer CNE/CP nº 2/2015, aprovado em 9 de junho de 2015 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica.
    • Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
    • Parecer CNE/CP nº 10/2017, aprovado em 10 de maio de 2017 - Proposta de alteração do Art. 22, da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
    • Resolução CNE/CP nº 1, de 9 de agosto de 2017 - Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
    • Parecer CNE/CP nº 7/2018, aprovado em 3 de julho de 2018 - Solicitação de prorrogação do prazo estabelecido na Resolução CNE/CP nº 1, de 9 de agosto de 2017, que alterou o artigo 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015.
    • Resolução CNE/CP nº 3, de 3 de outubro de 2018 - Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
    • Parecer CNE/CP nº 7/2019, aprovado em 4 de junho de 2019 - Alteração do prazo previsto no Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
    • Parecer CNE/CEB nº 6/2019, aprovado em  6 de junho de 2019 – Consulta sobre os direitos associados ao certificado obtido em programas especiais da Formação Pedagógica de Docentes, regulamentados pela Resolução CNE/CP nº 2/1997.
    • Resolução CNE/CP nº 1, de 2 de julho de 2019 - Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
    • Parecer CNE/CP nº 22/2019, aprovado em 7 de novembro de 2019 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Parecer CNE/CES nº 1/2020, aprovado em 29 de janeiro de 2020 - Reconhecimento sobre a validade do curso de complementação pedagógica em Artes Visuais e do curso de pós-graduação lato sensu em Artes, realizados por Anselmo Henrique Vieira na Escola de Ensino Superior FABRA, mantida pelo Centro de Ensino Superior FABRA, em virtude de decisão judicial transitada em julgado.
    • Parecer CNE/CP nº 10/2021, aprovado em 5 de agosto de 2021 - Alteração do prazo previsto no artigo 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Parecer CNE/CES nº 709/2021, aprovado em 9 de dezembro de 2021 - Consulta sobre especificação das habilitações para docência em disciplinas técnicas da educação profissional e tecnológica, por meio de curso de formação pedagógica de docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG).
    • Resolução CNE/CP nº 1, de 6 de maio de 2022 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM-Formação).
    • Parecer CNE/CP nº 22/2022, aprovado em 9 de agosto de 2022 - Reexame do Parecer CNE/CP nº 10, de 5 de agosto de 2021, que tratou da alteração do prazo previsto no artigo 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Parecer CNE/CP nº 24/2022, aprovado em 9 de agosto de 2022 - Propõe inserção de artigo com período de transição para a implantação da Resolução CNE/CP nº 1, de 6 de maio de 2022, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM-Formação).
    • Resolução CNE/CP nº 2, de 30 de agosto de 2022 - Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Resolução CNE/CP nº 3, de 16 de novembro de 2022 - Insere o artigo 9-A na Resolução CNE/CP nº 1, de 6 de maio de 2022, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM-Formação).
    • Parecer CNE/CP nº 28/2022, aprovado em 4 de outubro de 2022 - Propõe alteração no Parágrafo único do artigo 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Parecer CNE/CES nº 413/2023, aprovado em 11 de maio de 2023 - Cumprimento de decisão judicial. Consulta sobre direitos associados ao diploma do curso de Formação Pedagógica para Portadores de Ensino Superior – Pedagogia.
    • Parecer CNE/CP nº 57/2023, aprovado em 6 de dezembro de 2023 - Alteração do artigo 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Resolução CNE/CP nº 1, de 2 de janeiro de 2024 - Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
    • Parecer CNE/CP nº 4/2024, aprovado em 12 de março de 2024 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissional do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, de formação pedagógica para graduados não licenciados e de segunda licenciatura).
    • Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024 - Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura).
    • Parecer CNE/CES nº 451/2024, aprovado em 4 de julho de 2024 - Reexame do Parecer CNE/CES nº 413, de 11 de maio de 2023, que tratou da consulta sobre direitos associados ao diploma do curso de Formação Pedagógica para Portadores de Ensino Superior – Pedagogia.
  • O portal da Base Nacional Comum, lançado na quinta-feira, 30, é um espaço virtual de participação para agregar ações e informações e permitir a interação entre os interessados em elaborar um documento de referência para educação básica no país. A Base Nacional Comum Curricular está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) para 2014-2023, aprovado em 2014, por unanimidade, pelo Congresso Nacional e sancionado sem vetos (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014) pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

    O secretário de educação básica do Ministério da Educação, Manuel Palacios, destacou a pluralidade na formulação da proposta da Base Nacional Comum, que está sendo redigida por representantes de 35 universidades e dois institutos federais de educação, ciência e tecnologia; professores das redes públicas estaduais dos 26 estados e do Distrito Federal, indicados pelas secretarias estaduais de educação, e gestores das redes públicas estaduais, também indicados pelas secretarias. “É um grande pacto entre os entes federados”, afirmou Palacios.

    O portal é uma ferramenta para a construção democrática da Base Nacional Comum Curricular, com ampla consulta à sociedade. As contribuições podem ser individuais ou coletivas, sejam originárias das redes de ensino ou de movimentos e organizações da sociedade civil. As colaborações podem ter caráter geral ou tratar pontualmente de cada tema.

    Para participar da apresentação de propostas basta fazer um cadastramento simples no portal. Para cadastros individuais, professores e estudantes devem preencher dados como nome, CPF, cidade e estado. Para os de redes de ensino e organizações da sociedade, além dos dados das instituições, é necessário indicar um responsável.

    No portal, é possível obter informações sobre a Base Nacional Comum, sobre a legislação pertinente ao tema e sobre as bases curriculares vigentes nas 27 unidades federativas, além de ter acesso a uma biblioteca virtual, que reúne os documentos teóricos que fundamentam a discussão. Também estão disponíveis vídeos de autoridades, especialistas, professores e estudantes que apresentam o tema. Em breve, estará disponível a proposta preliminar da base curricular.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou a importância da Base Nacional Comum como estratégia para a melhoria da qualidade da educação brasileira. Ele pretende antecipar as datas fixadas pelo PNE. De acordo com o plano, o MEC tem até dois anos, a partir da promulgação da lei (junho de 2014), para encaminhar o projeto da base ao Conselho Nacional de Educação (CNE). “Queremos entregar com alguns meses de antecedência para tornar possível, na data de comemoração de dois anos do PNE, promulgar a base”, disse o ministro. Janine Ribeiro espera encaminhar o documento até março do próximo ano.

    Mais informações na página da Base Nacional Comum na internet.  

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também
    Portal na internet promoverá debate nacional sobre a Base Nacional Comum Curricular


  • Material Didático do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

     

    Conselhos Escolares - Módulo 1  Módulo 1 – Conselho Escolar: Processos, Mobilização, Formação e Tecnologia- Esta publicação tem como objetivo principal contribuir com a formação do conselheiro escolar, ampliando seus conhecimentos com vistas a qualificar a sua atuação e contribuir com sua participação na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola.  Este Módulo, entre outras temáticas, trata da história e da legislação dos Conselhos Escolares, que sustentam e viabilizam seus conceitos, limites e possibilidades; da função do Conselho Escolar na gestão democrática da escola; do Conselho Escolar como colegiado ativo e relevante nas práticas educativas; e da organização dos conselhos em fóruns.

     

    Estratégia de gestão democrática

    Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública - Publicação destinada aos dirigentes e técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação. Traz uma reflexão sobre a importância desse colegiado e uma análise da legislação municipal e estadual referente aos Conselhos Escolares. Foi elaborada visando a oferecer aos gestores educacionais nas secretarias estaduais e municipais de educação subsídios para a compreensão do significado dos conselhos na gestão da educação pública. Público alvo: Secretarias estaduais e municipais de educação.

     


    Democratização da escola e construção da cidadaniaCaderno 1 – Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania -  Está organizado em duas partes. A primeira aborda a legislação educacional que sustenta e viabiliza o funcionamento dos conselhos escolares em seus objetivos, limites e possibilidades e a segunda parte trata das funções e atribuições dos conselhos escolares.



    Conselho Escolar e a Aprendizagem na EscolaCaderno 2 – Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola - Trata a educação como prática social que visa ao desenvolvimento de cidadãos conscientes, autônomos e emancipados. Desta forma, entende o Conselho Escolar como um instrumento de gestão democrática e de acompanhamento responsável da prática educativa que se desenvolve na escola visando sua função política-pedagógica.


     

    Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da ComunidadeCaderno 3 – Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da Comunidade - Reflete sobre a importância da presença do saber e da cultura sobre a negação no processo didático-pedagógico da escola. O caderno divide-se em três partes: a escola, o Conselho Escolar e o processo de formação; a escola da inclusão: pedagogia da emancipação; e o encontro dos saberes: pedagogia do respeito e da integração.




    Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo PedagógicoCaderno 4 – Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo Pedagógico - Aborda a função da escola de formar o cidadão, assegurando ao educando o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propício às aprendizagens significativas e às praticas de convivência democrática.




    Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do DiretorCaderno 5 – Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do Diretor - Tem como objetivo oferecer contribuição para o fortalecimento dos mecanismos de democratização da escola, em especial do Conselho Escolar e dos processos de escolha de diretores por meio da análise dos desafios, limites e possibilidades da gestão democrática.



    Conselho Escolar como Espaço de Formação HumanaCaderno 6 – Conselho Escolar como Espaço de Formação Humana: círculo de cultura e qualidade da educação - O Conselheiro é um militante na construção da democracia e cidadania. Participa como corresponsável na construção de uma educação escolar inclusiva e de qualidade social. Sua prática é um processo de formação humana e exige momentos específicos de qualificação, que se realiza pelo aprimoramento da prática educativa escolar. Para os encontros de qualificação dos conselheiros é apresentada uma metodologia fundada nos Círculos de Cultura, enfatizando as fases de: a) problematização, investigação rigorosa do problema, b) teorização, estudo para fundamentação de alternativas de solução e c) planejamento da intervenção e acompanhamento da execução.

    Conselho Escolar e o Financiamento da Educação no BrasilCaderno 7 – Conselho Escolar e o financiamento da Educação no Brasil -Este caderno tem como objetivo discutir o financiamento da educação básica no Brasil e contribuir com os conselheiros escolares na análise e compreensão das questões referentes a esta temática. Discute a questão do financiamento no âmbito legal, o papel dos movimentos e órgãos colegiados na garantia do direito à educação. Busca debater, ainda, as políticas educacionais em um sentido mais amplo, ou seja, aquelas ligadas diretamente aos sistemas de ensino e as questões relacionadas à instituição e à participação da comunidade local e escolar.

    Conselho Escolar e Valorização dos Trabalhadores em EducaçãoCaderno 8 – Conselho Escolar e a valorização dos trabalhadores em educação - Traz uma reflexão sobre esses trabalhadores, para que esta valorização ocorra: quem são, qual a trajetória histórica, que lugar ocupam na divisão social do trabalho, as razões da desvalorização social ou desprestígio que sofrem e o que pode e deve ser feito para que esse processo de valorização continue e alcance resultados positivos. O objetivo político-pedagógico desse processo é o de resgatar a importância desses trabalhadores no campo educacional, contribuir para que a escola possa tornar-se um espaço efetivo de mediação, de formação humana e de exercício da democracia participativa, visando à construção de uma sociedade igualitária e justa.

    Conselhor Escolar e a Educação do CampoCaderno 9 – Conselho Escolar e a Educação do Campo - O caderno prioriza reflexões sobre a Educação do Campo e as Escolas do Campo, a partir do entendimento das organizações sociais e encaminha sugestões para que cada coletivo escolar possa estabelecer seus próprios mecanismos que assegurarão a participação social na delimitação de suas ações, dando destaque ao conselho escolar como uma estratégia ímpar nesse contexto de democratização da educação e da sociedade, e objeto central deste caderno. Este caderno integra o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e tem como objetivo contribuir para que o conselho escolar possa atuar como um dos instrumentos de gestão democrática nas escolas do campo.

    Conselhor Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento com Igualdade SocialCaderno 10 – Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento com Igualdade Social. Neste Caderno procura-se, junto aos conselhos escolares, ampliar o debate em torno do princípio da igualdade e do desenvolvimento, focalizando algumas questões cruciais para a educação no cotidiano das escolas. O aprofundamento desse debate na escola é potencialmente rico por possibilitar a todos os profissionais da educação, aos pais e aos estudantes ampliarem a compreensão e as vinculações da escola com a sociedade e com os projetos sócio-educativos, bem como o (re)conhecimento dos mecanismos de exclusão e discriminação de quaisquer ordens presentes na sociedade e na escola, para melhor enfrentá-los e superá-los.


    Caderno 11Caderno 11 - Conselho Escolar e Direitos Humanos - Este 11º caderno pretende ser um subsídio à formação dos conselheiros escolares,trazendo, à sua reflexão, elementos para a compreensão da Educação em Direitos Humanos como uma política pública atravessada por valores éticos, subjetividades, relações, práticas sociais e institucionais. Nesse sentido, os Direitos Humanos podem ser compreendidos como um processo de organização e de luta pela conquista de direitos individuais, coletivos, políticos, religiosos, sociais, culturais, ambientais, dentre tantos outros.



    Caderno 12Caderno 12 - Conselho Escolar e sua organização em fórum - Este caderno se constitui em um mapa para criação e movimentação dos conselhos escolares e sua organização em fórum. Trata-se de um mapa, com sugestões para a criação e movimentação de uma política de gestão educacional para unidade de ensino (conselho) e redes ou sistemas de ensino (fórum).






    Publicação da Coleção Conselhos Escolares 

    Gestão Democrática e a Análise de Avaliações em Larga Escala - Este livro traz como proposta averiguar estatísticamente, isto é , na perspectiva quantitativa, se a gestão democrática tem propiciado impacto no desempenho das escolas públicas em avaliações externas, e determinar qual lugar ocupa na hierarquia da variáveis que Influenciam esses indicadores

     

     

    Conselho Escolar e as Possibilidades de Diálogo e Convivência: o desafia da violência na escola -O objetivo principal desse livro é colaborar com as escolas públicas de Educação Básica no esforço de refletir  sobre quem são os estudantes envolvidos com questões de indisciplina e violência e como lidar com essas situações em espaços escolares.

     

     


    Conselhos Escolares - Módulo 1

    Conselho Escolar: Fortalecendo Redes para Gestão Democrática - O objetivo desta obra é o de servir como apoio didático aos cursos oferecidos pela UFC. Seu conteúdo está reproduzido conforme solicitado pelos autores, sem nenhuma interferência do Conselho Editorial da Coleção Conselhos Escolares.

     

     

    Conselhos Escolares - Módulo 1Conselho Escolar e Gestão Democrática: Contribuições de uma Formação para Cidadania- O objetivo desta obra é o de servir como apoio didático ao cursos oferecidos pelo Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Seu conteúdo está reproduzido conforme solicitado pelo(s) autor(es) sem nenhuma interferências do Conselho Editorial da Nova Harmonia.

     

     

    Conselhos Escolares - Módulo 1Conselho Escolar: Formação e participação - Um dos grandes desafios que se apresentam para a universidade pública é o de articular-se de forma propositiva, cooperativa, respeitosa e parceira comos demais níveis de ensino. 

     

     

     

    Conselho Escolar e Diversidade: por uma escola mais democráticaConselho Escolar e Diversidade: por uma escola mais democrática - Este livro é fruto de um esforço coletivo para compreender o desafio da democratização da escola, que tem como um dos seus princípios o acolhimento à diversidade, abrangendo os campos cultural, ético, de gênero e de necessidades especiais. O conselho escolar é espaço privilegiado nesse processo de busca de uma escola mais democrática. Foi produzido pela coordenação do curso de extensão a distância formação continuada em conselhos escolares na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

     

     

    Conselho EscolarConselho Escolar: processos, mobilização, formação e tecnologia – O presente livro é resultado do empenho coletivo de pesquisadores, professores e tutores do Curso de Extensão a Distância Formação Continuada em Conselhos Escolares, ofertado pela Universidade Federal do Ceará, sistematiza experiências e reflexões acerca dos processos formativos, bem como objetiva fazer uma reflexão sobre o movimento de formação no campo da gestão democrática na educação, mais especificamente, direcionado aos conselhos escolares.


    index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8683&Itemid=Conselho Escolar: algumas concepções e propostas de ação - O presente livro refere-se à experiência desenvolvida por um grupo de professores, tutores, alunos da pós-graduação e da graduação da Universidade Federal de São Carlos e profissionais da Secretaria de Educação desse município paulista, que propôs e desenvolveu um curso de formação continuada em conselhos escolares destinado a técnicos de redes/sistemas municipais de educação do Estado de São Paulo.


     

    Indicadores de Qualidade na EducaçãoIndicadores de Qualidade na Educação - Os Indicadores de Qualidade foram criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Este é seu objetivo principal. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades. Nesta publicação foram identificados sete elementos fundamentais - chamados de dimensões - que devem ser considerados pela escola na reflexão sobre sua qualidade.


    Indicadores de Qualidade: ensino e aprendizagem da leitura e da escritaIndicadores de Qualidade: ensino e aprendizagem da leitura e da escrita - Ensino Fundamental - Esta publicação é parte dos Indicadores da qualidade na Educação, sistema que vem sendo desenvolvido desde 2003 com o objetivo de envolver toda a comunidade escolar na avaliação e na mobilização pela melhoria da qualidade na educação. Ela contém os indicadores de qualidade relativos ao ensino e à aprendizagem da leitura e escrita no ensino fundamental.



    Aprova Brasil, o direito de aprenderAprova Brasil, o direito de aprender - Procurou identificar em 33 escolas do País as boas práticas que ajudam as crianças a realizar esse sonho. O estudo foi desenvolvido a partir dos resultados da Prova Brasil, um gigantesco esforço de avaliação conduzido pelo INEP, que avaliou a aprendizagem das crianças da 4ª série e dos adolescentes da 8ª série em mais de 40 mil escolas públicas do Brasil.



  • Com o tema fortalecer o conselho escolar qualificando o conselheiro, etransmissão direta pela internet, começa nesta quarta-feira, 16, às 18h, o 5º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que reunirá no Hotel Nacional de Brasília cerca de 350 gestores e técnicos de secretarias estaduais e municipais de educação que trabalham com a gestão democrática na escola. Estarão presentes representantes de 310 municípios, 27 estados brasileiros e o Distrito Federal.

    Este ano, o evento pretende, por meio de palestras e oficinas temáticas, debater e aprofundar a importância da formação continuada do técnico responsável pela implantação e pelo fortalecimento desses colegiados.

     

    “Os estados e os grandes municípios são reconhecidos por sua capacidade de irradiar informações”, afirma Clélia Mara Santos, coordenadora-geral de redes públicas da diretoria de apoio à gestão educacional da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Contamos com eles para levar aos demais municípios todos os dados sobre as formações para os conselheiros escolares, que, segundo o IBGE, estão presentes em 76,2% dos municípios brasileiros.”

     

    “Essa formação representa um passo importante para alcançarmos diretamente o conselheiro escolar”, prossegue Clélia. “Assim, aproximamos ainda mais as formações do MEC do chão da escola e colaboramos para a melhoria da qualidade social da educação básica pública brasileira, por meio do fortalecimento do conselho escolar como órgão colegiado com efetiva participação das comunidades escolar e local na gestão da escola.”

     

    Parte da agenda nacional das atividades que reforçam a gestão democrática no país, o encontro nacional dos conselhos escolares é uma oportunidade para que gestores e técnicos de educação possam trocar experiências e multiplicar conhecimentos que nortearão a gestão na área. Realizado desde 2009, o encontro tem como público alvo os técnicos das secretarias de educação estaduais e das secretarias de educação das grandes cidades, que, juntos, representam cerca de 60% da matrícula nacional.

     

    Qualificação – Criado em 2004, até 2012 o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares investiu na formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação, para criar uma consciência da importância de promover, expandir e qualificar a gestão democrática nas escolas. A partir de 2013, o programa está centrado na formação dos conselheiros na base escolar. A meta para este ano é qualificar 8 mil conselheiros nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, estados que sediam as universidades que oferecem o curso de extensão a distância Formação Continuada em Conselhos Escolares. Em 2014, a meta será ampliar o número de turmas e de municípios em que haverá formações.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

     

    Assista a transmissão ao vivo da abertura, palestras e debates

     

    Confira a programação do 5º Encontro

     

     

     

     

     

  • Ministros da educação, lideranças educacionais e outros representantes de 14 países estão reunidos para debater como a escola pode preparar, de maneira inovadora, crianças, adolescentes e jovens para o mundo, estimulando as chamadas competências socioemocionais ou não cognitivas. O Fórum Internacional de Políticas Públicas: Educar para as competências do século XXI, acontece nesta segunda-feira, 24, e terça-feira, 25, em São Paulo.

    Perseverança, colaboração, autocontrole, curiosidade, otimismo e confiança são exemplos de competências socioemocionais que devem ser trabalhadas no ambiente escolar, a fim de estimular o desenvolvimento integral da criança, do adolescente e do jovem.

    Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Educação, Henrique Paim, debateu com os demais ministros sobre os desafios políticos, práticas de ensino e ideias inovadoras para o desenvolvimento dessas competências. “Este debate no Brasil é recente. Essas competências (não cognitivas) devem estar presentes no âmbito das políticas públicas educacionais”, disse.

    O ministro afirmou ainda que programas como o Mais Educação, de fomento à educação integral, permitem trabalhar essas competências no ambiente escolar.

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, observou que as crianças, adolescentes e jovens brasileiros precisam desenvolver no seu período de educação básica todas as capacidades necessárias para inserção nos mundos da cidadania e do trabalho. “Isso envolve adquirir, ao mesmo tempo, conhecimentos e habilidades, cognitivas e socioemocionais”, afirmou.

    Acordo – Na manhã desta segunda-feira, o MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Ayrton Senna assinaram protocolo de intenções para incentivar pesquisas sobre o desenvolvimento e papel de habilidades socioemocionais no ensino. O documento prevê a criação de um programa de formação de pesquisadores e professores no campo das competências não cognitivas. Além disso, a Capes lançará, em até 90 dias, edital para a concessão de bolsas de estudos na área. “O que queremos é criar uma massa crítica neste debate sobre as competências socioemocionais”, destacou o presidente da Capes, Jorge Guimaraes.

    O evento prossegue nesta terça-feira, 25, com mesas-redondas e a apresentação de iniciativas ligadas ao tema. O presidente do Inep, Chico Soares, coordena o fórum de pesquisadores no segundo dia.

    O Fórum Internacional é promovido pelo Ministério da Educação, pelo Inep, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Instituto Ayrton Senna.

    Danilo Almeida

  • Um dos melhores índices de acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes cadastradas no Bolsa Família, na faixa de 6 a 17 anos, foi registrado pelo Ministério da Educação entre junho e julho deste ano. O Sistema de Acompanhamento da Frequência Escolar do Bolsa Família (Sistema Presença), que acompanha mais de 15,2 milhões de estudantes em todo o país, registrou a frequência escolar de 87,47% dos estudantes beneficiários do programa. É o segundo maior percentual, referente ao período abordado, desde que a frequência escolar começou a ser acompanhada, em 2007. Apenas no mesmo bimestre de 2014 esse índice foi maior, chegando a 88,61%.

    Alguns estados apresentaram índices maiores do que a média nacional, como Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Tocantins, Santa Catarina e Rondônia, com mais de 90% de registro da frequência dos alunos. Entre as capitas, Porto Alegre, Teresina, Palmas e São Paulo apresentaram melhor média de informação da frequência escolar, acima de 97%. O MEC vai repassar todas essas informações ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), gestor do Programa Bolsa Família.

    Aproximação – Segundo o diretor de políticas de educação em direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Daniel Ximenes, o percentual de quase 90% de frequência escolar entre os estudantes acompanhados é resultado do trabalho de aproximação da pasta em relação aos gestores e profissionais da educação.

    “Quando assumimos [o MEC], o resultado estava em torno de 84%”, relata. “Nós estamos tendo um trabalho de recuperação da rede, o contato com os coordenadores estaduais em todo o Brasil, orientações e atividades de formação. Nossa diretoria vem fazendo um trabalho de muita aproximação para que consigamos o resultado na ordem de quase 90%. O resultado fortalece o acompanhamento de rede.”

    O acompanhamento é realizado em cinco períodos bimestrais ao longo do ano. À frente desse trabalho, o MEC atua em parceria com cerca de 50 mil coordenadores municipais e estaduais, além de auxiliares da área educacional. Esses agentes recolhem as informações sobre a frequência escolar e registram no Sistema Presença.

    Condicionalidades – As famílias cadastradas no Bolsa Família cumprem as chamadas condicionalidades do programa. Uma delas é manter o percentual mínimo de 85% de frequência escolar para crianças e adolescentes com idades de 6 a 15 anos e de 75% para jovens de 16 e 17 anos. A meta é apoiar esses grupos.

    ”Grande parte dessas famílias é de pais analfabetos ou semianalfabetos”, explica Ximenes. “Então, não se pode ter em hipótese alguma uma característica punitiva. São famílias que precisam do apoio do Estado para que as próximas gerações tenham melhores condições de escolarização. Muitas vezes as crianças dessas famílias repetem ou abandonam, desistem da escola. Todos têm que ter uma trajetória escolar regular e essa iniciativa apoia, nesse sentido, visando ao acesso e à permanência na escola”.

    Assessoria de Comunicação Social 

Fim do conteúdo da página