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  • Professores da educação básica pública, comunitária, filantrópica e confessional que desenvolveram projetos pedagógicos, em suas escolas, desde o ano passado até maio último, podem concorrer ao Prêmio Professores do Brasil. O prazo para a inscrição vai até 15 de setembro próximo. Até sexta-feira, 29 de agosto, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação tinha registrado 3.392 inscrições.

    A oitava edição do prêmio vai selecionar 40 experiências, oito por região do país. Os trabalhos, segundo o regulamento, concorrem nas categorias temas livres (educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio) e temas específicos (educação integral, ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo). Cada professor pode concorrer com um trabalho.

    O docente selecionado, independentemente da categoria, receberá R$ 6 mil, troféu e certificado. Os primeiros colocados nas quatro subcategorias de temas livres e nas quatro de temas específicos — ao todo, oito experiências —, receberão adicional de R$ 5 mil. Os vencedores do prêmio extra serão conhecidos durante cerimônia em Brasília, em dezembro próximo.

    Além do dinheiro, os premiados terão as passagens custeadas pelo MEC para a viagem a Brasília, hospedagem e alimentação. Poderão também participar dos programas Sala do Professor e Salto para o Futuro, da TV Escola. As experiências serão publicadas na rede social do prêmio e seus autores, convidados a produzir vídeo, de até três minutos, sobre o projeto. As escolas em que os profissionais lecionam receberão placa comemorativa da oitava edição.

    Inscrição — A inscrição tem duas etapas. Na primeira, o candidato preenche formulário eletrônico, disponível na página do prêmio na internet, e o envia também pela internet. Na segunda, o professor relata a experiência, também em formulário eletrônico, imprime duas cópias e posta nos Correios. É necessário anexar cópias de documento de identidade e do CPF, além de declaração da escola que comprove o vínculo do professor com a unidade de ensino. Os documentos impressos devem ser encaminhados para o endereço constante no regulamento do prêmio.

    Desde a criação, em 2005, o Prêmio Professores do Brasil selecionou 240 experiências pedagógicas e premiou seus autores. Das duas primeiras edições (2005 e 2007), participaram apenas docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada ano foram premiadas 20 experiências. A partir de 2008, o prêmio foi ampliado para toda a educação básica, com a inclusão dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O número de relatos distinguidos subiu para 40.

    De acordo com os dados da Coordenação-Geral de Tecnologias da Educação Básica do MEC sobre a evolução das inscrições, em 2005 foram registradas 1.131 experiências; em 2007, 1.564; em 2008, 779; em 2009, 2.100; em 2011, 1.612; em 2012, 2.617; em 2013, 3.221.

    Mais informações e o regulamento podem ser conferidos na página do Prêmio Professores do Brasil na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • A oitava edição do Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação, vai selecionar experiências pedagógicas bem-sucedidas desenvolvidas por professores da educação básica. As inscrições começaram nesta segunda-feira, 2, e seguem abertas até 15 de setembro. Nesta edição, serão selecionados até 40 trabalhos, oito por região do país. O regulamento está disponível na página do prêmio.

    Os autores dos trabalhos premiados receberão R$ 6 mil, troféus e certificados. Os primeiros colocados em cada uma das oito subcategorias, que serão conhecidos apenas no dia da premiação, terão um adicional de R$ 5 mil. As escolas em que foram desenvolvidas as experiências vencedoras ganharão placa comemorativa.

    Podem concorrer ao prêmio professores em exercício nos sistemas públicos de ensino e em instituições comunitárias, filantrópicas e confessionais que mantenham convênio com as redes públicas de educação básica. Os educadores devem relatar projetos com resultados comprovados durante o ano letivo de 2013 ou de 2014, desde que tenham sido fechados até a data de início das inscrições.

    As experiências, conforme o regulamento, concorrem nas categorias temas livres e temas específicos. A primeira categoria abrange as subcategorias educação infantil, séries–anos iniciais do ensino fundamental, séries–anos finais do ensino fundamental e ensino médio. As subcategorias de temas específicos são educação integral, ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. Cada educador só pode concorrer com um trabalho.

    Inscrição – Na primeira etapa do processo de inscrição, o professor preenche o formulário e o envia pela internet. O relato da experiência é enviado pelos correios – sedex ou correspondência normal com aviso de recebimento. Nos dois casos, o prazo final é 15 de setembro.

    Com o relato, deve seguir cópia de documento de identidade e do CPF; atestado da secretaria da escola na qual o projeto foi desenvolvido, informando que o professor está no efetivo exercício da atividade docente; fotografias e recortes de jornais ou revistas nas quais o trabalho tenha sido divulgado.

    O trabalho e os documentos devem ser enviados para: Prêmio Professores do Brasil – 8ª edição; Programa Núcleo de Estudos de Ciência e Matemática (Pronecim); CAVG - Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça;
    Rua Ildefonso Simões Lopes, 2.791, Bairro Sanga Funda; Pelotas (RS), CEP 96060-290

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Prêmio Professores do Brasil

  • Permanecem abertas até o próximo domingo, 3 de julho, as inscrições para a terceira edição do Prêmio Inovação em Gestão Educacional. Até o momento, já foram cadastrados os projetos de 180 municípios de 22 unidades da Federação. Juntos, eles somam 271 experiências inovadoras em gestão educacional. Cada cidade pode registrar até quatro iniciativas que tenham contribuído para o desenvolvimento da educação básica de sua rede de ensino.  

    Entre as regiões, o Sudeste é a que apresenta o maior número de municípios participantes até agora, com 58. Logo depois vem o Nordeste, com 51. O Sul tem cadastradas 44 cidades, o Centro-Oeste, 15. Por último, está o Norte, com 12 municípios.

    Para participar do Prêmio Inovação, as experiências desenvolvidas pelos municípios devem estar em vigência e já apresentar resultado por meio de indicadores. Elas devem ser desenvolvidas pelos órgãos gestores de educação municipal e encaminhadas pelo respectivo dirigente municipal de educação até 3 de julho, data em que deverá ter, no mínimo, 18 meses de implementação.

    Todas as experiências cadastradas devem contemplar pelo menos um dos quatro grupos temáticos estabelecidos pelo Prêmio Inovação. São eles: gestão pedagógica, gestão de pessoas, planejamento e gestão, e avaliações e resultados educacionais. No fim das inscrições, cinco experiências serão escolhidas por área, totalizando 20 iniciativas, para avaliação in loco.

    As experiências pré-classificadas pela avaliação da comissão organizadora passarão a fazer parte do banco de experiências. Como premiação, os representantes dos dez projetos vencedores participarão de um evento de capacitação e receberão placa e certificado.

    Os municípios premiados nas edições de 2006 e 2008 poderão concorrer novamente, desde que apresentem novas experiências. A meta da premiação é incentivar e mobilizar os municípios, a fim de que tornem públicas as experiências inovadoras em gestão educacional municipal que contribuam para o cumprimento dos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Compromisso Todos pela Educação. Para ser considerado uma experiência inovadora, o projeto deve contribuir para a solução de problemas e desafios da educação básica.

    A comissão organizadora do prêmio é coordenada por representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, que contam com a parceria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Essa comissão indicará membros para compor a comissão julgadora do prêmio, que será dividida em subcomissões, para atender a cada área temática e selecionar experiências para as etapas de avaliação in loco e premiação.

    Assessoria de Imprensa do Inep  

    Página para a realização das inscrições
  • Experiências pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras darão prêmios a professor e escola, por meio da quarta edição do prêmio Professores do Brasil. Até 31 de agosto, podem se inscrever docentes da educação infantil e do ensino fundamental e médio que desenvolvam, na rede pública, ações pedagógicas que garantem o aprendizado dos alunos. Cada trabalho selecionado receberá R$ 5 mil. A escola na qual o professor leciona ganhará equipamentos audiovisuais ou multimídia no valor de R$ 2 mil.

    Professor da quarta série do ensino fundamental na escola municipal Professora Vera Lúcia Pinon Nery, em Macapá, Paulino Barbosa foi premiado na terceira edição. Ele concorreu com o projeto Resgatando o Prazer de Ler e Escrever a Partir de Histórias de Faz de Conta. O trabalho retrata o cotidiano e a realidade na qual o aluno está inserido. Os textos, elaborados pelos estudantes, são usados em atividades de outras disciplinas.

    “Encontrei no prêmio a oportunidade de mostrar experiências que, muitas vezes, começam e acabam entre as quatro paredes de uma sala de aula”, afirma o professor. “Achei que o projeto, ao ser divulgado, poderia contribuir com a prática de outros educadores.” O trabalho de Barbosa foi tão bem aproveitado que, este ano, será lançado um livro com os melhores textos produzidos pelos estudantes.

    De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas de formação e de materiais didáticos e tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB), o prêmio é um estímulo para que os professores mostrem suas experiências. As práticas pedagógicas podem ser jogos, brinquedos e outras atividades desenvolvidas com os alunos que resultem em melhorias do ensino e da aprendizagem.

    Categorias— A quarta edição do prêmio vai contemplar dez professores em cada uma das categorias — educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental, séries finais do ensino fundamental e ensino médio. A verba total do prêmio chega a R$ 280 mil. São R$ 200 mil para os professores e R$ 80 mil para as escolas.

    A SEB criou um hotsite (minipágina eletrônica) para divulgar o prêmio e oferecer informações às escolas e aos professores sobre os procedimentos de inscrição e envio dos projetos. O formulário que estará na página conterá as orientações, a partir da identificação do professor e da escola. Serão exigidas informações sobre formação acadêmica e prática pedagógica a ser relatada. Depois de inscrito o projeto, o professor enviará, pelos correios, a comprovação da experiência, com fotos, vídeos e ilustrações.

    Este ano, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) será responsável pelo recebimento dos projetos e análise dos documentos. A avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão de educadores e de especialistas convidados pelo Ministério da Educação.

    O prêmio Professores do Brasil é promovido pelo MEC em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Organizações dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). As fundações Bunge e SM e os institutos Pró-Livro e Votorantim são os patrocinadores.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Podem concorrer ao prêmio os professores da educação básica em exercício nas redes oficiais e em instituições que mantenham convênio com o ensino público (foto: Wanderley Pessoa/MEC – 28/3/07)Professores da educação básica que tenham desenvolvido experiências pedagógicas bem-sucedidas nas escolas podem participar do 7º Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação. As inscrições estão abertas até 30 de outubro. Nesta edição, serão selecionados até 40 trabalhos, oito por região do país.

    Para incentivar os educadores a participar do prêmio, o coordenador-geral de tecnologias da educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Maurício de Almeida Prado, esclarece que a experiência não precisa ser inédita ou inovadora, mas deve estar bem fundamentada, ser bem executada, bem-sucedida e ter produzido impacto na aprendizagem. “É esse tipo de projeto que o ministério quer conhecer, avaliar e premiar”, explica o coordenador. Até terça-feira, 17, 301 educadores tinham feito inscrição. A expectativa do MEC é ultrapassar três mil participantes.

    Os autores dos trabalhos receberão R$ 6 mil, troféus e certificados. Os primeiros colocados em cada uma das oito subcategorias, que serão conhecidos apenas no dia da premiação, terão um adicional de R$ 5 mil. As escolas em que foram desenvolvidas as experiências vencedoras ganharão placa comemorativa.

    Podem concorrer ao prêmio professores em exercício nos sistemas públicos de ensino e em instituições comunitárias, filantrópicas e confessionais que mantenham convênio com as redes públicas de educação básica. Os educadores devem relatar projetos com resultados comprovados durante o ano letivo de 2012 ou de 2013, desde que tenham sido fechados até a data de início das inscrições.

    As experiências, conforme o regulamento, concorrem nas categorias temas livres e temas específicos. A primeira, abrange as subcategorias educação infantil; séries–anos iniciais do ensino fundamental; séries–anos finais do ensino fundamental; ensino médio. As subcategorias de temas específicos são educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. Cada educador só pode concorrer com um trabalho.

    Inscrição— Na primeira etapa do processo de inscrição, o professor preenche o formulário e o envia pela internet. O relato da experiência é enviado pelos Correios — Sedex ou correspondência normal, com aviso de recebimento. Nos dois casos, o prazo final é 30 de outubro.

    Com o relato, segue cópia de documento de identidade e do CPF; atestado da secretaria da escola na qual o projeto foi desenvolvido de que o professor está no efetivo exercício da atividade docente; fotografias e recortes de jornais ou revistas nas quais o trabalho tenha sido divulgado.

    No momento de descrever o trabalho, os educadores devem prestar atenção aos critérios de avaliação — clareza e objetividade do relato e do conteúdo, respeito às normas da língua portuguesa, consistência pedagógica e conceitual, atendimento aos objetivos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em itens como sucesso escolar e qualidade da aprendizagem dos estudantes, permanência na escola, inclusão social, racial e digital.

    O trabalho e os documentos devem ser enviados para: Prêmio Professores do Brasil – 7ª edição. Programa Núcleo de Estudos de Ciência e Matemática (Pronecim). Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça. Rua Ildefonso Simões Lopes, 2.791, Bairro Sanga Funda. CEP: 96060-290, Pelotas (RS).

    Nas duas primeiras edições do prêmio, em 2005 e 2007, participaram professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada edição, houve 20 projetos ganhadores. A partir de 2008, o prêmio foi estendido a toda a educação básica. O número de selecionados subiu para 40.

    O regulamento e todas as informações para os concorrentes estão na página do 7º Prêmio Professores do Brasil na internet.  

    Ionice Lorenzoni
  • A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2011, que ocorrerá de 17 a 23 de outubro, em Bauru (SP), mobiliza escolas das redes públicas e privadas do país para participarem do Experimento Global PH do Planeta, sobre a qualidade da água. A realização do experimento ocorrerá de 17 a 20, como parte da programação do evento. Todas as escolas públicas receberam conjuntos para coleta e medição da água.

    Sob orientação e acompanhamento do professor, os estudantes devem trabalhar em pequenos grupos para medir o pH de uma fonte natural local de água, utilizando soluções indicadoras coloridas que fazem parte do jogo do experimento. A atividade envolve quatro etapas: coleta da amostra de água em uma fonte natural local; medição do pH da amostra de água local (e outras amostras, caso apropriado e desejado); análise dos dados e produção de um relatório; registro dos resultados na base de dados nacional do experimento global.

    Para participar é necessário apresentar corretamente as informações sobre data da coleta da água, fonte local, natureza (potável, fluvial, marinha, etc.), temperatura, quantidade de alunos envolvidos, nome da escola, cidade e estado. Cada turma de estudantes informará os valores médios dos resultados obtidos, que comporão o banco de dados nacional do experimento global, disponível no portal da Sociedade Brasileira de Química. Posteriormente, os dados serão incluídos em escala planetária no banco de dados global. (Global Experiment Database).

    No Brasil, as atividades estão sendo organizadas por entidades da química e por instituições de pesquisa, universidades e escolas, e têm o apoio de órgãos governamentais, como o (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência e Tecnologia e fundações de apoio à pesquisa. Fazem parte do experimento global a ser realizado durante o Ano Internacional da Química – AIQ 2011 – em todo o mundo. A atividade integra uma série de eventos propostos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac).

    Assessoria de Imprensa da SEB


    Veja o folheto com orientações para participar do experimento

    Confira
    a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

  • No projeto de extensão da UFPR, aulas sobre inércia, movimento, ondas e choques aproximam a teoria do cotidiano dos alunos (foto: feiradecursos.ufpr.com)Melhorar a compreensão sobre a física e a matemática por meio de aulas experimentais é o objetivo do Fibra: Brincando e Aprendendo. O projeto de extensão do Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR) demonstra na prática que os fenômenos físicos não são tão complicados quanto parecem. Aulas sobre inércia, movimento, ondas e choques aproximam a teoria do cotidiano dos alunos.

    Anualmente cerca de 8 mil alunos de escolas públicas e privadas da região metropolitana de Curitiba são recebidos no projeto. Os experimentos são coordenados pelos estudantes do quarto ano do curso de física da UFPR. Os futuros físicos não utilizam fórmulas, mas apenas demonstrações práticas. Nesse ambiente descontraído e lúdico, o raciocínio lógico-científico do aluno é estimulado, mostrando que aprender física pode ser divertido.

    Por esse motivo, Beatriz Santana, 30, visita o projeto todos os anos. “Deixo minha datas já fechadas, espero só abrir o ano letivo para ver horário e turma”, afirma a professora do Colégio Estadual Flávio Ferreira da Luz, em Curitiba. “Gosto muito que os alunos coloquem a mão na massa, e no Fibra conseguimos fazer isso. Eles voltam para o colégio motivados a estudar física.”

    Há cinco anos, quando conheceu o projeto, Beatriz levava somente os alunos do terceiro ano do ensino médio. Mas o sucesso dos experimentos de mecânica e cinemática foi tão grande, que a partir de 2012 as outras turmas do ensino médio começaram a frequentar o Fibra.

    Alice Brito, 17, participou do projeto durante três anos do ensino médio. Para ela, ver ao vivo a geração de energia, levar um choque, ou fazer o cabelo levantar é muito divertido. “No Fibra, aprendemos a teoria brincando. Quase tudo que usamos hoje de tecnologia veio desses experimentos”, afirma a ex-aluna de escola particular.

    A futura advogada conta ainda como os experimentos foram importantes para seu aprendizado. “Em 2014 caiu no Enem uma pergunta sobre o pêndulo de Newton, e eu só soube responder porque tinha visto o experimento na prática”, acrescenta a jovem.

    A simulação do céu noturno é outra atividade interessante oferecida pelo Centro de Divulgação de Física da UFPR por meio do Projeto Astro. Em um planetário móvel, os alunos do nono ano do ensino fundamental assistem projeções sobre as constelações ao mesmo tempo que recebem orientações do alunos da UFPR. Essas experiências visam a popularização da ciência, incentivando estudantes para carreiras científicas e tecnológicas.

    Serviços – Além do incentivo à ciência, a UFPR oferece gratuitamente serviços de assessoria jurídica nas áreas cível, penal, trabalhista e previdenciária. Durante o período letivo, também está disponível no campus universitário um pronto-atendimento odontológico. Serviços emergenciais e de odontologia social e preventiva, como por exemplo periodontia, prótese dentária, cirurgia, odontopediatria e implante dentário, são oferecidos à sociedade.

    Já os alunos de graduação e pós-graduação do curso de psicologia realizam um acompanhamento psicológico individual. Crianças, adolescentes, adultos e idosos em situações de risco, perda, ou com dificuldades de aprendizagem, podem solicitar o serviço na secretaria do curso.

    Outra iniciativa que busca aproximar a sociedade da comunidade acadêmica é o projeto do Núcleo de Comunicação e Educação Popular. Por meio de programas de rádio e TV e informativos impressos e on-line os estudantes promovem uma discussão sobre o papel e o sentido dos meios de comunicação em relação ao exercício da cidadania.

    Acesse a página da UFPR para conhecer os serviços disponíveis

     Entenda como participar do Fibra

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A professora Nathalie Sena levou seus alunos a superar dificuldades de aprendizagem escrevendo sobre animais (Foto: Mariana Leal/MEC) A educadora Nathalie Sena da Silva usou a atração dos alunos pelos animais para despertar o interesse pela leitura e pelo aprendizado. Oito meses após iniciado o projeto Se Liga na Bicharada, com um grupo de estudantes que apresentava distorção entre idade e série e déficit de atenção, eles escreveram a própria fábula a partir do livro O Sapo que Engoliu a Lua, de Celso Antunes.

    Nathalie, da Escola Municipal Presbítero José Bezerra, de Recife, está entre os 30 educadores que receberam o prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação, nesta quinta-feira, 3, em Brasília. Ela conta que os adolescentes, com idades entre 11 e 12 anos, eram passivos e mal conseguiam escrever o nome, mas se sentiam seguros e interessados quando falavam de animais. A professora decidiu então usar, durante as aulas, a publicação de Antunes, que fala de sonhos, otimismo, paciência, persistência e coragem.

    “Eles não só criaram a própria fábula (O Sapo e a Escada), como escreveram cartas ao autor”, revela Nathalie Sena. Antunes apoiou a publicação da iniciativa. Os estudantes, que antes sequer conseguiam assinar o nome, participaram de noites de autógrafos. A experiência desperta o interesse de outras turmas da escola, situada próxima a comunidades carentes na zona oeste da capital de Pernambuco.

    O efeito obtido pela educadora é exatamente o que o MEC procura identificar em todo o Brasil com a premiação: o rendimento dos alunos com as aulas. Essa é uma das exigências para participação no prêmio Professores do Brasil, que este ano foi integrado ao prêmio Gestão Escolar, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Dessa integração resultou a iniciativa Educadores do Brasil.

    Heroínas — Outro destaque da premiação foi a experiência da educadora María del Pilar Tobar Acosta com alunos do Centro de Ensino Médio de São Sebastião, região administrativa do Distrito Federal. O foco da iniciativa Heroínas sem Estátua foi instigar os alunos a conhecer personalidades femininas que estão fora dos livros didáticos.

    Segundo Pilar, há uma lacuna nos livros didáticos sobre as mulheres. “Só vamos trabalhar com autoras de literatura, como Raquel de Queiroz [1910-2003] e Clarice Lispector [1920-1977], a partir do terceiro ano”, afirma.

    A professora Maria del Pilar instigou seus alunos a escrever sobre personalidades femininas que não aparecem nos livros didáticos (Foto: Mariana Leal/MEC) Após uma abordagem sobre o universo feminino em sala de aula, a professora pediu aos alunos que representassem uma mulher em mais de uma linguagem. Ela trabalhou com 350 estudantes, em dois bimestres. Eles produziram obras de arte ou usaram fotografias e tecnologias para destacar as heroínas, que vão desde personalidades conhecidas mundialmente, como a mexicana Frida Kahlo [1907-1954], a inglesa Jane Austen [1775-1817] e a brasileira Chiquinha Gonzaga [1847-1935], até Tereza de Benguela, líder quilombola no século 18, ou mulheres que desempenham batalhas diárias, como a própria mãe.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Estudantes debateram a importância da terra, da água, do ar e do fogo na vida do planeta (Foto: Arquivo da Escola Indígena Itapó-AL)Em todo o país, 16.945 escolas do ensino fundamental participaram da etapa preparatória da 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente – Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis, que acontecerá de 23a 28de novembro, em Luziânia (GO), cidade do entorno de Brasília. O registro dos projetos escolares foi encerrado às 7 horas da manhã desta segunda-feira, 16.

    Entre os estados com maior participação de escolas se destaca o Ceará, com 2.226, seguido da Bahia (1.777), São Paulo (1.677), Santa Catarina (1.295) e Rio Grande do Sul (1.165). Em outubro, as comissões organizadoras das 27 unidades da Federação devem fazer as conferências estaduais para eleição dos delegados à etapa nacional. A fase estadual é obrigatória.

    Neste ano, estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental, público e privado, de escolas urbanas e rurais, debateram e construíram projetos em 16,9 mil escolas sobre um dos seguintes subtemas da 4ª Conferência: a importância que têm a terra, a água, o ar e o fogo na vida do nosso planeta. Também elegeram representantes na faixa de 11 a 14 anos para a fase estadual.

    A atividade dos coordenadores e dos estudantes nas conferências estaduais é avaliar os projetos das escolas e eleger os quatro melhores, um sobre cada subtema para levar ao evento nacional. Os alunos das escolas que tiverem projetos escolhidos vão automaticamente para a conferência nacional; os demais representantes serão eleitos nas plenárias estaduais. No conjunto, a conferência terá a participação de cerca de 700 estudantes.

    Trajetória- Promovida pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, a 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente – Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis tem como proposta fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino com a participação ativa das escolas na construção de políticas públicas. A primeira edição da conferência, em 2003, teve a participação de 15.452 escolas; a segunda, em 2005/2006, foi realizada em 11.475 escolas. Em 2009, o evento mobilizou 3,5 milhões de estudantes, educadores e comunidades.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no quadro as datas das conferências estaduais

    Acesse a página da 4ª Conferência

    Confira o número de escolas que fizeram conferências e respectivos estados
  • As inscrições para a 16ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia 2018 (Febrace), promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), serão recebidas até 30 de outubro. Podem participar estudantes matriculados no oitavo ou nono ano do ensino fundamental, no ensino médio ou técnico de instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Os estudantes devem ter no máximo 20 anos. São aceitos projetos individuais ou em grupos de até três pessoas, sempre com a participação obrigatória de um professor orientador.

    Os projetos podem ser enviados pela página da Febrace na internet, devendo se enquadrar nas áreas de ciências exatas, da terra, biológicas, da saúde, agrárias, sociais e humanas e de engenharia.

    Nessa primeira etapa de seleção, aproximadamente 150 professores da USP e de universidades parceiras avaliam os projetos. Cerca de 300 finalistas serão escolhidos para participar da mostra, em março de 2018, na USP.

    Os critérios utilizados para a escolha são: criatividade e inovação, conhecimento científico do problema, maneira como foram levantados os dados e conduzido o projeto, profundidade da pesquisa e clareza de apresentação na documentação do projeto.

    Durante o evento, os estudantes são avaliados por um corpo de 300 professores mestres e doutores, que selecionam os primeiros, segundos e terceiros lugares de cada categoria, que receberão troféus, medalhas e certificados. Além disso, várias instituições públicas e privadas também oferecem prêmios, como: estágios, bolsas de estudo, equipamentos eletrônicos, visitas técnicas e credenciais para participação em outras feiras nacionais e internacionais.

    A última edição da Febrace, em março de 2017, envolveu diretamente mais de 62 mil estudantes de todos os estados do Brasil, além do DF, que desenvolveram projetos investigativos e os submeteram diretamente ou através de uma das 126 feiras afiliadas.

    Acesse a página da Febrace

    Assessoria de Comunicação Social

     

  •  O Programa Nacional de Apoio a Feiras de Ciências (Fenaceb) foi concebido para, mediante o apoio a eventos como feiras de ciências, mostras científicas e outros similares, expandir e incrementar o ensino de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Entende-se por feiras de ciências ou mostras científicas, os eventos que contemplem exposição pública de trabalhos científicos realizados por crianças, jovens e adultos das escolas públicas. Os projetos planejados e executados por estes devem evidenciar a criatividade, o raciocínio lógico, a capacidade de pesquisa e de conhecimento científico.


    Contatos:

    Ministério da Educação
    Secretaria de Educação Básica
    Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica
    Coordenação-Geral de Tecnologia da Educação
    Telefone: (61) 2104-8280
    Fax: (61) 2104-9643
    E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

     

  •  

    Objetivos:

     

    Estimular e socializar as práticas de investigação científica nas escolas da rede pública nacional de ensino que ofertam ensino médio;

     

    Valorizar as escolas públicas que se destaquem por iniciativas e experiências inovadoras e bem-sucedidas destinadas ao desenvolvimento da formação científica junto aos alunos de ensino médio;

     

    Incentivar o desenvolvimento de projetos escolares de investigação científica nas diferentes áreas do conhecimento (Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas Tecnologia).

     

    Público-alvo:

     

    Escolas públicas federais, estaduais e municipais.

     

    Implementação:

     

    Trinta e nove escolas públicas de todo o Brasil recebem o Prêmio Ciências em três categorias:

     

    Estadual, na qual 27 escolas são selecionadas, uma por estado, para receber o prêmio de R$ 25.000,00;

     

    Regional, na qual se escolhem as 10 escolas com os melhores projetos, duas por região, que terão direito a um prêmio de R$ 40.000,00;

     

    Nacional, na qual são premiadas duas escolas, uma entre as inscritas da rede pública estadual e municipal e outra entre as da rede federal de ensino, que recebem um prêmio de R$ 60.000,00.

     

    Como participar:

     

    As inscrições para o Prêmio Ciências no Ensino Médio têm caráter institucional, ou seja, somente são aceitos projetos homologados pela direção da escola a que pertencem os alunos responsáveis e os professores orientadores do projeto. Cada escola só pode inscrever um projeto, no entanto, são aceitas inscrições de projetos oriundos de grupo de escolas, mas as escolas associadas não podem participar do concurso com a inscrição de outro projeto.

  • Os corredores lotados nos últimos dias da Bienal do Livro de São Paulo não deixaram dúvidas sobre o crescente interesse da população pela leitura. O saldo total de visitantes em 11 dias de evento foi de 750 mil. Só no último sábado, 18, foram 123 mil pessoas, público recorde na história desta bienal.

    A programação cultural com escritores, ilustradores e contadores de histórias no estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por sua vez, atingiu sua capacidade máxima, com cerca de 2 mil participantes nas 40 atrações.

    “Este espaço parece um oásis no meio de toda essa confusão lá fora”, disse o escritor Tino Freitas no sábado, referindo-se ao auditório climatizado de 50 lugares da autarquia. Integrante do Projeto Roedores de livros – que ajuda a despertar em crianças do entorno de Brasília o prazer pela leitura –, ele foi convidado para partilhar alguns contos populares ao som de seu violão e também falar um pouco sobre sua obra Controle remoto, selecionada pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola, do FNDE, e eleita como um dos 30 melhores livros infantis do ano pela revista Crescer em 2010.

    Oficina – Papel pardo, papelão, acetato e muitas massinhas coloridas foi o material que as crianças tiveram à disposição na oficina Ilustrando com massinha, de Luna Vicente. Antes de os visitantes colocarem, literalmente, a mão na massa, ela explicou técnicas de modelagem e como fariam um quadro com suas próprias criações. “Hoje, vocês serão os ilustradores”, desafiou Luna. “Pensem em um personagem de que vocês gostem muito e retratem uma situação da história”, orientou.

    Ao final, o resultado surpreendeu os pais da pequena Juliana, de 2 anos, e de Luciano, de 4 anos. “Não imaginei que os trabalhos ficariam tão bonitos”, disse Maria Aparecida Couto, a mãe.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Foi lançado nesta quarta-feira, 28, em Brasília, o festival Curta Histórias, que fomenta a produção de filmes curtas-metragens realizado nas escolas das redes públicas. A iniciativa tem como objetivo pensar a história da África e dos africanos no Brasil a partir da representação de crianças e adolescentes.

    O festival busca promover a pesquisa e análise crítica de estudantes e professores sobre a influência africana no processo de formação nacional e da diversidade étnico-racial brasileira.

     

    De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Evaristo, os curtas são uma forma de pensar a cultura e a história da África e dos afro-brasileiros a partir da visão das crianças. “Com este festival queremos trazer histórias, memórias, o dia a dia, as reflexões e os desafios das crianças e adolescentes brasileiros”, afirmou Macaé.

     

    O Festival Curta Histórias é uma parceria da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) com a Fundação Casa da Árvore, Unesco, Fundação Vale e a Fundação Telefônica e foca na participação de estudantes de escolas públicas vinculadas ao Mais Educação e ao Ensino Médio Inovador, e também nos beneficiários do Projovem.

     

    A página do festival na internet entra no ar no dia 16 de setembro.


    Diego Rocha

     

  • Estudantes do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil podem fazer a inscrição, até 7 de outubro, para participar do 2º Festival Nacional Imagens EMdiálogo. Eles devem produzir vídeos com duração máxima de cinco minutos que abordem a qualidade da educação no país. O tema para a produção é A Escola, a Aula e Eu.

     

    Os vídeos podem ser realizados nas modalidades de ficção, documentário, animação ou experimental. Os estudantes devem usar a tecnologia disponível, como filmadoras de uso doméstico, câmaras de celulares, fotografia digital, softwares de edição de imagens e som e imagens de arquivo da web. “O que está em jogo é a linguagem digital, a possibilidade de uma nova escrita, a partir das novas tecnologias que estão à mão desses estudantes”, explica Geraldo Pereira, responsável pela coordenação do evento.

     

    Para a seleção, serão avaliados itens como adequação do filme ao tema do festival, originalidade e reflexão sobre o cotidiano escolar e a vida do estudante no ensino médio. A lista dos vídeos selecionados será divulgada em 14 de outubro. Os três primeiros colocados participarão, em novembro próximo, da 12ª edição do Festival Arariboia Cine, em Niterói (RJ).

     

    O Festival Imagens EMdiálogo é promovido pelo portal EMdiálogo Ensino Médio, uma das iniciativas da rede de parceria formada por nove universidades federais. É coordenado pelo Observatório Jovem da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e tem o apoio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.

     

    O festival é realizado totalmente on-line, no portal. Os vídeos inscritos poderão ser vistos a partir de 18 de outubro. As inscrições a postagem do vídeo devem ser feitas na página do festival na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Ficha de Confirmação da Inscrição

    Ficha de Inscrição do Professor Formador-Tutor

  • As escolas públicas e particulares do ensino médio têm prazo de três anos, a contar de 2009, para oferecer plenamente as disciplinas de filosofia e sociologia a todos os estudantes. A regra está na Resolução nº 1/2009, da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.


    O presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, César Callegari, explica que a Lei nº 11.684/2008, que tornou obrigatório o ensino das duas disciplinas no ensino médio, não fixou prazo, mas que é atribuição do conselho interpretar as mudanças na Lei (9.394/1996) de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).


    A resolução do CNE diz que a inclusão de filosofia e sociologia deve começar em 2009 em, pelo menos, um dos anos do ensino médio, de preferência na primeira série. A inclusão das disciplinas deve se completar em 2011 nas escolas com três anos de ensino médio e em 2012 para os cursos de quatro anos.


    César Callegari diz que o número de professores habilitados (com licenciatura) em filosofia e sociologia é pequeno e que equivale às disciplinas de física, química e matemática, mas que isso não o atemoriza. Para Callegari, “é preciso ter a ousadia de garantir ao aluno o direito de aprender e empurrar as autoridades para que invistam na formação de professores e na produção de materiais didáticos”.


    As dificuldades que terão os sistemas estaduais e as escolas para oferecer filosofia e sociologia, diz o presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, não serão diferentes do que acontece com as demais disciplinas. Ele dá dois exemplos dessa situação: 60% dos professores de português que lecionam no ensino médio têm habilitação na área; em química e física, apenas 10% que estão nas mesmas salas de aula têm a licenciatura específica. O esforço, portanto, diz, deve ser de todos, para que os estudantes brasileiros tenham garantidos direitos que têm seus colegas da Europa e dos Estados Unidos.


    Enem – Na avaliação do professor Callegari, a obrigatoriedade do ensino de filosofia e sociologia chega no momento importante da transição do vestibular tradicional praticado nas instituições de ensino superior, pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que exige interpretação e não decoreba. A filosofia, explica, oferece ferramentas que ajudam os jovens do ensino médio não só a pensar, mas desenvolver o pensamento crítico e a não achar que tudo está pronto. “O pensamento não é um estalo, é um avanço histórico.” Já a sociologia contribui para o conhecimento da sociedade, dos processos históricos e para o exercício pleno da cidadania.


    A Resolução CNE nº 1/2009 foi publicada no Diário Oficial da União, seção 1, página 92, em 18 de maio.


    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Tereza SobreiraA Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba, gradualmente, com a incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre o dinheiro do governo federal destinado à educação.

    O texto aprovado assegura o direito à educação básica gratuita para as pessoas entre quatro e 17 anos, da educação infantil ao ensino médio.

    Como a proposta foi alterada pelos deputados em relação à que havia sido aprovada pelo Senado, ela voltará para nova votação entre os senadores.

    Com o fim da DRU para a educação, o MEC passará a contar com cerca de R$ 9 bilhões a mais por ano em seu orçamento. Hoje a DRU retira 20% dos recursos destinados à educação, provenientes de arrecadação de tributos e contribuições federais.

    Pela proposta aprovada, em 2009 e 2010 a alíquota que era de 20% cai para 12,5% e 5%, respectivamente. Em 2011, não haverá mais a incidência da DRU na educação.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC
  • A final do Prêmio Professores do Brasil ocorrerá na próxima segunda-feira, 18, na Praça das Artes, em São Paulo, a partir das 14h30. Durante a cerimônia, serão divulgados os seis vencedores nacionais de cada uma das categorias da premiação, que receberão R$ 5 mil cada. Ao todo, foram inscritos 3.494 projetos em todo o país.

    “Queremos dar destaque para experiências inovadoras e que sirvam de exemplo e inspiração para outros professores. Muitos vencedores, no início, não acreditavam que a experiência desenvolvida em sala de aula fosse importante e merecesse ser premiada. Esperamos que os professores, dentro das suas realidades, apliquem as experiências. Com isso, vão ganhando confiança e apoio também das escolas”, ressalta o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares.

    O valor do prêmio se somará aos R$ 7 mil pagos a cada um dos 30 vencedores da etapa regional, a uma viagem à Irlanda para participação em programa de capacitação apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além de troféu e equipamentos de informática com conteúdo educativo para as escolas em que trabalham.

    Os vencedores sairão da lista dos 30 ganhadores regionais nas categorias: educação infantil/creche, educação infantil/pré-escola, ensino fundamental/ciclo de alfabetização, ensino fundamental/quarto ao quinto ano, ensino fundamental/sexto ao nono ano e ensino médio.

    Também há a categoria temáticas especiais, que tem entre as premiações uma viagem de uma semana a Londres para participação em atividades educativas, palestras e visitas a museus; R$ 5 mil em dinheiro; e visita ao Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo. Os vencedores também participam até a esta quarta-feira, 13, de oficinas e palestras na capital paulista.  

     “É uma edição especial e a expectativa é grande em relação à participação desses professores. A intenção é valorizar esses profissionais que estão na linha de frente e buscam melhorar a qualidade da educação pública”, reforça o coordenador-geral de Apoio a Certames e Programas Especiais do MEC, Joselino Goulart Junior.

    Esta é a décima edição do Prêmio Professores do Brasil, que tem o objetivo de reconhecer e divulgar o trabalho de docentes que contribuam para a melhoria da educação básica, valorizando e estimulando seu papel na formação das novas gerações. Participam do concurso educadores de escolas públicas de todo o Brasil. Durante a cerimônia, será lançado um livro em comemoração às dez edições do prêmio.

    Confira os ganhadores da etapa regional e das temáticas especiais no hotsite do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Durante o primeiro encontro regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, ocorrido em Curitiba, de 3 a 5 de novembro, foram selecionados os 38 finalistas que concorrem, no gênero crônica, à etapa nacional da olimpíada, prevista para 29 de novembro, em Brasília.

    Além de medalha de prata, cada finalista ganhou um aparelho de som portátil. O professor ou professora de língua portuguesa que orientou o trabalho do candidato também recebeu a mesma premiação e a escola terá uma placa de homenagem.

    Os professores concorreram também à seleção de relato de prática, em que registraram as atividades desenvolvidas com os alunos, dificuldades e superações durante a escrita dos textos. Os autores dos sete melhores relatos receberam certificado e um aparelho de DVD.

    O Lugar Onde Vivo é o tema desenvolvido nos quatro gêneros literários da olimpíada: crônica, poema, memórias e artigo de opinião. Os 20 vencedores, sendo cinco de cada gênero literário, serão anunciados na etapa nacional.

    Para a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, além do concurso, o formato da olimpíada tem o mérito de focar na formação do professor e respeitar o lugar onde vivem os participantes, já que este é o tema dos trabalhos.

    Segundo Maria Estela Bergamin, gerente de projetos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada, os professores foram hábeis ao seduzir os alunos para a produção das crônicas e puderam constatar que eles são capazes de escrever. “Durante os dois meses de trabalho, teve professor que além de estimular os alunos, se organizou para fazer atendimento individual. Nos relatos foram registrados desdobramentos incríveis das atividades da olimpíada”, comemora.

    Premiação- A cerimônia de premiação, ocorrida no Teatro Fernanda Montenegro, localizado no Shopping Batel, foi marcada pela vibração dos 125 semifinalistas do gênero crônica e seus respectivos professores. Os estudantes concorreram com 4.342 candidatos do 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio, na etapa estadual. Cada um dos semifinalistas recebeu medalha de bronze e R$ 200,00 em livros comprados em livraria montada no local do encontro.

    Para a professora Maria Inês Resende, de Barbacena, Minas Gerais, o mais importante da olimpíada não é o prêmio em si, mas o processo que ele desencadeia em todo o país. “Isso é um resgate da cidadania”, disse com voz embargada e olhos marejados. Maria Inês é professora de português em uma escola da periferia da cidade, a Escola Municipal Crispim Bias Fortes, que, segundo ela, é onde estudam os “invisíveis” da cidade.

    Mas uma das 38 crônicas selecionadas na etapa regional da olimpíada foi escrita por seu aluno do 9º ano do ensino fundamental, Gabriel Batista da Silva, 14 anos, que além dos prêmios ganhou notoriedade na imprensa de seu estado. Tímido, Gabriel fala pouco e quer mais é comemorar a conquista com os novos cronistas e amigos que fez durante o encontro. Ele escolheu falar do melhor lugar do seu bairro: uma quadra de esportes frequentada por toda a comunidade. “Aquele é um lugar mágico para ele”, contou Maria Inês.

    Para a professora, as atividades da olimpíada quebraram a rotina da escola e com isso o conteúdo fez mais sentido para os estudantes. “Conseguimos publicar os textos em banners e depois, ao passar pelo bairro, vi que algumas famílias exibiam o material na parede externa de suas casas, tal era o orgulho”, relatou emocionada.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Veja a lista dos finalistas na categoria crônica.

    Republicada com correção de informações

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