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  • Crianças da zona rural de 21 municípios de Rondônia passarão a ir para a escola em ônibus novos, padronizados e atestados pelo Inmetro. Os prefeitos assinaram convênios com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), referentes ao programa Caminho da Escola, nesta quarta-feira, 28.

    Serão investidos R$ 4,1 milhões na compra de 26 ônibus escolares para os 21 municípios de Rondônia que firmaram convênio. Até o fim deste ano, será a vez de outros sete municípios do estado, totalizando investimento de R$ 5,1 milhões na aquisição de veículos para as 28 localidades. Para 2010, está prevista a destinação de mais R$ 7 milhões, no total.

    “Estamos renovando uma frota imprópria utilizada até então, que não deveria transportar seres humanos, quanto mais crianças”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Os novos ônibus, mais confortáveis e seguros, têm, inclusive, o papel de reforçar os laços entre a criança, a família e a escola”, enfatizou.

    O presidente do FNDE, Daniel Balaban, lembrou que, este ano, 2 mil municípios em todo o país foram contemplados pelo Caminho da Escola, somente com recursos federais. “Não veremos mais crianças que moram longe da escola indo a pé, nem em carroças ou caminhões”, disse. Balaban ainda destacou que os ônibus do programa têm durabilidade de dez anos.

    O Caminho da Escola foi criado em 2007 e faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é padronizar e renovar a frota de veículos escolares no país. Há três formas para estados e municípios participarem do programa: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão eletrônico; via convênio firmado com o FNDE, ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferece linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.

    A previsão para 2009 é de que sejam investidos R$ 327,3 milhões na distribuição de 1.960 veículos a 1.675 municípios brasileiros, incluindo os 21 de Rondônia que já firmaram o convênio e outros sete que o farão até o fim do ano. A iniciativa faz parte da estratégia do governo federal de dar apoio, até 2010, aos 1.827 municípios considerados prioritários, classificados com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Letícia Tancredi
  • Termina na próxima quarta-feira, 30, o prazo para que os municípios encaminhem ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) os dados sobre investimentos feitos em educação no ano passado. Quem não cumprir o prazo pode ficar sem receber recursos de convênios firmados com o governo federal. O prazo é mais longo para os estados e o Distrito Federal, que devem enviar as informações até 31de maio.

    Para encaminhar os dados, municípios e estados devem baixar a versão 2013 do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) no portal eletrônico do FNDE, inserir as informações e enviar pela internet.

    Caso não cumpram os prazos ou não comprovem investimento de 25% do orçamento em educação, os entes federativos ficam inadimplentes no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) do governo federal. Com isso, deixam de receber os recursos de transferências voluntárias da União e ficam impossibilitados de firmar novos convênios com órgãos federais.

    O Siope coleta, processa e divulga informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com o objetivo de dar transparência aos investimentos em educação no país. Se o estado ou município não investir no mínimo 25% do seu orçamento total em manutenção e desenvolvimento do ensino, o FNDE envia, automaticamente, um comunicado aos tribunais de contas estaduais e ao Ministério Público informando o não cumprimento da norma.

    Prestação de contas – Também termina em 30 de abril o prazo para envio da prestação de contas, referente ao ano de 2013, de três programas educacionais gerenciados pelo FNDE: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Gestores estaduais e municipais que receberam recursos desses programas no ano passado precisam encaminhar os dados por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC/Contas Online), disponível no portal eletrônico do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse a versão 2013 do Siope

    Acesse o portal eletrônico do FNDE

    Acesse o Sistema de Gestão de Prestação de Contas

  • Cerca de 70 técnicos e secretários municipais de educação do Paraná participarão, nos dias 29 e 30 de junho, de encontro em Curitiba para esclarecer dúvidas sobre a elaboração de seus planos de ações articuladas (PAR). Realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a capacitação conta com a parceria da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná.


    O PAR é o planejamento plurianual da política educacional de cada estado e município com o objetivo de melhorar a qualidade da educação do país. O atual abrange o período de 2008 a 2011 e serve de base para a cooperação técnica e financeira do Ministério da Educação. Dos 399 municípios do Paraná, 14 ainda não fizeram o plano e 17 estão na fase de diagnóstico.


    Em todo o país, quase cinco mil prefeituras elaboraram o PAR. Dessas, mais de 1.900 assinaram termo de cooperação com o MEC, entre eles os 1.827 municípios priorizados, aqueles com os mais baixos índices de desenvolvimento da educação básica.


    Segundo Donizeth Aparecida Telles Nogueira, técnica do FNDE, a capacitação visa prioritariamente municípios sem o plano, mas também beneficia prefeituras com o planejamento avançado, como ocorre no Paraná. “Muitos sentem necessidade de maior entendimento sobre todo o processo, o que é muito positivo, pois demonstram interesse”, afirma ela.


    Programação – No primeiro dia, haverá oficina para demonstração de como inserir os dados da situação municipal no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec) para fazer o diagnóstico. A oficina continua no dia 30, agora sobre a elaboração do planejamento no sistema. O evento será no Hotel Paraná Suíte – Lourenço Pinto, 456, em Curitiba (PR). 


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • As coordenações de três programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vão promover capacitação e visitas de monitoramento, nesta semana, em cinco municípios do Estado do Rio de Janeiro: Miguel Pereira, Paty do Alferes, Engenheiro Paulo de Frontin, Vassouras e Mendes. Durante a ação, 150 participantes, entre gestores municipais e estaduais, diretores de escola e conselheiros, receberão orientações sobre os programas de merenda, de transporte escolar e Dinheiro Direto na Escola.

    Nesta terça e quarta-feira, 31 e 1º de abril, ocorrerão as visitas de monitoramento. Os técnicos do FNDE percorrerão escolas estaduais e municipais dos cinco municípios para verificar a execução dos programas, identificar possíveis falhas e orientar os gestores responsáveis.

    Na quinta-feira, 2, pela manhã e à tarde, haverá capacitação sobre o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Na manhã de sexta, 3, a palestra é sobre o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). À tarde, será a vez do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A capacitação ocorrerá no Centro Cultural de Miguel Pereira (Praça João XXIII, n° 99, Centro).

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Porto Alegre – A presidenta Dilma Rousseff, acompanhada do secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, entregou 25 ônibus para 15 municípios do Rio Grande do Sul, em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 12, em Porto Alegre. Os veículos fazem parte do Programa Caminho da Escola, coordenado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Desse total, 22 veículos foram adquiridos com recursos via transferência direta da União e três com recursos municipais. O valor do investimento destes modelos é de R$ 3.532.274,00.

    Em 2012, R$ 47 milhões foram transferidos pelo FNDE ao governo do Rio Grande do Sul, para aquisição de 200 ônibus escolares que ainda serão entregues. Desse total, 22 foram entregues na cerimônia desta sexta-feira.

    O secretário-executivo ressaltou a importância do programa de transporte escolar do MEC. Segundo ele, ações assim são essenciais para o fortalecimento das condições de acesso dos alunos à escola. “Os ônibus garantem condições para as crianças chegarem com segurança à escola”, salientou.

    Conforme informações do FNDE, as fornecedoras dos ônibus (todos produzidos no Brasil) preveem que até final de maio todos os veículos contratados com recursos de 2012 serão entregues.

    De 2008 a 2012, foram distribuídos aos municípios do Rio Grande do Sul 1.597 ônibus, dos quais 960 foram adquiridos com recursos do governo federal, com investimento de R$ 195,2 milhões. Desse total de ônibus, 481 foram financiados pelo BNDES e 156 foram adquiridos com recursos próprios dos municípios.

    Programas- O FNDE coordena dois programas voltados para promover melhorias no transporte escolar. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) garante o acesso dos alunos das áreas rurais, enquanto o Caminho da Escola visa renovar e padronizar a frota de veículos e embarcações, assegurando mais qualidade e segurança.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os municípios que demoraram a prestar contas ou a legalizar o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) receberam somente agora a oitava e a nona parcelas do Programa Nacional de Alimentação Escola (Pnae). Eles podem dispor, no total, de aproximadamente R$ 21,5 milhões, transferidos na quarta-feira, 18, e na quinta, 19, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A última das dez parcelas referentes a 2009 deve ser repassada até 5 de dezembro.

    Os recursos devem ser usados na aquisição e no fornecimento da alimentação dos alunos matriculados em escolas públicas de todo o país, da creche ao ensino médio e da educação de jovens e adultos. São contemplados os estudantes de escolas urbanas, rurais, de áreas remanescentes de quilombos e das aldeias indígenas.

    Os recursos transferidos estão detalhados na página eletrônica do FNDE.

    Lucy Cardoso
  • O Ministério da Educação repassou nesta semana mais R$ 390,5 milhões para prefeituras e secretarias municipais de educação em todo o país. O valor é referente à sétima parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).

    Desse total, R$ 334,95 milhões foram destinados à alimentação escolar de cerca de 40 milhões de estudantes das redes públicas, filantrópicas e comunitárias. Com o objetivo de melhorar as condições nutricionais e de aprendizagem dos estudantes, o MEC já repassou R$ 2,3 bilhões ao Pnae em 2016.

    A secretária de educação do município de Jurema (PI), Ana Paula Dias, destaca a importância do repasse para manter a alimentação de cerca de 1,2 mil estudantes da educação infantil e do ensino fundamental. “Tem muitas crianças carentes no nosso município. Tem umas que chegam à escola pela manhã e que não comeram nem um biscoito, nem tomaram um copo de leite, nada”, lamenta.

    Segundo Ana Paula, a merenda é fundamental na alimentação desses alunos. “Na escola, a responsável pela merenda é a nossa nutricionista. Ela planeja, elabora, acompanha e avalia o cardápio de acordo com a faixa etária de cada aluno”, explica.

    Transporte – O restante do repasse, R$ 55,6 milhões, foi destinado ao Pnate, para atender cerca de 4,2 milhões de estudantes da educação básica residentes em área rural. Nesse ano, o programa já recebeu outros R$ 392,6 milhões. Os recursos podem ser utilizados para despesas com manutenção de veículos escolares e para contratação de serviços terceirizados de transporte.

    Para o secretário estadual de educação do Ceará, Idilvan Alencar, é necessária a parceria entre estados e municípios para gerenciar de forma eficiente os recursos destinados ao transporte. Ele explica que os repasses consideram o número de alunos matriculados e o índice de territorialidade, que leva em conta fatores como a extensão das vias e a pavimentação das estradas, por exemplo. Portanto, a destinação da verba é avaliada de acordo com a demanda do município.

    “Nós fazemos convênios com os municípios, repassamos esses recursos e dialogamos sobre as necessidades de recursos complementares, quando for o caso”, acrescenta Alencar. “O estado está investindo em construção de escolas rurais e essa ação [do repasse ao transporte escolar] é muito forte e muito relevante. O Ceará tem o acesso a matrículas nos anos iniciais praticamente próximo de 100%; isso se dá em torno dessa facilidade.”

    Os programas de transporte e alimentação escolar são gerenciados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O cálculo do repasse é feito levando em consideração o número de estudantes registrados no censo escolar realizado pelo MEC no ano anterior ao do atendimento.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Recursos do FNDE permitirão a construção de 520 creches em 223 municípios. (Foto: Arquivo MEC)Já foram selecionados os primeiros municípios que receberão recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a construção de creches e quadras poliesportivas, no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do FNDE para 2011 é patrocinar a edificação de 1.500 creches e 2.500 quadras.

    Duzentos e vinte e três municípios serão contemplados com verbas para a construção de 520 escolas de educação infantil e 98, para a edificação de 213 quadras de esporte cobertas. Os valores ainda não estão definidos. Agora, esses municípios vão formalizar contrato de repasse com o FNDE para receber o dinheiro. “Os municípios contemplados nesta primeira chamada se cadastraram no sistema integrado de monitoramento, execução e controle do MEC entre setembro e outubro de 2010 e já tiveram seus pleitos aprovados”, afirma Tiago Radunz, coordenador-geral de infraestrutura educacional do FNDE.

    Grupos

    Os primeiros contemplados fazem parte dos grupos 1 e 2 do PAC 2. O grupo 1 é formado pelas 12 maiores regiões metropolitanas do país e por municípios com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes nas regiões Sudeste e Sul. Este grupo atinge cerca de 60% da população brasileira. No grupo 2 estão os municípios com 50 mil a 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 50 mil a 100 mil habitantes no Sudeste e Sul.

    Os processos do grupo 3, dos municípios com até 50 mil habitantes, ainda estão em análise. Até abril, o FNDE deve divulgar outras duas listas com os demais municípios a serem beneficiados este ano.

    Pendências

    Na análise dos processos dos grupos 1 e 2, técnicos do FNDE constataram que muitos não cumpriram todas as exigências técnicas para a aprovação. Essas cidades têm até o dia 31 de janeiro para resolver as pendências e poder concorrer aos recursos para creches e quadras esportivas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja a lista de municípios contemplados

  • Os municípios que não tiverem senha ativa no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec) e quiserem participar do monitoramento do Plano de Ações Articuladas (PAR) que será iniciado nesta quinta-feira, 23, precisam se recadastrar no sistema.

    Segundo a diretora de assistência a programas especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Renilda Peres de Lima, responsável pelo monitoramento, até o momento algumas prefeituras ainda não fizeram o novo cadastro.

    Para a secretaria municipal de educação solicitar uma nova senha de acesso ao Simec, é necessário entrar no sistema, pelo endereço do Ministério da Educação na internet, precedido da palavra simec, e, conforme o caso, clicar em “solicitar cadastro” ou em “esqueceu sua senha?”. A diretora Renilda avisa: “Sem o cadastro, não há como ter acesso ao Simec e, portanto, fazer o monitoramento.” 

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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    Plano de Ações Articuladas será monitorado pelo MEC.
  • Estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Nacional do Proinfância, a ser realizado de 25 a 29 de maio, em Brasília. Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, o evento objetiva orientar municípios quanto ao cumprimento de exigências técnicas na elaboração de propostas de recebimento de recursos federais para a construção de creches e pré-escolas.

    Com público estimado de 1.300 participantes – exclusivamente engenheiros e arquitetos designados pelas prefeituras para desenvolver os projetos de implantação das obras –, o encontro atenderá os municípios prioritários do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). “A responsabilidade do FNDE é disseminar conhecimento técnico para apoiar os municípios na execução de seus planejamentos educacionais”, afirma o coordenador geral de análise de projetos, Tiago Lippold Radunz.

    A programação abordará temas como habilitação da entidade, documento de dominialidade, propositura de convênio, documentação de engenharia e monitoramento de obras. Haverá, ainda, um dia apenas para atendimento técnico individualizado.

    Acessibilidade – O objetivo do programa é transferir recursos ao Distrito Federal e aos municípios que aderiram ao Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR) para a construção e a aquisição de equipamentos e móveis para creches e pré-escolas públicas de educação infantil.

    As escolas construídas ou reformadas no âmbito do programa devem dar prioridade à acessibilidade, fazendo as adequações necessárias, a fim de permitir seu uso por pessoas com deficiência. Entre outras exigências, precisam criar e sinalizar rotas acessíveis para ligar os ambientes de uso pedagógico, administrativo, recreativo, esportivo e de alimentação (salas de aula, fraldários, bibliotecas, salas de leitura, salas de informática, sanitários, recreio coberto, refeitório, secretaria etc).

    973 escolas – Entre 2007, ano de sua criação, e 2008, o Proinfância investiu na construção de 973 escolas em 939 municípios. A meta para 2009 é financiar mais 500 unidades, assim como em 2010. No total, os recursos transferidos por meio do programa devem ultrapassar a marca de R$ 1,8 bilhão de 2007 até o fim de 2010. Somente em 2009, o orçamento previsto é de R$ 441,47 milhões.

    As inscrições para o 1º Encontro Nacional do Proinfância vão até 12h do dia 15 de maio e devem ser feitas via formulário.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Municípios terão recursos para a construção de creches de pequeno porte (Foto: João Bittar)Os municípios considerados prioritários no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) já podem pedir ao governo recursos para a construção de creches. As unidades poderão atender no máximo 120 crianças até seis anos, em dois turnos, ou 60, em turno integral. As prefeituras interessadas em firmar convênios para a construção têm prazo até o dia 31 para enviar a documentação completa ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


    Criado em 2007, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) presta assistência financeira a estados e municípios para construir, mobilizar e equipar creches e pré-escolas públicas. “Com o projeto, pretendemos atender a realidade de municípios de menor porte, com menos demanda na educação infantil”, afirma Tiago Radunz, coordenador-geral de infraestrutura educacional do FNDE.


    “É imprescindível a comprovação da dominialidade dos terrenos por parte das prefeituras”, afirma Radunz. O tamanho ideal do terreno é de 60m x 50m, mas o projeto pode ser adaptado para lotes menores, de 45m x 35m.  “Também é fundamental que os documentos de engenharia atendam todas as exigências do FNDE, conforme a cartilha técnica para elaboração do projeto de implantação.”


    Desde 2007, o FNDE repassa recursos para a construção de creches do tipo B, com capacidade para 224 crianças, em dois turnos. Entre 2007 e 2008, foram financiadas obras para 1.024 unidades. A meta, este ano, com orçamento previsto de R$ 441,47 milhões, é financiar mais 500, mesmo número previsto para 2010. No total, os recursos devem ultrapassar R$ 1,8 bilhão até o fim do próximo ano.


    Documentação — O projeto básico da creche tipo C, que prevê 565 metros quadrados de área construída, salas de atividades, pátio coberto, secretaria, cozinha e sanitário para pessoas com deficiência, pode ser consultado na página eletrônica do FNDE. Toda a documentação deve ser enviada por meio de ofício, com a especificação Proinfância, tipo C. Os documentos são os mesmos exigidos para o projeto tipo B.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Municípios atendidos pelo programa Territórios da Cidadania receberão recursos para a compra de veículos escolares do programa Caminho da Escola. Serão beneficiados 548 municípios, que poderão renovar a frota e garantir o acesso e a permanência dos alunos nas escolas da rede pública de educação básica.

    Responsável pela liberação dos recursos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) selecionou municípios com menos de 50 mil habitantes que não receberam recursos do Caminho da Escola em anos anteriores. Minas Gerais foi o estado com mais cidades beneficiadas (109). Em seguida vêm Rio Grande do Sul (90) e Paraná (48).

    Para receber os recursos, os prefeitos das cidades selecionadas precisam validar o termo de compromisso no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). “Quanto antes validar o termo de compromisso no sistema, mais cedo o município receberá os recursos para aquisição dos veículos”, afirma o coordenador-geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza.

    O programa Territórios da Cidadania, do governo federal, tem o propósito de promover o desenvolvimento econômico em regiões de baixo índice de desenvolvimento humano [IDH] com semelhantes características econômicas e culturais. A participação social e a integração de ações entre governo federal, estados e municípios são fundamentais na elaboração da estratégia de desenvolvimento dessas regiões.

    A lista dos selecionados pode ser consultada pela internet, na página do eletrônica do FNDE. Também estão disponíveis as instruções para validar o termo de compromisso no Simec.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Escolas de 180 municípios terão recursos para a construção de 220 quadras poliesportivas (foto: Wanderley Pessoa) O governo federal vai liberar recursos a 358 municípios para a construção de 360 unidades de educação infantil e a 180 para a instalação de 220 quadras poliesportivas. Será o quarto repasse deste ano para tal fim, como previsto na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Foram contempladas cidades com até 50 mil habitantes.

    Para receber os recursos, os gestores de cada município precisam formalizar contrato com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Neste primeiro semestre, 827 municípios foram selecionados para erguer 1.216 unidades de educação infantil; outros 415, para receber 674 quadras.

    O FNDE põe à disposição das prefeituras dois projetos de escolas de educação infantil. O tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes. O tipo C, que atende 120 crianças, também em dois turnos, tem quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B.

    Os recursos podem contemplar também projetos dos municípios, desde que atendam os padrões de qualidade exigidos pelo FNDE. No caso da quadra de esportes, o projeto é único e obrigatório.

    A relação dos municípios contemplados consta da Resolução do FNDE nº 29, do dia 9 último, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 10, seção 1,  páginas 27 a 30.


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Produtores rurais e gestores educacionais do Rio Grande do Norte participam nesta quinta-feira, 28, e na sexta, 29, em Natal, de seminário destinado a discutir os problemas locais e apontar soluções para a compra direta de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar no estado. O encontro é promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Os participantes do seminário também tomarão conhecimento das normas da compra direta dos produtos, sem necessidade de licitação. A produção familiar local será detalhada para que gestores e diretores escolares saibam quais os alimentos encontrados em cada região produtora do estado. O encontro permitirá um contato mais amplo entre os agricultores, que normalmente vivem e trabalham longe dos centros urbanos, e gestores dos municípios metropolitanos.

    A reunião de Natal é a terceira de uma série de promovida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em 2011.

    Promulgada em junho de 2009, a Lei nº 11.947 dispõe, entre outros temas, sobre o atendimento da alimentação escolar e determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE para a merenda sejam destinados à compra direta de produtos da agricultura familiar.

    A aquisição pode ser feita com dispensa de licitação, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • A taxa de juros do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) caiu de 6,5% para 3,5% ao ano para o saldo devedor dos contratos antigos, a partir da publicação da Lei nº 12.202, nesta sexta-feira, 15, pelo Diário Oficial da União (Seção 1, página 3). Para os novos contratos, essa redução já estava em vigor desde agosto de 2009, quando foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    O prazo para quitação da dívida, que era de duas vezes o período financiado do curso, agora é de três. Um estudante que tenha financiado um curso com duração de quatro anos, por exemplo, terá 12 anos para quitar a dívida.

    Outra inovação é a possibilidade de os formandos em cursos de medicina e de licenciaturas abaterem 1% da dívida a cada mês trabalhado, caso optem por atuar como professores da rede pública de educação básica ou como médicos no programa Saúde da Família.

    A possibilidade de pagamento com trabalho vale para jornada de no mínimo 20 horas semanais para os professores e em especialidades e regiões definidas como prioritárias pelo Ministério da Saúde, no caso dos médicos. O estudante que já estiver em efetivo exercício na rede pública de educação básica ao ingressar no curso de licenciatura terá direito ao abatimento da dívida desde o início do curso.

    Os formandos em medicina que optarem por ingressar em programas de residência médica credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e em especialidades definidas pelo Ministério da Saúde como prioritárias terão o período de carência estendido por todo o período de duração da residência. Anteriormente, a carência era de 18 meses após a conclusão do curso.

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passa a ser o agente operador do Fies. O financiamento pode ser requerido a qualquer momento pelo estudante interessado por meio de sistema eletrônico gerenciado pelo órgão.

    A adesão das instituições de educação superior ao Fies e o período de inscrição dos estudantes terão início com a publicação de portaria do Ministério da Educação para regulamentação do processo.

    A Lei nº 12.202/2010 altera dispositivos da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fies.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Cerca de 4 mil crianças cegas do ensino fundamental de todo o país vão participar, em 2019, de um grande processo de inclusão, com a oportunidade de aprender o mesmo conteúdo paralelamente ao aprendizado das demais crianças. Uma nova tecnologia possibilitará a impressão dos livros didáticos em Braille e em tinta, algo inédito no Brasil. 

    Dados do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2019 apontam que as escolas brasileiras indicaram cerca de quatro mil alunos com cegueira ou baixa visão e, após a conclusão do edital, foram impressas mais de 20 mil edições para o Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano. Além disso, o livro em tinta e Braille na mesma página, com fonte ampliada, permite que alunos com dislexia também façam uso da obra.

    Segundo Bernardo de Goytacazes, da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), o MEC está trabalhando para que os cegos tenham uma maior inclusão social e possam ter um ensino idêntico aos demais alunos. “Estamos investindo bastante, desde o início do ano, na educação de cegos. Eles vão contar, a partir de agora, com todos os livros didáticos em braile e tinta, que nós conseguimos incluir no Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). Isso é um grande avanço porque esse material didático auxilia o acompanhamento tanto dos professores quanto dos pais na educação da criança”, destaca o secretário.

    Até 2018, apenas alguns livros do PNLD tinham a versão em Braille e, muitas vezes, o conteúdo era diferente daquele ministrado aos outros alunos. Segundo Maurício Barreto, responsável pela editora que forneceu a tecnologia, a partir de agora essas crianças não só terão a oportunidade de aprender o mesmo que os colegas de sala de aula como também incluir os familiares na educação. “Acho que a verdadeira inclusão é essa. É uma tecnologia que quebra paradigmas e ultrapassa fronteiras. Nessa fase, em que a criança está sendo alfabetizada, é essencial que haja a igualdade”, destaca. “Um dos maiores ganhos nesse passo é a possibilidade de os pais acompanharem a educação dos seus filhos. O Braille é uma linguagem bem complexa e os familiares agora podem ler o mesmo que o menino, saber se ele está aprendendo de forma correta, tirar dúvidas e acompanhar as lições de casa.”

    No edital do PNLD 2019 também estava prevista a aquisição de livros digitais acessíveis no formato EPUB3, tecnologia que permite a produção de livros digitais com vários recursos de acessibilidade, além da possibilidade de inclusão de vídeos, áudios, audiodescrição, exercícios interativos, links internos e externos. O material com esse formato também está sendo distribuído para as escolas de todo o país, permitindo ao aluno instalar o conteúdo em tablets, celulares e computadores.

    Exemplo – A tecnologia agora distribuída pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) não somente é inovadora como pode servir de base para todos os países que buscam uma melhor educação inclusiva. A editora Ed5, responsável pela impressão do livro em Braille e tinta que chega às escolas públicas brasileiras, recebeu em março deste ano o prêmio de Revelação em Acessibilidade e Inovação Tecnológica da Feira do Livro de Londres, na Inglaterra. “É um prêmio dado ao trabalho e impacto na tecnologia assistiva que mais contribuiu para o seguimento. Aliás, essa nossa tecnologia é única no mundo e essa inovação brasileira deve servir de exemplo para todos no planeta”, explica Barreto.

    O Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado ao MEC e responsável por uma escola que atende mais de 800 crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla, já está fazendo a revisão dos títulos da segunda etapa dos livros em Braille e tinta da educação básica. O objetivo do MEC é acelerar o trabalho para que a educação especial tenha todo o material revisado e pronto para impressão ainda em meados de 2019.

    PNLD – O Programa Nacional do Livro e do Material Didático é destinado a avaliar e a oferecer obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa. São beneficiadas as escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal, além das instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas conveniadas com o poder público.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maceió – Pré-moldados de madeira, painéis cimentícios, de gesso e de alumínio são algumas das novas tecnologias de construção propostas para a reconstrução das escolas alagoanas atingidas pelas enchentes, durante a audiência pública que discutiu o assunto. O encontro realizou-se na manhã desta quinta-feira, 22, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió.

    Cerca de 100 pessoas, entre empresários da construção civil, engenheiros, técnicos e secretários municipais de educação participaram da audiência. No encontro, o arquiteto Tiago Radunz, coordenador-geral de infraestrutura educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), expôs os seis projetos arquitetônicos de escolas que serão financiadas pelo governo federal. Os projetos abrangem unidades de uma até 12 salas, com capacidade para acolher até 432 alunos por turno.

    Diversas questões foram levantadas pelos participantes durante a audiência. Entre elas, se os terrenos para as novas escolas já disporão de água, energia e esgoto; se a urbanização dos arredores dos colégios faz parte do conjunto do trabalho; e qual a tributação a ser aplicada na construção.

    Ao encerrar o encontro, o diretor de administração e tecnologia do FNDE, José Carlos Freitas, garantiu que todas as questões levantadas serão analisadas, para se buscar uma solução que permita agilidade e transparência na reconstrução das unidades de ensino. “As sugestões apresentadas enriqueceram o processo”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) colocou em prática um projeto que pretende inovar a prestação de contas públicas: o Núcleo de Métodos Quantitativos. A nova unidade é responsável pelo tratamento de dados, modelagem estatística e estabelecimento de indicadores que vão subsidiar a tomada de decisões estratégicas da autarquia. E já começa colocando em prática o projeto Malha Fina, que vai aprimorar a prestação de contas dos entes ao FNDE e deve alcançar uma economia de R$ 3 bilhões para os cofres públicos nos próximos três anos.

    “É uma mudança de paradigmas em que as novidades não se restringirão apenas ao controle de gestão. O núcleo provê informação gerencial para a alta gestão do FNDE para a tomada de decisões”, explica Vladimir Araujo, coordenador geral de Contabilidade e Acompanhamento de Prestação de Contas do FNDE. Segundo ele, trata-se de um modelo com grandes chances de se expandir para outros órgãos da administração pública federal.

    Para saber quais prestações de contas poderão ser feitas de forma automática e quais deverão ser analisadas por um servidor da autarquia, serão utilizadas técnicas avançadas da ciência de dados e da inteligência artificial para analisar dados e números relevantes à gestão do FNDE.

    A medida vai garantir melhor avaliação dos indicadores que envolvem a educação no Brasil. Por isso, a primeira ação do núcleo será colocar em prática o projeto Malha Fina, que promete desafogar as prestações de contas em análise pela autarquia.

    A ação terá início no primeiro semestre deste ano e fará de imediato a classificação de mais de 100 mil prestações de contas. Desse total, a técnica utilizada no projeto piloto, posto em prática ao longo de 2018, demonstra que até 78 mil poderiam ser aprovadas automaticamente pois, se analisadas, teriam resultado de aprovação ou aprovação com ressalvas com até 90% de precisão.

    Esse percentual é calculado por algoritmo que repete o padrão encontrado nas próprias prestações de contas por meio de aprendizado de máquina supervisionado – a inteligência artificial.

    Vladimir frisa que nenhuma prestação de contas será reprovada sem passar pelo crivo final de um servidor do órgão – o que justifica o projeto ter sido batizado de Malha Fina. Ele foi testado de maneira piloto ao longo de 2018 e está pronto para ser colocado em prática.

    Pesquisa – A elaboração do projeto levou em conta dados do Relatório de Análise do Custo do Processo de Prestação de Contas do FNDE. O estudo foi realizado com o apoio do MEC ao FNDE, por meio da consultoria EloGroup, em agosto de 2017.

    O levantamento mostra que a análise de cada prestação de contas de três programas do Governo Federal – Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) – custa em média R$ 13 mil cada.

    O cálculo desse custo leva em conta desde despesas com pessoal e operacionais até o rateio de despesas administrativas por servidor envolvido na análise das prestações, como aluguel de edifício e contas de consumo. A soma das despesas multiplicada pela quantidade de prestações de contas possivelmente classificadas como aprovadas será de R$ 1 bilhão já no lançamento do projeto Malha Fina.

     À medida que o projeto chegar a todos os programas do FNDE com o nível de precisão alcançado, a economia pode ser projetada a até R$ 3 bilhões nos próximos três anos.

    “Seriam até 22 anos e meio de economia processual já no lançamento do projeto, conforme capacidade anual de análise de prestações de contas. É uma forma muito mais célere e precisa de verificar quais as prestações de contas precisariam ser analisadas”, pontua o coordenador, ao levar em conta o tempo médio de análise de cada prestação, que dura cerca de 35 horas contínuas.

    Eficiência – A medida continuará em aprimoramento no Núcleo de Métodos Quantitativos e, nos próximos três anos, pode gerar uma economia de até 32 anos de trabalho quando somados os 22 anos que serão alcançados no lançamento. Atualmente, são mais de 260 mil processos que aguardam a análise, alguns estão na fila há mais de 10 anos.

    “A análise tradicional manual parece estar superada. O novo paradigma são os mecanismos computacionais, para dar vazão às prestações de contas. Como não é uma realidade exclusiva do FNDE, mas de vários órgãos federais, estaduais e municipais, a medida pode criar um novo paradigma de prestação de contas no país a partir do MEC”, prevê Vladimir.  

    Acesse a página do FNDE para mais informações sobre este e outros projetos

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • De 2003 a 2010, o Ministério da Educação ampliou seu orçamento de R$ 19 bilhões para R$ 62 bilhões. Um dos fatores que contribuíram para esse crescimento foi o modelo de compras compartilhado, adotado pelo ministério a partir de 2005. Esta foi uma das principais constatações feitas pelo secretário executivo do MEC, José Henrique Paim, durante o seminário Gestão de Compras Governamentais: a experiência da educação, que se realizou nesta quarta-feira, 14, das 9h às 16h, no hotel Royal Tulip, em Brasília.

    Promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o seminário tratou do novo modelo gerencial de compras desenvolvido pelo MEC e FNDE, com a utilização de registro de preços nacional. “O que está se vendo aqui é uma inovação profunda em gestão de processos, e o mais importante é a possibilidade de replicar os resultados”, disse o empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho do Movimento Brasil Competitivo.

    Modelo– Em sua palestra, o secretário-executivo do MEC afirmou que o modelo de compras da área educacional se baseia na medição dos indicadores da rede de educação pública; na análise desses dados; na definição dos critérios de atendimento dessa rede; no planejamento das compras; em audiências públicas, para melhor especificação dos produtos; no estudo do mercado fornecedor e definição do formato do pregão; e na realização do pregão eletrônico para registro nacional de preços.

    “Além da uniformidade dos procedimentos, da padronização dos produtos e serviços, da racionalização dos processos e da redução dos custos operacionais, o modelo permite ganho em função da economia de escala, controle mais eficiente dos gastos, transparência e celeridade”, afirmou Paim.

    Para o presidente do FNDE, José Carlos Freitas, o resultado das compras também beneficia estados e municípios, que podem adquirir os produtos por meio da adesão aos pregões eletrônicos de registro de preços feitos pela autarquia. Segundo Freitas, é fundamental ao bom resultado do processo de compras a atuação de parceiros como a FGV, no estudo do mercado, e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), no controle e acompanhamento de qualidade dos produtos adquiridos.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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    Sistema usado pelo MEC é visto como modelo para compras governamentais
  • O advogado Silvio Pinheiro assumiu nesta quinta-feira, 22, a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ex-secretário de urbanismo da Prefeitura de Salvador, Pinheiro chega ao FNDE num momento estratégico para o Governo Federal.  Com muita experiência em gestão e processos, o novo presidente do FNDE trabalhará durante o recesso de fim de ano, para chegar a 1º de janeiro com o primeiro diagnóstico da instituição concluído. 

    Pinheiro afirma que este é um momento muito oportuno e que “o FNDE começará o ano com novidades na execução de alguns programas, por exemplo, o Fies”. Ele anunciou ainda que “o ministro da Educação, Mendonça Filho, pretende lançar o novo formato do Fies no começo do ano e que também serão feitos ajustes no calendário de ações.”

    “É o momento de nos unirmos em torno de um mesmo objetivo e de aumentar a autoestima do nosso povo”, assim ele define sua chegada à autarquia. Sobre seus próximos passos na condução do Fundo, Pinheiro afirma que “é um desafio muito grande e de muita responsabilidade”.

    "Um misto de alegria, mas também de preocupação, um sentimento de muita responsabilidade. O FNDE é o órgão executor de quase todas as políticas públicas de educação do país, tem intervenções em todos os estados e municípios, é uma responsabilidade muito grande. O tema da educação é amplo. Portanto, para virar a página e alçar voos maiores, precisamos de mais investimento na educação e o FNDE é o braço que permitirá este avanço."

    Pinheiro destaca ainda que sua parceria com o Ministério da Educação será de grande importância para o crescimento e ampliação das políticas públicas de educação para todos os estados e municípios brasileiros. “O ministro Mendonça Filho tem feito um trabalho importante e desempenhado muito bem seu papel. A avaliação de todos em Brasília é que o trabalho tem sido diferenciado. Agora é colaborar com Mendonça para, juntos, atravessarmos esse momento difícil no país. Trago na bagagem a mesma seriedade e responsabilidade com que tratei os assuntos na prefeitura de Salvador (Bahia), na gestão de ACM Neto, para o FNDE”, concluiu.

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