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  • Professores de instituições federais de ensino superior brasileiras terão a oportunidade de passar duas semanas em instituições públicas da Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Chile, países integrantes do Mercosul. O Programa de Mobilidade Docente de Curta Duração do Ministério da Educação custeará passagens e permanência a 27 professores brasileiros, a partir do segundo semestre deste ano.

    Para participar, as instituições devem solicitar o formulário de inscrição pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.e enviá-lo pelos Correios e fax ao MEC até as 18h do dia 8 de agosto.

    Entre os objetivos do programa está o fortalecimento da capacidade docente, intercâmbio cultural e o estímulo à implementação de ações conjuntas de cooperação interinstitucional.

    “Durante a estadia fora, os professores participarão de atividades institucionais e acadêmicas, além de atividades de extensão”, informa o assessor internacional substituto da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Paulo Mayall. O acordo prevê também a recepção de professores dos países do Mercosul pelas instituições brasileiras participantes.

    O edital de convocação para o Programa de Mobilidade Docente está disponível na página eletrônica da Sesu.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    *Republicada com correções

  • Os países-membro do Espaço Comum de Educação Superior (Alcue) lançarão, no início do próximo ano, projeto-piloto de mobilidade estudantil nas áreas de engenharia e licenciatura, por meio da formação de professores de ensino médio. O Brasil é um dos países da Alcue, ao lado de México, Nicarágua, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Colômbia, França, Portugal, Polônia e Espanha.

    O projeto, definido durante a 10ª Reunião do Comitê de Seguimento, realizada nos dias 27 e 28 de abril último, em Maceió, visa a assegurar a reciprocidade do intercâmbio de estudantes além de garantir o de professores por períodos curtos para conhecimento mútuo dos processos de formação nas instituições envolvidas e de promover a isenção de taxas acadêmicas nas universidades de destino.

    Entre os resultados esperados destacam-se a melhoria da qualidade do ensino e da capacidade lingüística; o incremento da cooperação acadêmica; a expansão das possibilidades de integração e da compreensão de diferentes culturas; a aproximação entre os países-membro da Alcue e a ampliação do conhecimento mútuo dos sistemas de educação superior.

    Seleção - Os estudantes de graduação de engenharia devem ter completado pelo menos 50% do seu curso, no início do intercâmbio. No caso dos candidatos à formação de professores, a exigência é a de que tenham completado a etapa de formação acadêmica específica e estar cursando ou ter concluído recentemente a etapa pedagógica. A seleção dos estudantes será feita pela instituição de origem a que pertencer o candidato. O período de intercâmbio será de pelo menos um semestre acadêmico na área de engenharia e de três meses para a de formação de professores.

    Cada uma das instituições ficará responsável por indicar o coordenador de projeto. À anfitriã caberá o acolhimento e a orientação do estudante estrangeiro, a designação de um tutor, que o acompanhará durante a estada no país, e o envio dos registros escolares do estudante à instituição de origem. Os candidatos devem ter domínio suficiente da língua do país em que forem estudar.

    Repórter: Lívia Jappe

  • O que uma comunidade pode fazer para resolver um problema social antigo que parece sem solução? Organizar e mobilizar as pessoas. É o que acontece em várias regiões e será mostrado, a partir de 1º de outubro, em emissoras públicas e educativas, com sinal transmitido pela TVE/Brasil (RJ), TV Cultura (SP) e afiliadas da Associação Brasileira das Emissoras Educativas e Culturais (Abepec), em todo o país.

    Com veiculação aos sábados, às 8 horas, cada edição semanal do programa mostrará uma experiência que garante educação, renda, trabalho e melhoria da qualidade de vida. “A idéia é divulgar o conceito de tecnologia social: soluções simples que podem transformar a vida das pessoas”, diz Jacques Pena, presidente da Fundação Banco do Brasil.

    Cisterna – O primeiro programa vai mostrar o esforço da ASA (Articulação no Semi-Árido Brasileiro), para combater o drama da falta de água. A partir da cisterna, moradores do semi-árido captam água da chuva para o período da seca. A cisterna é um poço construído ao lado da casa. Uma canaleta no telhado garante o escoamento da água durante a chuva.

    A série terá 52 programas. Os primeiros abordarão extrativismo alternativo para fabricação de borracha e papel natural, na Amazônia; saneamento no campo e na cidade; alfabetização de adultos pelo Programa BB Educar, em comunidades quilombolas e de pescadores; além de coleta e processamento de materiais recicláveis, em Belo Horizonte e Brasília. (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da TVE)

  • O sistema de educação profissional brasileiro servirá de modelo para Moçambique, país africano de língua portuguesa, que implantará até 2011 o Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional no país. Nesta segunda-feira, especialistas moçambicanos estiveram reunidos com técnicos do MEC conhecendo e debatendo políticas da área.

    Explorar a possibilidade de intercâmbios, conhecer o sistema de financiamento, a articulação com a sociedade civil e o setor privado e a integração regional foram outros pontos discutidos na audiência.

    “O fundamental é que o projeto de educação de qualquer nação esteja diretamente ligado ao seu projeto de desenvolvimento. Os cursos técnicos não podem ficar à mercê do mercado”, explicou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. A rede federal de ensino técnico do país, que hoje conta com 204 escolas, chegará a 2010 com 354 unidades e aproximadamente 500 mil vagas.

    Estrutura — A missão do governo de Moçambique, formada pelos professores Zeferino Martins, Anísio Matangala, Caldas Chemane, Lucas Balate e Ilídio Caifaz, ainda terá audiência nos ministérios da Saúde e do Trabalho, e nas secretarias especiais da Promoção e Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres. Na quinta-feira, 23, o grupo viaja a São Paulo para conhecer a estrutura e o funcionamento do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da capital paulista.

    Felipe De Angelis

  • Para auxiliar o governo de Moçambique a rever o sistema de formação de trabalhadores, a assessora internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Márcia Moreschi, viajou a Maputo nesta segunda-feira, 14. Na capital daquele país do sudeste da África, ela detalhará projetos de cooperação bilateral com o Brasil.

    A proposta é apoiar a reforma da educação profissional daquele país com base na experiência brasileira. A missão é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Ministério das Relações Exteriores.

    Segundo Márcia Moreschi, a viagem atende demanda do governo de Moçambique, que em setembro de 2007 pediu ao secretário Eliezer Pacheco apoio na reestruturação de escolas agrícolas.

    À Setec caberá revisar projetos pedagógicos, capacitar professores e elaborar referenciais curriculares do ensino técnico agrícola de Moçambique.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Especialistas de Moçambique, país de língua portuguesa do Sudeste da África, estão no Brasil desde domingo, 19, para conhecer, até sábado, 25, o sistema brasileiro de educação profissional. O governo de Moçambique pretende implementar, até 2011, o Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional. Para isso, vai se basear no modelo brasileiro.

    Segundo a assessoria internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), a visita terá três etapas. Na primeira, será conhecida a estrutura do ensino profissionalizante, do ponto de vista institucional, organizacional, do financiamento e da oferta. Em seguida, a delegação conhecerá as políticas desenvolvidas pela Setec em parceria com outros ministérios, como o da Saúde, e as secretarias especiais de políticas para mulheres e de promoção da igualdade racial.

    Posteriormente, os moçambicanos viajarão para São Paulo, a fim de conhecer o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do estado. A delegação moçambicana tem, ainda, um encontro agendado com representantes do Centro Paula Souza, da rede estadual.

    O Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional de Moçambique prevê a reforma do sistema e o desenvolvimento institucional; o desenvolvimento de um sistema de formação baseado em padrões de competência; a melhoria da qualidade nas escolas de educação profissional; o acesso e a eqüidade.

    Integram a missão do governo de Moçambique os professores Zeferino Martins, Anísio Matangala, Caldas Chemane, Lucas Balate e Ilídio Caifaz.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A delegação de Moçambique, chefiada pelo ministro da Educação e Cultura, Aires Bonifácio Ali, formalizou nesta quarta-feira, 31, em audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o interesse do país em firmar acordos de cooperação em todas as áreas do ensino.

    Entre os setores de maior interesse, Aires Bonifácio destacou a educação profissional, a alfabetização de jovens e adultos e a produção de livros didáticos. Hoje, disse, Moçambique oferece livros didáticos para os alunos de 1ª a 7ª série do ensino fundamental das escolas públicas, mas precisa ampliar a oferta.

    O problema enfrentado pelo país africano é a pouca capacidade de produção das editoras. Haddad destacou que o MEC tem experiência nessa área, que adquire anualmente 150 milhões de livros didáticos e pode ajudar nessa questão. Ele também sinalizou com a possibilidade de impressão de livros didáticos em braile no parque gráfico do Instituto Benjamin Constant (IBC). O parque imprime 150 milhões de páginas em braile por ano e tem capacidade de aumentar a quantidade.

    Além de acertar reuniões de trabalho entre os dois ministérios para construir projetos de cooperação, o ministro Fernando Haddad lembrou da determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar atenção especial aos países africanos e, particularmente, aos de língua portuguesa. “Da nossa parte, serão feitos todos os esforços para a concretização de acordos e para aumentar e qualificar uma agenda comum”, disse.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Curitiba — O ministro Fernando Haddad, da Educação, declarou na tarde desta quinta-feira, 2, em Curitiba, que o modelo do programa Paraná Alfabetizado está sendo visto pelos técnicos do MEC como padrão para ser utilizado em outros estados.

    O Paraná é um dos poucos estados da Federação onde a população até 15 anos apresenta indicador de analfabetismo inferior a 2%. “O problema é resgatar a dívida educacional que ficou para trás. São aquelas pessoas com mais idade e que não tiveram oportunidade de se alfabetizar”, disse o ministro.

    O modelo paranaense consiste no envolvimento perfeito entre estado, município e sociedade civil. As prefeituras, com apoio de ONGs e da sociedade, mobilizam os alunos; o estado, por meio de bolsas, remunera os professores e oferece o apoio pedagógico.

    Fernando Haddad cumpre agenda em Curitiba, onde foi recebido pelo governador em exercício, Orlando Pessutti, e pelo secretário de Educação, Maurício Requião. Na tarde desta quinta-feira, a Assembléia Legislativa do Paraná deve aprovar, em sessão ordinária, emenda à Constituição do estado que obriga investimentos de 30% da receita paranaense na educação. O ministro saudou a iniciativa e ponderou: “Esta é mais uma ação que o Brasil deveria copiar do Paraná”.

    Nunzio Briguglio

  • O segundo dia de monitoramento dos programas do livro, realizado no Centro de Capacitação André Franco Montoro, em São Paulo, reuniu nesta terça, 27, cerca de 200 técnicos das diretorias de ensino do estado e das diretorias regionais de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

    Durante a manhã, a palestra da coordenadora de produção e distribuição do livro, Rosalia Sousa, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), elucidou várias dúvidas dos participantes. “Encontros como esse são muito importantes. Trabalho há três anos com os programas do livro, mas não conhecia muitos dos recursos do Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica, o Siscort”, disse Maria Lúcia de Abreu, da diretoria de ensino de Campinas Leste, que abriga 82 escolas públicas.

    O Siscort otimiza a utilização dos livros pelos alunos e permite o controle gerencial e a transparência na execução do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). “É essencial que as secretarias de estados e municípios estimulem as escolas a usar todo o potencial do sistema”, afirma Rosalia.

    À tarde, o grupo dividiu-se pelos três laboratórios de informática do centro para a capacitação técnica no Siscort. Foram feitas simulações de cadastro de alunos matriculados, livros devolvidos e remanejamento das obras. Nos próximos dias 28 e 29, os representantes do FNDE visitarão a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e escolas municipais e estaduais.

    Terminado em São Paulo, o monitoramento seguirá para a Bahia, onde ocorrerá de 3 a 6 de junho.

    Leandro Ferraz

  • Em um universo de cerca de cinco milhões de alunos matriculados em quase dez mil escolas da rede pública, o estado de São Paulo tem importância estratégica na aplicação de políticas educacionais. Só a prefeitura da capital abriga 500 escolas municipais, a maioria de ensino fundamental. “Este contato mais próximo com os estados e municípios é muito importante porque nos dá uma visão mais correta da realidade dos programas do livro nas escolas”, afirmou a coordenadora de produção e distribuição do livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rosalia Sousa, ao encerrar o monitoramento realizado, nesta semana, na capital paulista. Após dois dias de encontros técnicos, o monitoramento dos programas do livro didático chegou ao fim com visitas a escolas municipais e estaduais, nos dias 28 e 29.

    “Avançamos muito no Programa Nacional do Livro Didático”, afirma Regina Célia Suzuki, diretora de orientação técnica da secretaria de educação paulistana. “Todo o processo de orientação e escolha tem funcionado muito bem, mas é preciso melhorar o remanejamento de sobras e o controle da divulgação dos livros didáticos pelas editoras.”

    Segundo Rosalia, a capacitação no Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort), promovida durante o monitoramento, objetiva sensibilizar as escolas para o uso da ferramenta e evitar o estoque de livros didáticos. “Se sobram livros em uma escola, com certeza haverá alunos sem o material em outra”, diz ela. Quanto à pressão das editoras sobre as escolas para a divulgação de suas obras, ela pediu leitura atenta das normas de conduta constantes na Portaria Normativa nº 7/2007, publicada na página eletrônica do FNDE.

    Escolas– Localizada no bairro de São Miguel, a Escola Municipal D. Paulo Rolim Loureiro é toda ornada com pinturas em grafite, trabalho de um ex-aluno. “Ele era pichador, sujava e depredava nossa escola”, diz Maria Antonia Mendonça, diretora há 12 anos. “Resolvi matriculá-lo em um curso de grafismo e ele adorou. Assumiu responsabilidades, já é pai e passou a defender a escola, mesmo já tendo saído daqui. Histórias assim nos enchem de orgulho.”

    Com atuação bastante próxima à comunidade, o colégio faz empréstimo de livros em sua sala de leitura. “Temos professor orientador em todos os turnos para atender à demanda que, felizmente, é grande”, afirma Maria Antonia, empolgada com os livros recebidos do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).

    Também na periferia de São Paulo, no bairro de Itaim, a Escola Municipal SUD possui cerca de dois mil alunos e apresenta altos índices de devolução dos livros didáticos, segundo o diretor Julio César dos Santos. “A maior parte da devolução conseguimos no ato de assinatura da rematrícula”. Para ele, a conscientização de pais e alunos é a melhor forma de garantir bons resultados. “As campanhas de conservação e devolução feitas pelo Ministério da Educação ajudam muito. As pessoas passam a ter uma noção mais ampliada de sua responsabilidade com os livros”, diz Julio César.

    O próximo monitoramento dos programas do livro será na Bahia, de 3 a 6 de junho.

    Leandro Ferraz

  • A Bahia sediará, de 9 a 13 de junho, a última etapa do monitoramento dos programas do livro na escola em 2008. Realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a iniciativa envolverá audiências dos técnicos do fundo com autoridades das secretarias de educação do estado e do município de Salvador, além de encontros com representantes do Ministério Público Federal e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, parceira nacional do FNDE na distribuição dos livros didáticos aos alunos. Haverá ainda visitas a escolas estaduais e municipais, palestras e capacitações.

    O monitoramento objetiva o controle da gestão dos livros pelas escolas, a troca de informações e a difusão de boas práticas quanto às ações de escolha, conservação, devolução e remanejamento das obras didáticas.

    Segundo a coordenadora de produção e distribuição dos programas do livro do FNDE, Rosalia Sousa, os critérios para que um estado receba a visita do FNDE são denúncias de irregularidades e interesse da própria secretaria de educação. “O estado tem de cumprir requisitos mínimos, como fornecer à nossa equipe apoio de equipamentos e pessoal, e oferecer uma agenda de reuniões técnicas e encontros com autoridades”, explica.

    Este ano o estado da Bahia recebeu 11,7 milhões de livros para a educação básica da rede pública. Ao todo, cerca de R$ 77,5 milhões foram investidos para beneficiar 3,3 milhões de estudantes. A coordenadora de suprimento escolar da secretaria de educação do estado, Ana Paula Bastos de Oliveira, reforça a importância da visita do FNDE. “Estamos todos ansiosos por esse encontro”, afirma. Para ela, as palestras e capacitações sobre os programas do livro serão muito bem-vindas para esclarecer dúvidas de técnicos das secretarias, além de diretores e professores. “Demos bastante ênfase à vinda de técnicos das prefeituras do interior, para que multipliquem em suas cidades os aprendizados aqui adquiridos.”

    No segundo semestre, o monitoramento dos programas do livro estará voltado para o controle da qualidade do material didático produzido pelas editoras contratadas.

    Leandro Ferraz

  • 12/06/2007 12h24

    Teve início nesta terça-feira, 12, e se estende até sexta-feira, 15, em Porto Alegre, a capacitação de 20 monitores aprovados na pré-seleção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para os centros colaboradores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) já começaram a jornada de treititle_aliasnto. Na próxima semana, a capacitação chegará a Brasília e, até o fim de julho, será divulgada a relação final dos futuros multiplicadores dos centros localizados na Bahia, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

    Em novembro de 2006, o FNDE firmou convênio com as universidades federais da Bahia (UFBA), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de São Paulo (Unifesp) e com a Universidade de Brasília (UnB) para constituição dos centros colaboradores em alimentação e nutrição escolar. A função desses centros é realizar pesquisas e desenvolver projetos relacionados à merenda dos estudantes das redes públicas.

    Os centros também ajudarão no desenvolvimento de ações de apoio, melhoria da qualidade de gestão e do controle social do programa, na criação de metodologia didático-pedagógica e na realização de cursos de capacitação de profissionais de saúde e de educação, de merendeiras, de conselheiros de alimentação escolar e de outros profissionais ligados à área.

    Lucy Cardoso

  • O município de Monte Aprazível, vizinho de Votuporanga e São José do Rio Preto, no nordeste de São Paulo, vai ganhar uma escola profissional: o Centro de Educação Tecnológica Chopin Tavares de Lima. Nesta terça-feira, 8, às 14h, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lança a pedra fundamental do centro, na Fazenda Água Limpa.

    O MEC, por meio do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), repassou R$ 2.562.662,73, em convênio assinado no ano passado, à Fundação para a Aqüicultura de Monte Aprazível (Famar), destinados ao funcionamento do centro. Foram R$ 1.790.409,73 para as obras; R$ 641.303,00 para equipamentos; R$ 35.110,00 para materiais de ensino; R$ 26.480,00 para capacitação de professores; R$ 57.860,00 para consultoria; e R$ 11.500,00 para outros serviços.

    O centro de educação vai oferecer cursos nas áreas de agropecuária, recursos pesqueiros e informática, beneficiando estudantes das microrregiões de Jales, Fernandópolis, Votuporanga, São José do Rio Preto, Catanduva, Auriflama, Nhandeara e Novo Horizonte. Serão oferecidas 540 vagas nos cursos técnicos e outras 1.340 em cursos básicos, com previsão para 2007. O projeto alia as potencialidades e a vocação da região a uma perspectiva de mercado de trabalho para milhares de jovens.

    A Famar já tem parceria com o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, que vai ceder dois pesquisadores para atuar junto à escola e aos produtores rurais da região. Outra parceria do centro é com o Departamento de Microeletrônica da Faculdade Politécnica da Universidade de São Paulo, que vai ajudar o centro a desenvolver sensores para análise de água. Também é parceiro da escola o Centro de Educação Profissional Paula Souza, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado de São Paulo.

    Os governos de Angola e Moçambique estão firmando convênio com a Famar para trazer 30 técnicos (15 de cada país) para estudar na escola profissional. As obras na Fazenda Água Limpa começam este mês em uma área de 2.400 metros quadrados – incluindo laboratórios, salas de aula e viveiros – e devem ser concluídas no fim do ano. Outras informações pelos telefones (17) 3275-3246 ou (11) 9540-2588.

    Repórter: Susan Faria

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  • Montes Claros é um dos 13 municípios mineiros contemplados com uma escola técnica na segunda fase do plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica. O processo de implantação, que abrange definição e doação do terreno e aprovação do projeto arquitetônico, já está em andamento. O investimento do governo federal será de R$ 5 milhões para a construção da unidade e aquisição de equipamentos e de mobiliário.

    Serão oferecidos cursos nas áreas de agroindústria, bebidas, madeira e móveis, ovinocaprinocultura e pecuária. Quando estiver em pleno funcionamento, a escola atenderá 1,2 mil alunos. O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais é o responsável pelas obras, que devem começar ainda neste semestre. A licitação será aberta em março. Pirapora e Curvelo, cidades-pólo próximas a Montes Claros, também receberão escolas técnicas federais.

    Expansão — A educação profissional e tecnológica brasileira passa pela maior expansão de sua história. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país. Nos últimos cinco anos, o Ministério da Educação já entregou à população 39 novas unidades das 64 previstas na primeira fase do plano de expansão da rede. As 25 restantes serão entregues nos próximos meses.

    O MEC já deu início aos processos de implantação de mais 150 escolas, integrantes da segunda fase, com investimento de R$ 750 milhões. As novas unidades cobrem todas as regiões do país. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas e 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

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    *Republicada com correção de informações

  • O povo Mayoruna perdeu no último domingo, 24, um ativista da educação escolar indígena. O professor Osvaldo Mayoruna, de 27 anos, morreu em conseqüência de doenças hepáticas. Sua morte interrompe a trajetória como interlocutor junto ao Ministério da Educação pela melhoria da qualidade da educação das comunidades do Vale do Javari, fronteira entre o Amazonas e o Peru, que abriga cerca de 3.700 índios.

    Osvaldo coordenava o curso de formação de professores indígenas da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas. Ele também atuava na elaboração do projeto político-pedagógico para a implantação de escolas  indígenas de ensino médio para os mayorunas.

    O educador trabalhou também no desenvolvimento de atividades econômicas em parceria com uma organização não-governamental indigenista. Ele propunha a revitalização da agricultura local com introdução de novas mudas e resgate da medicina tradicional, repassando os conhecimentos dos idosos mayorunas peruanos aos jovens do Javari.

    Para o coordenador-geral da Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, Osvaldo era o professor mais experiente de seu povo. “Ele era uma espécie de Paulo Freire mayoruna, uma grande perda para essa comunidade e para o ministério”, diz.

    Juliana Meneses

  • Educação inclusiva, direitos humanos, tecnologia, inserção no mercado de trabalho, educação ambiental, ações afirmativas e ensino técnico de nível médio estão entre os temas a serem apresentados na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. O encontro começa no domingo, dia 5, e se estenderá até o dia 8, em Brasília.

    Um dos dos 73 projetos desenvolvidos por instituições públicas e privadas é o do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio Grande do Norte, que oferece aulas de reforço a distância a candidatos ao ingresso. Denominado Programa de Iniciação Tecnológica e Cidadania (Procefet), funciona há mais de dez anos e atende todos os alunos do ensino fundamental de Natal. São mais de quatro mil inscritos no programa.

    Segundo a professora Ana Lúcia Sarmento Henrique, as aulas de reforço são ministradas por meio de fascículos que abordam questões de português, matemática e cidadania. “São cinco fascículos, vendidos com os jornais da cidade, o que nos permite atender todo o tipo de estudante que pretenda entrar no Cefet”, explicou. Os materiais são divididos nas cinco áreas do conhecimento oferecidas pela instituição — serviços, turismo, indústria, informática e recursos naturais. O reforço escolar é feito a partir de temas ministrados no ensino fundamental. “Na matemática, por exemplo, ligamos as lições ao cotidiano dos alunos para tornar a disciplina mais atrativa”, disse Ana Lúcia.

    Agricultura familiar — Outro projeto é desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). A iniciativa atende estudantes moradores de assentamentos que sobrevivem da agricultura familiar. São oferecidos cursos de nível técnico e tecnológicos em seis escolas do Paraná. Os alunos aprendem técnicas para melhorar a produção de alimentos e têm aulas práticas de meteorologia e de agricultura aplicada em florestas.

    De acordo com o coordenador do núcleo de agroecologia da UFPR, Otaviano Bezerra Sampaio, os cursos têm uma peculiaridade para integrar a aprendizagem à realidade dos estudantes. “Os alunos passam dois meses na escola e dois na comunidade para aplicar o conteúdo aprendido. Esse processo dura dois anos para cursos técnicos e três para os tecnológicos”, disse.

    Desde a criação, em 2003, o projeto já formou 125 técnicos. Hoje, são atendidos 401 alunos. Financiado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), é resultado de parceria entre a UFPR, organizações não-governamentais e movimentos sociais.

    Flavia Nery

     

  • O acesso ao computador e à internet ainda é restrito no Brasil. Uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet revelou que 67% dos brasileiros nunca navegaram na rede e 58% nunca tiveram contato com um computador. Os dados foram comentados nesta terça-feira, 29, na 3ª Mostra de Inclusão Digital do Governo Federal, em Brasília.

    De acordo com o subsecretário de logística e tecnologia do Ministério do Planejamento, Rodrigo Assumpção, o desafio do governo é universalizar o acesso ao computador, além de facilitar o acesso a redes de comunicação. “Temos o desafio de fazer a conexão do grande número de redes existentes no país”, declarou. A mostra, segundo o subsecretário, é importante porque vai apresentar a diversidade de experiências em inclusão digital desenvolvidas no Brasil.

    Mídias – Em Belo Horizonte, o Centro de Convergência de Novas Mídias, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), oferece há dois anos e meio o projeto Rede.Lê para escolas públicas municipais e estaduais. O Centro, composto por profissionais de 16 áreas da universidade, promove pesquisas sobre inclusão digital e libera laboratórios de informática para escolas carentes.

    O projeto ensina alunos e professores a realizar trabalhos como programação de páginas na internet e produção de filmes. “As atividades promovem a integração e a cooperação entre professores, alunos e a universidade”, explica Regina Helena, coordenadora do Centro.

    Depois de verificar as necessidades das escolas da capital mineira, o grupo pretende desenvolver um programa de alfabetização utilizando equipamentos e recursos tecnológicos, como som, imagem e áudio. Atualmente, o Rede.Lê atende 15 mil estudantes do ensino fundamental e médio.

    Repórter: Flavia Nery

  • São Luís – Embarcações artesanais, vinho de abacaxi, curso de espanhol para cegos e desenvolvimento da indústria pesqueira são alguns dos quase 100 projetos expostos na 2ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica. O evento se estende até quinta-feira, 6, na capital do Maranhão.

    Um curso promovido pelo estaleiro-escola, projeto da Universidade Virtual do Maranhão, formaAlunas do Cefet Maranhão expõem projeto da pesca na 2ª Jornada da Produção Científica (Júnior Duarte) carpinteiros navais voltados à construção de barcos. Além de embarcações sob encomenda, os alunos também fazem reformas. Durante a jornada, o público aprendeu técnicas e construiu miniaturas na oficina de apresentação do projeto. 

    O vinho feito a partir do abacaxi vem do Rio Grande do Norte. O estado produz 100 milhões de frutos por ano, muitos deles descartados por estarem fora dos parâmetros exigidos na comercialização. A escola agrícola de Jundiaí utiliza o fruto descartado para a produção da bebida, que é produzida por fermentação alcoólica.

    A turma do curso técnico em alimentos, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão fez um estudo onde registrou que, apesar de o estado ter grande área propícia para cultivo de camarão, existem apenas 28 fazendas. “Falta tecnologia, investimento, conhecimento e apoio”, resume a aluna Ana Mendes, 15 anos.

    O proyecto Allende desenvolve cursos de língua espanhola para pessoas com necessidades especiais. Ligado à Universidade Federal do Maranhão, foi criado no ano passado e já formou a primeira turma no módulo básico. Livros em braille, desenhos em relevo e objetos fazem parte do método de ensino desenvolvido pela professora Marinez Brito.

    Felipe De Angelis

  • Estão abertas as inscrições para a quinta edição da Mostra de Soluções em Tecnologia da Informação e Comunicações Aplicadas ao Setor Público (Mostra TIC), que será realizada de 4 a 6 de abril, no Hotel Blue Tree, em Brasília. A Mostra TIC é o maior evento do país sobre tecnologia direcionada ao setor público. Ali, são apresentadas inovações sobre temas como emissão de documentos públicos, serviços de atendimento ao cidadão e uso da internet pelo contribuinte.

    Entre palestras, oficinas de trabalho, apresentação de experiências e outras atividades, serão abordados temas que envolvem diretamente o cidadão, como a transparência no setor público, a TV digital e os serviços que melhoram a vida das pessoas.

    Outros destaques do encontro, que no ano passado reuniu 14 mil visitantes, são os lançamentos de produtos como o software para melhor aproveitamento de atividades corporativas. Este ano, estarão presentes conferencistas de sete países e representantes das nações da Organização dos Estados Americanos (OEA).

    A mostra reúne conceituadas fornecedoras de tecnologia — 85% do produto interno bruto das empresas brasileiras de TIC — e os maiores compradores desse tipo de solução, as empresas estatais e os governos federal, estaduais e municipais. O Ministério da Educação participa do comitê técnico-científico, composto por 21 instituições públicas que coordenam os temas abordados.

    Sob o lema Inovações para um Brasil Transparente, estarão em pauta assuntos como a democratização dos serviços e das informações e a otimização e a racionalização dos recursos. São esperadas discussões relevantes para o setor, como a da legislação para crimes praticados na internet.

    A participação do público é gratuita. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do evento até o dia 31 próximo. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Uma planta virtual com controle real e um curso de espanhol para cegos mostram a vitalidade dos colégios técnicos na Mostra Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. A exposição integra a primeira conferência nacional do setor, que começou neste domingo, 5, em Brasília, e termina na quarta-feira, 8. Na mostra, 77 instituições estão representadas, entre centros federais de educação tecnológica, escolas agrotécnicas, colégios técnicos e universidades.

    O estudante Estevam Miranda, do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (Coltec/UFMG), por exemplo, levou para o estande um protótipo que torna as aulas práticas do professor Antônio Claret dos Santos mais divertidas e esclarecedoras. As professoras Marinez de Souza Tamburini Brito e Angélica Moura Siqueira Cunha, do Colégio Técnico da Universidade Federal do Maranhão (CT/UFMA), exibiram o projeto de curso de espanhol e de oficina de artes visuais para cegos.

    Estevam explica que a planta virtual substitui a real e mostra como o sistema de atuação do controlador funciona. O mecanismo pode ser usado em qualquer tipo de controle industrial, como para acionar semáforos, levantar cancelas em estacionamentos e ajustar a temperatura de tanques. Os alunos do Coltec aprendem, primeiro, as funções do controlador para passar a programá-lo. Uma versão do projeto de Claret foi mostrada por Estevam na feira de ciência e tecnologia do colégio, em 2005. O controlador foi utilizado pelo estudante para mostrar o funcionamento de um semáforo inteligente, que modifica o tempo de acionamento do sinal de trânsito de acordo com o fluxo de veículos na via.

    Espanhol – A professora Marinez conta que despertou para a educação especial recentemente. Foi em março de 2005 que surgiu a proposta de criar o Proyecto Allende. O nome, que significa 'romper barreiras', define o conceito do curso: ensinar a língua espanhola para cegos da escola e da comunidade. Atualmente, 65 alunos estão inscritos em cinco turmas, das quais três têm estudantes com problemas de visão.

    Para a oferta do curso, materiais pedagógicos tiveram que ser montados e jogos, construídos. Todos feitos pela professora, que usa areia, papelão, cartolina, cola e plástico para fazer apostilas, relógios e jogos. Até livros falados foram gravados para a utilização em sala de aula.

    O projeto, apoiado pela responsável pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napnee), professora Angélica Moura Siqueira Cunha, inclui um estagiário, o estudante Thiago Augusto dos Santos de Jesus. Angélica justifica a proposta e lembra dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), que revelam que o ingresso de estudantes com necessidades especiais nas escolas cresce 28,1% ao ano. “O processo de inclusão é irreversível e cada região tem que construir seu modelo, de acordo com suas especificidades”, afirma.

    Demanda – Ela conta que a abertura do Napnee elevou as demandas por cursos para estudantes com necessidades especiais. Os professores tiveram que se adaptar. Marinez teve que se capacitar em curso de cem horas promovido pelo Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual do Maranhão (CAP). “Eu nunca imaginei trabalhar com cegos”, diz. Ficou tão entusiasmada com o novo campo de atuação que hoje já pensa em trocar de área no programa de mestrado que pretende fazer: de lingüística para educação especial.

    Em outra frente, Angélica conta com o apoio dos estudantes de Belas Artes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Durante 30 horas, em agosto de 2006, 15 estudantes trabalharam a percepção das artes visuais com três cegos da escola e 12 da comunidade. Nessa oficina, quadros de Tarsila do Amaral e de Picasso tiveram que ser reconstruídos em alto relevo para ser mostrados aos alunos. Angélica aprovou a experiência e já planeja montar cursos de outras áreas do conhecimento.

    Rodrigo Farhat

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