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  • O reitor da Universidade Federal São João Del Rei (UFSJ), Helvécio Luiz Reis, foi reconduzido ao cargo nesta segunda-feira, 28, em cerimônia no Ministério da Educação. O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou o professor, nomeado reitor por ato publicado no Diário Oficial de 26 de junho.

    Desde 2004 no cargo, o reitor destacou os avanços da universidade e elogiou os esforços do governo federal para ampliar o acesso ao ensino superior com a expansão da oferta no interior do país. “Hoje, vivemos o maior desenvolvimento da educação no país com o Reuni”, ressaltou, em referência ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.

    O ministro Haddad lembrou que todos os reitores já aderiram ao Reuni. O programa, entre outras ações, prevê a duplicação das vagas nas universidades federais e a abertura de mais cursos noturnos.

    Na UFSJ, o reitor destacou que a maioria dos cursos já são ofertados no turno da noite porque a metade dos estudantes atendidos trabalha durante o dia. “Cerca de 60% deles vieram de escolas públicas”, disse Reis. Para o reitor, o bom resultado da instituição no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) mostra que as medidas de inclusão interferem positivamente no desempenho dos alunos.

    A expectativa é que a universidade, que conta com cinco campi, amplie ainda mais o atendimento com o Reuni. As metas da UFSJ incluem aumentar o número de alunos de 3,7 mil para 11,5 mil. Já os professores devem passar de 215 para 702. As metas devem ser alcançadas até 2011.

    “A posse do reitor representa uma vitória de um projeto que queremos ver desenvolvido plenamente”, afirmou o ministro. Segundo Haddad, o Reuni é fundamental para organizar o sistema de ensino superior e responder a uma demanda urgente do país: a formação de qualidade de professores para a educação básica. “As universidades assumem o compromisso com a educação básica de ajudar a criar o sistema nacional de formação de professores e qualificar mais de 2 milhões de profissionais”, disse. Os planos de expansão e reestruturação das instituições devem privilegiar as licenciaturas.

    UFSJ - A universidade foi criada em 2002. Sua sede fica no município mineiro de São João Del Rei, a 185 quilômetros de Belo Horizonte. Atualmente, conta com cinco campi: Santo Antônio, Dom Bosco, Tancredo Neves, Alto Paraopeba e o Campus de Divinópolis. O reitor Helvécio Reis é administrador graduado pela Fundação Municipal São João Del Rei, mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Engenharia da Produção pela Universidade de São Paulo.

    Maria Clara Machado

  • A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) pretende criar um pólo de graduação nas áreas de arte e cultura. Nesta quarta-feira, dia 16, o reitor Helvécio Luiz Reis foi recebido pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e entregou à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) o plano de expansão da universidade mineira até 2010.

    O plano prevê a criação de seis cursos de graduação — música (com enfoque na música barroca), história da arte (patrimônio), comunicação voltada para artes e cultura, ciências da computação (design em tecnologia cultural), arquitetura e artesanato.

    “Temos na região de São João del-Rei várias orquestras centenárias, que passam de pai para filho”, disse o reitor. Segundo ele, o conservatório local não consegue atender a demanda de alunos por uma área cultural de tradição nas proximidades da cidade. Ele espera oferecer os cursos em arte e cultura a partir do segundo semestre de 2006. A universidade abriu recentemente o Centro de Tecnologia para Produção Artesanal, que atua com artesãos do Vale do Jequitinhonha. Os pesquisadores melhoram as embalagens para exportar o artesanato local.

    Segundo Reis, 70% dos alunos estudam à noite. A universidade tem três campi e um centro cultural. Lá estudam 3,5 mil alunos e trabalham 240 professores e 230 técnicos. A intenção é dobrar o número de vagas até 2010 e criar um quarto campus, em Conselheiro Lafaiete.

    Investimentos— O ministro explicou que o MEC está investindo R$ 500 milhões no projeto Expandir, responsável pela criação de nove universidades federais e instalação ou consolidação de 36 campi. Fernando Haddad disse que o projeto deve ter uma segunda etapa, a partir de 2007. Várias universidades excluídas da primeira fase, como a UFSJ, devem entregar seus planos de expansão à SESu.

    Além do reitor, participaram da audiência o prefeito de Conselheiro Lafaiete, Júlio César Almeida Barros, e o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG).

    Mais informações pelo telefone (32) 3379-2340.

    Repórter: Susan Faria

  • A cidade de São Luís, no Maranhão, organiza o Encontro Estadual de Formação e Capacitação dos Conselhos Escolares, entre terça-feira, 11, e quinta-feira, 13. O evento, que reunirá profissionais e entidades de educação, prevê a realização de várias palestras e oficinas e pretende desenvolver ações de fomento à implantação e ao fortalecimento de conselhos escolares nas escolas públicas de educação básica. Cabe a eles reforçar o projeto político-pedagógico da escola.

    O encontro tem como principal objetivo contribuir para o debate e o aprofundamento do princípio constitucional da gestão democrática da educação, no que diz respeito à participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares. O público-alvo é formado por técnicos e dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação e representantes dos trabalhadores em educação que atuam nos sistemas de ensino.

    Várias estratégias serão utilizadas para a capacitação de conselheiros, como cursos a distância para técnicos e dirigentes de educação, além de protocolos de cooperação entre as secretarias municipais, estaduais e o MEC para a realização de cursos. Serão realizadas videoconferências para sensibilizar os conselheiros escolares para a importância de sua atuação na garantia da gestão democrática da escola.

    Experiência - A inclusão de alunos com problemas auditivos na escola Barão de Cerro Largo, no município de Rio Grande (RS), é exemplo de ação que deu certo. Antes da ajuda do conselho, os alunos portadores de necessidades especiais cursavam só até a terceira série do ensino fundamental. Graças à mobilização do conselho, a partir do convênio entre o estado e a prefeitura (responsável pela contratação de intérprete), as aulas foram ampliadas e, hoje, atendem crianças das 4ª, 5ª e 6ª séries. Com expectativa de serem estendidas a todo o ensino fundamental.

    O conselheiro José Antônio Klaes Roig diz que as dificuldades no início foram falta da capacitação do professor de classe regular, burocracia para contratação do intérprete, receio de ouvintes em relação aos surdos e vice-versa. Além do receio dos pais. Passado o primeiro momento, ocorreu integração, amizade e ajuda mútua dos alunos. "Ouvintes tentam aprender a Linguagem Brasileira de Sinais e o surdo tenta ensinar gestos peculiares, como um sinal para cada ouvinte identificar seu nome em Libras", conta.

    Roig diz que o aluno surdo tinha medo da integração. Alguns eram contra a inclusão. Hoje, a relação é harmoniosa e amistosa entre alunos e professores, com auxílio do intérprete. "Todos convivem de forma integrada, e como os próprios surdos frisam: diferentes sim, deficientes não", afirma. Ele explica, ainda, que a estratégia para superar o desafio teve o apoio do conselho escolar que incentivou e esclareceu a comunidade. "O conselho e a equipe diretiva foram fundamentais para tirar dúvidas e eliminar eventuais preconceitos", conclui.

    Sandro Santos

  • A capital do Maranhão, São Luís, vai sediar o Fórum Estadual de Educação e Diversidade Étnico-Racial, entre os dias 1º e 3 de junho. Segundo a professora Iraneide Silva, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), uma das organizadoras do evento, a expectativa é que mais de 700 pessoas participem do evento que será realizado no Hotel Praia Mar, Avenida São Marcos, Quadra Comercial 4 - Ponta da Areia.

    O fórum pretende discutir as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, além da diversidade cultural e étnico-racial. A realização do Fórum contou com parcerias, como a da Secretaria de Educação do Estado do Maranhão, além de outras instituições governamentais e não-governamentais.

    A instalação do Fórum Permanente do Maranhão será no dia 3, último dia do evento. “No dia 2, paralelo às atividades do Fórum, haverá uma reunião com os dirigentes de educação das secretarias estaduais e municipais e representantes das comunidades remanescentes de quilombolas da região”, informou a professora.

    Painéis – Nos três dias do encontro serão montados painéis, mesas-redondas, oficinas, palestras e debates. A primeira mesa-redonda discutirá o tema Políticas de Ações Afirmativas no Contexto da Educação, com representantes das secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC); de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir); Estadual de Educação (Seduc); de Estado e Desenvolvimento Social (Sedes); do Conselho Estadual e Municipal de Educação (CEE/CME); e da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Confira a programação do evento.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao Compromisso Todos pela Educação é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica relativos a 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Já aderiram os 26 estados e o Distrito Federal e 5.445 dos 5.563 municípios brasileiros. Em São Paulo, dos 645 municípios, 617 aderiram.

    O Ministério da Educação oferece atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor do que a média nacional (3,8). Para essas prefeituras, o MEC enviou consultores com a missão de ajudar a fazer o diagnóstico e a montar os planos de ações articuladas (PAR). Estados e municípios vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, pode apresentar projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR) em São Paulo:

    • O PAR do estado está em fase de elaboração
    • Dos 645 municípios, 155 já elaboraram
    • Municípios prioritários: 16 (todos com PAR)

    Fundo da Educação Básica (Fundeb)

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche ao jovem no ensino médio, passando pelo adulto que está se alfabetizando.
    São atendidos pelo Fundeb, hoje, 40,2 milhões de alunos. Os recursos do fundo são utilizados também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

    Este ano, os recursos do Fundeb, de R$ 60 bilhões, são distribuídos de acordo com o número de matrículas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor-padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal. Essa complementação será de R$ 3,2 bilhões, em 2008. O repasse de R$ 3,2 bilhões da União é feito em 12 parcelas, de janeiro a dezembro.

    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • São Paulo: R$ 12.136.438.241,14

    Previsão para 2008

    • Receita de contribuição dos estados, Distrito Federal e municípios: R$ 58,8 bilhões
    • Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários: depende do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar educação superior pública de qualidade ao interior. A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos.

    Hoje, estudam gratuitamente nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras.

    Em 2008, a UAB, presente em todos os estados, vai crescer ainda mais. Serão abertos 270 pólos e 90 mil vagas. As universidades parceiras serão 57.

    Pólos da UAB em São Paulo:

    1º edital: 15 pólos e 2.240 vagas:

    • Apiaí
    • Bálsamo
    • Barretos
    • Guarulhos
    • Igarapava
    • Itapecerica da Serra
    • Itapetininga
    • Itapevi
    • Jales
    • Jandira
    • Osasco
    • São Carlos
    • São José dos Campos
    • Barretos
    • Tarumã


    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    • Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano


    Expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica

    Até 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, em 2005, o MEC projeta a construção de 214 escolas nos estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades a milhares de jovens que moram no interior e não seguirão os estudos na educação superior.

    A expansão ocorre em duas fases. A primeira, com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento — as demais têm obras em andamento. A segunda, com 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    Em São Paulo, havia duas escolas técnicas até 2002. Com a expansão, serão mais 20 unidades e mais 24 mil novas vagas.

    Escolas técnicas (fases I e II da expansão):

    • Araraquara
    • Registro
    • Campinas
    • Votuporanga
    • Itapetinga
    • Presidente Epitácio
    • Avaré
    • Birigüi
    • Suzano
    • Catanduva
    • Hortolândia
    • Piracicaba
    • Barretos
    • São João da Boa Vista
    • Bragança Paulista
    • Campos do Jordão
    • Guarulhos
    • Salto
    • São Roque
    • Caraguatatuba

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o MEC atende os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos ao levar até eles a universidade pública e gratuita. A expansão compreende a criação de dez universidades e de 88 campi no interior até 2010. Quando estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    Em São Paulo, a expansão ficará assim distribuída:

    Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

    •  Campus de Sorocaba. Ao final da implantação – 1.520 vagas

    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

    • Campus da Baixada Santista. Ao final da implantação – 2.194 vagas
    • Campus de Diadema. Ao final da implantação – 1.800 vagas
    • Campus de Guarulhos. Ao final da implantação – 1.600 vagas
    • Campus de Osasco. Ao final da implantação – sem previsão de vagas
    • Campus de São José dos Campos. Ao final da Implantação – 400 vagas


    Universidade Federal do ABC (UFABC) 

    • Universidade Federal do ABC (Santo André) – 10 mil vagas
    • Campus de São Bernardo do Campo. Ao final da implantação – 1.600 vagas
    •  Total de matrículas pela expansão – 19.114

    Programa de Reestruturação e Expansão das  Universidades Federais (Reuni)

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país recebem recursos do governo federal para ampliar o número de cursos e de vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para a formação de professores que atuarão na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e enviaram planos de trabalho ao MEC, nos quais explicam como aplicarão os recursos. O investimento no programa será de R$ 2,2 bilhões até 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passarão das 124.196 oferecidas em 2002 para 229.270 em 2012 — aumento de 84,6%.

    Nos cursos noturnos, a ampliação no número de vagas também será significativa: de 32.871 em 2007 para 79.040 em 2012.

    Metas de crescimento em São Paulo até 2012:

    Universidade Federal de São Carlos (Ufscar)

    • Cursos de graduação: de 35 para 58
    • Cursos de pós-graduação: de 38 para 60
    • Vagas: de 1.445 para 2.717

    Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

    •  Cursos de graduação: de 23 para 41
    •  Vagas: de 5,408 mil para 11,623 mil

     

    Programa Universidade para Todos (ProUni)

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. A contrapartida às instituições é a isenção de tributos federais — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008
    • 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa

    Número de bolsas em São Paulo:

    • 2005: 35.652 bolsas
    • 2006: 36.775 bolsas
    • 2007: 48.058 bolsas
    • 2008: 40.201 bolsas  (apenas 1º semestre)
    • Total: 160.686

     

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios  que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa . O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • O Ministério da Educação destinou ao estado de São Paulo R$ 2,9 milhões para aplicação em ações educativas complementares a serem desenvolvidas em 42 municípios e quatro instituições sem fins lucrativos. O Instituto Bioma, por exemplo, recebeu R$ 469 mil para atender 17 mil alunos da zona urbana e 281 da zona rural de 74 escolas.

    O Instituto Tomie Ohtake, contemplado com R$ 403 mil, vai beneficiar 4,5 mil alunos da área urbana. Serão promovidas 320 oficinas para estudantes de escolas públicas. Em Ribeirão Preto, serão desenvolvidos programas de alfabetização, leitura e letramento e de educação ambiental, além de atividades desportivas, com aulas de basquete, vôlei, handebol, futebol, ginástica e atletismo.

    O desenvolvimento das ações, sob orientação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), movimentará este ano R$ 23 milhões em todo o país. Os recursos vão beneficiar 1,1 milhão de alunos da educação básica e cerca de 30 mil profissionais de 25 estados conveniados, por meio de 420 projetos educacionais de prefeituras e entidades sem fins lucrativos.

    O objetivo das ações educativas complementares é garantir a redução da exposição de crianças, adolescentes e jovens a situações de risco, desigualdade, discriminação e outras vulnerabilidades sociais e ambientais. Outro propósito é promover o ingresso, o regresso, a permanência e a motivação dos alunos. Confira a relação dos municípios e entidades beneficiados.

    Jacira Silva

  • O estado de São Paulo investirá boa parte da verba recebida do Programa de Equalização das Oportunidades de Acesso à Educação Básica (Prodeb, mais conhecido como Fundebinho) na compra de material didático e pedagógico e em reformas escolares. Do total de R$ 16,7 milhões, o governo paulista planeja gastar, respectivamente, R$ 6,9 milhões e R$ 8,6 milhões nos itens citados.

    A ampliação na oferta de vagas do ensino médio, associada à melhoria na qualidade do ensino fundamental, resultou em menor repetência e abandono. Também contribuiu para o aumento no número de alunos da rede pública a entrada no mercado de trabalho, que exige, cada vez mais, uma melhor qualificação dos profissionais.

    Segundo dados do Censo Escolar de 2003, havia nove milhões de estudantes do ensino médio no país naquele ano. Cerca de dois milhões do total eram paulistas. As matrículas na rede pública somavam sete milhões, sendo que 1,8 milhão de estudantes só na rede paulista. Diante desse quadro, a Secretaria de Educação estadual decidiu criar softwares pedagógicos para ajudar em sala de aula e fazer pequenos reparos em 56 escolas.

    Conhecimento –Os CD-ROMs abrangem as três áreas do conhecimento (ciências humanas, ciências da natureza, códigos e linguagens) e serão distribuídos para 1.084 escolas, com 519.361 alunos. Também serão recuperados pisos, coberturas, instalações elétricas e hidráulicas das escolas selecionadas, beneficiando 40,8 mil alunos.

    Cada estado tem liberdade para usar os recursos do Prodeb de acordo com as suas necessidades. A intenção do programa é garantir um ensino de qualidade aos alunos do ensino médio. A distribuição da verba do Prodeb foi feita de acordo com o número de municípios de cada estado, com preferência para os mais pobres. Confira.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

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    Fundebinho’ injeta R$ 400 milhões no ensino médio

  • Na próxima terça-feira, 11, ocorre em São Paulo (SP) o primeiro encontro preparatório para a Conferência Estadual da Educação Básica. A reunião será realizada no Auditório Marina Cintra, na Representação do Ministério da Educação (ReMEC/SP).

    O tema principal da conferência estadual, que deve ocorrer até dezembro, é o sistema nacional de educação e o regime de colaboração entre os governos federal, estaduais e municipais na gestão da educação. A conferência estadual indicará delegados para a conferência nacional, que será realizada em abril de 2008, em Brasília.

    Participam da reunião em São Paulo a representante do Ministério da Educação no estado, Iara Bernardi, e representantes de entidades da área educacional, dos setores governamentais e da sociedade civil.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC

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    Conferência pretende melhorar a educação

  • Foto: Wanderley PessoaSão Paulo é o estado com maior número de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) oferecidas para o segundo semestre deste ano. São 6.598 bolsas integrais e 2.286 parciais, num total de 8.884, cerca de 19% das oferecidas em todo o país (47.059). Minas Gerais é contemplada com 7.119 bolsas, das quais 4.824 integrais e 2.295 parciais. O número de bolsas oferecidas em cada estado pode ser acessado na página eletrônica do ProUni.

    O ProUni possibilita o acesso de milhares de jovens de baixa renda à educação superior. O programa concede bolsas integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, oferece isenção de tributos àquelas que aderirem.

    No primeiro semestre deste ano, foram ofertadas 91.609 bolsas, das quais 63.536 integrais e 28.073 parciais. Para São Paulo, foram 27.891; Paraná, 10.115, e Minas Gerais, 9.731. Os municípios com maior número de bolsas do programa foram São Paulo, com 10.967, e Curitiba, 6.249.

    O ProUni também chegou a pequenas cidades, como Trindade, Goiás, com seis bolsas. Os municípios de Coxim (Mato Grosso do Sul), Morrinhos e São Miguel do Araguaia (Goiás), São Félix do Coribe (Bahia), Paraopeba e Carlos Chagas (Minas), Pedra Preta (Mato Grosso), São Félix do Xingu (Pará), Manoel Ribas e Rosário do Ivaí (Paraná), Montenegro, Antônio Prado e Ibirubá (Rio Grande do Sul), Machadinho D’Oeste (Rondônia) e Campos Novos (Santa Catarina) receberam uma bolsa cada um.

    Enem — Podem concorrer às vagas do ProUni estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas ou em escolas particulares com bolsas integrais, além de professores da rede pública sem curso de graduação. Todos devem ter feito o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2005 e obtido nota mínima de 45 na prova escrita e na redação. É também requisito ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio (R$ 525,00), para concorrer à bolsa integral, ou de até três salários mínimos por pessoa da família (R$ 1.050,00), para a de 50%.

    As inscrições referentes às vagas do segundo semestre começaram no dia 22 deste mês e estarão abertas até o dia 16 de junho. O candidato deve digitar o número da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o CPF. Na mesma página eletrônica estão os dados de oferta de bolsas relativos a este ano e ao ano passado.

    Repórter: Susan Faria

  • A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo realiza quinta-feira, 24, das 11h às 12h30; e das 14h às 15h30, videoconferência sobre o Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, coordenado pelo ministério da Educação. Mais de mil representantes das 645 prefeituras do estado de São Paulo participam das duas videoconferências, que serão transmitidas em 101 estúdios instalados em cada regional de ensino daquela secretaria estadual.

    Huguette Teodoro da Silva Faria, assistente técnica de administração responsável pela Educação de Jovens e Adultos; e Vidoe Barbosa, agente de coleta de dados, ambos da secretaria estadual de educação de São Paulo, abrirão as teleconferências, ambas com o mesmo tema. Falarão sobre o mapeamento da alfabetização e vão tirar as dúvidas dos participantes.

    Este mês, o secretário Gabriel Chalita assinou carta enviada aos 645 prefeitos do Estado explicando o que é o mapeamento e informando um login e uma senha para as secretarias municipais de Educação terem acesso à ficha de inscrição do questionário do mapeamento.

    De acordo com Huguette Teodoro, 390 prefeituras já estão cadastradas para participar do mapeamento e logo depois das duas videoconferências todas começarão a responder o questionário com informações sobre iniciativas de alfabetização. "O mapeamento é uma iniciativa interessante. Precisamos saber o que acontece nessa área no Brasil", comenta Huguette. Segundo ela, em 2002, São Paulo tinha 1 milhão e 700 mil analfabetos, número que acredita hoje estar menor, a partir de iniciativas no setor, como o Programa de Alfabetização e Inclusão (PAI) da secretaria estadual de educação de São Paulo.

    Na página eletrônica, há uma ficha de inscrição e informações sobre os agentes da coleta de dados do município. Um agente deve ser ligado à área de Educação e outro à promoção social. Até dia 30 de abril próximo, toda instituição no país que realiza cursos de alfabetização deve preencher, o questionário Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, feito pelo ministério da Educação. O documento está disponível no sítio ou na versão impressa no setor de Educação de Jovens e Adultos (EJA) das secretarias estaduais de Educação.

    A partir das respostas do questionário, o MEC vai construir um diagnóstico abrangente, que possibilitará ao País conhecer, em maior profundidade, as iniciativas existentes e as instituições envolvidas na alfabetização de jovens e adultos.

    O mapeamento é uma iniciativa da secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com as secretarias de educação dos Estados e do Distrito Federal. O Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed/MEC) ajudou a mobilizar os secretários de Educação e está dando apóio logístico e infra-estrutura para o mapeamento a ser realizado. Informações pelo telefone 61-2104-8490, Brasília/DF; ou 11-3218-2113, São Paulo/SP.

    Repórter: Susan Faria

  • Nos próximos dias 31 de maio e 1º de junho, professores, educadores e lideranças relacionadas com a educação profissional no Estado de São Paulo se reunirão durante a 1ª Conferência Estadual de Educação Profissional e Tecnológica, a ser realizada nesse estado. O objetivo é identificar questões regionais e reunir subsídios para serem debatidos em âmbito nacional, entre 15 e 18 de agosto, em Brasília.

    Com o resultado desse evento e de outras conferências estaduais que estão sendo realizados por todo o país, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), realizará a 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, que objetiva definir diretrizes para a política nacional de EPT e contribuir para o desenvolvimento profissional e a inclusão social dos brasileiros.

    Na fase estadual do evento, serão eleitos delegados para participar da etapa nacional da Conferência. O acontecimento será no Parlamento Latino-Americano, localizado na Avenida Auro de Moura Andrade, 564 Barra Funda (SP). Outras informações podem ser obtidas na página eletrônica do evento.(Assessoria de Comunicação da Setec)

  • Após a passagem por Roraima e Acre, a operação de monitoramento dos programas do livro didático chega a São Paulo, de 26 a 29 de maio. Realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o encontro envolverá audiências dos técnicos do fundo com autoridades da Secretaria Estadual de Educação e com representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação (Undime-SP). Haverá ainda visitas a escolas estaduais e municipais, palestras e capacitações.

    Os objetivos do monitoramento são o controle da gestão dos livros pelas escolas, a troca de informações e a difusão de boas práticas quanto às ações de escolha, conservação, devolução e remanejamento das obras didáticas.

    Segundo a coordenadora de produção e distribuição dos programas do livro do FNDE, Rosalia Sousa, os critérios para que um estado receba a visita do fundo envolvem denúncias de irregularidades e o interesse da própria secretaria de educação. “O estado tem de cumprir requisitos mínimos, como fornecer à nossa equipe apoio de equipamentos e pessoal, e oferecer uma agenda de reuniões técnicas e audiências com autoridades”, afirma.

    Para Rosalia, que estará no monitoramento em São Paulo, o estado detém um dos maiores índices de inclusão digital entre as secretarias municipais de educação e as escolas. “Esse fato reforça a importância da capacitação no Siscort [Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica], ferramenta do FNDE com amplas possibilidades para o gerenciamento do livro”, diz.

    Depois de São Paulo, será a vez de a Bahia receber o monitoramento, de 3 a 6 de junho. No segundo semestre, de acordo com a coordenadora geral dos programas do livro do FNDE, Sonia Schwartz, a ação estará voltada para o controle da qualidade do material didático produzido pelas editoras contratadas. “O papel dos nossos técnicos, nesse caso, é acompanhar a produção dos livros e assegurar as especificações técnicas definidas no edital”, explica Sonia.

    Leandro Ferraz

    A programação detalhada do evento está na página do FNDE.

  • No estado de São Paulo, os alunos afrodescendentes têm direito a um acréscimo de 2% à nota obtida no vestibular das escolas técnicas (ETEs) e das Faculdades de Tecnologia (Fatecs). Esse percentual aumenta para 8% a mais na nota obtida no vestibular, para aqueles que cursaram integralmente o ensino médio em escola pública.

    O acréscimo é acumulativo, ou seja, se o aluno for afrodescendente e oriundo de escola pública, o percentual será de 10% a mais na nota final. O sistema denominado Pontuação Acrescida já é válido para o vestibular 2006 e está amparado legalmente em decreto assinado pelo governador paulista, Geraldo Alckmin.

    Em caso de controvérsia para a validade da regra de percentual para afrodescendentes, será levada em consideração não apenas a auto-declaração do aluno, mas, também, documentos que comprovem a sua descendência. De acordo com o Centro Paula Souza – composto por 18 Fatecs e 108 ETEs –, 67% dos alunos da instituição têm renda familiar de até cinco salários mínimos. Em relação apenas às escolas técnicas, 55% dos alunos de nível médio têm idade acima de 18 anos.

    Os afrodescendentes representam 14,78% dos alunos das ETEs. Nas Fatecs, o número é de 24,74%. Já aqueles que cursaram todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas somam 67,28% nas dependências das ETEs e 60,38% nas Fatecs.

    Cursos – Entre os cursos mais procurados destaca-se o de informática, com ênfase em gestão financeira e automação de escritórios e secretariado. No vestibular da Unicamp do ano passado, o curso mais concorrido entre os candidatos afrodescendentes foi o de medicina, seguido por engenharia da computação e ciências biológicas.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa do Centro Paula Souza

  • A universalização do acesso ao ensino superior de grupos socialmente desfavorecidos, em especial afrodescendentes e indígenas. Este é um dos temas do encontro estadual de Projetos Inovadores de Cursos (PICs), que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), promove nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, em São Paulo.

    Os PICs integram o Programa Diversidade na Universidade e preparam os alunos – principalmente afrodescendentes e indígenas - para o vestibular. Os encontros estaduais - que ocorrem anualmente nos estados participantes - contam com o apoio da Embaixada do Haiti e a participação de vários artistas, como a cantora Leci Brandão, o rapper MV Bill e o músico João Fera. Na cidade paulista, o objetivo é aprofundar o diálogo sobre o combate à discriminação racial e étnica e a evasão de alunos nos cursinhos.

    Segundo a coordenadora dos PICs na Secad, Renata Rosa, serão discutidas práticas pedagógicas de combate ao racismo, ações afirmativas de acesso e permanência ao ensino superior de indígenas, afrodescendentes e pessoas de baixa renda. “A discussão é dividida em três eixos: criação de propostas de metodologia anti-racista nos cursinhos, evasão de alunos negros e atividades de formação social e valorização cultural dos negros. Serão apresentadas, ainda, experiências bem-sucedidas”, disse.

    O encontro será no San Rafael Hotel, localizado no Largo do Arouche, região central de São Paulo.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O estado de São Paulo terá o maior número de participantes no Exame Nacional de Desempenho (Enade) de 2005, com 86.602 alunos ingressantes e concluintes no ensino superior, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Em seguida vêm Minas Gerais (35.765) e Rio de Janeiro (33.739 alunos). O estado com o menor número de estudantes é Roraima (574).

    O Enade será realizado em todo o Brasil no dia 6 novembro, a partir das 13h (horário de Brasília). No total, 1.072 instituições de ensino superior nacionais inscreveram 547.035 alunos. O exame é realizado por amostragem, com avaliação da mesma área a cada três anos. O Inep faz uma seleção dos participantes a partir da inscrição.

    Do total de inscritos este ano, 202.534 foram dispensados. Os 344.501 selecionados (63%) terão efetivamente de fazer as provas. Serão avaliadas as áreas de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia (dividida em oito grupos), filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química de aproximadamente oito mil cursos. A participação no exame constará do histórico escolar do estudante.

    A tabela com os dados completos por estado está na internet. Os alunos selecionados para participar do Enade que tiverem alguma dúvida quanto ao exame podem obter informações pelos telefones (61) 2104-8575, 2104-8137, 2104-9529 e 2104-8125. (Assessoria de Imprensa do Inep)

     

  • O estado mais populoso do país é o que mais bolsas oferece para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Do total de 90.241 que serão distribuídas no primeiro semestre de 2006, 27.867 serão usufruídas por alunos que estudam em São Paulo. Eles poderão optar pelos cursos de 329 instituições de ensino superior, distribuídos em 652 campi.

    O Paraná é o segundo estado com mais bolsas de estudo (10.065), seguido de Minas Gerais (9.635), Rio de Janeiro (7.513) e Rio Grande do Sul (7.467) – os cinco primeiros pertencem às regiões Sudeste e Sul. O Acre, no Norte, apresenta o menor número: 166.

    Com exceção de São Paulo, que concentra a maioria das instituições participantes do programa, o coordenador do ProUni, Leonel Cunha, não vê explicação lógica para a distribuição de bolsas. “Isso depende do interesse da instituição em aderir e da capacidade de oferta de bolsas de cada uma. Cada estado apresenta um dado diferenciado.”

    Pode ocorrer de um estado apresentar um número reduzido de instituições e oferecer muitas bolsas, se cada estabelecimento disponibilizar um número elevado de vagas. Em 2005, 1.131 instituições ofereceram 112 mil bolsas. Para 2006, serão 1.388 instituições, que devem oferecer, ao longo do ano, um total de 130 mil bolsas. Confira a distribuição de vagas por unidade da Federação.

    Os interessados devem se inscrever até o dia 2 de janeiro, na página eletrônica do ProUni.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • Os 17 municípios com os mais baixos desempenhos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de São Paulo receberão apoio do Ministério da Educação para melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas de educação básica. Eles possuem Ideb abaixo da média nacional de 3,8 nas séries iniciais do ensino fundamental e estão entre os 1.242 municípios brasileiros considerados de atendimento prioritário pelo MEC.

    A partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007, todas as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC estão vinculadas à adesão de estados, municípios e do Distrito Federal ao Plano de Metas do Compromisso Todos pela Educação — que norteia as ações do PDE. As prefeituras de todos os 17 municípios paulistas já fizeram sua adesão e os governos se comprometeram a cumprir as 28 diretrizes previstas no compromisso — como o foco na aprendizagem e o acompanhamento individual de cada aluno. Em contrapartida, receberão ajuda do ministério.

    O apoio técnico e/ou financeiro depende de diagnóstico das redes municipais e da elaboração de Planos de Ações Articuladas (PAR) com medidas para elevar a qualidade do ensino, de acordo com os problemas de cada região. A partir das necessidades presentes no PAR, o município receberá apoio financeiro e/ou técnico do MEC.

    Em São Paulo, os municípios prioritários são: Arapeí, Cananéia, Canitar, Emilianópolis, Holambra, Itapirapuã Paulista, Jardinópolis, Paulistânia, Platina, Queiroz, Reginópolis, Ribeirão Corrente, Santa Cruz da Esperança, São Simão, Serra Azul, Trabiju e Vargem. Apenas Paulistânia ainda não elaborou seu PAR.

    Metas — A partir da nota do Ideb de 2005, o MEC traçou metas de qualidade para cada escola e cada rede. A qualidade da educação será medida de dois em dois anos. A meta é que, a partir da evolução das médias das escolas e das redes, a média nacional alcance nota 6 em 2021, que corresponde ao desempenho de países desenvolvidos.

    Visando a mobilização do estado e das prefeituras paulistas para que todos façam a adesão ao plano de metas em favor da melhoria da qualidade da educação básica, o PDE será lançado nesta sexta-feira, dia 28, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • 29/06/2007 15h51

    A TV Escola exibe, na próxima semana, entre os dias 2 e 8 de julho, uma programação diversificada, com destaque para o Saber Saúde, série exibida na faixa ensino fundamental, produzida pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), que alerta para os riscos do tabagismo no ambiente escolar e ensina como prevenir infartos e doenças graves como o câncer.

    A série produzida pela TV Escola, Poetas do Repente, traz a poesia popular de improviso — o repente — desde a sua origem até a relação com o mundo contemporâneo. Repentistas cantam seus versos, relatam seus processos de criação e dialogam com outras manifestações culturais, como o hip hop e o rap.

    Na faixa educação infantil será apresentado o programa Letrinhas Mágicas, uma série de animação que apresenta as vogais como personagens de várias aventuras, onde o alfabeto é apresentado de forma lúdica e criativa, servindo como um interessante instrumento de apoio ao professor no processo de alfabetização das crianças. Já Timothy Vai à Escola mostra a vida de um pequeno guaxinim de cinco anos. Cada episódio trata dos primeiros contatos da criança com o ambiente escolar.

    Para o ensino médio, a programação reservou Recompondo Iporá, que mostra o papel que a escola deve exercer como ponte entre os conhecimentos científicos acadêmicos e cotidianos. O Tempo e Infinito analisa questões relativas ao conceito de tempo e de infinito e suas relações com a arte e a ciência. Já o Pontes do Aprendizado mostra o papel que a escola deve exercer como ponte entre os conhecimentos científicos acadêmicos e cotidianos.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky) e 237 (DirecTV) e, também, por antena parabólica analógica e digital. Os horários de todos os programas e as sinopses estão disponíveis na página eletrônica da TV Escola. (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Grupos prioritários do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), os estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio público, e seus professores, receberão no final de março materiais educativos sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST/Aids). O projeto, que integra o Programa Saúde na Escola, lançado em dezembro de 2007, é uma ação direta de educação, diálogo e informação.

    Os materiais preparados pelos ministérios da Educação e da Saúde serão apresentados, nos dias 18 e 19 de março, em Brasília, aos técnicos das secretarias municipais de educação das 109 cidades com mais de 200 mil habitantes. Os núcleos das escolas responsáveis pela execução do SPE nestas cidades receberão três tipos de materiais: um caderno com as diretrizes do projeto; um guia para formação de profissionais da educação e da saúde; e o kit Eu preciso fazer o teste HIV/Aids?, com três produtos: guia do professor, folheto do estudante e dois CDs-rom com os mesmos conteúdos. Cada um destes materiais terá uma tiragem inicial de 100 mil exemplares.

    Já os estudantes receberão um caderno tipo agenda, que reúne informações em linguagem adequada aos pré-adolescentes e adolescentes. O caderno traz textos curtos com perguntas, testes e respostas sobre DST/Aids, uso da camisinha; aborda temas sobre alimentação saudável e também sobre excessos, como de frituras; informa sobre livros, filmes, sites, jogos, hobbies; ao lado de cada quadradinho com informações e desenhos tem uma página de agenda para o aluno fazer anotações. O caderno terá tiragem de 500 mil exemplares.

    Os materiais educacionais serão apresentados aos técnicos durante o seminário Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas: diálogos possíveis, promovido pelo Ministério da Educação, em março. No mesmo encontro, os representantes das 109 cidades vão apresentar diagnósticos de suas redes de ensino sobre atividades de prevenção, ouvir especialistas e participar de oficinas.

    O programa do seminário prevê três palestras: a escola como espaço de promoção da saúde; o que entendemos sobre adolescência e juventude; e sexualidade e prevenção DST/Aids no universo escolar. Estão programadas seis oficinas: estratégias de mobilização para articular as escolas e as unidades de saúde; estratégias para criar vínculo entre escolas e as equipes Saúde da Família; diversidade sexual nas escolas: estratégias para abordar esse tema; gravidez na adolescência: uma questão de direito; inclusão dos temas do SPE nos projeto político-pedagógico da escola; planejamento do SPE nos municípios.

    Percurso – O projeto Saúde e Prevenção nas Escolas foi criado em 2003 e está implantado em cerca de 350 municípios. A Secretaria de Educação Básica  acompanha e apóia as ações do SPE. O projeto é uma iniciativa dos ministérios da Educação e da Saúde, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa).

    Com a criação do Programa Saúde nas Escolas (PSE), pelo Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, o Saúde e Prevenção nas Escolas passou a ser uma ação do PSE, que é coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. O PSE integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação.

    Ionice Lorenzoni

  • Florianópolis – A escola é a principal fonte de informação sobre sexualidade para 50% dos jovens brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Cerca de 100 mil escolas trabalham com informações sobre Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), de acordo com o Censo Escolar 2006. São dados que revelam a importância do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), que é realizado em parceria entre os ministérios da Educação e Saúde e é tema da III Mostra Nacional Saúde e Prevenção nas Escolas, que teve início hoje no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Na abertura do evento, autoridades municipais, estaduais e federais de Educação e Saúde, além de representantes dos jovens multiplicadores, indicaram a necessidade de integração entre os serviços de saúde pública e as escolas para realizar as ações de prevenção. Cerca de 1 mil participantes podem escolher entre as atividades previstas – palestras, debates, oficinas, exposição de 250 cartazes e apresentações orais de 120 experiências por alunos e professores de escolas públicas.

    O SPE está presente em cerca de 400 municípios. Dez mil escolas distribuem preservativos, dentro do SPE ou em iniciativas estaduais e municipais. Entre os participantes do evento, é consenso que as informações sobre tratamento e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), Aids e gravidez na adolescência precisam chegar a professores e alunos.

    O SPE começou a ser implantado em 2003 em escolas públicas de todo o Brasil, com foco na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e Aids. Uma das propostas é distribuir preservativos aos estudantes, dentro de um projeto pedagógico. Pesquisa de avaliação do programa, divulgada pela Unesco em 2007, mostra que 90% dos estudantes, 63% dos pais e 58% dos professores aprovam a oferta de preservativos nas escolas.

    Os representantes dos jovens no grupo gestor nacional do SPE reivindicaram a criação de estruturas para garantir sua participação no planejamento, monitoramento e avaliação do SPE. “O jovem tem papel estratégico no desenvolvimento do programa”, disse Rodrigo Correa, 27, membro do grupo gestor estadual de São Paulo.  “Ele é o protagonista das ações multiplicadoras.”

    Para a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, o conflito de gerações entre alunos e professores é positivo porque impulsiona mudanças na escola. Assim, as informações sobre o funcionamento do corpo humano podem ser transformadas em conhecimento, de forma a fazer sentido na vida dos adolescentes e gerar comportamentos de prevenção. “O conhecimento dá autonomia”, afirmou a secretária, “dá a oportunidade de escolher”.

    Sucesso local – Em Pernambuco, mobilização em 30 escolas recifenses da rede estadual para a comemoração do Dia Mundial de Luta contra a Aids, nos meses finais de 2007, marcaram a ampliação das ações do SPE. A partir da oficina “Árvore do Prazer”, o grupo gestor local e o Sindicato de Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) sensibilizaram professores e alunos de 37 escolas sobre o que é o prazer, conforme orientação do kit “Eu preciso fazer o teste de Aids?”.

    Como resultado, 300 testes de detecção de Aids foram realizados e cerca de 300 camisinhas distribuídas em abril de 2008. Em maio deste ano, o SPE chegou a 23 escolas de Jaboatão dos Guararapes (PE), município vizinho a Recife. “Nosso desafio é acolher todos os professores que queiram participar, não importa a área de conhecimento”, afirma o professor-multiplicador Vicente Barbosa Neto, biólogo e arte-educador há 25 anos. Ele orientou seis dos trabalhos apresentados na III Mostra SPE.

    O programa SPE é realizado por Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Unesco e Unicef e se subordina ao programa Saúde na Escola.

    Adriana Maricato, com informações do Ministério da Saúde

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