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  • O Ministério da Educação realiza nesta sexta-feira, 14, em Três de Maio (RS), a nona aula inaugural do Escola de Fábrica. O programa tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda para ingressarem no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. A aula será ministrada pelo ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva, às 15h.

    Nas regiões Oeste, Noroeste, Norte, das Missões e da Produção, 20 municípios participam do programa oferecendo para 915 alunos, 46 cursos de iniciação profissional como cartonagem, restauração de livros, informática, trabalhos náuticos, gestão de cooperativas agropecuárias, produção agroindustrial, fruticultura e reflorestamento, cultivo e comercialização de plantas medicinais, preservação dos recursos naturais e agroindústria familiar.

    No Rio Grande do Sul, serão abertos, no total, 164 cursos de iniciação profissional, que beneficiarão 3.500 alunos em 50 municípios

    Neste ano, serão investidos R$ 25 milhões no programa. Para 2006, a previsão é de R$ 50 milhões em investimentos. A meta é certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo até o fim do próximo ano. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00.

    A solenidade de Três de Maio será realizada na Sociedade Educacional/Setrem do município (Avenida Santa Rosa, 2405). Participam o coordenador do programa na região Sul, Paulo Ritter, representantes das gestoras e formadoras do Escola de Fábrica no Rio Grande do Sul e autoridades locais.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176 e na página eletrônica do programa.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O projeto Escola de Fábrica, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), já tem dois coordenadores regionais definidos. E-les serão responsáveis pelas visitas e pela supervisão de cada unidade ges-tora e também das executoras. Paulo Ritter, ex-vereador de Canoas (Rio Grande do Sul), cuidará da regional Sul. Dedé Teixeira, ex-prefeito de Icapuí (Ceará), da Norte-Nordeste. Falta definir o coordenador da regional Sudeste-Centro-Oeste.

    A análise e a aprovação de propostas apresentadas por 79 entidades credenciadas para montagem de unidades de formação profissional em 725 empresas de vários setores - agricultura familiar, energético, metalúrgico, moveleiro, têxtil e vinícola, entre outros - respondem pela terceira fase do projeto. Segundo Jane Bauer, coordenadora-geral do Escola de Fábrica, os projetos serão apresentados ao MEC para avaliação entre a segunda semana de fevereiro e 15 de março. Os resultados devem ser divulgados na primeira quinzena de abril. Para o mesmo mês está prevista a assinatura dos convê-nios. A formação dos instrutores terá início em maio, com duração de dois meses. Em julho, serão iniciados os cursos, de seis meses.

    Capacitação - Para auxiliar as instituições gestoras credenciadas no projeto a elaborar propostas de trabalho, a Setec promoveu capacitação en-tre os dias 26 e 28 últimos, em São Paulo. As organizações receberam orien-tações para a formulação dos cursos a serem implantados nas empresas.

    Segundo Jane Bauer, o curso foi fundamental para a aproximação dos parceiros - entidades da sociedade civil e governo. As instituições vão gerir as escolas nas fábricas e serão responsáveis pelo monitoramento do projeto na ponta. Responderão, ainda, pela qualificação e instrução dos professores, em sua maioria, operários das fábricas. Conhecedores de sua função, esses operários precisam agregar ao conhecimento um conteúdo pedagógico para poder transmiti-lo. "Os trabalhadores precisam aprender a ensinar", diz Jane Bauer.

    Meta - O Escola de Fábrica pretende qualificar profissionalmente jovens de baixa renda nas fábricas. A meta é implementar o projeto em 500 em-presas de 19 estados e beneficiar dez mil alunos por ano. Para isso, o MEC vai investir R$ 20 milhões. As empresas serão responsáveis por alimentação, professores, salas de aula, transporte e uniformes.

    Rodrigo Farhat

     

  • O projeto Escola de Fábrica do Ministério da Educação divulgou esta semana, em sua página na internet, a lista das instituições gestoras selecionadas para o início da primeira turma do Escola de Fábrica.

    A próxima fase será a remessa da proposta pedagógica que deve ser enviada pela internet até 19 de maio e pelos Correios, até 20 de maio. Os resultados da avaliação da proposta pedagógica serão divulgados em 27 de maio. A divulgação dos cursos nas empresas formadoras será feita até a próxima segunda-feira, dia 9.

    Cerca de 1.000 projetos foram recebidos e analisados pela equipe de técnicos do Escola de Fábrica que tem como objetivo incluir estudantes, de 16 a 24 anos, no mercado de trabalho através de cursos técnicos básicos. (Assessoria de imprensa da Setec)

     

  • Será realizada nesta quarta-feira, dia 31, em Porto Velho, audiência pública para apresentação e debate do programa Escola de Fábrica em Rondônia. O encontro tem início às 14h, na Secretaria de Educação do estado.

    De acordo com a diretora nacional do programa, Jane Bauer, a primeira turma do Escola de Fábrica conta com a participação de 19 estados, nenhum, porém, da Região Norte. “Queremos modificar esse quadro. Por isso, decidimos viajar pela região para mostrar o programa às instituições que podem ser nossas futuras parceiras”, disse. Para Jane, o Norte do país tem uma rica diversidade econômica, principalmente nos setores turístico e agrossilvopastoril, segmentos que podem oferecer a estudantes de baixa renda formação inicial profissional. “A expectativa para o próximo credenciamento de novos cursos é de termos bons e necessários projetos para a implantação do Escola de Fábrica na Região Norte”, afirmou.

    Inscrições — A partir da segunda quinzena de setembro, o Ministério da Educação abrirá inscrições para novos projetos. As entidades interessadas em participar do Escola de Fábrica encontrarão as instruções para inscrição e envio das propostas pedagógicas na página eletrônica da Setec.

    O Programa Escola de Fábrica é executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) com o objetivo de incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A eles são oferecidos cursos profissionalizantes em unidades formadoras no próprio ambiente das empresas.

    A primeira turma do programa iniciará as atividades em 12 de setembro próximo. Serão 558 cursos, que beneficiarão 11,5 mil alunos em 250 municípios de todo o país.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Será realizada nesta quarta-feira, 9, em Manaus, audiência pública para apresentação e debate do programa Escola de Fábrica no Amazonas. De acordo com a diretora nacional do programa, Jane Bauer, a região Norte não participou da primeira turma do programa. Para ela, a audiência será uma grande oportunidade de captar novos parceiros para o Escola de Fábrica.

    “Incentivamos a realização destas reuniões porque os maiores beneficiados serão os jovens de baixa renda da região Norte que ainda não tiveram a oportunidade de freqüentar cursos de iniciação profissional”, disse Jane Bauer.

    O programa Escola de Fábrica é executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) com o objetivo de incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A eles são oferecidos cursos profissionalizantes em unidades formadoras no próprio ambiente das empresas. Desde o dia 12 de setembro, o programa iniciou suas atividades em 250 municípios do país, oferecendo 558 cursos de iniciação profissional para 11,5 mil alunos.

    Os cursos do Escola de Fábrica são presenciais, com duração total de 600 horas, em turmas de 20 alunos, em média. O MEC está investindo R$ 25 milhões este ano, incluindo uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 para cada estudante. A previsão de investimento para o próximo ano é de R$ 54 milhões.

    Inscrições - De 23 de setembro a 30 de novembro, o Ministério da Educação está com inscrições abertas para novos projetos do Escola de Fábrica. As entidades devem baixar (fazer o download) o arquivo com instruções para a inscrição e envio das propostas pedagógicas na página eletrônica da Setec. Podem participar prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas, cooperativas e instituições sem fins lucrativos. O número de projetos e alunos a serem selecionados ainda será definido.

    O encontro tem início às 14h, na sede da Associação para o Desenvolvimento Coesivo da Amazônia (Rua Leonora Armstrong, n° 9, São José IV, Manaus).

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) é a mais nova parceira da Escola de Fábrica, programa do Ministério da Educação destinado a capacitar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho. O protocolo de intenções foi assinado na segunda-feira, dia 28, em Canoas, Rio Grande do Sul, pelo secretário-executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, e pelo reitor da Ulbra, Ruben Eugen Becker.

    Inicialmente, a parceria vai implementar cursos de iniciação profissional que beneficiarão jovens carentes dos municípios de abrangência da universidade, como Canoas, Porto Alegre, Guaíba e Gravataí. Segundo a diretora nacional da Escola de Fábrica, Jane Bauer, mais de 60 empresas manifestaram interesse em participar do programa. “Empresas como Tintas Renner, Souza Cruz, Parker Hidraulics, Ipiranga Petroquímica, Casa do Desenho e Ferramentas Gedore serão importantes parceiras na formação inicial profissional dos jovens gaúchos nesta segunda turma do programa prevista para se iniciar em abril do ano que vem”, disse Jane.

    Investimentos — Este ano, serão investidos R$ 25 milhões no programa. Para 2006, a previsão é de R$ 54 milhões. A meta é certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo e idade entre 16 e 24 anos até o fim do próximo ano. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00.

    A primeira turma do programa iniciou as atividades no dia 12 de setembro último, em 250 municípios. São 558 cursos de iniciação profissional para 11,5 mil alunos. A expectativa é que 50% desses alunos sejam contratados pelas próprias empresas após a conclusão dos cursos.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O programa Escola de Fábrica, em parceria com a Fundação Educacional Mantenedora de Passos, no município de Passos, e com a Universidade de Alfenas, em Alfenas, ambas de Minas Gerais, forma nos próximos quatro dias, 108 jovens com idade entre 16 e 24 anos. O grupo de estudantes participou, entre março e agosto, de sete tipos de cursos profissionais.

    Em Passos, a certificação será neste sábado, 2, às 20h, na Câmara Municipal. Um grupo de 13 alunas receberá diploma de auxiliar de costura e 17 rapazes, de marceneiro e serralheiro. Segundo Margarete Ferreira Marques, da equipe de coordenação do curso na Fundação Educacional Mantenedora de Passos, das 13 novas costureiras, cinco já estão trabalhando no pólo de confecção da cidade. As serralherias e marcenarias da cidade também já contrataram seis dos 17 jovens que estão terminando os cursos.

    A escolha das áreas de costura, marcenaria e serralheria, explica Margarete, se deu em função destas atividades econômicas serem fortes na cidade e, portanto, com mercado de trabalho em expansão. O município de Passos tem cerca de 100 mil habitantes e situa-se na região sudoeste de Minas Gerais, próximo de Varginha.

    Alfenas - A Universidade de Alfenas (Unifenas), parceira do programa Escola de Fábrica, certifica na próxima terça-feira, 5, 78 alunos que concluem cursos profissionais nas áreas de gestão, informática, processos industriais, atendimento comercial e agropecuária. Os alunos tiveram, de março a agosto, 600 horas de aula, sendo 60 horas de prática nas empresas que trabalharam com a universidade. A entrega dos diplomas será na biblioteca da Unifenas, às 15h.

    O coordenador de extensão da Unifenas e responsável pela unidade formadora e gestão do Escola de Fábrica no município, Rogério Ramos do Prado, diz que os alunos tiveram acesso aos equipamentos da universidade e do Colégio Atenas, que pertence à instituição. Utilizaram os laboratórios de informática do colégio, a biblioteca da universidade e fizeram visitas a fazendas e a instalações das empresas dos seus ramos de estudo. As aulas foram ministradas por mestres e doutores da Unifenas. Alfenas tem 75 mil habitantes e sua economia é baseada na agricultura, indústria e comércio.

    O programa Escola de Fábrica é executado pelo MEC em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos. Dirige-se a jovens de 16 a 24 anos que desejam iniciar-se em uma profissão e que estão na educação fundamental, média ou de jovens e adultos.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O programa Escola de Fábrica, em parceria com a Fundação Educacional Mantenedora de Passos, no município de Passos, e com a Universidade de Alfenas, em Alfenas, ambas de Minas Gerais, forma nos próximos quatro dias, 108 jovens com idade entre 16 e 24 anos. O grupo de estudantes participou, entre março e agosto, de sete tipos de cursos profissionais.

    Em Passos, a certificação será neste sábado, 2, às 20h, na Câmara Municipal. Um grupo de 13 alunas receberá diploma de auxiliar de costura e 17 rapazes, de marceneiro e serralheiro. Segundo Margarete Ferreira Marques, da equipe de coordenação do curso na Fundação Educacional Mantenedora de Passos, das 13 novas costureiras, cinco já estão trabalhando no pólo de confecção da cidade. As serralherias e marcenarias da cidade também já contrataram seis dos 17 jovens que estão terminando os cursos.

    A escolha das áreas de costura, marcenaria e serralheria, explica Margarete, se deu em função destas atividades econômicas serem fortes na cidade e, portanto, com mercado de trabalho em expansão. O município de Passos tem cerca de 100 mil habitantes e situa-se na região sudoeste de Minas Gerais, próximo de Varginha.

    Alfenas - A Universidade de Alfenas (Unifenas), parceira do programa Escola de Fábrica, certifica na próxima terça-feira, 5, 78 alunos que concluem cursos profissionais nas áreas de gestão, informática, processos industriais, atendimento comercial e agropecuária. Os alunos tiveram, de março a agosto, 600 horas de aula, sendo 60 horas de prática nas empresas que trabalharam com a universidade. A entrega dos diplomas será na biblioteca da Unifenas, às 15h.

    O coordenador de extensão da Unifenas e responsável pela unidade formadora e gestão do Escola de Fábrica no município, Rogério Ramos do Prado, diz que os alunos tiveram acesso aos equipamentos da universidade e do Colégio Atenas, que pertence à instituição. Utilizaram os laboratórios de informática do colégio, a biblioteca da universidade e fizeram visitas a fazendas e a instalações das empresas dos seus ramos de estudo. As aulas foram ministradas por mestres e doutores da Unifenas. Alfenas tem 75 mil habitantes e sua economia é baseada na agricultura, indústria e comércio.

    O programa Escola de Fábrica é executado pelo MEC em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos. Dirige-se a jovens de 16 a 24 anos que desejam iniciar-se em uma profissão e que estão na educação fundamental, média ou de jovens e adultos.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaO programa Escola de Fábrica, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), oferece formação a 13,5 mil jovens de baixa renda em todo o país. Na segunda-feira, dia 21, às 18h30, o ministro da Educação, Fernando Haddad, estará em Garuva, Santa Catarina, para entregar diplomas a mais uma turma. No estado, o programa atende 1.420 jovens, dos quais  300 já se formaram, 480 estão estudando e 640 vão começar o curso este ano.

    “É um programa importante para incluir o jovem e ajudar as empresas a exercer a responsabilidade social”, afirmou Viviani Guimarães, coordenadora pedagógica da Escola de Fábrica, desenvolvida em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos.

    Os jovens, na faixa de 16 a 24 anos, devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico e ter renda familiar per capita de no máximo um salário mínimo e meio. Eles aprendem uma profissão, ganham alimentação, uniforme, transporte, bolsa de estudos de R$ 150,00, material didático e seguro de vida em grupo.

    O governo federal custeia as bolsas dos estudantes e repassa R$ 30 mil por curso às unidades gestoras, que se responsabilizam pela elaboração do material didático, capacitação e pagamento dos professores e dos instrutores, consultoria e supervisão, serviços de recrutamento e seleção, áudio, vídeo, certificação e avaliação dos alunos. As empresas liberam espaço, mobiliário e instrutores para as turmas.

    A Escola de Fábrica oferece formação em 20 áreas, dentre as quais agropecuária, meio ambiente, saúde, turismo, design e construção civil. São cursos presenciais, com duração de 600 a 1,2 mil horas, em 230 municípios do país. Estudantes atendidos pelo programa Brasil Alfabetizado ou que estejam ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário. Lançado em dezembro de 2004, o programa se baseia em unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de educação, fundações, escolas e cooperativas), unidades formadoras (empresas e indústrias) e no Ministério da Educação (agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo).

    Inscrições — As aulas começaram em setembro de 2005, com 11,4 mil jovens de 19 estados, em 558 turmas. Cerca de 500 empresas privadas e quatro estatais — Eletrobrás, Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Cgtee) e Furnas —  aderiram ao programa. Este ano, o número de empresas parceiras deve chegar a 700. Serão beneficiados 15 mil jovens de baixa renda. As inscrições das empresas e entidades sem fins lucrativos foram encerradas em 21 de julho passado, mas devem ser reabertas até novembro.

    O programa chega a municípios distantes, como Camaragibe, Solidão, Afogados da Ingazeira, Paulista, Aracoiaba, Serra Talhada, Carnaíba e Tabira, em Pernambuco; Passo Fundo, Sarandi, Imbé e Três de Maio, no Rio Grande do Sul.

    Seminário — Nos dias 31 próximo e 1o de setembro, 90 executores do programa participarão de seminário de capacitação, no auditório do MEC, em Brasília. O titular da Setec, Eliezer Moreira Pacheco, e a diretora do Escola de Fábrica, Ivone Moreyra, abrirão o encontro, às 9h. O professor Samuel Brasileiro, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará, falará sobre a importância da qualificação profissional para o desenvolvimento local e regional.

    Durante o encontro, será feita a apresentação do programa, seguida de debates e esclarecimentos. Será o terceiro seminário da Escola de Fábrica este ano. Em julho, os executores receberam capacitação em Goiânia e  Fortaleza.

    Mais informações podem ser encontradas na página  eletrônica do  programa, pelo telefone (61) 2104-8061 e no endereço da Escola de Fábrica — Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 423. CEP 70.047-900, Brasília, DF. Confira os números do programa.

    Repórter: Súsan Faria

     

  • O programa Escola de Fábrica promove na tarde desta segunda-feira, dia 29, em São Paulo, a formatura dos estudantes selecionados para os 12 cursos de iniciação profissional realizados pela Steelcooper, cooperativa do setor metalúrgico. Executado pelo Ministério da Educação, o programa tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda para ingressar no mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Durante seis meses, 240 alunos receberam formação básica para trabalhar em funções ligadas às áreas de indústria, comércio e serviços. Foram oferecidos cursos de gestão da produção têxtil, controle de qualidade têxtil, automação industrial, mecânica de veículo de carga, industrialização de alimentos, manutenção de telefonia, ferramentaria, serralheria industrial, montagem de circuitos eletrônicos, pintura eletrostática, atendimento ao cliente e marketing.

    O titular da Secretaria de Educação Profissonal e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, considera a Escola de Fábrica um programa da maior importância para o jovem de baixa renda. “Além de possibilitar que o estudante entre em contato com o mundo do trabalho, o programa também o prepara para o exercício da cidadania”, afirmou Pacheco.

    A previsão de investimento no programa para este ano é de R$ 54 milhões para formar 40 mil jovens com renda per capita de no máximo 1,5 salário mínimo até o fim do ano.

    Marco Aurélio Fraga

  • Inclusão social por meio da inserção no mundo digital e qualificação profissional deram o tom do espetáculo teatral que alunos formandos do programa Escola de Fábrica encenaram na tarde desta quinta-feira, 5, na Escola de Administração Fazendária, em Brasília.

    A encenação abriu a solenidade de formatura de 49 estudantes da primeira turma do curso de formação inicial em administração de redes, desenvolvido pelo Serviço de Processamento de Dados (Serpro), em parceria com o MEC, a Secretaria de Educação do Distrito Federal e a União Educacional de Brasília (Uneb), instituição certificadora do curso.

    “O Serpro abraçou o projeto federal implantando-o no espaço da empresa, com 60 alunos do Centro de Ensino Médio 1, do Paranoá, concluintes do ensino médio”, diz a coordenadora do Escola de Fábrica no Serpro, Maísa Pieroni. O Escola de Fábrica trabalha para a inclusão de jovens de baixa renda no mercado de trabalho, oferecendo cursos de iniciação profissional dentro de empresas.

     A iniciativa do Serpro deu bons resultados — dos 60 alunos selecionados, 49 conseguiram passar com aproveitamento satisfatório por todos os módulos oferecidos. Outros 11 alunos tiveram dificuldades, mas não se desligaram do projeto, e são acompanhados com aulas de reforço. Agora, a empresa pensa em  repetir a experiência. “A nossa idéia é ampliá-la para outras regiões do Brasil e multiplicar a oferta de cursos. Temos possibilidades de abrir mais quatro turmas ainda neste ano — duas para Brasília e duas para outros estados”, adianta Maísa.

    Para a coordenadora do Escola de Fábrica da Secretaria de Educação Tecnológica, Lizete Kagami, as parcerias são fundamentais para oferecer qualificação e inclusão aos jovens. “Conseguimos formar 12 mil alunos e 16 mil estão estudando em todo o país. Mais de duas mil empresas são parceiras do projeto, o que mostra um movimento social para criar oportunidades aos estudantes de baixa renda”, ressalta Lizete.

    A estudante Míriam Oliveira da Silva, 19 anos, acha que o curso abriu novas perspectivas. “Conheci um mundo completamente novo, que é o digital. Agora, posso conseguir um bom emprego, mas sei que tenho de continuar estudando para melhorar minha formação”, acredita Míriam. A colega Érica Ribeiro Cruz, de 17 anos, está ansiosa para adquirir prática de trabalho. “O curso foi muito bom, mas tratou principalmente a teoria. Quero trabalhar na área de configuração de rede”, destaca.

    Para responder aos anseios dos formandos, representantes do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Serpro assinaram um protocolo de intenções para que as empresas do Distrito Federal possam recebê-los em estágio supervisionado de, no mínimo, 200 horas. Ao final da apresentação teatral que abriu a formatura, os alunos traduziram, pela música O que é o que é, de Gonzaguinha, o sentimento que tomou conta da solenidade. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz.”

    Maria Clara Machado

  • DivulgaçãoO programa Escola de Fábrica promove nesta sexta-feira, 24, no Rio Grande do Sul, a formatura do primeiro curso voltado para o segmento náutico. Realizado em parceria do Ministério da Educação com os clubes náuticos de Capingüi e Itapuã, o curso de iniciação profissional em trabalhos náuticos capacitou, em seis meses, 17 jovens de baixa renda para trabalhar em atividades de marinharia em clubes e marinas. A formatura deles será às 19h, na Vila Itapuã, em Viamão (RS).

    Para a coordenadora do programa no clube náutico de Itapuã, Cristina Pinho Silveiro, o Escola de Fábrica oferece a jovens carentes a oportunidade de aprender uma profissão e conquistar uma vaga no mercado de trabalho. “O curso que oferecemos em parceria com o MEC conseguiu tirar das ruas jovens que não tinham perspectivas de receber uma capacitação que os preparasse para o mundo do trabalho”, afirmou.

    Segundo o estudante Ronaldo da Silva Ramos, 17 anos, sua vida mudou para melhor depois de ter sido selecionado para freqüentar as aulas do programa. Após os primeiros meses do curso, Ronaldo foi contratado pelo clube náutico de Itapuã e hoje é um dos responsáveis pela atracação e manutenção dos barcos. “A dificuldade de conseguir um emprego era grande. Estou muito feliz com esta oportunidade, e tenho certeza que a capacitação que recebi irá abrir muitos caminhos na minha vida profissional”.

    Manobras – Além das aulas práticas de navegação de embarcações, os alunos receberam noções de legislação náutica, conserto e conservação de embarcações, conhecimento sobre materiais de construção de barcos (fibra de vidro, madeira, alumínio, ferro e ferragens), manobras e técnicas de navegação nas diferentes classes de embarcações à vela e motor, exercícios de combate a incêndio e primeiros socorros.

    O MEC investirá, este ano, R$ 54 milhões no Escola de Fábrica. As atividades do programa começaram em setembro de 2005, em 250 municípios. São 558 cursos de iniciação profissional para 12 mil alunos. A expectativa é que 50% desses estudantes sejam contratados pelas próprias empresas após a conclusão dos cursos.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis (Cefet Química) e a escola de samba Beija-Flor, realiza nesta sexta-feira, dia 23, às 19h, a primeira formatura do Programa Escola de Fábrica focada para a indústria do carnaval.

    Durante seis meses, 140 alunos foram capacitados para desempenhar atividades em diversas áreas de uma escola de samba. No caso da Beija-Flor, os jovens receberam formação profissional inicial nos cursos de carpintaria, confecção de adereços, chapelaria, serralheria, pintura artística, escultura e serviços de costura.

    Segundo o diretor do Cefet Química, Luiz Edmundo Vargas de Aguiar, os cursos oferecidos tornaram-se referência para que novas iniciativas de projetos de inclusão social, como o Escola de Fábrica, sejam criadas. “Os 140 formandos têm agora em suas mãos a oportunidade de ingressar em um mercado promissor como o da indústria do carnaval atuando nas fábricas de samba, constituindo uma nova classe do mercado formal de trabalho”, disse.

    O Escola de Fábrica estabelece uma parceria entre o MEC e empresas a fim de gerar emprego e renda onde os cursos são oferecidos. Para a coordenadora do programa no Cefet Química, Rosângela da Rosa, os cursos ajudaram a ampliar as oportunidades de trabalho para os jovens formandos. “A perspectiva para os próximos meses é que 70% dos estudantes já estejam empregados em áreas ligadas ao carnaval”, prevê Rosângela.

    Durante o evento, que contará com a presença da diretora do Programa, Ivone Maria Elias Moreyra, haverá uma exposição de trabalhos produzidos pelos alunos dentro do barracão da Beija-Flor de Nilópolis.

    Em 2005, o MEC já investiu R$ 25 milhões no programa. Para 2006, a previsão de investimentos é de R$ 54 milhões. A meta é certificar 40 mil jovens, com renda de até 1,5 salário mínimo, até o final deste ano. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00 durante o período do curso.

    Marco Aurélio Fraga

  • O Programa Escola de Fábrica vai formar 60 alunos na cidade de Taquara, no Rio Grande do Sul. A formatura será nesta sexta-feira, 20, às 20h, no campus das Faculdades de Taquara (Faccat), onde os alunos receberam formação teórica.

    O projeto em Taquara, em andamento desde novembro de 2006, reuniu jovens em três cursos Alunos do Escola de Fábrica em Taquara (RS) concluem cursos e já têm emprego nas empresas do município. (Foto: Setec divulgação)de iniciação profissional, com turmas de 20 alunos cada: comércio e prestação de serviços; manutenção industrial eletromecânica; e montagem, manutenção e operação de computadores. Os cursos foram realizados em parceria com as empresas Citral Turismo, Viva Vida Lazer, TCA Informática e Câmara de Dirigentes Lojistas. As aulas teóricas foram ministradas no campus da faculdade e as práticas dentro das empresas parceiras.A cerimônia de formatura contará com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, do diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, da coordenadora do projeto na Faccat, Raquel Caetano, e dirigentes das empresas e entidades envolvidas no programa.

    “O Escola de Fábrica é um programa vitorioso, porque insere milhares de jovens no mundo do trabalho, possibilitando uma formação teórica e profissional que lhes será decisiva no futuro”, afirma Eliezer. Segundo ele, a formatura em Taquara certamente incentivará novas ações dessa natureza na região. “Já temos 60 jovens devidamente qualificados e empregados, garantia de continuidade do programa, o que vai resultar em muitas outras qualificações até o final do ano”, ressalta Eliezer.

    De acordo com a coordenadora Raquel Caetano, o objetivo do programa é iniciar os jovens no mercado de trabalho, aliando a teoria à prática em atividades junto às empresas formadoras. “Essa ação possibilita que os jovens já terminem o curso com emprego e com a formação específica que as empresas precisam.”

    Sophia Gebrim


     

  • DivulgaçãoO programa Escola de Fábrica, em parceria com o Centro de Estudos e Ação Popular (Ceasp), forma nesta sexta-feira 340 jovens de baixa renda de cinco municípios do Sertão do Pajeú, em Pernambuco. Durante seis meses, eles foram capacitados para desempenhar atividades ligadas à agricultura familiar.

    O programa, executado pelo Ministério da Educação em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos, foi desenvolvido de forma diferenciada no Sertão do Pajeú. Segundo o coordenador do programa no Ceasp, Sandro Ferreira de Lima, os cursos foram planejados de acordo com o perfil da região. “O Sertão do Pajeú não é caracterizado por uma grande concentração de empresas, mas por um perfil econômico voltado para a agricultura familiar, com a forte presença de pequenos produtores rurais”, explicou. Segundo Lima, o projeto dos cursos foi estruturado para que todo o conhecimento adquirido pelos alunos fosse utilizado nas próprias propriedades rurais. “O projeto focou-se nos filhos de pequenos e médios agricultores. Ficamos orgulhosos de ver os jovens sertanejos progredindo dentro de suas propriedades rurais com perspectiva de vida, emprego e geração de renda”, destacou.

    DivulgaçãoUm exemplo dessa perspectiva de emprego e renda foi o curso de apicultura desenvolvido no município de Tabira. Com as técnicas absorvidas na criação de abelhas, cultivo e comercialização do mel, alguns alunos criaram um apiário na região. “Antes da Escola de Fábrica, não tínhamos nenhuma expectativa de nos qualificar para uma profissão. Agora, estamos finalizando o projeto e, depois, vamos tentar um financiamento para a criação do apiário”, disse Alexandre José dos Santos Gomes, estudante da rede pública de Pernambuco. “Não vou mais precisar viver de bicos, como o meu último emprego de ajudante de pintor.”

    A formatura dos cursos de iniciação profissional em agroecologia, meios para captação de água da chuva, ovinocaprinocultura, apicultura, piscicultura e criação de pequenas aves ocorre nos municípios de Tabira, às 8h; Solidão, 10h; Carnaíba, 14h; Serra Talhada, 16h, e Santa Cruz da Baixa Verde, 19h.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Foto: Tereza Sobreira“Conquistar o primeiro emprego sem ter experiência é sempre difícil. Com o curso será mais fácil ingressar em qualquer empresa”, espera Gustavo Coelho, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio. Ele é um dos 11,5 mil alunos que farão neste ano o curso de formação técnico-profissional do programa Escola de Fábrica, cuja Medida Provisória (nº 251/2005) foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira, 23, no Palácio do Planalto.

    O estudante, da cidade de Jaraguá do Sul (SC), foi selecionado para fazer o curso de Comércio, Compra e Venda e receberá uma bolsa-auxílio de até R$ 150,00 mensais. Após seis meses de estágio, Gustavo Coelho estará habilitado para ingressar no mercado de trabalho, colocando em prática o forte traço do programa de aproximar o setor produtivo dos processos educacionais, além de promover a responsabilidade empresarial.

    O programa Escola de Fábrica pretende incluir os jovens de baixa renda articulando empresas, gestores públicos e o terceiro setor para a promoção de capacitação profissional. Os estudantes aprenderão técnicas profissionais dentro da empresa, ao mesmo tempo em que terão aulas de português, matemática, história e geografia. “Com este projeto será realizado um sonho dos nossos educadores”, declarou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O ministro lembrou que a idéia viabiliza um projeto que antes barrava na idéia de exploração do trabalho pelos jovens, já que o Escola de Fábrica leva o aluno para dentro da empresa. “A vantagem é que os alunos se valerão das experiências e do conhecimento já adquiridos pelos funcionários da fábrica”, esclarece Haddad.

    Recursos – A coordenadora do programa, Jane Bauer, diz que a previsão do MEC é de formar 40 mil estudantes até dezembro de 2006. Neste semestre serão ao todo, 558 turmas de 110 cursos de formação profissional. Inicialmente foram destinados R$ 25 milhões para o projeto. Para o próximo ano este valor será duplicado, atingindo os R$ 50 milhões.

    A partir desta sexta-feira também estão abertas as inscrições para novos projetos do Escola de Fábrica. As empresas podem consultar a página eletrônica da Setec, onde estará disponível a ficha cadastral para o envio de propostas de cursos.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • Com a meta de formar 50 mil jovens até o final de 2006, o Ministério da Educação realiza, nesta segunda-feira, 12, em Salvador, a primeira aula inaugural do programa Escola de Fábrica, que tem como objetivo ampliar as possibilidades de formação profissional básica para favorecer o ingresso de estudantes de baixa renda no mercado de trabalho. Nesta primeira fase serão abertas 558 escolas que irão beneficiar 11,5 mil alunos em 250 municípios do país. A solenidade, que será aberta pelo Secretário Executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, marca o início dos cursos do programa em 19 estados da Federação.

    Além de Salvador, o MEC promoverá mais nove aulas inaugurais, que serão realizadas durante os meses de setembro e outubro em cidades dos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

    No Estado da Bahia serão ministrados 39 cursos de iniciação profissional, que irão beneficiar 1.520 alunos em 36 municípios. Entre os cursos oferecidos estão: montagem e manutenção elétrica, informática, mecatrônica, agente ambiental, estamparia, turismo e hotelaria.

    Para a diretora do Escola de Fábrica, Jane Bauer, o programa procura romper a falta de oportunidades no mundo do trabalho, onde a exigência de qualificação técnica é cada vez maior. “A parceria que promovemos com empresas privadas, indústrias, cooperativas e entidades públicas irá oferecer aos estudantes selecionados cursos de iniciação profissional que estejam em sintonia com os arranjos produtivos locais e regionais, o que facilitará a entrada desses jovens no mercado de trabalho”, disse.

    Participam ainda do evento a diretora do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, o secrétário Ibañez Ruiz, de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Henrique Paim, o coordenador do programa nas regiões Norte e Nordeste, André Luiz de Souza Costa, representantes das gestoras e formadoras do Escola de Fábrica no estado e autoridades locais. A aula inaugural acontece a partir das 15 horas, no Teatro do Iceia, Rua Tales de Freitas, s/n, Barbalho, Salvador (BA).

    Mais informações, pelos telefones (61) 2104-8122/2104-8176.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O programa Escola de Fábrica, do Ministério da Educação, vai iniciar cursos em vários municípios de 19 unidades da Federação, a partir de 13 de junho. Nesta primeira fase, serão abertas 500 escolas em fábricas de diferentes segmentos da economia para beneficiar cerca de dez mil jovens de 16 a 24 anos de idade, até o final de 2005.

    O programa tem o apoio de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de educação, fundações, escolas e cooperativas) e de unidades formadoras (empresas e indústrias onde funcionará o projeto). O MEC será o agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo.

    Até o final do mês, as 83 unidades gestoras pré-selecionadas enviarão ao MEC seus planos de trabalho, com indicação dos cursos que serão oferecidos e quais as empresas parceiras. O prazo vai até o dia 29 de abril para envio por meio eletrônico e até o dia 30 para entrega pelos Correios. O resultado será divulgado no dia 5 de maio. Em seguida, as unidades gestoras abrirão inscrições para selecionar os alunos, que estudarão de junho a dezembro deste ano. A proposta pedagógica deve ser enviada pela internet até 19 de maio e pelos Correios, até 20 do mesmo mês

    Os jovens devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio. Eles terão a oportunidade de se qualificar, receberão alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. Estes custos serão bancados pelas empresas (unidades formadoras), que também liberarão espaço, mobiliário e instrutores para as turmas. Os alunos recebem, ainda, do Ministério da Educação, bolsa de meio salário mínimo.

    Prioridade - Cada curso da Escola de Fábrica será presencial, com duração total de 600 horas em turmas de até 20 alunos. Estudantes que concluíram os estudos no programa Brasil Alfabetizado ou que estejam matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário da Escola de Fábrica, na qual o MEC investirá R$ 25 milhões, somente nesta primeira fase.

    Lançado em outubro do ano passado, o programa terá cursos em 20 áreas da educação profissional, dentre elas, metalurgia, agricultura, hotelaria, padaria, marcenaria e comércio. "O programa teve como inspiração experiências semelhantes desenvolvidas no Brasil por empresas", observou o ministro da Educação em exercício, Fernando Haddad.

    O programa visa à inclusão social e vai beneficiar estudantes excluídos do mercado de trabalho. Além disso, pretende estimular empresas privadas a praticar a responsabilidade social, qualificando pessoas da comunidade do seu entorno.

    Seleção - Na segunda quinzena de junho, o MEC lançará uma nova chamada para selecionar mais unidades gestoras.

    Muitas empresas estatais, ligadas ao Fórum das Estatais pela Educação, já aderiram ao programa e ainda este ano abrirão escolas de fábrica, principalmente nos estados da Federação que ainda não foram contemplados pelo programa.

    Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 2104-8176 e 2104-8122, pelo endereço eletrônico da Setec, ou no Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo II, sala 100, CEP 70047-900, Brasília (DF).

    Repórter: Susan Faria

     

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação interino, Jairo Jorge da Silva, participou, nesta segunda-feira, 6, às 8h30, no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em Brasília, do início das aulas do curso de administração de redes do Escola de Fábrica. Promovido pelo Serpro e a multinacional Cisco Systems do Brasil, o programa executado pelo MEC tem como objetivo incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. O evento ocorre no auditório do Serpro (SGAN, L2 Norte, Quadra 601 - Módulo G).

    Cerca de 60 alunos do Centro de Ensino Médio nº 1 da cidade do Paranoá receberão formação inicial profissional em áreas relacionadas com conexão de redes e Tecnologia da Informação (TI). Os jovens selecionados irão receber - durante o período das aulas - uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 paga pelo MEC.

    Novos cursos - Durante a tarde de segunda-feira, o Ministério da Educação vai divulgar na página eletrônica do Escola de Fábrica a listagem dos cursos e empresas selecionadas para a segunda turma. A previsão de investimentos no programa para 2006 é de R$ 54 milhões. A meta é formar 40 mil jovens com renda per capita de até 1,5 salário mínimo até o fim deste ano.

    Também participam da solenidade desta segunda-feira a diretora do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, e o superintendente da área de redes do Serpro, Ivo Torres.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

     

  • O Ministério da Educação promove, nos dias 18 e 19 próximos, em Porto Alegre, o Seminário de Capacitação de Gestoras da primeira turma do Escola de Fábrica, projeto da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) que oferece capacitação profissional inicial a jovens de baixa renda. O encontro, que reunirá 32 instituições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, inicia a série de três seminários regionais, que serão realizados até o fim do mês com o objetivo de capacitar as entidades quanto à habilitação, celebração e execução de convênios, procedimentos necessários para a realização dos contratos com o Ministério da Educação.

    “Os encontros serão muito importantes para que as 64 unidades gestoras selecionadas para o início da primeira turma do projeto entendam bem todo o processo de realização de convênios”, afirmou Jane Bauer, diretora nacional do projeto Escola de Fábrica. Segundo ela, o governo federal tem se destacado na relação com as entidades que executam programas com recursos federais ao realizar centenas de seminários de capacitação em todo o país. “Dentro desta ótica, o MEC, por meio da Setec, realiza o mesmo procedimento.”

    Programação — O seminário será aberto na segunda-feira, dia 18, às 9h, no Hotel Coral Tower Trade Center, em Porto Alegre. Além de Jane Bauer, participam da abertura o diretor da área de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Leopoldo Jorge Alves Júnior, e o coordenador do Escola de Fábrica na Região Sul, Paulo Ritter. A programação abordará temas sobre habilitação, celebração e execução de convênios, ações financiáveis e plano de trabalho.

    Nos dias 21 e 22 próximos, Belo Horizonte sediará o segundo seminário, que reunirá 21 instituições dos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Nos dias 26 e 27, Brasília encerra a série de seminários com 11 gestoras dos estados do Nordeste, exceção da Bahia, e do Centro-Oeste.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176.

    Repórter: Marco Aurélio

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