Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Começa nesta quarta-feira, 29, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Programa Escola de Altos Estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Com a chancela do Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o programa fomenta a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de pós-graduação stricto sensu de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Além disso, fortalece, qualifica e amplia as agendas de pós-graduação de instituições brasileiras. A Capes vai aplicar cerca de R$ 150 mil no projeto da UFRJ.

    O simpósio Perspectivas da Biologia do Desenvolvimento no Brasil abre as atividades do programa. Serão três dias de debates entre pesquisadores, professores do Brasil e do exterior e alunos de pós-graduação no Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

    A palestra inicial será proferida pela professora emérita do Collège de France, Nicole Le Douarin. A professora é especialista na área e há mais de 40 anos pesquisa o assunto. Nicole Le Douarin cunhou o termo “crista neural” – porção superior do sistema nervoso na fase embrionária responsável pela formação da cabeça, medula e face. Na sexta-feira, 1º, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, encerra o encontro. A expectativa é que o simpósio reúna cerca de 250 participantes

    A partir de janeiro de 2007, o programa vai oferecer cursos em quatro universidades federais (UFBA, UFSC, UFC e UFMG) e uma estadual (Unicamp). Serão abordadas temáticas contemporâneas ligadas à formação embrionária e células-tronco. A professora Nicole Le Douarin vai liderar a equipe que percorrerá o País e ministrará cursos de até 120 dias para alunos de pós-graduação das universidades participantes. “É preciso amenizar as assimetrias regionais do Brasil. Nosso compromisso é com a expansão do conhecimento e com o despertar da pesquisa”, analisa Vivaldo Moura Neto, professor da UFRJ e coordenador do projeto na universidade. Em cada instituição espera-se a participação de 50 alunos de pós-graduação.

    João Neto

  • A produção científica na área das ciências humanas vai receber um impulso do Ministério da Educação, que quer fazer o país chegar pelo menos ao mesmo patamar da produção mundial. Para isso, está sendo desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) um programa da Escola de Altos Estudos integrando os mais reconhecidos talentos no mundo às universidades brasileiras.

    O objetivo, afirma o presidente da Capes, Jorge Guimarães, é aproveitar o conhecimento dos especialistas internacionais. “Enquanto a produção científica mundial em ciências sociais é de 10%, no Brasil o índice é menor do que 2%”, justifica. Guimarães explica que a produção na área de humanas costuma perder para a de exatas porque as técnicas de humanas exigem mais criatividade intelectual, leitura e concentração.

    A Escola de Altos Estudos é um programa da Capes que promoverá a visita de professores estrangeiros de alto nível ao Brasil para qualificar projetos de pós-graduação de mestrado, doutorado e pós-doutorado nacionais. O programa, no entanto, não será dirigido exclusivamente aos projetos de ciências humanas. Até a primeira quinzena de outubro, chegaram 42 projetos à Capes.

    Do total, 18 propostas são da área de humanidades, enquanto 24 propõem desenvolver o conhecimento em exatas. O resultado demonstra que a iniciativa do MEC está mobilizando os cursos de pós-graduação na área de ciências sociais.

    O professor de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Sílvio José Lemos Vasconcellos, coordena o projeto Pesquisa, Avaliação e Intervenção em Adolescentes com Traços de Psicopatia, enviado para concorrer na Escola de Altos Estudos.

    A proposta é trazer o pesquisador David Kosson, da Universidade de Medicina dos Estados Unidos, autor de um teste desenvolvido somente nos EUA e Canadá para diagnosticar a psicopatia em crianças e jovens. O paciente com o transtorno tem dificuldade de interagir com outras pessoas.

    A psicopatia em adolescentes é uma área muito carente de estudos no Brasil. “A idéia é trazer esse tipo de diagnóstico para cá porque, quanto mais precocemente o transtorno for identificado, mais fácil fica o tratamento do paciente”, explica. Além disso, Vasconcellos argumenta que a vinda do pesquisador norte-americano vai promover estudos que permitirão aos psicólogos brasileiros conhecer os fatores determinantes para a ocorrência da psicopatia, como a violência e a criminalidade.

    Integração – Na avaliação do coordenador do Programa de Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vivaldo Moura Neto, o programa vai estimular a integração entre pesquisadores de diferentes universidades do país especialistas em áreas pouco estudadas. “Esse programa vai abrir uma cooperação entre pesquisadores de diferentes universidades ao dar suporte para a vinda de lideranças estrangeiras e exigir a integração entre pesquisadores de várias instituições brasileiras”, avalia o professor que atua na área de biologia do desenvolvimento.

    Inscrições – A Escola de Altos Estudos vai selecionar dez projetos este ano, que receberão R$ 150 mil para trazer os especialistas ao Brasil. Os cursos interessados em participar podem apresentar projetos durante todo o ano, pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelos Correios,  para a Capes: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, sala 205 – CEP 70047-900, Brasília (DF). As propostas aprovadas podem ser ampliadas para outros cursos de pós-graduação. As aulas dos professores estrangeiros serão veiculadas na internet.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • As instituições de ensino superior que oferecem cursos e programas de pós-graduação e as sociedades de pesquisas científicas podem inscrever projetos de cooperação acadêmica internacional na Escola de Altos Estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O prazo para encaminhar propostas vai de 1º de julho a 1º de setembro deste ano.

    A Escola de Altos Estudos é uma iniciativa da Capes para fomentar a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de pós-graduação stricto sensu de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Seu objetivo é trazer professores e pesquisadores estrangeiros de alto nível que possam fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação das instituições.

    Para concorrer aos recursos públicos, as universidades precisam oferecer cursos e programas de pós-graduação stricto sensu com notas de cinco a sete nos processos de avaliação da Capes e as sociedades científicas devem ser credenciadas junto à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

    Projeto – O projeto da instituição deve indicar, entre outros pontos, o professor a ser convidado, seu currículo, justificativa, programa do curso a ser ministrado, infra-estrutura logística disponível, número máximo de matrículas presenciais e estimativa de orçamento.

    A seleção será em duas fases. Na primeira serão escolhidos 20 projetos e na segunda, os dez que serão financiados pela Capes. Serão aplicados R$ 1,5 milhão, o que dará R$ 150 mil por projeto. O edital Capes nº 2/2006 pode ser consultado no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Ionice Lorenzoni

  • A Escola de Altos Estudos vai selecionar dez projetos este ano. Eles receberão R$ 150 mil da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) para trazer professores estrangeiros de alto nível ao país e, assim, qualificar seus programas de pós-graduação. Os cursos de pós-graduação poderão apresentar projetos à Escola de Altos Estudos durante todo o ano. É o que determina o Edital nº 23/06 da Capes, publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 2. O documento modifica as regras anteriores, que estabeleciam o prazo para a inscrição de programas em 1º de outubro.

    Segundo o coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, Leonardo Rosa, a mudança foi feita porque as propostas exigem uma série de medidas que podem levar tempo. “As propostas devem ser aprovadas no âmbito da instituição que oferecerá o curso e devem conter uma carta de aceitação do professor estrangeiro que virá ao Brasil”, explica.

    Outra alteração prevista no edital refere-se aos cursos de pós-graduação que podem concorrer ao programa. O novo texto determina que, preferencialmente, os cursos com conceito cinco, seis ou sete nas avaliações feitas pela Capes podem enviar projetos. A regra anterior delimitava a participação só de cursos com notas entre cinco e sete. Rosa diz que cursos com avaliações três ou quatro também podem apresentar bons projetos.

    Cooperação acadêmica – A escola pretende fomentar a cooperação acadêmica internacional em cursos de pós-graduação stricto sensu (que exigem apresentação de dissertação ou tese) de mestrado, doutorado e pós-doutorado. O programa promoverá a visita de professores e pesquisadores ao Brasil, para apoiar projetos de pós-graduação. “A idéia é intensificar a presença brasileira no circuito acadêmico internacional trazendo importantes nomes da ciência mundial”, diz o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Os projetos devem indicar o nome e o currículo do professor estrangeiro a ser convidado, a justificativa do convite, carta do professor demonstrando interesse e características do curso que será ministrado. As propostas devem ser enviadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos Correios para a Capes: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, anexo 1, sala 205 – CEP 70047-900, Brasília (DF). As propostas aprovadas podem ser ampliadas para outros cursos de pós-graduação. O coordenador de Cooperação Internacional da Capes diz que as aulas dos professores estrangeiros serão veiculadas na internet.

    Repórter: Flavia Nery

  • Duas das medidas anunciadas nesta quinta-feira, 8, pelo presidente da República e pelo ministro da Educação são voltadas para o aperfeiçoamento dos cursos de mestrado e doutorado brasileiros. São iniciativas pioneiras que vão trazer ao país docentes e pesquisadores estrangeiros de alto nível e ampliar as pesquisas focadas na temática da educação.

    O primeiro projeto é a criação da Escola de Altos Estudos, que pretende intensificar a presença brasileira no circuito acadêmico internacional. Sob a gestão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), ela vai fomentar o intercâmbio de docentes e pesquisadores de alto nível, como reforço aos programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil.

    “Não se trata de uma escola física, mas da vinda ao país de grandes nomes da ciência internacional para fortalecer o intercâmbio educacional e científico brasileiro”, diz o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo ele, a troca de experiências entre grupos de pesquisa já é incentivada pelo governo por meio de acordos com mais de 30 países. “Agora, o fomento regular será complementado com mais essa ação e os programas de pós-graduação poderão matricular seus alunos nesses cursos.”

    Parcerias – Por meio da Escola de Altos Estudos, serão organizados cursos de curta duração em parceria com os programas de pós-graduação de instituições nacionais. Os cursos e programas de pós-graduação associados poderão sugerir nomes de docentes e pesquisadores reconhecidos internacionalmente, propor cursos de pós-graduação stricto sensu a serem oferecidos e atribuir a cada curso proposto créditos que poderão ser contabilizados pelos alunos nos programas em que estejam matriculados.

    Todos os cursos da Escola de Altos Estudos serão documentados e integrarão o acervo da Capes. O orçamento previsto para o primeiro ano é de R$ 2 milhões. “A iniciativa permitirá a convivência dos nossos pós-graduandos com pesquisadores do mais alto nível, enriquecendo o processo formativo já em curso no Brasil”, afirma o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Ele acrescenta que esse tipo de contato vem ocorrendo nos encontros científicos nacionais e no exterior, mas em escala menor. “Agora, vamos atribuir uma condição de formalidade aos programas, com a Capes fomentando a vinda e a estada no país dessas personalidades por um tempo maior.”

    Observatório da Educação – O segundo projeto é o do Observatório da Educação e visa consolidar uma rede de pesquisa e de disseminação de informações concentrada na temática da educação, em todas as áreas do conhecimento. Seu público-alvo são grupos de pesquisa de instituições de educação superior, públicas e privadas, vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu que desenvolvem linhas de pesquisa voltadas para a educação, nos diferentes campos do conhecimento, em qualquer eixo temático. Os temas serão educação básica, educação superior, educação profissional, educação continuada e educação especial.

    Com o programa – que será gerido em conjunto pela Capes e pelo Inep –, o MEC pretende contribuir para a criação e o fortalecimento de programas de mestrado e de doutorado na temática da educação e ampliar as áreas de concentração em educação em programas de pós-graduação existentes no país, nos diferentes campos do conhecimento.

    O observatório também vai apoiar a formação de mestres e doutores capacitados para atuar nas áreas de gestão de políticas educacionais, avaliação educacional e formação de docentes, e promover a capacitação de professores e a disseminação de conhecimentos sobre educação.

    Objetivos – O decreto de criação articula a política de fomento e financiamento da pós-graduação à política de disseminação de informações. O observatório irá fomentar recursos humanos, nos níveis de mestrado e de doutorado, especializados no tratamento e na disseminação das informações constantes dos bancos de dados oficiais, sobretudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep/MEC) e da Capes.

    O observatório vai estimular a utilização de dados estatísticos produzidos pelo Inep como subsídio ao aprofundamento de estudos sobre a realidade educacional brasileira. Serão investidos no programa R$ 2,2 milhões por ano. “Teremos como base os núcleos de pesquisa sobre educação em caráter multidisciplinar selecionados mediante edital, cujos estudos servirão de base para a formulação de políticas educacionais, subsidiando as ações do governo”, diz Jorge Guimarães.

    Números da pós – Os esforços feitos para qualificar a pós-graduação do país têm surtido efeitos significativos: a formação de doutores subiu de seis mil, em 2001, para cerca de dez mil, em 2006; o Portal de Periódicos da Capes aumentou de 1.882 títulos de artigos científicos, em 2001, para 10.377 títulos, em 2006. Por outro lado, os acessos ao portal saltaram de nove mil por dia, em 2001, para mais de 80 mil acessos diários, em 2006. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • O estudo sobre a biologia do desenvolvimento vai ganhar um reforço internacional a partir de quinta-feira, 19, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As aulas do primeiro projeto de pós-graduação aprovado pela Escola de Altos Estudos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), começam neste dia com a vinda de quatro pesquisadores franceses. Os especialistas darão o curso RNA de Interferência, que consiste numa técnica de desenvolvimento embrionário, a 20 professores e 40 alunos brasileiros.

    Esta é a primeira fase do projeto Perspectivas da Biologia do Desenvolvimento no Brasil aprovado pela Capes. A iniciativa da UFRJ vai trazer a professora do Collège de France e integrante das academias francesa e brasileira de ciências, Nicole Le Douarin. A pesquisadora trabalha há mais de 40 anos com o desenvolvimento da crista neural, que é uma estrutura de células do embrião responsável por formar o sistema nervoso.

    Segundo o coordenador do projeto e do Programa de Ciências Morfológicas da UFRJ, Vivaldo Moura Neto, essa é uma área pouco estudada no Brasil e que pode promover avanços importantes. A idéia é desenvolver pesquisas com genes maternos e paternos para aprender a influência do material genético na definição do indivíduo. “As pesquisas podem ajudar a detectar doenças prematuramente e aprimorar os estudos sobre célula-tronco”, explica.

    As atividades só terminam em maio de 2007, com a realização de vários cursos sobre temas específicos de biologia do desenvolvimento. Além de Nicole, virão ao Brasil pesquisadores americanos e franceses, que se juntarão a professores da UFRJ, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto prevê que os docentes brasileiros darão aulas nas universidades federais da Bahia, Ceará, Santa Catarina e Universidade de Campinas para disseminar o conhecimento aprendido com pesquisadores internacionais.

    Inscrições – A Escola de Altos Estudos vai selecionar dez projetos este ano, que receberão R$ 150 mil, para trazer especialistas internacionais para qualificar projetos de pós-graduação de mestrado, doutorado e pós-doutorado nacionais. Os interessados em participar podem apresentar projetos à Capes durante todo o ano. Até a primeira quinzena de outubro, chegaram mais de 40 propostas.

    Repórter: Flavia Nery

    Leia mais...
    Escola de Altos Estudos quer estimular produção em ciências humanas

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, no Maranhão, recebe inscrições, até 2 de dezembro, de estudantes interessados em ingressar em 2006. São 180 vagas, distribuídas para os cursos técnicos em agropecuária e agroindústria, nas modalidades integrada, subseqüente e para jovens e adultos.

    Para se inscrever, os alunos deverão apresentar documento de identidade, comprovante de residência e duas fotos 3x4 em um dos seguintes locais: na sede da escola ou na Biblioteca Pública Municipal, em Codó, ou nas secretarias municipais de educação de Coroatá, Caxias, Coelho Neto, Pedreiras, Dom Pedro, Colinas, Presidente Dutra, Peritoró e São Mateus.

    Mais informações podem ser obtidas na Diretoria de Desenvolvimento Educacional, pelo telefone (99) 3661-6442.

    Repórter:Rodrigo Farhat

  • Estudantes de 16 a 24 anos, matriculados no ensino público regular, terão a chance, a partir de junho, de fazer sua iniciação profissional em uma das 560 escolas de fábrica que serão abertas em 250 municípios de 18 estados. Iniciativa do governo federal, o projeto vai funcionar por meio de parceria entre o Ministério da Educação e a empresa onde o aluno estuda.

    Segundo a diretora do projeto Escola de Fábrica, Jane Bauer, 11.500 alunos iniciam as aulas, teóricas e práticas, em 15 de junho. Dentro de 20 áreas definidas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) serão oferecidos mais de 100 cursos, como marcenaria, turismo, hotelaria, confecção e mecatrônica. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Tarso Genro, darão a aula inaugural, em Porto Alegre (RS), no dia 15 de junho, para os dois mil alunos do estado. Depois disso, a cada dia, haverá uma aula inaugural nos estados participantes.

    A meta inicial do Escola de Fábrica para 2005 era trabalhar com 500 escolas, mas o MEC ampliou para 560 com os mesmos recursos. Jane Bauer diz que chegaram ao ministério 1.500 propostas de cursos, "a maioria muito boa". Nas 560 escolas estarão envolvidas 700 empresas. Muitas delas, sendo pequenas, constituíram redes para dividir responsabilidades na execução do curso. Formaram redes, por exemplo, pequenas confecções e setores do comércio.

    Curso - Para concorrer à vaga, o jovem deve ter entre 16 e 24 anos, estar matriculado em escola pública no curso regular de educação básica (ensino fundamental, médio, educação de jovens e adultos, Brasil Alfabetizado) e comprovar renda per capita de até um salário mínimo e meio. Os cursos terão duração de 600 horas e serão ministrados entre 15 de junho e 16 de dezembro de 2005. O curso é composto por três módulos: um módulo de 120 horas para reforço escolar do ensino básico, que serve como estímulo à freqüência; um módulo com 120 horas, onde serão abordados temas transversais para a formação do cidadão, como noções sobre direito do trabalho; o terceiro módulo terá duração de 360 horas e será destinado à formação profissional, das quais 60 horas são de aulas práticas.

    O MEC e seus parceiros têm atribuições diferentes na execução do projeto. O ministério vai investir R$ 25 milhões, divididos em bolsa-auxílio mensal de R$ 150,00 por aluno e que será repassado em três parcelas, no valor total de R$ 30 mil, aos gestores para a elaboração da proposta pedagógica do curso e formação de professores. Cabe ao ministério dar orientação pedagógica e supervisionar os cursos. A empresa vai selecionar os alunos, montar e mobiliar a sala de aula, fornecer orientadores da área técnica que serão responsáveis pelas aulas práticas, oferecer alimentação, transporte, uniforme e seguro aos alunos.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Foto: Tereza SobreiraO programa Escola de Fábrica, do Ministério da Educação, promove no dia 29 próximo a aula inaugural de sua sétima turma em Feira Santana, município baiano a 108 quilômetros de Salvador. No ano passado, 96 jovens de 16 a 24 anos de idade ingressaram no programa, que oferece formação profissional em parceria com a iniciativa privada.

    Os estudantes terão aulas no centro de treinamento da Savon, indústria de produtos de higiene. Eles terão noções básicas de matemática, higiene, cultura, formas de relacionamento e produção.

    A Escola de Fábrica contribui para a formação de trabalhadores especializados para o pólo industrial da cidade, a segunda maior da Bahia, com 500 mil habitantes. O programa já formou cinco turmas e inicia outras duas, cada uma com 20 alunos — as aulas da sexta turma já estão em andamento.

    “A maioria dos jovens nunca entrou em uma fábrica”, afirmou o diretor-superintendente da Savon, Gabriel Eustáquio de Rezende. Segundo ele, a empresa, que tem sede em São Paulo, pretende estender o programa a outras filiais. “A Escola de Fábrica transforma os jovens de baixa renda. Resgata o prazer deles pela vida”, disse o superintendente do Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (CTEB), Claudenir Moreira Machado. “Muitos estavam desiludidos, mas agora buscam o mundo do trabalho, resgatam a cidadania.”

    Uma das turmas do programa em Feira de Santana, a de processos administrativos, incluiu portadores de necessidades especiais nas áreas visual, mental e auditiva. Na cidade baiana, a Escola de Fábrica trabalha em parceria, também, com a prefeitura, com outras indústrias e sindicatos.

    Mais informações pelo telefone (75) 3625-8524.

    Repórter: Susan Faria

  • O programa Escola de Fábrica aprovou 13 novos cursos em São Paulo, com a oferta de 280 vagas. No estado, 1.160 jovens já estudam em oficinas do programa. Outros 545 começaram os cursos em 2005 e já se diplomaram. No total, São Paulo está formando 1.985 jovens, que devem ser absorvidos no mercado de trabalho.

    São oferecidos cursos de iniciação profissional em arte e pintura de exteriores (20 vagas em Poá); práticas administrativas e comerciais, técnicas de vendas, marketing, interpretação de desenho mecânico, pequenos reparos e marcenaria (140 vagas em São Paulo); agente comunitário, serviços de encanamento e instalação de tubulações e monitoria ambiental, jardinagem e paisagismo, suporte operacional e administrativo e produção têxtil (cem vagas em Guarulhos).

    A prefeitura Guarulhos é a unidade gestora de cinco cursos, em parceria com o Ministério da Educação e as empresas Tecnicor, Quitaúna (reciclagem de lixo), Proguaru (progresso e desenvolvimento de Guarulhos) e Saae (serviço autônomo de água e esgoto). De acordo com a professora Maria de Fátima Vieira, uma das coordenadoras da Escola de Fábrica em Guarulhos, cem alunos já se formaram pelo programa no município e muitos estão empregados. "Só a Tecnicor, que é ligada ao setor têxtil, absorveu 18 dos 20 primeiros que ajudou a formar", destacou.

    O programa em Guarulhos, município com 1,2 milhão de habitantes, tem ainda a participação das secretarias municipais do Trabalho e da Educação. Antes do início dos cursos, Maria de Fátima faz palestras nas escolas públicas de Guarulhos para explicar o que é a Escola de Fábrica e divulgar o período de seleção dos alunos - para as próximas turmas, termina no próximo dia 10. As aulas começam em outubro próximo. A professora também mantém contatos com agências de empregos em busca de vagas para os jovens formados.

    Este ano, o programa deve formar cerca de 15 mil alunos em 230 municípios. Desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em parceria com prefeituras, organizações  não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas e cooperativas, empresas e indústrias, atende jovens de 16 a 24 anos de baixa renda.

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-8122 ou em Guarulhos, pelo telefone (11) 2185-0062; no endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e na página eletrônica do programa.

    Repórter: Súsan Faria

  • O programa Escola de Fábrica oferece 11 novos cursos para profissionalizar 240 jovens de baixa renda na região Centro-Oeste. As aulas terão início ainda este mês em alguns municípios e em outubro, nos demais. Com a oferta, sobe para 1.620 o número de alunos atendidos pelo programa na região.

    Desde a instituição do programa, em 2005, o Ministério da Educação aprovou projetos que deram 240 vagas a Goiás; 120 ao Distrito Federal;  1.160 a Mato Grosso do Sul e 100 a Mato Grosso. Em Goiás, a Escola de Fábrica, presente Jaraguá e Goianésia, formou 80 jovens em 2005 e cem este ano. Já foram abertas mais 20 vagas de auxiliar administrativo em Goianésia; 20 de corte e costura e 20 de serigrafia e estamparia em Jaraguá. No total, serão 240 jovens goianos capacitados para o mercado de trabalho.

    Em Jaraguá, a 112 quilômetros de Goiânia, 180 jovens fizeram, este ano e no anterior, cursos de 600 horas nas áreas de corte e costura, design, estamparia, garçom e atendimento. A cidade tem se destacado nos ramos de indústria e comércio de confecções.

    O desenvolvimento econômico do município contribuiu para a abertura de restaurantes e hotéis. Daí a oferta de cursos específicos para qualificar a mão-de-obra local. “Esperamos abrir este ano mais duas turmas”, disse Isabella da Mata Trindade, diretora do departamento de projetos da Fundação Grace Machado, entidade parceira do programa no município. Na opinião do empresário Ronaldo Avelar, os jovens aprendem e tiram dúvidas sobre a área na qual pretendem trabalhar. Alunos do curso de garçom e atendimento tiveram aulas em seu restaurante.

    Na cidade goiana de 37 mil habitantes, os alunos da Escola de Fábrica foram selecionados dentre os que participaram do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e estudantes da educação de jovens e adultos (EJA).

    O Distrito Federal foi contemplado pela primeira vez este ano, com 80 alunos. Outros 40 farão o curso de marcenaria, bambu e fibras naturais com  gestão da Universidade de Brasília (UnB).

    Em Mato Grosso do Sul, foram 400 alunos em 2005 e 620 este ano. Outras 140 vagas foram abertas, o que totalizará 1.160 jovens capacitados. Eles farão cursos de recepcionista de hotel, garçom, artesanato regional, camareira, monitor ambiental e panificação e confeitaria, no município de Bonito. Em Mato Grosso, o programa ofereceu 100 vagas — 20 em 2005 e 80 este ano.

    Escola de Fábrica no Centro-Oeste

    EstadoNovos cursosNovos alunosTotal de alunos desde 2005
    Goiás360240
    Distrito Federal140120
    Mato Grosso do Sul71401.160
    Mato Grosso100
    Total112401.620

    Consolidação — Desenvolvida em parceria com entidades sem fins lucrativos e com a iniciativa privada, a Escola de Fábrica deve formar, este ano, cerca de 15 mil alunos em 280 municípios de todo o Brasil. Em 2005, 11.418 jovens passaram pelo programa. Para o próximo ano, serão oferecidas outras dez mil vagas.

    As inscrições de projetos serão recebidas em novembro e em dezembro próximos. “A Escola de Fábrica está se consolidando no país. A tendência é aumentar o número de projetos inscritos e, com isso, aumentar a qualificação profissional dos jovens de baixa renda”, disse Lizete Marques Kagami, coordenadora-executiva do programa.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8061 e na página eletrônica do programa.

    Repórter: Susan Faria

  • O programa Escola de Fábrica, que já capacitou cerca de 2.600 jovens no Rio Grande do Sul, realiza cerimônia de formatura de mais 260 alunos nesta semana. Com diplomas de eletricistas, encanadores e soldadores industriais, estes alunos terão prioridade nas oportunidades de contratação da gestora parceira do projeto, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).

    As formaturas dos novos profissionais ocorrerão nesta quinta-feira, 26, em Aceguá, onde 20 alunos serão diplomados; na sexta-feira, 27, em Livramento, serão 200 alunos e no sábado, 28, em Bagé, 40 alunos recebem seus diplomas. O formador responsável pelo projeto na região Sul é o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas.

    Desde a criação do programa Escola de Fábrica, em 2005, mais de 11.500 jovens de todo o País se formaram em 20 áreas profissionais reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE): agropecuária, artes, comércio, comunicação, construção civil, design, geometria, gestão, imagem pessoal, indústria, informática, lazer e desenvolvimento social, meio ambiente, mineração, química, recursos pesqueiros, saúde, telecomunicações, transporte, turismo e hospitalidade.

    Os cursos têm duração de seis a 12 meses e a meta é que mais de 50% dos alunos entrem no mercado de trabalho após a formação. Para a coordenadora pedagógica do Escola de Fábrica, Viviani Guimarães, este é um momento importante, pois, além da capacitação de 260 alunos, será priorizada a contratação dos mesmos para empregos na área. “A chegada dos jovens profissionais ao mercado de trabalho destes municípios favorecerá o crescimento da economia regional”, completou.

    Fabiana Gomes

  • Será proferida na segunda-feira, dia 3 de outubro, em Contagem, Minas Gerais, a sexta aula inaugural do programa Escola de Fábrica. Estarão presentes 1,2 mil alunos selecionados para freqüentar cursos de iniciação profissional no estado. A aula inaugural será ministrada pela diretora nacional do programa, Jane Bauer, a partir das 15h, na Méritus Academia.

    Em Minas, 26 municípios sediarão 48 cursos de qualificação profissional, dentre os quais os de informática, serviços de costura, marcenaria e serralheria, fabricação de móveis, técnica de acabamento de confecção, conservação e preparo de alimentos, turismo e hotelaria, produção de artesanato e de cerâmica, agricultura familiar, processamento do babaçu, técnicas de venda, análise física e química de frutas, bovinocultura, apicultura, fruticultura, cronometragem e engenharia de produção.

    Voltado para jovens de baixa renda, o programa beneficiará, até março de 2006, 11,5 mil estudantes, em 250 municípios do país. Para participar da Escola de Fábrica, os alunos devem ter idade entre 16 e 24 anos, renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e estar matriculados na rede pública de ensino fundamental ou médio ou nos programas educacionais do governo federal.

    O Ministério da Educação investirá R$ 25 milhões nessa fase do programa, incluindo uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 para cada estudante.

    Participam da solenidade a coordenadora do programa na região Sudeste, Arlete Fante, representantes das entidades gestoras e formadoras no estado e autoridades locais.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8176, 2104-8171 e 2104-8122, na página eletrônica www.mec.gov.br/setec/escoladefabrica e no endereço da Escola de Fábrica — Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 423, CEP 70.047-900, Brasília, DF.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

     

  • Começaram na segunda-feira, 21, no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Roraima, as aulas do programa Escola de Fábrica. Quarenta alunos da rede pública foram selecionados para participar dos cursos de eletricidade básica e de manutenção de redes de alta e baixa tensão.

    O programa foi criado pelo governo federal para permitir que jovens de baixa renda, entre 16 e 24 anos, sejam capacitados profissionalmente por meio de cursos ministrados em empresas urbanas e rurais. A meta é viabilizar a formação humana e social do jovem, acompanhada de iniciação à capacitação para o trabalho.

    Os estudantes terão aulas de disciplinas básicas e de conteúdos profissionalizantes. Eles serão acompanhados por psicólogo, assistente social e pedagogo.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O ministro da Educação, Tarso Genro, disse nesta segunda-feira, dia 25, em Porto Alegre, que o programa Escola de Fábrica vai beneficiar cem mil jovens até 2006. Ele destacou a importância de o programa articular conteúdos de formação com o processo produtivo no mercado de trabalho e de servir como alternativa para os jovens. O MEC firmou com a Fundação Pescar o primeiro dos 63 convênios previstos para este ano.

    Voltado para jovens de baixa renda, entre 16 e 24 anos, o Escola de Fábrica tem apoio de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas e cooperativas) e formadoras (empresas e indústrias onde funcionará o projeto). O MEC é o agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo. O convênio com a Fundação Pescar oferecerá 53 cursos para a formação profissional de 1.060 jovens de baixa renda nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

    “De 60% a 70% dos jovens formados pelo Pescar são aproveitados pelo mercado de trabalho”, disse o coordenador do Escola de Fábrica na Região Sul, Paulo Ritter. Segundo ele, o programa vai oferecer 166 cursos no Rio Grande do Sul, 82 no Paraná e 41 em Santa Catarina. As aulas começarão em setembro. “É uma alternativa de política pública, que pode atender diferentes demandas dos jovens”, afirmou Ritter.

    Inclusão — Lançado em outubro de 2004, o Escola de Fábrica terá cursos em 20 áreas da educação profissional, dentre elas, metalurgia, agricultura, hotelaria, padaria, marcenaria e comércio. Este ano, o programa oferecerá 558 cursos, que beneficiarão 11,5 mil alunos em 250 municípios.

    O MEC está investindo R$ 25 milhões na implantação do programa. Por aluno, durante seis meses, será paga bolsa-auxílio mensal de R$ 150,00. As empresas parceiras oferecem alimentação, transporte, seguro de vida, uniforme e material escolar. Os jovens selecionados devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio.

    Os cursos, presenciais, terão duração de 600 horas, em turmas de até 20 alunos. Estudantes que concluíram os estudos no programa Brasil Alfabetizado, matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176.

    Repórter: Susan Faria

  • O programa Escola de Fábrica, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), já chegou a 230 municípios do país. Um deles é Alegrete (RS), cidade de 84 mil habitantes a 500 km de Porto Alegre. São duas turmas do programa no município: uma de 16 jovens que recebem o diploma do curso de Iniciação Profissional em Beneficiamento de Carne no próximo dia 1º de setembro; e outra turma, com 20 alunos, que começa as aulas de Iniciação Profissional em Beneficiamento de Grãos e Sementes no dia 3 de outubropróximo.

    “Tínhamos uma necessidade de mão-de-obra qualificada e vimos no programa a oportunidade de formar trabalhadores especializados”, comenta o médico-veterinário Tiago Pretto, supervisor de garantia da qualidade do Frigorífico Mercosul. A indústria é parceira do programa Escola de Fábrica, como unidade formadora, e da Escola Agrotécnica de Alegrete, como unidade gestora do programa naquela cidade.

    Segundo Tiago Pretto, metade dos alunos do curso de beneficiamento de carne, formados por instrutores do próprio Frigorífico Mercosul, foram contratados para trabalhar na indústria. Os alunos aprenderam todo o processo de tecnologia para abate de bovinos, ovinos e suínos. “Estudaram desde fisiologia, zootecnia, às raças e fundamentos de toda a cadeia produtiva do boi”, exemplifica.

    O frigorífico, que hoje tem 750 empregados, trabalha com carne resfriada e congelada e exporta carne bovina para países da comunidade européia e para Rússia e Chile. Na opinião de Tiago Pretto, o Escola de Fábrica é uma iniciativa boa, que dá oportunidade aos alunos de se qualificarem e se inserirem no mercado de trabalho. No Rio Grande do Sul, um total de 3.305 de alunos iniciaram cursos do programa no ano passado e outros 2.960 participarão este ano.

    Desenvolvido em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos, o programa oferece formação em 20 áreas profissionais. Os alunos devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio. Eles aprendem uma profissão, ganham alimentação, uniforme, transporte, bolsa de estudos de R$ 150,00, material didático e seguro de vida em grupo.

    O Ministério da Educação custeia as bolsas dos estudantes e repassa R$ 30 mil por curso para as unidades gestoras, que se responsabilizam por elaborar material didático, pela aquisição dos kits de material didático e higiênico, capacitação e pagamento dos professores e dos instrutores, consultoria e supervisão, serviços de recrutamento e seleção, áudio, vídeo e foto, certificação e avaliação dos alunos. As empresas liberam espaço, mobiliário e instrutores para as turmas.

    Cerca de 500 empresas privadas e quatro estatais – Eletrobrás, Nuclep, Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e Furnas – já aderiram ao programa. Este ano, o número de empresas parceiras deve chegar a 700, beneficiando 15 mil jovens de baixa renda.

    Repórter: Súsan Faria

     

  • A partir desta segunda-feira, dia 9, o programa Escola de Fábrica oferecerá três cursos para formação profissional a 60 jovens do município de Esteio, Rio Grande do Sul. A iniciativa faz parte da meta de atender 40 mil pessoas de baixa renda, entre 16 e 24 anos, em todo o país, este ano.

    O programa credencia empresas, fábricas e unidades produtivas privadas para a implantação de unidades escolares em suas dependências. O objetivo é oferecer uma base sólida para a inserção no mundo do trabalho de jovens cujas famílias tenham renda per capita de até um salário mínimo e meio. As primeiras turmas foram formadas em setembro do ano passado, em 558 escolas de todo o país, criadas por 700 empresas de diversos ramos, como metalurgia, agricultura e hotelaria. Nesta primeira fase, o programa vai atender 12 mil pessoas de 250 municípios com investimentos de R$ 25 milhões.

    O Ministério da Educação pretende, este ano, ampliar em mil o número de Escolas de Fábrica no país, com previsão orçamentária de R$ 54 milhões. O ministério recebeu, até o dia 31 de dezembro do ano passado, propostas de criação de cursos, mas só divulgará a lista com as empresas selecionadas em março próximo.

    Infra-estrutura — As empresas são responsáveis pela infra-estrutura física e pelos recursos humanos, além dos custos de implantação das unidades. Também fornecem alimentação, uniformes e transporte aos alunos. O MEC oferece a bolsa de estudos, no valor de R$ 150,00, durante todo o curso, de seis meses.

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) investiu R$ 90 mil no funcionamento dos três cursos de Esteio: iniciação profissional de operação de máquinas de conservação na indústria de papel, iniciação básica na indústria metal-mecânica e gestão de tratamento de resíduos sólidos urbanos em centros de triagem.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Com o objetivo de capacitar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas, o Ministério da Educação promove na sexta-feira, dia 7, em Campo Grande, a oitava aula inaugural do programa Escola de Fábrica. A aula será ministrada pela diretora nacional do programa, Jane Bauer, às 15h. Antes, às 9h, a diretoria executiva da Escola de Fábrica participa de audiência pública para apresentação e debate do programa, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande. Participam representantes das gestoras e formadoras em Mato Grosso do Sul e autoridades locais.

    Segundo Jane Bauer, os cursos oferecidos em Mato Grosso do Sul se diferenciam daqueles desenvolvidos nos demais estados por ocorrerem em empresas de pequenos municípios do interior, o que contribui para a qualificação de serviços e produtos. “Os cursos, em sua grande maioria, serão realizados em regiões do estado nas quais o setor econômico tem mais dificuldades para se desenvolver, assim como a juventude local encontra obstáculos para se qualificar”, explicou.

    Serão abertos 20 cursos de iniciação profissional que beneficiarão 420 alunos nos municípios de Chapadão do Sul, Rio Verde, Porto Murtinho, Anastácio, Caarapó, Campo Grande e Sidrolândia. Entre os cursos oferecidos estão industrialização e manutenção de alimentos, serviços gerais de supermercado, organização de eventos, marketing, culinária, confecção e montagem de fantasias, serviços de costura industrial, serviços de manutenção e operação de máquinas pesadas, técnicas de preparo de lanches e refeições rápidas, padaria e confeitaria e serviços de atendimento em postos de combustíveis.

    Este ano, 1,5 mil projetos foram inscritos na Escola de Fábrica. Destes, 558 foram aprovados e são ministrados desde 12 de setembro em 250 municípios. Cerca de 11,5 mil alunos serão beneficiados nos próximos seis meses. O programa oferece cem modalidades de cursos profissionais em 20 áreas reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176 e na página eletrônica do MEC.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Uma aula para 680 alunos, em Recife, marca a chegada do programa Escola de Fábrica a Pernambuco. A aula inaugural será ministrada na sexta-feira, dia 30, às 15h, no Teatro do Parque, pela diretora nacional do programa, Jane Bauer. Desenvolvida pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), a Escola de Fábrica oferece oportunidade de estudos e profissionalização a jovens de 16 a 24 anos.

    Em Pernambuco serão beneficiados jovens das cidades de Carnaíba (60 alunos), Camaragibe (60), Solidão (60), Tabira (60), Paulista (100), Serra Talhada (120), Santa Cruz da Baixa Verde (60) e Araçoiaba (160). Eles farão cursos de iniciação profissional em serviços turísticos, organização de eventos, serviços hoteleiros, conservação e preparo de alimentos e bebidas, serviços de marketing hoteleiro, criação de pequenas aves, meios para captação de água da chuva, agroecologia, ovinocaprinocultura, piscicultura, apicultura, agroecologia e informática.

    A Escola de Fábrica chega este ano a municípios de 19 unidades da Federação. Nesta primeira fase, foram abertas 558 escolas em fábricas de diferentes segmentos da economia para atender cerca de 11,5 mil jovens. O programa começou a funcionar no dia 12 último, em Salvador.

    Os jovens devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico e ter renda familiar per capita de no máximo 1,5 salário mínimo. Eles aprendem uma profissão e ganham alimentação, uniforme, transporte, bolsa de estudo de meio salário mínimo, material didático e seguro de vida em grupo. Os custos são bancados pelas empresas (unidades formadoras), que também oferecem espaço, mobiliário e instrutores para as turmas.

    Público — Os cursos são presenciais, com duração total de 600 horas, em turmas de 20 alunos, em média. Estudantes que participaram do programa Brasil Alfabetizado ou que estejam matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos são o público prioritário do programa, no qual o MEC está investindo R$ 25 milhões este ano. “O empresário atua como responsável social, ganha uma mão-de-obra que ele mesmo qualifica, com o perfil direcionado para seu mercado”, disse Lizete Marques Kagami, assessora-técnica do programa.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8176, 2104-8171 e 2104-8122, na página eletrônica da setec e no endereço da Escola de Fábrica — Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo II, sala 100, CEP 70.047-900, Brasília, DF.

    Repórter: Susan Faria

  • A aula inaugural do projeto Escola de Fábrica em Santa Catarina será realizada em setembro. A decisão foi tomada no encontro entre dirigentes da Secretaria de Educação do estado e representantes do Ministério da Educação, na sexta-feira, dia 24, em Florianópolis.

    O Escola de Fábrica vai oferecer a jovens trabalhadores de baixa renda, com idade entre 16 e 24 anos, cursos nas áreas de confecção, móveis, metalmecânica, comércio, informática, gestão, costura industrial, economia solidária e segurança no trabalho.

    O projeto será implantado na Grande Florianópolis e nos municípios de Videira, Concórdia, Blumenau, Itajaí, Jaraguá do Sul e Maravilha, em parceria com 12 empresas catarinenses. Segundo Jane Bauer, coordenadora-geral do Escola de Fábrica, os gestores que estiverem com a documentação pronta e a tenham enviado ao MEC até o dia 30 deste mês começam as aulas em setembro.

    Para o próximo ano, ela prevê a formação de cem mil alunos em todo o país. O orçamento de 2006 deve ficar pronto em setembro para ser enviado ao Congresso Nacional.

    Formação — O Escola de Fábrica oferece cursos de formação profissional nas empresas e pretende aproximar setores educacionais produtivos, além de promover a responsabilidade social. Os cursos, com duração de 600 horas, são compostos por módulos de 120 horas para reforço escolar do ensino básico; de outras 120 horas destinadas aos temas transversais para a formação do cidadão, como noções de direito do trabalho, e um de 360 horas para formação profissional, com 60 horas de aulas práticas. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina)

Fim do conteúdo da página