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  • O Ministério da Educação em parceria com 17 universidades federais aumenta este ano oferta de vagas do programa Escola de Gestores. As vagas em cursos de especialização e de atualização passam de quatro mil, oferecidas em 2007, para 6,6 mil no primeiro semestre de 2008. O número de instituições sobe de dez para 27 e os cursos terão início a partir de 15 de março.

    O Escola de Gestores é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. Seu objetivo é qualificar diretores e vice-diretores das escolas públicas da educação básica, na perspectiva da gestão democrática e do direito à educação de qualidade. Durante um ano, os 6,6 mil dirigentes de escolas públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e com especialistas das universidades e exercitar modelos de gestão democrática. Entre os resultados que o Ministério da Educação espera da formação de gestores, está a melhoria dos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs).

    De acordo com o diretor do Departamento de Fortalecimento Institucional de Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica, Arlindo Queiroz, o curso começa com a inclusão digital obrigatória dos dirigentes, porque a pós-graduação e a atualização são a distância. “Além de dominar essa tecnologia, o diretor tem entre suas tarefas construir o portal da escola na internet”, explica. Outra tarefa do gestor é socializar as informações com o colegiado da escola, de modo a criar um ambiente propício às mudanças propostas pelo curso.

    O modelo da Escola de Gestores, diz o diretor, prevê uma estreita relação entre as universidades e a rede de educação básica. “Ao dialogar com a universidade, a escola ganha novos elementos para qualificar a gestão e o saber, e a universidade colhe desafios e dilemas para continuar suas pesquisas.” Do intercâmbio desta parceria, a Secretaria de Educação Básica (SEB) espera novas teses de mestrado e doutorado que devem subsidiar as próximas ações do Escola de Gestores e do PDE.

    Dados do Censo Escolar de 2004 indicam que 69,79% dos dirigentes de escolas das redes públicas possuem curso de graduação, mas apenas 22,96% têm pós-graduação. O mesmo censo também revela que 29,32% dos diretores e vice-diretores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, possuem apenas o ensino médio. Para enfrentar a realidade exposta pelo Censo Escolar, o Escola de Gestores oferece uma especialização de 400 horas para os dirigentes com graduação e um curso de atualização de 180 horas para aqueles de nível médio.

    Curso – A escolha dos candidatos pelo programa tem duas etapas: cada sistema de ensino faz uma pré-inscrição e encaminha os nomes à universidade responsável pelo curso; a universidade faz uma seleção técnica. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e a gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas de gestão escolar. Os estudos dos temas estão divididos em seis módulos, além da introdução à Plataforma Moodle, que é uma ferramenta para aplicação da metodologia de educação a distância, baseada na internet.

    O Escola de Gestores é uma iniciativa da SEB em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed) e com 17 universidades federais. Tem o apoio institucional do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime),  Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação (Anped) e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de ensino Superior (Andifes).

    Parceiros – Das 17 instituições públicas que oferecem formação de gestores em 2008, seis são da região Sudeste: universidades de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), do Paraná (UFPR), do Rio de Janeiro (UFRJ) e de São Carlos (UFScar); cinco são da região Norte: do Amapá (Unifap), do Amazonas (Ufam), do Pará (UFPA), de Rondônia (Unir) e de Roraima (UFRR); quatro são da região Nordeste: de Alagoas (Ufal), do Maranhão (UFMA), da Paraíba (UFPB) e de Sergipe (UFSE); duas são da região Centro-Oeste: de Goiás (UFGO) e de Mato Grosso do Sul (UFMS). A UFRR abre 200 vagas para gestores e as demais, 400 vagas cada.

    As dez universidades que começaram a formação de quatro mil diretores e vices em 2007 devem concluir o curso em junho deste ano. A primeira parceria do Escola de Gestores foi com as universidades do Rio Grande do Norte (UFRN), de Pernambuco (UFPE), do Piauí (UFPI), da Bahia (UFBA), do Ceará (UFCE), do Tocantins (UFTO), de Mato Grosso (UFMT), do Espírito Santo (Ufes), de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Ionice Lorenzoni

  • Coordenadores da área de educação de dez estados estarão reunidos em Brasília nesta segunda-feira, 27, para uma oficina de capacitação dirigida ao projeto-piloto do Programa Nacional Escola de Gestores de Educação Básica. O encontro é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC).

    O evento contará com a participação de representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e coordenadores de educação a distância e do Fundo Escola ligados às secretarias estaduais de educação. Confira a programação.

    A idéia é apresentar e discutir as diretrizes do projeto-piloto com os representantes dos estados participantes: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do município de Palmas, no Tocantins. Cada estado indicará 40 diretores de escolas públicas – 20 de escolas municipais e 20 de estaduais – num total de 400 diretores/cursistas.

    Segundo Lia Scholze, coordenadora-geral do programa, “essa primeira fase será um estudo de viabilidade para a criação de um curso mais amplo de formação de diretores de escolas públicas de educação básica, previsto para o início do ano que vem”.

    As atividades do projeto-piloto começam no dia 15 de agostocom  encontros presenciais realizados em cada um dos dez estados participantes. Essas atividades irão até o dia 19 de agosto, quando os diretores/cursistas retornarão a suas escolas, iniciando uma etapa de capacitação a distância. Nesse período, desenvolverão um projeto aplicativo para sua unidade escolar e, por meio de ferramentas de educação a distancia, discutirão as atividades entre si. Outros dois encontros presenciais serão marcados até dezembro, quando termina o curso.

    Para mais informações visite a página eletrônica do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Os estados de Pernambuco, Mato Grosso e Rio Grande do Sul participam nesta quinta e sexta-feira, 8 e 9, do primeiro encontro presencial do programa-piloto Escola de Gestores da Educação Básica. O Escola de Gestores vai oferecer formação continuada a diretores de escolas da educação básica, a fim de melhorar a qualidade do ensino e o desempenho do dirigente da escola urbana e rural.

    O censo escolar e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) apontaram baixos índices de desempenho nas redes públicas. Os três estados participantes do encontro são os últimos de um grupo de dez selecionados para a implantação do programa, ao lado do Piauí, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Tocantins e Santa Catarina.

    O encontro presencial é a primeira fase do programa, que desenvolve um estudo das viabilidades para a criação de um curso mais amplo de formação de diretores de escolas públicas de educação básica. O programa tem 400 diretores cursistas. Cada estado indica 40 diretores: 20 de escolas públicas municipais e 20 de estaduais, que terão 100 horas de aula, divididas em cinco etapas.

    “Na quarta etapa do programa, os cursistas irão colocar em prática o projeto aplicativo, com a assistência dos tutores e professores orientadores. Na quinta e última (módulo presencial), eles apresentam um relato de suas experiências”, explicou Consuelo Luíza Gonzalez Jardon, consultora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    O projeto-piloto do Escola de Gestores conta com recursos do Banco Mundial e do governo federal, vai combinar 40 horas de ensino presencial e 60 horas de educação a distância. Mais informações na página eletrônica do Inep.

    Além do Inep, o programa é desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e pelas secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), Educação a Distância (Seed/MEC) e Educação Especial (Seesp/MEC), além da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A Escola de Gestores, curso de especialização em gestão escolar para diretores e vice-diretores das redes públicas da educação básica, chega ao Ceará no próximo dia 29. No estado, 400 dirigentes começam o curso, com duração de 360 horas e certificado de especialização emitido pela Universidade Federal do Ceará. Aberta em dezembro de 2006, a Escola de Gestores oferece quatro mil vagas em dez estados.

    O curso é iniciativa das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com dez universidades federais. O Ceará é o terceiro estado a entrar na Escola de Gestores. O primeiro foi Santa Catarina e o segundo, Rio Grande do Norte, ambos em dezembro de 2006. Até o fim de março, a especialização chegará aos dirigentes do Piauí, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

    Durante um ano, os dirigentes das redes públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e especialistas e exercitar modelos de gestão democrática. Ao qualificar os gestores, o MEC quer melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos, conforme mostraram os dados colhidos na Prova Brasil aplicada em 2005, que avalia a habilidade dos alunos de 4ª e 8ª séries em leitura e matemática. A Prova Brasil mostrou que o bom rendimento escolar está associado à formação do professor e qualificação do gestor. Na avaliação da SEB, a formação de professores está consolidada e em andamento, e agora o ministério investe na melhoria administrativa dos quadros dirigentes.

    O conteúdo da Escola de Gestores está dividido em seis módulos, a distância, que serão ministrados por professores de universidades federais em cada estado. Entre os conteúdos do curso estão os fundamentos do direito à educação, políticas de gestão, planejamento e práticas de gestão escolar, oficinas tecnológicas e projeto vivencial, que confronta a teoria com a prática.

    Parcerias — Participam desta etapa da Escola de Gestores as universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Norte (UFRN), Ceará (UFCE), Piauí (UFPI), Pernambuco (UFPE), Bahia (UFBA), Espírito Santo (Ufes), Tocantins (UFTO), Mato Grosso (UFMT) e Rio Grande do Sul (UFRGS). Cada universidade oferece 400 vagas. São parceiros o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Associação Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Lecino FilhoDiretores de 200 escolas da rede municipal e de 200 escolas da rede estadual públicas, de dez estados de todas as regiões do país, participarão este ano do programa-piloto Escola de Gestores da Educação Básica. O programa lançado nesta segunda-feira, 4, pelo ministro da Educação, Tarso Genro, será realizado no Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e  Palmas, no Tocantins.

    O Escola de Gestores destina-se à capacitação, em serviço, de diretores de escolas públicas com vistas à melhoria da qualidade do ensino. O programa-piloto terá duração de 100 horas, das quais 40 horas em três encontros presenciais e 60 horas de educação a distância com acompanhamento de tutores. O ministro Tarso Genro lembrou que a formação de diretores das escolas públicas integra uma visão global do MEC na busca da qualidade da educação.

    Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eliezer Pacheco, a qualidade da gestão escolar tem influência direta no bom desempenho dos alunos, o que aumenta a importância do programa. Em 2006, disse, o MEC deve levar o curso a 60 mil gestores e, em 2007, completar o primeiro ciclo de formação.

    O secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, apresentou aos secretários municipais de educação que participavam do evento as ações do MEC que buscam a qualidade na educação pública, compostas pelo Programa de Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), Fortalecimento dos Conselhos Escolares, Criação e Capacitação dos Conselhos Municipais de Educação e o Programa Escola de Gestores. Esse conjunto de ações, disse, atende os profissionais que trabalham na escola e oferece formação e informação à comunidade que participa e fiscaliza a vida e os recursos da educação. O representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Danilo de Melo Souza, destacou o empenho do MEC na estrutura de uma nova política de financiamento da educação que, segundo ele, se concretiza com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

    Parceria – A experiência nos dez estados será realizada numa parceria do MEC com a Undime, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com o apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os recursos para executar o programa-piloto serão de empréstimo do governo federal junto ao Banco Mundial para as escolas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do orçamento do Inep para as regiões Sul e Sudeste. Dentro do MEC, o programa resulta de uma ação integrada entre o Inep, secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação a Distância (Seed) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O programa-piloto da Escola de Gestores, parceria entre a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), encerrou seu primeiro módulo presencial para capacitação de diretores de escolas públicas estaduais e municipais. O curso, com o ambiente e-ProInfo – desenvolvido pela Seed para educação a distância –, vai capacitar, até dezembro, 400 gestores em dez estados.

    O primeiro módulo do curso teve carga horária de 16 horas e serviu para introduzir os alunos à plataforma e-ProInfo e a reflexões sobre gestão escolar. Diretores de escolas da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins elaboraram o perfil das escolas para auxiliá-los na compreensão dos problemas. Agora, os alunos iniciam o segundo módulo, sobre planejamento em curto prazo, análise de cenários e ações contextualizadas.

    O treinamento foi realizado nos núcleos de tecnologia educacional (NTEs) situados nas capitais, entre 29 de agosto e 9 de setembro. As cerimônias de abertura contaram com a presença de secretários municipais e estaduais de educação. “Queremos que eles se apropriem da tecnologia na gestão e se preocupem mais com a questão pedagógica do que com os problemas administrativos”, diz Lia Sholze, coordenadora do programa.

    Qualidade – A Escola de Gestores é um programa a distância de formação continuada e em serviço para diretores de escolas públicas. A idéia surgiu após avaliação do Inep. O dados comprovaram que a qualidade do ensino é conseqüência direta do desempenho da gestão escolar. O curso, em cinco módulos, terá duração de cem horas (44 horas em encontros presenciais e 56 horas a distância), com acompanhamento de tutores. Na modalidade a distância serão utilizadas metodologias como estudos individuais, discussões, pesquisa e elaboração de projeto de gestão escolar.

    A capacitação permitirá aos diretores conviver com problemas do dia-a-dia e aplicar, na escola, o conhecimento adquirido no curso. Eles serão expostos a situações da escola e tentarão solucioná-las com sua experiência. “O objetivo é que desde o início do curso e da reflexão sobre a situação das escolas os diretores ponham em prática os conhecimentos”, diz Lia Sholze.

    Para entrar no ambiente virtual da Escola de Gestores, os diretores utilizarão a página eletrônica do e-ProInfo. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Para quem acredita que educação ambiental só se faz nas aulas de ciências e artes, José Mendonça da Silva, conhecido como professor Bonança, da Escola Municipal Professor Benjamin de Pádua, em Alta Floresta, mostra que a matemática pode estimular a conservação dos recursos naturais.

    “Trabalhar álgebra é uma coisa complicada, ensinar fórmulas, esse tipo de coisa”, relata o professor Bonança. O que a gente fez foi aproximar esses conteúdos do cotidiano dos estudantes”. Com essa idéia, as aulas de matemática serviram para calcular as áreas de preservação permanente das nascentes. O trabalho exigiu, além de muita fórmula, estudos sobre as nascentes: o que são, como é feita a recarga das águas subterrâneas e a importância da preservação das matas ciliares.

    Os estudantes gostaram da experiência. Durante a feira de ciências da escola, na última sexta-feira, dia 12, demonstraram grande entusiasmo com a proposta. “A gente nunca tinha trabalhado matemática e ciência, é uma experiência nova”, relata Jéssica Aparecida de Carvalho Duarte, 13 anos, do terceiro ciclo, acrescentando que, depois do conteúdo estudado, ficou com vontade de conhecer uma nascente pessoalmente: “Deve ser emocionante.”

    Desperdício – Ao executar o trabalho em toda a escola, a proposta interdisciplinar se reflete no projeto demonstrativo do professor Rosinei Francisco de Lima. Ele e um grupo de adolescentes montaram um sistema de tanques de recolhimento da água do bebedouro, para mostrar a todos o volume do desperdício. A água é recolhida em um tanque, ligado por desnível a outro; quando o segundo enche, transborda, mostrando que o nível de desperdício está alto demais. “Em três meses, reduzimos a conta de água da escola em R$ 300”, conta Rosinei Francisco.

    Parte da água é usada para regar o jardim comestível, conectando-se com outro projeto da escola, no pátio interno localizado nos fundos do prédio. Até 2000, o local era usado para queima do lixo da escola. Com a assinatura do Protocolo do Fogo naquele ano, a instituição aboliu o fogo e o espaço começou a ser recuperado. Hoje, abriga um lago artificial e canteiros com árvores frutíferas e diversas plantas, todas cuidadas por professores e alunos.

    A estudante Bruna Pinheiro, de 9 anos, da turma da professora Eliana Barreto, disse que o seu avô planta mandioca e “juntava todas as folhas e botava fora. Depois que aprendi a usar o mulch, eu falei para ele não jogar mais fora e usar para proteger o solo”. Mulch é uma técnica que usa materiais como palha, serragem e folhas espalhadas na superfície do solo, para protegê-lo dos impactos diretos das gotas de chuva e raios de sol.

    Para o professor Bonança, o resultado é dos mais promissores, tanto que está planejando utilizar o tema recursos hídricos para trabalhar matemática financeira, com a última fase do ensino fundamental. “Vamos tentar associar a vazão de uma nascente com o nível de consumo”, adianta.

    Pelo interesse dos estudantes, a matemática da conservação está dando resultado. Exemplo disso é a reflexão de Larissa Ferreira de Sousa, 12 anos: “É importante preservar as nascentes, senão diminui a água, a população aumenta... a gente precisa de água para sobreviver”. (Assessoria de Comunicação Social da UFMT)

  • A pesquisa Professores de Educação Física e sua Cultura Docente foi a vencedora do Prêmio de Literatura Científica do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), entidade científica que congrega pesquisadores ligados à área de educação física. A valorização da educação física como componente curricular mais apto a intervir na formação dos alunos é uma das conclusões do estudo.

    Autor da pesquisa, o professor José Ângelo Gariglio, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, afirma que a premiação valoriza os trabalhos científicos produzidos pelo corpo docente da Rede Federal de Educação Tecnológica. “O prêmio que recebemos no 15º Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, em Recife, vai estimular ainda mais a produção acadêmica brasileira na área da educação física”, destaca.

    De acordo com Gariglio, a pesquisa investigou, durante um ano, o cotidiano escolar de três professores de educação física do Cefet de Ouro Preto, Minas Gerais. “Nosso objeto de estudo foi centrado na análise dos métodos e conhecimentos construídos pelos professores a partir de seus desafios diários impostos pela prática profissional”, afirma.

    A obrigatoriedade da formação superior, experiência profissional de mais de dez anos na área e cinco na escola pesquisada foram alguns dos critérios que ajudaram na seleção dos profissionais. “Cabe a eles e à escola o papel de revelar a potência educativa desses conhecimentos profissionais para que possam contribuir de maneira efetiva para a melhoria das ações educativas no meio escolar.”

    Mais informações pelo telefone (31) 3319-7005.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Na próxima segunda-feira, 13, a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) completará 159 anos, se destacando entre as instituições musicais pela produtividade, criatividade e competência.

    Criada como Conservatório de Música, em 1841, por um grupo de músicos, entre os quais, Francisco Manoel da Silva e Fortunatto Mazziotti. A aula inaugural foi em uma sala do Museu Nacional em 13 de agosto de 1848, data que ficou marcada como a de sua efetiva inauguração.

    Ao contrário de outras iniciativas da época, o Conservatório de Música nasceu não como ato do governo imperial, mas da vontade dos profissionais que se preocupavam com a continuidade de sua arte pelo ensino sistemático. Ao mesmo tempo representou um dos marcos do processo de construção da nação brasileira, onde a música tinha papel de destaque. Esses ideais não foram suficientes, entretanto, para garantir o pleno funcionamento do Conservatório. Sem sede própria e atuando de forma precária em seus primeiros anos, foi anexado à Academia de Belas Artes, ficando a partir de então sob a tutela do governo imperial.

    Com a República, a educação musical voltou a ser considerada estratégica e o antigo Conservatório foi reformado, dando lugar, em 1890, ao Instituto Nacional de Música (INM), tendo à frente o compositor Leopoldo Miguez. Como instituição independente, o INM atravessou a República Velha. Em 1931, nos primeiros anos do governo Vargas, o INM foi agregado à Universidade do Rio de Janeiro e passou por reforma curricular. Durante o Estado Novo, em 1937, o ensino universitário foi mais uma vez reformado, surgindo a Escola Nacional de Música como uma das unidades da Universidade do Brasil. A última reforma ocorreu em 1967, durante o governo militar, quando passou a ser chamada de Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Nesses 159 anos, passaram pela instituição importantes músicos brasileiros, entre eles Francisco Braga, autor do Hino à Bandeira, Antonio Carlos Gomes (compositor) e Joaquim Antônio da Silva Callado (flautista). Entre os professores, estão respeitados nomes do meio musical como Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Lorenzo Fernandez, José Siqueira, Iberê Gomes Grosso e Arnaldo Estrela.

    No século 21, o maior desafio é preparar a Escola de Música para as transformações que a sociedade brasileira exige. Para marcar a comemoração, a escola preparou um programa diversificado, entre os dias 13 e 17, com a participação dos alunos em todos os concertos, mostrando que continuam sendo a razão de ser da mais antiga instituição de ensino musical do país. Os concertos terão entrada franca e farão homenagem a compositores brasileiros.

    Assessoria de Imprensa da UFRJ

  • Não só de ensaios, aulas e concertos vivem os alunos de instrumentos de cordas do 27º Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. A restauração, manutenção e conservação dos instrumentos são de fundamental importância para que o trabalho dos músicos tenha um bom resultado, além de muito estudo, é claro. Tirar a melhor sonoridade possível do instrumento é o objetivo dos luthiers, grandes mestres da arte de transformar madeira em arcos, violinos, violas, violoncelos e contrabaixos.

    Guido Pascoli, um importante luthier brasileiro, é lembrado por todos os profissionais da área durante o 27º Curso Internacional de Verão. Em 2005, Pascoli estaria completando 100 anos de vida. Em homenagem ao centenário de Guido Pascoli, a Escola de Música montou, no hall de entrada, uma pequena oficina de luthieria, onde os luthiers trabalham durante todo o dia nos instrumentos dos alunos do curso.

    Assim como outros luthiers, Guido Pascoli também quis aproximar o som de seus instrumentos à perfeição. Utilizando o parâmetro de Stradivarius, trabalhando sobre o verniz dos instrumentos, ele conseguiu criar um som de excelente qualidade, tendo sido premiados e expostos em Liège, na Bélgica, em 1960.

    Descendente de italianos, a sensibilidade artística e a paixão ao trabalho eram marcas da sua personalidade. Foi um mestre do ofício de luthierista, sendo fundador da Oficina Escola de Luthieria, que funcionou nas dependências da Funabem, no Rio de Janeiro, onde eram confeccionados cerca de 60 instrumentos de cordas por ano, distribuídos nos projetos Orquestras e Espiral, da Funarte, por todo o País.

    Guido Pascoli, nascido em 1905, filho de imigrantes italianos, morreu em 1987, após ter vivido cego por vários anos, sem, no entanto, interromper o exercício de seu ofício de mestre e artesão.

    Entrada franca - O Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília acontece até o dia 29 de janeiro, com apresentações diárias e entrada franca, nos teatros da Escola de Música de Brasília. O curso é realizado com recursos exclusivos da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal. (Assessoria de Imprensa da EMB)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Muzambinho, em Minas Gerais, prorrogou para 3 de dezembro o prazo de inscrições para o processo seletivo de 2006. São oferecidas 310 vagas para os cursos de técnico de nível médio, nas áreas de agropecuária, agroindústria, informática e enfermagem.

    Há ainda 35 vagas para o curso de especialização em enfermagem do trabalho e igual número para o curso superior de tecnologia em cafeicultura. A taxa de inscrição para os cursos de nível médio e de especialização é de R$ 25,00 reais e a do curso superior, R$ 60,00.

    Os interessados podem se inscrever pela internet, na página eletrônica da EAF. Outras informações pelo telefone (35) 3571-1529. (Assessoria de Comunicação da Setec/MEC)

  • A Escola Técnica Federal de Brasília prorrogou até domingo, dia 21, as inscrições para a seleção destinada ao preenchimento de 320 vagas nos cursos técnicos de agropecuária, agroindústria e guia de turismo na unidade de ensino descentralizada de Planaltina. Originalmente, o prazo de inscrições seria encerrado no domingo, dia 14.

    A unidade comemorou, no dia 11, um ano de transformação em instituição federal. Nesse período, o Ministério da Educação investiu R$ 3 milhões em reformas e modernização da escola, que hoje conta com 333 estudantes nos três cursos. Outros 170 alunos têm aulas de espanhol e inglês.

    Em 2009, terão início os cursos superiores de tecnologia. Já estão garantidos mais R$ 2,6 milhões para a construção da biblioteca e do ginásio e para melhorias do refeitório e de outras dependências. A escola também oferece teatro, artes marciais, desenho e pintura.

    O plano de expansão da rede federal de educação profissional, ciência e tecnologia prevê a implantação de mais quatro unidades no Distrito Federal — Brasília (Plano Piloto), Taguatinga, Samambaia e Gama. Serão atendidos 15 mil alunos.

    Para se inscrever no processo seletivo da escola de Planaltina, o candidato deve preencher a ficha de cadastro na página eletrônica da unidade  e imprimir a guia de pagamento. A taxa, de R$ 20, pode ser paga em qualquer agência bancária até o dia 22. Todos os cursos são gratuitos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • As provas de seleção para os quatro cursos oferecidos pela Escola Técnica Federal de Planaltina serão aplicadas neste domingo, 17, das 14h às 18h. O concurso teve 856 candidatos inscritos nos cursos de agropecuária integrado ao ensino médio e técnicos subseqüentes de agropecuária, agroindústria e turismo. Cada um oferece 80 vagas, metade no turno da manhã e metade no da tarde, com exceção do integrado, que é ofertado durante todo o dia.

    O curso de agropecuária integrado ao ensino médio teve 185 inscritos (2,31 candidatos por vaga) e 671 estudantes se inscreveram nos cursos subseqüentes (2,79).

    O resultado das provas, realizadas em etapa única, será divulgado no dia 22 de fevereiro. Os exames abordarão questões de matemática, português e conhecimentos gerais, além de uma redação. Cada prova terá 25 questões objetivas. Se houver empate, será classificado o estudante que obtiver a maior nota na redação. Persistindo o empate, vale a maior nota na prova de português.

    Os candidatos devem chegar com, pelo menos, 30 minutos de antecedência do início das provas, até 13h30. Para entrar no local do exame, os alunos devem levar documento de identidade com foto (carteira de identidade, de motorista ou de trabalho), cartão de inscrição, caneta azul ou preta, lápis e borracha. Não serão admitidos candidatos portando celular, relógio ou equipamentos eletrônicos, como calculadora, MP3 ou MP4.

    Os exames serão aplicados no Centro de Ensino Fundamental 2 de Planaltina (conhecido como Escola Paroquial), localizado à Avenida São Paulo, Quadra 52, Lotes 2 a 6, em Planaltina, DF. O telefone de contato da escola é 3901-4453.

    Nenhum candidato solicitou atendimento especial, apesar de o edital contemplar casos de estudantes com necessidades educacionais especiais.

    As aulas têm duas datas para começar: o dia 25 de fevereiro será reservado à recepção aos alunos veteranos e o dia 3 de março, de chegada dos novos alunos.

    Expansão — A escola de Planaltina foi criada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o governo do Distrito Federal e, no dia 11 de dezembro de 2007, passou a integrar a rede federal de educação profissional e tecnológica. A unidade de ensino está recebendo investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliário, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos. Serão oferecidos os cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Ainda no Distrito Federal, o Ministério da Educação criará, até 2010, unidades de ensino também em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões apenas no Distrito Federal.

    Rodrigo Farhat

  • O resultado das provas de seleção para os cursos da Escola de Planaltina será divulgado no próximo dia 22, no quadro de avisos da unidade, localizada à Av. São Paulo, Q. 52, Lotes 2 a 6. No dia 25, estará disponível na internet, na página eletrônica do Cefet-GO. As matrículas serão de 26 a 28 de fevereiro, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

    Nas provas realizadas ontem , 17, o índice de abstenções registrado foi de 20% do total de 856 candidatos (cerca de 170 estudantes).

    O concurso para o primeiro semestre de 2008 teve 856 inscritos nos cursos de agropecuária integrado ao ensino médio e técnicos subseqüentes de agropecuária, agroindústria e turismo. Cada um oferece 80 vagas, metade no turno da manhã e metade no da tarde, com exceção do integrado, que é ofertado durante todo o dia.

    O curso de agropecuária integrado ao ensino médio teve 185 inscritos (2,31 candidatos por vaga) e 671 estudantes se inscreveram nos cursos subseqüentes (relação candidato por vaga de 3,33 para o curso de agropecuária; 1,51 para o de agroindústria; e 3,53 para o de turismo).

    Para efetuar a matrícula, é necessário apresentar o original e cópia de vários documentos. Veja a lista.

    O candidato que solicitar o regime de residência estudantil deverá apresentar, ainda, comprovantes de renda familiar, de propriedade urbana ou rural e declaração de necessidade, expedida pela Secretaria de Assistência Social do município onde mora.

    As aulas têm duas datas para começar: o dia 25 de fevereiro será reservado à recepção aos alunos veteranos e o dia 3 de março, de chegada dos novos alunos.

    Expansão – A escola de Planaltina foi criada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o governo do Distrito Federal e, no dia 11 de dezembro de 2007, passou a integrar a rede federal de educação profissional e tecnológica. A unidade de ensino está recebendo investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliário, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos. Serão oferecidos os cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Ainda no Distrito Federal, o Ministério da Educação criará, até 2010, unidades de ensino também em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões apenas no Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Recife (PE) — “Café com pão, café com pão, café com pão, café com pão”, lêem, numa só voz, alunos da 4ª série do ensino fundamental da escola municipal Reitor João Alfredo, em Recife. A leitura ritmada dá vida à locomotiva do poema Trem de Ferro, de Manuel Bandeira. Todos os dias, pela manhã e à tarde, a cena se repete na biblioteca da escola, quando os alunos escolhem o que querem ler. Desde 2005, a direção da escola, com os professores, resolveu estimular atividades de leitura em sala e visitas à biblioteca para que os alunos criassem o hábito de ler e escrever. Hoje, meninos e meninas já conseguem eleger suas histórias favoritas, sabem algumas de cor e ainda se arriscam como autores.

     “As rimas são brincadeiras para aliviar pensamento. Às vezes, penso bastante, às vezes sai no momento.” Os versinhos, feitos no ano passado, são das alunas Thereza Raquel da Silva e Jéssica Heleno, quando estavam na 4ª série. O cordel que fizeram está no livro Pequenos Poetas. Batizada pelos próprios alunos, a obra, recheada de textos dos jovens autores, é um dos resultados da iniciativa da escola, que integra o programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, da Secretaria Municipal de Educação de Recife.

    “A gente já estimulava os alunos a ler e, no ano passado, decidimos participar do programa da secretaria municipal. Agora, o projeto está mais estruturado”, conta a vice-diretora Elzanira Magno. O programa realizou um concurso para incentivar ações de formação de leitores, em que o projeto da escola Reitor João Alfredo foi um dos escolhidos. “Vamos receber R$ 25 mil para ampliar e equipar a biblioteca. Além disso, as produções dos alunos serão publicadas”, informa a vice-diretora.

     Estímulos — O programa prevê ações de estímulo à leitura e à escrita durante as aulas, com acompanhamento do professor, e na biblioteca, com auxílio dos mediadores — professores estagiários que ainda não concluíram a graduação. O mediador planeja atividades semanais com cada turma, de acordo com as preferências dos alunos, a faixa etária e a série que cursam.

    “Trabalhamos textos de Patativa do Assaré com alunos da 7ª série, para que refletissem sobre as diferenças entre a língua coloquial, usada pelo poeta, e o padrão culto da língua”, exemplifica a mediadora Rosinete Soriano. Ela tem 23 anos e cursa o 6º período do curso de letras. “Na semana que vem, vamos trabalhar o texto A Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato, com os alunos da 4ª série”, emenda Rosinete. Após iniciado o projeto, o número de empréstimos na pequena biblioteca cresceu bastante. “Os alunos não liam ou escreviam nada. Mas, só nos últimos dois meses, 570 obras foram emprestadas”, revela a mediadora. A escola atende cerca de mil alunos do ensino fundamental, distribuídos em dois turnos: matutino e vespertino.

    Colega de Rosinete, a mediadora Jozinete Vieira Corsino acha que os estudantes estão mais disciplinados depois que começaram a tomar gosto pela leitura. “Eles vinham à biblioteca só para brincar e fazer bagunça, mas agora ficam insistindo para lermos o que eles gostam mais”, ressalta Jozinete, que está no 8º período do curso de pedagogia.

    Empolgada com a mudança de atitude dos estudantes frente à leitura, Jozinete incentiva seus alunos a contar histórias, fazer dramatizações do que foi lido e a produzir textos. “Como o tema do ano passado foi Manuel Bandeira, os meninos sabem tudo da vida dele. Estudamos até os sintomas da tuberculose”, conta. “O poema que mais gostam é Trem de Ferro”, completa Jozinete. Cada mediador recebe uma bolsa de R$ 316 por 20 horas de trabalhos semanais.

    Maria Clara Machado

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • A Secretaria de Educação de Niterói (RJ) e a Escola de Samba Acadêmicos do Cubango, também deste município, estão angariando livros para doar às bibliotecas públicas da cidade. Trata-se do projeto Folia da Leitura, lançado no sábado, 22, pelo secretário de educação de Niterói, Waldeck Carneiro, e pelo presidente da Acadêmicos do Cubango, Olivier Luciano Vieira.

    A iniciativa aproveita o mote do enredo da Cubango para o carnaval de 2006 - Na Magia da Escrita, Uma Viagem ao Saber – e foi apresentada durante a escolha do samba-enredo vencedor da escola. As obras literárias podem ser doadas no prédio da Fundação Municipal de Educação (Rua Visconde de Uruguai, 414, Centro, Niterói) ou na sede da agremiação carnavalesca (Rua Noronha Torrezão, 560, Cubango, Niterói).

    Escola – Na passagem pela avenida, os sambistas contarão a saga do livro, desde o surgimento até os dias atuais, sua importância no enriquecimento do conhecimento, valor como meio de comunicação e instrumento de entretenimento. A Acadêmicos do Cubango vai desfilar no sábado, dia 25 de fevereiro de 2006. Criada em 1959, a escola já conquistou 16 títulos.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • A história do livro e o incentivo à leitura serão temas do enredo da Escola de Samba Acadêmicos do Cubango no Carnaval do ano que vem. A agremiação de Niterói, Rio de Janeiro, vai desfilar no grupo de acesso com o enredo Na Magia da Escrita, uma Viagem ao Saber.

    Na passagem pela avenida, os sambistas contarão a saga do livro, desde o surgimento até os dias atuais, sua importância no enriquecimento do conhecimento, valor como meio de comunicação e instrumento de entretenimento. “Queríamos apresentar um enredo educativo e ao mesmo tempo popular”, disse o presidente da escola, Olivier Luciano.

    Segundo o carnavalesco Jaime Cesário, a escola fará uma homenagem aos escritores brasileiros e mostrará todos os gêneros literários e científicos abordados pelos livros. “Nosso grande objetivo é estimular a leitura. Só por meio da informação é possível ser um cidadão atuante e tomar as decisões certas”, afirmou.

    A Acadêmicos do Cubango vai desfilar no sábado, dia 25 de fevereiro de 2006. A letra do samba-enredo foi escolhida no dia 23 de outubro último. Criada em 1959, a escola já conquistou 16 títulos.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lança nesta quarta-feira, dia 15, o livro Debates e Síntese do Seminário Fundamentos da Educação Escolar do Brasil Contemporâneo. É o primeiro número da série Caderno de Debates. O lançamento ocorrerá às 16h, no hall do auditório Joaquim Alberto Cardoso de Melo, da Escola Politécnica, no Rio de Janeiro, após conferência sobre o arcaico e o moderno no Brasil, proferida pelo professor de teoria literária André Bueno, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    O livro, organizado por Lúcia Maria Neves, Marcela Pronko e Marco Antônio Santos, traz encartados dois DVDs com trechos das conferências e debates do seminário Fundamentos da Educação Escolar no Brasil Contemporâneo, realizado em 2006.

    Para que possam ser utilizados como material educativo, os DVDs foram editados a partir de quatro grandes temas: sociedade capitalista contemporânea, Brasil de hoje, conhecimento, ciência e tecnologia e educação e escola.

    Rodrigo Farhat, com informações da Assessoria de Imprensa da Escola Politécnica

  • Concórdia (SC) – Acompanhado da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), o ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou na manhã desta sexta-feira, 25, o alojamento  feminino e o centro tecnológico da Escola Agrotécnica Federal de Concórdia, na região oeste do estado de Santa Catarina.

    “O presidente nos cobra pressa e nós temos que cobrir uma dívida muito grande”, disse o ministro. Das 214 novas escolas técnicas federais que o Ministério da Educação deve entregar até 2010, 11 escolas, que abrigarão pelo menos 13,2 mil estudantes, estão em Santa Catarina.

    Na cerimônia, em uma das mais eficientes escolas agrotécnicas da América Latina, Fernando Haddad lembrou que o problema da educação brasileira não é de qualidade e sim  eqüidade. “Conseguimos dar educação de qualidade para 50% dos estudantes brasileiros, no mesmo padrão dos países mais desenvolvidos do mundo. Precisamos apenas dar a mesma qualidade para todos.”

    A Escola Agrotécnica Federal de Concórdia ministra cursos técnicos e superior de tecnologia voltados para as áreas de agricultura, zootecnia, agroindústria, informática, turismo, alimentos e enfermagem, além do ensino médio. Seus 1.215 alunos matriculados são oriundos de 120 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Além da inauguração do alojamento para as alunas internas, o ministro Fernando Haddad anunciou o investimento de R$ 1,1 milhão, por meio de emenda parlamentar da senadora Ideli Salvatti, para a construção de vestiário para o abatedouro, construção do centro administrativo, ampliação do centro de tecnologia dos cursos de alimentos, construção de três novas salas de aulas e a casa do mel.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Cabo Verde, assinado em abril deste ano, prevê a formação de 120 professores multiplicadores no atendimento de alunos especiais nas ilhas cabo-verdianas de Santiago e Santo Antão. Os cursos começam no próximo dia 24.

    As áreas contempladas são o ensino da língua portuguesa para surdos; o sistema braille e o código matemático unificado; e orientação e mobilidade. Cada curso terá 80 horas, em 15 dias. Serão formadas duas turmas, com 30 cursistas em cada uma. Os professores que atuam com deficientes visuais deverão fazer ambos os cursos que ensinam o braille e orientam a mobilidade dos alunos.

    “O objetivo do projeto Escola de Todos é apoiar o sistema de ensino cabo-verdiano na oferta do atendimento educacional especializado. Não há escolas especiais, o que é um avanço porque eles estão incluídos no sistema regular de ensino, mas não há, ainda, o atendimento específico para esses alunos”, comenta Kátia Maragon, coordenadora de planejamento da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

    O Ministério da Educação já enviou para o país 200 kits, com reglete, pulsão e bengala, para os alunos cegos e 40 kits pedagógicos, com publicações da Seesp, para as coordenações de ensino das ilhas de Cabo Verde. O MEC selecionou os instrutores e é responsável pela organização do calendário de execução dos cursos. O Ministério das Relações Exteriores cuida das passagens e diárias dos professores brasileiros que são os instrutores do projeto.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

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