Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Desde que criou o centro de equoterapia, há quatro meses, a Escola Agrotécnica Federal de Ceres (GO) mudou a vida de 30 alunos portadores de necessidades especiais. São pacientes com paralisia cerebral, deficiência mental, visual ou seqüelas de AVC (acidente vascular cerebral). Com dois cavalos, os alunos têm aulas individualizadas, de 30 a 40 minutos. Foi montada uma equipe com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, veterinário, professor de educação física, psicólogo e técnico equitador.

    As aulas foram incrementadas com recursos alternativos criados pelo professor de educação física André Luiz de Melo, o que permitiu aos alunos um desenvolvimento cognitivo, motor e biopsicossocial. A experiência foi retratada pelo professor na 1ª Jornada Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, realizada em março, em Brasília.

    A contribuição do professor André Luiz foi a introdução de recursos alternativos para reabilitação motora e desenvolvimento cognitivo dos alunos. Um deles é a gaiola pedagógica, que fica cheia de bolas coloridas e animais de plástico. Os alunos devem abri-la para que as bolas caiam em uma bacia e depois colocá-las de volta.

    Coordenação motora – A gaiola leva os portadores de necessidades especiais a execução de várias operações. Ao abri-la girando a maçaneta, o praticante trabalha a coordenação motora e exercita a musculatura das mãos. Aberta a gaiola, as bolas caem em uma bacia. O aluno as recoloca na gaiola. Ao pegá-las, exercita a capacidade de apreensão e distingue as diferentes texturas das bolas. Há bolas de tênis, plástico e borracha. O aluno também aprende a diferenciar cores e, ao abrir a gaiola, liberta os animais, de modo imaginário. Ele desenvolve noções de preservação das espécies.

    O trabalho traz benefícios aos praticantes. Os deficientes visuais têm aumentado a auto-estima e o equilíbrio e os portadores de seqüelas de AVC exercitam a capacidade de fortalecer a musculatura das mãos.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Até o dia 19 próximo, a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, Maranhão, recebe inscrições para o concurso público que selecionará professores de primeiro e segundo graus. Há vagas nas áreas de matemática, geografia, língua inglesa e informática - uma para cada disciplina.

    As inscrições devem ser feitas na escola - Povoado Poraquê, s.n., Zona Rural, Codó, MA. O edital está disponível na página eletrônica da EAF.

    Mais informações pelo telefone (99) 3661-6442, ramal 217. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Santa Inês, Bahia, vai promover concurso público de provas e títulos para professor de primeiro e segundo graus. Os interessados têm prazo até o dia 12 de maio próximo para fazer a inscrição. O valor da taxa é de 38,00.

    Serão oferecidas duas vagas na área de informática, uma para letras, duas para agricultura e uma para zootecnia. Os cargos são destinados a professores do ensino médio e do profissional técnico de nível médio, em regime de 40 horas semanais.

    As provas escritas estão marcadas para o dia 18 de maio, na própria EAF. O edital, formulários e mais informações sobre o concurso estão na página eletrônica da instituição. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Com o objetivo de promover a cidadania, educação e prevenção, por meio da prestação de serviços de saúde gratuitos e proporcionar melhor qualidade de vida para os alunos, servidores e comunidade regional, a Escola Agrotécnica Federal de Sertão (RS) promoveu no mês de maio a 1ª Feira de Saúde, da qual participaram aproximadamente 700 pessoas, entre alunos e público em geral.

    Entre os serviços oferecidos aos participantes, destacaram-se testes de glicose e visão, palestra sobre hipertensão e diabetes, orientações sobre prevenção de câncer e DST, tabagismo, anticoncepção, saúde bucal, escola de trânsito e orientações para doação de sangue.

    Para desenvolver o trabalho, a escola fez parcerias com entidades públicas e privadas, que realizaram os atendimentos voluntariamente. Os parceiros montaram estandes de atendimento na feira. “Muitos vieram fazer exames, ficando mais conscientes de suas condições de saúde. Idosos e agricultores da região, que não têm tempo para fazer esses exames, com a feira conseguiram realizá-los. Para nós, alunos, foi importante. Vários colegas que não sabiam, por exemplo, que tinham problemas de diabetes e de visão, ficaram sabendo e foram encaminhados para consultas”, conta Rony de Carli, aluno do curso técnico em agropecuária da EAF de Sertão.

    Saúde – O diretor-geral da escola, Elcio Antonio Paim, afirma que o evento foi um momento especial em que a escola pôde dar atenção à saúde da população, conscientizar da importância da prevenção e adoção de estilos de vida saudáveis, ativos e livres do cigarro, álcool e das drogas. “Queremos despertar na comunidade escolar a consciência de que pequenas atitudes e hábitos saudáveis adquiridos hoje serão responsáveis por uma vida de melhor qualidade no futuro”, disse.

    O diretor afirmou ainda que, com este tipo de ação, a escola dará uma contribuição à comunidade escolar e à região no sentido de realizar testes preventivos de saúde e de refletir sobre cuidados com a sua saúde, para que possam desfrutar de uma vida mais longa e de qualidade.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • Disposto a transformar a instituição em Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), o professor Kleber Gonçalves tomou posse na quinta-feira, 23, para o segundo período à frente da Escola Agrotécnica de São João Evangelista, Minas Gerais. Em setembro, segundo Gonçalves, autoridades do Ministério da Educação visitarão a escola para avaliar as condições das instalações, do acervo bibliográfico, do mobiliário e dos recursos humanos.

    A primeira etapa do processo de transformação da escola em Cefet foi a avaliação do Plano de Desenvolvimento da Instituição (PDI). A mudança, além de realizar um grande anseio da comunidade, permitirá, segundo Gonçalves, aumentar a oferta de cursos técnicos, tecnológicos e de pós-graduação. O diretor pretende ainda ampliar a oferta de educação de jovens e adultos.

    O primeiro curso técnico da escola foi o de agropecuária. “A região é mais voltada para o pequeno produtor. Há ênfase na produção da agroindústria e na área de processamento de leite” explica o diretor. Há também cursos técnicos na produção de alimentos, de informática e o de manutenção de computadores no âmbito da educação de jovens e adultos.

    A instituição foi pioneira no curso tecnológico de silvicultura, ciência que estuda os métodos naturais e artificiais de regeneração e melhoria dos povoamentos florestais e que compreende o estudo botânico das espécies, além da identificação, caracterização e prescrição da utilização das madeiras. Paralelamente a esses estudos, há sempre na escola um amplo debate sobre as principais questões ambientais.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal de Barreiros promove neste sábado, dia 26, o 25º Encontro de Ex-Alunos. Parte do calendário oficial de eventos da cidade pernambucana, o encontro reúne anualmente cerca de 1,5 mil ex-alunos no último sábado de agosto para trocar experiências profissionais e relatar atuações no mercado de trabalho.

    Criada em 21 de julho de 1923, a escola funciona em uma área de 432 hectares na Zona da Mata Sul do estado, a 110 quilômetros de Recife. A área de influência da escola abrange também municípios de Alagoas.

    Em sua diversidade, a instituição conta com três áreas pedagógicas de atuação — agropecuária, com habilitação em zootecnia; agroindústria e agropecuária, e turismo e hospitalidade, com habilitação em turismo e ensino médio. São atendidos 953 alunos.

    “Sempre aproveitamos o primeiro momento do encontro para fazer um balanço com os alunos, saber quantos estão trabalhando e onde trabalham”, disse Emílio Moacir Gonçalves, diretor da escola. “Procuramos saber se os cursos oferecidos pela nossa escola estão de acordo com a necessidade do mercado de trabalho.”

    Segundo Gonçalves, a importância do evento é acompanhar os ex-alunos após a conclusão dos estudos. “A partir daí, podemos ver o que pode ser melhorado nas atividades e cursos oferecidos pela escola”, afirmou.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • A maioria dos municípios brasileiros tem escolas em áreas rurais. Em muitas dessas escolas, o mesmo professor ensina a vários alunos de idades e séries diferentes, dentro da mesma sala de aula, nas chamadas classes multisseriadas. A fim de fortalecer o atendimento aos alunos do campo que aprendem a partir dessa metodologia, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) promove, de 5 a 9 de maio, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília, a capacitação dos formadores do projeto Escola Ativa.

    Trata-se de um método específico de apoio às escolas rurais com classes multisseriadas, que atendem a alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental da rede pública. Por iniciativa do Ministério da Educação, o Escola Ativa é desenvolvido em parceria com estados e municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e busca melhorar o ensino nas escolas do campo. Os 70 formadores transmitirão aos professores do projeto Escola Ativa a qualificação que receberem.

    “Mais de 80% dos municípios brasileiros têm escolas do campo”, afirma o diretor de educação para a diversidade da Secad, Armênio Bello Schimidt. Ele explica que, além de capacitar os formadores, o encontro também pretende reformular o Escola Ativa, para que o conteúdo ensinado aos alunos apresente uma relação mais estreita com a realidade do campo. “O material didático era único para todos os estados”, exemplifica. Segundo Schmidt, cada região do campo tem sua identidade e uma proposta metodológica mais flexível permitirá ao professor contemplar as especificidades de cada local.

    “Os povos do campo incluem agricultores, caiçaras, pesqueiros, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, entre outros”, ressalta a diretora do projeto Escola Ativa, Sara Lima. Atualmente, os 19 estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste participam do projeto. São 6.215 escolas do campo, com 195 mil alunos em classes multisseriadas. A expectativa é que, a partir de 2009, estados de outras regiões que também tenham escolas em áreas rurais possam aderir ao projeto e que até 2010 o programa esteja presente em todos os estados.

    Também há metas de expansão anuais. Para 2008, a previsão é de estender o atendimento a novas 3,8 mil escolas e 107 mil alunos. Em 2009, a meta é que mais cinco estados participem do projeto e a metodologia chegue a cerca de 641 mil novos alunos. A intenção, até 2010, é que todos os estados tenham feito sua adesão ao projeto e que 1 milhão 372 mil estudantes tenham acesso à metodologia.

    Material Didático – A reformulação do Escola Ativa prevê a criação de novo material didático com especificidades do mundo do campo e distribuição a todas as escolas participantes até 2010. Em 2007, o projeto passou por avaliação de qualidade e foi discutido com os coordenadores dos 19 estados e dos municípios participantes. A partir das críticas e sugestões apontadas, a Universidade Federal do Pará foi encarregada de apresentar a nova proposta de material didático, com conteúdos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental e ligados às especificidades do campo, até setembro de 2008.

    Escola Ativa – Criado em 1996, o programa foi desenvolvido até 2007 pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Em 2008, a gestão passou para a Secad. A adesão de estados e municípios é voluntária.

    Maria Clara Machado

  • Supervisores das secretarias de educação de 90 municípios do Amazonas e de Mato Grosso do Sul concluem nesta sexta-feira, dia 6, o primeiro de cinco módulos de formação do programa Escola Ativa. Nos dois estados, 176 técnicos participam do curso. No retorno aos municípios, os supervisores vão capacitar os professores das redes públicas.

    Programa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), a Escola Ativa busca, com a formação, melhorar o ensino ministrado nas classes multisseriadas, que atendem alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental das redes públicas em áreas rurais. No Amazonas, participam da formação 76 técnicos de 41 municípios e em Mato Grosso do Sul, cem supervisores de 49 municípios.

    O curso é presencial, com duração de 200 horas, em cinco módulos. Criado em 1996, o programa atendeu, até 2007, municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 2008, passou a atender todas as regiões. Para participar da formação, os municípios precisam aderir ao programa — 2.337 fizeram a adesão no ano passado. Em março, a Secad vai abrir novo prazo.

    Na segunda-feira, dia 9, 140 supervisores de 67 redes municipais do Paraná ingressam no primeiro módulo. O curso vai até o dia 13.

    Mais informações sobre os princípios, a filosofia e os conteúdos de cada módulo estão na página eletrônica do programa.

    Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) conclui nesta sexta-feira, 30, a primeira etapa de formação de supervisores municipais em oito estados das regiões Norte, Nordeste e Centro, áreas de atuação do programa Escola Ativa. O curso, que tem 40 horas de duração, reúne dois técnicos de cada município, dois coordenadores por estado, sendo que um deles tem que ser o responsável pela educação do campo. A formação nos oito estados atende 416 supervisores.

    A coordenadora de educação no campo da Secad, Sara Lima, explicou que, na capacitação, os supervisores estudam desde a concepção e os princípios da educação no campo, até a metodologia da Escola Ativa e o currículo escolar. São os supervisores que vão formar os professores sobre os conteúdos da educação no campo e da Escola Ativa nos municípios de cada estado. Hoje concluem o curso os supervisores de Tocantins, Mato Grosso, Roraima, Acre, Pará, Rondônia, Ceará e Piauí. O programa apóia as escolas rurais com classes multisseriadas, aquelas onde os alunos de diferentes idades e séries do ensino fundamental estudam na mesma sala com um único professor.

    O programa Escola Ativa atende escolas de 19 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 2008, o programa continua nos mesmos estados, mas com o acréscimo de 422 municípios. Isso significa que a Escola Ativa chega a 3.793 novas escolas rurais de primeira a quarta séries (ou primeiro ao quinto ano) do ensino fundamental, e que a formação deve se estender a 4.924 novos professores.

    Calendário – A Secad programou capacitações em outros dez estados. De 2 a 6 de junho reúnem-se em Salvador, os supervisores da Bahia e Sergipe; em João Pessoa, os da Paraíba e Pernambuco; e em Maceió, os de Alagoas. De 5 a 13 de junho, a formação será em Belém para os supervisores do Pará e Rondônia, e em Natal, Macapá e São Luís para os técnicos dos respectivos estados.

    Criado em 1996, o Escola Ativa foi desenvolvido até 2007 pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em 2008, a gestão passou para a Secad. A adesão de estados e municípios é voluntária.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: DivulgaçãoO Ministério da Educação ampliou o programa Escola Ativa para atender alunos e professores indígenas a partir deste semestre. Inicialmente, serão formados, num projeto-piloto, 346 educadores no Amazonas e 167 no Ceará. A iniciativa beneficiará cerca de 15 mil estudantes indígenas em 16 municípios dos dois estados.

    Voltado para a educação rural, o Escola Ativa, programa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), reúne na mesma sala de aula alunos de várias séries do ensino fundamental. O objetivo é diminuir o abandono escolar e a repetência com o apoio da comunidade. “Temos um trabalho integrado com a comunidade. Os alunos fazem entrevistas, pesquisas de campo, resgatam a história e valorizam o grupo social no qual estão inseridos”, explicou a gerente do programa, Lílian Barbosa de Sena.

    Para ampliar a experiência às escolas indígenas, o FNDE desenvolve projeto-piloto no Amazonas, a pedido do governo do estado, e no Ceará, solicitado pela Secretaria de Educação. A partir da iniciativa, serão elaborados dois guias complementares de alfabetização voltados para a linguagem dos índios. “Nada é imposto. Nós vamos aos municípios para apresentar nossa proposta. Se os indígenas a aceitarem, implantamos o projeto”, disse Roselita Cosmo Sales, técnica do FNDE. Segundo ela, a receptividade tem surpreendido os responsáveis pela capacitação dos professores.

    A aceitação pode ser comprovada com a carta escrita pelo índio Ocimar Batista. Ele afirma que a educação não será mais a mesma a partir do Escola Ativa. “Fiquei apaixonado por esta linda forma de ensinar. Não apenas eu, mas todos os professores”, disse.

    Programa — Criado em 1996, o Escola Ativa atende mais de seis mil escolas em 882 municípios nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os resultados são positivos. Em Maués, na Amazônia, há cinco anos, a evasão e a repetência escolar atingiam 80% das crianças. Após a chegada do Escola Aberta, 90% dos alunos são aprovados e continuam os estudos.

    Para o próximo ano, no caso de interesse das prefeituras, 2,7 mil municípios das três regiões poderão integrar o programa. Mais informações pelos telefones (061) 3212-5815 e 3212-5864

    Repórter: Flavia Nery

  • Estimular a utilização do rádio como ferramenta pedagógica para a disseminação de conteúdos educacionais é a proposta do Escola Brasil, programa produzido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) em parceria com a Escola Brasil, organização da sociedade civil de interesse público. Pais, professores e alunos formam o público-alvo do programa.

    Outra finalidade é pesquisar novos formatos do rádio para tornar a programação educativa mais atraente e atingir áreas do País nas quais outras mídias têm dificuldade de chegar. O programa foi transmitido de 1997 a 2003 e retomou as atividades em novembro do ano passado. A veiculação é feita de segunda a sexta-feira pelas rádios Nacional de Brasília e Nacional da Amazônia e pelo satélite da Radiobrás, que reúne 60 emissoras de todas as regiões brasileiras.

    A escolha dos temas é feita pela equipe Escola Brasil e supervisionada pela Seed. Os conteúdos têm cunho social — programas de governo, campanhas institucionais relacionadas à comunidade escolar e à educação em geral.

    De acordo com a diretora de produção e capacitação em educação a distância da Seed, Leila Lopes, os ouvintes e a comunidade escolar são estimulados a sugerir pautas de interesse local. O programa já recebeu 26 mil cartas. A utilização dos programas em sala de aula reproduz a metodologia desenvolvida na formação continuada de professores da rede pública em mídias na educação, elaborada pelo MEC.

    Leila acrescenta que está em estudo a criação de um quadro de perguntas e respostas e a ampliação do programa para uma hora diária e do número de emissoras, especialmente comunitárias e educativas.

    Os interessados podem baixar os programas para retransmissão na íntegra, ouvir e sugerir pautas diretamente na página eletrônica do programa.

    Juliana Meneses

  • Foto: Wanderley PessoaPela primeira vez no Japão, uma instituição brasileira de ensino é reconhecida como escola estrangeira e passa a integrar o sistema educacional privado daquele país. A medida vai beneficiar a comunidade brasileira, que reúne 300 mil emigrantes. A escola Professor Kawase recebeu, no dia 28 de novembro, o certificado de miscellaneous school do governo da província de Gifu.

    A certificação é fruto de trabalho conjunto dos ministérios da Educação e das Relações Exteriores, que convenceram o governo japonês a recomendar a suas províncias a flexibilização das regras de reconhecimento. Em abril deste ano, o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi ao Japão para discutir a melhoria da educação de brasileiros naquele país.

    Cerca de 90 instituições de ensino básico atendem, no Japão, entre 60 mil e 90 mil crianças em idade escolar. São filhos de brasileiros que não se adaptam ao modelo pedagógico japonês, especialmente pelas dificuldades impostas pela língua. As instituições brasileiras eram vistas como meras empresas e nem sequer eram reconhecidas como escolas pelo sistema educacional nipônico.

    “O reconhecimento da escola Professor Kawase representa um extraordinário ganho político para nós e benefícios para os alunos brasileiros”, disse a chefe substituta da Assessoria Internacional do MEC, Cláudia Baena. Ela explicou que, ao integrar o sistema privado japonês, as instituições que  recebem o título de miscellaneous school passam a contar com isenção de  vários impostos nacionais e regionais, como o de renda e sobre consumo. Podem receber subsídios públicos e ocupar prédios públicos. Os alunos têm direito a passe escolar para transporte.

    “Todos esses ganhos serão revertidos em mais qualidade de ensino e possivelmente em mensalidades mais baixas, já que haverá menos impostos a pagar”, disse Cláudia. O título também possibilita às crianças prosseguir os  estudos em escolas japonesas.

    Mais dois estabelecimentos brasileiros, a Escola Fuji, da província de  Shizuoka, e o Cantinho Brasileiro, na de Aichi, devem ser reconhecidos até março de 2007. Outras seis províncias estudam a possibilidade de seguir a orientação do governo japonês e flexibilizar as regras para a concessão do título de miscellaneous school.

    Maria Clara Machado

  • Para preservar o açaizeiro e oferecer à comunidade rural outras formas de cultivo e remanejamento florestal, os professores da Escola Agrotécnica Federal de Castanhal, no Pará, criaram o Projeto Pupunheira. A substituição do palmito do açaí pelo da pupunha é uma solução para a preservação do açaizeiro, que está em extinção na região.

    O custo de mão-de-obra e o tempo de produção do palmito também estão sendo avaliados pelos técnicos. O palmito da pupunheira – palmeira nativa da América Central à Amazônia – tem uma significativa vantagem sobre o do açaizeiro. Enquanto este leva cinco anos para ficar pronto para o consumo, o tempo de produção do palmito da pupunheira é de dois anos.

    Parceria – O projeto foi implantado na escola graças à parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Secretaria Executiva de Agricultura do Pará (Sagri).

    Sob coordenação do professor João Tavares Nascimento, o projeto também é um laboratório para os alunos dos cursos de agropecuária, manejo florestal e agroindústria da instituição. Ao todo, 70 estudantes vão participar de todas as fases de cultivo do palmito, que vão do plantio das mudas até sua industrialização e comercialização. (Assessoria de Comunicação da Setec)

  • O professor Carlos Humberto Sanson Moulin assumiu na quarta-feira, 14, em Brasília, a direção da Escola Agrotécnica Federal (EAF) do município de Alegre, no Espírito Santo. Entre suas metas está a criação do curso superior de apicultura para atender às demandas dos estudantes capixabas e, também, dos mineiros da Zona da Mata.

    O curso superior de tecnologia em apicultura, já aprovado pelo Ministério da Educação, terá início em março. A seleção dos estudantes está prevista para janeiro. “Também pretendo abrir cursos superiores de cafeicultura e agroindústria”, afirmou o professor Carlos Humberto.

    Criada há 52 anos, a escola de Alegre tem 43 professores, 99 servidores e 596 estudantes, distribuídos pelos cursos técnicos de agropecuária, apicultura, cafeicultura e informática.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Sombrio, Santa Catarina, recebe até 10 de fevereiro inscrições para seleção de um engenheiro agrônomo. Nas provas, marcadas para 12 de março, serão cobradas noções de informática, língua portuguesa e conhecimentos gerais e específicos.

    As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet. A taxa é de R$ 40,00.

    Mais informações pelo telefone (48) 3334-6400. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Foto: Wanderley PessoaO Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (Pnlem), que em 2006 destinará à rede pública 15,5 milhões de livros para sete milhões de alunos, já chegou a algumas escolas de Brasília. No Centro de Ensino Médio Elefante Branco, por exemplo, 2.200 estudantes serão beneficiados.

    Para o diretor do centro, Francisco de Assis Rocha, os livros didáticos, de português e matemática, são uma conquista prevista na Constituição de 1988. “Gradativamente, o governo está conseguindo fazer com que os livros e a sua gratuidade se tornem uma realidade para o ensino médio, coisa que até então não existia”, avalia. Rocha acredita que os livros, que estão no colégio à espera do começo do ano letivo, em fevereiro, facilitarão a vida do estudante e de sua família. Segundo o diretor, o beneficio vai tirar das famílias um ônus grande, a aquisição do material didático.

    Foto: Wanderley PessoaOutra vantagem que o diretor vê na distribuição dos livros é a revolução que vai ocasionar na postura do aluno em relação à escola. “Em vez de receber o material explicado pelo professor no quadro-negro, agora ele passa a ter uma fonte de pesquisa guardada consigo”, observa Rocha.

    O diretor ressalta a participação efetiva dos professores na seleção do material que compõe os livros. Os docentes, explica, receberão uma grande quantidade de títulos. Antes, eles tiveram que discutir com os demais colegas quais seriam as melhores escolhas para o Distrito Federal. “Isso fez com que houvesse unicidade de conteúdos nas escolas”, afirma.

    Aprendizado – A aluna Crislany Soares Ribeiro, 17, que se prepara para cursar o segundo ano do ensino médio no Elefante Branco, elogia a iniciativa. Para ela, que pretende ingressar num curso superior de publicidade e propaganda por meio de uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni), os livros gratuitos, além de amenizar as despesas dos pais, evitam que o aluno fique preso a apostilas e fotocópias.

    Isso, na sua opinião, facilita o aprendizado dos conteúdos dados em sala de aula. “Com os livros didáticos, fica muito mais fácil entender as matérias e não se perde a explicação do professor”, afirma a estudante.

    Repórter: Cristiano Bastos

     

  • Buenos Aires – Descobrir na prática o que cada disciplina do currículo escolar pode contribuir para a construção de uma vida mais autônoma é o que a estudante Amanda Oliveira, 17 anos, mais gosta em sua escola. Diferentemente da maioria dos jovens presentes ao Seminário Internacional Ensino Médio – Direito, Inclusão e Desenvolvimento, que terminou nesta quarta-feira, 4, em Buenos Aires, Argentina, Amanda disse que não mudaria nada em sua escola.

    Caso único entre os estudantes da Argentina, Chile e Brasil que participaram do encontro – 23 ao todo –, Amanda acredita que o método de atrelar as disciplinas regulares ao contexto da vida do estudante estimula o aprendizado e faz o jovem se identificar com a escola.

    Ela mora no interior de Pernambuco, no município de Tuparetama, e estuda na escola municipal Anchieta Torres. Antes da proposta curricular implantada em 2004, segundo conta Amanda, os próprios professores passavam uma imagem de que a vida no campo não poderia resultar em sucesso e depreciavam o trabalho ligado à agricultura.

    “Eles preparavam o aluno para sair do campo e não ser agricultores como os pais”, disse. “Viam a agricultura como um castigo”, afirma.

    Orgulhosa de sua origem, a estudante diz que quer sim ser agricultora como os pais e se sente capaz de melhorar a sua realidade a partir dos conhecimentos que aprende na escola.

    A mudança de atitude foi conseqüência de uma postura de valorização da região e de novo significado do papel da escola que agora contribui para formar cidadãos dispostos a intervir no meio em que vivem.

    Na escola, Amanda aprende matemática, por exemplo, ao planejar hortas em que é preciso considerar aspectos como o perímetro do solo e a distância entre as verduras. Os conteúdos de química ganham mais sentido ao se fabricar adubos e biofertilizantes criados em atenção ao desenvolvimento sustentável. “A gente não usa inseticida. O biofertilizante é feito com água, fezes de animais, caldo de cana e cinzas”, exemplifica.

    Outros alunos – Mais infra-estrutura, qualidade de ensino, diálogo com professores e direção, participação com voz ativa nas decisões da escola e uma formação que privilegie a construção de cidadãos capazes de construir uma sociedade mais justa foram outras reivindicações dos jovens que participaram do seminário.

    Maria Clara Machado

    Leia mais...
    Ensino médio: fim do encontro na Argentina
    Seminário internacional de ensino médio
    Encontro debate inclusão na escola
    Desafios do ensino médio na América Latina

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Senhor do Bonfim, Bahia, implantou em seu refeitório um programa de boas práticas para aumentar a segurança alimentar dos alunos e servidores que ali fazem refeições diariamente. O programa compreende ações de controle de qualidade dos alimentos e da água, manejo de resíduos, cuidados com a saúde e a higiene dos colaboradores. A adequação da estrutura física, treinamento dos colaboradores e o controle da higienização das instalações, móveis, equipamentos e utensílios também merecem atenção.

    Quando o programa estiver plenamente implantado no refeitório, a escola iniciará a adequação das demais unidades de produção, preparação, armazenamento e comercialização de alimentos. Assim, o abatedouro, as unidades de fabricação de alimentos, o almoxarifado e a cantina devem ser contemplados. As práticas também serão implantadas na produção primária.

    A base do trabalho da escola é a Resolução nº 216 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 15 de setembro de 2004. O texto dispõe sobre o regulamento técnico de práticas para serviços de alimentação.

    Segundo pesquisa do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Bahia, cerca de 70% das vagas em hospitais são ocupadas por pessoas que ingeriram alimentos contaminados, o que representa enorme perda para os cofres públicos.

    Rodrigo Farhat, com informações da Assessoria de Imprensa da EAF

  • Na Escola Estadual XV de Novembro, em Tocantinópolis (TO), toda segunda-feira é dia de planejar as atividades da semana escolar. O calendário  inclui todas as disciplinas curriculares e integra as turmas — da educação infantil ao ensino fundamental — em torno de um projeto semanal comum. A posição de destaque é sempre da leitura. Para professores e diretoria, atividades de produção textual e leitura são a base para um aprendizado sólido.

    Foco na leitura é prioridade das atividades da escola XV de Novembro (Foto: João Bittar)“Sem ler e entender o que se está lendo é impossível resolver um problema de matemática ou aprender biologia”, exemplifica o professor Carlos Henrique Aguiar. Ele dá aulas de alfabetização para a turma de aceleração, destinada a crianças que estejam fora da série correspondente à idade. O professor compartilha da visão de toda a equipe escolar, que no fim de setembro elegeu o dia D da leitura e movimentou professores, alunos e  funcionários.

    As turmas dos professores Carlos Henrique e Joelda Caetano da Silva Bispo uniram-se para apresentar uma peça, adaptada de um conto do escritor Ivan Ângelo. Os professores explicam que o conto, Negócio de Menina com Menino, foi escolhido por abordar temas presentes no dia-a-dia das crianças. “Passarinho, gaiola e diferenças sociais”, resume Carlos Henrique.

    As crianças tiveram de ler o conto e encená-lo. Para isso, usaram uma gaiola e muita imaginação. “A história fala do menino pobre que se depara com uma menina rica da cidade. De repente, o pai dela quer comprar o passarinho que o menino demorou a manhã toda para encontrar, mas ele não vende”, conta Joelda.

    Aula de matemática no refeitório: crianças aprendem a identificar medidas e frações tiradas dos textos das receitas (Foto: João Bittar)A leitura não se restringe às aulas de alfabetização ou português e se mistura aos conteúdos de todas as disciplinas. Na semana do dia D, a professora de ciências Eunice Martins Pereira resolveu levar o conteúdo da sala de aula para a cozinha. Os alunos pesquisaram receitas e, para preparar os alimentos, tiveram de identificar os números fracionários correspondentes às medidas de ingredientes e aprender sobre os componentes da cada receita.

    “Eles acrescentaram três quartos de copo de açúcar e descobriram que a beterraba tem vitaminas A, B, C, as quais previnem anemia e resfriado”, conta Eunice. Os alunos prepararam um bolo de beterraba e doces conhecidos como brigadeiro. De forma divertida, perceberam como a leitura é fundamental para qualquer atividade e como a matemática e as ciências estão presentes em coisas simples do dia-a-dia.

    Biblioteca — Independentemente das atividades do calendário semanal, todos os dias, em todas as salas, há o momento da leitura, no qual são trabalhados diferentes tipos de texto — contos, notícias, poemas, histórias em quadrinhos e até bulas de remédios. Os alunos ainda visitam semanalmente a biblioteca, além de participar das atividades previstas com o professor. Eles são acompanhados por uma monitora, responsável pela biblioteca, que desenvolve a leitura de forma diversificada, ao contar histórias e estimular a interpretação, a escrita e a oralidade.

    Segundo a coordenadora pedagógica Maria Ezilene Marinho, a maioria das crianças já sabe ler e escrever aos oito anos de idade. Cada professor compreende a importância de se ensinar a ler e escrever desde cedo.

    A professora Joelda, que ensina os alunos do segundo ano, diz que já passou por vários desafios ao se deparar com crianças pouco ou nada alfabetizadas. Quando isso ocorre, ela não desiste. “Estamos aqui para isso mesmo: superar os desafios”, destaca. Ela lembra a história de uma aluna muito distraída em sala, incapaz de acompanhar as aulas. “Cheguei a suspeitar que ela fosse especial. Mas, trabalhando no reforço, com palavrinhas e texto, ela deu um salto. Hoje, lê que é uma beleza”, orgulha-se. Para Joelda, a recompensa da dedicação está no aprendizado do aluno. “A gente se sente gratificada ao ver o resultado.”

    Os nove professores da Escola XV de Novembro têm nível superior. Eles recebem cerca de R$ 1,5 mil por 40 horas de trabalhos semanais.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • O programa Escola da Vida, da Secretaria de Educação de Goiás, entregou ontem, dia 28, em Goiânia, certificados de conclusão do curso de alfabetização a 368 jovens e adultos. Em todo o Estado de Goiás, este mês, 18.357 pessoas concluíram o curso.

    Desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação, o Escola da Vida entra, agora, na quarta etapa, com a meta de alfabetizar mais 50 mil pessoas ainda este ano. Para a execução da próxima fase, a secretaria tem promovido reuniões com prefeitos a fim de consolidar parcerias. No início de abril, começa o cadastramento das novas turmas de alfabetizadores e alfabetizandos. A capacitação dos professores também terá início no próximo mês para que as aulas comecem em 9 de maio.

    As prefeituras ajudarão a cadastrar alunos e professores, além de indicar um profissional para atuar junto às subsecretarias na coordenação do programa em cada município. A secretaria capacitará e pagará os salários dos alfabetizadores, fornecerá material didático, dará suporte técnico-pedagógico às turmas e será responsável pela certificação.

    Auto-estima - Os alunos que estão recebendo os certificados começaram a estudar em setembro do ano passado, prosseguiram durante as férias escolares e concluíram o curso em 28 de fevereiro. "É na formatura que acontece a confirmação da auto-estima dos alunos", disse Nazira Elias de Fátima, assessora técnico-pedagógica da secretaria.

    O programa mobilizou cerca de mil alfabetizadores para atender alunos em 179 municípios goianos. As aulas foram ministradas em salões comunitários ou paroquiais, em fundos de quintal e em escolas. Durante seis meses, os mais de 18 mil alunos tiveram aulas em 1.012 salas.

    Os alfabetizadores são pessoas da comunidade, capacitadas para desenvolver, além da alfabetização, atividades de melhoria da qualidade de vida dos alunos. Para tanto, recebem salário fixo de R$ 120,00, mais R$ 7,00 por aluno. Cada alfabetizador pode receber, no máximo, por 25 alunos.

    De segunda a quinta-feira, as aulas têm duas horas e meia de duração com atividades de alfabetização (letramento). A aula de sexta-feira, com a mesma duração, é reservada aos projetos de promoção social. Dentre eles, artesanato, costura, bordados, fabricação de doces e salgados, pintura e desenho. Até agora, nas três etapas, a Escola da Vida alfabetizou 45.379 jovens e adultos. (Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Educação de Goiás)

Fim do conteúdo da página