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  • Escola Aberta faz seminário no ES (Foto: Júlio César Paes)Cerca de 1.200 profissionais envolvidos no programa Escola Aberta (EA) — diretores e coordenadores escolares, supervisores, oficineiros, representantes do MEC e da Unesco e técnicos de secretarias de educação — além de 1.050 inscritos, participarão do 1º Seminário da Região Metropolitana de Vitória. O seminário ocorrerá nos dias 3 e 4 de março, na Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória.

    O encontro discutirá orientações de planejamento do EA para 2007 e também contará com oficinas de formação e eventos culturais. “A Grande Vitória é a segunda região mais violenta do País. O programa conseguiu atrair grande parte da comunidade que vive em locais de risco e violência, e causou impacto positivo na qualidade de vida dessas pessoas”, afirmou a coordenadora nacional do EA da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Natália Duarte.

    Ao permitir a abertura de escolas públicas de ensino fundamental e médio em áreas urbanas onde a violência e situações de risco social são preocupantes, o programa Escola Aberta busca atrair a comunidade para o ambiente escolar, nos finais de semana, com o objetivo de promover uma cultura de paz. Na escola, os talentos da comunidade recebem formação e viram oficineiros. Depois da qualificação, oferecem aos alunos aulas de arte, esporte e formação inicial para o trabalho. O violeiro pode ensinar a tocar violão e a costureira passa adiante os conhecimentos de corte e costura. Além de aulas, eventos de cultura também ajudam a preencher o tempo no final de semana. “Nosso desejo é que a escola vire um centro de cultura e reconhecimento de talentos, aliado a seu caráter educativo”, disse Natália.

    Criado em 2004, o programa registra hoje cerca de 1.550 escolas abertas espalhadas por 96 municípios de 22 estados brasileiros. Só no Espírito Santo, são 127 escolas funcionando nos fins de semana. “O programa gera grande impacto na vida das comunidades a custo baixo”, ressaltou Natália. Cada escola gasta em torno de R$ 18 mil por ano e, segundo Natália, esse dinheiro consegue manter, em média, 15 oficinas por escola e atender a um público estimado de 400 pessoas todo fim de semana.

    Fruto de parceria entre governo federal, Secad/MEC e secretarias municipais, o 1º Seminário de Vitória oferecerá aos participantes oficinas de capoeira, chapéu de palha, reciclagem de latas, tapeçaria e percussão, entre outras. As atividades culturais incluem a apresentação do grupo Educar pelo Tambor, de Betim (MG), resultado da de percussão e africanidade promovida por uma escola aberta da cidade mineira. Atualmente, estão em funcionamento escolas abertas nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal e nas capitais de Roraima (Boa Vista) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande).

    Maria Clara Machado

  • A capoeira está entre as atividades que crianças e jovens mais gostam (Foto: João Bittar)Milhares de crianças e jovens que estudam em 1.997 escolas públicas de ensino fundamental continuam freqüentando os pátios, as áreas de lazer e as salas de aula nessas férias de verão. E vão acompanhados de pais, irmãos e vizinhos para participar das atividades extras oferecidas pelo programa Escola Aberta, aos sábados e domingos. Professores, diretores, servidores das escolas, estudantes universitários e voluntários da comunidade também estão juntos na tarefa de construir uma cultura de paz em áreas de risco social.

    Ao entrar no quarto ano de funcionamento, o Escola Aberta saiu das 105 escolas no início de 2005, para alcançar 1.997 em 2008. Programa executado pelo Ministério da Educação em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e com prefeituras e universidades públicas, o Escola Aberta chegou a 133 municípios das regiões metropolitanas, onde crianças, jovens e suas famílias têm poucas oportunidades de lazer. Ali a escola abre as portas para recebê-los o ano inteiro.

    De acordo com a coordenadora nacional do Escola Aberta, Natália de Souza Duarte, o resultado positivo não acontece só pelo crescimento do número de escolas e de participantes, mas, principalmente, porque as comunidades se apropriaram do programa. Dados parciais de uma pesquisa realizada pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília, aponta que 70% das oficinas realizadas nas escolas em 2007 foram sugeridas pela comunidade. O Cespe também indica que as oficinas são freqüentadas por 16 a 18 pessoas.

    Ao se apropriar do programa, explica Natália, a escola e a comunidade também ampliaram a oferta de atividades. Em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense (RJ), por exemplo, nestas férias as escolas do programa levaram oficinas para outras escolas, o que amplia o intercâmbio e melhora a convivência na cidade. Em Belo Horizonte, grupos de quatro ou cinco escolas se juntam para realizar festivais de dança, música, capoeira. Segundo Natália Duarte, elas já promoveram três festivais. Na rede municipal de Porto Alegre (RS), as colônias de férias durante a semana são atividades que surgiram por sugestão comunitária.

    Além de criatividade, inovação e participação, a coordenadora do Escola Aberta aponta outros avanços nos 36 meses de atividade: melhorou a qualidade das oficinas e mudou a metodologia de repasse dos recursos. Hoje, os recursos do programa, que variam de R$ 16 mil a R$ 21 mil anuais por escola, dependendo do número de alunos matriculados e da participação da comunidade, são repassados pelo Programa Dinheiro Direto na Escola. Isso significa que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC que faz o repasse da verba, deposita o dinheiro na conta da escola. Atualmente, explica Natália Duarte, 80% das escolas recebem a verba, em parcela única, entre junho e agosto de cada ano. Como o repasse está vinculado à prestação de contas ao FNDE, as escolas que atrasam a prestação de contas recebem à medida que legalizam sua situação.

    Conexão de Saberes — Em conjunto com 33 universidades federais, o Ministério da Educação vai ampliar a participação de estudantes universitários do projeto Conexão de Saberes nas atividades do Escola Aberta. Cerca de mil universitários devem participar em 2008; em 2006, foram 629 estudantes de 13 universidades. Com bolsa de iniciação científica no valor de R$ 300,00 por mês, os estudantes do Conexão de Saberes recebem, nas universidades onde estudam, 12 horas de formação e dedicam oito horas nos finais de semana em atividades do Escola Aberta. A bolsa tem duração de dez meses.

    Segundo Natália Duarte, os universitários fazem no programa um estágio comunitário em atividades definidas conjuntamente pela escola e a comunidade. Eles aprendem e ensinam, diz a coordenadora. Participam, por exemplo, da direção de oficinas de leitura para crianças, jovens e adultos, onde o objetivo é ler por prazer; criam com a comunidade peças de teatro, vídeos e musicais com temas que abordam o respeito às diferenças, princípios éticos, tolerância.

    Critérios — O programa Escola Aberta foi criado em outubro de 2004, e o Ministério da Educação já repassou às escolas R$ 170 milhões para custear as atividades. Para entrar no programa, as redes públicas de ensino e as escolas precisam atender a alguns critérios, entre eles, estar em região metropolitana, em área de risco social, oferecer ensino fundamental e estar em dia com a prestação de contas de recursos recebidos do FNDE.

    Ionice Lorenzoni

  • Com construções do século XVIII, famosas pela arquitetura barroca e no estilo rococó, as cidades mineiras de Ouro Preto, Tiradentes e Mariana atraem inúmeros turistas por ano. Além delas, a capital mineira, Belo Horizonte, também é pólo de turismo empresarial. Para atender a demanda por profissionais da área, o programa Escola Técnica Aberta do Brasil (E-TeC Brasil) lança o curso de turismo em três pólos mineiros. São ao todo 150 vagas nos pólos de Alfenas, Juiz de Fora e Porteirinha.

    Podem se inscrever estudantes que já concluíram ou que vão cursar a segunda série do ensino médio em 2009. Além do curso de turismo, o programa lançará o de agropecuária, ambos oferecidos pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais. Serão 100 vagas nos pólos de Boa Esperança e Porteirinha. Segundo o professor Marcos Henrique Soares Mendes, coordenador do E-Tec da UFV, a demanda de profissionais para turismo e agropecuária é grande. “Há muitos anos oferecemos o curso de agropecuária, tradicional na instituição”, afirma.

    As inscrições estarão abertas a partir desta segunda-feira, 13, e vão até 13 de novembro. A seleção será realizada em 29 de novembro, das 13h às 16h, nas cidades onde estão localizados os pólos. Serão 40 questões objetivas sobre conteúdos de português, física, química, biologia, matemática, história, geografia e informática.

    O valor da inscrição será de R$ 20,00. No comprovante de inscrição, constarão os dados relativos à data, horário e local da realização da prova. Para se inscrever basta acessar a página eletrônica da UFV.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • O Programa Escola Aberta abre os espaços escolares para a integração comunitária em 85 escolas da rede estadual e municipal de educação da região metropolitana de Belo Horizonte (MG), ao promover oficinas de artes e esportes, aproximando os estudantes e as comunidades.

     

    Com o apoio de voluntários, as oficinas têm possibilitado que dezenas de jovens e crianças ocupem as quadras e salas de aula transformadas em espaço de lazer também durante as férias – nos fins de semana, como de costume. Além de atividades recreativas, são oferecidas oficinas de bijuteria, trabalhos em bambu, manicure, bordado, futebol e artes marciais.

     

    O programa está presente em dez municípios da Grande Belo Horizonte, segundo Consuelo Silva, coordenadora do Núcleo de Acompanhamento da Rede pela Paz nas Escolas (Narpe). São 19 mil participantes atendidos no primeiro ano do Escola Aberta, e a estimativa, informa Consuelo, é de ampliar esse número para 25 a 30 mil atendimentos neste segundo ano de execução.

     

    A coordenadora ressalta que, com o envolvimento de alunos e a comunidade em ações educativas, foi possível promover geração de renda e postos de trabalho nessas comunidades. “Novos números indicam, também, uma sensível redução nos casos de violência no ambiente escolar”, afirmou Consuelo Silva.

     

    Histórico - O programa foi lançado em 15 de outubro de 2004, e está sob a coordenação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Conta ainda com apoio dos ministérios da Cultura, do Esporte e do Trabalho e Emprego, organizações não-governamentais, além das secretarias estaduais e municipais de educação que aderirem ao programa.

     

    O objetivo do Escola Aberta é contribuir para a construção da cidadania consciente, responsável e participante, favorecendo a inclusão sociocultural - particularmente do jovem estudante do ensino básico das escolas públicas -, a diminuição da violência e da vulnerabilidade socioeconômica. Pretende, ainda, transformar a escola em um ambiente mais atuante e presente na vida dos jovens e suas comunidades.

     

    Simples e barato - Para a coordenadora do programa Escola Aberta, Natália Duarte, “as escolas e suas comunidades necessitam ultrapassar os muros escolares e estreitar as parcerias. É um desejo recíproco e antigo, agora viabilizado”.

     

    “O Escola Aberta é simples, simpático e barato. O custo médio de cada participante gira em torno de R$ 0,60 a R$ 4,00, dependendo da atividade implementada. É voltado, preferencialmente, para o atendimento da juventude, especialmente de jovens em estado de vulnerabilidade e risco social, na faixa etária de 15 a 24 anos”, disse Natália.

     

    Segundo a coordenadora do programa, comunidades das capitais e regiões metropolitanas com baixos índices de desenvolvimento da juventude já estão sendo atendidas – seis estados e 1.300 escolas, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. “Nossa meta para 2006 será atender mais 300 escolas nas regiões Norte e Centro-Oeste”.

     

    Informações- Prefeituras interessadas em firmar parcerias com o Escola Aberta podem entrar em contato pelos telefones (61) 2104-8432 (Secad) e (61) 3212-5833 (FNDE).

     

    Repórter: José Leitão

  • O Programa Escola Aberta executado pelo Ministério da Educação em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e com os ministérios do Trabalho e dos Esportes, vai incorporar os materiais didáticos e métodos de trabalho desenvolvidos pelo Projeto Educação em Direitos Humanos e Cultura de Paz.

    O Projeto Cultura de Paz foi testado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) em 277 escolas públicas do ensino médio de 27 municípios das regiões metropolitanas do Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais, entre março e maio de 2005. Nesta quarta-feira, 6, o projeto foi avaliado e aprovado pela Unesco, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e pela Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

    O assessor de recursos humanos da Unesco, Carlos Alberto Vieira, elogiou a qualidade dos materiais e disse que a entidade gostaria de ter sete mil kits do Cultura de Paz para distribuir na rede do Escola Aberta. Ele sugeriu a realização de uma reunião entre o MEC, o Comitê Nacional de Direitos Humanos e a ONG Raio com os coordenadores dos escritórios da Unesco no Brasil para apresentar o material e discutir sua reprodução. A representante do Consed, Marília Miranda Lindinger, elogiou a experiência do Cultura de Paz e sugeriu a integração das políticas para maximizar seu alcance, além de levar esses conteúdos para os cursos de formação de professores nas universidades e nos cursos de formação continuada. A TV Escola, disse, também deve disseminar os conteúdos do Cultura de Paz.

    Oficinas – Durante a experiência-piloto do Cultura de Paz, 464 professores e gestores participaram de oficinas de formação e monitoramento para conhecer os materiais pedagógicos oferecidos pelo projeto e desenvolver a experiência em sala de aula. Patrocinada pela parceria MEC/Unesco, a ONG Recurso Audiovisual Interativo (Raio), do Espírito Santo, produziu um kit que foi entregue aos professores e promoveu a oficina de formação. O kit é composto do vídeo Cultura de Paz, que contém 15 clipes com temas sobre paz e violência, família, amor e poder, preconceitos raciais, liberdade, com duração entre 2,5 minutos e 8,5 minutos cada; o vídeo Sair do Papel com 11 clipes; um caderno para o professor; e um vídeo contando a experiência de uma escola pública do Guará, no Distrito Federal. De acordo com o coordenador de Políticas de Ensino Médio da SEB, Francisco Potiguara, encerrado o projeto-piloto, a SEB vai repassar para o Programa Escola Aberta 400 kits que não foram usados na experiência.

    Escola Aberta – Lançado em 15 de outubro de 2004, o Escola Aberta é desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O programa começou em novembro do ano passado em 54 escolas públicas de Belo Horizonte (MG), 50 escolas de Recife e Olinda (PE) e em 50 escolas de Cariacica, Serra e Vila Velha (ES). Em 2005, o projeto será ampliado nos três estados e vai incluir escolas das regiões metropolitanas de Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e da Baixada Fluminense (RJ).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • As escolas participantes do programa Escola Aberta vão poder, a partir de agora, gerenciar seus próprios recursos. Cerca de 130 representantes de 68 municípios, parceiros do programa, participaram, na semana passada, do curso de formação Escola Aberta: educação, cultura, esporte e trabalho para a juventude, cujo tema foi o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A ação tem o objetivo de garantir o funcionamento das instituições integrantes do Escola Aberta nos finais de semana.

    Cada escola recebe R$ 20 mil por um período de dez meses, em recursos de capital e custeio. “São cerca de R$ 2 mil por mês para a escola administrar”, disse a coordenadora do programa, Natália Duarte, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Histórico - Serão beneficiadas nesta primeira fase do Escola Aberta seis regiões metropolitanas e duas capitais. As regiões metropolitanas são Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). As capitais são Boa Vista (RR) e Campo Grande (MS). O programa oferece, gratuitamente, opções de lazer e cultura à comunidade, nos fins de semana, em 1,2 mil escolas públicas.

    O Escola Aberta é desenvolvido pelo Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em parceria com a Secad e a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Para Natália Duarte, o programa cria um ambiente de maior proteção social na escola.

    “O Escola Aberta é um programa simples e prático, que oferece alternativas a comunidades urbanas com poucas opções de entretenimento. Ele oferece oficinas de cultura, esporte, dança, leitura, direitos humanos e diversidade e ajuda a inserir jovens no mercado de trabalho. Eles são contratados como oficineiros e responsáveis pelas atividades praticadas nas escolas”, explica a coordenadora. Mais informações pelos telefones (61) 3212-4328, 3212-4372 e 3212-4890 e na página eletrônica do FNDE.

    Sonia Jacinto

  • Cursos de produção de salgadinhos, na cozinha da escola, e de materiais de limpeza, no laboratório de química e biologia, são exemplos de iniciativas da Escola Municipal Israel Pinheiro, no Alto Vera Cruz, na região leste de Belo Horizonte. Para ajudar pedreiros, pintores e carpinteiros da comunidade a arrumar trabalho, a escola montou um cadastro de referência profissional que abriu portas fora do bairro.

    Situada em uma área de alta vulnerabilidade social, a escola e a comunidade criaram uma cooperativa que desenvolve projetos de interesse local. Além de ampliar os espaços de convivência escola-comunidade, a iniciativa permite a qualificação profissional e a geração de renda, diz Ismayr Sérgio Cláudio, coordenador de projetos especiais da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. O começo de tudo foi o programa Escola Aberta, do Ministério da Educação e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), desenvolvido em parceria com municípios e estados.

    Programa que transfere recursos do MEC para que as escolas sejam abertas à comunidade aos sábados e domingos, a Escola Aberta já está presente em 1.786 instituições públicas de ensino das redes estaduais e municipais de 22 estados, especialmente nas regiões metropolitanas e áreas de risco social. A partir de agosto, o número subirá para 1.937, com o ingresso de 151 escolas de Sergipe (14), Acre (20), Amapá (20), São Paulo (72) e Paraná (25), que aderiram ao programa no primeiro semestre deste ano.

    Em 2007, o investimento do governo federal na Escola Aberta é de R$ 30,1 milhões — R$ 19,9 milhões para a rede municipal, R$ 9,5 milhões para a  estadual e R$ 661.532 para o Distrito Federal. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), responsável pela transferência dos recursos para as escolas, indicam que dois milhões de pessoas participam do programa em cada fim de semana.
    União — O exemplo da Escola Municipal Israel Pinheiro, de Belo Horizonte, é uma amostra do que podem fazer escola e comunidade, unidas. Com os cursos de produção de salgados, além de formar mão-de-obra na comunidade, a Israel Pinheiro atende encomendas de empresas e da prefeitura. O dinheiro é revertido para a escola.

    Com a produção de água sanitária, sabão, sabonete e detergente, no laboratório de química e biologia, os alunos não só praticam nas aulas, como aprendem a comercializar. Com o valor arrecadado, são adquiridos equipamentos e produtos para o laboratório. A escola tem 1,3 mil alunos da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos.

    O cadastro de referência de profissionais do bairro é outra iniciativa. Ao perceber que profissionais da construção civil e de reparos domésticos tinham dificuldade de encontrar trabalho em razão da fama da área, de envolvimento com tráfico de drogas, a diretora da escola, Geralda Magela Martins, saiu em busca de uma solução. O trabalho começou com visitas a pais de alunos. Desse contato surgiu um cadastro da mão-de-obra do bairro, e a escola passou a ser a garantia de bom serviço profissional dos pais em outras comunidades. A escola é consultada pelas pessoas interessadas em contratar um profissional. “É fonte de referência”, diz Ismayr Cláudio.
    Artesanato — Com 166 escolas participantes do programa Escola Aberta, Belo Horizonte e os dez municípios da região metropolitana ampliaram de tal forma a produção de artesanato que as secretaria municipais de educação já abriram lojas em dois shoppings da cidade para comercializar a produção. A partir de agosto, duas novas lojas serão abertas — uma na rodoviária de Belo Horizonte e outra em um shopping.

    O sucesso da escola é reconhecido por empresas da região metropolitana da capital mineira. Segundo Ismayr, é comum essas empresas solicitarem à Secretaria Municipal de Educação a indicação de profissionais formados em cursos de telemarketing, de informática e de cabeleireiro oferecidos pelo programa Escola Aberta.

    Ionice Lorenzoni

  • Natal — Aprender flauta doce, malabarismo, capoeira, computação, pintura, desenho e até futebol de salão de graça. Nos fins de semana, a população que mora perto da Escola Municipal Monsenhor José Alves Landim, na zona norte de Natal, tem essas opções desde janeiro de 2007. Na época, a prefeitura municipal firmou parceria com o Ministério da Educação para integrar o programa federal Escola Aberta.

    “A idéia é trazer a escola para dentro da comunidade e levar a comunidade para a escola”, conta a coordenadora e interlocutora do projeto em Natal, Jaiane Dantas da Silva. O programa permite que a população de baixa renda tenha acesso a opções de lazer e cultura, além de cursos de iniciação profissional, por meio da escola.

    “Toda escola que participa do projeto tem um coordenador da própria comunidade que dirige as atividades nos fins de semana. A proposta é dividir as responsabilidades com os moradores, para que eles se sintam parte do programa”, explica Jaiane. São 12 coordenadores escolares, um para cada escola participante. Além deles, outros 12 professores comunitários ajudam a divulgar as oficinas e atividades do fim de semana à comunidade escolar e seis supervisores visitam as instituições para acompanhar o funcionamento das oficinas.

    As aulas são ministradas por profissionais, que assinam um termo de voluntariado, comprometendo-se a participar do programa nos dias e horários fixados de acordo com a disponibilidade de cada professor e de acordo com a demanda da comunidade, mas sempre nos finais de semana. A maioria recebe uma ajuda de custo do MEC de R$100,00. Outros doam tempo e conhecimento, como as fonoaudiólogas Ramaiana Ferreira do Valle e Rosien Grace.

    Elas atendem crianças todo o sábado na escola Monsenhor José Alves Landim. “A maior parte têm problemas de troca de fonemas decorrente da respiração inadequada”, explicam. Para ensinar as crianças a respirar melhor, as duas recorrem a figuras, músicas e historinhas infantis. A presença dos pais também é fundamental. “São eles que vão fazer exercícios com os filhos em casa para colocar em prática o que aprenderam aqui”, ressaltam as fonoaudiólogas.

    Já o professor Fliper Chaves recebe bolsa para ensinar às crianças técnicas circenses, como malabarismo, ginástica e a andar com perna de pau. Ele não tem carro, mora longe e usa o dinheiro da bolsa para transporte e alimentação nos fins de semana. Para Fliper, o mais interessante do trabalho não é a ajuda financeira. “É uma forma de introduzir o circo na educação e fazer despertar o potencial artístico de cada criança”, acredita.

    Em outra sala, no primeiro dia de oficina de flauta doce, cerca de oito alunos aprendem a identificar as notas musicais e arriscam a tocar Asa Branca, música de Luiz Gonzaga. Um dos alunos leva as mãos aos ouvidos: não agüenta o resultado da tentativa que ainda não resulta em música. Mas o professor, animado, ensina mais uma vez. As 40 flautas usadas nas aulas dos sábados foram doadas pela prefeitura.

    No pátio, a roda de capoeira reúne pais e filhos. Mãe de duas meninas e membro do Conselho Escolar, Erinar Bezerra, de 41 anos, matriculou-se na aula e levou com ela as meninas. Hoje, todas jogam juntas. “Minhas filhas também aprendem boas maneiras e disciplina. Todo mundo precisa esperar sua vez para jogar e tem que pedir licença para entrar na roda”, ressalta. Além da capoeira, as filhas Aliane, de nove anos, e Alescia, de 11, estão matriculadas nas oficinas de artesanato e computação, junto com a mãe.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Rio do Sul, Santa Catarina, realizará concurso público para professores de nível superior lecionarem no ensino médio. As inscrições para o preenchimento de sete vagas podem ser feitas até o próximo dia 10. Serão 40 horas de jornada semanal, em regime de dedicação exclusiva.

    A EAF oferece duas vagas na área de agricultura (culturas animais e perenes, horticultura, agricultura geral e administração rural); uma na de extensão rural (associativismo, cooperativismo e extensão); uma na de zootecnia (zootecnia geral e de animais domésticos, silvestres e exóticos, defesa sanitária animal e administração rural); uma na de engenharia agrícola (irrigação e drenagem, mecanização agrícola e florestal, topografia, construções e instalações rurais, desenho técnico, administração e economia rural); uma na de ciências exatas (matemática, física e informática) e uma na de ecologia (ecologia geral, educação ambiental, política e legislação ambiental, políticas públicas de desenvolvimento sustentável).

    Mais informações pelos telefones (47) 3531-3700 e 3531-3707 e nas páginas eletrônicas da EAF-RS e Lutzconcursos.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Luís abrirá inscrições na segunda-feira, dia 25, para o curso de especialização em bovinocultura de leite. O período se estenderá até 5 de agosto. A proposta, segundo a coordenadora do programa, Jandira Pereira Souza, é proporcionar o aprimoramento de conhecimentos técnicos e científicos e mostrar as novidades tecnológicas da área.

    Com carga horária de 280 horas, o curso, que oferece 25 vagas, é destinado a técnicos agropecuários. As aulas, no turno da tarde, incluem conhecimentos sobre alimentação e nutrição de bovinos leiteiros, bioclimatologia, higiene e sanidade, construções e instalações, manejo de pastagens e fisiologia da reprodução e da lactação.

    Mais informações pelos telefones (98) 3241-8585, 3241-8505 e 3241-8502.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • “Faz um cafezinho?” é o pedido que Paula Dulgheroff, 23 anos, mais ouviu nesta semana. A aluna do curso superior de tecnologia em alimentos da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Uberlândia está em Brasília para participar do estande do Ministério da Educação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que vai até dia 26. Lá, Paula oferece um mini-curso de barista, que é o profissional especializado em cafés de alta qualidade.

    Como fazer a xícara perfeita de café espresso (redigido com “s”, como em italiano) é o que os participantes do curso pretendem aprender. Segundo Paula, esse é o nome correto do tipo de café, que significa tirado sob pressão. Ela ensina também as propriedades dos grãos, a temperatura da água, o funcionamento da máquina hidráulica. “Para chegar à xícara perfeita, é necessária uma extração completa de todas as características do grão. O profissional tem que conhecer toda a vida do café”, indica Paula.

    No mini-curso, os participantes têm aprendido sobre a história do café no Brasil, o surgimento da profissão de barista, as características dos tipos de café, coquetelaria e dicas sobre filtro, açúcar e garrafa térmica. Há, ainda, uma aula prática na máquina de café. O pó de café utilizado nas aulas foi produzido em outra escola agrotécnica, a de Machado (MG). No fim do mini-curso de barista, os participantes receberão um certificado.

    Iraciara Patriolino trabalha como copeira na Escola Técnica Federal de Brasília e se inscreveu no curso para aperfeiçoar seus conhecimentos. Logo nas aulas teóricas, ela percebeu que poderia mudar seu modo de fazer café. “A gente acha que está fazendo certo no dia-a-dia, mas muitas vezes não está”, afirma, citando como exemplo o fato de deixar o café na garrafa térmica por mais de 20 minutos. De acordo com a instrutora Paula, 20 minutos é o tempo máximo que o café pode ficar na garrafa; a partir disso, perde a qualidade. A dica é fazer em quantidade menor. “Agora vou aplicar as novas técnicas no meu serviço”, diz Iraciara.

    Segundo Paula, a procura pelo barista no mercado de trabalho é grande. Os profissionais do café podem trabalhar em restaurantes, cafeterias, eventos, degustações e há muitos que participam, inclusive, de campeonatos. Hoje, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o segundo maior consumidor. São 14 estados produtores no país; Minas Gerais fica em primeiro lugar, responsável por 50% da produção, seguido por Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rondônia. As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    Paula, que se forma no final do ano, começou a trabalhar como barista quando seu cunhado abriu uma empresa de máquinas de café espresso. Ela fez um curso em São Paulo, para ensinar aos clientes como usá-las. Desde cedo, Paula queria fazer um curso superior na área de alimentos, que não havia em universidades da região. Com a implementação do curso de tecnologia em alimentos na EAF, em 2005, ela pôde realizar seu desejo, sem precisar sair da cidade.

    Agora, Paula pretende se especializar ainda mais na área. Atualmente, ela trabalha como barista em eventos e dá aulas no centro de treinamento da empresa do cunhado e no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de sua cidade.

    O curso de tecnologia em alimentos é o único da EAF de Uberlândia em nível superior. O primeiro processo seletivo ocorreu em fevereiro de 2005. São oferecidas, anualmente, 50 vagas de ingresso no curso. A carga horária total é de 2.870 horas.

    Letícia Tancredi

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Salinas, Minas Gerais, criou o primeiro curso superior de cachaça no Brasil para atender demanda do norte do estado. A escola foi apresentada ao público da 2ª Conferência Brasileira sobre Arranjos Produtivos Locais (APL) pelo diretor de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Alfredo Lobo, na segunda-feira, dia 12.

    O encontro, realizado no Rio de Janeiro pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), teve como meta aprimorar as políticas públicas e estimular o desenvolvimento local ao promover a troca de experiências nos APLs. Os focos da conferência foram o financiamento, o acesso e a gestão de recursos públicos.

    A EAF de Salinas, como instituição de pesquisa, vai se credenciar no Inmetro como organismo certificador de cachaça de qualidade. Dessa forma, pretende colaborar para a normalização do setor. A certificação vai garantir os aspectos físicos e químicos da bebida, de maneira a não colocar em risco a saúde do consumidor.

    Certificado — Brevemente, segundo Alfredo Lobo, a Triunfo, de Pernambuco, será a primeira cachaça brasileira a ter certificado do Inmetro, por meio do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), um dos poucos organismos certificadores de cachaça no Brasil.

    Lobo diz que o credenciamento da EAF de Salinas como certificadora aumentará a organização dos produtores locais da microrregião de Salinas e permitirá que eles atinjam o mercado internacional com preços mais baixos e com um produto diferenciado. “O selo do Inmetro agrega valor ao produto”, disse.

    Repórteres: Rodrigo Farhat e Sandra Branchine

  • A Escola Agrotécnica Federal de Alegre, no Espírito Santo, recebe inscrições, até 9 de dezembro, de interessados em concorrer a uma das 253 vagas oferecidas para os cursos técnicos de agropecuária, agroindústria, cafeicultura e informática. Para o recém-criado curso de tecnologia em aqüicultura foram abertas 35 vagas e o prazo de inscrições vai de 16 de novembro a 20 de dezembro.

    A taxa custa R$ 15 para os cursos técnicos e R$ 30 para o superior. As provas foram marcadas para o dia 18 de dezembro, para os candidatos aos cursos técnicos, e para 8 de janeiro, para os interessados na graduação superior.

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (28) 3552-8131 ou pela página eletrônica. (Assessoria de Comunicação da Setec)

  • Estão abertas até o próximo dia 22 as inscrições para o processo seletivo de professor da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres, em Mato Grosso. A vaga é oferecida para a área de informática.

    Para concorrer, o candidato deve apresentar cópia autenticada dos seguintes documentos: carteira de identidade, CPF, título de eleitor, certificado de reservista (para candidatos do sexo masculino) e diploma de graduação ou pós-graduação. O interessado deve apresentar, ainda, uma cópia do currículo. A taxa de inscrição é de R$ 40,00.

    O salário pode variar de R$ 1.500,00 a R$ 2.900,00, dependendo da qualificação do professor. As inscrições podem ser feitas na Coordenação-Geral de Recursos Humanos da Escola Agrotécnica Federal, na Avenida dos Ramires s/nº, Distrito Industrial, Cáceres (MT).

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 224-1010. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Ceres vem realizando um intenso trabalho de inclusão social. Casa do Estudante é o nome de um dos projetos sociais promovido pela escola. A EAF dispõe de um alojamento que funciona em regime de internato, com capacidade para 173 alunos, beneficiando os menores de 16 anos ou com carência financeira comprovada. O aluno interno dispõe de serviços da lavanderia, refeitório, vestiário, além de ter acesso à internet.

    Em 2005, o alojamento foi ampliado, com recursos do governo federal, na ordem de R$ 180 mil, voltado para a reforma e ampliação da instituição. Com isso, foi construído um novo bloco com capacidade para mais 28 internos.

    Na última quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a EAF de Ceres. Em conversa com o diretor da EAF, professor Welington de Arruda Passarinho, o presidente afirmou estar bastante satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado pela escola, que investe em projetos de inclusão social, em prol da educação profissional e tecnológica.

    “É muito gratificante ver o reconhecimento dos projetos que realizamos aqui na nossa escola”, afirmou o diretor da EAF Ceres. Segundo ele, cada vez mais se torna importante o fortalecimento da educação profissional e tecnológica no Brasil, como base do desenvolvimento de profissionais qualificados com formação educacional adequada e como base de fomento à inclusão social.

    Sophia Gebrim

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, Maranhão, comemora hoje, 1º de abril, o oitavo ano de existência. As atividades foram iniciadas em 1997, com reduzido quadro de servidores e alunos e apenas o curso de técnico em agropecuária. Atualmente, são mais de 60 servidores, entre professores e técnicos administrativos, e mais de 450 alunos regularmente matriculados em nove cursos técnicos.

    Ao longo desses oito anos, a escola formou de mais de 800 alunos em diversos cursos técnicos, além de ter encaminhado mais de 400 alunos a empresas com as quais mantém convênio para fins de realização de estágio supervisionado e cooperação técnica.

    A EAF de Codó é dirigida pelo professor Fábio Lustosa Souza, eleito pela comunidade escolar, em junho do ano passado, para mandato de quatro anos. A prioridade é a reestruturação dos setores produtivos - agricultura, zootecnia e agroindústria - e administrativos da escola. Outra meta é ampliar a atuação junto à comunidade. (Assessoria de Imprensa da EAF de Codó)

  • Criar o curso superior de tecnologia em aqüicultura e fazer com que a Escola Agrotécnica Federal de Colatina (ES) consiga absorver e formar parte dos jovens da região são as metas do novo diretor da escola, Tadeu Rosa, que foi empossado na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em Brasília, nesta quarta-feira, 23, pelo secretário Eliezer Pacheco.

    Durante a posse, Eliezer Pacheco disse que Tadeu Rosa estava assumindo uma função muito importante porque a rede federal de educação tecnológica está desempenhando um papel essencial no processo de desenvolvimento do país. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica considera que as escolas técnicas federais são hoje tão importantes quanto as universidades federais.

    O novo diretor quer criar o curso superior de tecnologia em aqüicultura na Agrotécnica de Colatina, às margens do Rio Doce. Segundo o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, o tecnólogo em aqüicultura atua na produção de peixes e de outros animais aquáticos. 

    A Escola Agrotécnica Federal de Colatina tem cerca de 500 alunos e 132 servidores. A escola tem alojamento para acolher alunos oriundos do sul da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Na próxima sexta-feira, 11, será assinado convênio entre a Fundação Banco do Brasil e a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Machado, por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento e Ensino de Machado (Fadema), que objetiva a liberação de recursos para a construção de uma usina de biodiesel nas instalações da EAF Machado. A Fundação Banco do Brasil concederá um recurso no valor de R$ 392 mil para a obra, que deve ser finalizada no início de 2007.

    No primeiro semestre deste ano, a Fadema propôs à Fundação Banco do Brasil o projeto de implantação da usina de biodiesel na escola, localizada no sul de Minas Gerais. “O diesel é um componente estratégico da produção familiar e o biodiesel uma alternativa real de geração de emprego e renda” afirma o coordenador de projetos da escola, Roberto Camilo Morais, para justificar a iniciativa.

    Centenas de agricultores familiares do sul de Minas Gerais e os estudantes dos cursos técnicos da EAF Machado serão beneficiados com a construção da usina. Com fins produtivos, pedagógicos e como pólo de geração de renda para agricultores familiares, o projeto tem como meta atender 400 famílias por ano em processamento de oleaginosas visando à produção de biocombustível.

    Espera-se que a usina processe 200 mil litros de biodiesel no primeiro ano de funcionamento, 450 mil litros no segundo ano e 600 mil litros no terceiro. Também se pretende capacitar 450 técnicos por ano em tecnologia de biocombustíveis e oferecer à EAF Machado condições para a criação de  um curso pós-técnico em biocombustível em 2007.

    Com a planta montada e em funcionamento, espera-se que o projeto sirva de modelo para a região, não somente quanto ao aspecto produtivo, mas também pedagógico e de gestão do processo de produção de biodiesel em parceria com os agricultores familiares”, afirma Roberto Morais.

    Sophia Gebrim

  • Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu, Bahia (Foto: Divulgação Setec)O Ministério da Educação entrega à população nesta terça-feira, 22, às 10h, a reformada Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu, Bahia. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC destinou cerca de R$ 800 mil à reforma das instalações e a investimentos em equipamentos de laboratórios. A área construída é de 17 mil metros quadrados.

    Os recursos foram utilizados na ampliação do pavilhão de aulas — passou de sete para 13 salas, uma delas destinada a laboratório de informática, com 30 computadores —, na troca do mobiliário e em climatização. Foi construída, ainda, plataforma de elevação para pessoas com necessidades especiais.

    O restante dos recursos foi aplicado nos setores produtivos de aves de corte e postura e na transformação de galpões em salas de aula. Todos os banheiros foram reformados e adaptados às pessoas com deficiência.

    A escola mantém 510 alunos matriculados nos cursos técnicos de agropecuária (integrado ao ensino médio), informática (para jovens e adultos) e produção e operação de petróleo. Do total de alunos, 122 estudam em regime de internato e recebem três refeições diárias.

    A escola de Catu atende 35 municípios, principalmente da região metropolitana de Salvador. Alagoinhas, Aramari, Entre Rios, Esplanada, Pojuca e São Sebastião do Passé são as cidades com maior representação.

    Participarão da cerimônia de entrega o coordenador de Gestão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica da Setec, Gleisson Cardoso Rubin; a prefeita de Catu, Gilcina Lago de Carvalho, e o diretor da EAF de Catu, Sebastião Edson Moura.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Em cerimônia simples, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Antonio Ibañez Ruiz, deu posse hoje, 21, ao novo diretor da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Barbacena, José Roberto Ribeiro Lima. A solenidade foi realizada na sede do MEC, em Brasília.

    A eleição para a direção da EAF Barbacena foi realizada no dia 22 de dezembro e contou com a participação de 127 servidores e 414 alunos. José Roberto venceu a eleição com 66,6% dos votos válidos.

    José Roberto Ribeiro Lima, 50 anos, é professor de educação física da EAF há 15 anos. Este será seu primeiro cargo administrativo na instituição, a primeira a ofertar ensino técnico agrícola no país.

    A EAF Barbacena completa 95 anos em 2005. A instituição tem cerca de 1.200 alunos, 102 técnicos administrativos e 54 professores e oferece atualmente 14 cursos técnicos profissionalizantes. A EAF já recebeu autorização do MEC para oferecer à comunidade o curso de tecnólogo em desenvolvimento de sistemas de distribuição. O 1º vestibular será em 2006.

    Em sua posse, o novo diretor disse que pretende trabalhar dentro da lei e ainda nesta semana deverá fazer reuniões com o corpo discente e docente convocando todos para uma administração harmoniosa e consensual. Ele também tem intenção de expandir a EAF Barbacena, abrindo novos cursos tecnológicos.

    Leandro Marshall

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