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  • Ano: 2017

     

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  • O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) disponibiliza a partir desta quinta-feira, 24, a maior base de dados e documentos científicos de referência do mundo: o Scopus, da Editora Campos/Elsevier. O serviço irá beneficiar 600 mil pesquisadores, professores, estudantes do ensino superior e de pós-graduação de 44 instituições de ensino superior do país. A cerimônia de assinatura do contrato entre a Capes e a Editora Elsevier foi realizada nesta tarde, em Brasília. Na cerimônia também foi entregue o 1º Prêmio Portal de Periódicos.

    Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o Portal de Periódicos é um instrumento poderoso que contribui para o acesso ao conhecimento científico não só no país, mas também apresenta para o exterior o que é produzido pela ciência brasileira. “A quantidade de artigos do Brasil tem um crescimento visível. Atualmente, os estudantes não precisam ir até a biblioteca; seria mais caro manter universidades com bibliotecas modernas. Hoje, temos 130 mil acessos por dia; com a entrada da base Scopus, com certeza, haverá aumento desse número”, afirma.

    O presidente da Elsevier, Cláudio Rothmuller, concorda que a pesquisa brasileira tem crescido. Segundo ele, nos últimos dez anos houve um aumento de 20% no acesso on-line no Brasil. “A produção científica cresce  com o acesso on-line.” A Scopus é a maior base multidisciplinar de dados, com 15 mil títulos e quatro mil editoras participantes. A base também possui um número maior de publicações científicas brasileiras. São 223 mil artigos de autores nacionais e 2.300 citações.

    Base de dados — Criado em 2004, o Scopus tem como objetivo ser um banco de dados e busca refinada, de qualidade, com documentos científicos de todo o mundo. De forma ágil e objetiva, o usuário tem acesso a mais de 200 milhões de páginas de conteúdo, com links diretos, resumo de documentos, além da exata localização, com título, autor, periódico que foi publicado, entre outras referências. Desse material, nove mil textos completos são encontrados no Portal de Periódicos.

    Histórico — Com um dos maiores acervos de acesso a periódicos do mundo, o portal foi criado pela Capes em 2000. Desde 2004, teve sua coleção ampliada de 3.600 para mais de 11 mil revistas de títulos nacionais e internacionais. E o número de acessos passou de sete milhões, em 2002, para 47 milhões, em 2006.

    A consulta gratuita é oferecida a cientistas, pesquisadores, professores e estudantes de 188 instituições que possuem programas de pós-graduação recomendados pela Capes.

    Adriane Cunha

  • Com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, foi feito nesta segunda-feira, 7, na Universidade de São Paulo (USP), o lançamento oficial da base de dados Jstor no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O presidente da Capes, Jorge Guimarães, e a reitora da USP, Suely Vilela, participaram da cerimônia.

    A coleção da Jstor incluída no portal é a de artes e ciências I, composta por acervos retrospectivos de 174 títulos, que abrangem 15 áreas do conhecimento, entre as quais ciências humanas e sociais, com destaque para economia, sociologia, ciência política, história, antropologia, ecologia, matemática e estatística. Além da USP, terão acesso à nova coleção as  instituições atendidas pelo portal.

    Criado em 2000, o portal beneficia professores, pesquisadores, alunos e funcionários de 191 instituições de ensino superior e de pesquisa de todo o Brasil ao proporcionar acesso à produção científica mundial atualizada. O portal oferece acesso a 12.365 periódicos com textos completos e a 126 bases referenciais.

    Fátima Schenini

  • Expandir a educação profissional no Rio de Janeiro e elevar o Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos (Cefet-Campos) a Instituto Federal de Educação Tecnológica são metas da nova diretora da instituição, Cibele Daher Botelho Monteiro. Empossada na quarta-feira, 9, em Brasília, ela pretende dar continuidade ao trabalho de implantar duas novas unidades no Rio de Janeiro, em Cabo Frio e Itaperuna. “Queremos fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão”, afirma, “pois sabemos que a ampliação de vagas públicas na educação profissional é extremamente importante para a sociedade brasileira”.

    Segundo a nova diretora, o Cefet-Campos tornou-se referência no ensino para toda a região ao longo desses últimos oito anos. Atualmente, a instituição tem três unidades: sede, Macaé e Guarus.

    Nesta quinta-feira, 10, o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, visitou a unidade de ensino de Guarus, vinculada ao Cefet Campos. Eliezer visitou as obras de complementação da unidade, inaugurada em agosto passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À noite participa da solenidade de posse da nova diretora, em substituição a Luiz Caldas, atual diretor de políticas da Setec

    O Cefet-Campos oferece 18 habilitações técnicas nas áreas de construção civil, indústria, química, telecomunicações, informática e saúde. A instituição tem também 15 cursos superiores de tecnologia e cinco licenciaturas. Na pós-graduação, oferece mestrado em engenharia ambiental e um doutorado na área de informática em convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Ana Júlia Silva de Souza

    *Matéria atualizada dia 10 de janeiro de 2008 às 18h15

  • O professor Clayton José da Silva disse que garantir a qualidade do ensino será sua meta na direção do Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe (Cefet-SE). Para isso, pretende investir mais recursos da instituição na melhoria dos processos pedagógicos. Ele tomou posse nesta terça-feira, 23, em Brasília.

    Outra objetivo do centro será buscar parcerias com empresas e instituições, para fomentar a pesquisa, a produção pedagógica e as atividades de extensão.

    Clayton explica que as parcerias estabelecidas pelo Cefet-SE têm colocado a instituição próxima do setor produtivo, característica fundamental para o entendimento das demandas de capacitação e qualificação profissional do mundo do trabalho. Outra vantagem desses acordos é o financiamento de projetos de pesquisa, que acabam beneficiando as comunidades de Aracaju e Lagarto, cidades onde o Cefet-SE mantém suas unidades.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Já está disponível a edição número cinco da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG). Editada desde 2004 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), a RBPG é uma publicação técnico-científica que tem como objetivo a difusão, debate de idéias, estudos e relatos de experiências sobre a pós-graduação, além da política de ciência e tecnologia, com enfoques interdisciplinares.

    Segundo a editora e coordenadora de Estudos e Divulgação Científica da Capes, Isabel Canto, nos próximos números o objetivo é debater assuntos tratados, também, no âmbito dos acordos internacionais de parcerias financiados pelas agências de fomento brasileiras. Ela cita como exemplo questões relacionadas à internacionalização da pós-graduação.

    “A RBPG pretende ampliar a sua abrangência, com a inclusão de artigos inéditos voltados ao estudo da colaboração científica internacional e sua relação com a pesquisa e a pós-graduação”, diz a editora. Isabel Canto adianta que a RBPG, que passou a ter periodicidade semestral, em vez de quadrimestral, já está recebendo colaborações para a edição número seis. O prazo para o envio de artigos vai até 30 de setembro.

    Artigos – Um dos dez artigos que fazem parte da edição número cinco é Especialização: falácia ou conhecimento aprofundado? Escrito pelo coordenador-geral de Acreditação de Cursos e Instituições de Ensino Superior da Secretaria de Ensino Superior (Desup/SESu/MEC), Orlando Pilati, o artigo apresenta um perfil dos cursos de pós-graduação lato sensu de 1950 até hoje. Pode ser lido na seção Debates.

    O mestrado profissional, que foi o foco principal da edição anterior da publicação, aparece em quatro dos seis artigos da seção Experiências. A produção do conhecimento e a construção da autoria on-line são aspectos abordados em Estudos. E a seção Documentos apresenta as normas que a Revista Brasileira de Pós-Graduação adota com relação a colaborações. Os interessados em adquirir a revista devem acessar a página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • O município de Ibirubá, noroeste do Rio Grande do Sul, terá uma extensão da Escola Agrotécnica Federal de Sertão, instalada na Escola Técnica Alto do Jacuí. Serão oferecidas 60 vagas para os cursos gratuitos de técnico de nível médio nas áreas de agropecuária e eletromecânica, no turno da manhã. As inscrições para o vestibular estão abertas até o próximo dia 8, sexta-feira.

    O MEC está investindo R$ 135 mil na escola, administrada por uma fundação sem fins lucrativos e apoiada por 18 municípios da região. Os recursos também contemplam um laboratório de informática, que será construído ainda neste semestre.

    Vestibular - As inscrições para o processo seletivo encerram-se na próxima sexta-feira. Podem ser feitas na secretaria da escola ou pelo sítio. Mais informações pelo fone (54) 3324-3016.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na terça-feira, 20, a Lei nº 11.552, que altera dispositivos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). As alterações apresentam reformulações importantes e permitirão atender aos estudantes de pós-graduação, anteriormente não contemplados no programa.

    A partir da nova lei, será possível, em breve, uma articulação entre o Programa Universidade para Todos (ProUni), de concessão de bolsas de estudo, com o financiamento do Fies a estudantes matriculados em cursos superiores. Com isso, os alunos que possuem bolsa parcial do ProUni poderão ter melhor acesso para completar o financiamento. “As novas oportunidades permitirão no futuro próximo que, definitivamente, todos que queiram estudar e tenham talento possam ter acesso à educação superior, garantindo que o estudante não precise se preocupar com os custos do curso, pelo menos enquanto estuda”, explicou o secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota.

    Os alunos beneficiados pelo Fies poderão receber financiamento acima do máximo de 70%, conforme limitava a antiga lei. Será possível trabalhar mais fortemente políticas indutoras, ampliando o financiamento até o limite superior para aqueles cursos em que o país tem mais carência de profissionais. “Isso tudo dependerá da regulamentação que o MEC vai criar nos próximos meses, sempre atendendo a critérios de qualidade, ou seja, exigências como Enade conceito 3 ou superior, ou avaliação positiva pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no caso da pós-graduação”, observou o secretário.

    Outro benefício das novas regras é a introdução de um prazo de carência para início do pagamento do financiamento. “Assim, o aluno terá seis meses para começar a quitar o saldo devedor. Antes, o estudante iniciava o pagamento logo depois de formado. Além disso, o período de pagamento será de duas vezes o tempo do curso, superior ao período previsto anterior de uma vez e meia”, destacou Mota.

    Fiança — De acordo com a coordenadora do Fies, Paula Mello, outras medidas da nova lei vêm garantir melhores condições de financiamento aos estudantes: a criação da fiança solidária (Fies Solidário), a dilatação do prazo de pagamento e a utilização do desconto em folha para pagamento das prestações. “A fiança solidária vem atender uma importante demanda dos estudantes que têm dificuldades de obter o Fies devido à exigência de apresentação de fiadores. Os estudantes poderão ser fiadores solidários entre si, em grupo de cinco, por exemplo, dispensando a figura clássica do fiador externo, que tanto dificultava o acesso ao financiamento. Isso gera menores prestações para os alunos e, portanto, melhores condições de pagamento”, explicou a coordenadora.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • O estágio de estudantes passa a ser regulado pela Lei nº 11.788 , de 25 de setembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 26, quando entra em vigor. A nova lei define o estágio como ato educativo supervisionado e determina medidas para que a atividade possa contribuir com a contextualização curricular e com a familiarização do aluno em relação ao mundo do trabalho.

    Pela lei, o estagiário deve ser acompanhado por professor da instituição onde estuda e por supervisor no local de estágio. Além disso, a jornada de trabalho deve ser compatível com as atividades escolares e o estagiário passa a ter direito a férias remuneradas. Outra novidade é extensão da possibilidade de estágio aos alunos da educação especial.

    Para assegurar o acompanhamento efetivo do estudante, um professor orientador da instituição de ensino, da área a ser desenvolvida no estágio, deve acompanhar e avaliar as atividades do aluno. Já o estabelecimento de estágio precisa indicar um funcionário com experiência na área de estágio para orientar e supervisionar até dez estagiários.

    A jornada de trabalho não pode ultrapassar quatro horas diárias e 20 semanais, no caso dos alunos matriculados na educação especial e nos anos finais do ensino fundamental – na modalidade profissional de jovens e adultos. Para os estudantes do ensino superior e médio, a jornada máxima é de seis horas diárias e 30 semanais.

    A lei também determina que o período de estágio num mesmo local pode durar no máximo dois anos e que o estagiário tem direito a recesso remunerado proporcional ao tempo de estágio. São previstos 30 dias de recesso caso o aluno complete um ano de estágio, preferencialmente no período de férias do estudante.

    A Lei 11.788 vale para a administração pública, empresas privadas e profissionais liberais de nível superior registrados em conselho e prevê o estágio de estudantes que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais de ensino fundamental – na modalidade de educação profissional de jovens e adultos.

    O estágio não cria vínculo empregatício, exceto para as instituições privadas e públicas que descumprirem a lei. Nesses casos, o vínculo de emprego é caracterizado e os estabelecimentos que mantiverem estagiários fora das novas normas, reiteradamente, serão impedidos de receber estagiários por dois anos.

    Maria Clara Machado

  • A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva prevê a garantia do direito à educação para todas as crianças brasileiras com necessidades educacionais especiais. Apresentado pela Secretaria de Educação Especial (Seesp) em janeiro deste ano, o documento foi fundamentado na concepção dos direitos humanos. Um dos focos da nova política pública é a garantia do ensino regular conjugado com o atendimento educacional especializado, que deverá ser oferecido no contraturno escolar.

    Para garantir que os professores estejam preparados para atender aos preceitos da nova política, foi aberto nesta terça-feira, 4, na Academia de Tênis, em Brasília, o curso  de formação continuada de professores em atendimento educacional especializado. Até a próxima quinta-feira, 6, especialistas da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estarão atuando na formação de 146 tutores em atendimento educacional especializado. Depois de receberem a formação, eles retornam aos seus municípios, onde oferecerão um curso a distância para professores da sua cidade e de outros três municípios vizinhos. “Com esse curso, vamos alcançar 1.920 professores de todas as regiões do país. A iniciativa envolve, ao todo, 480 municípios”, explica Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial.

    Os docentes que obtêm a formação em Brasília tornam-se, portanto, multiplicadores de conhecimento. Ainda em 2008, eles serão tutores de cursos a distância coordenados pela UFC e oferecidos para turmas com outros 12 professores. A intenção é disseminar uma nova perspectiva educacional no país. “Os alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, alunos com superdotação, devem estar inseridos no ensino regular, em escolas comuns, em classes comuns, convivendo, participando com os demais alunos”,  defende Cláudia Dutra.

    Um dos professores que vieram participar do curso em Brasília, Odilon da Mata, de Belo Horizonte, acredita que a união entre ensino regular e atendimento educacional especializado traz ganhos para toda a escola e não apenas para os alunos com necessidades especiais. “Inclusive, no primeiro momento, acredito que os outros alunos são os que mais ganham, pois aprendem a conviver com as diferenças e se tornam mais compreensivos, tolerantes e conscientes da dimensão humana”, destaca.

    O documento que traz a Política Nacional de Educação Especial está disponível no Portal MEC. O texto foi elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela Seesp, que discutiu e sistematizou as diretrizes para nortear a educação especial.

    Ana Guimarães

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    Escolas terão sala para aluno especial

  • Expectativa é oferecer 50 mil bolsas no segundo semestre (Foto: Wanderley Pessoa)Os estudantes que desejam concorrer a bolsas de estudos integrais e parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), para cursos que iniciam no segundo semestre deste ano, já podem preparar os documentos. O Ministério da Educação anunciou nesta quarta-feira, 28, que as inscrições do ProUni serão abertas em 23 de maio e a divulgação dos selecionados será feita em 14 de junho.

    De acordo com o coordenador do ProUni, Celso Ribeiro, a expectativa é oferecer cerca de 50 mil bolsas de estudos no segundo semestre de 2007 que, somadas às bolsas do primeiro semestre, chegam a 160 mil. Para aumentar o aproveitamento das bolsas pelos alunos, a segunda edição do ProUni em 2007 traz uma novidade: no ato da inscrição, o candidato poderá fazer até sete opções de curso ou de instituição. Desde que o programa foi criado em 2004, o aluno tinha o direito de fazer até cinco opções. “Nosso objetivo é dar mais chances aos que buscam uma oportunidade de fazer um curso superior por meio do ProUni”, explica Celso Ribeiro.

    Requisitos — Para concorrer a bolsas de estudos, o candidato tem que cumprir uma série de requisitos, entre eles, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2006 e ter obtido média superior a 45 pontos; ter feito todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular na condição de bolsista integral; comprovar renda familiar per capita até um salário mínimo e meio (R$ 525,00 em valores de hoje) para concorrer à bolsa integral e até 3 salários mínimos (R$ 1.050,00) para a bolsa integral de 50% do valor da mensalidade.

    Ionice Lorenzoni

  • Gyogy Miklós Bohm, chefe da disciplina de telemática da USP; Ronaldo Mota, secretário de educação a distância; ministro Fernando Haddad; Pe. Jesus Hortal-PUC/RJ. Foto: Wanderley PessoaO Ministério da Educação lançou nesta terça-feira, dia 18, a série Geração Saúde, que terá sete programas, um de apresentação e seis temáticos. No ar a partir do dia 25 próximo, na TV Escola, os episódios abordarão o tema saúde da pele.

    A Geração Saúde inaugura um novo conceito didático-pedagógico para os programas da emissora, com pré e pós-exibição. Na pré-exibição, serão apresentados os objetivos e as formas do conteúdo para permitir aos professores a discussão do tema. Na pós-exibição, devem ser organizados debates sobre os temas e realizados trabalhos em grupo como forma de potencializar os assuntos debatidos.

    “A finalidade principal está associada a um conceito de vida saudável e solidária”, explicou o secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota. Segundo ele, a faixa etária visada vai dos dez aos 16 anos.

    Outra inovação são as diversas atividades extras na página eletrônica da TV Escola destinadas a aperfeiçoar os conteúdos, como perguntas e respostas, jogos educativos e vídeos indexados. “Essa nova fase da TV Escola está inserida no conceito de conteúdos que dialoguem tanto com alunos quanto com professores”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O ministro destacou a parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio no desenvolvimento da série. Haddad ressaltou ainda a importância de outros projetos de educação a distância, como o DVD Escola e a Universidade Aberta do Brasil.

    Apresentação — Na cerimônia de lançamento, foi reproduzido um vídeo de apresentação do projeto. Linguagem coloquial e utilização do cotidiano do jovem são recursos usados para a explanação dos temas.

    Dicas de utilização do protetor solar e recomendações para a busca de auxílio médico em função do aparecimento de manchas ou sinais na pele são dadas em linguagem simples e direta por especialistas. Eles também respondem perguntas simples. Dentre elas, se chocolate e masturbação provocam espinhas na pele.

    A TV Escola pode ser sintonizada nas operadoras por assinatura Tecsat (canal 4), Sky (27) e DirecTV (237).

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • Estão abertas até o próximo dia 9 as inscrições para os cursos técnicos e superiores oferecidos pela nova unidade de Inhumas, parte do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO). As 180 vagas oferecidas neste primeiro processo seletivo são destinadas aos seguintes cursos: técnico em informática, 60 vagas no turno vespertino; técnico em alimentos, 60 vagas no turno vespertino; licenciatura em química, 30 vagas no período noturno; e bacharelado em informática, 30 vagas no período noturno.

    O diretor da unidade, professor Cleiton José da Silva, informa que os cursos técnicos serão oferecidos na forma integrada ao ensino médio, tendo como requisito para ingresso a conclusão do ensino fundamental. Os cursos técnicos terão quatro anos de duração e propiciarão aos concluintes o diploma de técnico e, ainda, a certificação de conclusão do ensino médio, que habilitará o aluno a prosseguir os estudos no nível superior da educação brasileira. As inscrições podem ser feitas na internet nas página eletrônica do Cefet-GO ou na página eletrônica da unidade de Inhumas.

    Expansão —  A unidade de Inhumas está localizada na região noroeste do estado de Goiás, a 40 quilômetros da capital e integra o grupo de novas unidades de ensino que estão sendo implementadas por meio do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

    A rede federal, que no final de 2005 contava com 144 unidades de ensino distribuídas em 23 estados, contará com mais 60 novas escolas até o final deste ano. Serão criadas aproximadamente 74 mil novas vagas em cursos técnicos de nível médio (duração de 1,5 a 3 anos), cursos superiores de tecnologia, educação profissional integrada ao ensino médio na modalidade de educação de jovens e adultos e formação inicial e continuada de trabalhadores. Serão contemplados cerca de 1.500 municípios de 22 estados e do Distrito Federal.

    Sophia Gebrim

  • Haddad diz que nova universidade é conquista dos movimentos sociais e do Congresso (Foto: Júlio César Paes)Ao dar posse à comissão de educadores encarregada de implantar a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que a instituição nasce para acolher os filhos dos trabalhadores da região e que sua concretização é uma conquista dos movimentos sociais e do Congresso Nacional. A UFFS terá campi distribuídos entre cinco municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

     

    A comissão que vai definir o projeto político-pedagógico da UFFS tem a coordenação do professor Dilvo Ristoff, do Departamento de Línguas e Literatura Estrangeira da Universidade Federal de Santa Catarina. O prazo para construir o projeto, fazer os primeiros concursos públicos para professores e técnicos e realizar o primeiro vestibular é de um ano. Ristoff espera fazer o primeiro vestibular para dez cursos, dois em cada campi, no segundo semestre deste ano.

     

    De acordo com o ministro Haddad, a Universidade Federal da Fronteira Sul integra um conjunto de instituições voltadas para os movimentos sociais, para atender os arranjos produtivos locais e a integração regional. “É um processo de abertura do país para o seu interior e para os [países] vizinhos”, explicou. Estão nesse grupo de novas instituições, as universidades da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu (PR); da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção (CE); e do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém (PA).

    Na presença do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, de parlamentares, prefeitos, reitores e educadores, Haddad disse que cada centavo do orçamento do MEC está comprometido com metas qualitativas e quantitativas e que a educação está hoje na agenda do Estado. Isso acontece, segundo ele, porque o ministério firmou compromisso com os 5.563 prefeitos e 27 governadores para melhorar a qualidade da educação básica e trabalha com 55 universidades federais e 38 institutos federais de ciência e tecnologia para expandir e qualificar a educação superior, profissional e formar professores.

     

    O ministro Paulo Bernardo explicou que o país enfrenta uma conjuntura diferente, que a União fez um corte preventivo de R$ 20 bilhões no orçamento federal, mas que os investimentos em educação são prioridade e estão preservados. Ele também citou que quando percorre o país ouve falar em PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), em Reuni (plano que apóia a reestruturação das universidades federais) e em ProUni (programa que concede bolsas de estudos para alunos de baixa renda estudarem em universidades particulares). Para Paulo Bernardo, quando políticos e a população falam nos programas significa que eles chegaram onde deviam chegar.

     

    Região mista – A UFFS, segundo Ristoff será implantada numa região onde convivem o minifúndio, a agroindústria e a monocultura da soja. Ele prevê que os primeiros cursos de graduação devem ser nas áreas de ciências agrárias, engenharia ambiental e formação de professores. A universidade terá sede em Chapecó (SC) e campi em Laranjeiras do Sul e Realeza (PR), Cerro Largo e Erechim (RS).

     

    Toda a formação do professor Dilvo Ristoff é na área de letras. Fez a graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina e o doutorado na Universidade do Sul da Califórnia (Estados Unidos). Trabalhou de 2003 até esta data no Ministério da Educação onde exerceu diversas atividades, entre elas, foi diretor de estatísticas da educação superior no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

     

    Andamento – O Projeto de Lei nº 3.774/2008, que cria a UFFS, foi aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, em novembro de 2008, e hoje tramita na Comissão de Educação. Mas para se tornar lei, o projeto precisa de exame dos deputados das comissões de Finanças e de Constituição e Justiça. Se for aprovado, vai para a apreciação no Senado.

     

    O projeto de lei que cria a nova universidade autoriza o MEC a criar um quadro de pessoal com vagas para 500 professores e 340 servidores técnico-administrativos, das quais, 232 de nível intermediário e 108 de nível superior.

     

    Ionice Lorenzoni

     

    Ouça as entrevistas dos ministros Fernando Haddad e Paulo Bernardo sobre este assunto.

    Assista ao video da instalação da comissão de implantação da Universidade Fronteira do Sul.

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    Federal da Fronteira Sul: comissão toma posse

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, 16, projeto de lei criando a Universidade Fronteira do Sul (UFFS), que será encaminhado ao Congresso Nacional. A instituição deve beneficiar aproximadamente 3,7 milhões de habitantes do norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná.

    A expectativa é criar 30 novos cursos e atender cerca de dez mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado. Os cursos devem abranger as áreas de tecnologia, agricultura familiar, licenciatura e saúde popular.

    A intenção é promover o desenvolvimento da região, atender aos municípios que possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ajudar o processo de integração dos países do Mercosul.

    A UFFS funcionará com estrutura multicampi. Sua sede será em Chapecó (SC) e inicialmente terá quatro campi: em Cerro Largo e Erechim, ambos no Rio Grande do Sul; e nos municípios de Laranjeira do Sul e Realeza, sudoeste do Paraná.

    Serão necessários 500 professores universitários, 108 técnicos administrativos de nível superior e 232 de nível médio para o pleno funcionamento da universidade. Para o custeio e o pagamento de salários, estima-se um investimento anual de R$ 194, 5 milhões.

    Maria Clara Machado

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    Presidente sanciona piso dos professores

    *Republicada com correção de informações

  • Foto: Lecino FilhoEm audiência pública na Comissão de Educação do Senado Federal nesta quarta-feira, 29, o ministro Tarso Genro ouviu elogios dos senadores ao anteprojeto da lei da educação superior. Os parlamentares apontaram avanços entre a primeira e a segunda versão do texto da reforma universitária, apresentada pelo MEC há quase um mês. A proposta será entregue no dia 28 de julho ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e depois seguirá para o Congresso Nacional.

    Tarso Genro destacou os principais eixos do novo texto do anteprojeto e descreveu o longo processo de debates com entidades das comunidades acadêmica, científica, setor privado, estudantes e profissionais da educação. Foram 15 meses, desde o lançamento do primeiro documento intitulado Fundamentos para uma Reforma, em fevereiro de 2004, até a divulgação do anteprojeto, no dia 30 de maio deste ano.

    “O empenho é para que o projeto que chegará ao Congresso não seja do ministro ou do MEC, mas um projeto com o máximo de consensualidade em cima de princípios, forte expansão da universidade federal, qualidade, novos marcos regulatórios, financiamento com sustentabilidade e qualidade do ensino. Desses elementos nós não abrimos mão”, disse o ministro.

    O presidente da Comissão de Educação, Hélio Costa (PMDB-MG), disse que o anteprojeto “é uma proposta inovadora” e que preenche lacunas no ensino superior que há muito tempo a sociedade esperava. Exemplo disso, afirmou o senador, é a garantia de que pelo menos um terço dos cursos e matrículas de graduação das instituições federais seja oferecido no turno da noite, com a mesma qualidade dos cursos diurnos.

    Valorização – Outro ponto forte da reforma universitária, conforme os senadores, é a valorização das instituições comunitárias de ensino superior. “Vai abrir um caminho para a ida do ensino superior para o interior do país”, disse Hélio Costa. Para o senador Romeu Tuma (PFL-SP), as comunitárias têm importante papel na reforma, como estímulo ao ensino a distância e a autonomia das universidades federais. “O Brasil precisa da reforma porque há pouco tempo as reitorias só iam atrás de dinheiro para a manutenção da universidade. É necessário investir também em pesquisa.”

    Os progressos no novo texto foram ressaltados pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS). “Foi um trabalho de longo tempo, com a participação de liderança. Tarso Genro está fazendo um trabalho exemplar”, disse Delcídio. O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou a coragem do MEC em assumir e defender as ações afirmativas. “Todos falam que negros, pobres e índios deveriam ter acesso à universidade federal e o ministro enfrenta o debate e faz defesa tranqüila, uma política de inclusão”, elogiou.

    Repórter: Ivone Belem

  • O anteprojeto de lei da educação superior, apresentado pelo Ministério da Educação na segunda-feira, dia 30, traz avanços com relação às políticas afirmativas de acesso à universidade. A nova versão da reforma universitária propõe que as instituições federais de ensino superior matriculem, até 2015, pelo menos 50% de estudantes egressos do ensino público.

    A medida complementa o Projeto de Lei nº 3.627/2004, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. O projeto estabelece que as universidades federais reservem, em cada processo seletivo, pelo menos a metade das vagas a alunos oriundos de escolas públicas. A experiência deu certo na Universidade Federal do Paraná (UFPR). No último semestre, os 69 cursos tiveram 20% das vagas reservadas a alunos da rede oficial.

    Para o reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira Júnior, a iniciativa mudou o perfil da instituição sem comprometer a qualidade do ensino. “Isso fez nossos alunos refletirem melhor sobre a sociedade brasileira”, disse. “Nossa turma é mais heterogênea, mais diversa, garantindo que a universidade pública realmente está respondendo aos anseios da sociedade.”

    Complementação — O secretário de ensino a distância do MEC, Ronaldo Mota, coordenador da comissão de reforma universitária, explica que o anteprojeto reforça o Projeto nº 3.627, pois trata da aplicação de reserva de vagas em cada curso e em cada turno, não apenas no vestibular. “Não é suficiente que tenhamos 50% de alunos egressos de escolas públicas por processo seletivo porque pode-se atingir essa meta e preservar uma desigualdade interna, entre os cursos”, salientou.

    De acordo com Mota, os alunos de escolas públicas ocupam apenas 8% das cadeiras dos cursos de medicina, enquanto nos de pedagogia o índice é de 78%. Para corrigir tal distorção, a lei deve atingir 50% em cada curso e em cada turno, gradativamente. Mota explica que a busca desse objetivo é complexa e exige a compreensão da realidade regional e vocacional de cada instituição. “Por isso, é preciso que se respeite a autonomia e se dê um prazo para que cada instituição retrate sua realidade e, gradativamente, consiga atingir 50% em cada curso e em cada turno”. Essa medida, diz Mota, é uma meta de Estado. “O Plano Nacional de Educação diz que devemos ter políticas diferenciadas de acesso à educação superior para grupos socialmente prejudicados”, argumentou.

    Repórter: Sandro Santos

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, lançaram nesta quarta-feira, dia 12, no Palácio do Planalto, ações complementares ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que apresentou, em abril deste ano, mais de 40 medidas para elevar a qualidade do ensino. As novas ações terão, em 2008, recursos de cerca de 1,5 bilhão.

    Criação de bolsas, mais vagas nas universidades públicas e na Universidade Aberta do Brasil constituem ações de incentivo à carreira do magistério, anunciadas hoje pelo ministro Fernando Haddad. (Foto: Júlio Cesar Paes)Serão R$ 600 milhões para transporte e merenda escolar, R$ 140 milhões para assistência estudantil, R$ 200 milhões para que estados e municípios apresentem projetos de estruturação do ensino médio integrado à educação profissional, R$ 70 milhões para bolsas de iniciação à docência, R$ 80 milhões destinados a programas de pós-doutorados, R$ 400 milhões para equipar escolas públicas com computadores e internet e R$ 70 milhões para implementar cursos a distância na educação técnica de nível médio.

    Entre as ações do PDE, o ministro deu ênfase a três ligadas à formação de professores - a criação de uma bolsa de iniciação à docência, a expansão de vagas de licenciatura nas universidades públicas e os cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que qualificam, a distância, professores da educação básica. “Queremos que as escolas públicas contem mais com a universidade pública para formação de seus quadros”, destacou Haddad.

    Para estimular a docência, foi lançado o Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid), que destinará R$ 70 milhões, só em 2008, a estudantes de licenciatura e pedagogia das universidades públicas. Os alunos que desenvolverem projetos de educação nas escolas da rede pública receberão bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A bolsa priorizará áreas com maior carência de professores na educação básica: ciências e matemática para 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e física, química, biologia e matemática para o ensino médio.

    A fim de assegurar a expansão do acesso ao ensino superior e o número de vagas para o magistério, Haddad destacou que, desde o lançamento do PDE, 46 instituições de ensino superior já aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “Faltam só sete universidades que, certamente, deverão apresentar seus planos até o final do ano”, disse. O programa prevê, entre outras medidas, o aumento da relação de alunos de graduação em cursos presenciais, por professor, para 18 – hoje é 9,8 – e a criação de 13.444 vagas em cursos de licenciatura em todo o país.

    A UAB foi destacada pelo ministro por reforçar a formação de professores em exercício na educação básica, por meio de cursos superiores a distância. Ao todo, 290 pólos da UAB, ligados a universidades públicas federais, foram abertos este ano.

    Aliado a essas medidas, um novo plano de assistência estudantil – que contará com R$ 140 milhões em 2008 - deverá assegurar a permanência dos graduandos de baixa renda nas universidades, perfil que engloba, na maioria dos casos, os estudantes dos cursos de licenciatura. “Há recursos para garantir creche para filhos de jovens mães, auxílio-moradia e refeições no restaurante universitário”, exemplificou Haddad.

    Mais destaques - Entre as novas ações, o ministro ressaltou a expansão da merenda, do transporte escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos de toda a educação básica. Serão R$ 600 milhões em 2008 para universalizar o atendimento. Na visão do ministro, a ampliação será fundamental para, por exemplo, combater a evasão no ensino médio. “O ensino médio é um elo frágil entre a educação básica e superior. Com esses recursos, os estudantes permanecerão na escola e as universidades receberão alunos mais bem preparados”, acredita Haddad.

    Durante a cerimônia, o ministro anunciou a instituição de um grupo de trabalho que discutirá a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul, que atenderá a alunos dos três estados da região Sul. O grupo terá 90 dias para elaborar o projeto de lei da nova universidade, e apresentá-lo ao governo que, posteriormente, enviará ao Congresso Nacional. 

    Maria Clara Machado

    *Republicada com correção de dados

  • O Ministério da Defesa e os comandos militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica aderiram ao Fórum das Estatais. Esses órgãos pretendem desenvolver projetos na área de educação, principalmente a distância, como o projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Após acordo firmado no fórum, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, lançará duas chamadas públicas para a seleção de propostas de apoio a projetos de pesquisa com vistas à produção e à disseminação de jogos eletrônicos educacionais e ao desenvolvimento de metodologias pedagógicas inovadoras para educação inclusiva aplicadas ao Programa Escola Aberta. (Assessoria de Comunicação Social)

  • A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 27, o substitutivo do Projeto de Lei nº 10, de 2007, que atribui à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) a tarefa de induzir e fomentar a formação inicial e continuada de professores para a educação básica.

    O projeto substitutivo, apresentado pela relatora da matéria, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), trazia alterações no texto original, aprovado pela Câmara dos Deputados e reduzia em 30% o números de novos cargos comissionados na fundação. Após intensa discussão, o projeto foi aprovado, porém com o acordo de que o número original de 52 cargos em comissão fosse mantido e que 16 destes cargos fossem obrigatoriamente nomeados entre os 410 novos cargos que serão providos por concurso público.

    O texto aprovado especifica que a formação inicial dos professores será feita, preferencialmente, por meio de cursos presenciais ou semipresenciais. Os cursos totalmente a distância serão voltados para a formação continuada.

    O projeto de lei deve ser votado na manhã desta quarta-feira, 28, pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. O projeto também precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa antes de ser encaminhado  ao plenário.

    Cíntia Caldas

     

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