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  • Explicar, ouvir e discutir. Essas três ações guiarão o encontro que o Ministério da Educação realiza nos dias 6 e 7 de novembro, em Brasília, com pais e alunos das escolas públicas, sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação Básica (PDE), lançado em abril de 2007. O que é o plano, que objetivos e metas pretende alcançar e como os pais podem ajudar nessa tarefa são os assuntos da reunião.

     

    De acordo com o secretário-executivo adjunto do MEC, Francisco das Chagas, os pais são parceiros imprescindíveis na execução do PDE. “Eles acompanham o aprendizado dos filhos, querem educação de qualidade, muitos estão nos conselhos escolares e municipais, são parte das escolas”, explica. Segundo ele, os pais precisam conhecer as políticas públicas da educação, discuti-las, dizer o que pensam, e o ministério quer ouvi-los.

     

    O encontro com os pais e alunos é a sexta etapa de uma série de reuniões que o MEC promove para ouvir os segmentos sociais, educacionais e de fiscalização. Francisco das Chagas destaca duas das cinco iniciativas tomadas pelo Ministério Público, após o encontro sobre o PDE: a confecção de uma cartilha sobre o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); uma carta aos governadores e prefeitos pedindo empenho e agilidade na construção dos planos estaduais e municipais de educação, previstos no Plano Nacional de Educação (PNE), em 2001.

     

    Os trabalhadores em educação básica pública sugeriram ao ministério que abra mais oportunidades de formação dos profissionais que trabalham nas funções de apoio escolar e que o PDE seja mais discutido. Segundo Chagas, a formação de profissionais é uma das partes “fortes” do plano, portanto, a questão já está encaminhada. Já na reunião com os conselhos estaduais e municipais de educação, o tema foi a parceria na execução do PDE. “Acompanhar cada etapa do PDE é uma das tarefas que os conselhos assumiram”, diz o secretário.

     

    Depois de conhecer os detalhes do PDE, o Tribunal de Contas da União (TCU) elaborou um documento para os tribunais de contas dos estados com dados e parâmetros para auxiliá-los na fiscalização das prestações de contas dos recursos do Fundeb no âmbito estadual. Nesta semana, de 7 a 9, o PDE foi apresentado aos conselhos tutelares e dos direitos da criança e do adolescente.

     

    Ionice Lorenzoni

  • 130 municípios receberão formação continuada para professores (Foto: Júlio César Paes)Um grupo de 130 municípios do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Sergipe tem prazo de 15 dias, a contar desta segunda-feira, 3, para cadastrar seus professores para os cursos de formação continuada em ciências e matemática (anos iniciais do ensino fundamental) ou de matemática (anos finais). O mesmo prazo vale também para as redes estaduais do Amapá, Pará, Rondônia e Sergipe que pediram formação em matemática para professores de quinta a oitava séries.

    Os cursos foram solicitados ao Ministério da Educação por prefeituras e estados no Plano de Ações Articuladas (PAR), que é um planejamento plurianual para o período de 2007 a 2011. Na modalidade semipresencial, a formação será ministrada pelo núcleo pedagógico de apoio ao desenvolvimento científico da Universidade Federal do Pará (UFPA). No conjunto, a UFPA vai atender 3.165 professores, sendo 1.874 das redes municipais e 1.300 das redes estaduais.

    De acordo com a coordenadora do núcleo pedagógico da UFPA, Terezinha Valim Oliver Gonçalves, os professores receberão 160 horas de formação ministrada durante seis meses. Nesse prazo, eles terão quatro encontros presenciais em grupos de 20 a 30 professores. Em cada encontro, os professores receberão os conteúdos que serão estudados naquele módulo e as tarefas que vão desenvolver em grupo ou sozinhos nos próximos 40 dias. Ao fim de cada etapa, explica a coordenadora, eles se encontram para fechar os conteúdos, avaliar o período e iniciar a nova fase.

    Durante todo o curso, cada turma terá um tutor no pólo para tirar dúvidas e esclarecer pontos das atividades individuais e de grupos. A coordenadora da formação, Terezinha Gonçalves, que é doutora em educação em ciências pela Universidade de Campinas (Unicamp), recomenda aos professores que destinem um tempo semanal para estudar, conversar com o tutor e colegas e tirar as dúvidas. Mas o mais importante, diz, é que o professor reflita sobre sua prática e experimente na sala de aula com seus alunos as coisas novas que está aprendendo. Ela também recomenda que em cada município os cursistas façam grupos de estudos para trocar idéias e experiências e, assim, conseguir mais e melhores resultados.

    Dos 130 municípios desses seis estados que pediram formação continuada em seus planos de trabalho, 47 querem formação em ciências e matemática para professores dos anos iniciais do ensino fundamental e 83, em matemática para os anos finais. Nesse mesmo grupo, 19 municípios do Pará, 11 de Sergipe e um do Acre solicitaram os dois cursos de formação.

    Rede – Para atender os pedidos de formação de docentes em todo o país, o Ministério da Educação repassa recursos à Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica, que é composta por 19 instituições públicas de educação superior, federais e estaduais, e comunitárias sem fins lucrativos. A Universidade Federal do Pará integra a rede.

    Veja as listas de estados e municípios convocados.

    Ionice Lorenzoni

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    Diretores se especializam em gestão

  • Reconduzido ao cargo de diretor da Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia, Ruben Carlos Benvegnú Minussi tem entre suas metas transformar a instituição em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet). Ele também pretende consolidar o processo de reestruturação física da instituição (prédios escolares e laboratórios de informática e físico-química), instalar equipamentos próprios para o processo de ensino-aprendizagem e qualificar os docentes e técnicos administrativos em cursos de mestrado e doutorado.

    Atualmente, a Agrotécnica de Uberlândia oferece os cursos de agropecuária, agroindústria, informática, meio-ambiente e Tecnologia em Alimentos. Com a transformação da escola em Instituto Federal, pretende-se criar os cursos de engenharia agrícola e ambiental, bacharelado em zootecnia e de tecnologia na área de informática. Serão criadas também licenciaturas em educação especial e formação de professores para a área de informática.

    “Ainda que a sua vocação seja agrícola, a escola tem buscado diversificar os cursos de acordo com as demandas do mercado”, disse Minussi, ao ser reconduzido ao cargo nesta segunda-feira, 20, pelo secretário substituto de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Getúlio Marques Ferreira. Ele destacou, como feito de sua gestão anterior, a criação de oportunidades para que técnicos administrativos e docentes se qualificassem com cursos de pós-graduação.

    Ana Júlia Souza

    Republicada com alteração de informações

  • Salvador — “O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) não se restringe à transferência de recursos financeiros suplementares, mas cabe a ele, também, definir diretrizes e normas que assegurem a alimentação e a nutrição dos alunos como um direito humano.” Com esta declaração, Albaneide Peixinho, coordenadora-geral do programa, gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), abriu, nesta quinta-feira, 23, os trabalhos do encontro técnico Educando com a Horta Escolar, em Salvador. Segundo ela, a partir de 2003, o programa passou a ter atribuições inerentes à segurança alimentar e nutricional preconizadas pelo Programa Mundial de Alimentação, pela ONU e pelo Programa Fome Zero.

    Albaneide acredita que as ações do programa viabilizam a inclusão social, promovem a cidadania e geram emprego e renda para as famílias. “Atualmente, a criança aprende construindo hortas, se alimentando de hortaliças e introduzindo esse costume junto a seus pais, uma vez que os convencem a adotar legumes e verduras no cardápio familiar”, disse ela.

    Agricultura familiar — Para a coordenadora, uma das principais conquistas para a melhoria da alimentação escolar foi o Decreto nº 6.477/08, do Programa de Aquisição de Alimentos do Ministério do Desenvolvimento Social, que viabiliza a compra de produtos diretamente do agricultor familiar sem necessidade de licitação. Segundo a prefeita da cidade baiana de Carinhanha, Francisca Alves, depois do decreto seu município acabou com a compra de enlatados. “Agora, praticamente só servimos alimentos orgânicos e, com isso, os agricultores familiares vendem seus produtos e garantem uma renda média de R$ 2 mil por mês.”

    O encontro vai até esta sexta-feira, 24, no Hotel Mar Azul, Farol da Barra, em Salvador.

    Lucy Cardoso

  • Professores, estudantes, leitores que gostam de poesia podem pesquisar, ler e imprimir, gratuitamente, no Portal  Domínio Público do Ministério da Educação a obra de diversos autores, entre eles, o português Fernando Pessoa e os brasileiros, Augusto dos Anjos, Casimiro de Abreu e Cruz e Sousa.

    Destacado poeta do século 20, Fernando Pessoa tem 21 textos no portal onde é também um dos preferidos dos leitores, a contar pelo número de acessos. Entre os poemas mais procurados estão Mensagem com 137.407 acessos, seguido de O Eu profundo e outros eus (91.797) e Cancioneiro (88.067). Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, em 13 de junho de 1888, e viveu parte de sua juventude com a família em Durban, na África do Sul. Educado na língua inglesa, adquire gosto pela poesia lendo Byron, Shelley, Edgar Allan Poe. Quando retorna à terra natal, entra em contato com escritores de língua portuguesa, produz poesia, mas tira seu sustento como tradutor de cartas comerciais para empresas estrangeiras. Morre aos 57 anos de cirrose hepática.

    Casimiro de Abreu, poeta do século 19, tem no portal um dos maiores acervos, 70 textos. Entre as poesias mais procuradas pelos leitores destacam-se As primaveras (12.628 acessos), Carolina (9.903) e Anjo (455). Casimiro de Abreu nasceu em Barra de São João (RJ), em 4 de janeiro de 1839. Por ordem do seu pai trabalha no comércio, atividade que dizia detestar; em 1853, vai para Lisboa onde inicia-se na atividade literária escrevendo contos e poesias sobre as belezas do Brasil. Em 1957, retorna ao Rio de Janeiro onde colabora com jornais e revistas. Morre em 1860, aos 21 anos, de tuberculose.

    Nasceu em 21 de novembro de 1861, em Desterro, hoje Florianópolis (SC), Cruz e Sousa. Filho de escravos alforriados, aos 29 anos muda-se para o Rio de Janeiro onde conhece a poesia simbolista francesa, colabora com jornais da cidade, mas tem sua fonte de renda em um emprego na Estrada de Ferro Central do Brasil. O poeta morre de tuberculose aos 36 anos, em Sítio, Minas Gerais, onde fazia tratamento de saúde. Tem no portal 14 textos, com destaque entre os mais procurados pelos leitores Poemas humorísticos irônicos (4.294 acessos), Broquéis (3.946) e Poesia interminável (3.902).

    Augusto dos Anjos tem no portal quatro textos, todos com mais de dez mil consultas. Eu e outras poesias (19.201 acessos), Eu (19.034), Outras poesias (12.703). Nasceu em Pau d’Arco, na Paraíba, em 20 de abril de 1884. Fez o curso de direito em Recife, mas não exerceu a advocacia, preferindo ser professor. Lecionou primeiro no Liceu Paraibano e depois na Escola Normal e no Ginásio Nacional (hoje Colégio Pedro II), no Rio de Janeiro. Aos 30 anos morre de pneumonia, em Leopoldina (MG), deixando um único livro publicado, Eu.

    Portal – O Portal Domínio Público foi criado em novembro de 2004 com 500 obras. Hoje tem 94.700 obras cadastradas e até setembro deste ano registrou 12,8 milhões de visitas. O acervo virtual reúne literatura, artes, ciências e obras científicas. Todas as possibilidades de pesquisa, leitura, reprodução podem ser conferidas no portal.

    Ionice Lorenzoni

  • A Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) é a primeira do país a abrir vagas para pós-graduação em educação escolar indígena. São oferecidas 50 vagas em curso de especialização lato sensu aos professores com diploma de graduação e que moram em aldeias do estado. As inscrições podem ser feitas até 7 de novembro e a duração do curso será de dois anos. As aulas começam em 12 de janeiro.

    “Não foi fácil romper com preconceitos, inclusive dentro da própria universidade, e criar esse curso para dar continuidade à formação do professor indígena. Tivemos que lembrar que os povos indígenas também têm o direito constitucional à continuidade dos estudos”, comenta Elias Januário, vice-reitor da Unemat e coordenador na universidade do Programa de Educação Superior Indígena Intercultural (Proesi).

    Há no Brasil, atualmente, 9.100 professores indígenas em 2.517 escolas em aldeias, onde estudam 178.345 alunos de diferentes etnias. Somente em Mato Grosso, são 190 escolas e 13.911 estudantes. “Com a formação qualificada do professor indígena, a comunidade escolar das aldeias ganha na qualidade do ensino. Esse professor vai estar ainda mais capacitado para associar o conhecimento tradicional da cultura indígena com o científico do mundo globalizado”, afirma Gersen Luciano Baniwa, coordenador-geral da Educação Escolar Indígena no Ministério da Educação.

    Natural da aldeia Baniwa, no Rio Negro (AM), o coordenador compara os avanços na formação do professor desde a década de 1990. “Antes, quando não havia professor indígena nas escolas das aldeias, ocorria uma situação esquizofrênica. Imagina um professor não indígena alfabetizando alunos que não entendiam a língua portuguesa?” Segundo ele, até essa década, cerca de 90% dos professores nas terras indígenas não eram indígenas. “Hoje, conseguiu-se inverter isso – 90% dos professores são indígenas”, destaca.

    Desde 2001, com a criação do primeiro curso de graduação em licenciatura intercultural, a Unemat destaca-se nacionalmente pelo pioneirismo na formação de professores indígenas. Em 2005, houve a graduação da primeira turma, com 185 alunos. Mas a vanguarda em educação de professores indígenas no Mato Grosso vem desde 1999, com o Projeto Tucum, quando se formou a primeira turma de docentes para os anos iniciais do fundamental. “Esses professores formados é que reivindicaram um curso de formação superior para que pudessem dar aula para os anos finais e ensino médio”, ressalta Susana Grillo, consultora da coordenação-geral de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secad).

    A expectativa é de que 120 candidatos candidatem-se ao curso de especialização lato sensu, que passarão por seleção de uma banca examinadora. Informações sobre as inscrições estão na página da universidade. A proposta do Proesi é dar continuidade à formação dos povos indígenas. “Daqui a dois ou três anos, devemos ter mestrado para os indígenas graduados”, adianta Elias Januário. “O curso de especialização não é importante apenas para os professores, mas também para melhorar a qualidade de ensino. Eles vão fazer pesquisas interessantes e importantes para solucionar problemas”, aponta o vice-reitor da Unemat.

    Riqueza cultural –  Sob a orientação dos professores da Unemat, os alunos indígenas do primeiro curso de graduação produziram registros da cultura das diferentes tribos. Há histórias curiosas, o significado dos diferentes desenhos pintados na pele de meninos e meninas durante os rituais, o passo-a-passo de como fabricam suas flechas e arcos.

    Histórias que os sábios – os anciões da aldeia – sempre contaram aos mais novos, na tradição da oralidade, estão agora registrados na forma de livros, financiados com recursos do MEC. De 2004 a 2008, já foram produzidos 84 materiais didáticos e paradidáticos produzidos por professores indígenas. Assim o professor André dos Santos, da aldeia Bakairi, no Mato Grosso, escreveu durante o projeto final de graduação a história da perdiz que roubou o canto kuiãn Tângâgân do caramujo. Chateado, ele foi embora para o mar para não ouvir mais o canto da perdiz. E nunca mais voltou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A expansão dos programas de inclusão digital do governo Federal foi destaque no Encontro dos Novos Prefeitos. Durante oficina realizada em Brasília nesta quarta-feira, 11, representantes dos ministérios do Planejamento, Educação, Comunicações e Ciência e Tecnologia ofereceram uma visão geral dos programas de inclusão digital para mais de 150 prefeitos e representantes das prefeituras.

     

    A meta do governo é de instalar laboratórios de informática em mais de 100 mil escolas até 2010. Durante a oficina, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, ressaltou a importância do trabalho conjunto das esferas federal, estadual e municipal. “A tarefa de levar a informática para a escola só vai funcionar se trabalharmos juntos”, afirmou.

     

    Além dos computadores, a conexão a internet também está sendo implementada. Mais de 56 mil escolas devem ser conectadas até 2010, sendo que 80% delas já estarão conectadas até o fim deste ano.

     

    Com o programa ProInfo Integrado, o Ministério da Educação já instalou laboratórios de informática em mais de 24 mil escolas. Para utilizar a tecnologia, também estão sendo oferecidos dois cursos: mídias na educação e tecnologias na educação. Ao todo, ambos já formaram 160 mil professores, em 2008, e a meta para este ano é dobrar o número de professores capacitados para utilizar as tecnologias da informação na escola. 

     

    Segundo César Alvarez, Assessor Especial da Presidência da República, as políticas públicas de inclusão digital devem ser vistas principalmente como políticas de inclusão social. “A tecnologia nos permite criar oportunidades. Mais do que acessar a Internet, é importante que as pessoas saibam criticar, produzir e modificar os conteúdos publicados nela”, defendeu.

     

    Já o secretário de Logística em Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento destacou a desigualdade de acesso às tecnologias de informação. Segundo ele, o acesso ao computador varia conforme a renda, o nível de escolaridade, a idade e o local onde mora. “Por isso, as políticas devem ser pensadas com foco nas pessoas”, disse.

     

    Renata Chamarelli

  • Foi prorrogado para 5 de dezembro o prazo de  inscrição para a quarta edição do prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Parceria da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres com os ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), o prêmio tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero no país, e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.

    Podem participar estudantes do ensino médio, de graduação e de pós-graduação. Os vencedores do ensino médio recebem computadores e bolsas de iniciação científica júnior. Já os alunos de graduação recebem R$ 5 mil e bolsas de iniciação científica, enquanto os premiados na categoria graduado recebem R$ 10 mil e bolsas de mestrado ou doutorado do CNPq.

    As instituições dos alunos do ensino médio premiados também recebem um computador, no valor estimado de R$ 2,5 mil, e uma assinatura anual dos Cadernos Pagu e da Revista Estudos Feministas. Mais informações e inscrições na página eletrônica do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Apesar de estar lendo mais, o brasileiro ainda não pode ser considerado um povo que tenha o hábito da leitura. A recente pesquisa Retratos da Literatura no Brasil revelou que os brasileiros lêem, em média, 4,7 livros por ano. Desses, 3,4 são didáticos ou foram indicados pela escola. Os números deixam evidente a necessidade de fomentar políticas e ações que despertem o gosto pela leitura. Com esse objetivo foi criado o prêmio Viva Leitura, desenvolvido em parceria pelos ministérios da Educação e da Cultura e também pela Organização Estados Interamericanos para a educação, a ciência e a cultura (OEI).

    Nesta quarta-feira, 12, às 19h, ocorre a premiação da terceira edição do Prêmio Viva Leitura, que elegeu iniciativas capazes de incentivar a leitura em todo país. Participaram do concurso bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, escolas públicas e privadas, além de ONGs, pessoas físicas, universidades/faculdades e instituições sociais que desenvolvem trabalhos na área de leitura. Serão três projetos escolhidos nas três categorias que compõem o prêmio: bibliotecas, escolas e experiências desenvolvidas por pessoas físicas, ONGs, universidades/faculdades e instituições.

    Os vencedores receberão, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), R$ 30 mil cada. “A nossa intenção é identificar e divulgar iniciativas que promovam a leitura no Brasil”, explicou André Lázaro, secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad). O incentivo à leitura é uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e é considerado por especialistas como fator fundamental para superar os baixos índices educacionais brasileiros.

    Avanços – Pesquisas como o Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em maio deste ano, revelam mudanças. A primeira edição foi realizada em 2000. Passados sete anos, foi constatado que ações como a ampliação do acesso ao livro didático a milhões de estudantes do ensino médio e a elevação do número de estudantes de nível superior surtiram efeito. Na primeira edição, a parcela da população considerada leitora era de 49%. A segunda revelou crescimento desse índice para 55% da população.

    A pesquisa foi encomendada pelo Instituto Pró-Livro e executada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), sob coordenação do Observatório do Livro e da Leitura (OLL).

    Ana Guimarães

  • Estudante da Escola Classe 214 Sul, no Plano Piloto (Brasília), aproveita o horário de leitura (Foto: Júlio César Paes)Professores, agentes de leitura e outros profissionais que desenvolvem atividades de leitura em escolas, bibliotecas e instituições podem apresentar trabalhos e concorrer ao Prêmio Vivaleitura 2009. As inscrições estão abertas desta quarta-feira, 4, ao dia 24 julho. Na sua quarta edição, o Vivaleitura vai distribuir prêmios de R$ 90 mil entre três categorias.

     

    Iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. Democratizar o acesso à leitura, fomentar a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura e apoiar a criação e a produção literárias são os objetivos do Vivaleitura.

     

    Cada categoria concorre a um prêmio de R$ 30 mil, em dinheiro: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e sociedade, que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

     

    O prêmio é uma das ações do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), criado para estimular, fomentar e reconhecer boas práticas de leitura. Vivaleitura é o nome dado no Brasil ao Ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005. Até 2008,   concorreram ao prêmio, desde a primeira edição, em 2006, mais de sete mil trabalhos com a participação de escolas, entidades ou organizações sociais de todos os estados da Federação. Nos três anos foram distribuídos R$ 270 mil em prêmios.

     

    Em 2008, concorreram 1.800 projetos. Na categoria escolas públicas e privadas venceu o projeto Palavras Andantes, de Londrina (PR); categoria bibliotecas, o Ônibus Biblioteca, projeto de São Paulo (SP); e na categoria sociedade, Formação de Multiplicadores para a Expedição de Vagalume, também de São Paulo. Quatro projetos receberam menção honrosa: Jornadas Literárias, de Passo Fundo (RS); Projeto Entorno, de São Paulo (SP); A Tarde da Educação, de Salvador (BA); e Minibibliotecas, da Embrapa (DF).

     

    Inscrições 2009 – O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis na página eletrônica do prêmio, a partir desta quarta-feira, 4. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento para o seguinte endereço: Caixa Postal 71037-7, CEP 03410-970 – São Paulo (SP). Informações também pelo telefone gratuito 0800-7700987.

     

    Ionice Lorenzoni

  • Boa Vista – A vida começou a mudar esta semana para 64 detentas da Cadeia Pública Feminina de Boa Vista. Elas tiveram a primeira etapa do curso de manipulação e reaproveitamento de alimentos, com noções práticas de cozinha regional e preparo de pratos natalinos. Foi uma prévia do que as reeducandas vão aprender no curso de cozinheiro regional, previsto para iniciar em abril.

    A ação integra o programa Mulheres Mil, parceria dos governos brasileiro e canadense. Segundo a diretora da cadeia, Sandra Regina Santos, o resultado desta primeira etapa foi muito positivo. “As reeducandas ficaram muito satisfeitas e demonstraram bastante interesse na qualificação”, disse.

    As atividades do programa Mulheres Mil em Roraima serão reiniciadas em fevereiro com aulas de matemática aplicada, contabilidade e língua espanhola, todos ministrados por professores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Roraima.

    Assessoria de imprensa do Cefet-RR

    Mais informações sobre o programa Mulheres Mil

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    Mulheres Mil garante novas esperanças

  • Alguns municípios de Santa Catarina solicitaram cursos de formação para seus professores. O instrumento utilizado para fazer o pedido foi o Plano de Ações Articuladas (PAR). A partir da próxima quarta-feira, 29, a solicitação começa a ser atendida. Ao todo, 236 professores catarinenses participarão  do curso de formação continuada de professores em alfabetização e linguagem, promovido pelo Ministério da Educação em parceria com  a Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR).

    A primeira etapa do curso será dada, inicialmente, em Chapecó, onde 47 docentes começam a receber a formação. Os professores que receberão as orientações são de sete municípios de Santa Catarina: Caxambu do Sul, São Lourenço do Oeste, Lindóia do Sul, Vargem Bonita, Coronel Martins, Entre Rios e Galvão.

    Para a coordenadora da ação, professora Sandra Ferreira Leal, a capacitação dos professores atinge um número incontável de pessoas. “Obviamente, todos os alunos desses professores são beneficiados, mas os pedagogos da escola, pais, funcionários e membros da comunidade também ganham”, esclareceu. O curso terá carga horária de 120 horas, sendo 80 horas presenciais e 40 horas a distância. Esse mesmo curso será ministrado, em novembro, em mais duas cidades-pólos de Santa Catarina: Joinvile e Lages. Os docentes receberão informações sobre a compreensão dos processos de alfabetização e linguagem,  entre outros.

    Não apenas em Santa Catarina, mas em todo Brasil, a busca por capacitação de docentes foi a maior demanda dos planos de ações articuladas. Para a professora Sandra, o pedido demonstra maturidade dos sistemas de ensino. “Acredito que os municípios estão percebendo suas dificuldades e trabalhando para sua melhoria”, destacou. Desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007, especialistas apontaram a capacitação de professores como elemento fundamental para elevação da qualidade da educação brasileira. Várias ações do MEC são voltadas para melhorar a formação do magistério.

    Para além do que está sendo feito em Santa Catarina, foi firmado um pacto com as universidades federais para que essas instituições assumam o compromisso de atuar na qualificação de professores. No âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), foram criadas duas diretorias, com R$ 1 bilhão em recursos, para criar o Sistema Nacional de Formação de Professores, fomentando as universidades públicas a ampliar seus cursos de licenciaturas. A intenção é aumentar o número de professores formados por instituições públicas de ensino superior que atuem nas escolas públicas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • De acordo com o Censo Escolar, cerca de 300 mil professores em exercício na educação básica são graduados em áreas distintas daquelas em que lecionam. Para atender as demandas de formação de professores apresentadas por 19 estados, em seus planos de ações articuladas (PAR), o Ministério da Educação formará, a partir de junho, 150 mil professores nessas condições.

     

    A resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 12, estabelece as diretrizes para implementação do programa de segunda licenciatura, destinados a professores em exercício na educação básica pública há pelo menos três anos, em área distinta de sua formação inicial.

     

    “Temos muitos casos de pedagogos que dão aulas de matemática”, exemplificou o secretário de educação a distância do MEC, Carlos Bielschowsky. Nesses casos, a resolução determina que a segunda licenciatura tenha carga horária de 1,2 mil horas. Quando a segunda licenciatura pertencer à mesma área do curso de origem, a carga horária diminui para  800 horas.

     

    Os cursos serão oferecidos por instituições de ensino superior públicas – federais e estaduais – e pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets).

     

    De acordo com Bielschowsky, a medida faz parte da política nacional de formação de profissionais do magistério, que inclui a oferta de cursos de primeira licenciatura e de formação pedagógica – especialização – aos professores em exercício. “Apenas a oferta da segunda licenciatura ainda não estava regulamentada, o que o CNE fez em tempo recorde”, disse.

     

    As vagas totais de formação de professores – em primeira e segunda licenciaturas e de formação pedagógica – devem chegar a 360 mil, ofertadas em até dois anos, a partir de junho de 2009, aos estados que já apresentaram suas demandas de formação ao MEC. “Mas esse número pode ser muito maior, já que ainda faltam os demais estados”, afirmou o secretário.

     

    Inicialmente, as vagas serão destinadas aos professores das redes de ensino estaduais e municipais dos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

     

    A política de formação de professores é resultado de parceria entre o MEC, as redes de ensino e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), responsável pelo fomento a programas de formação inicial e continuada.

     

    Maria Clara Machado

     

    Ouça a entrevista do secretário Carlos Bielschowsky

  • A partir do ano que vem, professores que dão aula para brasileiros no Japão poderão fazer curso de pedagogia, a distância, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Este é o objetivo do protocolo de intenções assinado nesta terça-feira, 9, pelo secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky. A iniciativa visa melhorar a formação dos professores de brasileiros que moram no Japão.

    O Ministério da Educação reconheceu, desde o ano 2000, cerca de 30 escolas brasileiras no Japão e a estimativa é de que aproximadamente 50 mil brasileiros em idade escolar moram naquele país. “Nesse cenário, a educação é um instrumento central de integração desses imigrantes na sociedade local”, afirma Bielschowsky. “Por isso, é importante garantir o acesso dos brasileiros ao sistema educacional japonês ou às escolas brasileiras no Japão.”

    A assinatura do convênio ocorre em meio às comemorações do Ano Internacional do Intercâmbio Brasil-Japão e integra um acordo de cooperação educacional firmado entre os dois países em maio de 2005, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país. Estima-se que há mais de 1,5 milhão de descendentes de japoneses no Brasil e mais de 300 mil brasileiros no Japão.

    Além do Ministério da Educação e da UFMT, participam do convênio o Banco do Brasil, o Ministério da Educação, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão e a Tokay University, que irá ceder espaço físico para as atividades presenciais do curso.

    Tradição – Pioneira na oferta de cursos a distância, desde 1995 a UFMT oferece graduação na área de pedagogia para séries iniciais do ensino fundamental, tendo formado cerca de 12 mil professores em todo o Brasil. Juntamente com outras 73 instituições de ensino superior, ela integra o Sistema Universidade Aberta do Brasil, programa do MEC destinado principalmente à capacitação de professores da rede pública de ensino.

    Renata Chamarelli

  • Os professores do ensino fundamental e médio podem diversificar as aulas, torná-las mais atrativas e conhecer o trabalho de outros colegas espalhados pelo país ao acessar o Portal do Professor. Gratuito, o portal oferece modelos de aulas de acordo com cada etapa do ensino e disciplina, recursos multimídia, cursos de formação de professores, um jornal voltado para o dia-a-dia da sala de aula, links diversos, fóruns, blogs e várias outras opções. Entre as ferramentas há fotos, mapas, vídeos e animações.

    “São 1.664 recursos multimídia”, informa a coordenadora do portal, Carmem Prata. Entre as aulas disponíveis, há 42 relacionadas aos anos iniciais do ensino fundamental e 93 voltadas para os anos finais. Outras 178  podem auxiliar o professor do ensino médio. De acordo com Carmem, a intenção é dar prioridade ao desenvolvimento de metodologias de ensino com o apoio de recursos multimídia.

    “Procuramos descobrir como um vídeo, uma pesquisa, uma animação podem ser inseridos na aula de maneira que ela fique mais interessante e influencie no aprendizado”, afirma Carmem. Os simuladores são um exemplo de como a ferramenta virtual pode ajudar no processo de ensino e aprendizado. Carmem explica que eles são como laboratórios virtuais. Assim, o professor ou o aluno pode fazer experimentos de física, por exemplo,  apenas com o uso do computador. “A pessoa pode simular uma pedrinha sendo jogada para descobrir a velocidade dela”, exemplifica.

    Além de assistir às videoaulas, os professores podem comentá-las e até aperfeiçoá-las. Ao final de cada uma, há um espaço para comentários que incentiva o debate metodológico.

    O professor Nílton de Sousa, do curso de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), elaborou uma aula sobre a Amazônia, colocou-a no portal e gostou da repercussão. “Um professor do Pará achou ótimo”, afirma. “Ele melhorou meu plano de aula e fez uma segunda versão, que está no site.”

    Nílton participou da elaboração dos primeiros planos de aula disponíveis no portal para ajudar os professores a trabalhar os conteúdos da educação básica em sala. “Mas agora o projeto anda sozinho. Os professores estão colocando suas próprias aulas, comentando as que já estão disponíveis, usando os recursos”, diz. Os dados comprovam o interesse crescente dos professores. Em pouco mais de três meses, desde que o portal foi criado, houve 252.585 acessos.

    Para Nílton, o espaço virtual é inovador porque congrega colegas do país todo e permite que cada um adapte o conteúdo disponível a sua realidade, com o uso das ferramentas disponíveis. Ele tomou tanto gosto pelo projeto que decidiu usá-lo nas aulas de graduação ministradas aos futuros pedagogos da UnB. “No lugar de uma avaliação final, meu alunos terão de produzir planos de aula para o portal.”

    No Portal do Professor também são oferecidos vídeos da TV Escola, textos e apostilas para orientar o professor, todo o conteúdo dos cursos que o Ministério da Educação oferece, como o Pró-Letramento e o Proinfantil, links para as rádios e tevês universitárias, comunidades virtuais, blogs, chats e fóruns. O professor tem acesso grátis e sem necessidade de senha a todo o conteúdo do portal, exceto o espaço de criação de aulas, para o qual é preciso fazer o registro.

    Maria Clara Machado

  • Representantes dos 19 centros de pesquisa e desenvolvimento da educação ligados à rede nacional de formação continuada de professores da educação básica estão reunidos em Brasília para discutir o trabalho de formação. Os debates do 5º Seminário da Rede Nacional de Formação de Professores se estendem até esta quarta-feira, 26.

    Durante o encontro, os representantes dos centros de pesquisa farão um relato das experiências de formação de professores nos estados e municípios. “A partir desses relatos, podemos fazer uma avaliação do trabalho na rede”, informa o diretor de concepções e orientações curriculares da Secretaria de Educação Básica (SEB), Marcelo Soares.

    A expectativa, segundo Marcelo, é que a avaliação ofereça subsídios para o fortalecimento e a ampliação da rede de formação. Atualmente, a rede oferece formação continuada a cerca de 45 mil professores em exercício em escolas públicas de educação básica.

    A formação de professores se dá em cinco áreas distintas: matemática, alfabetização e letramento, gestão e avaliação, ciências humanas e sociais e artes e educação física. Cada um dos 19 centros de pesquisa e desenvolvimento da educação está ligado a uma instituição de ensino superior.

    Participam da rede as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Espírito Santo (Ufes), Pará (UFPA), Minas Gerais (UFMG), Pernambuco (UFPE), Brasília (UnB), Juiz de Fora (UFJF), Bahia (UFBA), Paraná (UFPR), Amazonas (Ufam), Ceará (UFC), Rio Grande do Norte (UFRN) e Rio Grande do Sul (UFRGS). Também compõem a rede as universidades estaduais de São Paulo (Unesp), Ponta Grossa (UEPG), a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e as pontifícias universidades católicas de Minas Gerais e de São Paulo.

    Veja a programação do seminário.

    Maria Clara Machado

  • Com um seminário de avaliação, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) conclui nesta quarta-feira, 10, em Campo Grande (MS), a formação continuada em ciências e matemática de 353 professores de 37 municípios do Mato Grosso do Sul. São professores de 1ª a 4ª série (2º ao 5º ano) do ensino fundamental que receberam formação solicitada pelos municípios nos planos de ações articuladas (PAR).

    Na avaliação da coordenadora de formação da Unesp, Maria Isabel Freitas, os professores se dedicaram às tarefas com entusiasmo, o rendimento e a assimilação foram bons. “O trabalho fluiu bem, foi um sucesso.” Os professores tiveram 120 horas de curso, sendo 80 horas presenciais nos pólos e 40 horas de atividades na sala de aula e na construção de um projeto de ensino.

    Os problemas, diz a coordenadora, foram poucos, entre eles, a desistência dos municípios de Coronel Sapucaia e Deodápolis, que alegaram dificuldades pelo excesso de cursos de formação no período, e Juti e Glória de Dourados que citaram outros problemas. Para não perder as vagas autorizadas pelo Ministério da Educação, a Unesp incluiu na formação um grupo de professores dos municípios de Naviraí e Dourados que têm baixo Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb).

    Cinco estados – A Unesp, instituição que integra a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC, atende em 2008 e 2009, 2,2 mil professores em cursos de formação em ciências e matemática em cinco estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Piauí e Amazonas. Em São Paulo, a universidade conclui a formação de 262 professores no próximo dia 16. Também em São Paulo a instituição teve que substituir no curso os 100 professores inscritos pelo município de São José dos Campos, que não aderiu alegando excesso de cursos de formação no segundo semestre. Para ocupar as vagas, a Unesp incluiu professores de pequenas cidades com baixo Ideb: Apiaí, Bananal, Cordeirópolis, Itirapina, Rio das Pedras, Santa Gertrudes, São José do Rio Preto e Taubaté. Os 309 professores de municípios de Mato Grosso encerram a formação com um seminário em fevereiro de 2009; os 884 professores do Piauí e os 495 do Amazonas começam o curso em fevereiro.

    Inglês – Em Recife (PE), 50 professores que ensinam a língua inglesa nos anos finais do ensino fundamental em escolas da rede estadual de Pernambuco iniciam na quinta-feira, 11, um curso de formação continuada de 120 horas. O curso foi solicitado ao MEC pela secretaria de educação do estado no Plano de Ações Articuladas. A formação em inglês é tarefa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Paraná, uma das 19 instituições de ensino superior da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do ministério. A duração do curso é de 120 horas, sendo 80 horas presenciais, distribuídas em quatro encontros, e mais 40 horas de atividades a distância. O primeiro encontro (11 e 12 deste mês) terá 16 horas de atividades. Os demais estão programados para março, abril e maio de 2009.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores que lecionam a língua inglesa nos anos finais do ensino fundamental em escolas da rede estadual pública de Pernambuco terão a oportunidade de começar em dezembro um curso de formação continuada de 120 horas. O curso, para 50 professores, foi solicitado ao Ministério da Educação pela secretaria de educação do estado no Plano de Ações Articuladas (PAR).

    A formação será feita pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Paraná, uma das 19 instituições de ensino superior da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC. São 120 horas de curso, sendo 80 horas presenciais, distribuídas em quatro encontros, e mais 40 horas de atividades a distância. O curso começa em 11 de dezembro, em Recife, com um encontro de 16 horas. Os demais estão agendados para março, abril e maio de 2009.

    A coordenadora da formação em inglês pela UEPG, Rosemaria Belim Motter, explica que a turma é constituída por professores com graduação, mas a secretaria de Pernambuco deu prioridade àqueles que lecionam em áreas mais carentes do estado e que não participaram recentemente de formação continuada no idioma.

    O currículo apresenta uma visão de como o Brasil concebeu o ensino de língua estrangeira, os métodos utilizados, os materiais disponíveis; como ensinar a escrita, a leitura e a fala; quais habilidades o professor precisa desenvolver para ensinar; como corrigir erros dos alunos e como avaliar o aprendizado deles.

    Com mestrado em letras português/inglês, Rosemaria Motter recomenda aos professores dedicação para aproveitar bem o curso. “Se na língua materna já temos dificuldades com a leitura e a escrita, imagina com uma língua estrangeira”, diz. Além de fazer as tarefas do curso, ela sugere aos professores que usem suas horas de lazer para ouvir música e ver filmes em língua inglesa. Na sua experiência com o ensino de inglês, Motter diz que as maiores dificuldades estão na audição e na fala, problemas que podem ser amenizados pelo professor que ouve música e assiste filmes sem legenda ou ignorando a legenda.

    No encontro de março de 2009, os cursistas vão receber CDs e DVDs produzidos pelo Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e prestação de serviços para as redes públicas de ensino (Cefortec), da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os materiais trazem uma abordagem crítica, na linha do pensamento de Paulo Freire. Motter espera que a secretaria estadual de educação de Pernambuco, que é parceira da formação, reproduza os CDs e DVDs para que cada professor possa levar para sua casa um conjunto e, assim, reforçar o aprendizado.

    Ionice Lorenzoni

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  • A música popular brasileira resgata o interesse pela cultura em crianças de uma escola da periferia de Salvador. Meninas e meninos de cinco e seis anos cursam a educação infantil, mas já sabem de cor canções de Guilherme Arantes, Marisa Monte e Ivan Lins. Conseqüência do projeto da professora Adriana Rodrigues, uma das ganhadoras do prêmio Professores do Brasil.

    Adriana e outros 30 vencedores estão em Brasília para apresentar os trabalhos realizados em escolas de todas as regiões do país. Nesta quarta-feira, 3, eles receberão o prêmio de R$ 5 mil, troféu e certificado expedido pelo Ministério da Educação.

    A professora de Salvador conta que a idéia do projeto Vamos Aprender com MPB surgiu há muito tempo, bem antes de ela lecionar no Centro Municipal de Educação Infantil Vovô Zezinho. “Dei aulas em escola particular por dez anos e percebi que as crianças tinham bastante contato com assuntos culturais. Quando vim para a rede pública, há três anos, vi uma realidade diferente. Nem cantigas de roda elas sabiam”, lembra.

    A partir daí, Adriana começou a pensar em uma maneira de aliar a arte à educação para despertar o interesse das crianças do bairro Arenoso, onde fica a escola. A professora fez uma seleção de músicas e, primeiro, trabalhou a sensibilização dos alunos. Ou seja, tocava a música em sala e ficava atenta às reações. “Achei que não fossem gostar tanto, mas me surpreendi. Todos começavam a dançar, pediam para tocar de novo”, diz.

    Adriana passou, então, a ensinar as letras das músicas, por meio de textos. “Embora a turma fosse anterior à alfabetização, os textinhos ajudavam na aquisição da leitura e da escrita. Hoje, alguns alunos já praticamente conseguem ler sozinhos”, descreve. Além disso, segundo a professora, os estudantes tiveram o vocabulário ampliado.

    Tarde em Itapoã, de Toquinho e Vinícius de Moraes, foi a canção que as crianças mais gostaram, de acordo com Adriana. “Mesmo em outras atividades, nas brincadeiras ou em passeios da escola, eles ficavam cantando a música. Um dia, cantaram no ônibus durante um passeio, e até o motorista se surpreendeu.”

    Não só em leitura e escrita, mas em matemática, natureza e sociedade, a professora usa a música para ensinar. O projeto culminou com uma visita ao Teatro Castro Alves. Lá, os alunos conheceram a orquestra sinfônica. “O mais importante desse projeto é mostrar que na escola pública também podemos fazer um trabalho diferente. Todos podem e devem ter acesso à cultura”, destaca Adriana.

    Prêmio — O prêmio Professores do Brasil, que está na terceira edição, teve 779 experiências inscritas em todas as etapas da educação básica — 205 de educação infantil, 375 das séries iniciais do ensino fundamental, 98 das séries finais e 101 do ensino médio. Foram escolhidos 31 projetos que ajudam a melhorar a qualidade da aprendizagem, contribuem para a permanência do aluno na escola e facilitam a participação da família e a formação ética, artística e cidadã dos alunos.

    São oito ganhadores da educação infantil, dez dos anos iniciais do ensino fundamental, sete dos anos finais e seis do ensino médio. As escolas nas quais são desenvolvidas as experiências também são premiadas. Todas escolherão equipamentos audiovisuais ou multimídia de até R$ 2 mil.

    Saiba mais sobre o prêmio Professores do Brasil no Jornal do Professor.

    Letícia Tancredi

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  • Dois brasileiros tiveram artigo aprovado para publicação na edição de outubro da revista The Canadian Minerologist. O artigo foi escrito por Dwight Rodrigues, pós-doutor em geologia, e Ana Cláudia Mousinho, mestre em geociências, professores do curso técnico em mineração da unidade de Campina Grande do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Paraíba. O trabalho teve a co-autoria de Sandra de Brito Barreto, Marcelo Reis Rodrigues da Silva e Hartmut Beurden, professores do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco.

    A publicação, da Associação de Minerologia do Canadá, é considerada uma das mais importantes do mundo no ramo do conhecimento. O artigo,  Variação Composicional de Minerais do Grupo das Turmalinas na Província Pegmatítica de Borborema, Nordeste do Brasil, contém dados de uma tese de doutorado. “Na tese, fiz um estudo geoquímico de vários minerais. O artigo é um resumo de todas as peculiaridaddes da turmalina na província pegmatítica de Borborema”, disse Rodrigues.

    Segundo o professor, os minerais têm uma composição química variável. A turmalina é muito usada para medir a evolução geoquímica das rochas. Nas rochas mais evoluídas podem ser encontrados minerais economicamente importantes, como o lítio, o mióbio, o tântalo, o berílio e o césio. Além desses, pode-se encontrar a famosa turmalina-paraíba, de cor azul-turquesa, apreciadíssima no comércio internacional.

    A revista, de periodicidade bimestral, publica, em inglês, artigos científicos de todas as partes do mundo. Uma comissão formada por pesquisadores de renome internacional é incumbida de revisar e escolher os que serão publicados.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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