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  • O reitor do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, Paulo Rogério Araújo Guimarães, e o ministro Mercadante (Foto: João Neto/MEC) “Para aumentar a competitividade precisamos capacitar nossos trabalhadores”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao empossar o novo reitor do Instituto Federal do Sudeste de Minas, Paulo Rogério Araújo Guimarães. A cerimônia aconteceu na manhã desta quinta-feira, 16, em Brasília.

    De acordo com Mercadante, os institutos federais participam da capacitação científica e tecnológica e estão diretamente ligados à inovação. “Os institutos estão no coração do desenvolvimento da produtividade”, disse. Segundo o ministro, com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a rede federal de educação deve expandir as matrículas e melhorar a qualidade dos cursos. “Os institutos podem fazer parte dos polos de inovação”, concluiu.

    O Instituto Federal do Sudeste de Minas foi criado integrando o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, a Escola Agrotécnica Federal de Barbacena e o Colégio Técnico Universitário, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O instituto funciona em seis câmpus e ainda receberá mais um, construídos mais um campus e duas unidades de educação até 2014.

    O novo reitor, Paulo Rogério Araújo Guimarães, possui graduação, mestrado e doutorado em engenharia mecânica, além de especialização em organização industrial e engenharias econômica e de segurança do trabalho. Iniciou sua carreira como professor em 1992, e atua como pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Automação e Manufatura. Foi eleito duas vezes Diretor Geral do câmpus Juiz de Fora.

    Diego Rocha
  • Os novos campi inaugurados pelo ministro Aloizio Mercadante atendem três cidades do Distrito Federal (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Três novos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) foram inaugurados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na tarde desta terça-feira, 8. A cerimônia de entrega simultânea das novas sedes foi realizada no campus de São Sebastião, região administrativa do Distrito Federal. Riacho Fundo e Ceilândia são as outras duas regiões administrativas beneficiadas com unidades do IFB.

    Aloizio Mercadante afirmou que uma estrutura como a do instituto tecnológico federal “pode mudar São Sebastião” e, para isso, é preciso abrir o campus para a comunidade. Para ele, o foco em cursos que atendem a demanda de formação dos profissionais e professores da educação básica vai ao encontro de uma necessidade do país.

    “Enquanto não tivermos educação básica de qualidade neste país nós não vamos resolver os problemas da educação nem do desenvolvimento”, disse o ministro. “O Brasil precisa se preparar para uma economia do conhecimento, a comunidade internacional exige cada vez mais ciência e tecnologia adequadas à produção. Nós temos de fazer melhor o que a gente faz, com menor custo, mais eficiência, mais qualidade. Para isso, primeiro é preciso ter uma educação básica de qualidade”, afirmou o ministro.

    As sedes das três unidades, que vinham funcionando em espaços provisórios, ganham capacidade de atendimento de 1200 alunos, cada uma. Ao custo de R$ 14,3 milhões, cada prédio conta com auditório, refeitório, biblioteca, laboratórios de acordo com a especificidade dos cursos oferecidos, além das salas de aula e da parte administrativa de cada sede.

    Entre os cursos oferecidos, estão as licenciaturas em letras-inglês, caso do campus de Riacho Fundo, além de letras-português e tecnologia do secretariado, em São Sebastião. Entre os cursos técnicos, muitos são voltados à área de serviços, mas existem ainda os de curta duração. Em Ceilândia, por exemplo, há formação iniciada e continuada em diversos idiomas.

    Para o reitor do Instituto Federal de Brasília, Wilson Conciani, as novas sedes devem transformar as vidas de quem mora nas comunidades. “Ceilândia é a maior cidade do Distrito Federal, com mais de 600 mil habitantes, e não tinha formação profissional. O Governo Federal se faz presente com educação de qualidade. Mesma coisa aqui em São Sebastião, que recebe o primeiro investimento federal, justamente em educação, que é a marca deste governo. É muito importante para essas comunidades servirem de ponto de transformação”, disse.

    Rúbia Ribeiro Leão, moradora de São Sebastião e estudante do quinto semestre de letras, acredita que o novo prédio deve atrair ainda mais interessados em formação profissional e isso deve repercutir na vida da comunidade a longo prazo. "Eu acredito que a educação é a melhor forma de mudar a sociedade, por isso escolhi ser professora de português e por isso acho que o instituto federal aqui vai ter muito impacto, vai ter mais visibilidade”, acredita.

    Assessoria de Comunicação Social

    Instituto Federal de Brasília ganha mais três campi

    IFB inaugura três unidades no Distrito Federal

     

  • Os estudantes brasileiros ganharão mais uma ferramenta para facilitar a escolha profissional. O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança nesta sexta-feira, dia 24, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, durante inauguração do campus de Itumbiara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.


    O catálogo agrupa os cursos com base nas características científicas e tecnológicas de cada um, de forma a unificar as diversas definições para um mesmo perfil. Em formato e linguagem claros, facilita a busca e a consulta. São 185 denominações de cursos técnicos, 21 deles de oferta exclusiva por parte das Forças Armadas em suas escolas de formação. Conheça o catálogo.


    Consta do documento uma tabela de convergência entre as denominações que relaciona as utilizadas atualmente com as empregadas pelo catálogo, além de uma seção de perguntas frequentes.

    “Nossa ideia é que o catálogo seja um guia de carreiras, imprescindível para a formação dos estudantes, a qualificação de professores e a gestão das instituições”, destaca Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC. Para Eliezer, o catálogo também cumpre função indutora, ao destacar novas ofertas em áreas tecnológicas, culturais, ambientais e produtivas, que permitem formação técnica contextualizada com os arranjos produtivos locais.


    Na elaboração do catálogo, especialistas de todo o país usaram informações contidas no antigo Cadastro Nacional dos Cursos Técnicos, alimentado pelos conselhos estaduais de educação. Após ficar aberto para consulta pública, o documento reduziu as 2,8 mil denominações de cursos para 185.

    Felipe De Angelis

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança na terça-feira, dia 30, às 14h, em Brasília, o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado no período de 23 a 27 de novembro, também na capital federal. Na solenidade de lançamento, com transmissão on-line da TV MEC, serão abertas as inscrições para o fórum e inaugurada a página eletrônica do encontro.

    Com a participação confirmada de instituições de vários países, o fórum pretende reunir mais de cinco mil pessoas, entre especialistas, gestores, estudantes e trabalhadores de todo o mundo. O encontro terá conferências, debates, exposições e atividades culturais. Está prevista, ainda, uma mostra interativa de projetos de educação profissional e tecnológica e uma feira de gastronomia mundial. “É uma troca de experiências que pode determinar o futuro profissional de milhares de pessoas”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Em 24 de novembro, o tema do encontro será educação, trabalho e desenvolvimento sustentável; no dia seguinte, culturas e integração; no dia 26, ética, inclusão e diversidade. O último dia será reservado à elaboração de documento a ser encaminhado ao conselho internacional do fórum.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    * Republicado com acréscimo de informações


  • “Na escola temos a visão de uma coisa. Quando entramos no ensino técnico, que é o que a gente quer para nossa vida, muda totalmente essa visão porque aprofunda muito”, avalia Karina Felix, de 17 anos, estudante do curso de química do ensino técnico da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), em Indaiatuba (SP). Foi lá que o ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta segunda-feira, 20, de uma aula inaugural do Mediotec, ação estratégica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) voltado para o ensino médio. Ele também visitou as instalações das duas unidades da instituição.

    Karina faz o ensino médio concomitante com a formação técnica e já tem planos para quando concluir os estudos, em abril. “Vou fazer cursinho e entrar na faculdade de engenharia química em 2018”, planeja. Para que mais estudantes tenham a mesma oportunidade que Karina, o presidente da República, Michel Temer, e o ministro Mendonça Filho anunciaram em dezembro do ano passado o Mediotec. O objetivo é priorizar a oferta de cursos técnicos em concomitância ao ensino médio regular para alunos matriculados em escolas públicas.

    A intenção é que os estudantes, ainda durante o curso, realizem estágios em empresas com carência de profissionais especializados. Entre outras coisas, a ação prevê 82 mil vagas em cursos de longa duração, com pelo menos 800 horas de aula. Um aumento de quase dez vezes em relação a 2016, que registrou nove mil jovens matriculados nesse tipo de curso.

    O ministro Mendonça Filho participou da aula inaugural do Mediotec e falou da importância da formação profissional (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro avalia que a ação prioriza as oportunidades aos jovens, especialmente das escolas públicas. “É evidente que, quando a gente olha para formação técnica, a gente está olhando para oportunidade de formação profissional e de inserção no mercado de trabalho”, ressalta Mendonça Filho. Ele lembra que no Brasil, apenas 8% das matrículas no ensino médio são aliadas à formação técnica. “O que é muito pouco quando comparado com a Europa, onde esse percentual é de 40% e, em alguns casos, passa de 50%”, disse.

    Experiência – Fábio Mateus Rodrigues, de 17 anos, faz o ensino médio junto com o técnico em mecatrônica. Ele considera que concluir cedo esse tipo de formação, com 16 ou 17 anos, permite que o jovem “saia com uma idade boa para o mercado de trabalho”. Ele já faz planos de conseguir um bom emprego e cursar faculdade de engenharia de automação.

    O colega de curso Henrique Marquioli, de 18 anos, acredita que a experiência profissional dentro do ensino médio ajuda a decidir o futuro profissional. “Além de me de dar visibilidade do meu futuro, o curso me mostrou o que quero fazer daqui para frente e se é exatamente o que quero”, explica o estudante, que terá sua formação técnica apenas dois meses após concluir o ensino médio.

    Fiec – Na Fiec, mais de 4 mil alunos já se matricularam em um dos cursos oferecidos paralelamente ao ensino técnico. Ela foi a primeira escola técnica do município de Indaiatuba a aderir ao Pronatec, em 2012. De acordo com informações da Fundação, cerca de 84% de todos os estudantes que se formaram na instituição conseguiram colocação no mercado de trabalho em uma das 900 indústrias e 6.000 comércios localizados no município.

    Já dentro da ação Mediotec, a Fiec oferece quatro novas turmas nos cursos técnicos concomitantes ao ensino médio em 2017: design de interiores, cozinha, logística e segurança do trabalho. No total, são 160 vagas – sendo 40 para cada curso.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Teatro Guararapes recebeu a cerimônia de abertura do 3º Fórum Mundial de educação profissional e tecnológica (foto: divulgação/FMPT)

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou nesta terça-feira, 27, em Recife, a importância de desfazer mitos sobre a área de educação profissional e tecnológica. “Temos de superar de vez a ideia de que o ensino técnico é coisa mais para os pobres”, disse. Para o ministro, é necessário ampliar a integração com o ensino médio.

    Janine Ribeiro participou, na capital pernambucana, da cerimônia de abertura, da terceira edição do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT). Também esteve presente o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres. O fórum, com mais de 23 mil inscrições, vai até sexta-feira, 29.

    Janine Ribeiro lembrou que, apesar das divergências, todos buscam a melhoria da educação no Brasil. O ministro também citou os avanços do programa Bolsa-Família e reforçou a importância do Plano Nacional de Educação (PNE) e suas 20 metas.

    Promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), com o apoio do MEC, o fórum reúne autoridades em educação profissional e tecnológica do Brasil e do exterior para traçar prioridades e direcionamentos na agenda da área em âmbito mundial.

    A programação do fórum prevê conferências, debates, palestras, observatórios internacionais, feira de economia solidária e mostra de inovação tecnológica e atividades culturais.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Empresários e investidores vão conhecer projetos de institutos federais


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu a visita, na tarde desta quinta-feira, 8, da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Eleitos para um mandato de um ano em fevereiro passado, os representantes do órgão visitaram o Ministério pela primeira vez, trazendo uma pauta de continuidade de projetos que englobam vários setores do ensino federal.

    Na reunião, o presidente do Conif, Roberto Gil Rodrigues Almeida, apresentou ao ministro algumas demandas que o conselho julga essenciais para o andamento de melhorias nas várias unidades das instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica espalhadas pelo Brasil, como o aumento do quadro de professores, a elevação no número de vagas ofertadas e a conclusão de obras nos campi.

    “Mostramos preocupações que temos diante da rede, como a questão de orçamento, vagas para professores e administrativos e consolidação de algumas unidades que ainda estão em construção e precisam de obras, como refeitórios, biblioteca e quadra coberta”, explicou Roberto Gil. Atualmente, segundo ele, as unidades vinculadas ao Conif chegam a quase 650 em todo o Brasil.

    Destacando a importância do encontro, o ministro Mendonça Filho acolheu as demandas apresentadas e reforçou o compromisso da pasta de fortalecer o ensino nas instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica. “É muito importante receber o que foi apresentado pelo conselho e encaminhar às áreas específicas do ministério para que este setor educacional continue se fortalecendo em todas as unidades”, pontuou.

    O ministro Mendonça Filho disse aos novos diretores do Conif que o MEC atuará para continuar fortalecendo a educação profissional e tecnológica (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Roberto Gil também destacou que o órgão está realizando um estudo técnico cujo objetivo é detectar os gargalos que existem nos vários campi. De acordo com o dirigente, o levantamento é basicamente técnico, no qual o órgão poderá, junto à pasta educacional, descobrir as carências em infraestrutura, como salas, quadras poliesportivas, refeitórios, entre outros pontos, e otimizar a aplicação dos recursos financeiros.

    titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Eline Nascimento, reforçou a posição de diálogo do MEC com a rede federal e a atenção às demandas. “Todas estão sendo tratadas no nível técnico com apoio tanto da secretaria, quanto do próprio ministro na resolução. São questões complexas e logicamente envolvem, inclusive, outros ministérios. Toda a plataforma vem também para nos dar números que ajudem a conduzir a política da educação profissional”, completou.

    Também participaram da reunião o secretário executivo adjunto, Felipe Sartori Sigollo, o diretor de desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Romero Portella Raposo Filho, e o vice-presidente do Conif, Sérgio Teixeira Costa, bem como os diretores administrativo, Luiz Simão Staszczak, de relações institucionais, Carla Comerlato Jardim, e financeiro, Uberlando Tiburtino Leite.

    Conif - O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica congrega todas as instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica do Brasil, somando atualmente 644 unidades, reunidas em 38 institutos federais, dois centros federais de educação profissional e tecnológica e o Colégio Pedro II.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Janine Ribeiro assina a carta aberta às nações a favor do ensino técnico (Foto: Carlos Bruno/MEC)Representantes do Brasil, Coreia do Sul, Holanda e Rússia, nas áreas de educação, ciência e tecnologia, discutiram na manhã desta sexta-feira, 14, estratégias para promover a empregabilidade de jovens e a produtividade da indústria por meio de seus sistemas educacionais. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, assinou, com os representantes desses países, uma carta aberta às nações para incluir o ensino técnico na agenda global de educação. O encontro fez parte do programa de conferências da WorldSkills 2015.

    A carta relaciona oito objetivos a cumprir, para que a educação profissional possa ocupar a esteira das políticas e estratégias para o desenvolvimento socioeconômico. As principais propostas são as seguintes: aperfeiçoar a articulação entre governo, setor produtivo, família e mídia para a promoção e valorização da educação profissional; ofertar cursos que integrem teoria e prática, com foco no desenvolvimento cognitivo e das competências profissionais em acordo com as demandas dos meios produtivos; desenvolver e fortalecer programas para atender aos adultos e trabalhadores que já passaram por uma qualificação profissional inicial; incentivar e promover a mobilidade estudantil em intercâmbios profissionais e participação em competições de capacidade técnica.

    Conferência – O painel foi o mais concorrido de toda a programação de conferências e teve na plateia a presença de mais de 20 ministros e vice-ministros de Estado de diversos países, secretários estaduais e reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Janine Ribeiro apresentou aos conferencistas a organização do sistema educacional brasileiro, com um recorte na estrutura da educação profissional. O ministro destacou as possibilidade de acesso dos jovens e trabalhadores por meio da redes de educação profissional públicas e privadas.

    No campo das estratégias brasileiras, o ministro destacou a eficácia e o alcance do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Antes, até 2011, tínhamos várias iniciativas dispersas de qualificação profissional por parte do governo federal, era até difícil mensurar e avaliar”, lembrou. “O Pronatec resolveu esse problema, expandiu as redes físicas de educação profissional e promoveu a interiorização e o aumento de vagas para qualificação profissional. O Pronatec não é apenas um programa para a qualificação profissional, ele tem um forte vetor de inclusão social.”

    De acordo com dados do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec), o Pronatec realizou, entre os anos de 2011 e 2014, mais de 8,1 milhões de matrículas em cursos de formação inicial e continuada e técnicos. Os dados apresentam ainda a capilaridade do programa, que capacitou jovens e trabalhadores em mais de 4300 municípios brasileiros, o que representa um percentual de 77% das cidades brasileiras.

    Ao falar dos novos desafios para o programa, Janine Ribeiro lembrou a projeção do Pronatec para o quadriênio 2015-2018, de ofertar mais 12 milhões de vagas em articulação com o Plano Nacional de Educação (PNE). As metas do PNE incluem triplicar a oferta de cursos técnicos e garantir a oferta de ensino profissional para, no mínimo, 25% dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos.

    Na conferência, o ministro voltou a destacar que a valorização do ensino profissional é fundamental. “O ensino técnico tem a grande vantagem de inserir, de forma rápida e com qualidade, o jovem e o trabalhador no mercado de trabalho. É importante para o crescimento profissional e para o aumento da competividade do parque produtivo.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o texto da carta assinada pelos ministros (em inglês)

    Mais informações sobre o evento na página da WorldSkills – São Paulo, 2015 na internet

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    • Brasil e África fazem debate sobre educação profissional
    • Educação profissional deve deixar de ser vista como opção secundária, alerta ministro
    • Estudantes do Pronatec dominam a delegação brasileira e superam as de outros países
    • Competidores começam a disputa por medalhas e novas oportunidades
    • Ministro destaca educação tecnológica como política central para o desenvolvimento do país
    • Jovens de mais de 60 países estão em São Paulo para a maior competição de profissões técnicas do mundo
    • Olimpíada das profissões reúne em São Paulo equipes de 74 países e 1,2 mil competidores

  • Equipe do Instituto Federal do Paraná no Desafio de Tecnologia e Inovação é composta por estudantes do sexo feminino (foto: Makfferismar Santos/Setec) Os visitantes da arena do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais surpreendem-se com o número de mulheres que participam da competição, que vai até quarta-feira, 1° de junho, em Porto Velho, Rondônia. É cada vez maior o interesse delas pela área, antes território dominado pelos homens. A equipe do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), por exemplo, é formada inteiramente por mulheres. Elas estão entre os quase 200 competidores do evento, organizado pelo Instituto Federal de Rondônia (IFRO), com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    “As meninas, agora, se interessam por temas de alta tecnologia, como a robótica”, diz a estudante Maiara Silva, integrante da equipe Hakuna Matata, do campus de Curitiba do IFPR, com as amigas Júlia Christina e Eleonora Avello. O interesse pela robótica fez as jovens mudarem de curso. Até 2015, Maiara e Júlia eram alunas do curso técnico integrado em contabilidade. Eleonora fazia o de informática. Em 2016, para ficar mais próximas da área, as jovens fizeram a opção pela transferência. Hoje, são alunas do curso técnico integrado em mecânica.

    Dispostas a participar do Desafio, Maiara, Júlia e Eleonora chegaram a promover atividades de arrecadação de recursos para as despesas com passagens, hospedagem e alimentação. “Chegamos a um momento em que os recursos não eram suficientes para financiar a presença de nós três, mesmo tendo apoio do instituto”, diz Maiara. “Conversamos com uma professora de empreendedorismo, que nos sugeriu promover atividades. Assim, realizamos palestras cujo tema era a robótica.”

    De acordo com a estudante, quem ingressava na palestra adquiria um tíquete e concorria ao sorteio de brindes. A meta era arrecadar R$ 2,3 mil. “No fim de uma semana, arrecadamos R$ 2,7 mil”, destaca.

    Olimpíada — Maiara afirma ainda que o objetivo é usar o dinheiro excedente para financiar a participação de equipes do IFPR na disputa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), em outubro, em Recife. “Vamos continuar promovendo atividades para arrecadar recursos e destinar todo o montante para a equipe do IFPR que se classificar para a fase nacional da OBR, independentemente de ser ou não a nossa equipe.”

    Na primeira edição do Desafio de Tecnologia e Inovação, as integrantes da equipe Hakuna Matata vão competir na modalidade Seguidor de Linha, cuja missão é programar um robô para que ele siga um trajeto demarcado em um circuito com obstáculos.

    Financiamento — Orientador da equipe, o professor Marlon Oliveira destaca a importância do investimento para a formação e participação de equipes em competições de educação profissional e tecnológica. A equipe do IFPR, por exemplo, foi financiada com recursos da Chamada Setec–Cnpq N° 17/2014, que destinou R$ 40 milhões em recursos para projetos de pesquisa aplicada, inovação e extensão tecnológica. O financiamento à equipe possibilitou o investimento em compras de equipamentos e o custeio de bolsas, num total de R$ 45 mil.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • O Museu de Anatomia Humana da UnB fica aberto à visitação pública no campus Darcy Ribeiro, em Brasília, de segunda a sexta-feira (foto: fm.unb.br/morfologia/museuvirtualO Museu de Anatomia Humana da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) apresentou parte de seu acervo no estande montado para a exposição da 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada de 13 a 19 de outubro último, em Brasília. Os visitantes puderam acompanhar a evolução da formação do ser humano e visualizar peças anatômicas de órgãos sensoriais.

    De acordo com a professora Viviane Urbini Vomero, estudantes de medicina da universidade, futuros médicos, participam de projetos ligados à comunidade, como visitas a escolas de educação básica e participação em eventos científicos. “Uma vez por semestre, os estudantes desenvolvem atividades em postos de saúde do Paranoá, Itapoã e São Sebastião [regiões administrativas do Distrito Federal] atendidas pela faculdade de medicina”, explica.

    A professora considera a iniciativa importante, tanto para os alunos da universidade, que têm uma inserção maior na realidade, quanto para os estudantes dessas localidades, que mantêm contato maior com a universidade. “Isso serve como estímulo e meta para o futuro”, diz. Formada em fisioterapia, com mestrado e doutorado em biologia celular e estrutural na área de anatomia, Viviane está no magistério há dez anos. “Sempre sonhei em ser professora”, revela.

    Sementes — Outro destaque no estande da UnB foi o Laboratório de Sementes Florestais, com o projeto Semeando o Cerrado: Educar e Monitorar. As alunas Letícia Mendes e Ana Beatriz de Freitas, do curso de engenharia florestal, estagiárias do laboratório, deram explicações sobre árvores típicas do cerrado e mostravam sementes de baru, copaíba, jatobá, mogno, faveira e jacarandá.

    “O laboratório recebe demandas de pessoas que compraram sementes e pedem a análise para saber se são viáveis”, diz Letícia. “Nós acompanhamos os testes de viabilidade, feitos pelos alunos, que envolvem pontos como germinação e envelhecimento acelerado.”

    O Museu de Anatomia Humana da UnB fica aberto à visitação pública no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte de Brasília, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. As visitas podem ser marcadas pelo telefone (61) 3107-1920 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Fátima Schenini

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  • Eline Nascimento afirma ter consciência do desafio que enfrentará no comando da Setec: “A educação profissional tem lugar de destaque na agenda brasileira e influencia diretamente na qualidade e competividade dos processos produtivos” (foto: Isabelle Araújo)A nova titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Eline Neves Braga Nascimento, foi oficialmente apresentada ao corpo técnico e gestor da secretaria na manhã de sexta-feira, 7. Em diálogo com os servidores, Eline falou sobre a missão que terá à frente da pasta.

    “Tenho consciência da importância da Setec e do grande desafio que temos à frente”, disse. “A educação profissional tem lugar de destaque na agenda brasileira e influencia diretamente na qualidade e competividade dos processos produtivos, do parque industrial e da prestação de serviços no Brasil, pois atua diretamente na formação humana para o mundo do trabalho.”

    Eline Nascimento assume a Setec em lugar de Marcos Antônio Viegas Filho. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 4 último. Natural de Pernambuco, a nova titular é formada em psicologia pela Faculdade Franssinete do Recife (Fafire), tem capacitação em gestão de recursos humanos pela Universidade de Berkeley (EUA), especialização em metodologia do ensino superior (UFPE) e mestrado em psicologia social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

    Antes de assumir a Setec, Eline atuou como psicóloga educacional na rede particular de ensino e exerceu o cargo de professora de educação básica, técnica e tecnológica no Colégio de Aplicação da UFPE, entre 1998 e 2005. Na UFPE, coordenou projetos de extensão e pesquisa próprios e realizados em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Após pedir desligamento da UFPE, Eline passou a exercer atividades de consultoria em áreas como educação, gestão empresarial e de pessoas, além de integrar projetos em iniciativas sociais de voluntariado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foto: Ricardo StuckertOs investimentos em educação, ao melhorar a qualidade da mão de obra do Nordeste, farão com que os municípios da região passem a ser mais assediados para a instalação de novas empresas. A previsão foi feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao inaugurar sete campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira, 20.

    Atualmente, o Rio Grande do Norte é o estado do Nordeste com maior número de escolas de educação profissional em funcionamento; são 14 no total, já contando com as unidades inauguradas nesta quinta. As novas escolas vão oferecer mais 8,4 mil vagas em cursos técnicos profissionalizantes, nos municípios de Caicó, Apodi, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Ipanguaçu.

    “Quem estuda no instituto federal sabe que tem educação de qualidade, mas a instituição não pode ser uma ilha de excelência. Tem que servir de exemplo para outras escolas, inclusive da educação básica”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele também destacou que os alunos do instituto do Rio Grande do Norte estão entre os melhores do país no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O reitor da instituição, Belchior Rocha, lembrou que, até 2003, o Rio Grande do Norte tinha apenas cinco unidades, com menos de 5 mil alunos matriculados. “A entrega de nove escolas novas, sete delas hoje, é histórica no nosso estado”, ressaltou.

    Os campi de Apodi, Caicó, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros e Santa Cruz começam a funcionar em setembro. Em cada um, o investimento é superior a R$ 5 milhões. Quando estiver em pleno funcionamento, cada escola atenderá 1,2 mil estudantes.

    A implantação dos campi potiguares faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Com investimentos de R$ 1,1 bilhão, estarão em funcionamento 214 campi de institutos federais até o fim do próximo ano. Desses, 82 já foram entregues. Só este ano, foram inauguradas 13 escolas, além das sete inauguradas nesta quinta-feira.

    Os campi— À exceção de Ipanguaçu, todos começam a funcionar em 8 de setembro e terão, como opção — menos o de Caicó —, a oferta de cursos de licenciatura.

    Ipanguaçu — Já atende 679 estudantes dos cursos técnicos de nível médio em agroecologia e de três modalidades diferentes de informática. A unidade também oferece o curso de licenciatura em química. Já foram contratados, por concurso público, 40 professores e 48 técnicos administrativos.

    Apodi— Receberá, inicialmente, 390 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em biocombustíveis e zootecnia. Também oferecerá licenciatura em química.

    Caicó — Receberá, inicialmente, 400 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em eletrotécnica e informática.

    Macau — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em química e recursos pesqueiros. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em ciências biológicas.

    João Câmara — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em cooperativismo e informática. Oferecerá, também, licenciatura em física.

    Pau dos Ferros — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em alimentos e informática. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em química.

    Santa Cruz — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em informática, refrigeração e climatização. A outra opção é a licenciatura em física. 

    Assessoria de Comunicação Social
  • Em reunião com os representantes das universidades e institutos federais de educação, nesta segunda-feira, 5, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, apresentou o novo programa Jovens Talentos para a Ciência, de incentivo à iniciação científica. A iniciativa é destinada a estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento e tem o objetivo de inserir precocemente os estudantes no meio científico.

    Segundo Jorge Guimarães, o programa foi desenhado após a experiência de sucesso com os estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF). “Depois das visitas que fizemos a instituições de ensino estrangeiras, percebemos o potencial que nossos estudantes têm, o que nos levou a buscar novos mecanismos para explorar esses jovens talentos e adiantar esse contato com a ciência”, explicou Guimarães.

    Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, o programa suprirá uma necessidade brasileira. “Olhando para o cenário da educação, temos uma lacuna no que diz respeito aos talentos que entram no ensino superior. A intenção é fazer um programa precoce, que motive o estudante a investir em seu aprendizado e a desenvolver um padrão de excelência desde o início de sua graduação”, disse Glaucius. “O programa é uma porta aberta para o Ciência sem Fronteiras, e vem mostrar ao estudante que vale a pena estudar e se engajar”, completou.

    Seleção– As primeiras bolsas do Programa Jovens Talentos serão implementadas já no mês de agosto deste ano. Para isso, os estudantes recém-ingressos em universidades federais e institutos federais de educação deverão se inscrever, por meio de formulário eletrônico, a serem oferecidos pelas instituições no período de 13a 23 de março.

    Os alunos serão selecionados por universidade, mediante prova de conhecimentos gerais, aplicada no dia 29 de abrilde 2012. A nota do teste poderá ser utilizada ainda para futuras classificações no CsF. Os aprovados receberão bolsas no valor de R$ 360 pelo período de 12 meses.

    Participação– Os estudantes bolsistas deverão ter um desempenho exemplar e destacado, além da participação em ciclos de palestras, projetos de iniciação científica, contato com laboratórios, seminários etc. “Nossa prioridade é o desempenho acadêmico no curso”, explicou Glaucius.

    Nesta primeira seleção, serão alocadas 6.000 bolsas, distribuídas proporcionalmente ao número de estudantes inscritos em cada instituição, o que totalizará um investimento de cerca de R$ 30 milhões.

    Gisele Novais
  • Sim. Se o edital do concurso público colocar como requisito para a vaga o diploma em curso superior de graduação, o seu diploma será aceito. A única exceção será quando o edital explicitar a necessidade de diploma de graduação em bacharelado ou licenciatura.

  • O Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Tecnep) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec) promovem nas próximas segunda e terça-feira, 25 e 26, uma oficina de formação para a utilização do Gerenciador de Conteúdos Acessível. Essa ferramenta é utilizada na produção de sítios da internet acessíveis a portadores de necessidades educacionais especiais.


    A oficina, a ser realizada no Centro de Formação do MEC, em Brasília, é voltada para os representantes da área de tecnologia de informação das cinco instituições gestoras do Programa Tecnep, ou seja, os Institutos Federais do Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Mato Grosso, além do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Essas instituições passarão a adotar o gerenciador.


    O gerenciador foi construído pelo núcleo de acessibilidade do campus Bento Gonçalves do Instituto Federal Rio Grande do Sul. O criador do programa, Carlos Tristacci, é bolsista do campus Bento Gonçalves. O estudante explica que a ferramenta foi desenvolvida juntamente com um modelo de página de internet. Nele o internauta, independentemente de sua deficiência, poderá encontrar diversos recursos de acessibilidade.


    O gerenciador é uma ferramenta para que usuários, mesmo desprovidos de conhecimento técnico, possam facilmente cadastrar conteúdos em um sítio, de acordo com diretrizes de acessibilidade.


    Tristacci explica que a vantagem desse gerenciador em relação a outros já conhecidos é que ele é mais simples e possibilita ao usuário o cadastro de conteúdos. “O usuário que cadastra o conteúdo ou o administrador do sistema são guiados por passos. Assim só podem avançar depois de utilizar o passo anterior”, conta. Dessa forma, o usuário pode focar em uma funcionalidade de cada vez.


    O gerenciador possui várias funcionalidades que atendem sítios de pequeno e médio porte. Atualmente, estão sendo desenvolvidos novas funcionalidades para que possam ser atendidos sítios de grande porte e portais.


    O projeto do gerenciador teve início em fevereiro deste ano e sua primeira versão estava disponível no final de abril. A usabilidade do gerenciador foi testada por vários usuários. Todos o consideraram uma ferramenta fácil de ser usada. 

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Olimpíada do Conhecimento 2014 foi encerrada no domingo, 7, com uma cerimônia de premiação, na Arena Vivo, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, quando foram entregues 180 medalhas de ouro, prata e bronze em 58 ocupações para jovens profissionais de todo o Brasil. A pontuação máxima dos competidores é 600 pontos. Todos os participantes que superaram a marca dos 500 pontos receberam certificado de excelência.

    Houve, ainda, destaque para os maiores pontuadores de cada estado, além do troféu Estrela Prisioneira para o competidor que atingiu a maior pontuação na competição. Entre os estados, o líder de medalhas foi Minas Gerais, com o total de 46, seguido por São Paulo, com 36, e Santa Catarina, com 18.

    WorldSkills– Os 58 primeiros lugares de cada modalidade vão disputar vaga para participar da competição mundial de educação profissional WorldSkills, a ser realizada em São Paulo, em agosto de 2015. Para garantir uma vaga, os primeiros colocados da Olimpíada do Conhecimento terão de passar por provas e atingir o índice técnico exigido em sua modalidade.

    Pela primeira vez a WorldSkills será realizada em um país da América Latina. No mundial, 1.200 competidores de 60 países vão disputar medalhas em 49 ocupações do setor industrial e de serviços.

    Agropecuária– Os competidores das ocupações de irrigação, inseminação artificial e agrimensura, estreantes na disputa, conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, já que a área de engenharias agrícola e pecuária contou apenas com a participação de estudantes dos institutos federais de tecnologia. “A área de agropecuária nunca participou de uma Olimpíada do Conhecimento antes. Essa abertura é a prova de que a nossa área vem sendo cada vez mais valorizada. O país tem crescido e, para crescer mais, precisará de bons profissionais na agricultura e na pecuária”, disse Paulo Henrique Fernandes Ferreira, do Instituto Federal Sul de Minas, que ficou em primeiro lugar na ocupação de inseminação artificial.

    Segundo ele, a medalha de ouro foi um reconhecimento ao seu trabalho no campo desde menino. “Sempre estive ligado à pecuária. Desde criança trabalho com gado e me esforcei ao máximo nessa competição. Estou confiante que a premiação vai expandir minhas possibilidades de trabalho”, concluiu Paulo Henrique.

    Fabrício Brinati Nogueira, do Instituto Federal do Rio de Janeiro, que ficou empatado com Paulo Henrique e também conquistou medalha de ouro na ocupação de inseminação artificial, ressaltou que tudo o que aprendeu ao longo do curso o ajudou a ganhar a premiação. “O Instituto me apoiou e meus planos para o futuro são seguir na área. Esperamos que as premiações conseguidas por nós levem o nome do Instituto para todo o Brasil”, observou Fabrício.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Além dos telhados verdes, o IFB adota várias estratégias ecológicas (Foto: Arquivo/IFB)O Instituto Federal de Brasília (IFB), criado há oito anos, implantou os chamados telhados verdes em seu campus do Plano Piloto (área tombada da capital federal). Os prédios são cobertos com módulos de concreto leve, preparados para receber plantas resistentes à seca e para reter a água da chuva. É uma das medidas adotadas nos 10 campi do instituto, construídos como modelo de sustentabilidade.

    Os telhados verdes permitem uma economia no consumo de água correspondente a dois meses de irrigação na área externa, segundo cálculos da diretoria de engenharia da escola. E a quantidade retida pode ser usada na limpeza em geral, em descargas sanitárias e no cultivo de jardins.

    A iniciativa tem um efeito cascata ainda mais benéfico, contribuindo para um clima mais agradável, menos quente, já que o telhado verde funciona como um isolante térmico. O uso do ar condicionado acaba sendo menor e o dispêndio de energia elétrica também.

    A coleta da água da chuva não ocorre somente nos blocos com telhado verde. O sistema está presente nos 10 campi e há, ainda, outras medidas ecológicas, como o tratamento de esgoto, iluminação por energia solar e estacionamentos com revestimento especial contra acúmulo de poças.

    “Enfim, são atitudes que beneficiam não só o IFB, mas igualmente as comunidades próximas”, declarou o reitor Wilson Conciani. “Estamos dando a nossa contribuição a uma cidade que nasceu com essa característica de ser sustentável, aumentando a área verde e diminuindo a poluição, com a troca de carbono.” O reitor arrisca que a economia de energia nos campi gira em torno de 12%, embora não existam parâmetros para o cálculo, já que sempre funcionaram dessa forma.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Campina Grande (PB) – Ao destacar os investimentos do seu governo em todas as etapas e modalidades da educação brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os países desenvolvidos, especialmente após a segunda guerra mundial, investiram em educação, enquanto o Brasil “não fez o dever de casa”. O presidente fez o comentário durante a inauguração da unidade de Campina Grande do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. “Se todo o mundo diz que a prioridade é educação, porque os governos anteriores não fizeram o investimento necessário?” – questionou o presidente.

    Foto: Ricardo StuckertLula disse ainda que o esforço de todos os setores do governo, e na área de educação não é diferente, vai além da ampliação dos investimentos e tem o intuito de equiparar as oportunidades entre as regiões do país, bem como entre interior e capital. “O Norte e o Nordeste precisam das mesmas oportunidades do Sul e do Sudeste”, afirmou. “A grande maioria das universidades brasileiras fica nas capitais. Nós já colocamos 104 extensões universitárias no interior do país, para que o jovem tenha oportunidades na sua cidade e na sua região.”

    O presidente destacou que as novas unidades dos institutos e das universidades federais levam em conta os arranjos produtivos locais, com mais cursos e vagas, pensando a realidade local e regional. Sobre o programa Pro-Infância, que tem como objetivo a construção de creches e pré-escolas, disse que a intenção é que nenhuma mãe deixe de trabalhar por não ter local onde deixar os filhos.

    Ao finalizar o discurso, o presidente disse que espera que o sucessor faça mais do que ele em todas as áreas de governo. “Se fizemos 214 unidades dos institutos federais, que o próximo presidente faça 300. Se fizemos 10 novas universidades, que o próximo presidente faça 20”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A conquista foi possível graças a uma parceria firmada entre o Instituto Federal de Santa Catarina, onde os jovens são graduados, e o Instituto Superior de Engenharia do Porto (Arte: ACS/MEC)
    Estudantes graduados em engenharia elétrica no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) obtiveram dupla titulação ao apresentar seus projetos de conclusão de curso no Instituto Politécnico do Porto, em Portugal, após cumprir as exigências do edital. A conquista foi possível graças a uma parceria firmada entre o IFSC e o Instituto Superior de Engenharia do Porto, ao qual o Instituto Politécnico é vinculado.

    Allon Soares e Rodrigo Joench, que obtiveram o título europeu ao lado de outros dois colegas do IFSC, falam da experiência com grande entusiasmo. Allon a considera como algo importante não só para a sua vida pessoal, como também um passo fundamental dado pelo instituto. “Certamente, uma experiência no exterior dessa magnitude que o programa de dupla titulação proporciona é muito importante para o desenvolvimento acadêmico, profissional e também social dos estudantes”, afirma. Ele conta que um dos seus maiores objetivos é retribuir à sociedade o investimento que foi designado a sua formação.

    Além dessa oportunidade, o jovem lembra o estágio que realizou há três anos na Finlândia. Essa chance também foi possível graças ao vinculo de estudo que ele teve com o instituto catarinense. “O IFSC, como um todo, investe pesado na parte de ensino, pesquisa e extensão, com muita qualidade”, observa. Allon também é muito grato às oportunidades dadas pela instituição. “Os próximos passos serão muito importantes na minha vida e a instituição me proporcionou as oportunidades necessárias”, finaliza.

    Outro estudante selecionado pelo edital foi Rodrigo Joench. O jovem retornou de Portugal em 10 de fevereiro entusiasmado com tudo que viveu. “Acho que é uma oportunidade única de conhecer diferentes metodologias de ensino e novas culturas. Uma grande responsabilidade de trazer os conhecimentos obtidos lá na Europa para aplicar da forma mais adequada aqui no Brasil”, diz ele.

    Para finalizar, Rodrigo também lembra que se sente orgulhoso por poder levar o nome do Brasil, assim como o do instituto, para outros países. 

     “Fico orgulhoso com a oportunidade e satisfeito com o trabalho feito pelo instituto. Ele está sempre tentando fazer o melhor trabalho possível para que outros países vejam que no Brasil há alunos de extrema qualidade.” O garoto também disse que torce para que outras pessoas possam ter a mesma experiência que ele teve.

    Programa – O programa de dupla titulação para os alunos do curso de engenharia elétrica do Instituto Federal de Santa Catarina segue em andamento. Além desse grupo que embarcou para Portugal neste mês, outros três alunos estão no Porto desde setembro de 2018. Para este ano, o objetivo da instituição é ampliar o programa também para outros cursos.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Estudantes formados pelo instituto federal do Amazonas são aproveitados nas áreas de mecânica, química, manutenção, automação e informática do polo industrial de Manaus (Foto: Divulgação/Setec)O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas e a empresa Moto Honda trabalham juntos, desde a década de 90, na formação de profissionais das áreas de produção, informática e segurança do trabalho. O oferecimento de cursos técnicos é uma forma de atender a demanda das empresas instaladas no polo industrial de Manaus.


    Os estudantes formados pelo instituto são aproveitados nas áreas de mecânica, química, manutenção, automação e informática. A fábrica, que produziu 1,3 milhão de motos em 2007, faz a seleção anualmente. “A cooperação é resultado da grande demanda da empresa por técnicos dos cursos de mecânica, eletrotécnica, química e segurança do trabalho oferecidos pela nossa escola”, explica a coordenadora de cursos de qualificação profissional do instituto, Maria Nilda Lima de Oliveira.


    Segundo ela, a principal atividade da parceria é a realização de estágio profissional nas instalações da empresa.


    A chefe de treinamento da área de recursos humanos da Moto Honda, Maria das Graças Gonçalves, destaca que 90% dos estagiários do instituto são absorvidos pela empresa. “O instituto é uma fonte que buscamos para suprir a carência de técnicos”, salienta.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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