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  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) é responsável por formular, planejar, coordenar, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), desenvolvidas em regime de colaboração com os sistemas de ensino e os agentes sociais parceiros. Entre as suas atribuições, deve promover o fomento à inovação, à expansão e à melhoria da qualidade da educação profissional e tecnológica, especialmente quanto à integração com o ensino médio, à oferta em tempo integral e na modalidade a distância, à certificação profissional de trabalhadores e ao diálogo com os setores produtivos e sociais. Também deve estimular pesquisas e estudos voltados ao desenvolvimento da educação profissional e tecnológica, bem como ampliar a sua atratividade e o seu reconhecimento social junto aos jovens, aos trabalhadores e à sociedade em geral. Nesse sentido, ações de internacionalização devem ser implementadas na rede federal para estimular parcerias com instituições científicas e educacionais. Além de coordenar nacionalmente a política de EPT, a Setec responde pela manutenção, supervisão e fortalecimento das instituições que compõem a Rede Profissional, Científica e Tecnológica.

  • Um total de 35 professores, representantes de 25 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, teve as propostas aprovadas em chamada pública para capacitação em universidades de ciências aplicadas na Finlândia. A relação dos selecionados foi divulgada na quinta-feira, 4.

    A iniciativa integra o programa Professores para o Futuro da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    A professora Kelly de Oliveira Santos, da área de química do campus de Ceilândia do Instituto Federal de Brasília, está na relação dos selecionados. Ela afirma que a motivação para apresentar a proposta surgiu do apoio institucional e da vontade de compreender melhor a missão como professora da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Com o título Nanotecnologia – da Universidade para a Sala de Aula, o projeto da professora pretende criar elementos pedagógicos para aperfeiçoar o ensino de química em cursos do ensino médio integrado e técnico subsequente. “Tenho formação acadêmica e me confrontei com um ambiente novo no instituto federal”, disse. “Nesse tempo que passarei na Finlândia espero aperfeiçoar a atuação docente.”

    De acordo com Kelly, a proposta consiste em criar uma forma, por meio da nanotecnologia, de reproduzir experimentos químicos no contexto didático, em sala de aula. “Trata-se de uma proposta para o ensino de química, mas que pode ser multidisciplinar e aproveitada em áreas como física e biologia”, destaca.

    Modelo— Os professores selecionados passarão por um período de cinco meses de capacitação profissional nas universidades finlandesas de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Com duração máxima de 12 meses para execução, os projetos estão voltados para o desenvolvimento local em ações de pesquisa aplicada a partir do modelo finlandês de educação profissional. Após o período na Finlândia, os docentes retomarão o projeto no Brasil.

    O financiamento das propostas selecionadas ocorrerá com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior — uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. As propostas aprovadas receberão também recursos de 9,6 mil euros [R$ 30,6 mil em cotação de sexta-feira, 5] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    A relação dos professores selecionados está disponível na página do CNPq na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Foram selecionados 82 artigos para a quinta edição dos Cadernos Temáticos. A obra, que será distribuída para todo o país, divulga experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.


    Os artigos foram selecionados entre mais de 300 enviados. Avaliados pelo Conselho Editorial dos Cadernos Temáticos, eles foram escolhidos tendo como base clareza, pertinência, concisão e metodologia. Nessa edição, entraram artigos de todas as regiões. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia que mais tiveram textos selecionados foram os de Pernambuco e do Ceará, com cinco artigos cada um.


    Os Cadernos Temáticos são divididos em cinco volumes – agricultura e recursos naturais; comunicação e cultura; comunidade; desenvolvimento e sustentabilidade; e indústria e comércio. Cada volume apresenta, em reportagens, artigos científicos e práticas pedagógicas, as experiências vivenciadas nas escolas.


    A publicação, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), tem como objetivo estimular na prática docente a discussão de temas relevantes, que permitam a adoção de novas metodologias de ensino.


    Conheça as obras e os autores selecionados.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Veículo aéreo não tripulado, fungos e bactérias utilizados para controle biológico de insetos, protótipos de robótica, projetos tecnológicos como eletrocardiógrafo bluetooth, morfoblocos, estufa inteligente. Esses são alguns dos trabalhos desenvolvidos por professores e alunos bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia que serão apresentados no estande do Ministério da Educação na 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017 (SNCT).

    O evento, que começa na segunda-feira, 23, e vai até 29, domingo, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade em Brasília, tem como objetivo aproximar a ciência e tecnologia da população, promovendo oficinas, palestras, exposição, jogos que congregam centenas de instituições, a fim de realizar atividades de divulgação científica em todo o país.

    Coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), esta edição do SNCT tem como tema A Matemática está em tudo. No estande do MEC, além dos projetos inovadores dos institutos federais, trabalhos de alunos e professores de universidades federais e de escolas públicas de educação básica serão apresentados. A programação conta ainda com oficinas de cerveja artesanal, brigadeiros gourmet, cupcake com casca de banana, matemática todo dia, origami, além de palestras e debates.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

  • O MEC estará presente à Semana com um estande de mais de 700m², para exposição de projetos desenvolvidos por bolsistas (Foto: Setec/Divulgação)Com o tema Luz, Ciência e Vida, terá início nesta segunda-feira, 19, a 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), evento organizado em parceria pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e realizado simultaneamente em todo o território nacional. Em Brasília, a SNCT ocorrerá no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A abertura oficial ocorrerá na terça-feira, 20, às 15h. O evento, gratuito e aberto à visitação pública, tem como foco promover a aproximação da ciência e da tecnologia com a população. A programação seguirá até o domingo, 26. 

    O MEC estará presente ao evento com um estande de mais de 700m². No espaço estarão expostos projetos de pesquisa aplicada financiados com recursos públicos e que são desenvolvidos por pesquisadores e bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Inovação –O estande também abrigará uma competição de robótica e duas oficinas de inovação – MedHacker e Colmeia. De forma geral, as oficinas contarão com a participação de estudantes dos institutos federais das áreas de informática, engenharias, construção civil e gestão pública. Divididos em equipes, eles terão a tarefa de desenvolver soluções práticas para demandas da sociedade, por meio do trabalho colaborativo.

    Em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB), o estande do MEC vai oferecer aos visitantes a participação em oficinas gastronômicas e de processamento de alimentos. Durante toda a semana, 17 oficinas serão realizadas, oportunidade para acompanhar as dicas de professores sobre o processo de preparo de alimentos e bebidas.

    Dentre as oficinas abertas ao público estão: produção de cerveja com ingredientes do cerrado; cozinha internacional; confeitaria – bombons e trabalhos com chocolate; cozinha internacional do sudeste asiático – thai curry de frango com arroz jasmim; alimentação funcional sem glúten; gastronomia do cerrado; vinho artesanal; oficina de linguiça artesanal; oficina de minimamente processados; oficina de verrine; oficina de fabricação de paletas funcionais.

    Números da SNCT – Já foram cadastrados no site da SNCT mais de 1.770 instituições de ensino e pesquisa, estados, municípios, escolas e empresas. No ano passado, 923 instituições participaram do evento. Para este ano está previsto a realização de mais de 18 mil atividades, em quase 500 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • Mais de 400 pessoas, entre professores, gestores e estudantes de instituições públicas e particulares, reuniram-se em Brasília nesta terça-feira, 1º de junho, durante o I Seminário Internacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Ao todo, foram quatro mesas com representantes do governo e de instituições ligadas à educação tecnológica, que debateram questões relacionadas à realidade do mercado e à formação dos profissionais graduados em cursos superiores de tecnologia.

    Com o tema O Tecnólogo e o Mundo do Trabalho, a primeira mesa discutiu vantagens do curso superior de tecnologia, como a flexibilidade para adaptação aos mercados regionais e aplicabilidade do conhecimento. “O tecnólogo é um profissional preparado para o modo de produção do século 21”, afirmou o representante da Associação Nacional dos Tecnólogos, Jorge Guaracy Ribeiro.

    Valorização– A criação de novos ambientes de ensino para facilitar a aprendizagem foi uma questão levantada pela mesa seguinte, Tecnologias Educacionais e as Graduações Tecnológicas. Os debatedores lembraram o quanto a tecnologia está presente nos dias atuais. “Os institutos perceberam esta realidade e capacitam os professores para que eles possam trabalhar com as novas tecnologias que, muitas vezes, já são conhecidas pelos alunos”, disse a presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Aparecida Sielski Santos.

    Outra questão defendida pela mesa foi a da valorização do curso de tecnólogo. “Os próprios tecnólogos têm a sensação errada de que estão fazendo um curso menor. São cursos superiores como qualquer outro. Não há nenhuma restrição. Não é porque alguém fez bacharelado ou licenciatura que estará melhor colocado”, explicou o presidente da Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES), Fernando Lemes Prado.

    Mundo - No período da tarde, as discussões começaram com a exposição de experiências internacionais (Canadá e América Latina) na prática do ensino tecnológico. O representante do Centro Interamericano para o Desenvolvimento e Formação Profissional (OIT-Cintefor), Fernando Vargas, disse que a oferta de formação tecnológica já tem raízes na região. “Esta é uma preocupação de todos os ministérios da Educação da América Latina. O grande problema é que a oferta de vagas ainda é menor que a procura.”

    Assessoria de imprensa da Setec

  • Com o objetivo de apresentar e compartilhar os instrumentos de gestão utilizados na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, foi realizado, entre 14 e 16 de janeiro, um encontro de acolhimento e ambientação para os novos gestores da secretaria.

    Entre os assuntos abordados estavam a nova estrutura organizacional e as competências do MEC, previstas no Decreto nº 9.465, de 2 de janeiro de 2019, as articulações da secretaria com as autarquias e órgãos da administração indireta, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Educação (CNE), entre outros; a gestão orçamentária, por meio do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei de Orçamento Anual (LOA); as transferências constitucionais, legais e voluntárias da União, como também a apresentação do Sistema Eletrônico de Informações (Sei), do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do MEC e do Sistema de Gestão de Atividades da Setec (Gestão Setec) e suas funcionalidades.

    Segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Alexandro Ferreira de Souza, o evento foi uma ocasião importante “não só pela apresentação de informações para a gestão da educação profissional e tecnológica, como também para conhecer a equipe técnica da secretaria. As informações na Setec são organizadas e muito bem estruturadas, e isso contribui muito para quem está chegando”.

    Participaram também do encontro os diretores de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (DDR), Rodrigo Alves da Silva, e de Políticas e Regulação de Educação Profissional e Tecnológica (DPR), Jeovany Machado dos Anjos, coordenadores gerais, assessores e técnicos da Setec.

     

    Conheça o Decreto nº 9.465, que alterou a estrutura da Setec

    Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) 

     

  • Criados há apenas dois meses, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia introduziram um novo modelo de educação profissional no país. As mudanças, entretanto, trouxeram dúvidas como, por exemplo, a nova missão das instituições e como funciona a interação dos institutos com o mercado nos estados. Essas e outras questões serão esclarecidas por especialistas a partir desta terça-feira, 10, quando começa uma série de simpósios sobre os institutos federais.

     

    As palestras serão transmitidas, via internet, para todo o país pela TV MEC, do Ministério da Educação. Os interessados poderão assistir às apresentações dos palestrantes no Portal do MEC. Desenvolvimento local e territorialidade, ciência e tecnologia são alguns dos temas debatidos no evento. As palestras ocorrem até o dia 12 e, numa segunda fase, nos dias 17,18 e 19. Os convidados iniciam suas apresentações às 9h e vão até as 18h.

     

    Os institutos federais transmitirão os encontros por telão em suas unidades. Atualmente, a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica conta com 215 escolas em funcionamento. Todas assistirão aos simpósios e poderão interagir com os palestrantes por meio do e-mail  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

     

    Institutos – Criados a partir da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica – formada pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas vinculadas a universidades – os institutos nascem com 168 campi e chegarão a 2010 com 314. No mesmo período, as vagas serão ampliadas de 215 mil para 500 mil.

     

    Os institutos terão forte inserção na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estender os benefícios à comunidade. “Estamos oferecendo ao país um novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica, aproveitando o potencial da rede existente. Os institutos responderão de forma mais ágil e eficaz às demandas crescentes por formação de recursos humanos, difusão de conhecimentos científicos e suporte aos arranjos produtivos locais”, diz Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia trabalhos desenvolvidos por professores e alunos bolsistas dos institutos federais de todo o país (Foto: Divulgação)  O estande da Ministério da Educação na 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) conta com a exposição de projetos tecnológicos produzidos por professores e alunos bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Grande parte dos trabalhos apresentados são resultado da Chamada Pública 94/2013, realizada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, 12 trabalhos oriundos dos institutos federais de Goiás, Goiano, do Mato Grosso do Sul e do Piauí estão expostos.

    Os estudantes estão expondo protótipos de robótica, realidade virtual, jogos e controladores lógicos programáveis. Do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, os alunos trouxeram robôs produzidos pelo Group of Robotics and educational (Great).

    Do Instituto Federal do Piauí, o aluno Felipe Resende Gomes apresentou um óculos de realidade virtual. “Esse é um dos protótipos que desenvolvemos no Laboratory of Intelligent Robotics, Automation and Systems (Labiras), e serve para acompanhar projetos arquitetônicos”, finalizou. Também apresentaram o jogo Crowl Brawl.

    Os dois institutos federais do estado de Goiás também se fazem presentes na SNCT. Estudantes de engenharia elétrica do Instituto Federal de Goiás apresentam sete trabalhos diferentes de automação, controle, ambiente virtual de aprendizagem. Já os discentes do Instituto Federal Goiano apresentam protótipo de identificação de cédulas de dinheiro para cegos e um microscópio caseiro utilizando celular.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Assista

     Escute

  • A Universidade de Ciências Aplicadas Hamk, da Finlândia, vai adotar projeto de podcast do professor brasileiro Damione Damito Sanches, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). O projeto, Podcast Papo de Professor, será usado em programas de capacitação da instituição europeia.

    No podcast, Damione discute com professores e pesquisadores temas relacionados à educação profissional. Para ele, a vantagem dessa mídia é a flexibilidade e o alcance. Em pouco mais de nove meses no ar, são 22 programas produzidos, metade deles na Finlândia, quando o professor participava de capacitação do programa Professores para o Futuro, em 2015.  Além de oferecer o conteúdo de forma gratuita, o Papo de Professor será usado como material didático em novas turmas do programa, na Hamk.

    “O alcance geográfico não tem limites, uma vez que o conteúdo está na internet, e o custo de produção é muito baixo”, diz o professor. Ao assinar o podcast, o usuário recebe informações sobre cada programa disponível. “O próprio usuário seleciona o tema de seu interesse e define horário e local de acesso ao conteúdo”, afirma. “O acesso é possível no deslocamento para o trabalho ou em uma viagem, por exemplo; é muito prático e dinâmico.”

    O projeto surgiu durante aula sobre novas mídias na educação eletrônica e educação a distância. “A proposta era criar uma ferramenta para contribuir no processo de formação continuada do docente” diz Damione. “Então, veio a ideia do podcast, uma mídia da qual eu já era usuário e que tem grande potencial de uso na educação.”

    Para o coordenador do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Paulo Henrique de Azevedo Leão, o projeto de Damione é um exemplo de ação de inovação interna. “Estamos colhendo bons frutos no programa de capacitação em parceria com os finlandeses”, afirma. “Nossos professores estão aprendendo a cultura da inovação externa, quando desenvolvem alguma tecnologia para o setor produtivo, e a interna, como é o exemplo do trabalho do professor Damione, uma ação com aplicação em sua instituição.”

    Tais iniciativas, segundo o coordenador, têm reflexos diretamente na ampliação da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

    Programa — Realizado pela Setec, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Professores para o Futuro promove capacitação de docentes dos institutos federais, nas universidades de ciências aplicadas da Finlândia, em atividades de pesquisa aplicada, inovação pedagógica e educação profissional. Já participaram da capacitação, em duas turmas, 62 professores, em 2014 e 2015. O resultado do processo de seleção para a terceira turma deve ser divulgado no dia 24 próximo. Os novos selecionados devem iniciar as atividades em março.

    O podcast Papo de Professor está disponível na internet para assinatura.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • 18/03/2009 - Caracas, na Venezuela, será a sede da 2ª Jornada Científica de Educação Profissional e Tecnológica do Mercosul, que será realizada de 18 a 21 de março. O evento divulga a produção científica de instituições envolvidas com educação profissional e tecnológica, estimula o intercâmbio entre pesquisadores e consolida cooperações.

    O Ministério da Educação estará representado nas conferências e mesas pelo coordenador de certificação e legislação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Moisés Domingos Sobrinho, e pela coordenadora de políticas de educação profissional e tecnológica, Caetana Juracy Rezende. Também integram a delegação, professores e alunos de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que tiveram seus projetos selecionados.

    O aluno Domiciano Correa Marques da Silva, do instituto federal de Goiás, campus Jataí, apresentará uma proposta para o ensino de física nas salas de aula. Já Luana Rocha Fleming, do instituto federal do Rio de Janeiro, mostrará projeto sobre coliformes isolados de alimentos: produção de substâncias antimicrobianas e resistências a antibióticos.

    Outro projeto será o de Guilherme Musse Moreira, do instituto federal do sudeste de Minas, campus Rio Pomba, que observou o impacto de adubos verdes sobre o manejo de ervas e nutrição nitrogenada de cafeeiros. Everton Edrey Liberal Lopes, do instituto federal de Pernambuco, campus Vitória de Santo Antão, mostrará projeto sobre agricultura familiar.

    A iniciativa de promover jornadas científicas de educação profissional no Mercosul partiu do Brasil. O país sediou a primeira delas, em 2006, em Belo Horizonte.

    Ana Júlia de Souza
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