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  • Cerca de 50 professores dos institutos federais Fluminense (IFF) e do Ceará (IFCE) foram capacitados, nas últimas semanas, em energia fotovoltaica e eficiência energética em edificações, e cursos semelhantes serão ministrados no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), campus Betim, em outubro. A ação é parte do Programa EnergIF, fruto de uma cooperação entre Brasil e Alemanha com o objetivo de levar o conhecimento sobre o assunto para as salas de aula, tanto para estudantes como para outros professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    A parceria trabalha para criar na Rede Federal uma cultura de eficiência energética, popularizando o uso de energias renováveis por meio da formação de multiplicadores. É realizada entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação com a agência alemã para o desenvolvimento sustentável Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).

    De acordo com o assessor especial do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Setec, Robson Caldas, a parceria com a agência alemã surgiu a partir de acordo para a redução dos gases que causam efeito estufa e ampliação da matriz energética brasileira. Tem o foco de ampliar o número de cursos em energias renováveis e eficiência energética.

    “São trabalhados desde o mapeamento das ocupações prioritárias dos setores produtivos nessas áreas até a elaboração de formações específicas que atendam essas ocupações e a capacitação dos professores que atuarão nos cursos que estão em elaboração e, também, como multiplicadores para que possam atuar nesses futuros cursos”, explica Caldas.

    A parceria envolve mais de 20 instituições da Rede Federal nas áreas de energia solar fotovoltaica, eficiência energética em edificações e na indústria, energia eólica e aproveitamento energético de biogás, a partir de estações de tratamento de esgoto. Do início do projeto, em 2016, até o final deste ano, 129 professores devem passar pelas capacitações.

    Início – A cooperação entre Brasil e Alemanha, com o Projeto Sistemas de Energias do Futuro, do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a GIZ teve início em 2015. Devido à crescente necessidade por profissionais qualificados, o projeto tem uma linha de atuação que promove a educação profissional e tecnológica em energias renováveis e eficiência energética, haja vista o grande potencial do Brasil no desenvolvimento dos setores produtivos nessas áreas e a necessidade de ampliação de formação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Brasil e Espanha estão juntos para a criação de um centro de referência em navegação no município paraibano de Cabedelo. A ajuda para constituição do centro vem diretamente de Vigo, cidade costeira do noroeste da Espanha. Lá, funciona um dos portos espanhóis mais ativos dedicado principalmente às conservas de atum e sardinha.

    O Instituto Politécnico de Vigo e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba atuarão na construção do centro. O Brasil, por intermédio do Ministério da Educação, entra com a infra-estrutura e a Espanha será responsável pela aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia, além de auxiliar também na elaboração do projeto político-pedagógico, do material didático e na formação de professores. 

    “Em breve teremos especialistas espanhóis em Cabedelo para detalhar a missão. Estaremos juntos em todo o desenvolvimento do centro de navegação”, afirmou Pedro Flores Urbano, coordenador-geral de cooperação da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. O especialista esteve reunido com o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, nesta sexta-feira, 13.

    A intenção é que o centro de referência em navegação esteja funcionando até o final de 2010. A escola, que fará parte do instituto federal da Paraíba, oferecerá cursos de capacitação a navegadores, pesquisas de novos projetos de navios, plataformas, portos, além de treinamentos, atualização e capacitação dos profissionais aquaviários em todas as áreas de atuação: rios, lagos, águas interiores, portos, praticagem, cabotagem, longo curso e pesca. O modelo é o do Instituto Politécnico de Vigo, que oferece todas essas habilitações.

    O investimento total no desenvolvimento do centro de navegação ainda não está definido, já que depende da missão espanhola. Entretanto, o governo espanhol já reservou recursos da ordem de R$ 6 milhões para o projeto. O MEC deve entrar com outros R$ 5 milhões para a construção do prédio. A infra-estrutura do centro será composta por planetário, auditório, área de combate ao incêndio a bordo e uma sala de simulação, que será um dos destaques do projeto, sendo decisivo na preparação e capacitação do curso de navegação por simular diversos ambientes e condições meteorológicas.

    Tanto para a Espanha quanto para o Brasil, a intenção é que o centro de navegação seja uma referência para a América Latina. “O centro será utilizado, em um segundo momento, para formar também profissionais de outros países como a África, com quem mantemos um projeto de cooperação”, explicou Eliezer Pacheco.

    Histórico – O instituto federal da Paraíba venceu a concorrência para a construção do centro de referência em navegação no Nordeste, no município de Cabedelo. O centro será instalado na Praia de Camboinha. Participaram da concorrência outras dez instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. A construção do centro é considerada estratégica para a geração de emprego e renda no estado.

    Ana Guimarães
  • Os governos do Brasil e do México firmaram acordo para a realização de dois projetos de cooperação técnica na área de educação profissional e tecnológica. Representantes dos dois países definiram as bases do acordo na última semana na capital mexicana.


    O projeto prevê que professores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia repassarão aos mexicanos as suas experiências na estruturação de cursos de telecomunicações, energias renováveis e aeronáutica. Em contrapartida, os mexicanos transmitirão seus conhecimentos no campo da certificação profissional. O acordo tem o aval da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e será selado em definitivo em agosto, com a vinda ao Brasil do presidente mexicano Felipe Calderón.


    Os professores brasileiros que prestarão assessoria no México são de diferentes instituições. Na área de telecomunicações, serão enviados docentes do Instituto Federal Fluminense. No setor de aeronáutica, serão professores do IF São Paulo, e no campo das energias renováveis serão enviados especialistas dos institutos da Bahia, do Maranhão e do Sul de Minas Gerais. A estrutura dos cursos compreende o desenho curricular, a formação de docentes e aspectos referentes à operacionalização.


    Posteriormente, professores mexicanos virão ao Brasil para compartilhar os seus conhecimentos sobre certificação profissional. Eles também querem conhecer o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec), que tem por objetivo formar uma rede de educação profissional nas instituições públicas de ensino (federais, municipais e estaduais) por intermédio da modalidade educação à distância.


    Assessoria de Comunicação da Setec

  • O professor Domingos (E) pretende, quando voltar ao Brasil, compartilhar as experiências adquiridas no exterior, enquanto Mansur mostra entusiasmo com a chance de conhecer uma nova realidade em um país que é referência em educação e tecnologia (foto: João Neto/MEC)Autor de um projeto voltado para a melhoria do processo de formação na área técnica e integração com pesquisa aplicada, o professor Domingos Sávio Soares Felipe, do Instituto Federal do Ceará, campus de Fortaleza, é um dos selecionados do programa Professores para o Futuro, na Finlândia. Lá, ele espera conhecer o modelo de excelência na formação tecnológica e na educação como um todo. “Isso vai causar um grande impacto na instituição porque a tendência é, quando retornarmos, compartilhar as experiências adquiridas, de forma que não seja uma questão individual, mas com todos os colegas”, ressalta Domingos, que tem formação em telemática e faz mestrado em computação.

    Os profissionais selecionados para participar do programa na Finlândia participaram de reunião técnica nesta sexta-feira, 18, na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Estiveram presentes representantes da Embaixada da Finlândia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os 32 professores selecionados, ligados a instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, embarcarão no início de agosto para aquele país do norte europeu.

    Outro selecionado é o professor André Fernando Uebe Mansur, do Instituto Federal Fluminense. “A possibilidade de conhecer uma nova realidade em um país que é referência em educação e tecnologia e poder trazer resultados práticos para o Brasil é no mínimo empolgante”, enfatizou. Formado em administração, com doutorado em informática na educação, Mansur destaca ainda que o programa é eclético nas áreas dos saberes científicos. Para ele, não havendo prioridade de áreas, cria-se uma rede interdisciplinar de conhecimento.

    Iniciativa do MEC e do CNPq, o programa propõe-se a apoiar projetos de pesquisa aplicada que contribuam para a capacitação dos professores com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior (DEJ). Os estudos são realizados na University of Applied Sciences (Hamk), University of Applied Sciences (Haaga-helia) e University of Applied Sciences (Tamk), todas da Finlândia.

    Segundo o diretor da rede federal, Oiti José de Paula, um dos propósitos do programa é aproximar o ensino na rede das demandas reais da sociedade. “Isso possibilitará ao nosso egresso aplicar efetivamente os conhecimentos adquiridos durante o curso”, disse.

    De acordo com o coordenador do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Setec, Luciano Toledo, esse é o momento de investir na capacidade de atuação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia no desenvolvimento econômico regional, a partir do atendimento às demandas por inovação das principais cadeias produtivas do país. “O modelo da educação na Finlândia é uma referência a ser alcançada, o que justifica essa ação”, enfatizou.

    Integração— Na Finlândia, o ensino superior tem papel significativo na sociedade e no sistema nacional de inovação. O país conta ainda com um modelo de educação técnica que absorve cerca de 80% dos estudantes. No ensino médio, mais de 40% dos alunos optam pela modalidade integrada à educação profissional.

    Os diplomas, tanto do ensino médio regular quanto do integrado à educação profissional, dão acesso a instituições de ensino superior. A formação dos professores baseia-se em pesquisa, com exigência de dissertação de mestrado. Além disso, há cursos sobre prática didática e pelo menos um ano de estágio docente em escola municipal ou de aplicação.

    Os professores brasileiros selecionados tiveram de comprovar que são efetivos do quadro permanente dos institutos federais, ter o currículo Lattes atualizado e proficiência em inglês.

    O início efetivo do programa contempla uma primeira etapa na Finlândia e outra no Brasil. A fase nacional será acompanhada a distância pelos instrutores finlandeses.

    Mylene Brum

  • O campus de Sapucaia do Sul do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense já usa o twitter para facilitar a comunicação com estudantes e professores. O twitter é uma rede social, por meio da qual usuários enviam e leem comentários.


    Os interessados podem conferir, na página da instituição no twitter, as informações mais recentes sobre o que ocorre no campus, como cronograma de matrículas para o segundo semestre e comentários diversos. As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e enviadas a outros assinantes. Os textos têm até 140 caracteres. Por isso, a rede é conhecida como microblog.


    “O twitter é muito utilizado por vários meios de comunicação. Portanto, temos de estar atentos aos avanços tecnológicos e saber aproveitá-los da melhor forma possível”, diz o coordenador de comunicação do campus, Roger Lemes.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • O programa Ciência sem Fronteiras divulgou novas chamadas para graduação-sanduíche. Ao todo são 20 países de destino: Reino Unido, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão, Áustria. As inscrições vão até 29de novembro.

     

    Os requisitos obrigatórios para todas as chamadas são: obter nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino e ter realizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo de seu curso, no momento do início previsto da viagem de estudos. É necessário também cursar uma das áreas contempladas pelo programa.

     

    A bolsa concedida aos candidatos selecionados custeará a permanência do aluno pelo período de até doze meses para realização de estudos em tempo integral. Na China, a permanência é de até 24 meses, incluindo um estágio linguístico. Parte deste período poderá ser dedicada a estágio profissional ou científico-tecnológico em empresas, instituições de ensino ou centros de pesquisa no país de destino.

     

    Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático, para compra de computador portátil ou tablet.

     

    A interlocução com o programa Ciência sem Fronteiras, inclusive para candidatos com dificuldades no acesso ao formulário de inscrições, deverá ser realizada via protocolo fale conosco.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

    Acesse as chamadas

     

    Conheça as áreas contempladas

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação, agora faz parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que promove o desenvolvimento da pesquisa científica, tecnológica e de inovação na região. A Capes investirá R$ 5,7 milhões no programa por meio de uma chamada pública para projetos na área. Serão 75 bolsas de estudo financiadas: 30 de mestrado, com duração de 24 meses, 30 de doutorado, com 48 meses, e 15 de pós-doutorado, com 24 meses.

    As pesquisas deverão seguir nove eixos temáticos: o papel da criosfera no sistema terrestre e as interações com a América do Sul; a dinâmica da alta atmosfera na Antártica, interações com o geoespaço e conexões com a América do Sul; mudanças climáticas e o Oceano Austral; biocomplexidade dos ecossistemas antárticos, suas conexões com a América do Sul e mudanças climáticas; geodinâmica e história geológica da Antártica e suas relações com a América do Sul; química dos oceanos, geoquímica marinha e poluição marinha; ciências humanas e sociais; biologia humana e medicina polar e inovação em novas tecnologias.

    Para Priscila Lelis Cagni, coordenadora de Programas de Indução e Inovação, o apoio da Capes significa um salto no desenvolvimento de pesquisas na Antártica. “É um estímulo para a formação de recursos humanos para a pesquisa em ciência na Antártica. Um dos grandes gargalos identificados no programa é a formação de uma nova geração de cientistas brasileiros para atuação no programa nos próximos anos. Além do desenvolvimento brasileiro, o programa auxilia na interação com as bases de diversos países e favorece a internacionalização da pesquisa brasileira.”

    As propostas devem ser apresentadas até 8 de outubro. O resultado final será divulgado em 30 de novembro deste ano. Participam da chamada pública o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O investimento total será R$ 18 milhões.

    Criado em 1982, o Proantar incluiu o Brasil no grupo de 29 países que definem o futuro da Antártica e do Oceano Austral. O objetivo do programa é ampliar o conhecimento científico no continente gelado para compreender os fenômenos que ali ocorrem e a influência deles sobre o território brasileiro.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Vice-diretor da instituição nomeado para o cargo é da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

    O professor Marcelo de Sousa Nogueira foi nomeado, nesta sexta-feira, 25 de outubro, diretor-geral pro-tempore do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ). A indicação ao cargo saiu na Diário Oficial da União (DOU).

    Da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, o docente estava na função de vice-diretor do Cefet-RJ e, agora, substitui Maurício Aires Vieira.

    Nogueira é formado em Engenharia Química pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1994) e mestre em Tecnologia pelo Cefet-RJ (1996). O novo diretor-geral pro- tempore do Cefet-RJ tem experiência em Gestão de Pessoas, com ênfase em Treinamento e Desenvolvimento. Ele atua principalmente nos temas de administração, gestão estratégica, planejamento, competências, vantagem competitiva e gestão do conhecimento.

  • Na avaliação da professora Dallila Tâmara Benfica, o esporte tem sido um fator transformador na vida dos atletas apoiados pelo Cefet-MG (Foto: Divulgação) Para promover a inclusão das pessoas com deficiência no contexto escolar, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) recebe, neste sábado, 23, os Leões Brancos, equipe de futebol composta por atletas com diferentes graus de paralisia cerebral. A programação busca discutir as possibilidades esportivas e profissionais para essas pessoas.

    Das 8h às 10h haverá uma palestra, seguida de bate-papo no auditório, e das 10h às 12h serão apresentados, no campo soçaite, o futebol de 7, formação praticada por atletas com paralisia cerebral, e a bocha paraolímpica. As atividades serão realizadas no campus 1, no bairro Nova Suíça, em Belo Horizonte.

    Os Leões Brancos são apoiados pelo Cefet-MG, por meio de projeto de extensão, e treinam regularmente no campo soçaite da instituição. A equipe foi convocada para participar da segunda divisão do campeonato brasileiro da modalidade. Esta é a segunda vez que participam do campeonato e, na primeira, em 2017, ficaram em sétimo lugar. A expectativa agora é de que os leões fiquem entre as cinco melhores equipes da modalidade. Para participar da competição, A Associação Mineira de Paradesporto (AMP) está promovendo uma campanha de arrecadação via internet, por meio da página Vakinha. As doações são para custeio dos gastos com a viagem dos atletas e pode ser feita por boleto bancário ou cartão de crédito.

    A professora Dallila Tâmara Benfica é quem coordena a ação extensionista no Cefet-MG, que prevê, em parceria do Departamento de Educação Física e Desporto (Defisd) com a AMP, o uso do campo soçaite para treino dos atletas às terças à noite e aos sábados pela manhã. Dallila explica que entre as metas do projeto de extensão está a inclusão de estudantes do Cefet-MG nos treinos e a divulgação do esporte paraolímpico para a comunidade.

    O resultado da parceria tem sido animador. “Os atletas são muito comprometidos com os treinos, inclusive saindo de bairros distantes para participar. O ganho motor dos atletas é visível, porém são imensuráveis os ganhos emocionais, psicológicos e sociais que eles têm. O esporte tem sido transformador da vida desses atletas”, comemora a professora.

    A presidente da AMP, Lina Vitarelli, conta que a equipe foi formada em 2015 e, antes da parceria com o Cefet-MG, treinava em uma quadra pública. Eram comuns os casos em que os atletas chegavam ao local e a quadra já estava ocupada. “Não conseguíamos manter o ritmo de treino desejado. Agora, com a regularidade dos treinos no Cefet-MG, há um desenvolvimento maior da modalidade, dando aos atletas melhor condicionamento de jogo”, garante.

    Outro ganho com a ação extensionista foi o aumento do número de atletas. Antes da parceria a equipe era composta de, no máximo, oito atletas. Hoje são 14. “Quando um pai leva o seu filho para treinar na estrutura do Cefet-MG, isso dá a ele mais confiança, segurança e credibilidade no trabalho que é feito”, avalia Lina.

    Sete – O futebol de 7 é praticado por atletas das classes menos afetadas por paralisia cerebral e que não usem cadeira de rodas. Cada time tem sete jogadores e cinco reservas. A partida tem dois tempos de 30 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão.

    Acesse a página Vakinha, para contribuições   

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Cefet-MG

  • Financiar projetos que integrem atividades de extensão tecnológica, pesquisa científica e educação profissional para construção e socialização de conhecimentos e técnicas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção. Este é o objetivo da chamada nº 02/2016 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), aberta às instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O prazo para envio de propostas já está aberto e segue até 12 de maio de 2016.

    As propostas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 4 milhões. Os projetos selecionados serão executados nos núcleos de estudo em agroecologia e produção orgânica (NEA’s), implantados ou reformados em instituições da Rede Federal, e receberão financiamento de até R$ 100 mil. O prazo de execução das propostas selecionadas será de até 24 meses.

    Os projetos devem propor iniciativas que integrem a comunidade acadêmica com a comunidade local, sempre com foco na indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão; devem contribuir para o desenvolvimento local ou regional de forma sustentável, e contribuir para o diálogo entre os diversos segmentos da sociedade civil com o setor público para construção de parcerias interinstitucionais e a construção de redes de informação sobre experiências relacionadas à agroecologia e à produção orgânica e de base agroecológica.

    São considerados públicos prioritários e beneficiários da chamada os estudantes do ensino básico, técnico e tecnológico, agricultores familiares, produtores em transição agroecológica ou envolvidos com a produção orgânica ou de base agroecológica, professores da Rede Federal e agentes de assistência técnica e extensão rural.

    Propostas – As propostas devem ser submetidas por meio do formulário de propostas on-line, disponível na Plataforma Carlos Chagas.

    NEA's – São centros de referência para o desenvolvimento rural sustentável fundamentado nos princípios, conhecimentos e práticas da agroecologia, da produção orgânica e da base agroecológica, por meio de ações que integrem atividades de ensino, pesquisa e extensão em sua área de influência.

    Acesse a chamada pública Nº 02/2016 na página do CNPq na internet

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Ampliar a oferta de cursos para a qualificação de profissionais nas áreas de energias renováveis e eficiência energética é o tema central da agenda de discussões iniciada na manhã da segunda-feira, 24, por um comitê temático formado por gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, da Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), representantes de empresas do setor e servidores indicados pelas instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. As discussões serão encerradas nesta terça-feira, 25.

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Luciano de Oliveira Toledo, destacou a importância da agenda para aproximar as instituições da rede e o setor produtivo. Para Toledo, a rede, por sua capilaridade e qualificação de seus pesquisadores, apresenta um grande potencial de contribuição. “Temos uma perspectiva de atuação muito forte”, afirmou. “A rede federal está presente em quase 80% das microrregiões brasileiras, com um alto índice de pesquisadores que são mestres e doutores, com capacidade técnica para atender às demandas do setor produtivo de forma positiva.”

    De acordo com Toledo, é necessário aproximar cada vez mais as instituições de ensino e pesquisa do setor produtivo.

    O coordenador de educação profissional e capacitação da GIZ, Christoph Budke, lembra que a pauta da energia renovável está presente nos acordos de intenção para cooperação assinados entre presidenta da República, Dilma Rousseff, e a chanceler Angela Merkel, em visita recente da primeira-ministra alemã ao Brasil.

    Budke também destacou o potencial de geração de emprego e renda que as discussões podem gerar. “Na Alemanha, por exemplo, mais de 300 mil postos de trabalhos foram gerados no setor de energias renováveis”, salientou. “Acreditamos que o mesmo cenário possa ser repetido no Brasil.”

    Comitê — O Comitê Temático de Formação Profissional em Energias Renováveis e Eficiência Energética foi criado pela Setec, em parceria com a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), para promover o alinhamento da oferta de educação profissional da rede federal ao setor produtivo de energias renováveis e eficiência energética.

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    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • As Secretarias Estaduais e Municipais de Educação são órgãos administradores do sistema de ensino em seus respectivos estados e municípios. Possuem autonomia didático-pedagógica e administrativa, sendo responsáveis pela autorização, regulamentação e reconhecimento das instituições públicas e particulares de ensino básico (infantil, fundamental e médio), técnico e a distância. Assim, orientamos que entre em contato com a Secretaria de Educação do seu estado ou município para solicitar as informações desejadas.

  • Tiveram início nesta quarta-feira, 12, as provas que definirão os melhores jovens profissionais em 50 ocupações técnicas do mundo da indústria e da prestação de serviços (foto: Paulo Cassis/para o MEC)Os mais de mil competidores da WorldSkills São Paulo 2015 já estão suando a camisa. Nesta quarta-feira, 12, no complexo do Anhembi Parque, tiveram início as provas que definirão os melhores jovens profissionais em 50 ocupações técnicas do mundo da indústria e da prestação de serviços. Além das medalhas, a expectativa é de que o evento possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social.

    Em suas edições anteriores, a WorldSkills sempre deixa como resultado um salto na educação profissional tecnológica no país que a recebe. Neste ponto, organizadores e parceiros são categóricos em afirmar a importância da competição.

    “A realização da WorldSkills no Brasil contribuirá para o fortalecimento da agenda da educação profissional no país, estimulando mais jovens a buscar a formação técnica”, prevê Marcelo Feres, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    Já o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, considera que a educação profissional é o caminho para aumentar a produtividade e a competividade do parque fabril nacional. Segundo o diretor, no Brasil, menos de 10% dos jovens fazem educação profissional junto com a educação regular. A média dos países desenvolvidos é de 50%, porém alguns ultrapassam essa porcentagem, como a Áustria, que atinge o índice de 74%, assim como o Japão (70%) e a Alemanha (52%).

    E parte desses países tiveram a Worldskills como fator primordial para o salto nesse índice. “Na Finlândia, por exemplo, sede da disputa em 2005, a movimentação no país naquele período ampliou o interesse dos jovens e, hoje, 70% deles cursam, ao mesmo tempo, educação básica e ensino técnico”, revela Lucchesi.

    Medalhas– Nesta quarta-feira, 12, já tiveram início as provas da Worldskills nas 50 ocupações em disputa. Os competidores devem desempenhar tarefas do dia a dia do trabalho nas empresas, atendendo a padrões internacionais de qualidade e tempo. Todas as provas são observadas por um grupo atento de avaliadores.

    Os jovens profissionais da ocupação de eletricidade industrial, por exemplo, farão a instalação de redes elétricas e de iluminação capazes de alimentar uma fábrica; os da robótica móvel terão de produzir e programar um robô para tarefas específicas; os de manutenção de aeronaves consertarão defeitos de motores de helicópteros e aviões; e os de panificação farão diversos tipos de pães.

    Os resultados da competição só serão divulgados na cerimônia de encerramento, que acontece no próximo domingo, 16, a partir das 17 horas, no ginásio do Ibirapuera.

    A WorldSkills 2015 é organizada pela WorldSkills International e pelo Senai. O Ministério da Educação é parceiro na realização do evento.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Em comemoração ao Dia Mundial das Habilidades dos Jovens (World Youth Skills Day – WYSD) a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o Concurso de Fotografias Habilidades em Ação 2017 (#skillsinaction) que vai premiar as imagens que melhor traduzam o impacto positivo da educação profissional e tecnológica para a sociedade.

    Podem participar fotógrafos ou entusiastas de todo o mundo, com idade mínima de 18 anos. As inscrições encerram no dia 30 de junho, e o material deve ser enviado por mensagem eletrônica.

    O Dia Mundial das Habilidades é comemorado a 15 de julho e, a partir deste ano, passou a integrar o calendário do Ministério da Educação. Os vencedores do prêmio serão anunciados em 17 de julho.

    Serão consideradas fotos autorais que tenham registrado o momento de ação das habilidades, mostrando como o treinamento profissional contribui para incentivar o emprego juvenil, o empreendedorismo, a equidade e a igualdade de gênero, além de facilitar a transição para economias e sociedades sustentáveis. Adequação ao tema, originalidade, criatividade e meios inovadores para transmitir a mensagem são os critérios do concurso.

    O vencedor do Concurso de Fotografias Habilidades em Ação 2017 será definido por um especialista externo a partir dos finalistas pré-selecionados pela organização do concurso. O primeiro lugar vai ganhar um tablet o segundo lugar uma câmera fotográfica. Ambos receberão certificado de vencedor. As fotos dos finalistas serão divulgadas no facebook da Unesco/Unevoc e aquela que tiver o maior número de curtidas receberá um prêmio especial.

    No Instituto Federal de Brasília, campus Taguatinga, a educação profissional oferece novas perspectivas aos estudantes (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Interessados em participar devem baixar o formulário de inscrição e enviá-lo preenchido juntamente com a foto a ser cadastrada para o endereço eletrônico do concurso, que deve ser identificado no campo Assunto da seguinte forma: Último nome - SAPhotoCompetition. É necessário que o candidato seja o único autor da imagem e o arquivo precisa estar em formato JPEG com resolução mínima de 3.000 pixels e ter no máximo 10MB.

    A imagem enviada precisa ser acompanhada de um título e um texto explicativo de até 100 palavras, constando onde e quando a foto foi tirada, além de uma breve apresentação do autor. Todas as regras do concurso estão disponíveis em português na página do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal.

    Acesse o formulário de inscrição

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    Acesse o facebook da Unesco

    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • Interessados em participar da terceira rodada do Desafio da Educação Profissional e Tecnológica têm prazo até 24 de abril para apresentar propostas e experiências inovadoras para a educação profissional e tecnológica no Brasil. Promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, o Desafio é um concurso que visa estimular a divulgação de experiências exitosas nessa área.

    Dos dez temas previstos no edital do concurso, seis já foram finalizados em duas rodadas anteriores. Os quatro temas dessa terceira e última rodada, que teve início em 23 de janeiro, são: impulsionar a captação e aplicação de recursos destinados ao desenvolvimento de inovações tecnológicas para aprimoramento do ensino; desenvolver métodos de avaliação de ensino e aprendizagem para a educação profissional e tecnológica; construir estratégias de formação inovadoras que compatibilizem a formação cidadã com a inserção profissional do trabalhador, e construir práticas pedagógicas inovadoras em educação profissional e tecnológica.

    Categorias – Os participantes serão classificados de acordo com a sua contribuição e participação na consulta pública. Os vencedores serão premiados conforme as seguintes categorias: participantes individuais (pessoa física); cursos técnicos e de graduação de institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica; cursos técnicos e de graduação das universidades federais; e escolas públicas estaduais e municipais em cada uma das cinco regiões do país. As premiações para pessoas físicas chegam a R$ 2 mil.

    Desde o início do concurso, em junho do ano passado, até o momento, foram mais de 6 mil propostas e experiências inovadoras que geraram mais de 400 mil interações, entre curtidas e comentários, tudo isso proporcionado pelos mais de 1.300 participantes cadastrados no desafio.

    Acesse a página do Desafio da Educação Profissional e Tecnológica
    Confira o edital do Desafio                   

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Com o objetivo de trocar experiências sobre o futuro da educação profissional no mundo e os desafios a serem superados para o crescimento da qualificação profissional, representantes dos ministérios da educação de diversos países participaram da Conferência Internacional de Ministros, durante a 44ª edição da competição WorldSkills 2017, que terminou na quarta-feira, 18, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

    Representante do governo brasileiro no encontro, a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eline Nascimento, classificou a conferência como uma oportunidade de troca de conhecimentos a nível global para o futuro da educação profissional.

    Segundo Eline, a educação profissional, pela sua importância, deve deixar de ser uma opção secundária. “Oferecer aos nossos jovens o acesso à educação voltada ao mundo do trabalho e renda é o papel de todos os governos do mundo. A educação técnica e tecnológica gera transformação socioeconômica, por isso a necessidade de discutir e trocar experiências sobre o assunto”, disse a secretária.

    A titular da Setec participou do painel Moldando, hoje, políticas para a Educação Profissional do futuro, que lançou discussão sobre soluções a nível de políticas públicas para a construção de uma agenda em educação profissional adequada para as necessidades do futuro. Na oportunidade, temas como desemprego entre jovens, sustentabilidade ambiental e déficits de habilidades entraram na pauta.

    Participaram do painel o ministro da Educação dos Emirados Árabes, Hussain Ibrahim Al Hammadi, a ministra da Educação e Cultura da Finlândia, Sanni Kaisa Grahn-Lassonen, o vice-diretor para Educação e Habilidades e chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para Habilidades, Montserrat Gomendio, o representante da Faculdade de Tecnologia para Homens nos Emirados Árabes Unidos, Mohammed Alnuaimi, e a representante do Fundo de Campeões da WorldSkills para as Américas, Jenica Branscombe.

    WorldSkills – A WorldSkills é a maior competição voltada ao segmento educacional para formação profissional do mundo, e pela primeira vez foi realizada no Oriente Médio. O evento reuniu representantes do governo, instituições de ensino técnico e jovens de todo o mundo.

    As competições são realizadas por meio de provas que reproduzem o dia a dia de 52 profissões técnicas. Os competidores devem executar os desafios com excelência técnica e velocidade. A cada dia eles obtêm uma pontuação que se soma e, ao final, aponta o campeão em cada ocupação. Nesta edição, mais de 1.200 competidores de 60 países participam da WorldSkills.

    A delegação do Brasil tem 56 competidores, sendo o atual campeão do torneio, com 27 medalhas conquistadas em 2015. Os competidores são alunos e ex-alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Eles competem em 50 ocupações e foram escolhidos por meio de seletivas que aconteceram em 32 cidades de todo o Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

  • O produtor de vídeos congolês Pappy Orion esteve no campus de Sertão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul para divulgar projeto social que pretende desenvolver em seu país e arrecadar material esportivo. Com o projeto, Pappy espera que crianças e jovens da República Democrática do Congo (capital Kinshasa) troquem as armas pela bola em uma nação sempre marcada pela guerra.


    A doação do material e de bolas pode ser feita até o fim deste mês, quando Pappy retorna a seu país, e encaminhada ao campus. Pappy veio ao Brasil após conhecer, pela internet, projeto social desenvolvido em Passo Fundo (RS). Tal projeto oferece, aos sábados, atividades esportivas a 115 crianças e jovens carentes.


    A visita de Pappy ao campus foi uma sugestão da professora Ivete Scariot, que conheceu a história do congolês em uma igreja Batista de Passo Fundo. “Achei que ele contribuiria muito ao despertar os estudantes para as questões sociais”, disse Ivete. “Muitas vezes, as pessoas não têm ideia do que está acontecendo lá fora.”


    No Congo, a principal atividade econômica é a exploração de diamantes. Na agropecuária, destaca-se o cultivo de cacau e algodão e a extração de madeira. Somente em 1997, o regime ditatorial, após 12 anos, deu lugar à democracia, mas as lutas armadas e a guerra continuam em várias regiões, principalmente no leste. A disputa está associada à retirada dos recursos naturais, como o diamante, e à luta pelo poder.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Indígenas Huni-quin, da aldeia Pinoia, de Tarauacá (AC) fazem apresentação na abertura do congresso (Foto: Keyla Gama/Ifac)Rio Branco -As metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, na última década, foram temas de destaque durante a cerimônia de abertura do 10º Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), na noite desta segunda-feira, 30, em Rio Branco, no Acre.
    A solenidade contou com a presença da reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), Rosana Cavalcante dos Santos, do governador do Acre, Sebastião Viana, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

    Rosana Cavalcante destacou a importância da agenda de governo, que, a partir de 2003, promoveu a valorização do ensino com a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia no ano de 2008. “A expansão foi o que possibilitou ao estado do Acre a implantação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre. Além de formar profissionais, temos a missão de promover o diálogo das atividades de ensino e pesquisa com o setor produtivo. É um projeto estruturante para o Brasil”.

    Para Marcelo Feres, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, a capilaridade dos institutos federais, presentes em quase 80% das microrregiões brasileiras, possibilitou a inserção de jovens e trabalhadores em um universo que antes era restrito. “Essa ação possibilitou ao jovem mudar a capacidade de sonhar. Hoje, muitos estudantes têm acesso à formação em nível técnico ou superior em sua localidade.” Para Feres, o Connepi é uma rica oportunidade para a integração e o intercâmbio de ideais entre professores, pesquisadores e estudantes.

    Para o ex-presidente Lula, a educação é o vetor capaz de promover o “salto de qualidade” brasileiro. “Nossas pesquisas devem focar na resolução de problemas que reflitam na melhoria de qualidade de vida das pessoas, no aumento da produtividade e da competitividade do país. Esse é o caminho para o desenvolvimento”, disse.

    O ex-presidente destaca que iniciativas como a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) possibilitaram a ampliação das vagas gratuitas em cursos técnicos de nível médio e superior, promovendo desenvolvimento social e econômico.

    Connepi -Iniciado em 2006, o Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi) é um evento voltado à divulgação, promoção e fortalecimento das atividades de pesquisa, inovação, desenvolvimento e extensão tecnológica, realizado no âmbito das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O evento é uma iniciativa das instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Também participam pesquisadores de instituições de ensino, pesquisa e extensão, empresas e indústrias.

    Este ano, o Ifac é a instituição organizadora do congresso, que tem periodicidade anual. Já sediaram o evento os institutos federais do Rio Grande do Norte (2006), da Paraíba (2007), do Ceará (2008), do Pará (2009), de Alagoas (2010), do Rio Grande do Norte e Sergipe (2011), de Tocantins (2012), da Bahia e Baiano (2013) e do Maranhão (2014).

    Acesse a programação na página do Congresso

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O Ministério da Educação instituiu o Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências, que estabelecerá as diretrizes e procedimentos para a concessão do reconhecimento de saberes e competências (RSC) aos docentes da carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. O conselho foi instituído por meio da portaria nº 491, de 10 de junho.

    O reconhecimento de saberes e competências é a certificação dos professores de cursos técnicos de nível médio, da educação básica e de creches, que não necessariamente demandam cursos de mestrado e doutorado para a sua atuação profissional e terá três níveis: I, II ou III, que correspondem, na carreira, a titulação de especialização, mestrado ou doutorado, respectivamente.

     

    De acordo com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, o conselho é resultado da negociação, ocorrida em 2012, para a reestruturação da carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. “O RSC reconhece a experiência profissional que os professores obtiveram na atuação dentro das instituições da educação básica, técnica e tecnológica, permitindo progressão na carreira”, disse.

     

    Os critérios para a concessão do reconhecimento definirão as competências do profissional da carreira, de acordo com a sua formação acadêmica e área de atuação na instituição. As atribuições dos professores devem contemplar atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

     

    Uma vez definidos os critérios, cada professor interessado se submeterá a processo de avaliação de sua vida profissional, podendo obter o reconhecimento pleiteado, desde que cumpra com os requisitos estabelecidos em regulamento. O professor só poderá pleitear o RSC para o nível de titulação imediatamente superior ao que possui.

     

    Podem solicitar o reconhecimento os professores dos institutos federais, Cefet’s, Colégio Pedro II, colégios militares, colégios de aplicação e escolas técnicas vinculadas às universidades federais contratados na carreira do ensino básico, técnico e tecnológico.


    Diego Rocha

     

     

     

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