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  • Para o ministro Mercadante, a tecnologia estará cada vez mais presente nas salas de aula e a parceria com o ITA trará benefícios às escolas (Foto: divulgação/Prefeitura de São José dos Campos)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia de assinatura de convênio entre a prefeitura de São José dos Campos (SP) e o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em São Paulo, nesta sexta-feira, 13. A parceria prevê a capacitação de gestores e professores da rede municipal em novas tecnologias e pode apontar um caminho para um projeto nacional nessa área.

    “Há uma necessidade de começar a experiência digital pelo professor para que ele possa liderar esse processo em sala de aula”, afirmou o ministro. As crianças têm um domínio na área digital muito superior ao dos professores e o objetivo do convênio entre a prefeitura e o ITA é qualificar mestres e gestores para reduzir essa distância.

    Mercadante acredita que a parceria com o ITA vai ajudar a rede municipal a preparar melhor seus professores e diretores. Antes da solenidade de assinatura, ocorrida no auditório Francisco Antônio Lacaz Netto, no ITA, o ministro visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Álvares Gonçalves, de São José dos Campos, que adotou o modelo interativo.

    “É a escola do futuro. Cada vez mais teremos tecnologia em sala de aula”, observou Mercadante. Os alunos usam tablets em aulas interativas, acrescentou.

    O aumento de matrículas nas áreas de física, química, biologia e matemática é outra preocupação do Ministério da Educação. Segundo Mercadante, esse número dobrou nos últimos dez anos: saiu de 6% para 12%. Mas ele defende o estímulo desde o ensino médio para que os alunos se interessem mais por esses campos. “A vocação do brasileiro é a área de humanas, mas precisamos de gente em exatas. Você não constrói um país sem engenheiros.”

    Mercadante propõe que seja elaborado um projeto nacional de formação para o Brasil. “Se o país quer participar da sociedade do conhecimento o nosso desafio é o tecnológico”. Ele acredita que esse é o caminho e que a parceria entre ITA e a Prefeitura de São José dos Campos pode contribuir nessa tarefa. 

    Assessoria de Comunicação Social

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  • De acordo com a professora Kelly Santos, a experiência na Finlândia foi radical: “Mudará nossa postura dentro de sala de aula e afetará de forma positiva a qualidade do ensino das nossas instituições” (foto: arquivo pessoal)Após cinco meses na Finlândia, os 33 professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia participantes da segunda turma do programa Professores para o Futuro estão de volta ao Brasil. A segunda parte da capacitação consiste em aplicar em suas instituições de origem os conhecimentos adquiridos nas universidades finlandesas.

    É o caso de Kelly de Oliveira Santos, professora da área de química do campus Ceilândia do Instituto Federal de Brasília (IFB). “Foi uma experiência radical, que mudará a nossa postura dentro de sala de aula e afetará de forma positiva a qualidade do ensino das nossas instituições”, observa.

    O projeto de Kelly Oliveira, Nanotecnologia – da Universidade para a Sala de Aula, propõe o uso da nanotecnologia como tema para aulas de química, com possibilidade de adaptação para outras disciplinas, como física, matemática, biologia.  “Na Finlândia, a missão era compilar e elaborar uma série de experimentos simples e reprodutíveis. Agora, vamos aplicar em sala de aula”, explicou Kelly.

    Já o professor do campus Belo Jardim do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Ivanildo José de Melo Filho, começou a colher os frutos de sua capacitação antes mesmo de chegar ao Brasil. Ele foi convidado a apresentar dois artigos em importantes conferências na Suécia e na Finlândia, em junho último.

    Os artigos, segundo Ivanildo José, consistem na concepção de um serviço que busca integrar atividades informais de aprendizagem com as atividades formais no âmbito da educação a distância. “O objetivo é possibilitar a professores e tutores que utilizam plataformas de ensino a distância um instrumento que permita acompanhar atividades informais de aprendizagem de seus alunos no ensino profissional”, esclarece.

    Programa – Realizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Professores para o Futuro tem o objetivo de promover a capacitação em atividades de pesquisa aplicada e educação profissional aos professores dos institutos federais em universidades de ciências aplicadas da Finlândia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec



  • A Universidade Tecnológica Federal do Paraná e o Ministério do Desenvolvimento Agrário firmaram termo de cooperação para realização de pesquisa em áreas cultivadas com tabaco na região Sul. O trabalho de campo teve início este mês e será encerrado em outubro.


    O ministério destinará recursos de R$ 114 mil à universidade para aquisição de equipamentos e oferecimento de bolsas de mestrado. “Esse acordo é de fundamental importância para a universidade, pois envolveremos produtores responsáveis por grande parte dos recursos da região Sul”, disse o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli. “O impacto poderá ser sentido diretamente no ensino e na extensão, com a diversificação da produção na agricultura familiar.”


    A assinatura do termo de cooperação ocorreu durante o seminário Diversificação na Agricultura Familiar, realizado em maio, em Curitiba. No encontro, os produtores foram orientados sobre a necessidade de diversificação de lavouras, tendo em vista convenção sobre as gradativas restrições ao fumo.


    Além do argumento econômico, de que o consumo do tabaco vai diminuir, outros aspectos foram citados para justificar a necessidade de substituir o tabaco por outras culturas rentáveis. Entre eles, os danos à saúde e o aumento da incidência de câncer em produtores, conseqüência da elevada exigência de agrotóxicos nas lavouras. Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentram a maior produção de fumo no país.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais


  • A Plataforma Nilo Peçanha foi lançada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação nesta quinta-feira, 15. A ferramenta traz dados de mais de 650 unidades de ensino que participam da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, tais como informações sobre matrículas e oferta de cursos e investimentos, construindo um retrato da educação profissional, científica e tecnológica do Brasil.

    De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, o levantamento vai contribuir para avaliar a situação da rede e permitir a criação de políticas públicas para aprimorar a educação profissional brasileira. “Nossa intenção é que a plataforma permita e estimule a coleta de números de toda a rede de educação profissional do Brasil, porque para coordenar políticas a gente precisa ter indicadores, números e resultados que possam ajudar o monitoramento”, disse.

    Ela ressaltou, ainda, que a plataforma vai contribuir tanto no processo de gestão da Setec quanto das diversas instituições espalhadas pelo país, que poderão acompanhar e monitorar seus resultados, e dessa forma aprimorando o próprio trabalho. Esta é a primeira vez que esses dados ficam disponíveis para todo o Brasil, o que não era possível antes da criação da plataforma. Além de acompanhar a evolução histórica, as informações vão ajudar no melhor gerenciamento da Rede Federal.

    Para o coordenador e idealizador da Plataforma Nilo Peçanha, Gustavo Moraes, o próximo passo será fazer com que os interessados na ferramenta conheçam e utilizem todos os recursos que ela oferece. “Agora com a plataforma liberada, a grande missão é fazer com que a rede se aproprie dela, para que cada pessoa da rede, aluno, professor, pesquisador e mesmo a população possam se apoderar das ferramentas e estatísticas que estão ali e deem visibilidade a essa rede.”

    Nilo Peçanha foi o criador da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica em 1909. Hoje, a Rede Federal tem mais de um milhão de matrículas e 650 unidades de ensino, 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, o Colégio Pedro II e 23 escolas técnicas.

    Acesse a plataforma Nilo Peçanha

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 4, portaria que cria a Plataforma Nilo Peçanha (PNP) e a Rede de Coleta, Validação e Disseminação das Estatísticas (Revalide). O objetivo é reunir os dados completos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que conta com mais de 640 unidades de ensino, e assim subsidiar a avaliação dos processos educacionais, de forma a promover a qualidade educacional e tornar mais eficiente a gestão dos programas e das políticas públicas em educação profissional e tecnológica. Tudo será realizado de forma colaborativa com integrantes da própria Rede e coordenado pelo MEC.

    A plataforma vai reunir dados sobre o corpo docente, estudantes, quadro técnico-administrativo e de gastos financeiros de todas as unidades da Rede Federal. Essas informações vão embasar o cálculo dos indicadores de gestão monitorados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Para isso, foi instituída de forma conjunta a Revalide, rede colaborativa que será responsável pelas informações da PNP.

    Fazem parte da Revalide os responsáveis pelo registro acadêmico local (RA) de cada unidade de ensino da Rede, os diretores dessas unidades, os pesquisadores institucionais de cada instituição, os dirigentes máximos de cada uma delas (reitor ou diretor) e a Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal da Setec. Como parte fundamental da criação da Revalide, foram realizadas duas capacitações com representantes de todas as instituições envolvidas em novembro e dezembro do ano passado.

    “Vamos ter dados mais consistentes para gerenciar melhor a Rede Federal, tanto no intuito de fazer o acompanhamento normal de gestão como também para embasar novas políticas públicas em educação profissional e tecnológica”, explica o secretário substituto de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Romero Portella Raposo Filho. Temos mais de um milhão de alunos, distribuídos em todos os níveis e modalidades da educação nacional. Contar com levantamento estatístico anual será muito importante para que possamos acompanhar a evolução histórica da Rede Federal.”

    Funcionamento – A Plataforma Nilo Peçanha será alimentada pela Revalide, a partir da qualificação dos dados coletados, inicialmente, do Sistema Nacional de Informações (Sistec), Sistema Integrado de Administração de Recursos humanos (Siape) e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). A validade das informações será garantida pela aplicação de um conjunto de regras de consistência que apontará eventuais incoerências nos dados coletados, permitindo que os integrantes da Revalide os retifiquem ou confirmem, por meio de apresentação de justificativa. Informações inconsistentes que não forem justificadas pelas instituições e validadas pela Revalide serão descartadas e não poderão ser utilizadas para fins estatísticos.

    A coleta de dados obedecerá um calendário anual, assim como sua validação e divulgação. Além disso, será divulgado um Guia de Referência Metodológica que apresentará os aspectos envolvidos na composição das informações publicadas, incluindo a definição de verbetes, modelagem dos indicadores, estratégias de coleta e tratamento dos dados, e as regras de consistência aplicadas a esses dados.

    “A Plataforma Nilo Peçanha é o ambiente virtual de coleta, validação e divulgação das estatísticas oficiais da Rede Federal”, diz Gustavo Henrique Moraes, coordenador do projeto da plataforma na Setec. “A partir de seus resultados poderemos dar resposta a importantes questões educacionais: Quantos alunos esta Rede tem? Em que cursos estão matriculados? Como é a distribuição por sexo, cor, turno e renda? Quais são as taxas de evasão e conclusão? Qual o gasto anual por aluno matriculado? Como é a composição de seu corpo de professores e técnicos administrativos? Enfim, a partir dessa Plataforma poderemos conhecer com mais detalhes a mais antiga rede educacional deste país.”

    A plataforma deverá estar disponível ainda no primeiro trimestre deste ano.

    Peçanha – O ex-presidente da República Nilo Peçanha (1867-1924) teve origem humilde, em Campos de Goytacazes (RJ), sendo o primeiro afrodescendente a assumir a presidência do Brasil. Destacando-se, desde cedo, nos estudos, o filho de Sebastião de Sousa Peçanha, conhecido como Sebastião da Padaria, e Joaquina Anália de Sá Freire conseguiu ingressar na libertária Faculdade de Direito do Recife, tornando-se bacharel em 1887.

    De volta ao Rio de Janeiro, envolveu-se nas lutas pela abolição e República, sendo eleito para a Assembleia Constituinte em 1890. Em 1906 foi eleito vice-presidente do país e, em 1909, com a morte de Afonso Pena, assumiu a Presidência da República para um mandato tampão de 17 meses. Tendo como principal bandeira o desenvolvimento da educação profissional, criou, em 23 de setembro de 1909, 19 escolas de aprendizes artífices, que deram origem à atual Rede Federal. Notabilizou-se pelo lema: “O Brasil de hoje saiu das academias, o Brasil de amanhã sairá das oficinas”. 

    Assessoria de Comunicação Social  

     

  • Algumas instituições que fazem parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estão autorizadas a contratar professores e técnicos administrativos. Essa decisão do Ministério da Educação veio por meio da portaria nº 447 e foi publicada nesta quarta-feira, 16, no Diário Oficial da União. As vagas autorizadas servem tanto para nova seleção pública quanto para concursos ainda em validade.

    As contratações atenderão 32 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. No total, serão 1.205 vagas em todo o país, sendo 810 para professores e 395 para técnicos administrativos em educação.

    De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, as novas vagas são importantes porque garantem a continuidade da oferta e a qualidade do ensino nas instituições da Rede Federal. “Como nós temos o processo de expansão da Rede Federal e da oferta do ensino técnico, precisamos garantir que essa oferta seja 100% executada”, explicou. “Então, a cada ano, os institutos vão pedir novas contratações porque eles ampliaram a quantidade de matrículas, ou porque aquele curso começou com um número de professores, e para continuar precisa contratar professores”, disse o ministro.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, reforçou as contratações e destacou que os técnicos administrativos em educação têm um papel muito específico dentro da educação profissional. “Por isso, é importante não só garantir o quadro de professores, mas também o quadro de técnicos para atendimento à população. Isso é fundamental para melhorar a qualidade do ensino”, disse Eline Nascimento.

    Institutos federais poderão contratar 810 professores, promovendo melhora no ensino e ampliação da capacidade de matrículas (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Regras – Todos os anos, as instituições precisam enviar ao MEC, até o mês de abril, a previsão de provimento para o ano seguinte. Essa previsão considera a expansão das matrículas, o próprio crescimento da Rede Federal e a suplementação do quadro de professores. “Muitas vezes o curso começa com um número de professores e, à medida que caminha para os estágios finais, precisa contratar novos professores para a finalização daquela demanda”, observou a secretária da Setec.

    Para receber novas vagas, os institutos precisam atender a alguns critérios, como o aumento no número de matrículas de um ano para outro, a possibilidade de aposentadoria e também a relação aluno-professor.

    Rede – A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem hoje mais de um milhão de matrículas e 650 unidades de ensino. Integram a Rede 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, o Colégio Pedro II e 23 escolas técnicas.

    Acesse aqui a portaria que autoriza a contratação de professores e técnicos administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os projetos finalistas da etapa nacional do Prêmio Técnico Empreendedor já são conhecidos. São 17 selecionados nas categorias técnico e tecnólogo, inscritos nos temas livre, cooperativismo e inclusão social. Os projetos são soluções com potencial de gerar negócios e de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades. Os vencedores serão premiados no dia 7 de dezembro, em cerimônia que ocorrerá em Brasília.

    Na categoria tecnólogo, o estado de Minas Gerais foi o destaque, com projetos finalistas nos três temas. Já na categoria técnico, Goiás se destacou com projetos de inclusão social e cooperativismo.

    A equipe primeira colocada receberá R$ 8 mil; a segunda, R$ 6 mil e o terceira, R$ 4 mil. Os professores orientadores dos projetos receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil. As instituições correspondentes às equipes vencedoras receberão troféu.

    Desde 2002, o Prêmio Técnico Empreendedor destaca iniciativas de estudantes de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas. O concurso resulta de parceria entre os ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Brasil.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Conheça os finalistas nas categorias técnico e tecnólogo.

  • Vai ao ar nesta segunda-feira, dia 1º, às 14h, a videoconferência sobre o Prêmio Técnico Empreendedor, destinado aos melhores projetos de estudantes de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Promovida pelos Ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Banco do Brasil, a videoconferência vai detalhar o regulamento e dará informações sobre a participação dos concorrentes.


    Os estudantes interessados em concorrer ao prêmio podem se inscrever em equipes, até 7 de julho, nos postos do Sebrae em cada estado.


    Participarão do evento os conferencistas Kazumi Takaesu, do Centro Paula Souza, de São Paulo, especializado em ensino profissionalizante; Maria de Nazaré Bezerra de Oliveira, do Ministério da Educação; Luiz Lesse, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Eduardo Ximenes de Oliveira, do Banco do Brasil; Erika Vadala, do Sebrae de São Paulo, e Victor Brun, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.


    A videoconferência será transmitida pela página eletrônica da Rede do Saber. O internauta pode enviar perguntas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • As inscrições para o Prêmio Técnico Empreendedor foram prorrogadas até 8 de outubro. Alunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica podem dirigir-se a qualquer agência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para se inscrever e entregar seus projetos. A iniciativa é uma ação conjunta entre os Ministérios da Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sebrae e Banco do Brasil.

    Os estudantes podem concorrer nas categorias técnico (nível médio) ou tecnológico (nível superior) e optar pelos temas inclusão social, cooperativismo ou livre. A avaliação dos projetos por comissões julgadoras será feita em duas etapas: regional e nacional. Serão vencedores da etapa regional 90 projetos. Mas na etapa nacional concorrerão apenas 18. A divulgação dos resultados da etapa regional será feita de 3 a 5 de novembro. Já o resultado da etapa nacional será divulgado em 16 de novembro. A premiação será em Brasília, no dia 7 de dezembro.

    O primeiro colocado receberá R$ 8 mil, o segundo R$ 6 mil e o terceiro R$ 4 mil. Já os professores orientadores desses projetos receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, pelo primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.    

    Tradição– Uma equipe do campus Aracaju do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe já foi premiada por três vezes consecutivas. Em 2007, conquistou o terceiro lugar com o projeto de uma cooperativa de alimentação solidária para o município de Lagarto. Em 2008, também levou o terceiro lugar, com uma cooperativa de prestação de serviços.

    Em 2009, a equipe foi premiada também com o terceiro lugar com o projeto Cooperativa Educacional Sopa de Letrinhas. Segundo Josiene Feerreira Santos Lima, uma das integrantes da equipe, essa cooperativa será uma opção em serviços de recreação e alfabetização de crianças. O objetivo é contribuir para a formação de novos leitores dessa faixa etária, valorizando suas identidades regionais. Pretende-se também promover, dessa forma, a inclusão social dos trabalhadores da feira do município de Lagarto.

    A cooperativa será formada por professoras (profissionais que receberão uma renda de dois salários mínimos) e atenderá crianças de 3 a 10 anos de idade, no período da tarde e da noite. Este e todos os outros projetos concorreram na categoria tecnólogo e no tema cooperativismo.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • O presidente Lula pediu nesta sexta-feira, 24, em Itumbiara, Goiás, aos estudantes - a quem chamou de “meninos e meninas” - que não desperdicem a oportunidade de fazer um curso técnico. Acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, do governador de Goiás, Alcides Rodrigues, de prefeitos e de outras autoridades, o presidente inaugurou quatro escolas técnicas federais. As escolas ficam nos municípios de Itumbiara e Uruaçu, em Goiás, e de Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda, em Mato Grosso.

    Presidente Lula durante visita às instalações do campus de Itumbiara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Foto: Ricardo Stuckert/PR)“Não joguem fora essa oportunidade”, disse o presidente ao se dirigir às meninas estudantes. Segundo Lula, a educação significa independência e explicou como isso acontece na vida dos adultos: “Se um dia vocês forem morar com um homem, estarão com ele porque o amam, não por um prato de comida”.

    Aos meninos, o presidente explicou que quem não tem uma profissão terá dificuldade de ter um emprego e, sem profissão, será muito difícil ganhar mais que o salário mínimo. “Com profissão, com carteira de trabalho, com um diploma de curso técnico, a chance do emprego é infinitamente maior. E o salário também”, completou.

    Sobre o compromisso do governo federal com a educação, que o presidente Lula chama de investimento, ele lembrou que está apoiando os prefeitos na construção de 1.500 creches para que as mães mais carentes possam ter onde deixar seus filhos pequenos enquanto trabalham. A garantia de ingresso das crianças de seis anos nas escolas públicas é outro compromisso que está sendo cumprido. “É na educação que o governo tem que dizer que todos são iguais”, independente de cor, raça e religião, explicou.

    Já o ministro Fernando Haddad mostrou a trajetória vitoriosa da expansão das escolas técnicas federais e das universidades públicas. No caso das escolas técnicas, em oito anos de governo, explicou, o presidente Lula fará uma vez e meia o que foi feito pelos outros presidentes em 93 anos (de 1909, quando foi criada a primeira escola, a 2002). As novas escolas de ensino técnico profissional somam 214. Na educação superior, Haddad informou que do primeiro curso criado por Dom João VI, ao ano de 2002, as vagas de ingresso chegaram a 113 mil. “Nos últimos seis anos nós dobramos as vagas. Hoje são 227 mil.”

    Sobre o futuro do ensino técnico, o quanto ele será ampliado, o ministro da Educação disse que a sociedade é que vai decidir. O tema é um dos eixos da Conferência Nacional de Educação (Conae), evento que será realizado em abril de 2010. Essa conferência, segundo o ministro, dará as bases do próximo Plano Nacional de Educação (PNE), que terá duração de dez anos, de 2011 a 2020. É a sociedade que vai dizer quantas escolas técnicas serão construídas, “se uma por ano ou cem escolas por ano”.

    Um balanço do Ministério da Educação mostra que este ano já foram entregues 12 escolas técnicas e que até dezembro serão inauguradas outras 88, completando as 100 escolas previstas pelo governo federal para serem entregues em 2009.

    Privilégio – A estudante do curso de secretariado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus do município de Campos e Lacerda, Natalice Priscila Sabino, afirmou que é um privilégio estudar numa escola técnica. Ela representou os alunos no evento que integrou a inauguração das quatro escolas. Natalice contou ao presidente Lula um pouco da sua vida e da sua rotina: o pai, que é deficiente visual, e a mãe trabalham juntos numa pequena mercearia e ganham um salário mínimo mensal. Ela levanta às 5 horas da manhã e trabalha com os pais na mercearia das 6 às 11 horas; depois almoça, pega a bicicleta e anda oito quilômetros para chegar na escola. Faz tudo isso e ainda diz “meu futuro está garantido”.

    Campi – Com investimentos de R$ 20 milhões, R$ 5 milhões em cada campus, a educação profissional e técnica chega ao interior dos estados de Goiás (Itumbiara e Uruaçu) e Mato Grosso (Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda).

    O campus de Itumbiara já atende 150 estudantes em quatro cursos técnicos de ensino médio: dois de automação industrial e dois em eletrotécnica e uma licenciatura em química. Quando o campi estiver concluído, em 2011, a instituição atenderá 1.200 alunos. O município de Itumbiara fica no sul de Goiás, distante 206 quilômetros da capital.

    Em Uruaçu, município a 280 quilômetros de Goiânia, no norte do estado, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás oferece hoje cursos de nível médio nas áreas de edificações e informática e de nível superior em química para 150 alunos. Em 2011, quando as obras ficarem prontas, o campus terá capacidade para receber 1.200 estudantes.

    O instituto federal de Mato Grosso já abriu vagas para 300 alunos no campus de Pontes e Lacerda, onde oferece os cursos de edificações, informática, química e secretariado e uma licenciatura em física. Em 2011, quando concluídas as obras, as vagas sobem para 1.200. O município de Pontes e Lacerda fica no sudoeste de Mato Grosso, distante 450 quilômetros de Cuiabá.

    Em Campo Novo do Parecis, município ao norte do estado, distante 384 quilômetros de Cuiabá, o instituto federal de Mato Grosso já atende 315 estudantes matriculados nos cursos de nível médio em agropecuária e agroindústria e em dois cursos superiores de agronomia e licenciatura em matemática.

    Ionice Lorenzoni
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entregará à população de Mato Grosso e Goiás, nesta sexta-feira, dia 24, quatro campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Em cada um foram investidos R$ 5 milhões.


    Em Mato Grosso, as instituições estão localizadas nos municípios de Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda. Em Goiás, as cidades contempladas são Itumbiara e Uruaçu. Lula estará em Itumbiara, acompanhado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad — as inaugurações ocorrem simultaneamente, às 15h, e terão transmissão para todo o país pela TV NBR e TV MEC.


    As quatro novas unidades fazem parte da proposta de criação de cem escolas técnicas federais este ano. Desde janeiro, oito já foram entregues e outras 92 serão inauguradas até dezembro. Em 2010, serão 354 instituições de ensino em funcionamento e 500 mil vagas na educação profissional e tecnológica.


    Os campi


    Itumbiara — Já foram contratados, por concurso público, 30 professores e 25 técnicos administrativos. Até 2011, serão selecionados mais 30 professores e 25 técnicos. Quando estiver em pleno funcionamento, a instituição atenderá 1,2 mil alunos. O campus já atende 150 estudantes e oferece quatro cursos técnicos do ensino médio (dois deles na área de automação industrial e dois em eletrotécnica) e um de licenciatura em química.


    Uruaçu — O campus atende 150 estudantes, mas terá 1,2 mil até 2011. Por concurso público, foram contratados 30 professores e 25 técnicos administrativos. Até 2011, serão selecionados mais 55 servidores. A instituição oferece cursos de nível médio nas áreas de edificações e informática e de nível superior em química.


    Pontes e Lacerda — Já foram contratados, por concurso público, 30 professores e 25 técnicos administrativos. Até 2011, outros 55 servidores serão selecionados. Quando estiver em pleno funcionamento, a instituição atenderá 1,2 mil alunos. O campus atende 300 estudantes e oferece os cursos de edificações, informática, química e secretariado, além de licenciatura em física.


    Campo Novo do Parecis — O campus atende 315 estudantes, mas o número deve chegar a 1,2 mil até 2011. Por concurso público, foram contratados dez professores e 31 técnicos administrativos. A instituição oferece dois cursos de nível médio em agroindústria e agropecuária e dois de nível superior em engenharia agronômica e licenciatura em matemática.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O professor Carlos Eduardo conseguiu apoio do CNPq para o seu projeto de conversão de energia solar (Foto: Luiz Eduardo Carvalho/IFS)Identificar a melhor tecnologia para converter energia solar em energia elétrica para consumidores de pequeno e médio porte do Nordeste é o objetivo do professor Carlos Eduardo Gama da Silva, do Instituto Federal de Sergipe (IFS). Ele é o coordenador da pesquisa sobre geração de energia sustentável e renovável, que recebe apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Silva é professor do curso de eletrotécnica, no campus Aracaju. O CNPq investirá R$ 170 mil no projeto, aprovado no fim do ano passado. A pesquisa, realizada pelo instituto em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), teve início em janeiro deste ano e deve durar 18 meses.

    Segundo o coordenador, a energia solar é uma fonte de energia inesgotável e é considerada uma alternativa energética promissora, para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. “A geração fotovoltaica está em alta no mundo”, lembra ele. “Hoje existem quatro tecnologias básicas de construção das placas. Nossa proposta é instalar no prédio do Campus Aracaju pequenos geradores abrangendo essas tecnologias, para acompanhar o processo de escolha da melhor alternativa para utilização de geração elétrica”, afirma.

    Laboratório – Com o projeto, o Campus Aracaju do Instituto Federal de Sergipe instalará um laboratório de energia solar fotovoltaica, além de manter os equipamentos utilizados na pesquisa ligados à rede da instituição, contribuindo com a economia de energia. O laboratório está previsto para começar a funcionar dentro de oito meses.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O professor Emílio Evaristo (primeiro à direita, de óculos) mostra a seus alunos a ferramenta Coaula (Foto: Arquivo pessoal) Professor de informática na Escola Técnica de Ceilândia (DF), Emílio Evaristo desenvolveu um aplicativo para promover a qualidade do ensino técnico. A ferramenta, que ele chamou de Coaula, permite que os alunos ofereçam aos professores uma resposta sobre o conteúdo, a didática ou qualquer outro aspecto da aula.

     A ideia surgiu quando o professor fez sua tese de doutorado em ciências da informação, na Universidade de Brasília (UnB), há dois anos. “Percebi que as tecnologias disponíveis não causavam grande impacto no modo das pessoas interagirem e o professor recebia pouco retorno sobre o que ensinava”, explicou Emílio Evaristo. “Por meio do aplicativo, ele conta com as informações necessárias a respeito da evolução da turma, podendo intervir a qualquer momento, sem que precise esperar o resultado final, as notas.”

    De acordo com o professor, foram identificadas cerca de 50 categorias de questões, e algumas foram escolhidas para serem apresentadas aos alunos de forma aleatória. As respostas geram um relatório em forma de gráfico colorido. “O aluno simplesmente escolhe o que vivencia dentro da sala de aula e acessa as alternativas de resposta que melhor se enquadram”, explicou Emílio Evaristo.

     A professora Mirian Neiva, da mesma escola, já tirou proveito da iniciativa para aprimorar suas aulas. “O professor tem todo o embasamento sobre a evolução da turma, então pode intervir em qualquer momento, não precisa esperar o resultado final, as notas.”

    Emílio Evaristo é professor de informática na instituição de Ceilândia há mais de oito anos. Desde 2015, quando defendeu sua tese de doutorado, criou quatro projetos que conquistaram o prêmio Ideia, Desafio de Educação Tecnológica e Profissional, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    A experiência com o Coaula foi tão positiva que no ano passado Emílio Evaristo desenvolveu mais três projetos. Um deles propõe que o currículo escolar seja mais flexível, com base no interesse do aluno. Os outros dois tratam de empreendedorismo e educação a distância. Todos têm em comum o foco no setor técnico profissional.

    O objetivo desses projetos, de acordo com o professor, é tentar solucionar ou minimizar alguns problemas crônicos do sistema educacional brasileiro – reduzindo a evasão escolar, fomentando o empreendedorismo e ampliando os cursos a distância no país. Juntos, eles garantiram à Escola Técnica de Ceilândia o primeiro lugar na categoria regional do prêmio Ideia – Desafio de Educação Tecnológica e Profissional, promovido pelo Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Imperatriz (MA), 11/3/2019 ­– Um tratamento inovador e mais econômico para úlceras de pressão, feridas de pele provocadas pela diminuição de circulação sanguínea, está sendo desenvolvido por professores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC). A equipe, coordenada pela professora Ana Angélica Macedo, do IFMA Campus Imperatriz, esteve reunida em Coimbra até o dia 7 de fevereiro para realizar as primeiras análises laboratoriais.  

    O projeto Preparação e Caracterização de Hidrocolóide obtido a partir de Galactomanana Reticulada para Aplicações em Úlceras de Pressão foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (FAPEMA) e será desenvolvido até junho de 2020.

    As úlceras de pressão são habitualmente tratadas com hidrocolóides – curativos que fazem a regeneração da pele e que são produzidos com material de alto custo, explicou Ana Angélica Macedo. O objetivo do consórcio luso-brasileiro é, portanto, encontrar uma solução mais econômica por meio da extração de polissacarídeo da semente Adenanthera pavonina L., acrescentou a pesquisadora do IFMA. Só no final da investigação será possível quantificar a economia que este método pode representar, mas a utilização de “material vegetal biodegradável, abundante e de baixo custo” permite antecipar que os custos de produção serão reduzidos comparativamente aos métodos existentes. “O objetivo principal, é que, no final, tenhamos um produto inovador e eficaz para úlceras de pressão para patentear e comercializar”, informou Ana Angélica Macêdo.

    Parceria – “Complementando os recursos existentes nas diferentes instituições de ensino superior, a investigação é mais célere e produtiva”, afirmou o professor Fernando Mendes, da ESTeSC, justificando assim a parceria Brasil-Portugal. Este consórcio “caracteriza bem a investigação científica nos dias de hoje: multidisciplinar e transnacional, com diferentes conhecimentos, competências e aptidões, a trabalhar em conjunto para encontrar soluções para problemas na área da saúde, e com forte impacto no indivíduo e na sociedade”, complementou.

    A pesquisa reúne uma equipe de especialistas multidisciplinar, composta por três professores brasileiros (Ana Angélica Macedo e Rafael Mendonça de Almeida, do IFMA, e Cléber Cândido Silva, da UFMA), cinco estudantes bolsistas, sendo três deles do Maranhão (Gabriel Sá de Sena e Lucas Ribeiro de Sousa, do IFMA, e Romicy Dermondes Souza, da UFMA), além de quatro professores da ESTeSC: Ana Paula Fonseca e Jorge Balteiro (Departamento de Farmácia), Fernando Mendes (Ciências Biomédicas Laboratoriais) e Filipe Amaral (Ciências Complementares).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um grupo de 35 professores brasileiros, de 25 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, teve propostas aprovadas em chamada pública para capacitação em universidades de ciências aplicadas na Finlândia. Eles participaram nesta segunda-feira, 15, no Ministério da Educação, de reunião com representantes da embaixada daquele país.

    A reunião é parte da ambientação dos selecionados para o país europeu, e os professores tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o programa, sobre as universidades que os receberão e sobre a Finlândia. Na terça-feira, 16, o grupo irá à embaixada para emissão dos vistos.

    A capacitação faz parte do programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Para o professor Roberto Pereira Santos, do Instituto Federal do Espírito Santo, o modelo de formação profissional e tecnológica finlandês é um dos melhores do mundo e a capacitação no exterior deve melhorar a qualidade do ensino brasileiro. “A expectativa é trazer para o Brasil a experiência finlandesa com o setor produtivo e para a gente poder fazer uma boa educação profissional”, disse.

    Modelo– Os professores selecionados passarão por um período de cinco meses de capacitação profissional nas universidades finlandesas de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Com duração máxima de 12 meses para execução, os projetos estão voltados para o desenvolvimento local em ações de pesquisa aplicada, a partir do modelo finlandês de educação profissional. Após o período na Finlândia, os docentes retomarão o projeto no Brasil.

    O financiamento das propostas selecionadas ocorrerá com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior – uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. As propostas aprovadas receberão também recursos de 9,6 mil euros [mais de R$ 30 mil] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Oitenta e um professores de Inglês da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica passarão uma temporada de oito semanas em atividades acadêmicas e culturais na Northern Virginia Community College (Nova), nos Estados Unidos. Os docentes foram selecionados para participar da segunda etapa do Programa Setec/Capes-Nova, que visa a capacitação de professores de inglês em efetivo exercício na Rede Federal. Eles embarcaram no sábado, 14.

    O programa tem por objetivo compartilhar experiências do ensino de inglês como segunda língua, propor atividades que estimulem a participação do aluno em sala de aula, desenvolvimento de novas metodologias, materiais didáticos e infraestruturas para o ensino de inglês em consonância aos programas das políticas públicas de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação. Além disso, preparar professores para centros de línguas ou aplicação dos testes de proficiência de inglês do Programa Idiomas sem Fronteiras.

    Outro ponto importante da capacitação é proporcionar uma experiência in loco em proficiência em língua inglesa, considerando os aspectos culturais, locais e sociais, além do estímulo a parcerias com professores norte-americanos para futuros intercâmbios.

    A primeira etapa do programa foi realizada no primeiro semestre de 2016, quando 72 professores de inglês de 22 instituições da Rede Federal de todo o Brasil se capacitaram com o compromisso de, ao retornar ao Brasil, aplicar os conhecimentos adquiridos em ações voltadas a atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação e internacionalização.

    O Setec/Capes–Nova, fruto de parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Nova, integra o Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Plafor) da Setec. O programa pretende valorizar e fortalecer os professores de língua inglesa no domínio das quatro habilidades linguísticas – compreender, falar, ler e escrever em inglês – expondo-os às práticas pedagógicas dos Community Colleges norte-americanos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Os professores Luciano Pacelli, Edmodson Reginaldo e Adriano Soares, do núcleo de agroecologia do campus Ipanguaçu, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, identificaram um inimigo natural do Aphis gossypii, o pulgão-verde que costuma atacar os pomares do Vale do Açu, no oeste daquele estado. Eles trabalharam em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, de Minas Gerais, e tiveram o resultado da pesquisa publicado na Scientific Eletronic Library Online, biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.

    “O pulgão é uma praga muito grave em várias culturas e, especialmente, na melancia produzida na região do Vale do Açu”, explica Pacelli. Segundo o professor, essa praga suga a seiva, impedindo a fotossíntese, além de ser vetor de viroses em plantas.

    Nesse trabalho, os pesquisadores identificaram um parasitóide que, diferente de um parasita, ataca organismos de mesma classe. A Lysiphlebus testaceipes é uma pequena vespa, da mesma ordem das formigas e das abelhas, e se desenvolve dentro de um pulgão. O processo dura apenas 10 dias. A fêmea de Lysiphlebus coloca seu ovo dentro de um pulgão ainda não parasitado.

    Em seguida, a larva da vespinha eclode e se alimenta da parte interna do pulgão, que fica completamente mumificado. Após 10 dias, torna-se adulto, abre um orifício na parte posterior do pulgão mumificado e sai. Ao sair, procura parceiros para se acasalar e o ciclo reinicia.

    Essa espécie, portanto, poderá ser incluída em um programa de manejo integrado de Aphis gossypii. "Esperamos com isso reduzir drasticamente o uso de agrotóxicos, pois a utilização de inimigos naturais é uma das formas mais sustentáveis de combate às pragas”, explica o professor Pacelli.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • O Programa de Capacitação em Aulas Práticas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contemplou, no segundo semestre de 2014, um total de 98 professores de 25 instituições da rede. Foram ofertados cursos nas áreas de agropecuária, edificações, eletrotécnica, automação industrial e mecânica. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    O objetivo central do programa é a promoção da formação continuada de professores em aulas práticas, o intercâmbio das experiências em práticas de ensino e a consequente elevação da formação discente nas instituições. O programa prevê ainda a elaboração de material didático que estará disponível para toda a rede. O recurso é originário do Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional.

    Subdivido em três fases, cada curso tem carga horária de 160 horas. A capacitação ocorre no formato presencial e também a distância. Os cursos foram ofertados pelos institutos federais de Brasília, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Sul de Minas, de Santa Catarina e da Paraíba.

    De acordo com Romilda Fátima de Campos, assessora técnica do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi) da Setec, o número de vagas no programa deve ser ampliado para mil em 2015. “A meta é ampliar exponencialmente as vagas para o próximo ano. Assim, pretendemos que os professores que já foram capacitados em 2014 possam servir como multiplicadores”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras atingiu o expressivo número de 41.133 bolsas de estudos concedidas desde sua criação, em 2011. Desse total, 23.851 estudantes foram aprovados no ano passado, sendo que mais de 19 mil já estão no exterior. Outros 17.282 candidatos foram selecionados em chamadas este ano.

    Este número ainda não está fechado, já que há chamadas abertas para China, Irlanda, Áustria, Bélgica e Finlândia, que só encerram o prazo de inscrição em maio. Com isso, o total deste ano deve ultrapassar a meta de 45 mil bolsas. A previsão é de que novos editais sejam anunciados no segundo semestre deste ano.

     

    “O Ciência sem Fronteiras é um programa de impacto político, acadêmico, econômico”, salientou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele observou que, desde a sua criação, o programa superou todas as metas estabelecidas. “A demanda é fortíssima, pois a marca do Ciência sem Fronteiras é muito forte e bastante reconhecida internacionalmente”, completou.

     

    Criado com a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudo no exterior, o Ciência sem Fronteiras já mantém parcerias em 35 países. O objetivo do governo federal é promover o avanço da ciência, tecnologia, inovação e competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional. O governo federal também mantém parcerias com instituições e empresas como Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Petrobras, Eletrobras e Vale, que apoiam o programa.

     

    Até o momento, os destinos mais procurados pelos estudantes para o intercâmbio acadêmico foram: EUA, Portugal, França e Espanha. (Paula Filizola)

     

    Veja apresentação do ministro sobre o programa Ciência sem Fronteiras

     

  • O Ministério da Educação promove nesta terça-feira, dia 14, às 14h, em Brasília, o lançamento nacional do programa Mulheres Mil, executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) em parceria com a Associação Comunitária das Universidades (colleges) Canadenses. A qualificação profissional de mulheres de comunidades carentes é ministrada pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A meta é qualificar mil mulheres até 2010. O evento será transmitido pela NBr e pela TVMEC.


    Implantado em 12 estados das regiões Norte e Nordeste, o programa será expandido ao longo deste ano. Durante o lançamento, será apresentado um documentário, dirigido pelo cineasta mineiro Helvécio Ratton, com depoimentos das beneficiadas. Elas falam da importância do programa para transformar a realidade de vulnerabilidade social na qual vivem.


    O lançamento contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad; do conselheiro político da Embaixada do Canadá, Michael Havey; da presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Maria do Rosário (PT-RS), e do secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco. Cada um dos 12 estados estará representado por uma das mulheres atendidas pelo programa.


    Mais informações na página eletrônica do Mulheres Mil.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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