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  • Secretários de educação profissional de todo o país estarão reunidos em Belo Horizonte nesta terça-feira, 31 de março,e amanhã,  1º de abril. A sede do Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) será o espaço onde representantes de secretarias estaduais de educação e de ciência e tecnologia irão debater com técnicos do Ministério da Educação o Brasil Profissionalizado. O programa repassa recursos federais para que os estados invistam em educação profissional.


    Por meio do Brasil Profissionalizado, já foram repassados R$ 500 milhões a 18 estados. O objetivo do encontro é estabelecer como será o monitoramento do emprego dos recursos e a quem compete fazer esta supervisão nos estados. Além disso, os técnicos do MEC querem organizar com os gestores um cronograma de execução dos recursos repassados.


    “Teremos representações de todos os estados. É uma oportunidade importante de esclarecer dúvidas quanto ao repasse e execução da verba para a educação profissional”, afirmou Marcelo Pedra, coordenador-geral de projetos especiais do MEC.


    Além dos 18 estados que já receberam recursos do Brasil Profissionalizado, todos os outros já procuraram o MEC para participar do programa, à exceção de Minas Gerais. “Esse encontro aqui é também para buscar parceria com Minas, que tem tantos municípios interessados em participar do programa”, ressaltou Marcelo Pedra.


    Os recursos do Brasil Profissionalizado devem ser empregados em obras de infra-estrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Até 2011, o programa investirá recursos da ordem de R$ 900 milhões.

    Ana Guimarães

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) promoveu, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, o 2º Encontro dos Polos de Inovação Embrapii IF, com o tema Um Futuro Sustentável para os Polos de Inovação dos Institutos Federais. O evento teve por objetivos estimular o desenvolvimento da gestão dos polos, aumentar a visibilidade das ações junto aos gestores dos institutos federais onde estão instalados, e direcionar as ações para a sustentabilidade dos polos de inovação.

    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta com nove polos de inovação, voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas para atender as demandas do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. No evento, estiveram presentes os diretores gerais e operacionais dos polos, que funcionam em um sistema de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), institutos federais e empresas demandantes.

    Rogério Atem de Carvalho, diretor do polo de inovação do Instituto Federal Fluminense, especializado em tecnologias para produção mais limpa, ressaltou a importância do evento para a troca de experiências em rede. “Precisamos ter mais iniciativas assim, evitar retrabalhos e discutir problemas e soluções em rede. Estamos fechando os três primeiros anos de operação, e dos cinco polos mais antigos, quatro já foram recredenciados. É importante apresentarmos o que funcionou ou não nesse tempo, tanto para os polos mais antigos quanto para os mais recentes, que têm apenas um ano.”

    Também participaram do evento os reitores e pró-reitores de pesquisa e extensão dos institutos federais que possuem polos, para que pudessem conhecer melhor tanto o trabalho do seu quanto dos demais. Para o reitor do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida, que possui um polo desde 2017, é importante conhecer o que a gestão da instituição pode fazer para ajudar na consolidação e desenvolvimento. “Precisamos conhecer os pontos que devem ser trabalhados com mais intensidade, para atuarmos na institucionalização e consolidação do polo. Isso passa também pela articulação com o Estado e o Ministério da Educação, a fim de que possamos atingir as metas estabelecidas pela Embrapii.”

    O diretor de Desenvolvimento da Rede Federal da Setec, Paulo Henrique de Azevedo Leão, ressaltou que o objetivo do evento foi relembrar aos gestores dos polos sua importância para a sociedade, por meio da captação de projetos e desenvolvimento de produtos inovadores para o setor produtivo. “Por isso, eles não têm recurso de custeio específico”, explicou. “Relembramos que o polo não é um campus, ele é um centro de pesquisa criado para resolver problemas reais e aproximar o instituto federal do setor produtivo. Os polos novos, que estão com um ano de atividade, têm uma dificuldade maior, mas ao mesmo tempo trilham um caminho já estruturado pelos antigos, tendo uma aceleração muito mais rápida.”

    O evento contou com diversas oficinas voltadas para captação e vendas, além de estratégias para solução de problemas. No evento, os gestores também sugeriram a criação de um colegiado para coordenar as ações em rede e facilitar a troca de experiências entre os polos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os institutos federais oferecem cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais variadas áreas e três mil para licenciaturas (Foto: João Bittar)O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adotado como forma de seleção de estudantes por 18 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, como prova única ou simultaneamente ao vestibular tradicional. Os estudantes poderão escolher entre licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Há vagas em todas as regiões do país.


    Os institutos oferecem aproximadamente cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais variadas áreas e cerca de três mil para licenciaturas. Em especial, formação de professores de química, física, biologia e matemática — os institutos têm a prerrogativa legal de reservar 20% das vagas à oferta desses quatro cursos.


    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta hoje com 222 escolas em funcionamento. Chegará a 354 até 2010. “O novo Enem permitirá economia de tempo, de força de trabalho e de recursos materiais e financeiros, além de ampliar e melhorar o acesso a cada instituição em âmbito nacional”, diz nota aprovada pelo conselho dos dirigentes da rede, encaminhada ao Ministério da Educação.


    Os cursos superiores de tecnologia, de menor duração e voltados especificamente para o mercado de trabalho, têm crescido tanto nas instituições públicas quanto nas particulares. De acordo com o Censo da Educação Superior, divulgado em fevereiro, o número de alunos que ingressaram em cursos da área aumentou 390% entre 2002 e 2007 — de 38.386 para 188.347 estudantes. É o maior crescimento registrado nas matrículas em cursos superiores. O número de cursos tecnológicos e de matrículas nessa modalidade de ensino teve crescimento superior ao das graduações presenciais.


    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, há uma mudança de perspectiva em andamento. “O país parece ter entendido o papel do ensino técnico e profissionalizante para o desenvolvimento. O novo Enem será fundamental para as licenciaturas e para os cursos de tecnologia”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Estudantes que participam do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais buscam vaga para suas equipes na seletiva da maior competição do mundo na área de educação tecnológica (foto: Makfferismar Santos/Setec)Conquistar um lugar para representar os institutos federais de educação, ciência e tecnologia na seletiva nacional para a WorldSkills Competition, edição de 2017, é a meta das equipes dos institutos federais da Paraíba (IFPB), do Rio de Janeiro (IFRJ), do Rio Grande do Norte (IFRN), de Rondônia (IFRO) e de Tocantins (IFTO). Essas instituições participam do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais, na modalidade de robótica, em Porto Velho, Rondônia. O evento chega ao terceiro e último dia de atividades nesta quarta-feira, 1º de junho.

    As equipes são formadas por dois alunos de cursos técnicos e pelo menos um professor orientador. Para alcançar a vaga na seletiva, as equipes devem obter índices satisfatórios nas provas da modalidade nos três dias de competição.

    Estudantes do IFRO, Gregory Anziliego (curso integrado ao ensino médio de eletrotécnica) e Igor Ramos (informática) participam pela primeira vez de uma competição de robótica com o Robotino — robô didático projetado para o aprendizado prático em ambientes industriais automatizados a partir de uma tecnologia de movimento omnidirecional e com um corpo em forma de disco, com sensores no perímetro. Todos os comandos do Robotino são elaborados e programados pelos usuários.

    Mesmo novatos, os estudantes estão confiantes na seleção da equipe. “É tudo novidade. Mas, temos nos dedicado de forma intensiva nos últimos dias e estamos nos saindo bem nas provas”, diz Gregory. “Conseguindo a vaga, vamos ter um planejamento de treinamento para a nacional.”

    No total, três provas foram colocadas para a disputa. No primeiro dia, o desafio era programar o Robotino para fazer um percurso demarcado com faixas. No segundo, ele deveria se locomover por um labirinto até a saída. Nesta quarta-feira, a tarefa exige ainda mais das equipes: o Robotino tem de reconhecer peças de tamanhos e cores diferentes.

    “As provas vão aumentando o nível de dificuldade a cada dia. De forma geral, dois fatores são aferidos: a execução do desafio da pista e o tempo em que é realizada a tarefa. Ou seja, dosar bem a precisão dos movimentos e a velocidade é fundamental para um bom desempenho”, diz Éder Sacconi, assessor técnico da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    Para Paulo Villiger, representante da indústria que fabrica e revende o Robotino no Brasil e avaliador arbitral, é notória a evolução das equipes dos institutos federais. “Desde 2014, tenho acompanhado as equipes dos institutos em competições de robótica. Nesta, em especial, podemos observar que as equipes trabalharam muito bem e evoluíram dia a dia na execução das provas”, destaca.

    Seletiva — As equipes bem avaliadas no Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais estarão credenciadas a participar da seletiva nacional para a WorldSkills, em agosto, em Vila Velha, Espírito Santo. Lá, elas vão se juntar a outras sete, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em busca de vaga para representar o Brasil na maior competição de educação tecnológica do Mundo. Em 2017, a WorldSkills Competition será realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Estudantes dos institutos federais vão competir em seis modalidades durante três dias (Foto: Makfferismar Santos/MEC)Jovens competidores de todo o Brasil já estão em Porto Velho para a disputa do 1° Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais. Na manhã desta segunda-feira, 30, foram feitos os últimos ajustes nos robôs para o início das provas às 16h. No total, mais de 200 alunos-competidores de 16 institutos federais, instituições de ensino estaduais e privadas estão inscritos no evento, realizado no Porto Velho Shopping até a próxima quarta-feira, 1° de junho. A abertura oficial está prevista para as 19h30 desta segunda, no campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Rondônia (IFRO).

    A equipe Jaguar do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) foi uma das primeiras a chegar à capital rondoniense, ainda na véspera, no domingo, 29.  Eles vão competir na modalidade robotino, uma das seis em disputa no Desafio. Na competição, a equipe estará representada pelos competidores Ana Júlia e Lucas Silva, estudantes do curso técnico integrado em automação do campus Volta Redonda do IFRJ.

    A equipe Jaguar já representou o Brasil em competições internacionais e, atualmente, é detentora do título da Copa do Mundo de Robôs na categoria dança, competição realizada em 2014 em João Pessoa, na Paraíba. A equipe participa de competições de robótica em várias modalidades.

    Já a equipe do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) estreia em competições de educação profissional. A equipe é formada pelos jovens Victor Daniel, Lucas Kauan e Danilo Rodrigues, todos alunos do curso técnico integrado em mecatrônica do campus Palmas do IFTO. Orientados pelos professores Maxwell Moura e Wendell Moura, eles vão competir na modalidade seguidor de faixa.

    Ansiosos, os representantes do Tocantins estão confiantes em um bom resultado. “Temos duas metas, terminar a nossa prova e ganhar experiência para outras competições. Não vamos parar por aqui”, comenta Victor Daniel.

    Robótica – Seis modalidades estarão em disputa durante os três dias de competição. Resgate, categoria da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR); viagem ao centro da terra (labirinto); seguidor de linha (categoria iniciante); cospace (categoria virtual); sumô (categoria iniciante) e robotino, esta última valendo como pré-seletiva para a seletiva nacional que indicará o representante do Brasil na WorldSkills 2017 – maior competição de educação profissional do mundo.

    Oficinas – O Desafio também proporcionará ao público em geral, por meio do ensino da robótica educacional, oficinas gratuitas para a programação de robôs. As oficinas terão duração média de 3 horas, compostas por até 20 pessoas, sendo aberta ao público com idade superior a 13 anos, que poderão se inscrever no próprio local do evento.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Estudantes de mais de uma dezena de institutos federais e outras escolas disputaram provas de seis modalidades de robótica (Foto: Divulgação) Após três dias de competição chegou ao fim, na noite da quarta-feira, 1º de junho, a primeira edição do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais. A equipe do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) foi a grande vencedora na categoria Robotino, classificatória para a seletiva Nacional da WorldSkills Competition 2017.

    O evento, realizado nas dependências do Porto Velho Shopping, na cidade de Porto Velho, em Rondônia, reuniu mais de uma dezena de institutos federais, escolas da rede estadual e privadas, em provas de seis modalidades da área de robótica.

    Além da equipe do IFPB, as demais equipes dos institutos federais do Rio de Janeiro (IFRJ), Rio Grande do Norte (IFRN), Tocantins (IFTO) e Rondônia (IFRO) atingiram índice classificatório para representar os institutos federais na seletiva nacional da WorldSkills na área de robótica móvel, em agosto, na cidade de Vila Velha, Espírito Santo.

    Presente à solenidade de encerramento, Uberlando Tiburtino Leite, reitor do IFRO, destacou que a realização do desafio consagra um marco na história da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “Sempre destaco que a grande missão institucional dos institutos federais é ofertar o ensino, a pesquisa e a extensão para a sociedade, com qualidade e de forma gratuita”, disse ele. “Nestes três dias, pela primeira vez, os institutos federais estiveram reunidos em um evento de robótica. A realização do Desafio Tecnológico aproximou equipes de vários lugares e promoveu o intercâmbio de ideia. Saímos daqui com um resultado expressivo – a atuação em rede dos institutos federais está fortalecida.”

    A equipe do IFPB é formada pelos estudantes Júlio Torquato, do curso técnico integrado em eletrônica, e Eloisa Caratéu, do curso técnico integrado em eletrotécnica. Momentos antes da premiação, ainda sem saber do resultado, Júlio destacava a integração entre as equipes das diferentes instituições, mesmo em uma competição. “Já participei de muitas competições. Mas, sem dúvida, essa foi diferente. Apesar de estarmos em disputa, todos nós trabalhamos em conjunto. As equipes trocaram informações e, mais do que isso, somaram seus conhecimentos. Acredito que todos saímos daqui mais fortalecidos e confiantes para representar os institutos federais na seletiva nacional.”

    Em sua preparação para competições como o Desafio de Tecnologia e Inovação, o time do IFPB recebeu recursos para apoio às equipes para participação em competições de educação profissional. “O interesse e a motivação sempre existiram, mas o apoio da chamada da Setec possibilitou que nossos alunos, por exemplo, recebessem bolsa para participar do projeto. O recurso também foi utilizado para compra de equipamentos”, destaca o professor Cleumar Moreira, orientador da equipe.

    Anúncio – Durante a solenidade de encerramento foi anunciado que o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) será o anfitrião da próxima edição do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais.

    O anúncio foi feito pelo reitor da instituição, professor Luiz Simão Staszczak. “Nós apresentamos a candidatura do IFMS na tarde de hoje, e é com muita satisfação que o IFMS e a cidade de Campo Grande receberão vocês”.

    Confira a classificação final das modalidades em disputa

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Ajudar o estudante a desenvolver habilidades cognitivas, de estratégia, concentração, raciocínio lógico e criatividade é o objetivo do Projeto Xadrez na Escola, um torneio lançado esta semana no Núcleo Avançado de Alcântara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. A competição é voltada para os alunos, mas aberta à comunidade. São aceitos participantes de todas as idades.


    O projeto, criado pela professora Fernanda Gomes, resultou da integração das disciplinas gestão, matemática e eletrônica. Segundo Liziane Mesquita, uma das coordenadoras do projeto, a intenção é desenvolver no aluno o raciocínio lógico e levá-lo a fazer uma conexão entre as estratégias de jogo e as do mercado de trabalho.


    Os estudantes poderão aplicar essas estratégias futuramente. “A meta é permitir que os alunos entrem no mercado de trabalho de forma mais tranquila e competitiva” disse Liziane.


    O torneio, que vai se estender até agosto, conta com 80 participantes.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Com a pesquisa sobre um antiviral natural, o estudante cearense Helyson Lucas Bezerra Braz conquistou medalha de bronze na maior feira de ciências estudantil de nível médio do mundo, a Intel International Science and Engineering Fair (Isef), realizada em Pittsburg, EUA, em maio deste ano. Ele se prepara, agora, para apresentar a nova etapa de seu trabalho na famosa Genius – International High School Environmental Project Olympiad, prevista para junho de 2016, em Nova York.

    Aluno do campus de Limoeiro do Norte do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Helyson iniciou a pesquisa com dados coletados na sua comunidade, a pequena Iracema (aproximadamente 14 mil habitantes), a 296 quilômetros de Fortaleza. A população local costuma usar vegetais ricos em vitamina C para combater os sintomas da gripe. Com a mistura de acerola, caju, goiaba e óleo de romã, Helyson preparou o que denomina de polpa, que se mostrou um poderoso antiviral.

    A orientadora da pesquisa, professora Renata Chastinet, conta que foram realizados testes em pessoas que tomaram o medicamento natural e em outras a quem foi ministrado remédio industrializado. Aquelas que tomaram a polpa tiveram melhora no sistema imunológico, com aumento de leucócitos, redução de sintomas e destruição mais rápida do vírus. “Ele descobriu que as substâncias agem no envoltório dos microrganismos”, diz a orientadora.

    Nessa nova etapa, que será apresentada em Nova York, a pesquisa está na fase computacional. “Agora, é bioinformática”, explica o estudante, que simula no computador mutações do vírus para verificar como estes reagem às substâncias da polpa. “A expectativa para Nova York é de bons resultados para a pesquisa, divulgando práticas com medicamentos naturais”, diz Helyson, que completou 19 anos e pretende seguir a carreira de pesquisador nos cursos de farmácia, química ou biotecnologia.

    Ana Cláudia Salomão

  • A estudante Ludimila de Araújo Costa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, foi selecionada para fazer o curso de verão em ciências para jovens promissores (national youth science camp), de a 25 de julho, nos Estados Unidos. Aluna do quarto ano do ensino técnico integrado ao médio de eletrotécnica, do campus de João Pessoa, ela concorreu a uma das duas vagas oferecidas, aos estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica pela embaixada daquele país no Brasil.


    “É a oportunidade da minha vida”, disse Ludimila. O outro estudante selecionado foi Gustavo Marcelino Gomes, do instituto federal do Rio de Janeiro.


    O interesse de Ludimila por ciências começou cedo. “Meu pai é médico e sempre me deu revistas e livros sobre ciências”, revela. “Atualmente, gosto muito de pesquisar e ler artigos na internet sobre o tema.”


    Ela terá a oportunidade de viajar pela primeira vez para o exterior. “Quero aprender muito com essa experiência, única na minha vida”, afirma. “Vou conviver com pessoas de todo o mundo e ganhar conhecimentos. Com certeza, esse é o primeiro grande passo da minha futura carreira profissional.”


    Toda a viagem, curso e hospedagem serão pagos pela embaixada norte-americana. O curso será realizado no estado da Virgínia Ocidental, em um programa intensivo de quatro semanas em local rústico. Os estudantes, de todo o mundo, serão desafiados academicamente em uma série de atividades e estudos práticos, além de atividades esportivas ao ar livre.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Estudantes, pesquisadores e professores de educação física, engenharia elétrica, saúde humana e automação industrial participaram do desenvolvimento do Polar Dispendium (Foto: Divulgação)

    Itabirito (MG), 12/2/2019 – Graças ao empenho de alunos e professores de Itabirito (MG), cientistas e militares da Marinha do Brasil terão uma nova ferramenta para calcular o gasto de calorias em expedições antárticas. Trata-se do aplicativo Polar Dispendium, desenvolvido como projeto de pesquisa em que estudantes, do ensino médio-técnico e de engenharia elétrica, foram protagonistas.

    O lançamento do aplicativo é fruto de um trabalho multidisciplinar realizado no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) – campus avançado Itabirito – e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto contou com participação e apoio de estudantes, pesquisadores e professores das áreas de educação física, engenharia elétrica, saúde humana e automação industrial.

    O Polar Dispendium será utilizado nas operações antárticas e permitirá o cálculo do gasto calórico diário a partir da escolha de mais de 600 tipos de atividades pelo usuário. Segundo o professor de educação física Alexandre Sérvulo, coordenador do projeto, o balanço energético diário, ou seja, a diferença entre a ingestão e o gasto calóricos, é um importante indicador para a manutenção do peso corporal dos indivíduos e, consequentemente, para promoção da saúde. “O desenvolvimento de um aplicativo móvel que quantifica o dispêndio energético pode auxiliar no fornecimento desse indicador e na compreensão do metabolismo na Antártica”, explica o professor.  

    Andrei Oliveira, professor de engenharia elétrica e também coordenador do projeto, enfatiza a importância da multidisciplinaridade envolvida nesse trabalho. “Nestes dias atuais não estamos apenas cercados de tecnologia, estamos completamente submersos e intrinsecamente dependentes dela”, destaca Andrei. “Nossos alunos serão, em breve, os novos atores neste mundo tecnologicamente interligado e precisamos desenvolvê-los para não apenas lidar com a tecnologia, mas de forma que saibam criar e aplicar novas ferramentas em qualquer área de conhecimento que forem atuar.”

    Experiência – A estudante Letícia Pedroso, do segundo ano do ensino médio, relatou o quão gratificante foi participar do projeto. “Cada etapa concluída durante o processo de desenvolvimento do aplicativo fez com que eu adquirisse uma grande bagagem para a minha formação. Além disso, a experiência me deu certeza sobre minha futura área de trabalho”, aponta a aluna.

    Prática – O Polar Dispendium será utilizado já nos próximos meses na Operação Antártica brasileira por pesquisadores do Mediantar, projeto do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que estuda a adaptação do ser humano às condições extremas de sobrevivência experimentadas na Antártica.

    "Anualmente, pesquisadores e militares deslocam-se para a Antártica e enfrentam, nos navios de pesquisas polares, na Estação Antártica Comandante Ferraz e nos acampamentos antárticos, ambientes isolados, confinados e extremos (denominados ICE)”, explica a subcoordenadora do Medianta, Michele Moraes. “A exposição a esses ambientes, onde se encontra baixa sensação térmica,  condições de luz específicas dos polos (24h de luz no verão e 24h de escuro no inverno), esforço físico em campo,  elevada incidência de raios UVA (um dos tipos de radiação ultravioleta) e confinamento, resulta em alterações das respostas fisiológicas e funcionais.”

    Ainda segundo Michele Moraes, é possível que a quantidade de atividade física diária seja influenciada pelos ambientes ICE. “O aplicativo pode ser capaz de modular algumas das respostas associadas a esses ambientes e funcionar como uma ferramenta importante para podermos caracterizar e compreender a rotina dos indivíduos nos ambientes ICE. E isso poderá nos auxiliar no desenvolvimento de estratégias que promovam a saúde na Antártica.”

    Começo – Os pesquisadores e militares que habitam temporariamente a Antártica são submetidos a condições ambientais remotas, por isso é necessário o constante desenvolvimento de estratégias que promovam a saúde na Antártica. O objetivo do grupo de estudantes e professores do IFMG de Itabirito é continuar o desenvolvimento de novas tecnologias.

    O próximo passo será a adaptação e desenvolvimento de um aplicativo semelhante ao Polar Dispendium, mas desta vez para a população em geral. Além disso, o grupo pensa em desenvolver roupas com microssensores para realização de medidas fisiológicas.

    O Polar Dispendium está disponível para Android e pode ser baixado gratuitamente no Google Play Store. “Mais de 90% dos telefones celulares usam o sistema Android, dessa forma, o aplicativo pode atingir um público muito maior, além da maior facilidade para o seu desenvolvimento”, explica o estudante de engenharia elétrica Leonardo Prado, principal programador do aplicativo.

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    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes do campus de Iguatu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará pretendem montar uma empresa de produção de roupas adaptadas para pessoas com deficiência e confeccionar etiquetas em braille. Eles desenvolveram projeto classificado em primeiro lugar, em 2007, na etapa nacional do Prêmio Técnico Empreendedor. Com a criação da empresa, os estudantes do curso técnico em desenvolvimento social pretendem atender pessoas que sofrem restrições por não encontrar um vestuário adequado e oferecer a elas mais segurança, autonomia e autoestima.


    Segundo a professora Lucineide Penha Torres de Freitas, a proposta é atender todas as classes sociais, mas dar preferência às de baixa renda. “A empresa criará roupas para deficientes com base na ergonomia, de acordo com o corpo da pessoa”, explica Lucineide, gestora estadual do Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep).


    Segundo ela, a idéia dos estilistas é produzir roupas que proporcionem conforto, beleza e praticidade. Para as pessoas com deficiência visual serão confeccionadas etiquetas com relevos em borracha e impressão em braille. As etiquetas indicarão o tipo de roupa, tamanho e símbolos que ajudarão a identificar as cores das peças.


    Prêmio — Estão abertas até 7 de julho as inscrições para o prêmio Técnico Empreendedor de 2009. Podem participar estudantes de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica de todo o país.


    Em cada estado, os candidatos devem se inscrever, em equipes, no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A proposta do prêmio é estimular e divulgar iniciativas empreendedoras de estudantes de escolas públicas de ensino profissionalizante.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Estudantes e professores de cursos técnicos e de graduação de diversas áreas profissionais participam da primeira Oficina de Inovação e Saúde, aberta na segunda-feira, 10, no campus de Porto Alegre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). O encontro, que vai até quinta-feira, 13, integra a programação da 38ª edição da Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), que também se encerrará na quinta-feira, na capital gaúcha.

    Durante os quatro dias, as equipes buscarão soluções inovadoras para os desafios propostos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que apresentou como tema central para o evento a Saúde do Idoso. Entre os subtemas propostos na oficina estão prevenção à cegueira, situação de risco ao idoso, hospital 2.0 e hospital amigo do idoso. O evento é organizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pela Ebserh, com a metodologia MedHacker do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

    A proposta da empresa é contribuir para a promoção da inovação em seus processos nos 27 hospitais universitários federais que estão sob sua gestão. “É uma oficina de inovação e um exercício para os alunos; certamente, boas ideias sairão daqui”, diz Andréa de Faria Barros Andrade, a assessora da presidência da Ebserh e integrante da coordenação da oficina.

    De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Aléssio Trindade de Barros, a oficina referenda um dos conceitos dos institutos federais. “Nossa equipe é multidisciplinar, temos alunos de cursos técnicos e cursos superiores”, destaca. “Cada campus procura apresentar soluções aos problemas com vistas ao desenvolvimento local. O que cada equipe está fazendo é o que cada campus faz.”

    O secretário salienta que a agenda da inovação é importante para o governo federal. Segundo ele, o trabalho com a Ebserh na questão da saúde pública nos hospitais federais referenda outro conceito, o da inclusão e da política pública dos institutos federais. “Essa ação é essencial para a consolidação dos institutos”, diz.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Competidores originários dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) são a maioria entre os membros da delegação do Brasil na WorldSkills São Paulo 2015. Dos 56 estudantes-competidores, 47 são ou foram estudantes do Pronatec. O número é superior ao de competidores de países como França, Japão e Coreia, que possuem, cada um, delegações de 45 membros.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a crescente participação dos estudantes brasileiros, especialmente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), como competidores da WorldSkills, está em convergência com o espaço que a educação profissional tem ganhado no cenário brasileiro. “O excelente desempenho deles é resultado da qualidade dos cursos e da expansão da oferta, impulsionada pelo programa.”

    Dos 47 competidores que concluíram ou participam de cursos do Pronatec, sete fizeram cursos na modalidade Bolsa-Formação e 40 na modalidade gratuidade regimental, um acordo que tem por objetivo ampliar a aplicação dos recursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema S), recebidos da contribuição compulsória, em cursos com vagas gratuitas destinadas a jovens e trabalhadores.

    O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, afirma que o Pronatec é o maior programa de educação profissional da história do Brasil e tem um papel decisivo de mudar a matriz educacional do país.

    “A agenda de ampliar a educação profissional é importante, por isso que o Senai é um grande parceiro da realização do Pronatec”, disse Lucchesi. “Essa agenda interessa a juventude brasileira, interessa às empresas e interessa ao país, pois só assim vamos ampliar as oportunidades de educação profissional, criar janelas de oportunidades para que os jovens se insiram no mercado de trabalho e aumentar a produtividade, que vai fazer com que as nossas indústrias e empresas sejam mais competitivas nos mercados onde atuam.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Com o capacete multifuncional reproduzido pelos estudantes da Edusesc, pessoas sem os membros superiores podem pressionar as teclas de um computador (foto: Fátima Schenini)Com o tema Tecnologias Assistivas para Pessoas com Deficiência Física, a escola mantida pela Educação do Serviço Social do Comércio (Edusesc), em Ceilândia, Distrito Federal, marcou a participação na 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Na exposição, realizada de 13 a 19 de outubro no Pavilhão de Eventos do Parque da Cidade, em Brasília, a instituição apresentou materiais e tecnologias produzidos pelos próprios estudantes.

    “Procuramos mostrar tecnologias que pudéssemos construir com os alunos, usando materiais de baixo custo”, diz a diretora pedagógica da escola, Andrea Moura André. “Essas tecnologias não foram criadas pelos alunos, foram selecionadas após extensas pesquisas feitas na internet para decidir quais poderiam ser reproduzidas.”

    Assim, os visitantes puderam ver, por exemplo, um capacete multifuncional, destinado a pessoas que não tenham os membros superiores. Com ele, é possível pressionar as teclas de um computador. “Foi confeccionado a partir de um capacete de ciclista, acrescido de uma peça de persiana”, detalha Andrea.

    A escola, que tem 872 alunos, matriculados em turmas da educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental, também mostrou peças como uma cadeira de rodas infantil, feita a partir de uma poltrona de plástico, e uma bengala luminosa para auxiliar idosos e pessoas com mobilidade reduzida a se locomover em locais com pouca ou nenhuma iluminação.

    Pedagoga, com mestrado em educação e especialização em educação infantil, Andrea atua no magistério há cerca de 25 anos. Desde 2007, trabalha no Sesc. A experiência profissional inclui a docência na educação infantil e na superior.

    Além da unidade de Ceilândia, o Sesc mantém outras quatro escolas no Distrito Federal. Uma no Plano Piloto e outras nas regiões administrativas do Gama, de Taguatinga Norte e de Samambaia. As unidades de ensino estão voltadas para o atendimento a alunos da educação infantil ao ensino médio, embora nem todas ofereçam todos os segmentos.

    Social — Segundo a coordenadora de educação para o ensino médio, educação de jovens e adultos e salas de ciências da Edusesc, Ana Maria Andreolli, os estudantes do ensino médio regular desenvolveram, este ano, dentro do tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, projeto pedagógico sobre saúde. As turmas de jovens e adultos optaram por mobilidade urbana. “Para a apresentação na exposição foram selecionados os cinco melhores trabalhos”, ressalta Ana Maria.

    A maior preocupação da professora é a melhoria do projeto pedagógico. “Estamos criando as diretrizes básicas da educação do Sesc no DF em todos os segmentos; vamos além do vestibular: queremos preparar o aluno para contribuir com a sociedade”, afirma. “Temos um viés social muito importante e queremos alertar os estudantes para que deixem sua marca na sociedade.”

    O Sesc também apresentou em seu estande a Sala de Ciências, espaço lúdico e interativo em funcionamento em Taguatinga Norte e em Taguatinga Sul. Abertas à visitação de alunos de escolas públicas ou particulares, as salas de ciências contam com monitores — estagiários de cursos superiores —, para mostrar e demonstrar o que estiver exposto. Na SNCT, a Sala de Ciências apresentou o Museu das Lâmpadas, que mostra a evolução da luz artificial até os tempos atuais.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e na página da Edusesc na internet

  • Estudantes e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás iniciaram um projeto de preservação ambiental — Reciclagem em Prol da Aprendizagem — inédito no município de Jataí. A atividade é realizada em parceria com empresas de construção civil.


    O projeto prevê a troca de três pilhas ou baterias usadas por um cupom, com o qual estudantes e servidores concorrerão a um computador portátil. A campanha se encerra nesta sexta-feira, dia 3, quando haverá o sorteio do prêmio. A coleta do material é feita no próprio campus, enquanto as empresas parceiras fazem o transporte do lixo recolhido o encaminham a empresas de reciclagem.


    Até agora, foram recolhidas mais de seis mil unidades de material reciclável — a expectativa é chegar a dez mil. Após o sorteio, o coletor de pilhas e baterias usadas ficará definitivamente no campus para continuidade do trabalho. “A ideia é que o projeto se estenda a outras instituições de ensino da região e se formem parcerias entre o poder público e o privado”, afirma o professor Carlos Cezar da Silva, da Coordenação de Escola-Empresa, Pesquisa e Extensão do campus.


    O trabalho faz parte de projeto de extensão realizado por professores e estudantes, com apoio da direção-geral do campus de Jataí.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • A simulação das dificuldades vividas pelos idosos foi uma das atividades dos estudantes que participam da Oficina de Inovação em Saúde, na 38ª edição da Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), em Porto Alegre. Antes de iniciar os trabalhos de desenvolvimento de projetos e produtos inovadores voltados para a saúde do idoso, os estudantes usaram uma vestimenta que limita os movimentos e óculos que simulam doenças como catarata e glaucoma, dentre outras.

    Aisha Queiróz, aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), sentiu a experiência direta dos problemas enfrentados pelos idosos. Ela revela que a sensação foi estranha. “As articulações não fechavam completamente, não tinha um movimento completo dos braços e das pernas, a coluna não conseguia ficar ereta”, relatou. “Existia muita dificuldade de pegar alguma coisa ou estender o braço. Foi bem complicado.”

    Passar pela situação com o traje ajudou a estudante a estimular a criatividade para a busca das soluções inovadoras que auxiliem os idosos. “Estando na pele da pessoa, sabemos o que ela está sentindo”, disse. “Isso facilita para criarmos uma solução.”

    O objetivo da simulação foi o de mostrar aos estudantes, e fazê-los sentir, na prática, o que se passa com idosos. "É uma possibilidade de os estudantes desenvolverem por conta própria soluções para a saúde do idoso, dentro da realidade dos hospitais universitários da rede pública”, salientou o chefe do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Schor, um dos coordenadores da oficina no Campus de Porto Alegre do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).

    De acordo com Schor, dentro dos temas propostos para a criação de soluções — prevenção à cegueira, situação de risco ao idoso, hospital 2.0 e hospital amigo do idoso —, a partir da experiência criada, os alunos tendem a se sentir mais seguros no desenvolvimento de ideias e soluções. “O objetivo é apresentar ideias para oferecer melhor qualidade de vida aos idosos que sofrem com as limitações”, afirmou. “Quando as pessoas ficam idosas, começam a ter limitações, como a mobilidade e a visão.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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    Estudantes desenvolvem soluções inovadoras em ações de saúde
    Evento reúne reitores, dirigentes e estudantes da rede federal

  • A rede federal de educação profissional, científica e tecnológica possui cinco centros de equoterapia espalhados pelo país. A tendência é que este número aumente. Por esta razão, a rede precisa formar mais recursos humanos para atuar neste método de reabilitação. Nos dias 23 e 24, ocorre em Brasília reunião dos institutos federais que possuem estes centros especializados com representantes da Associação Nacional de Equoterapia, instituição que tem experiência na área há 40 anos.

    Equoterapia é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais. O cavalo influencia, através do movimento, o desenvolvimento motor, psíquico, cognitivo e social do praticante.

    Na rede federal, os centros situam-se no campus Concórdia, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense; no campus Barbacena, do instituto federal sudeste de Minas; nos campus Rio Verde e Ceres, do instituto federal goiano; e no campus Iguatu, do instituto federal do Ceará.

    O Centro de Equoterapia do campus Barbacena foi criado há um ano e funciona efetivamente desde outubro de 2008. Ele atende 42 portadores de necessidades especiais. Entre eles, podem ser encontrados praticantes com síndrome de down, acidente vascular cerebral (AVC) e autismo. Segundo o professor de zootecnia, Jorge Baumgratz, a proposta do centro de Barbacena é atender pessoas com necessidades especiais da região, abrir as portas para a comunidade e qualificar alunos do campus para integrar a equipe multidisciplinar de equoterapia.

    A criação dos centros de equoterapia tem o apoio do programa Tecnep, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Cerca de 900 pessoas, entre reitores, pró-reitores, diretores de campus e ​estudantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, participarão da 38ª edição da Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), a partir desta segunda-feira, 10, até quinta-feira, 13, em Porto Alegre.

    A Reditec, que promove debates sobre as políticas, os desafios e os rumos da educação profissional e tecnológica no Brasil, é realizada há 38 anos pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). É o momento em que os dirigentes da rede se reúnem para discutir as perspectivas das instituições, alinhar ações de gestão, consolidar os projetos institucionais e de governo e fomentar parcerias.

    A edição de 2014 é organizada em conjunto, pela primeira vez, pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia Farroupilha (IF Farroupilha), do Rio Grande do Sul (IFRS) e Sul-Rio-Grandense (IF Sul). Durante a Reditec, os estudantes da rede federal participarão dos eventos Rede de Expressão, Competição Brasileira de Robótica Educacional (Cobre) e Oficina de Inovação em Saúde.

    Expressão – Aproximadamente 100 estudantes apresentarão a produção científica, tecnológica e de inovação das instituições federais de ensino gaúchas na Rede de Expressão. No total, serão 42 trabalhos, apresentados em duplas. O objetivo é oferecer um espaço para exposição, apresentação e discussão de estudos e resultados de projetos. A divulgação dos trabalhos ocorrerá no campus de Porto Alegre do IFRS, na terça-feira, 11, das 17h às 20h, e na quarta-feira, 12, das 8h30 às 19h30.

    Robótica – Outra atração inédita na edição deste ano é a 3ª Competição Brasileira de Robótica Educacional (Cobre). A competição também será realizada na terça e na quarta-feira, no campus de Porto Alegre do IFRS. A Cobre integra o Roboceti, projeto desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), IF Sul, Instituto Federal de Goiás (IFG), IFRS, IFF e Instituto Federal Baiano, com apoio da Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O Roboceti procura fomentar o interesse dos alunos pelas carreiras ligadas à ciência, à tecnologia, à engenharia e à matemática através da promoção da pesquisa de robótica nos institutos federais.

    Saúde– Cerca de ​43 estudantes de cursos técnicos e de tecnologia de diversas áreas profissionais dos institutos federais da Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Farroupilha, Sul-Rio-Grandense e do Rio Grande do Sul buscarão ideias e soluções inovadoras para os desafios propostos pelos hospitais universitários federais, com atenção especial para novos serviços e produtos em saúde.

    Os grupos de trabalho contarão com a participação de alunos e professores do grupo MedHacker da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e da Setec. Os temas desse encontro serão a prevenção à cegueira, a situação de risco ao idoso, o hospital 2.0 e o hospital amigo do idoso.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maceió– O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas e a prefeitura de São Miguel dos Campos (AL) assinaram nesta quarta-feira, 2, um convênio que vai possibilitar a construção naquele município de uma unidade da instituição. O projeto está sendo elaborado pela prefeitura e será submetido à comissão de expansão do instituto e ao Ministério da Educação.

    O coordenador da comissão, Roberto Carlos Coimbra, informou que, se o projeto atender as exigências do MEC, o processo será levado à licitação ainda neste mês, para início das obras.

    Coimbra explicou que o projeto a ser encaminhado ao MEC será de um campus completo, mas com orçamento dividido por blocos, já que a proposta inicial é de apenas uma extensão. “A opção pela extensão ou pelo campus será do MEC”, ressaltou.

    A área cedida pela prefeitura para a construção tem cerca de 50 mil metros quadrados e está localizada na parte alta de São Miguel dos Campos. Caso se decida pela extensão, poderá ser transformada em campus no futuro, por intermédio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    A solenidade de assinatura teve a participação do reitor Roland Gonçalves e da prefeita de São Miguel dos Campos, Roseane Santos. O reitor enfatizou a necessidade da extensão e dos cursos técnicos e da expansão do instituto no interior do Estado.

    “É uma forma de garantir que alunos da própria região tenham uma certificação profissional e assegurem oportunidade no mercado de trabalho. Vivi a experiência de ser do interior e enfrentar dificuldades para estudar na capital, mas hoje o Instituto Federal de Alagoas está mudando esta realidade”, disse ele.

    A prefeita Roseane Santos considerou o convênio “a melhor notícia” para a população miguelense. “Vocês não imaginam a importância que um fato deste gera para a cidade”, destacou.

    Novos campi – A partir de 2010, o instituto vai acelerar o processo de construção dos campi de Arapiraca, Murici, Penedo, Maragogi e Piranhas. Os dois primeiros estão em processo de licitação e terão as obras iniciadas este ano. Penedo e Maragogi também entram em licitação nesta semana. Piranhas está finalizando o projeto para que as obras sejam licitadas.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Alagoas
  • A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a criação de 214 unidades de ensino, já resultou em 38 mil vagas em cursos gratuitos de educação profissional e tecnológica em todo país. Estão em funcionamento 82 novas escolas. O investimento é de R$ 520 milhões. Outras 132 serão entregues em 2010. A expansão implica investimentos totais de R$ 1,1 bilhão.


    O balanço da expansão comprova o maior investimento já feito em educação profissional no país. Das 132 escolas em processo de implantação, 114 estão com obras em andamento, 15 em processo de licitação e 13 na fase de elaboração de projetos arquitetônicos. Apenas quatro, no Distrito Federal, estão no estágio inicial de doação de terreno.


    A rede passa pela maior expansão de sua história, desde que o presidente Nilo Peçanha criou, em 1909, 19 escolas de aprendizes e artífices. Elas deram origem aos centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets). Até 2002, foram construídas apenas 140 escolas técnicas em todo o país. Em 1998, a Lei nº 9.649, barrou a criação de escolas técnicas federais. A situação só começou a mudar em 2005, com a edição da Lei nº 11.195.


    Somente este ano, cem novas escolas técnicas serão entregues — 12 já estão em funcionamento. “É uma verdadeira revolução no setor. Estamos levando educação profissional pública de qualidade a todas regiões do país”, afirma o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco

    Assessoria de Imprensa da Setec

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