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  • O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), do Rio de Janeiro, completa 100 anos em 11 de agosto de 2017. Para marcar a data, a instituição preparou uma programação especial aberta ao público. O auge das festividades será o lançamento oficial da medalha comemorativa cunhada pela Casa da Moeda para homenagear a instituição. Essa solenidade terá início às 11 horas, no campus Maracanã, situado na Avenida Maracanã, nº 229.

    Às 12 horas, haverá a estreia do novo espetáculo do Bandão do Cefet, grupo institucional que desenvolve atividades educativas e culturais integrando as linguagens musical, poética e dramática. O Bandão cantará em verso e prosa o centenário da instituição. Momentos históricos importantes serão lembrados com músicas populares brasileiras que marcaram época no Rio de Janeiro e no mundo. A história musical do país começa sendo contada em 1917, ano do lançamento do que é considerado o primeiro samba brasileiro – Pelo telefone, do compositor Donga – passa por períodos como o do Estado Novo, que consagrou Carmen Miranda no cenário internacional, e lembra ainda a época dos festivais da canção do período da ditadura militar.

    A programação também inclui a apresentação da Companhia Folclórica do Rio. O grupo, formado por professores, funcionários e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), presenteará o Cefet/RJ 

    com uma amostra de suas produções artísticas. As atividades serão encerradas ao som do Coral da Caixa Econômica Federal.

    História – O início das atividades da instituição conhecida como Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) está vinculado à origem do ensino profissionalizante, no ano de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha decretou a criação de Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos estados. No Rio de Janeiro, então capital do país, foi criada a Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, no dia 11 de agosto de 1917, com o propósito de formar professores, mestres e contramestres para os institutos e escolas profissionais do então Distrito Federal, bem como professores de trabalhos manuais para as escolas primárias municipais.

    As demandas geradas pelo desenvolvimento de um núcleo urbano-industrial no Brasil, a partir da década de 1930, conduziram à reforma da educação brasileira, em todos os níveis. Nesse contexto, em 1942, a escola de artes e ofícios foi transformada em Escola Técnica Nacional (ETN) e passou a atuar na formação de profissionais especializados para a indústria, ofertando cursos industriais básicos (correspondentes, em termos de nível de ensino, ao segundo ciclo do ensino fundamental) e cursos industriais técnicos (correspondentes ao ensino médio).

    Na década de 1960, a instituição ainda recebeu outras denominações – em 1965, passou a se chamar Escola Técnica Federal da Guanabara e, em 1967, Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca. Nesse período, a instituição começou a reduzir, gradativamente, os cursos de nível industrial básico, até deixar de ofertá-los. Em 1966, iniciou a implantação, em convênio com a UFRJ, de cursos de nível superior de curta duração na área de engenharia de operação, para o atendimento das demandas industriais.

    Foi essa escola que se transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, em 30 de junho de 1978, elevando-se ao status de instituição de educação superior. A mudança possibilitou a 

    ampliação e a consolidação da graduação, com a criação de bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Também abriu caminho para o estreitamento das relações com a sociedade, por intermédio de ações e projetos de extensão, e para a implantação de programas de pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O projeto do IFMS visa ao estabelecimento sustentável da cultura do girassol no país, a melhorias no produto e a oferecer ao consumidor óleo de melhor qualidade (foto: arquivo do campus de Ponta Porã)O campus de Ponta Porã do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS) desenvolve desde o início do ano um projeto de cultivo do girassol e análise da constituição genética de suas variedades. Entre os objetivos estão o melhoramento genético da cultura, visando a contribuir para o estabelecimento sustentável do girassol no país, possibilitar aos produtores acrescentar melhorias no produto e oferecer ao consumidor óleo de melhor qualidade.

    A iniciativa, que envolve professores e estudantes, é realizada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Denominado Avaliação de Genótipos de Girassol nas Condições de Ponta Porã, o projeto concentra-se no estudo do crescimento e produtividade de genótipos para o desenvolvimento de híbridos e variedades em função das condições de solo e clima.

    Sob a supervisão geral da Embrapa, o projeto desenvolve-se em rede, de maneira simultânea, em diferentes locais do Brasil. Coordenado pelos docentes do campus e com participação dos estudantes do primeiro semestre do curso de graduação em agronomia e do sétimo semestre do curso técnico integrado em agricultura, o experimento montado em Ponta Porã serve também como espaço para aulas práticas dos dois cursos.

    A primeira fase do projeto está prevista para ser concluída neste mês de julho. A partir disso, podem ser apresentados os primeiros resultados da pesquisa nas reuniões nacionais promovidas pela Embrapa, que dão origem a publicações sobre o tema.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFMS


  • Material, produzido a partir de resíduos, evita o desmatamento e a poluição do ar (Arte: ACS/MEC)Uma lenha ecológica produzida a partir de resíduos que seriam dispensados no meio ambiente de forma nada sustentável, que evita o desmatamento e a poluição do ar. Este é o projeto desenvolvido pelo curso técnico de agropecuária do campus Novo Paraíso, do Instituto Federal de Roraima (IFRR). A ideia permitiu a redução dos impactos ambientais causados por resíduos agrícolas e madeireiros, transformando-os em produtos de alto valor econômico e ecologicamente corretos.

    A matéria-prima apresenta alto poder calorífero, capaz de substituir com eficiência o gás, os carvões vegetal e mineral e a lenha convencional, entre outros tipos de combustível. O professor Braulio Carvalho da Cruz conta que a busca por materiais mais sustentáveis surgiu do grande uso da lenha convencional na região.

    “O nosso objetivo, ao invés de utilizar a lenha tradicional, é utilizar o briquete feito de resíduos. Ele chega a ter cinco vezes mais produção de calor do que a matéria-prima que utilizamos para produzi-lo”, conta.

    O briquete é um bloco denso obtido após prensagem em alta temperatura dos materiais misturados à resina de breu – seiva encontrada em mais de 150 espécies de árvores da região.

    “Nós utilizamos também alguns aditivos, dentre estes a resina do breu branco e do breu amarelo. Essa resina já é utilizada pela comunidade. Então, observando o lançamento desses resíduos aqui na região e a característica dessa resina, fizemos diversos testes para formular um briquete que tenha maior poder de combustão, melhor impermeabilização e textura”, detalha. De acordo com ele, o briquete também garante melhor armazenamento e transporte do produto.

    Além de o impacto da lenha ecológica ser muito menor do que o provocado pela queima da lenha convencional, o professor explica que a resina de breu é coletada de maneira sustentável pela população.

    Estudantes - Os alunos participaram diretamente de todas as fases do processo. Eles ajudaram a desenvolver tanto a parte de coleta de resíduos na natureza como a briquetagem no laboratório e as análises químicas e de combustão.

    O grupo também passou a desenvolver novas formas de pesquisa, a fim de avançar em soluções que auxiliem também as comunidades vizinhas. É o caso do estudante Sávio Ferreira de Freitas, de 20 anos, que está concluindo o curso de técnico em agropecuária.

    “Foi muito produtivo porque é uma coisa que contribuiu na minha formação acadêmica e também pode ajudar muita gente, porque tentamos levar os conhecimentos aqui do campus até as comunidades vizinhas, buscando desenvolver essas comunidades e melhorar a qualidade de vida delas”, conta o estudante.

    Para o desenvolvimento da pesquisa, o IFRR investiu na compra de equipamentos para os laboratórios do campus de Novo Paraiso. Após dois anos, a expectativa é de que o setor empresarial do estado ajude a alavancar os trabalhos de pesquisa e o uso do material na região.

    “É gratificante saber que a pesquisa fomentada pelo próprio instituto gerou um produto. Com a transferência dessa tecnologia para o setor empresarial, o valor será aplicado aqui dentro do campus para a pesquisa, o ensino, a extensão e a própria inovação tecnológica, além da formação do aluno e da comunidade”, planeja o professor.

    Para saber mais e conhecer outros projetos e pesquisas desenvolvidos pelo Instituto Federal de Roraima, acesse a página do instituto na internet.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Os participantes da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que vai até sexta-feira, 18, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), podem conhecer de perto os projetos de pesquisa aplicada e de desenvolvimento tecnológico que estão em curso nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia de todo o país. Os projetos estão expostos no estande do Ministério da Educação.

    No total, 11 protótipos, produtos das atividades de pesquisa desenvolvidas em oito institutos federais, estão disponíveis à visitação pública. Todos os trabalhos foram financiados com recursos públicos, por meio da Chamada Pública nº 94/2013 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que destinou R$ 20 milhões para o financiamento de projetos cooperativos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e da inovação no país.

    “A inovação tecnológica é uma agenda estratégica”, observa o diretor de desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Luciano Toledo. “Nada melhor que apresentarmos as iniciativas que estão sendo realizadas dentro das instituições da rede, com foco na inovação e no desenvolvimento tecnológico.”

    Um dos projetos selecionados para a mostra é a Bengala Eletrônica de Baixo Custo. “Nossa proposta foi criar uma bengala que auxilie as pessoas com deficiência visual a desviar de obstáculos aéreos, que estejam posicionados acima da cintura, o que não é possível com uma bengala comum”, explica o pesquisador Francisco Marcelino, professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

    Segundo Marcelino, o protótipo foi construído com cano de PVC e um sensor de presença, como os encontrados em carros de passeio para manobras de estacionamento. Seu custo de produção é estimado em R$ 52.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira a Chamada Pública nº 94/2013

  • Projetos resultantes de pesquisas desenvolvidas por professores e alunos bolsistas das instituições da Rede Federal serão expostos no estande do MEC (foto: leandronegro.com.br)Projetos de inovação e aprimoramento tecnológico desenvolvidos em instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de todo o país estarão em exposição no estande do Ministério da Educação na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre 3 e 9 de julho próximo, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro, Bahia. Além dos projetos, o estande do MEC será palco de torneio de robótica.

    Os projetos resultam de pesquisas desenvolvidas por professores e alunos bolsistas das instituições. Todos os trabalhos foram financiados com recursos públicos, de acordo com as chamadas públicas nº 94/2013 e nº 17/2014, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, R$ 60 milhões foram destinados às chamadas para o apoio a projetos cooperativos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e da inovação no país.

    O torneio de robótica será disputado na modalidade Robotino, com a participação de equipes dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia da Paraíba (IFPB), do Rio de Janeiro (IFRJ), do Rio Grande do Norte (IFRN), de Rondônia (IFRO) e de Tocantins (IFTO). Robotino é um robô didático, projetado para o aprendizado prático em ambientes industriais automatizados a partir de uma tecnologia de movimento omnidirecional e com um corpo em forma de disco, com sensores no perímetro. Todos os comandos são elaborados e programados pelos usuários.

    Preparação — A competição servirá como fase preparatória das equipes dos institutos federais para a seletiva nacional da WorldSkills Competition 2017, na área de robótica móvel, em agosto, em Vila Velha, Espírito Santo.

    Mais informações, inscrições e programação estão disponíveis na página da 68ª Reunião da SBPC  na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Leia também:

    Equipes para WorldSkills 2017 são definidas em competição

  • As inscrições para o Prêmio Técnico Empreendedor 2010 foram prorrogadas. O prazo que acabava no dia 31 de agosto foi estendido para 8 de outubro deste ano. Os demais prazos relativos ao prêmio também foram ampliados. A divulgação dos resultados será feira em novembro deste ano e a premiação nacional será no dia 7 de dezembro.

    Podem se inscrever alunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional. A iniciativa reconhece, premia e divulga atividades de empreendedorismo e cooperativismo desde 2002. Já participaram do prêmio 4.800 estudantes e cerca de 1.600 professores.

    Este ano, os alunos podem concorrer na categoria técnico ou tecnológico, e os temas são a inclusão social, o cooperativismo ou livre.

    O prêmio é uma ação dos ministérios da Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Sebrae e Banco do Brasil. O edital completo está disponível na página eletrônica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação do MEC

  • A vantagem principal é que as graduações tecnológicas formam profissionais em áreas em que não há outras graduações. Pilotar aeronaves comerciais, por exemplo, é uma atribuição regulamentada apenas para quem tem formação específica para isso. Defender os direitos dos cidadãos, idem. Dessa forma o tecnólogo em Pilotagem e o bacharel em Direito exercem papéis de mesma importância no conjunto profissional brasileiro. O mesmo raciocínio pode ser aplicado a todas as graduações: licenciaturas, bacharelados e graduações tecnológicas.

  • O curso técnico é voltado para o aluno que vai cursar ou já cursou o ensino médio e quer aprender uma profissão. Hoje ele é amplamente oferecido integrado ao ensino médio. Ou seja, o aluno faz os dois ao mesmo tempo. Já o curso tecnológico é um curso superior, uma modalidade de graduação, assim como o bacharelado e a licenciatura.
  • Os cursos superiores de tecnologia são focados numa área específica de aplicação científica. Privilegiam aplicações tecnológicas de um campo do conhecimento.

  • Quatro novos cursos passaram a integrar o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia: produção cultural, mecânica de precisão, biocombustíveis e agroecologia. Todos concedem títulos de tecnólogo sendo, portanto, de nível superior e têm carga horária mínima de 2,4 mil horas. A portaria de inclusão desses cursos foi assinada na noite da quarta-feira, 25, pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, durante abertura do seminário Perspectivas para a Educação Profissional no Brasil.

    Lançado em 2006, o catálogo organiza e orienta a oferta de cursos superiores de tecnologia no país. Funciona como guia de informações sobre o perfil de competências dos profissionais formados pelos cursos. O catálogo está disponível no portal do MEC.

    Com o acréscimo dos quatro cursos, o catálogo passa a apresentar 102 graduações tecnológicas organizadas em dez eixos tecnológicos. Os cursos são ofertados pela rede federal de educação profissional, universidades e instituições privadas.

    Tecnólogo em produção cultural – Atua na produção, organização e promoção de eventos, projetos e produtos artísticos e culturais, esportivos e de divulgação científica, desenvolvendo ações que perpassam todas as etapas desse processo: pesquisa, planejamento, marketing, captação de recursos, execução, controle, avaliação e promoção de qualquer evento ou produtos de interesse da área, tais como shows, espetáculos de teatro, de música, de dança, artes visuais, produções cinematográficas, televisivas e de rádio, festivais, mostras, eventos e exposições, entre outros, tanto em instituições públicas como privadas.

    Tecnólogo em mecânica de precisão – Projeta, desenvolve, monta, instala, avalia, supervisiona e mantém sistemas mecânicos de precisão, utilizando técnicas que integram sistemas mecânicos e eletrônicos de elevado grau de complexidade e precisão, com a informática. Atua no controle de qualidade da produção, realiza testes de avaliação de sistemas automatizados, controla a qualidade, a confiabilidade e a segurança de produtos, com limites de tolerância dimensional, de forma, posição e textura compatíveis com as especificações e normas técnicas, aliadas à consciência ambiental. São as competências desse profissional que pode atuar de forma autônoma ou em empresas.

    Tecnólogo em biocombustíveis – Atua na cadeia de produção, comercialização e uso de biocombustíveis sólidos, líquidos e gasosos, planejando, dirigindo, monitorando, gerenciando e controlando matérias- primas, produtos, processos e fatores de produção utilizados nessa cadeia produtiva.

    Tecnólogo em agroecologia – Planeja, analisa, executa e monitora sistemas de produção agropecuária, considerando os aspectos de sustentabilidade econômica, ambiental, social e cultural de modo integrado, atuando em propriedades rurais, cooperativas, associações, órgãos governamentais e não-governamentais. Manejo ecológico de sistemas de produção e da agrobiodiversidade, processos de certificação de sistemas agroecológicos, gestão, processamento e comercialização da produção agropecuária ecologicamente correta, utilização de metodologias participativas na organização da produção e da pesquisa. Esta são algumas das atividades do tecnólogo em agroecologia.

    Ana Guimarães
  • Representantes de países de língua portuguesa discutiram esta semana o desenvolvimento do ensino tecnológico (Foto: Luís Fortes/MEC) A gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica pode ser um bom modelo para que os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desenvolvam o ensino técnico profissionalizante. A avaliação é da assessora especial da Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Joelma Kremer. Ela acompanhou o último dia da reunião técnica da CPLP, realizada na sede do ministério, em Brasília.

    O desenvolvimento do ensino tecnológico nos países membros da organização foi o principal tema do evento, organizado pela Setec e pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    “Nós temos muito a colaborar, especialmente em algumas metodologias relacionadas a programas como o Mulheres Mil, a criação de incubadoras e startups, tecnologias assistivas e na área de desenvolvimento de software. Temos alguns sistemas de gestão bastante evoluídos em relação ao que se viu nos relatos de outros países”, observou Joelma. O programa Mulheres Mil tem o objetivo de promover a inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

    Essa colaboração vai ajudar, por exemplo, o arquipélago africano de Cabo Verde na implantação da sua primeira rede de ensino técnico e tecnológico. A iniciativa faz parte do programa daquele governo para combater o desemprego.

    "O ensino técnico e profissional representa uma das grandes apostas para o programa do governo na potencialização da resposta de empregabilidade”, explicou a diretora Nacional de Educação de Cabo Verde, Adriana Mendonça. “Assim sendo, acredito que esses modelos que foram hoje compartilhados poderão constituir-se como mediadores de soluções para o modelo que estamos agora a tentar implementar."

    Cúpula - O próximo passo após o encontro desta semana será a realização da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP, em março de 2018, também em Brasília. O evento coloca em operação o eixo 2 do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP (2016-2020). Carta de recomendações elaborada a partir do encontro técnico será entregue aos ministros da Educação dos países membros da comissão com a sugestão de estratégias que podem ajudar a promover o ensino técnico e profissionalizante.

    Mais informações podem ser obtidas na página da CPLP

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mercadante espera forte investimento em licenciaturas pelos institutos (Foto: Diego Rocha/MEC)Com um milhão de matrículas em cursos superiores e técnicos e uma estrutura com 459 campi distribuídos pelo país, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica comemora nesta quarta-feira, 11, cinco anos de atividade. Criados em dezembro de 2008, os 38 institutos federais têm o desafio de formar profissionais capazes de combinar conhecimentos científicos e tecnológicos com o mundo do trabalho.

    Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os institutos são indispensáveis no aumento da produtividade e da competitividade do país. Além das engenharias e das áreas técnicas, que são as vocações da rede, licenciaturas em matemática, química e física são os cursos em que o governo federal espera um forte investimento dos institutos, disse Mercadante. A qualidade da formação dos professores é a principal recomendação do ministro.

    No caso das licenciaturas, o desafio da rede, segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, é oferecer 20% das vagas em cursos de matemática, física, química, biologia e geografia, os mais procurados.

    Durante evento que reuniu os reitores dos institutos e dirigentes do MEC para comemorar a data, o ministro da Educação anunciou que o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) vai abrir, em 2014, 800 mil vagas em cursos técnicos para estudantes que tenham concluído o ensino médio. Mercadante pediu que os institutos liderem o processo de abertura de cursos no Sisutec e avisou que o Sistema S (Senai, Senac, Sesi, Sesc) e instituições de ensino superior privadas também têm interesse na oferta.

    Evolução – Em 2009, primeiro ano de atividade dos 38 institutos federais, a rede tinha 140 campi e 200 mil matrículas. Em 2013, são 459 campi, 1 milhão de matrículas, das quais, 54% em cursos técnicos. De acordo com o presidente do Conselho dos Institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Caio Bueno da Silva, a rede tem duas metas: a primeira, fechar 2014 com 562 campi concluídos e em plena atividade. O orçamento da rede federal em 2013 é de R$ 8 bilhões, segundo Marco Antonio Oliveira.

    No conjunto das suas atividades, a rede de educação profissional e tecnológica oferece cursos superiores e de pós-graduação, técnicos (de 800 a 1.200 horas) e de educação inicial e continuada, com carga horária mínima de 160 horas.

    Ionice Lorenzoni

     

  • Estão abertas até 19 de novembro próximo as inscrições de projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do país, a partir da seleção de professores para programa de capacitação na Finlândia. O processo integra chamada pública do programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    De acordo com a chamada pública, que prevê investimento de R$ 2 milhões, professores de instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica devem avaliar a atuação da unidade de ensino em sua região de influência e, a partir daí, propor estratégias de apoio ao desenvolvimento local, com ações de pesquisa aplicada, formação e educação profissional, sempre em articulação com os aspectos do desenvolvimento local.

    Na Finlândia, os projetos serão desenvolvidos nas universidades de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. As propostas, com duração máxima prevista de 12 meses para execução, precisam estar relacionadas a uma das áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação — agropecuária, alimentos, automobilística, automação, biomédica, biotecnologia, construção civil e edificação, economia criativa, energia renovável, eletroeletrônica, energia, gastronomia, mecânica, nanotecnologia, petróleo e gás, recursos ambientais, tecnologia assistiva, tecnologias ambientais (florestas), tecnologias da informação e comunicação, tecnologias educacionais, incluídas as baseadas em internet e educação a distância, tecnologias para sustentabilidade, transporte e turismo.

    Financiamento — Os projetos selecionados terão bolsa de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior. Será destinada apenas uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. Todas as propostas aprovadas receberão recursos de 9,6 mil euros [R$ 29,1 mil em cotação de terça-feira, 7] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Além de ser professor, com vínculo efetivo em qualquer unidade da rede federal, o autor do projeto deve comprometer-se a estar em efetivo exercício pelo mesmo período da capacitação, após a conclusão das atividades do projeto. Deve ainda ser o coordenador do projeto, ter currículo atualizado na plataforma Lattes e comprovar proficiência em língua inglesa.

    Todas as propostas devem ser enviadas ao CNPq via internet. Os autores devem preencher o formulário de propostas disponível na plataforma Carlos Chagas.

    Na sexta-feira, 17, às 13h, a Setec e o CNPq vão realizar webconferência sobre a formulação de propostas para a Chamada Pública nº 41/2014, publicada no Diário Oficialda União do dia 6 último.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Dezesseis alunos do Instituto Federal de Farroupilha, Campus Jaguari, concluíram em 7 de julho o curso de instalador de sistemas fotovoltaicos. No final de junho, outros 16 alunos da primeira turma concluíram o mesmo curso no Campus Boituva do Instituto Federal de São Paulo.

    O curso tem o objetivo de promover a preparação dos alunos em instalação e especificação de sistemas de energia solar fotovoltaica – por meio de instrumentos, ferramentas, procedimentos e métodos. Tem carga horária de 160 horas e segue as diretrizes dos currículos elaborados no âmbito do EnergIF, cooperação entre Brasil e Alemanha que visa levar o conhecimento sobre o assunto para as salas de aula, tanto para estudantes como para outros professores da Rede Federal. As primeiras turmas tiveram início em março deste ano.

    Lançado em 2017, o Programa EnergIF tem como objetivo induzir a cultura das energias renováveis e eficiência energética na Rede Federal, por meio de cinco linhas de ação: infraestrutura, educação profissional, pesquisa e desenvolvimento, gestão e disseminação de informações. No âmbito do programa, docentes da Rede Federal foram capacitados e formaram grupos de trabalho, que elaboraram currículos nas áreas específicas de energia eólica, energia solar, biogás e eficiência energética. Esses currículos servem atualmente como base para a estruturação dos novos cursos em todo o país.

    Início – A cooperação entre Brasil e Alemanha, com o Projeto Sistemas de Energias do Futuro, do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a agência alemã para o desenvolvimento sustentável Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), teve início em 2015. Devido à crescente necessidade de profissionais qualificados, o projeto tem uma linha de atuação que promove a educação profissional e tecnológica em energias renováveis e eficiência energética, haja vista o grande potencial do Brasil no desenvolvimento dos setores produtivos nessas áreas e a necessidade de ampliação de formação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Roberto Gil Rodrigues, reitor desde 2012, foi reconduzido ao cargo pelo ministro Aloizio Mercadante (Foto: Isabelle Araújo/MEC) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconduziu ao cargo o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTriângulo), Roberto Gil Rodrigues Almeida. Na cerimônia, realizada nesta quarta-feira, 16, Gil destacou a importância de consolidar a expansão da Rede Federal com qualidade.

    O ministro Mercadante observou que a Rede Federal é motivadora da inovação, com foco nos arranjos econômicos locais. “O IFTriângulo está em uma área de grande dinamismo na agropecuária. O instituto pode ser um instrumento de impulso de uma economia tão dinâmica que o Triângulo Mineiro representa”, afirmou.

    Para o reitor, os institutos federais precisam ter como missão pensar na formação dos jovens e adultos para levá-los a uma melhor condição de vida. “Eu sempre vi os institutos como uma forma de levar oportunidade a quem não teve oportunidade”, disse.

    Criado em 2008, o Instituto Federal do Triângulo Mineiro oferta cursos superiores, técnicos e profissionalizantes em nove campi com mais de 7 mil estudantes matriculados. O instituto também oferece apoio à educação básica e à formação continuada com cursos de licenciatura e formação docente.

    Currículo – O professor Roberto Gil possui licenciatura plena em educação física pela Universidade Federal de Uberlândia, com especialização em metodologia da educação física escolar e em educação física para portadores de deficiência pela Universidade Federal de Uberlândia. É mestre em educação agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutor em ciência do solo pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - campus de Jaboticabal. Atualmente é professor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e ocupa o cargo de reitor desde 2012.

    Assessoria de Comunicação Social

    Mercadante reconduz reitor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro

  • Entre o secretário executivo Luiz Cláudio Costa (à esquerda) e o secretário da Setec, Marcelo Feres (à direita), o novo reitor da IFRN, Wyllys Tabosa, o ministro Mercadante e Maria Clara Schneider, reitora da IFSC (Foto: Luciano Freire/MEC)As inúmeras oportunidades que a interiorização da educação técnica e profissionalizante trouxeram para os brasileiros foram enaltecidas nesta quarta-feira, 20, em cerimônia no Ministério da Educação. Na ocasião, o professor Wyllys Abel Tabosa tomou posse como reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), e a professora Maria Clara Kaschny Schneider, foi reconduzida ao cargo de reitora do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

    “Hoje temos oportunidades de transformar vidas e isso está acontecendo graças aos governos que deram prioridade à inclusão social, como resposta de uma antiga demanda da sociedade”, afirmou o professor Wyllys Abel Tabosa.

    O novo reitor lembrou que o IFRN oferta uma educação técnica profissional de qualidade para mais de 30 mil estudantes com a colaboração de 2 mil servidores. Atualmente, a instituição está presente em 21 campi, abrangendo 167 municípios, com instalações em 17 deles. E também em estados vizinhos, como é o caso da Paraíba, pela educação a distância.

    Os desafios da interiorização da educação profissional no Brasil também foram lembrados pela professora Maria Clara Kaschny Schneider. “Somos educadores e vivemos no passado momentos muito difíceis na educação pública brasileira. Admiramos e reconhecemos os últimos anos como um período de bonança e transformação, não queremos perder isso”, destacou a reitora do IFSC.

    “Hoje vivemos tempos mais difíceis, mas estamos aqui para lutar pelo papel institucional dos institutos federais”, acrescentou Maria Clara, ao lembrar que, nos últimos 10 anos, a IFSC passou de três para 22 campis.

    Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu uma melhor articulação entre as universidades e institutos e a estrutura produtiva local.  ”A educação não pode se subordinar a crise ou a essa pauta.”

    Segundo apontou o último Censo Escolar, cerca de 81 milhões de pessoas, com mais de 18 anos, não têm o ensino médio. “Não há como melhorar a educação pública se nós não melhoramos a formação continuada de professores. O desafio é grande. Além da formação no ensino médio precisamos valorizar a educação de jovens e adultos e articular o ensino técnico profissional”, defendeu o Ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os institutos federais de educação profissional e tecnológica e as escolas técnicas vinculadas às universidades federais terão maior representatividade no Comitê Permanente de Planejamento e Gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CPPG).  A Portaria nº 47 publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 7, aumenta de 12 para 17 o número de membros do comitê. Serão cinco representantes da Secretaria de Educação Profissional e Técnológica do Ministério da Educação (Setec), nove dirigentes dos institutos federais e três de escolas técnicas.

    Na composição anterior, o comitê contava com quatro membros da Setec, seis dos institutos federais e dois das escolas técnicas. Criado em 2012, o CPPG, com a nova portaria, passa a ter quatro atribuições: 1) subsidiar o planejamento anual de ações articuladas entre a Setec e as instituições da rede federal; 2) avaliar, acompanhar e propor ações em função dos indicadores acordados com órgãos de controle e em função da matriz orçamentária da rede federal; 3) sugerir medidas para aprimorar programas voltados ao fomento da educação profissional e tecnológica, no âmbito da rede federal e 4) propor metodologias de gestão e desenvolvimento da rede federal, como o fortalecimento da pesquisa aplicada, da extensão tecnológica e da inovação.

    Retomar as reuniões do CPPG, em 2016, foi uma das prioridades da secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Neves Braga Nascimento. Segundo ela, essa retomada é essencial para a discussão de questões importantes para a rede federal. “Precisamos, conjuntamente, discutir as necessidades da rede, quais articulações e estratégias a serem realizadas”, informou. De acordo com a secretária, uma primeira reunião já foi realizada em novembro e a segunda está agendada para o próximo dia 15.  Ela informou ainda que as três diretorias da Setec, que atuam na integração, desenvolvimento e políticas de educação profissional e tecnológica, estão engajadas diretamente nessa ação, “fundamental para o desenvolvimento da rede federal”.

    Para o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender Machado, a importância da retomada dessa ação é colocar o CPPG como órgão articulador de propostas para o acompanhamento dos programas da rede federal. “Esse diálogo é um salto qualitativo na eficiência e perspectiva de uma gestão que quer alcançar alguns pontos na pauta da educação profissional”, pontuou. “É uma proposta que o Conif já vinha colocando, mas agora se concretiza por meio desta portaria”.

    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com representatividade no comité, é composta por 22 escolas técnicas, vinculadas às universidades federais, 38 institutos federais e dois centros federais de educação tecnológica – o Cefet de Minas Gerais e o Cefet Celso Suckow da Fonseca, no Rio de Janeiro . A indicação dos representantes da rede federal ficou a cargo do Conif e do Conselho Nacional de Dirigentes das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (Condetuf). A Portaria nº 48 da Setec, com a lista dos novos membros do CPPG, será publicada no DOU desta quinta-feira, 8.

    “O comitê é uma porta de diálogo com os representantes dessas instituições e traz a possibilidade de discutir o monitoramento e a avaliação dos programas no âmbito da rede federal”, afirma Jussara Cardoso Silva, chefe de gabinete da Setec e membro do CPPG. O comitê deverá se reunir a cada dois meses e, extraordinariamente, por convocação ou por solicitação de, no mínimo, três dos seus membros.

    Acesse a Portaria nº 47

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Eles dançam, percorrem circuitos e resgatam objetos. Os robôs dos institutos federais estão roubando a cena na 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. Durante toda a semana, os robôs estão disponíveis para visitação pública, e até uma arena para simular competições de robótica foi montada no estande do Ministério da Educação no evento.

    De acordo com o professor Ramon Medeiros, do campus João Pessoa do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), os alunos aplicam na robótica os conceitos aprendidos em sala de aula. “Eles percebem a pressão do mercado de trabalho nas competições ao passarem por situações que encontrarão na trajetória profissional”, disse. Segundo o professor, os alunos montam seu próprio robô, utilizando padrões das olimpíadas internacionais de robótica.

    “Os robôs podem ser montados com arduínos, que são mini-computadores programados com sensores de distância, cor, presença e temperatura, entre outros. Algumas opções existentes no mercado poderão ser vistas aqui na feira”, finalizou.

    Arduíno – é uma placa, hardware, de caráter aberto, ou seja, livre. Com ele é possível elaborar, a um custo baixo, objetos interativos e independentes.

    Além do IFPB, participam das atividades de robótica os institutos federais do Rio de Janeiro (IFRJ), Rondônia (IFRO), Rio Grande do Norte (IFRN) e Mato Grosso do Sul (IFMS).

    Para o professor Helton Sereno, do campus Volta Redonda do IFRJ, os alunos passam aos visitantes conceitos como alcance das tarefas, administração do tempo e desenvolvimento de lideranças. “É uma situação muito próxima ao que o mercado exige. Eles estimulam outras pessoas ao interesse pela robótica”, diz.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Foi divulgado nesta segunda-feira, 22, o resultado da seleção dos projetos de pesquisa desenvolvida pelos núcleos de pesca que serão financiados pelo Ministério da Educação. Encaminhados pelas instituições da Rede Federal de Educação profissional, Científica e Tecnológica, os projetos foram selecionados pelo Comitê Científico da Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec). Cada projeto classificado receberá R$ 30 mil.


    Foram analisados 48 projetos, dos quais 36 foram classificados. A intenção é desenvolver pesquisas que influenciem a política de formação humana na área de pesca e aquicultura e tragam desenvolvimento local e regional. Os projetos classificados serão desenvolvidos nos estados de Mato Grosso, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí, Pará, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná.


    Em todo o país, já são 17 núcleos de pesquisa aplicada na área de pesca e aquicultura. Eles foram criados como resultado da política para formação humana na área de pesca marítima, continental e aquicultura desenvolvida pela Setec e pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República (Seap).


    Confira a relação dos projetos classificados.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Expandir o ensino técnico e tecnológico para jovens de todo o país. Este é o desafio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Hoje existe a demanda de um mercado que carece de mão de obra especializada, de um lado, e jovens sem formação que precisam de emprego, do outro. É para aproximar esses dois lados que o trabalho com as redes de ensino tem se intensificado. Uma dessas ações consiste na mudança de análise dos dados do Pronatec, que, a partir de agora, em vez de contabilizar números, será avaliado de acordo com o índice de empregabilidade.
    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Neves Braga Nascimento, é a entrevistada desta semana no programa Educação no Ar, da TV MEC, transmitida pela TV NBR. A entrevista foi veiculada nesta quinta-feira, 22, às 9h10 e terá reprise às 16h10. Na sexta-feira, 23, irá ao ar novamente às 8h e às 19h; no sábado, 24, às 20h, e no domingo, 25, às 13h30.
    “Temos hoje quase dois milhões de jovens que não estão estudando nem trabalhando. Nenhum país pode crescer com essa população à margem do seu desenvolvimento”, afirma a secretária. “É importante que a gente divulgue a educação técnica, atraia esses jovens para essa formação.” Para ela, quanto mais informações sobre as possibilidades que a formação técnica e tecnológica abrem na vida desses jovens, maiores são as chances de atrair esse público para as salas de aula.
    Alcance – A secretária citou o Pronatec Bolsa Formação como exemplo dos diversos programas e ações voltados para o ensino técnico e tecnológico postos em práticas pelo MEC. O programa consiste no financiamento de vagas para formação inicial, continuada e cursos técnicos. Para garantir que esses programas cheguem à população, é feito o levantamento das demandas e localizadas as vagas disponíveis. A partir daí, o MEC faz pactuações com o Sistema Nacional de Aprendizagem, a Rede Federal de Ensino, as redes estaduais e municipais, além das redes privadas, para oferecer os cursos.
    Para o Pronatec estão previstas mudanças, a partir do próximo ano, nos indicadores de acompanhamento. O programa foi desenvolvido utilizando o número de matrículas para medir o seu alcance. O objetivo é que o grau de empregabilidade – o índice de formados que conseguem colocação no mercado de trabalho – seja o novo parâmetro. “Estamos fazendo levantamento dessas informações, cruzando dados dos alunos capacitados e certificados com a inserção no mercado de trabalho. Vamos aprimorar esse acompanhamento e fazer a avaliação desse programa nos últimos anos”, explica Eline.
    Informação – A secretária pondera que muitos jovens se veem obrigados a abandonar os estudos para ajudar no sustento da família. E defende a informação como a melhor estratégia para atrair os jovens. “A divulgação da formação técnica, inclusive da remuneração que ele vai ter depois dessa formação, é fundamental para a gente puxar esse jovem de volta para o mercado de trabalho e para a escola, para que tenham qualificação e uma vida muito mais completa”, defende Eline.
    Ela acredita que o Novo Ensino Médio será muito importante para reduzir a evasão. “Quando a gente trabalhar melhor o ensino médio atrelado ao ensino técnico, quando esse jovem tiver visibilidade de construir seu projeto profissional e pessoal, acredito que a evasão tende a diminuir. É claro que precisamos de outras ações no campo social. Mas a ponte que esse aluno vai fazer com aquilo que ele quer realizar na vida é fundamental”, avalia Eline.

    Assessoria de Comunicação Social

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