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  • Professores de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica têm até quarta-feira, 19, para fazer a inscrição no programa Professores para o Futuro. Regulamentado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa estimula a estruturação de projetos de desenvolvimento socioeconômico por meio de intercâmbio de professores da rede em universidades da área de ciências aplicadas na Finlândia. O processo integra a Chamada Pública nº 41/2014.

    Os professores selecionados nesta nova chamada vão fazer a capacitação nas universidades de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. As propostas, com duração máxima prevista de 12 meses para execução, estarão relacionadas a áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação, com investimento global de R$ 2 milhões.

    Hoje, 27 professores selecionados na primeira etapa do programa realizam intercâmbio de capacitação naquele país do norte europeu.  É o caso da professora Carolina Corado, da área de ciências biológicas do campus João Câmara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). “Tenho olhado atentamente para a questão pedagógica de uma forma muito mais integrada e aplicada ao cotidiano do estudante”, afirmou Carolina. “Aqui, os estudantes são estimulados a se envolver nas atividades não apenas como uma tarefa a ser concluída, mas como um processo de exploração e descoberta.”

    O professor José Pinheiro, do Instituto Federal do Amazonas, campus Manaus, Distrito Industrial, pretende aplicar metodologias adaptáveis à realidade do Brasil para a melhoria do ensino. “Particularmente, pretendo levar ao campus um projeto que integra alunos e empresas em busca de soluções tecnológicas e inovações”, disse. “Outro projeto integra a incubadora ao ensino, bem diferente do que fazemos hoje no Brasil.”

    Financiamento — Os projetos selecionados terão bolsa de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior. Será destinada apenas uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. Todas as propostas aprovadas receberão recursos de 9,6 mil euros [R$ 29,8 mil, em cotação de quinta-feira, 29] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Todas as propostas devem ser enviadas ao CNPq via internet. Os autores devem preencher o formulário de propostas disponível na plataforma Carlos Chagas. Mais informações na Chamada Pública nº 41/2014.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira o vídeo sobre o programa Professores para o Futuro

  • Foi lançado nesta terça-feira, 9, no Ministério da Educação, o 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado de 26 a 29 de maio de 2015 em Recife. Esta edição é coordenada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), com apoio do MEC. Com o tema Diversidade, Cidadania e Inovação, o Fórum deve reunir cerca de 20 mil participantes.

    De acordo com o ministro da Educação, Henrique Paim, o Brasil passa por uma estruturação da educação profissional. “Estamos criando no Brasil as condições para que tenhamos uma educação profissional que é necessária. O Brasil tem grandes desafios pela frente, como a formação para o trabalho”, disse.

    O ministro também destacou o papel da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica como referência na expansão das oportunidades na formação profissional. “O Brasil precisa oferecer ao jovem a oportunidade de seguir na educação profissional a partir do ensino médio”, concluiu.

    O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica surgiu do Fórum Mundial de Educação e do Fórum Social Mundial. O evento faz parte de um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação, reunindo instituições, entidades e associações de todo o planeta. A programação reúne desde conferências, palestras e debates até apresentações culturais, mostras tecnológicas, oficinas, além de feiras temáticas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A equipe Fórmula Cefast, formada por estudantes de Engenharia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), vão participar da competição mundialFórmula SAE Michigan, promovida pela SAEInternational, que é uma associação internacional de executivos do setor automotivo e aeroespacial. A competição reúne 120 equipes de universitários de 10 países noMichigan Speedway (Brooklyn, Michigan, Estados Unidos) de 8 a 11 de maio.

    O objetivo da disputa, exclusivamente universitária, é propiciar aos estudantes de Engenharia a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, a partir do desenvolvimento de um projeto completo e construindo um carro tipo Fórmula.

    A equipe mineira foi campeã na categoria combustão da Competição Fórmula SAE Brasil – Petrobras, realizada em dezembro de 2018, em Piracicaba (SP). Com a classificação, os estudantes do Cefet-MG conquistaram a vaga para a prova mundial dos EUA. Os futuros engenheiros disputarão com equipes dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Áustria, México, Venezuela, Coréia do Sul, Singapura e Polônia.

    Viagem – Cinco dos membros da equipe Fórmula Cefast viajam para Michigan no próximo dia 26 de abril para testes avançados com o carro em solo americano, onde serão recebidos pela equipe Mracing, da Universidade de Michigan. O restante da equipe sairá do Brasil no dia 3 de maio. O veículo é o mesmo que deu à equipe o primeiro lugar no pódio da competição nacional, com alguns ajustes como a recalibração do mapa de combustível. 

     A Fórmula Cefast participa da Competição Fórmula SAE Brasil desde 2006 e tem se colocado entre as dez primeiras posições. Em 2018 foi a primeira na prova de Apresentação de Projeto da categoria Combustão na competição mundial Fórmula SAE Lincoln, nos EUA, também organizada pela SAE International, e se classificou em 18º lugar entre 80 equipes inscritas, de sete países.

    Fórmula SAE Brasil - A Competição Fórmula SAE Brasil – Petrobras foi disputada por 63 equipes em quatro dias de provas estáticas e dinâmicas avaliadas por juízes da indústria da mobilidade, que atraíram público aproximado de 1,5 mil pessoas. “Os programas estudantis da SAE Brasil motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que complementam o conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, analisa Mauro Correia, presidente da SAE Brasil.

    Saiba mais sobre a equipe Fórmula Cefast

    Acesse a CEFET-MG

    Conheça a SAE Brasil

    Assessoria de Comunicação Social

  • Gestores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica começaram nesta segunda-feira, 14, o programa Líderes para o Futuro, seminário promovido em várias etapas pela instituição australiana LH Martin Institute (LHMI), em parceria com o Ministério da Educação. O LHMI é vinculado à Escola de Pós-Graduação em Educação de Melbourne, e mundialmente reconhecida pelo treinamento de dirigentes do setor.

    A primeira etapa dos cursos prossegue até 25 de agosto, na modalidade presencial. A segunda etapa será a distância e terá a duração de três meses. A última, novamente presencial, é prevista para dezembro, quando acontecerá a avaliação final em Brasília. O objetivo do evento é ampliar a gestão estratégica com instituições empresariais e aprimorar a liderança para uma educação profissional, científica e tecnológica do século 21.

    “Nós temos procurado fazer parcerias com vários países”, explica a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento. “Trouxemos professores australianos para que eles possam fazer um trabalho com 200 gestores da nossa rede federal. Durante essas duas semanas, recebemos pessoas de todo o Brasil para se capacitar e trocar experiências com eles.”

    Na avaliação de John Maddock, representante do LHMI, com esses seminários será possível trocar ideias e experiências para que os dois países aprendam nessa área de gerência. “Brasil e Austrália vão se ajudar mutuamente. Poderemos trocar ideias e experiências para levarmos tanto para lá quanto aqui para o Brasil”, reconhece Maddock.

    O curso é ministrado por quatro professores australianos. Para Wilson Conciani, reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), essa parceria vai render bons resultados para o futuro. “O importante é capacitar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para um maior entendimento com a sociedade. Hoje, a rede presta um grande serviço, que é a formação de profissionais, desenvolvendo pesquisas e atendimento com soluções tecnológicas dedicadas. Podemos fazer isso melhor se conhecermos o modelo que países como Austrália desenvolvem.”

    Esta é a primeira etapa do curso. Esse trabalho começa agora, com quatro turmas - grupos de aproximadamente 50 gestores. Haverá fóruns de discussão, debates e elaboração de projetos. O segundo seminário será em 17 e 18 de agosto; o terceiro em 21 e 22 de agosto e o quarto e último, nos dias 24 e 25 de agosto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Búzios (RJ), 14/09/2018 – Desde o início da semana, gestores da educação profissional e tecnológica do Brasil e de diversos países debatem a formação, o compartilhamento de experiências e a consolidação de parcerias, promovendo uma reflexão sobre a educação profissional, durante a 42ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec). O evento, encerrado nesta sexta-feira, 14, na sede do Instituto Federal Fluminense (IFF), em Búzios (RJ), contou com a presença do ministro substituto da Educação, Henrique Sartori.

    “Preciso destacar aqui o compromisso que o MEC tem tido com a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, bem como com a valorização e, sobretudo, o empenho para se colocar o status da educação profissional e tecnológica no lugar em que ela deve estar”, afirmou Sartori. “Esse é um exemplo do que vimos aqui nesse encontro da Reditec: inovação, tecnologia, desenvolvimento, coragem e desprendimento.”

    Em seu discurso, o ministro substituto da Educação aproveitou a oportunidade para destacar a missão institucional que um instituto federal e a rede têm. “[É] o engajamento cotidiano, diário, de reaprender, de reescrever, de reinventar e de trazer para o jovem essa nova perspectiva de vida, de desenvolvimento e a inserção dele na sociedade”, concluiu.

    Debates – Promovida pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, a Reditec é voltada a reitores, pró-reitores, diretores sistêmicos e diretores-gerais de campi dos institutos federais.

     O Trabalho no Século XXI – Globalização, Inovação, Educação Profissional e Tecnológica: Caminhos e Desafios Para Inclusão foi o tema central do encontro, do qual participaram cerca de 1.100 gestores. Os debates giraram em torno da atuação da Rede Federal em sintonia com as demandas presentes e futuras da sociedade, do mundo do trabalho e suas transformações.

    O secretário da Setec, Romero Raposo, destacou a qualidade dos debates e das discussões em busca de uma educação profissional e tecnológica de qualidade. “Estou orgulhoso por ter participado da Reditec”, disse. “Tivemos ótimas reuniões e encontros, e a qualidade do debate e o nível do diálogo elevou o patamar do evento. A forma como estamos resolvendo os problemas da rede é muito madura, e juntos conseguiremos alcançar melhores resultados.”

    Durante toda a semana, o evento teve palestras seguidas de mesas de debate; sessões de experiências internacionais, com apresentação dos modelos de educação profissional e casos de sucesso de diversos países; a Mostra de Experiências Exitosas, com apresentação de 128 projetos da Rede Federal, assinados por servidores e estudantes do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), no sentido de compartilhar e socializar ações do ensino, da pesquisa e da extensão; além das reuniões dos diversos fóruns temáticos e dos diretores-gerais de campi de todas as regiões do Brasil.

    Internacionalização – Uma das novidades da Reditec deste ano foi o caráter internacional do encontro, o que representa um importante passo na construção de discussões e parcerias cada vez mais profundas e consolidadas para o futuro da formação profissional no Brasil e no mundo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O programa Ciência sem Fronteiras vai abrir novas chamadas para graduação-sanduíche no Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Hungria e Japão. As inscrições vão de 4 de junhoa 8 de julho próximos.

    Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior em meados de 2014. O candidato deve conferir no edital os detalhes do cronograma de cada chamada. Para participar da seleção, o estudante deve comprovar nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em prova realizada após 2009.

    Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras já concedeu 41.133 bolsas de estudos desde a criação, em 2011. Desse total, 23.851 estudantes foram aprovados no ano passado e mais de 19 mil estão no exterior. Outros 17.282 candidatos foram selecionados em chamadas este ano.

    Criado com a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudo no exterior, o Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. O objetivo do governo federal é promover o avanço da ciência e tecnologia, inovação e competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional. O governo federal também mantém parcerias com instituições e empresas como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), a Petrobras, a Eletrobras e a mineradora Vale.

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse mais informações sobre as chamadas

  • São Paulo– Os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação vão criar a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que já deverá estar funcionando no prazo de um mês. O objetivo da entidade será fomentar projetos de cooperação entre empresas nacionais e instituições de pesquisa e desenvolvimento, para a criação de produtos e processos inovadores.

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) será parceira do governo na criação da entidade. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, discutiu o assunto nesta sexta-feira, 10, em São Paulo, em reunião com líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento lançado pela CNI com o compromisso de reforçar o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no país.

    Durante o evento, foi assinado com grandes empresas de perfil inovador o manifesto de apoio para a criação da Embrapii. Será uma organização social com capital inicial de R$ 1 bilhão, para serem investidos em 2013 e 2014.

    A previsão do MEC é criar polos de inovação nos institutos de pesquisa das universidades federais e nos institutos federais de ciência e tecnologia. Segundo o ministro Mercadante, é necessário criar maior entrosamento entre a estrutura acadêmica e o chão da fábrica. “Temos que superar a visão ofertista, em que o empresário vai aos laboratórios e pede alguma coisa. Agora, a dinâmica é de atender a demanda da indústria”, salientou.

    O ministro ainda reforçou a necessidade de se investir em inovação para garantir cada vez mais competitividade. Segundo ele, a educação, principalmente a tecnológica, faz parte desse desafio.

    Paula Filizola
  • Professores e pesquisadores vinculados a institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem se candidatar a financiamento para projetos de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação. O prazo para inscrição vai até 23 de outubro.

    A iniciativa, que envolve o Ministério da Educação, com a atuação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), integra a política de inovação e educação tecnológica da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para o fomento da formação de recursos humanos qualificados. As propostas selecionadas terão 24 meses de duração. O investimento global é de R$ 40 milhões, distribuídos em parcelas em 2014, 2015 e 2016.

    A Setec e o CNPq vão realizar, em 6 de outubro, das 9h às 10h30, webconferência para divulgar e orientar sobre a formulação de projetos de pesquisa aplicada dos institutos federais para a Chamada Pública nº 17, que seleciona e financia os projetos. A primeira conferência on-line foi realizada na quarta-feira, 24, com mais de 270 computadores conectados. Na ocasião foram explicados os critérios de seleção das propostas.

    Para apresentar projeto, o candidato deve ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado, e ser professor, pesquisador, servidor técnico, desde que vinculado a um dos 38 institutos federais presentes em todos os estados e no Distrito Federal. No caso de servidor aposentado, o profissional precisa comprovar na Plataforma Lattes que mantém atividade acadêmico-científica e apresentar declaração da instituição executora do projeto concordando com sua participação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o documento de dúvidas frequentes

    Veja o vídeo da webconferência realizada em 24 de setembro

    Saiba mais sobre a Chamada Pública nº 17

    Acompanhe a webconferência de 6 de outubro

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) lançou chamada pública para financiar projetos de pesquisa aplicada e extensão tecnológica para atendimento às demandas da indústria e demais setores produtivos. A chamada ficará aberta até 8 de novembro e prevê a aplicação de até R$ 20 milhões.

     

    A iniciativa, em parceira com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), seleciona projetos que visem contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, realizados por pesquisadores vinculados aos institutos federais. O objetivo é dar aporte financeiro aos projetos com impacto no aumento da competitividade econômica da indústria e na inclusão social.

     

    Os pesquisadores vinculados aos institutos federais devem procurar parceiros no setor produtivo para elaborar propostas de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica em parceria com empresas públicas ou privadas, órgãos governamentais, associações produtivas ou cooperativas de trabalho ou produção. A ação é parte da política de inovação e educação tecnológica da rede federal e pretende fomentar a formação de recursos humanos especializados e o desenvolvimento tecnológico e a inovação no país.

     

    Ainda poderão ser contempladas ações de difusão tecnológica por meio da nucleação de grupos de professores e alunos para a organização de competições locais e participação nas olimpíadas do conhecimento e Olimpíada Brasileira de Agropecuária.

     

    O regulamento para a chamada pública pode ser acessado na página do CNPq na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Aloizio Mercadante e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ouvem o estudante Pedro Nehme, do Programa Ciência Sem Fronteiras (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu nesta terça-feira, 13, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em evento na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Eles tiveram uma reunião sobre o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e visitaram no local estandes com projetos desenvolvidos por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que já participaram desse programa de mobilidade no exterior.

     

    O ministro anunciou que o governo federal pretende ampliar a parceria com o governo norte-americano e com empresas de ponta. Até o momento, das mais de 43 mil bolsas concedidas pelo CsF, 9.788 foram para os EUA.

     

    O ministro afirmou que as áreas prioritárias do CsF, como as áreas de engenharia, biologia, ciências, farmácia, entre outros, são as mais procuradas pelo mercado de trabalho brasileiro. “Eles voltam com o currículo impressionante”, salientou Mercadante.

     

    Prova disso é o estudante do último período de engenharia elétrica na UnB, Pedro Nehme, 21 anos, que foi bolsista do CsF no início de 2012. Após um ano na Catholic University of America, em Washington, e sete meses de estágio na agência espacial norte-americana Nasa, Pedro voltou ao Brasil no ano passado e já se prepara para uma nova aventura. Ele irá ao espaço em 2015, após vencer um concurso.O ministro Mercadante e o presidente da Capes, Jorge Guimarães, conversam com estudantes do Ciência Sem Fronteiras (Foto: João Neto/MEC)

     

    Juliana Brandão também participou do evento da Capes, no entanto, a estudante de farmácia da UnB embarca para o Reino Unido no próximo dia 8. A menina de 20 anos participará do CsF na Kingston University. Ela, inclusive, pretende conciliar estudos e trabalho, já que quer achar um estágio em uma indústria.

     

    Números– A meta do governo federal é ofertar 101 mil bolsas do CsF, sendo 26 mil da iniciativa privada. Desde julho de 2011, já foram concedidas 43.609 bolsas nas várias modalidades apoiadas. Deste total, 33.667 são bolsas de graduação sanduíche, 4.898 de doutorado sanduíche, 3.066 de pós-doutorado, 1.229 de doutorado pleno e 749 bolsas para jovens talentos e pesquisadores visitantes. Entre os principais estados de origem dos candidatos, 9.132 são originários de São Paulo, 7.391 de Minas Gerais, 3.922 do Rio de Janeiro e 3.912 do Rio Grande do Sul. “É um dos maiores programas de bolsa de estudos do mundo hoje. É um dos programas mais bem avaliados por onde a gente passa”, salientou o ministro da Educação.

     

    Paula Filizola

     

    Confira apresentação do ministro, com mais dados do CsF

     

    Republicada com alteração de informações

  • Planejar e organizar um evento é atividade complexa que pode envolver uma grande quantidade de atores e processos, mesmo para pequenas reuniões. Pensando nessa complexidade e em padronizar os eventos realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, já está disponível na página da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação a segunda edição do Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo.

    Em versão atualizada, a publicação tem como objetivo aprimorar o planejamento, a organização e a participação da Rede em eventos, levando em consideração a tipologia, a abrangência, o porte e a nomenclatura. "A segunda edição do Guia vai auxiliar, de forma prática e atualizada, o planejamento e a organização dos diversos tipos de eventos que as instituições promovem”, disse um dos autores, Vinícius de Lucca Filho, que é servidor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

    Por meio do livro é possível conhecer as etapas de organização de uma cerimônia, como público alvo, cronograma, local da realização, programação, acessibilidade e orçamento. O autor explica que o material normatiza práticas e traz diretrizes fundamentais para a realização de eventos de excelência, elaborado por profissionais que vivenciam os casos da Rede na prática.

    Edição – A primeira edição do Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo foi lançada em setembro de 2010. Na ocasião, havia 356 unidades da Rede Federal e já se observava a necessidade de padronização. Atualmente, são 644 unidades espalhadas por todo o território nacional, justificando a atualização e o aprimoramento das atividades que envolvem eventos, levando em conta o amadurecimento da Rede e as experiências ocorridas durante esse período.

    Para a elaboração das duas edições, foram criados grupos de trabalho compostos por comunicadores da Rede Federal e técnicos da Setec.

    Acesse a versão digital do Guia de Eventos

    Assessoria de Comunicação Social 

  • As escolas de aprendizes e artífices deram origem às instituições que hoje formam a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (foto: Rede Federal/acervo histórico)A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completa 106 anos nesta quarta-feira, 23. A data marca a assinatura do Decreto nº 7.566, em 23 de setembro de 1909, pelo então presidente da República, Nilo Peçanha. Foi o início do ensino profissionalizante no Brasil, a partir da criação de 19 escolas de aprendizes e artífices.

    Centenária, a Rede Federal chega a 2015 com mais de 700 mil jovens e trabalhadores atendidos em cursos de qualificação, técnicos, superiores de tecnologia, de licenciaturas e demais ações de formação de professores, e de engenharias. O atendimento estende-se ainda a programas de pós-graduação lato e stricto sensu.

    Em mais de um século de história, a rede passou por várias transformações. Em 1937, as escolas de aprendizes e artífices foram convertidas em liceus industriais. A mudança seguinte ocorreria em 1942, quando os liceus deram lugar a escolas industriais e técnicas. Em 1959, as instituições passaram a se denominar escolas técnicas federais, com autonomia didática e de gestão.

    O ano de 1978 marcou o surgimento dos primeiros centros federais de educação tecnológica, os Cefets, em lugar das escolas técnicas federais de Minas Gerais, Paraná e do Rio de Janeiro. O processo de implantação dos Cefets seria retomado entre 1994 e 1999, a partir de novas bases legais.

    Além da expansão no número de unidades de ensino, em 2008, com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro, o governo federal instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Também integram a rede dois Cefets, as 22 escolas técnicas vinculadas a universidades federais e o Colégio Pedro II.

    Modelo — Para o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a criação dos institutos federais não é apenas um marco legal na história da educação profissional brasileira, mas representa o surgimento de um novo modelo. “O instituto federal é um modelo institucional criado para atender às demandas da sociedade por educação profissional e por apoio ao desenvolvimento social e econômico local e regional”, disse. “O Ministério da Educação trabalha para que os institutos federais entreguem à população uma educação de qualidade, inovadora em seu fazer pedagógico, que apoie o empreendedorismo local e que forme profissionais competentes e com elevado espírito de cidadania, visando ao desenvolvimento da produtividade e da competitividade da economia brasileira.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira:
    Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909
    Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008
    Evolução da educação profissional e tecnológica no Brasil

  • Foto: Divulgação SetecCampina Grande (PB) – O ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a relacionar o desempenho econômico do Brasil nos últimos anos à capacidade do atual governo de investir em obras de infraestrutura e, sobretudo, em projetos relacionados à educação. A afirmação foi feita nesta terça, 28, na cerimônia de inauguração da unidade de Campina Grande do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba, que teve a presença do presidente Lula.

    Haddad lembrou as políticas do Ministério da Educação voltadas aos municípios da região da Borborema. Como exemplos, citou o Pró-Infância, de construção de creches e pré-escolas, o Fundeb, que tem complementação da União para 10 Estados, da educação profissional e tecnológica e da expansão da educação superior, especialmente na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

    “O sistema gerou 113 mil vagas universitárias desde 1808, quando a família real criou o primeiro curso superior. Nos vestibulares de 2009 e 2010, com a expansão promovida pelo governo Lula, serão 227 mil vagas de ingresso nas universidades federais”, destacou Haddad.

    O ministro ressaltou ainda a expansão da educação profissional e tecnológica, com o parque federal passando de 140 escolas em 2002 para 354 escolas ao final de 2010. Haddad recordou que há 10 anos o Congresso Nacional aprovou uma lei que proibia a expansão federal da rede de escolas federais, e foi revogada em 2005 pelo governo Lula. “Se essa lei não tivesse sido revogada, certamente não estaríamos entregando esta escola aqui hoje”, finalizou Haddad.

    O campus do IFPB oferece cursos técnicos de nível médio em informática e mineração. Também tem o curso superior de tecnologia em telemática. Atualmente, 729 estudantes estão matriculados na instituição. Já foram contratados por concurso 40 professores e 33 técnico-administrativos. Na escola foram investidos R$ 5 milhões.


    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Salvador, 12/3/2019 – Passado o carnaval, é hora de recolher o lixo deixado pelos foliões. O exemplo é local, mas o alerta é global e válido em qualquer tempo e lugar, principalmente onde os resíduos costumam se acumular despercebidos: no fundo do mar. Por isso, detritos encontrados em áreas profundas do litoral de Salvador e região metropolitana são preocupação e objeto de estudos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano).

    O grupo de pesquisa Paranoá/IF Baiano/CNPq, em desenvolvimento desde 2012, realiza coletas e análises de amostras de lixo marinho para avaliar o impacto do fenômeno no ecossistema. O grupo – formado por pesquisadores, professores e estudantes do ensino médio, técnico, graduação e pós-graduação – também apoia ações de formação, discussão e difusão de conceitos e instrumentos para o gerenciamento costeiro e marinho. Estima-se que, por ano, entre 8 e 25 milhões de toneladas de resíduos sólidos entrem nos oceanos do planeta. No Brasil, o número se aproxima de 2 milhões de toneladas no mesmo período.

    Fruto dessas ações é a parceria com o projeto Fundo da Folia, um grupo voluntário que atua há quase uma década realizando limpeza subaquática nas praias da capital baiana. A iniciativa nasceu em 2010, com a observação de que o lixo gerado no carnaval era recolhido das ruas e das praias do circuito da folia, mas não do fundo do mar. A partir de então, as ações se intensificaram e o grupo foi crescendo. Hoje, as limpezas são realizadas semanalmente, com a ajuda voluntária de surfistas, mergulhadores, pesquisadores, estudantes e interessados em contribuir com a causa.

    Exposição – Com a participação nas ações de limpeza do projeto Fundo da Folia, pesquisadores do grupo Paranoá vêm coletando e analisando os diversos tipos de lixo e catalogando esses materiais para criação de uma coleção didática do lixo marinho. Parte da coleção está sendo exposta no Museu Náutico da Bahia, em uma parceria com o curso de oceanografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), desde o ano passado, onde permanece pelos próximos meses.

    Hoje, o trabalho é um projeto de iniciação científica, desenvolvido no campus do IF Baiano em Catu. “A intenção é identificar cada polímero (lixo plástico) para uma coleção de referência que, daqui a cem anos, caso haja algum problema de contaminação, por exemplo, na Baía de Todos os Santos e alguém falar: ‘Ah, mas ninguém produz mais isso hoje.’, então, temos na coleção uma identificação científica de um produto que foi descartado na baía há cinquenta, cem anos atrás”, explica o orientador do projeto, professor e pesquisador do IF Baiano, José Rodrigues, que também coordena a implantação da Rede Brasileira de Coleções Didáticas e Científicas do Lixo Marinho (Re-COLIXO).

    Os materiais coletados do fundo do mar evidenciam o impacto ambiental do excesso de lixo nos oceanos. “Não é um problema novo. A academia estuda isso há mais de 30 anos e só agora a sociedade está tomando ciência da catástrofe”, afirma o pesquisador José Rodrigues.

    Impactos – Hoje, são frequentes no noticiário os mais diversos casos de animais marinhos vítimas de acidentes causados pelos resíduos perdidos nos oceanos. Este é apenas um dos impactos decorrentes do problema. O pesquisador aponta também o efeito na cadeia alimentar das espécies. “Temos estudos mostrando a presença de lixo no trato intestinal até dos zooplânctons, pequenos organismos que vivem dispersos na coluna d’água.”

    Esses zooplânctons, junto com os fitoplânctons, são a base da cadeia trófica dos oceanos, explica Rodrigues. “Todos os outros animais estão acima deles e então, esses pequenos organismos vão ser comidos, com o plástico, pelo peixe um pouco maior”. Em seguida, a espécie pode servir de alimento aos predadores de topo, os grandes mamíferos, tubarões, aves, etc, e no meio do caminho, passa pelas espécies mais comerciais como, por exemplo, os atuns e salmões.

    O próximo destino do plástico é de fácil dedução. Lembra daquele peixe assado que você comeu outro dia na praia? Nós, seres humanos, somos consumidores das espécies comerciais marinhas. “Nós estamos ingerindo plástico”, destaca Rodrigues. “O que não sabemos ainda é o que esse plástico vai fazer no nosso corpo. Estudos recentes já confirmaram a presença de plástico nas fezes humanas. Isso quer dizer que o plástico está chegando. Mas, chega só por causa do peixe? Não. Na água mineral da garrafinha plástica também vêm resíduos daquilo que, hoje, começamos a estudar – mas precisa-se de equipamentos mais sofisticados – que é o nanoplástico. O animal come o plástico porque ele confunde o saco (plástico) com seu alimento. O ser humano não confunde o saco com o alimento dele, mas o alimento do ser humano pode ser um peixe que confundiu”, complementa.

    Parque – Outra ação em desenvolvimento é a participação na implantação do Parque Natural Municipal Marinho da Barra na capital baiana. O projeto, que está em tramitação no âmbito municipal, contou com a consultoria do pesquisador José Rodrigues. A intenção é implantar uma unidade de proteção integral que promova atividades de turismo sustentável e onde são vedadas práticas que gerem poluição ambiental ou retirada de recursos naturais.

    Em audiência pública, realizada em novembro de 2018 e promovida pela Secretaria de Cidade Sustentável e Inovação (Secis), a criação do Parque Natural Municipal Marinho da Barra obteve o aval da sociedade. Pioneiro em Salvador, a unidade vai conservar, além do ecossistema marinho, o patrimônio cultural subaquático formado por três naufrágios entre o Farol da Barra e o Forte de Santa Maria: o Bretagne (1903), o Germânia (1876) e o Maraldi (1875) e promover lazer contemplativo e um espaço para realização de pesquisas científicas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IF Baiano

  • Rossieli Soares visita Campus Avançado de Novo Hamburgo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). (Foto: André Nery/MEC)Foi anunciada nesta terça-feira, 23, a contratação da empresa que fará a obra de ampliação do Campus Avançado de Novo Hamburgo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). O Ministério da Educação liberou R$ 1 milhão para reforma e adaptações do Bloco 4 da unidade. Com os recursos serão construídos laboratórios, mini-auditório, sanitários, salas de aula, guarita, fachada e pátio coberto.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, visitou a instituição e se comprometeu a enviar os recursos adicionais que forem necessários para melhorias já licitadas. Ele ainda disse que cada vez mais está apaixonado pela educação técnica e acredita que esse é o caminho para o Brasil. “Quem faz educação técnica continua os estudos ao longo da vida. Um menino que vem fazer mecatrônica aqui tem muito mais desejo e chances de continuar estudando”, ressaltou Rossieli.

    O Campus Avançado de Novo Hamburgo oferta 161 vagas de cursos de formação inicial e continuada pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) – Bolsa Formação e 120 vagas de cursos técnicos vinculados ao Programa Profuncionário, sendo estes cursos destinados a servidores da educação ligados às redes municipal e estadual. Além desse Campus, o IFSul, cuja sede administrativa está localizada em Pelotas (RS), ainda conta com mais 13 campi: Pelotas, Pelotas-Visconde da Graça, Sapucaia do Sul, Charqueadas, Passo Fundo, Bagé, Camaquã, Venâncio Aires, Santana do Livramento, Sapiranga, Lajeado, Gravataí e Jaguarão.

    Mostratec – O ministro da Educação também participou nesta terça-feira, 23, da abertura da Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec) em Novo Hamburgo (RS). Considerada uma das mais importantes do país, a feira é realizada anualmente pela Fundação Liberato, naquela cidade. O evento apresenta projetos de pesquisa desenvolvidos por alunos do ensino fundamental, médio e da educação profissional de nível técnico do Brasil e de outros países.

    Rossieli destacou que a Mostratec tem sido uma grande vitrine do que é feito na educação tecnológica, na construção de soluções e de robótica. De acordo com o ministro, ela se tornou a maior feira e a maior oportunidade para jovens do brasil exporem seus projetos. “Que isso que vemos aqui contamine as escolas públicas, e mostre que é possível fazer uma educação diferente e que transforma a vida desses jovens”, enfatizou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • Foto: Arquivo/SetecAlunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional têm até o dia 31para se inscrever na edição 2010 do Prêmio Técnico Empreendedor. Desde 2002, a iniciativa reconhece, premia e divulga atividades de empreendedorismo e cooperativismo. Já participaram do prêmio 4.800 estudantes e cerca de 1.600 professores.

    No período de 2005 a 2009, foram inscritos 63 projetos da região Norte, 354 do Nordeste, 61 do Centro-oeste, 363 do Sudeste e 224 da região Sul. Este ano, os alunos poderão concorrer na categoria técnico ou tecnológico e optarem pelos temas inclusão social, cooperativismo ou livre. No tema inclusão social, os projetos são voltados para as pessoas, grupos ou comunidades específicas, arranjos produtivos locais ou minorias. No tema cooperativismo, os projetos devem ser inovadores e viáveis para estimular a criação de cooperativas. No tema livre, os projetos devem ser voltados para o desenvolvimento local.

    A avaliação dos projetos será feita por comissões julgadoras em duas etapas: regional e nacional. Inicialmente, os alunos deverão preencher a ficha de inscrição e entregar seus projetos no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mais próximo de sua instituição. O próprio Sebrae se encarrega de enviar os projetos para a região onde será feita a avaliação.

    Na etapa regional, após selecionarem os três melhores projetos por categoria e tema, estes concorrerão com os demais selecionados em outras regiões à etapa nacional. Serão vencedores da etapa regional 90 projetos. Apenas 18 projetos ganharão a etapa nacional. Na etapa nacional, o primeiro colocado receberá R$ 8 mil, o segundo, R$ 6 mil e o terceiro R$ 4 mil. Os professores que orientarão os projetos vencedores da etapa nacional receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e 1 mil por terem conquistado o primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. A cerimônia de premiação será realizada em Brasília no dia 1º de dezembro.

    O prêmio é uma ação dos ministérios da Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sebrae e Banco do Brasil.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • O Diário Oficial da União desta sexta-feira, 30, publicou portaria que regulamenta o processo de adesão das mantenedoras de instituições privadas de educação profissional e tecnológica ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A concessão de uma linha específica de financiamento para cursos técnicos e de formação inicial e continuada integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).

    A partir de agora, as mantenedoras das instituições já aprovadas em processo de habilitação específico poderão aderir ao Fies. O procedimento para ser habilitado possui basicamente duas fases: solicitação de abertura de processo, por meio de cadastro específico no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), e recebimento de visita in loco de avaliadores acreditados pelo Ministério da Educação.

    Ao todo, mais de 600 instituições de ensino técnico já solicitaram o início da habilitação no Sistec. São critérios avaliados os quantitativos de ingressantes e concluintes, existência de laboratórios específicos, espaço físico adequado, entre outros. Caso estejam de acordo com os padrões exigidos para oferta de cursos técnicos e de formação inicial e continuada, as entidades privadas serão habilitadas para aderir ao Fies.

    A concessão de financiamento estudantil para cursos técnicos de nível médio, por meio do Fies, surgiu com o Pronatec. Antes o fundo custeava apenas cursos superiores. Ainda em 2012 terá início o financiamento de até 100% dos encargos educacionais tanto para estudantes diretamente, como também as empresas que desejarem qualificar seus trabalhadores.

    A operação dessa modalidade do Fies será realizada e gerenciada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sob a supervisão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies Técnico).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a íntegra da portaria
  • Das 562 unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 455 estão interligadas à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que proporciona infraestrutura de redes avançada e altas taxas de transmissão de dados. Esse total representa 80% das instituições.

    Com pontos de presença em 27 unidades da Federação, a RNP conecta 1.219 instituições brasileiras, nas capitais e no interior. São aproximadamente 3,5 milhões de usuários, que usufruem de alta tecnologia para comunicação, computação, armazenamento e experimentação.

    Até 2002, as instituições da rede federal realizavam de forma individual a contratação de serviços de recepção e transmissão de dados. Em geral, eram serviços caros, com velocidade muito abaixo das reais necessidades das instituições e com grande impacto orçamentário. A partir de uma ação interministerial, os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) criaram o programa de Implantação e Manutenção da Rede Nacional para Ensino e Pesquisa.

    A RNP fornece às instituições da rede federal uma série de serviços avançados em tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Entre os principais serviços destacam-se o Fone@RNP, de chamadas de longa distância para telefones fixos no Brasil e no exterior, sem custo; Vídeo@RNP, de gravação e fornecimento de conteúdo didático; CAFe, que possibilita a servidores e alunos o acesso a bases de conhecimentos, como o Portal de Períodicos da Capes; e o Eduroam, que possibilita a servidores e alunos o acesso à internet sem fio, com login e senha institucionais.

    Para o coordenador-geral de planejamento e gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Nilton Nelio Cometti, a parceria entre o MEC e a RNP resultou num salto de qualidade nos serviços de acesso à internet para as instituições da rede federal. “Estamos trabalhando para colocar 100% das unidades interligadas à RNP, mas ainda temos alguns campi que funcionam em instalações provisórias”, observa Cometti.

    A indicação das unidades da rede federal a serem atendidas pelos serviços da RNP é realizada pela Setec, a partir de demanda apresentada pelo Fórum de Gestores de Tecnologia da Informação e da Comunicação (Forti) e pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Coleta de amostras perto da estação ecológica: níveis de toxicidade, em 2007, eram até 64 vezes superiores ao permitido (Foto: Divulgação/Setec)Pesquisa realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina desde 2007 permitiu a adequação de postos de combustíveis de Florianópolis às normas sobre o destino de material poluente. O estudo foi feito em 20 postos por meio de acordo de cooperação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


    A pesquisa foi feita em região próxima à Estação Ecológica de Carijós, gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A principal preocupação era o despejo, pelos postos, de óleo automotivo, solventes e detergentes na água e no solo. Foram encontrados níveis de toxicidade até 64 vezes acima do permitido nas amostras de água colhidas perto dos sistemas de tratamento dos efluentes.


    “As substâncias não são biodegradáveis e em algum momento entram em contato com os organismos da estação”, disse a coordenadora da pesquisa, Débora Monteiro Brentano, professora do curso técnico em meio ambiente do campus de Florianópolis. “Estudos mostram que eles podem causar câncer.”


    Na primeira etapa da pesquisa, em janeiro de 2007 — além da professora, participaram quatro alunos do instituto, que receberam bolsas do Ministério do Meio Ambiente —, foram encontrados níveis de toxicidade até 16 vezes acima do permitido. Dos 18 postos analisados, 12 apresentavam sistema de tratamento de efluentes fora dos padrões exigidos por lei. Nenhum deles tinha licença para funcionar. Os dados foram repassados ao Ibama, que notificou os postos.


    Melhora — A segunda coleta de amostras, em abril do mesmo ano, mostrou situação um pouco melhor, mas ainda preocupante. Dos 18 postos, nove não melhoraram o sistema de tratamento e um não tinha o sistema. Aqueles que não se adequaram foram multados e proibidos de funcionar.


    A terceira e última coleta, em março deste ano, mostrou que a ação foi bem-sucedida. Dos 20 postos analisados, apenas um não atendia a legislação por não ter participado das etapas anteriores da pesquisa. “Foi um trabalho de pesquisa associado ao órgão fiscalizador que deu um resultado muito bom”, resumiu Débora.


    Segundo a professora, a cooperação gera retorno à comunidade e ao meio ambiente. “A instituição de ensino que não fica encerrada em si mesma permite cumprir com seu verdadeiro papel, que é colocar o conhecimento a serviço da sociedade”, destacou.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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  • O forno industrial do curso técnico em mecânica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense será usado na segunda-feira, dia 22, para a queima de mais de 200 quilos de entorpecentes. A droga, apreendida no Rio Grande do Sul pela Polícia Federal, será incinerada no campus de Pelotas, na Semana Nacional Antidrogas.


    Segundo o reitor do instituto, Antônio Carlos Barum Brod, a ação, de caráter educacional, tem o propósito de desencadear na comunidade estudantil uma reflexão sobre a questão das drogas. “Além de oferecer um ensino público gratuito e de qualidade, temos também o papel de formar cidadãos críticos e prepará-los para a vida”, disse Brod. “No caso das drogas, o trabalho de prevenção dentro da escola é fundamental.”


    No forno, a uma temperatura de 1.000ºC, serão incineradas drogas como cocaína, crack e maconha. O delegado Cássio Berg, da Polícia Federal, salientou que a queima ou destruição de entorpecentes é determinada por lei. Para advertir a população sobre uma realidade que afeta a comunidade de Pelotas, optou-se pela incineração, pela primeira vez, na cidade.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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